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Pré-industrialização
 Segundo Caio Prado Junior, até a década de 1930, o
espaço geográfico foi estruturado exclusivamente ao
redor do modelo primário-exportador, fazendo com
que a configuração das atividades econômicas fosse
dispersa e com rara ou ausente interdependência
externa.
 Diversos ciclos econômicos compunham o Brasil
 Como as atividades econômicas estavam dispersas no
território brasileiro, se denominou em Arquipélago
Econômico Regional.
Economia e território no século XIX
Impulso industrial
 A industrialização brasileira passa a ser incentivada e
sistematizada com ações governamentais apenas em 1930, a
partir da crise do modelo agrário-exportador.
 Com as reduções das importações e exportações, e a
diminuição de investimentos alocados no setor primário, as
atividades econômicas se voltam para as cidades,
principalmente no setor secundário.
 A concentração da riqueza na Região Sudeste (Eixo Rio-São
Paulo), faz com que haja também uma concentração de
indústrias na região.
Como fator desta dinâmica tem a
Economia de Aglomeração:
 Concentração da infraestrutura de energia,
comunicação e transportes;
 Concentração de mão de obra qualificada para os
serviços febris;
 Concentração de mercado consumidor;
 Rede bancária desenvolvida
Histórico:
 Até 1800 – Proibição de fábricas na colônia – Acordo
Portugal/Inglaterra
Pequena indústria de calçados, fiação etc
 1800/1840 – Origem industrial brasileira
Início no RJ e MG, posteriormente São Paulo
77 estabelecimentos:
Tecelagem e ferração: Produtos manufaturados
 1840/1860 –
Tarifa Alves Branco: Taxas aduaneiras (30%
importação e 60% para produtos com similar nacional)
Investimento Estatal nas áreas de serviços urbanos,
comércio, bancos, indústrias
 1890/1930 – Surto industrial
Início da industrialização de fato com financiamentos
estrangeiros e da cafeicultura
Com interrupções por crises externas:
I Guerra Mundial; Crise da Bolsa de NY
 Na Era Vargas (Nacionalização da Economia) há a
substituição das importações - Criação das indústrias
de base:
 - Companhia Siderúrgica Nacional;
 - Companhia Vale do Rio Doce;
 - Petrobrás
 JK – A Organização do Espaço Industrial Brasileiro se
modifica com a internacionalização da economia
Entrada de capitais estrangeiros (Automobilismo)
 Tripé da economia:
 Capital estatal – Indústria de base e infraestrutura
(Comunicação, energia e transportes)
 Capital privado – Indústria de bens de consumo não-
duráveis
 Capital estrangeiro – Indústria de bens de consumo
duráveis
 Ditadura Militar – Pautado na modernização
econômica e autoritarismo político
Milagre Econômico (1968-1973) – Taxas de crescimento
de 10% ao ano
 Década de 1990 – Modelo Neoliberal
 Processo de desregulamentação da economia:
- Flexibilização das leis trabalhistas;
- Maior abertura do mercado nacional para o
estrangeiro;
- Redução de investimentos em setores sociais;
Processo de desconcentração espacial industrial –
Guerra Fiscal
 O processo de urbanização brasileira teve seu início a partir
do processo de industrialização
 1940, 31% da população brasileira vivia em áreas urbanas
 Brasil era um país predominantemente rural, associados à
exportação de produtos agrícolas
 Com o deslocamento de capital da área rural para a urbana
(1930), concomitantemente com a concentração fundiária e
a mecanização do campo:
Deslocamento populacional para essas áreas
Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010
Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36
N 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53
NE 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13
SE 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95
S 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93
CO 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8
Periodização da rede urbana na
Amazônia
 Periodização espacial – Evidência de momentos
diferenciados que caracterizam o processo de
elaboração da organização espacial (Lobato Correa)
 Diferenciação de tempos espaciais muito marcantes na
rede urbana da Amazônia:
Segmentos “velhos” (Ribeirinhas) e segmentos “novos”
(cidades e embriões urbanos ao longo dos grandes
eixos rodoviários).
