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Hepatites
(A,B,C)
Hepatite A Hepatite B Hepatite C
Período de
incubação
2 - 4 semanas 4 – 20 semanas 2 – 26 semanas
Contaminação:
-Fezes
-Sangue
-Sexual
-De mãe para
filho
Sim
Pode acontecer
Pode acontecer
Não
Não
Sim
Sim
Sim
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Sim
Rara
Rara
Portador de
virus
Não Sim Sim
Infecção
crónica
Não Sim Sim
Vacina Sim Sim Não
Globulina Sim Sim Não
 Doenças do fígado de causa variada (
vírus, bactérias, medicamentos, tóxicos
etc.).
 O agente agressor causa uma inflamação
e morte das células do fígado.
Definição
Hepatite A
 Infecção aguda quase sempre auto-
limitada.
 Raramente evolui para uma forma grave
de hepatite (hepatite Fulminante) e,
nunca evolui para hepatite crónica.
Epidemiologia da hepatite A
 Nos países desenvolvidos a doença é
menos frequente.
 Em Portugal em 1980, 93% da nossa
população já tinha tido a doença. Em
1995, apenas 43% da população tinha
tido contacto com o vírus.
Como se transmite a hepatite A?
 A transmissão: fecal e oral. O vírus é
eliminado pelas fezes.
 Os alimentos sobretudo os crus podem
estar contaminados.
 Outros tipos: transfusão de sangue,
através das relações sexuais (é possível,
mas é muito rara) e não há transmissão
da mãe para o filho.
Quais os sintomas da hepatite A?
 Mau estado geral
 Dor de cabeça
 Dor de barriga (abdominal)
 Febre não muito alta
 Falta de apetite
 Náuseas
 Vómitos.
 Alguns dias depois, a branca dos olhos
(esclerótica ) aparece amarela
 A urina pode ficar cor de Vinho
 As fezes podem aparecer brancas.
Qual o tratamento da hepatite A ?
 Não tem nenhum tratamento específico.
 O exercício moderado é aconselhável.
 Deve haver abstinência de álcool.
 Em mais de 99% dos casos a Hepatite A
evolui para a cura.
Como prevenir a hepatite A ?
 Gama globulina humana e com a vacina.
Hepatite B
 Em Portugal, são portadores do vírus da
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Como se transmite a Hepatite B ?
 É transmitido principalmente pelo sangue.
 A maior parte dos doentes são
toxicómanos intravenosos.
 A transmissão por via sexual é frequente
assim como a transmissão vertical (da
mãe para o filho).
Hepatite Crónica B:
 Quando se prolonga para além de 6
meses a hepatite diz-se crónica.
 Pode não se ter sintomas ou ter queixas
ligeiras e inespecíficas.
 As dores articulares e lesões semelhantes
à urticária podem aparecer.
 Pode evoluir para cirrose e cancro do
fígado.
HEPATITE AGUDA
 Pode causar icterícia ( cor amarela dos
olhos e pele ) e outros sintomas.
 Após a cura o fígado recupera totalmente
e no sangue encontram-se anticorpos que
nos indicam que a pessoa teve hepatite B
e está imunizada contra esta doença.
Como prevenir a hepatite B ?
 Deve evitar-se:partilha de agulhas, de
seringas e de instrumentos que possam
estar contaminados com sangue (escovas
de dentes, instrumentos de manicura,
laminas).
 Evita relações sexuais de risco, usando
preservativo quando necessário.
 O convívio social, beijos, apertos de mão,
a partilha de utensílios de cozinha não
envolve riscos.
TRATAMENTO:
 Não há tratamento específico para a
Hepatite Aguda B.
 A Hepatite Crónica B trata-se com a
interferão-alfa.
 A alimentação dos doentes com hepatite
crónica B deve ser normal, sem nenhuma
restrição.
 O álcool deve ser evitado.
Hepatite C
 Calcula-se que em Portugal há cerca de
150.000 pessoas infectadas pelo VHC com
cerca de 700 novos casos por ano
Como se transmite a Hepatite C ?
 Principalmente pelo sangue.
 O consumo de cocaína por via intra nasal, o
piercing e a hemodiálise
 Via sexual é pouco frequente
 A transmissão vertical (da mãe para o filho)
 Não se transmite pelo beijo, pelo espirro,
pela tosse, utensílios de cozinha, pratos ou
copos.
Hepatite aguda C:
 A infecção aguda dá icterícia (cor
amarela dos olhos e pele) em 20% dos
casos.
 Em 80% dos casos não aparece icterícia
(hepatite anictérica).
 os outros sintomas: falta de força, falta
de apetite , náuseas, dor abdominal são
muito ligeiros ou nem aparecem.
