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Trabalho elaborado por:
Andreia Cabanas
Cláudia Maçôas
Diogo Ferreira
Joana Nascimento
Teresa Pinto
Docente: Professor Vítor Lima
Património Natural
Introdução
• O que são ecossistemas
• Habitats
• Factores climáticos
• Factores do solo
• Tipos de ecossistemas terrestres
Noção de ecossistema
• Unidade ecológica integrada que consiste nos organismos vivos e
no ambiente físico (factores bióticos e abióticos) duma determinada
área
• Conjunto de inter-relações entre um determinado grupo de seres
vivos e o meio onde desenvolvem a sua actividade
• Existem dois tipos de ecossistemas
Terrestres
Aquáticos
Habitats
• Um habitat inclui o espaço físico e os factores abióticos que
condicionam um ecossistema e por essa via determinam a
distribuição das populações de determinada espécie.
• É uma área especifica com um conjunto característico de
condições.
• Os grupos de plantas e animais que vivem no habitat e interagem
uns com os outros constituem uma comunidade dependente dos
componentes não vivos do habitat, os factores abióticos, que
incluem nutrientes, temperatura e água disponível.
• Exemplos de habitats: Floresta, tronco de árvore, bosques…
Factores climáticos
• Os níveis de luz, a temperatura e os padrões de precipitação são as
condições climáticas que exercem o efeito mais significativo nos
ecossistemas;
• A luz do sol é fundamental para a fotossíntese e a sua intensidade
varia ao longo do dia ou do ano;
• Os animais endotérmicos (de sangue quente) podem regular a sua
temperatura corporal face temperaturas exteriores variáveis.
• Os animais ectotérmicos (de sangue quente) obtêm a energia
térmica do ambiente. (ex. através de banhos de sol);
• A temperatura também afecta as plantas.
Factores do solo
• O solo é uma camada fina de matéria sobre a rocha que cobre a
maior parte das terras;
• O solo faz ligação entre as partes abióticas e bióticas do
ecossistema terrestre;
• As raízes das plantas crescem no solo e absorvem a água, os
minerais e o oxigénio;
• A característica de um solo depende da sua composição química,
que deriva da rocha de que se formou;
• Um solo na sua maturidade demora cerca de 10 000 anos a
desenvolver-se, enquanto as plantas crescem, permitindo que os
nutrientes circulem entre o solo e a vegetação;
Habitats dominados por vegetação
herbácea:
Arrelvados e prados de altitude
• Os Habitats de montanha apresentam
recobrimento vegetal herbáceo devido a
vários factores ecológicos naturais:
- Baixas temperaturas;
- Fortes ventos;
- Neve e gelo;
- Escassez dos solos – que podem ter intervenção
humana directa ou não;
Tipos de Arrelvados e Prados de
altitude
Húmidos:
• Cervunais Húmidos;
• Lameiros de regadio;
• Arrelvados Húmidos;
Mesofílicos e secos:
• Cervunais secos;
• Lameiros de secadal;
Arrelvados não montanhosos
• Os habitats constituídos por uma
componente vegetal natural herbácea
estão quase sempre dependentes da sua
utilização como zonas de pasto. Os solos
estão instalados e permitem a ocorrência
de processos de evolução do coberto
vegetal.
Tipos de Arrelvados não
montanhosos
Arrelvados Higrofílicos e mesofílicos;
• Calcários e básicos;
• Siliciosos e ácidos;
• Psamófilos;
Arrelvados Mesofílicos;
• Calcários e básicos;
• Siliciosos e ácidos;
• Ultrabásicos;
• Psamófilos;
Pastagens naturais e seminaturais
permanentes
• Este tipo de habitats são caracterizados pelas
suas comunidades vegetais e herbáceas.
• Poderemos atribuir a classificação de pastagem
a uma comunidade herbácea quando sobre ela
seja exercida uma pressão de pastoreio, caso
contrario, serão classificados como Prados,
Arrelvados ou outro tipo de comunidades
herbáceas.