A periodização da rede urbana amazônica está apoiada na
combinação desigual de:
 Gênese dos núcleos urbanos;
 As funções que desempenham;
 A dependência a determinados produtos;
 O sítio urbano;
 A paisagem urbana;
 A ampliação do número de centros de rede;
 O padrão espacial da rede;
 O papel dos diferentes agentes sociais no processo produtivo;
 As articulações com os espaços exteriores à rede em questão
 Diversos autores dizem que só existe rede urbana a
partir de determinadas características das cidades e
das relações destes fatores entre si e que o tamanho
destas redes definem sua existência ou não
 Lobato Correa admite a existência de uma rede urbana na
Amazônia por:
 Haver uma economia de mercado com uma produção que é
negociada por outra não produzida local ou regionalmente
(DTT);
 Existência de pontos fixos no território onde os negócios
(serviços, comércio e atividades industriais) são realizados;
 Existência de um mínimo de articulação entre os núcleos,
no âmbito de circulação
Períodos de urbanização amazônica:
 1616/1655 - Fase inicial de implantação da cidade de Belém e
o início da conquista do território
 1655/1755 – Fase caracterizada pelos fortins, aldeias
missionárias e “drogas do sertão”
 1755/1785 – curta e próspera fase sob égide da Companhia
Geral do Grão-Pará e Maranhão
 1785/1850 – Fase de estagnação urbana
 1850 /1920 – Fase do “boom” da borracha: novos centros
urbanos emergem e os antigos se revigoram
 1920/1960 – Nova fase de estagnação urbana
 Pós 1960 – Rede urbana é afetada pela forte ação do capital
e do Estado – SUDAM, rodovias, projetos de colonização,
projetos agropecuários, grilagem, projetos de mineração,
SUFRAMA, hidrelétricas etc.
Fundação de Belém (1616-1655)
 Belém surge na necessidade de criação de um núcleo
urbano como ponto de defesa territorial e de
penetração e conquista do território no séc. XV.
 Caso de São Luís foi Similar (1612/1615).
Fortins, aldeias missionárias e as
“drogas do sertão” (1655-1755)
 Portugal perde os mercados produtores de especiarias
do Oriente e organiza uma procura, coleta e comércio
de especiarias.
 Organização essa apoiada em fortins, aldeias
missionárias e mão de obra indígena
 As aldeias missionárias foram criadas ora próximas às
aldeias indígenas, ora próximo aos fortins
(principalmente às margens do rio Amazonas).
 Aldeias constituíram-se no embrião da rede urbana
comandada por Belém
 Núcleo articulado do tipo dendrítico.
 Como eram os jesuítas que lideravam a produção de
subsistência e a obtenção de “drogas do sertão” pelos
índios não houve um beneficiamento da burguesia, do
Estado português e dos ingleses.
Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão (1755-1785)
 Transferência (1751) da capital de São Luís para Belém
 Imposição do fim do poder eclesiástico, aldeias
missionárias passam a ter caráter laico
 Doação de sesmarias para colonos e soldados e
expansão dos cultivos de Cacau, café, fumo etc
 Belém se torna capital político-administrativa de toda
a Amazônia
 Surto de desenvolvimento com construções do palácio
do governo e igrejas
Estagnação da vida urbana (Fim de
XVII- Metade de XIX)
 Revolução Industrial e a imposição a Portugal de um
comércio internacional livre, fora de controles
monopolistas de empresas protegidas pelo Estado
 Extinção da Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão (1778)
 Fim da procura de produtos tropicais pelo mercado
externo
 Diminuição e estagnação de núcleos urbanos
Expansão do extrativismo da borracha
e da rede urbana (1850-1920)
 1850 – Boom do extrativismo da borracha pela
utilização de pneumáticos, primeiro de bicicletas e
posteriormente de automóveis
 1890 – 90% da produção mundial da borracha
 1853 – Companhia das Navegações e Comércio do
Amazonas
 Navegação a vapor
 Com a escassez de mão de obra, a imigração foi a
solução natural
1850/1870 – Migração Paraense
1877/1880 – Migração nordestina (Grande seca)
 Capitais estrangeiros e nacionais investidos na
modernização e ampliação do transporte
 Criação de firmas ligadas ao comércio e ao transporte
de borracha (Importadoras/exportadoras)
 Relação de “aviamento” (financiadora/atravessador)
 Não há produção de gêneros alimentícios, por falta de
mão de obra
 Grande crescimento e proliferação de núcleos urbanos
por toda Amazônia
 Manaus – beneficiada pela Borracha
 Disputa regional entre Manaus e Belém por maior
produção
 Com os lucros e taxas da borracha o Estado investiu em
melhorias no espaço urbano de Manaus e Belém (1851-
1920):
36,3% dos investimentos totais – sistema viária urbano;
8,5% - iluminação e força;
8,4% - canais, portos e barragens;
5,6% - rodovias e pontes;
5,2% - igrejas
 Estagnação econômica e os efeitos na rede urbana
(1920-1960)
 1873/1876 - Ingleses plantam seringueiras em Ceilão e
Singapura
 1911/1920 – Produção asiática supera a brasileira:
1890 – 90%
1915 – 12%
1929 – 2%
 Passa a ser permitido a agricultura de subsistência nos
seringais
 Êxodo dos seringais
 1940 – Belém e Manaus com 60% da população urbana
(30% da população total)
A “fronteira do capital” e as
transformações na rede urbana (1960)
 A rede urbana é afetada pela forte ação do capital
 1960 – Surge um conjunto de transformações
incorporando a Amazônia ao processo de expansão
capitalista do país
 Variedade de agentes, propósitos e conflitos
 Surgimento das “Company town”
Núcleo implantado por uma grande empresa industrial
que controla tudo o que ali se passa.
Tem o papel de ser local de residência da força de
trabalho (classista) e local de trabalho
Ex: Heveicultura da Ford (Fordlândia)
 1970 – Plano de Integração Nacional (PIN) e INCRA
Projetos de colonização dirigida ao longo da
Transamazônica
Incorporação da Amazônia ao mercado de consumo de
produtos industrializados e de matérias primas
(Cuiabá-Santarém, Brasília-Porto Velho BR364, Belém-
Brasília)
 1968 – Comitê de Coordenadas dos Estudos
Energéticos da Amazônia, da Companhia de Pesquisas
e Recursos Minerais (CPRM) e o Projeto RADAM
(1970)
Possibilitou a avaliação de recursos naturais da
Amazônia que alterou a rede urbana
Construção de hidrelétricas e mineração em grande
escala
 1967 - Superintendência da Zona Franca de Manaus
(SUFRAMA)
Implantação de um distrito industrial que suscitou
repercussões na rede urbana
 Acarretou:
Urbanização concentrada
1960 – População urbana das capitais -> 62,1% do total
Ascensão de Manaus à categoria metropolitana
1970/1980 – População dobra de tamanho
1960/1980 – População ocupada cresce 10 vezes
 A ampliação do trabalho assalariado na cidade e,
sobretudo, no campo ocorreu tardiamente no Nordeste em
relação às demais regiões desenvolvidas do país.
 Assim, um elemento inibidor à modernização de um
sistema produtivo e uma conseqüente consolidação de um
mercado regional de bens industriais
 A população nordestina sempre foi mão de obra migrante,
desde o início da urbanização e industrialização brasileira
 É a partir da década de 1970, com a implantação dos
pólos industriais, o espaço nordestino passa a se
integrar às regiões mais desenvolvidas como produtor
de insumos básicos, estabelecendo novas articulações
com os processos e com a dinâmica do país
 Atualmente vem se consolidando no Nordeste um
processo de urbanização de rapidez e intensidade
significativas.