Hepatite Crónica C
 A fadiga é o sintoma mais frequente mas
o doente pode nalguns casos sentir outros
sintomas.
Como prevenir a hepatite C ?:
 Evitar a partilha de agulhas e seringas
assim como de escovas de dentes,
instrumentos de manicura e laminas.
 Evitar relações sexuais de risco, usando
preservativo quando necessário.
 O convívio social, beijos, apertos de mão,
a partilha de utensílios de cozinha não
envolve riscos.
TRATAMENTO:
 Cerca de 60% das hepatites crónicas têm
tratamento.
 A Hepatite Aguda C pode tratar-se com
interferão-alfa.
 Algumas formas de Hepatite Crónica C
tratam-se com interferão-alfa associado à
ribavirina.
 A Hepatite C é a causa mais frequente de
transplante do fígado.
 A alimentação dos doentes com hepatite C
deve ser normal.
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Beatriz Carvalho nº3
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  • 2. Hepatite A Hepatite B Hepatite C Período de incubação 2 - 4 semanas 4 – 20 semanas 2 – 26 semanas Contaminação: -Fezes -Sangue -Sexual -De mãe para filho Sim Pode acontecer Pode acontecer Não Não Sim Sim Sim Não Sim Rara Rara Portador de virus Não Sim Sim Infecção crónica Não Sim Sim Vacina Sim Sim Não Globulina Sim Sim Não
  • 3.  Doenças do fígado de causa variada ( vírus, bactérias, medicamentos, tóxicos etc.).  O agente agressor causa uma inflamação e morte das células do fígado. Definição
  • 4. Hepatite A  Infecção aguda quase sempre auto- limitada.  Raramente evolui para uma forma grave de hepatite (hepatite Fulminante) e, nunca evolui para hepatite crónica.
  • 5. Epidemiologia da hepatite A  Nos países desenvolvidos a doença é menos frequente.  Em Portugal em 1980, 93% da nossa população já tinha tido a doença. Em 1995, apenas 43% da população tinha tido contacto com o vírus.
  • 6. Como se transmite a hepatite A?  A transmissão: fecal e oral. O vírus é eliminado pelas fezes.  Os alimentos sobretudo os crus podem estar contaminados.  Outros tipos: transfusão de sangue, através das relações sexuais (é possível, mas é muito rara) e não há transmissão da mãe para o filho.
  • 7. Quais os sintomas da hepatite A?  Mau estado geral  Dor de cabeça  Dor de barriga (abdominal)  Febre não muito alta  Falta de apetite  Náuseas  Vómitos.  Alguns dias depois, a branca dos olhos (esclerótica ) aparece amarela  A urina pode ficar cor de Vinho  As fezes podem aparecer brancas.
  • 8. Qual o tratamento da hepatite A ?  Não tem nenhum tratamento específico.  O exercício moderado é aconselhável.  Deve haver abstinência de álcool.  Em mais de 99% dos casos a Hepatite A evolui para a cura.
  • 9. Como prevenir a hepatite A ?  Gama globulina humana e com a vacina.
  • 10. Hepatite B  Em Portugal, são portadores do vírus da hepatite B, 1.4% da população.
  • 11. Como se transmite a Hepatite B ?  É transmitido principalmente pelo sangue.  A maior parte dos doentes são toxicómanos intravenosos.  A transmissão por via sexual é frequente assim como a transmissão vertical (da mãe para o filho).
  • 12. Hepatite Crónica B:  Quando se prolonga para além de 6 meses a hepatite diz-se crónica.  Pode não se ter sintomas ou ter queixas ligeiras e inespecíficas.  As dores articulares e lesões semelhantes à urticária podem aparecer.  Pode evoluir para cirrose e cancro do fígado.
  • 13. HEPATITE AGUDA  Pode causar icterícia ( cor amarela dos olhos e pele ) e outros sintomas.  Após a cura o fígado recupera totalmente e no sangue encontram-se anticorpos que nos indicam que a pessoa teve hepatite B e está imunizada contra esta doença.
  • 14. Como prevenir a hepatite B ?  Deve evitar-se:partilha de agulhas, de seringas e de instrumentos que possam estar contaminados com sangue (escovas de dentes, instrumentos de manicura, laminas).  Evita relações sexuais de risco, usando preservativo quando necessário.  O convívio social, beijos, apertos de mão, a partilha de utensílios de cozinha não envolve riscos.
  • 15. TRATAMENTO:  Não há tratamento específico para a Hepatite Aguda B.  A Hepatite Crónica B trata-se com a interferão-alfa.  A alimentação dos doentes com hepatite crónica B deve ser normal, sem nenhuma restrição.  O álcool deve ser evitado.