Tipos de pastagens
De regadio, Higrofílicas e Mesofílicas;
De sequeiro e xerofilicas;
Pousios recentes
• Os pousios recentes resultam da
cessação recente do cultivo de terrenos,
não suportando culturas praticadas em
anos sucessivos.
• Se o pousio se mantiver, o coberto
vegetal adquire outra fisionomia que se
poderão tornar em matos de porte baixo
ou altos e bosques.
Habitats dominados por vegetação
Arbustiva e subarbustiva
Charnecas e pousios antigos
• As charnecas representam fases
evolutivas de campos anteriormente
agricultados ou pastoreados.
• Podem também representar fases
regressivas de comunidades mais
estruturadas que com a degradação
acabam por se tornar mais pobres.
Tipos de Charnecas e pousios
antigos
Higrofílicas e Mesofílicas
Xerofílicas
Matos Baixos
• São matos com densidade variável que
apresentam estruturas mais evoluídas ou
regressivas.
Tipos de matos baixos
• De montanha e temperados
• Atlânticos e Higrofílicos
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matos de Porte Médio
• Este tipo de matos com altura não
superior a 1,5 m apresentam também
densidades variáveis.
• Constituem também comunidades
evolutivas ou regressivas dependendo
das condições climáticas.
Tipos de matos de porte médio
• De montanha
• Atlânticos e Higrofílicos
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matagais altos e Brenhas
• São geralmente considerados muito
densos com altura superior a 1,5 m e
inferior a 2,5 m.
• Os solos são relativamente profundos e
ricos em matéria orgânica.
Tipos de Matagais altos e Brenhas
• Atlânticos, Higrofílicos e de montanha
• Mediterrânicos e Xerofílicos
Matos e Matagais Higrofílicos
• Instalam-se apenas nas margens e leitos
de cheia de cursos de água permanentes
ou temporários, ou a longo de veios de
água subterrâneos ou linhas de
escorrência.
Bosques e Florestas Naturais
Espécies de Folha Caduca
• Deste tipo de florestas com estas
espécies são características de regiões
temperadas ou frias, onde ocorrem
variações climáticas sazonais.
• As árvores de folha caduca despem-se
de folhagem, de modo a reduzir as perdas
hídricas e as lesões provocadas nas
folhas pelas flores e gemas.
Tipos de espécies com Folha
Caduca
• Aluvionares
• Ripícolas
• Bosques pantanosos
• Mesofílicos
• Montanhosos
Ripícolas e Bosques
Montados
• Caracterizados pela existência de árvores,
geralmente pouco densas.
• Em Portugal esta área tem vindo a
decrescer devido a fungos e a outras
pragas, assim como devido a práticas
culturais desadequadas.
Tipos de Montados
• Com sobreiros
• Com azinheiras
• Com carvalhos e mistos
Conclusão
• Com este trabalho concluímos:
- existem vários tipos de ecossistemas terrestres diferentes entre si;
- o clima, o solo e a flora são diferentes entre os ecossistemas, .as
cada um está interligado de acordo com determinadas capacidades
e características;
- a temperatura pode ser nociva para determinada flora;
- o solo nem sempre é fértil nem constituído da mesma maneira que
outros solos e levam muito tempo para se formarem, que estão em
constante mutação.
Bibliografia
• MORGAN, Sally, “Ecology and Environment”, Março 1997, edição
número 4053, Círculo de Leitores
• Alves, J., Santo, M., Costa, J., Gonçalves, J., Lousã, M., Habitats
Naturais e Seminaturais de Portugal Continental – Tipos de
Habitats mais Significativos e Agrupamentos Vegetais
Característicos, instituto da conservação da Natureza (ICN).
– http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?
iArtigo=2183&iLingua=1
– http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?
iArtigo=1659&iLingua=1
– http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?