 Crescimento econômico e desenvolvimento social
descontínuo e heterogêneos
 Atualmente, a partir da identificação de novas
tendências e de peculiaridades manifestas no contexto
do Nordeste, evidenciam-se alguns macroeixos
econômicos no âmbito da região.
A combinação de:
- Formas de ocupação do espaço
- Especificidades decorrentes das características histórico-
culturais
- Diferenciações associadas à disponibilidade de recursos
naturais
Resultaram numa acentuada heterogeneidade dentro da
própria região.
Tais distinções resultaram numa expansão e numa
ocupação do espaço que se deu do litoral em direção ao
oeste
(Manuel Correia Andrade, 1979).
 Ainda que o processo de urbanização tenha se
consolidado e se generalizado em toda a Região
Nordeste é possível distinguir três grandes eixos de
arranjos produtivos dentro da região:
(1) Litorâneo
(2) Central
(3) Oeste.
1. Eixo Litorâneo – Antecedentes
 Rede Urbana não integrada – resultante do mercado
exterior; primeiras vilas-portos
 Economia agro-exportadora – cidades não são “lugares
de produção”
 Privilegiado por investimentos em infraestruturas
(Consolidação RMs – Fortaleza, Recife e Salvador)
Tanto ao mercado exterior (na época colonial), quanto
ao mercado interno (atualmente)
2. Eixo Central – Antecedentes
 Abrange cerca de 40% do território e 30% da
população
 Caracterizado pelo complexo latifúndio-minifúndio
(Celso Furtado)
 Cultura do Algodão (Mercado externo)
 Concentração fundiária e expansão da atividade de
pecuária
 Expansão de culturas que requerem mão de obra
qualificada
 Adoção de técnicas produtivas poupadoras de mão de
obra (Auxiliando a migração)
3. Eixo Oeste
 Processo de ocupação lento, incipiente e de mais baixa
estruturação
 Baixa densidade demográfica (<3hab/km²)
distribuídos em 40% do NE, cerca de 15% da população
NE
 Subordinação da atividade local à indústria externa
 Pecuária ultra-extensiva (Piauí), extrativismo vegetal e
agricultura de subsistência
 Cerrados baianos – uma das áreas mais dinâmicas da
atualidade
 Influência de Carajás: atração de mão de obra
 Crescimento de núcleos urbanos regionais
Região Metropolitana de Recife
(1970)
 2ª do Nordeste
 Vem diminuindo o ritmo de industrialização por:
- término do período de incentivos fiscais
- intensa guerra fiscal e de oferta de infra-estrutura,
entre os estados e os municípios
 Comporta os seguintes pólos:
- pólo de bebidas (Suape, Igarassu e Itapissuma);
- pólo eletroeletrônico (PARQTEL – Curado)
- pólo de cerâmica (Cabo e Ipojuca);
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- pólo têxtil (Ipojuca, Paulista e Camaragibe) e
- pólo médico (Ilha do Leite/Recife).
Região Metropolitana de Salvador
(1980)
 Crescimento econômico elevado pelos complexos
Petroquímico, siderurgia de cobre, produção de
madeira, papel e celulose, agroindústria de alimentos e
atualmente do turismo
 Concentra 80% da indústria de transformação do
estado
 ¼ do PIB estadual
Região Metropolitana de Fortaleza
(1996)
 Complexo Industrial têxtil
 Setor terciário abrange 70% da PEA
 Empreendimentos na RM de Fortaleza
- aeroporto internacional;
- complexo industrial e portuário de Pecém;
- metrô de Fortaleza;
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- gasoduto Guamaré.

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A dinâmica urbano industrial e demográfica

  • 1.
