1. Para uma boa alimentação,
escolher…
-Ingestão regular do leite e queijo garante ao organismo as quantidades
necessárias de cálcio.
A intolerância ao leite pode dever-se a uma má digestão de matéria gorda,
bastando para isso consumir leite desnatado ou magro, ou ainda leite
homogeneizado. Por outro lado a dificuldade de ingerir leite pode estar
relacionada com alergias individuais.
Quem sofre de lactose pode substituir a ingestão de leite pelo consumo de
queijo, consumindo-o diariamente.
-O ferro está presente no fígado das aves e na carne, nos legumes
e frutos secos, nas hortaliças, nas ostras, chocolate e nos ovos.
-Os vegetais crus são excelentes estimulantes intestinais. Os
legumes e quase todos os frutos podem ser consumidos crus.
Contudo, se a ingestão mineral e vitamínica é indispensável sob
esta forma, não se revela suficiente para cobrir as necessidades do
organismo. O excesso de vegetais crus também pode levar a
desordens intestinais.
O pão levedado e não levedado tem o mesmo valor nutritivo.
2. Em termos nutritivos a carne crua não apresenta grande interesse,
desaconselhando-se mesmo em termos higiénicos. A cozedura
elimina micróbios e parasitas tais como a ténia.
De todas as miudezas o fígado é a mais importante com uma elevada taxa de
ferro, em vitaminas A e D e vitaminas B e C. O fígado deve compor pelo menos
uma refeição por semana, sobretudo para as crianças, grávidas, adolescentes e
convalescentes.
A manteiga consumida em excesso pode atrasar e perturbar a digestão
devendo, como tal, evitar-se rações diárias muito elevadas.
- A glicose (frutos maduros, secos, mel, açúcar de cana, de beterraba,
leite. Cereais, batatas, legumes secos, pão, vegetais) em excesso é
transformada em gorduras e colocada em reserva pelo tecido adiposo.
Uma alimentação muito rica em glícidos é responsável pela obesidade.
Uma parte da glicose ingerida é imediatamente assimilada pelos
órgãos. Uma outra é armazenada nos músculos e no fígado.
3. Erros alimentares dos portugueses
Consumo de sal em excesso.
“Em Portugal comemos tudo muito salgado”, comenta Nuno
Nunes, que associa a esta tendência à ocorrência de doenças
como hipertensão, AVC –Acidentes vasculares cerebrais
(tromboses, embolias cerebrais) nos quais “somos o campeão
da Europa” e aos acidentes cardiovasculares (enfartes...).
Segundo a recomendação da Organização Mundial de Saúde
(OMS), cada pessoa deve consumir, por dia, no máximo 5
gramas de sal. Em Portugal “estamos a comer cerca do triplo,
à volta de quinze gramas por dia”, sublinha o nutricionista.
4. Elevado consumo de álcool.
Os portugueses continuam a ser um dos maiores
consumidores mundiais de álcool per capita, o que,
para Nuno Nunes, “tem repercussões directas quer
na nossa saúde individual e colectiva, quer na
sinistralidade rodoviária e no local de trabalho, no
baixo rendimento intelectual, na deterioração das
relações interpessoais, etc.
Elevado consumo de gorduras,
principalmente gorduras de má qualidade,
gorduras saturadas, hidrogenadas,
sobreaquecidas e de múltipla utilização. Do
ponto de vista calórico, um grama de gordura
tem cerca de nove calorias, contrapondo às
quatro calorias conferidas por um grama de
hidratos de carbono (pão, arroz, etc.).
5. Saltar refeições.
Estar muitas horas sem comer cria uma maior sensação de
fome, que leva a pessoa a fazer posteriormente refeições
demasiado pesadas. Aliás, a carência alimentar (manifestada
como hipoglicémia - baixa da glicose no sangue) é responsável
pela quebra de rendimento intelectual, tanto na escola como no
trabalho.
Comer demais.
Refeições muito volumosas, aliadas a uma vida cada vez mais
sedentária, provocam o aumento de peso. “O excesso de peso é hoje
um grave problema de saúde pública”, alerta o nutricionista. “Calcula-
se que quase 50% da população nacional tem excesso de peso e,
dentro destes, muitos são obesos”. Tal como estar muitas horas sem
comer (resultando em hipoglicémia), comer demais também é
prejudicial. “A maior parte dos acidentes de trabalho ocorre
imediatamente antes ou imediatamente após a hora do almoço. No
primeiro caso por carência alimentar, no segundo por excesso
alimentar: se está com fome, come demais, se come demais há uma
chamada de sangue ao tubo digestivo, diminuindo a oxigenação
cerebral, o que induz um aumento da sonolência e dificuldade de
concentração e na execução de tarefas”.
6. Baixo consumo de legumes e produtos hortícolas.
Para Nuno Nunes, é importante “recuperar o papel tradicional da sopa”,
como forma de comer mais legumes e hortaliças. Muitas pessoas só comem
alimentos de origem vegetais nas saladas, quando a melhor forma de o
fazer é cozidos na sopa, uma vez que são mais facilmente digeridos e
conservam todos os nutrientes na água da sopa.
Baixo consumo de leite e derivados.
A osteoporose ainda é uma doença de elevada prevalência em
Portugal. A carência destes alimentos leva a uma grande falta de
cálcio na infância, adolescência e início da idade adulta. “Só
pensamos na osteoporose após a menopausa, o que é um erro”,
adianta o especialista, que recomenda o tratamento precoce “com
uma ingestão continuada e ao longo de toda a vida de alimentos ricos
em cálcio”.
Elevado consumo de açúcar.
O açúcar também faz parte de uma dieta saudável, mas não se deve
exagerar na quantidade. “Não só porque ingerimos calorias a mais, mas
também porque obrigamos o nosso pâncreas a um desgaste enorme”,
explica Nuno Nunes. Quando o pâncreas é demasiado estimulado, “gasta
a sua capacidade de produzir insulina”, o que, associado à obesidade,
contribui ao longo dos anos, para o aparecimento da diabetes.
7. Baixo consumo de legumes e produtos hortícolas.
Para Nuno Nunes, é importante “recuperar o papel tradicional da sopa”,
como forma de comer mais legumes e hortaliças. Muitas pessoas só comem
alimentos de origem vegetais nas saladas, quando a melhor forma de o
fazer é cozidos na sopa, uma vez que são mais facilmente digeridos e
conservam todos os nutrientes na água da sopa.
Baixo consumo de leite e derivados.
A osteoporose ainda é uma doença de elevada prevalência em
Portugal. A carência destes alimentos leva a uma grande falta de
cálcio na infância, adolescência e início da idade adulta. “Só
pensamos na osteoporose após a menopausa, o que é um erro”,
adianta o especialista, que recomenda o tratamento precoce “com
uma ingestão continuada e ao longo de toda a vida de alimentos ricos
em cálcio”.
Elevado consumo de açúcar.
O açúcar também faz parte de uma dieta saudável, mas não se deve
exagerar na quantidade. “Não só porque ingerimos calorias a mais, mas
também porque obrigamos o nosso pâncreas a um desgaste enorme”,
explica Nuno Nunes. Quando o pâncreas é demasiado estimulado, “gasta
a sua capacidade de produzir insulina”, o que, associado à obesidade,
contribui ao longo dos anos, para o aparecimento da diabetes.