  • 16. Hepatite C  Calcula-se que em Portugal há cerca de 150.000 pessoas infectadas pelo VHC com cerca de 700 novos casos por ano
  • 17. Como se transmite a Hepatite C ?  Principalmente pelo sangue.  O consumo de cocaína por via intra nasal, o piercing e a hemodiálise  Via sexual é pouco frequente  A transmissão vertical (da mãe para o filho)  Não se transmite pelo beijo, pelo espirro, pela tosse, utensílios de cozinha, pratos ou copos.
  • 18. Hepatite aguda C:  A infecção aguda dá icterícia (cor amarela dos olhos e pele) em 20% dos casos.  Em 80% dos casos não aparece icterícia (hepatite anictérica).  os outros sintomas: falta de força, falta de apetite , náuseas, dor abdominal são muito ligeiros ou nem aparecem.
  • 19. Hepatite Crónica C  A fadiga é o sintoma mais frequente mas o doente pode nalguns casos sentir outros sintomas.
  • 20. Como prevenir a hepatite C ?:  Evitar a partilha de agulhas e seringas assim como de escovas de dentes, instrumentos de manicura e laminas.  Evitar relações sexuais de risco, usando preservativo quando necessário.  O convívio social, beijos, apertos de mão, a partilha de utensílios de cozinha não envolve riscos.
  • 21. TRATAMENTO:  Cerca de 60% das hepatites crónicas têm tratamento.  A Hepatite Aguda C pode tratar-se com interferão-alfa.  Algumas formas de Hepatite Crónica C tratam-se com interferão-alfa associado à ribavirina.  A Hepatite C é a causa mais frequente de transplante do fígado.  A alimentação dos doentes com hepatite C deve ser normal.
  • 22. Trabalho realizado por Beatriz Carvalho nº3 Miguel Pereira nº14 Rute Garcia nº15

Notas del editor

  1. Se a resposta do organismo é adequada a hepatite pode curar, se é muito intensa pode evoluir para uma forma grave ( hepatite fulminante ), se a resposta é insuficiente a infecção persiste e torna-se crónica. A Hepatite Crónica pode evoluir para cirrose e cancro de fígado.  
  2. Isto é, evolui para a cura sem o recurso de nenhum medicamento nem nenhuma atitude particular.
  3. 1980-na infancia e aos 15 anos 93% da população já tinha tido contacto com a doença 1995-apenas 43% da populaçao com 25 anos tinha tido contacto com a doença No continente Asiático, Africano, na América do Sul aos 5 anos de idade mais de 90% das crianças já foram infectadas.
  4. Serem lavados com água contaminada ou serem manipulados por pessoas com hepatite A. . O marisco - ostras, mexilhões, amêijoas -  provenientes de viveiros contaminados por esgotos, tem a capacidade de concentrar o vírus presente na água e são um frequente meio de transmissão. , sendo já encontrado nas fezes 3 semanas antes de começarem os sintomas.
  5. A gama globulina deve administrar-se até duas semanas depois do contágio.
  6. Como somos 10.000.000 de habitantes temos cerca de 140.000 portadores do vírus da hepatite B.
  7. . Há alguns factores associados que podem estar associados à evolução para cirrose: o consumo de álcool é um deles embora seja o risco seja maior no caso de associação ao vírus da Hepatite C -VHC -.
  8. Outros sintomas que a hepatite aguda pode causar: falta de força ( astenia ), falta de apetite ( anorexia ), náuseas, dor abdominal. Dores das articulações e artrites assim como lesões da pele semelhantes à urticária podem ocasionalmente ser observadas.  Em cerca de 90% dos casos, é uma doença auto-limitada, evolui para a cura. Na globalidade cerca de 5 a 10% dos casos de hepatite aguda B evoluem para infecção crónica. Nos recém-nascidos mais de 90% das hepatites agudas B evoluem para hepatite crónica B, mas nos adultos menos de 1% têm tal evolução.
  9. A infecção pela via sexual e por picada acidental é mais frequente do que na hepatite C.
  10. A transmissão sexual é de tal maneira rara que não se recomenda o uso de preservativo. A transmissão através das laminas de barbear e da escova de dentes é muito rara.
  11. Em cerca de 20% dos casos é uma doença auto-limitada, evolui para a cura.  Em cerca de 80% dos casos evolui para infecção crónica
  12. . Mas o tratamento raramente é possível porque a maior parte das Hepatites Agudas C,  são silenciosas e passam desapercebidas. Como não nos apercebemos da doença, como não a diagnosticamos, não a podemos tratar. O ÁLCOOL mesmo em pequenas quantidades. DEVE SER EVITADO A resposta pode ser boa. Cerca de 60% dos doente tratados curam. A decisão de fazer ou não tratamento deve ser tomada em centros especializados por médicos ( geralmente gastrenterologistas ou infecciologistas ) peritos no tratamento das doenças do fígado.