  • 2. Pré-industrialização  Segundo Caio Prado Junior, até a década de 1930, o espaço geográfico foi estruturado exclusivamente ao redor do modelo primário-exportador, fazendo com que a configuração das atividades econômicas fosse dispersa e com rara ou ausente interdependência externa.  Diversos ciclos econômicos compunham o Brasil  Como as atividades econômicas estavam dispersas no território brasileiro, se denominou em Arquipélago Econômico Regional.
  • 3. Economia e território no século XIX
  • 4. Impulso industrial  A industrialização brasileira passa a ser incentivada e sistematizada com ações governamentais apenas em 1930, a partir da crise do modelo agrário-exportador.  Com as reduções das importações e exportações, e a diminuição de investimentos alocados no setor primário, as atividades econômicas se voltam para as cidades, principalmente no setor secundário.  A concentração da riqueza na Região Sudeste (Eixo Rio-São Paulo), faz com que haja também uma concentração de indústrias na região.
  • 5. Como fator desta dinâmica tem a Economia de Aglomeração:  Concentração da infraestrutura de energia, comunicação e transportes;  Concentração de mão de obra qualificada para os serviços febris;  Concentração de mercado consumidor;  Rede bancária desenvolvida
  • 6. Histórico:  Até 1800 – Proibição de fábricas na colônia – Acordo Portugal/Inglaterra Pequena indústria de calçados, fiação etc  1800/1840 – Origem industrial brasileira Início no RJ e MG, posteriormente São Paulo 77 estabelecimentos: Tecelagem e ferração: Produtos manufaturados
  • 7.  1840/1860 – Tarifa Alves Branco: Taxas aduaneiras (30% importação e 60% para produtos com similar nacional) Investimento Estatal nas áreas de serviços urbanos, comércio, bancos, indústrias  1890/1930 – Surto industrial Início da industrialização de fato com financiamentos estrangeiros e da cafeicultura Com interrupções por crises externas: I Guerra Mundial; Crise da Bolsa de NY
  • 8.  Na Era Vargas (Nacionalização da Economia) há a substituição das importações - Criação das indústrias de base:  - Companhia Siderúrgica Nacional;  - Companhia Vale do Rio Doce;  - Petrobrás
  • 9.  JK – A Organização do Espaço Industrial Brasileiro se modifica com a internacionalização da economia Entrada de capitais estrangeiros (Automobilismo)  Tripé da economia:  Capital estatal – Indústria de base e infraestrutura (Comunicação, energia e transportes)  Capital privado – Indústria de bens de consumo não- duráveis  Capital estrangeiro – Indústria de bens de consumo duráveis
  • 10.  Ditadura Militar – Pautado na modernização econômica e autoritarismo político Milagre Econômico (1968-1973) – Taxas de crescimento de 10% ao ano
  • 11.  Década de 1990 – Modelo Neoliberal  Processo de desregulamentação da economia: - Flexibilização das leis trabalhistas; - Maior abertura do mercado nacional para o estrangeiro; - Redução de investimentos em setores sociais; Processo de desconcentração espacial industrial – Guerra Fiscal
  • 12.
  • 13.  O processo de urbanização brasileira teve seu início a partir do processo de industrialização  1940, 31% da população brasileira vivia em áreas urbanas  Brasil era um país predominantemente rural, associados à exportação de produtos agrícolas  Com o deslocamento de capital da área rural para a urbana (1930), concomitantemente com a concentração fundiária e a mecanização do campo: Deslocamento populacional para essas áreas
  • 14.
  • 15. Região 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007 2010 Brasil 31,24 36,16 44,67 55,92 67,59 75,59 81,23 83,48 84,36 N 27,75 31,49 37,38 45,13 51,65 59,05 69,83 76,43 73,53 NE 23,42 26,4 33,89 41,81 50,46 60,65 69,04 71,76 73,13 SE 39,42 47,55 57 72,68 82,81 88,02 90,52 92,03 92,95 S 27,73 29,5 37,1 44,27 62,41 74,12 80,94 82,9 84,93 CO 21,52 24,38 34,22 48,04 67,79 81,28 86,73 86,81 88,8
  • 16.