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1224596735 habitats terrestres

  • 1. Trabalho elaborado por: Andreia Cabanas Cláudia Maçôas Diogo Ferreira Joana Nascimento Teresa Pinto Docente: Professor Vítor Lima Património Natural
  • 2. Introdução • O que são ecossistemas • Habitats • Factores climáticos • Factores do solo • Tipos de ecossistemas terrestres
  • 3. Noção de ecossistema • Unidade ecológica integrada que consiste nos organismos vivos e no ambiente físico (factores bióticos e abióticos) duma determinada área • Conjunto de inter-relações entre um determinado grupo de seres vivos e o meio onde desenvolvem a sua actividade • Existem dois tipos de ecossistemas Terrestres Aquáticos
  • 4. Habitats • Um habitat inclui o espaço físico e os factores abióticos que condicionam um ecossistema e por essa via determinam a distribuição das populações de determinada espécie. • É uma área especifica com um conjunto característico de condições. • Os grupos de plantas e animais que vivem no habitat e interagem uns com os outros constituem uma comunidade dependente dos componentes não vivos do habitat, os factores abióticos, que incluem nutrientes, temperatura e água disponível. • Exemplos de habitats: Floresta, tronco de árvore, bosques…
  • 5. Factores climáticos • Os níveis de luz, a temperatura e os padrões de precipitação são as condições climáticas que exercem o efeito mais significativo nos ecossistemas; • A luz do sol é fundamental para a fotossíntese e a sua intensidade varia ao longo do dia ou do ano; • Os animais endotérmicos (de sangue quente) podem regular a sua temperatura corporal face temperaturas exteriores variáveis. • Os animais ectotérmicos (de sangue quente) obtêm a energia térmica do ambiente. (ex. através de banhos de sol); • A temperatura também afecta as plantas.
  • 6. Factores do solo • O solo é uma camada fina de matéria sobre a rocha que cobre a maior parte das terras; • O solo faz ligação entre as partes abióticas e bióticas do ecossistema terrestre; • As raízes das plantas crescem no solo e absorvem a água, os minerais e o oxigénio; • A característica de um solo depende da sua composição química, que deriva da rocha de que se formou; • Um solo na sua maturidade demora cerca de 10 000 anos a desenvolver-se, enquanto as plantas crescem, permitindo que os nutrientes circulem entre o solo e a vegetação;
  • 7. Habitats dominados por vegetação herbácea:
  • 8. Arrelvados e prados de altitude • Os Habitats de montanha apresentam recobrimento vegetal herbáceo devido a vários factores ecológicos naturais: - Baixas temperaturas; - Fortes ventos; - Neve e gelo; - Escassez dos solos – que podem ter intervenção humana directa ou não;
  • 9. Tipos de Arrelvados e Prados de altitude Húmidos: • Cervunais Húmidos; • Lameiros de regadio; • Arrelvados Húmidos; Mesofílicos e secos: • Cervunais secos; • Lameiros de secadal;
  • 10. Arrelvados não montanhosos • Os habitats constituídos por uma componente vegetal natural herbácea estão quase sempre dependentes da sua utilização como zonas de pasto. Os solos estão instalados e permitem a ocorrência de processos de evolução do coberto vegetal.
  • 11. Tipos de Arrelvados não montanhosos Arrelvados Higrofílicos e mesofílicos; • Calcários e básicos; • Siliciosos e ácidos; • Psamófilos; Arrelvados Mesofílicos; • Calcários e básicos; • Siliciosos e ácidos; • Ultrabásicos; • Psamófilos;
  • 12. Pastagens naturais e seminaturais permanentes • Este tipo de habitats são caracterizados pelas suas comunidades vegetais e herbáceas. • Poderemos atribuir a classificação de pastagem a uma comunidade herbácea quando sobre ela seja exercida uma pressão de pastoreio, caso contrario, serão classificados como Prados, Arrelvados ou outro tipo de comunidades herbáceas.