  • 17. Periodização da rede urbana na Amazônia  Periodização espacial – Evidência de momentos diferenciados que caracterizam o processo de elaboração da organização espacial (Lobato Correa)  Diferenciação de tempos espaciais muito marcantes na rede urbana da Amazônia: Segmentos “velhos” (Ribeirinhas) e segmentos “novos” (cidades e embriões urbanos ao longo dos grandes eixos rodoviários).
  • 18. A periodização da rede urbana amazônica está apoiada na combinação desigual de:  Gênese dos núcleos urbanos;  As funções que desempenham;  A dependência a determinados produtos;  O sítio urbano;  A paisagem urbana;  A ampliação do número de centros de rede;  O padrão espacial da rede;  O papel dos diferentes agentes sociais no processo produtivo;  As articulações com os espaços exteriores à rede em questão
  • 19.  Diversos autores dizem que só existe rede urbana a partir de determinadas características das cidades e das relações destes fatores entre si e que o tamanho destas redes definem sua existência ou não
  • 20.  Lobato Correa admite a existência de uma rede urbana na Amazônia por:  Haver uma economia de mercado com uma produção que é negociada por outra não produzida local ou regionalmente (DTT);  Existência de pontos fixos no território onde os negócios (serviços, comércio e atividades industriais) são realizados;  Existência de um mínimo de articulação entre os núcleos, no âmbito de circulação
  • 21. Períodos de urbanização amazônica:  1616/1655 - Fase inicial de implantação da cidade de Belém e o início da conquista do território  1655/1755 – Fase caracterizada pelos fortins, aldeias missionárias e “drogas do sertão”  1755/1785 – curta e próspera fase sob égide da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão  1785/1850 – Fase de estagnação urbana  1850 /1920 – Fase do “boom” da borracha: novos centros urbanos emergem e os antigos se revigoram  1920/1960 – Nova fase de estagnação urbana  Pós 1960 – Rede urbana é afetada pela forte ação do capital e do Estado – SUDAM, rodovias, projetos de colonização, projetos agropecuários, grilagem, projetos de mineração, SUFRAMA, hidrelétricas etc.
  • 22. Fundação de Belém (1616-1655)  Belém surge na necessidade de criação de um núcleo urbano como ponto de defesa territorial e de penetração e conquista do território no séc. XV.  Caso de São Luís foi Similar (1612/1615).
  • 23. Fortins, aldeias missionárias e as “drogas do sertão” (1655-1755)  Portugal perde os mercados produtores de especiarias do Oriente e organiza uma procura, coleta e comércio de especiarias.  Organização essa apoiada em fortins, aldeias missionárias e mão de obra indígena
  • 24.
  • 25.  As aldeias missionárias foram criadas ora próximas às aldeias indígenas, ora próximo aos fortins (principalmente às margens do rio Amazonas).  Aldeias constituíram-se no embrião da rede urbana comandada por Belém  Núcleo articulado do tipo dendrítico.  Como eram os jesuítas que lideravam a produção de subsistência e a obtenção de “drogas do sertão” pelos índios não houve um beneficiamento da burguesia, do Estado português e dos ingleses.
  • 26. Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1755-1785)  Transferência (1751) da capital de São Luís para Belém  Imposição do fim do poder eclesiástico, aldeias missionárias passam a ter caráter laico  Doação de sesmarias para colonos e soldados e expansão dos cultivos de Cacau, café, fumo etc  Belém se torna capital político-administrativa de toda a Amazônia  Surto de desenvolvimento com construções do palácio do governo e igrejas
  • 27. Estagnação da vida urbana (Fim de XVII- Metade de XIX)  Revolução Industrial e a imposição a Portugal de um comércio internacional livre, fora de controles monopolistas de empresas protegidas pelo Estado  Extinção da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão (1778)  Fim da procura de produtos tropicais pelo mercado externo  Diminuição e estagnação de núcleos urbanos
  • 28. Expansão do extrativismo da borracha e da rede urbana (1850-1920)  1850 – Boom do extrativismo da borracha pela utilização de pneumáticos, primeiro de bicicletas e posteriormente de automóveis  1890 – 90% da produção mundial da borracha  1853 – Companhia das Navegações e Comércio do Amazonas  Navegação a vapor
  • 29.  Com a escassez de mão de obra, a imigração foi a solução natural 1850/1870 – Migração Paraense 1877/1880 – Migração nordestina (Grande seca)  Capitais estrangeiros e nacionais investidos na modernização e ampliação do transporte  Criação de firmas ligadas ao comércio e ao transporte de borracha (Importadoras/exportadoras)  Relação de “aviamento” (financiadora/atravessador)
  • 30.  Não há produção de gêneros alimentícios, por falta de mão de obra  Grande crescimento e proliferação de núcleos urbanos por toda Amazônia  Manaus – beneficiada pela Borracha  Disputa regional entre Manaus e Belém por maior produção
  • 31.  Com os lucros e taxas da borracha o Estado investiu em melhorias no espaço urbano de Manaus e Belém (1851- 1920): 36,3% dos investimentos totais – sistema viária urbano; 8,5% - iluminação e força; 8,4% - canais, portos e barragens; 5,6% - rodovias e pontes; 5,2% - igrejas
  • 32.  Estagnação econômica e os efeitos na rede urbana (1920-1960)  1873/1876 - Ingleses plantam seringueiras em Ceilão e Singapura  1911/1920 – Produção asiática supera a brasileira: 1890 – 90% 1915 – 12% 1929 – 2%
  • 33.  Passa a ser permitido a agricultura de subsistência nos seringais  Êxodo dos seringais  1940 – Belém e Manaus com 60% da população urbana (30% da população total)
  • 34. A “fronteira do capital” e as transformações na rede urbana (1960)  A rede urbana é afetada pela forte ação do capital  1960 – Surge um conjunto de transformações incorporando a Amazônia ao processo de expansão capitalista do país  Variedade de agentes, propósitos e conflitos
  • 35.  Surgimento das “Company town” Núcleo implantado por uma grande empresa industrial que controla tudo o que ali se passa. Tem o papel de ser local de residência da força de trabalho (classista) e local de trabalho Ex: Heveicultura da Ford (Fordlândia)
  • 36.  1970 – Plano de Integração Nacional (PIN) e INCRA Projetos de colonização dirigida ao longo da Transamazônica Incorporação da Amazônia ao mercado de consumo de produtos industrializados e de matérias primas (Cuiabá-Santarém, Brasília-Porto Velho BR364, Belém- Brasília)
  • 37.  1968 – Comitê de Coordenadas dos Estudos Energéticos da Amazônia, da Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM) e o Projeto RADAM (1970) Possibilitou a avaliação de recursos naturais da Amazônia que alterou a rede urbana Construção de hidrelétricas e mineração em grande escala
  • 38.  1967 - Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA) Implantação de um distrito industrial que suscitou repercussões na rede urbana
  • 39.  Acarretou: Urbanização concentrada 1960 – População urbana das capitais -> 62,1% do total Ascensão de Manaus à categoria metropolitana 1970/1980 – População dobra de tamanho 1960/1980 – População ocupada cresce 10 vezes
  • 40.
  • 41.  A ampliação do trabalho assalariado na cidade e, sobretudo, no campo ocorreu tardiamente no Nordeste em relação às demais regiões desenvolvidas do país.  Assim, um elemento inibidor à modernização de um sistema produtivo e uma conseqüente consolidação de um mercado regional de bens industriais  A população nordestina sempre foi mão de obra migrante, desde o início da urbanização e industrialização brasileira
  • 42.