  • 13. Tipos de pastagens De regadio, Higrofílicas e Mesofílicas; De sequeiro e xerofilicas;
  • 14. Pousios recentes • Os pousios recentes resultam da cessação recente do cultivo de terrenos, não suportando culturas praticadas em anos sucessivos. • Se o pousio se mantiver, o coberto vegetal adquire outra fisionomia que se poderão tornar em matos de porte baixo ou altos e bosques.
  • 15. Habitats dominados por vegetação Arbustiva e subarbustiva
  • 16. Charnecas e pousios antigos • As charnecas representam fases evolutivas de campos anteriormente agricultados ou pastoreados. • Podem também representar fases regressivas de comunidades mais estruturadas que com a degradação acabam por se tornar mais pobres.
  • 17. Tipos de Charnecas e pousios antigos Higrofílicas e Mesofílicas Xerofílicas
  • 18. Matos Baixos • São matos com densidade variável que apresentam estruturas mais evoluídas ou regressivas.
  • 19. Tipos de matos baixos • De montanha e temperados • Atlânticos e Higrofílicos • Mediterrânicos e Xerofílicos
  • 20. Matos de Porte Médio • Este tipo de matos com altura não superior a 1,5 m apresentam também densidades variáveis. • Constituem também comunidades evolutivas ou regressivas dependendo das condições climáticas.
  • 21. Tipos de matos de porte médio • De montanha • Atlânticos e Higrofílicos • Mediterrânicos e Xerofílicos
  • 22. Matagais altos e Brenhas • São geralmente considerados muito densos com altura superior a 1,5 m e inferior a 2,5 m. • Os solos são relativamente profundos e ricos em matéria orgânica.
  • 23. Tipos de Matagais altos e Brenhas • Atlânticos, Higrofílicos e de montanha • Mediterrânicos e Xerofílicos
  • 24. Matos e Matagais Higrofílicos • Instalam-se apenas nas margens e leitos de cheia de cursos de água permanentes ou temporários, ou a longo de veios de água subterrâneos ou linhas de escorrência.
  • 26. Espécies de Folha Caduca • Deste tipo de florestas com estas espécies são características de regiões temperadas ou frias, onde ocorrem variações climáticas sazonais. • As árvores de folha caduca despem-se de folhagem, de modo a reduzir as perdas hídricas e as lesões provocadas nas folhas pelas flores e gemas.
  • 27. Tipos de espécies com Folha Caduca • Aluvionares • Ripícolas • Bosques pantanosos • Mesofílicos • Montanhosos
  • 29. Montados • Caracterizados pela existência de árvores, geralmente pouco densas. • Em Portugal esta área tem vindo a decrescer devido a fungos e a outras pragas, assim como devido a práticas culturais desadequadas.
  • 30. Tipos de Montados • Com sobreiros • Com azinheiras • Com carvalhos e mistos
  • 31.
  • 32. Conclusão • Com este trabalho concluímos: - existem vários tipos de ecossistemas terrestres diferentes entre si; - o clima, o solo e a flora são diferentes entre os ecossistemas, .as cada um está interligado de acordo com determinadas capacidades e características; - a temperatura pode ser nociva para determinada flora; - o solo nem sempre é fértil nem constituído da mesma maneira que outros solos e levam muito tempo para se formarem, que estão em constante mutação.
  • 33. Bibliografia • MORGAN, Sally, “Ecology and Environment”, Março 1997, edição número 4053, Círculo de Leitores • Alves, J., Santo, M., Costa, J., Gonçalves, J., Lousã, M., Habitats Naturais e Seminaturais de Portugal Continental – Tipos de Habitats mais Significativos e Agrupamentos Vegetais Característicos, instituto da conservação da Natureza (ICN). – http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp? iArtigo=2183&iLingua=1 – http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp? iArtigo=1659&iLingua=1 – http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp? iArtigo=5480&iLingua=1 – http://www.eb23- maximinus.rcts.pt/PP_Ric_Rui_Paulo/Geografia.htm