  • 43.  É a partir da década de 1970, com a implantação dos pólos industriais, o espaço nordestino passa a se integrar às regiões mais desenvolvidas como produtor de insumos básicos, estabelecendo novas articulações com os processos e com a dinâmica do país  Atualmente vem se consolidando no Nordeste um processo de urbanização de rapidez e intensidade significativas.
  • 44.  Crescimento econômico e desenvolvimento social descontínuo e heterogêneos  Atualmente, a partir da identificação de novas tendências e de peculiaridades manifestas no contexto do Nordeste, evidenciam-se alguns macroeixos econômicos no âmbito da região.
  • 45. A combinação de: - Formas de ocupação do espaço - Especificidades decorrentes das características histórico- culturais - Diferenciações associadas à disponibilidade de recursos naturais Resultaram numa acentuada heterogeneidade dentro da própria região. Tais distinções resultaram numa expansão e numa ocupação do espaço que se deu do litoral em direção ao oeste (Manuel Correia Andrade, 1979).
  • 46.  Ainda que o processo de urbanização tenha se consolidado e se generalizado em toda a Região Nordeste é possível distinguir três grandes eixos de arranjos produtivos dentro da região: (1) Litorâneo (2) Central (3) Oeste.
  • 47. 1. Eixo Litorâneo – Antecedentes  Rede Urbana não integrada – resultante do mercado exterior; primeiras vilas-portos  Economia agro-exportadora – cidades não são “lugares de produção”  Privilegiado por investimentos em infraestruturas (Consolidação RMs – Fortaleza, Recife e Salvador) Tanto ao mercado exterior (na época colonial), quanto ao mercado interno (atualmente)
  • 48. 2. Eixo Central – Antecedentes  Abrange cerca de 40% do território e 30% da população  Caracterizado pelo complexo latifúndio-minifúndio (Celso Furtado)  Cultura do Algodão (Mercado externo)
  • 49.  Concentração fundiária e expansão da atividade de pecuária  Expansão de culturas que requerem mão de obra qualificada  Adoção de técnicas produtivas poupadoras de mão de obra (Auxiliando a migração)
  • 50. 3. Eixo Oeste  Processo de ocupação lento, incipiente e de mais baixa estruturação  Baixa densidade demográfica (<3hab/km²) distribuídos em 40% do NE, cerca de 15% da população NE  Subordinação da atividade local à indústria externa  Pecuária ultra-extensiva (Piauí), extrativismo vegetal e agricultura de subsistência
  • 51.  Cerrados baianos – uma das áreas mais dinâmicas da atualidade  Influência de Carajás: atração de mão de obra  Crescimento de núcleos urbanos regionais
  • 52.
  • 53. Região Metropolitana de Recife (1970)  2ª do Nordeste  Vem diminuindo o ritmo de industrialização por: - término do período de incentivos fiscais - intensa guerra fiscal e de oferta de infra-estrutura, entre os estados e os municípios
  • 54.  Comporta os seguintes pólos: - pólo de bebidas (Suape, Igarassu e Itapissuma); - pólo eletroeletrônico (PARQTEL – Curado) - pólo de cerâmica (Cabo e Ipojuca); - pólo químico (Cabo e Ipojuca); - pólo têxtil (Ipojuca, Paulista e Camaragibe) e - pólo médico (Ilha do Leite/Recife).
  • 55. Região Metropolitana de Salvador (1980)  Crescimento econômico elevado pelos complexos Petroquímico, siderurgia de cobre, produção de madeira, papel e celulose, agroindústria de alimentos e atualmente do turismo  Concentra 80% da indústria de transformação do estado  ¼ do PIB estadual
  • 56. Região Metropolitana de Fortaleza (1996)  Complexo Industrial têxtil  Setor terciário abrange 70% da PEA
  • 57.  Empreendimentos na RM de Fortaleza - aeroporto internacional; - complexo industrial e portuário de Pecém; - metrô de Fortaleza; - siderúrgica cearense e - gasoduto Guamaré.