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"ERA UMA VEZ...
                OUTRA VEZ !"
         um Espetáculo baseado nas obras de Paula Rego, sobre os contos:
"Peter Pan", "Cinderela", "O Capuchinho Vermelho", "Branca de Neve" e "Jane Eyre".




              Conceção e realização: Eva Fernandes e Jorge Alonso
                     16 de abril, pelas 11h00 , na BE
                                   2012




                                                                                     1
Objetivos
Dar a conhecer que na pintura, existem obras criadas, a partir de contos da literatura juvenil.
Promoção do livro e da leitura, através de um espetáculo/animação teatral.
Criação de um espetáculo, vocacionado para os alunos do 3º ciclo do Ensino Básico.



Premissas
Se pensarmos que a literatura nasce duma espécie de "compromisso entre a liberdade e a memória", como diz
R. Barthes, é fácil concluir que existem tantas perspetivas duma mesma história quantas os seus leitores ou
ouvintes.
É nesta base que nos propomos a contar e interpretar uma história, das várias perspetivas sobre as histórias
imaginadas na pintura de Paula Rego, mostrando que de contos universais, surgiram novas histórias nas suas
pinturas, e que nós, dois contadores de histórias, as recriamos de novo.
Podemos dizer que estamos sempre a fazer histórias, das histórias que nos contam. Quem escreve e quem pinta, é
influenciado por tudo o que ouve, por tudo o que lê, por tudo o que lhe acontece. E quem “lê” um quadro,
também o vai fazer conforme as suas referências, as suas memórias, a sua vida.
Neste caso, mais além de um texto, são as imagens que nos vão transportar para uma determinada realidade.
Numa visita encenada ao "Atelier da pintura Paula Rego" serão evocados os contos tradicionais e outras histórias
suscitadas pelas pinturas e desenhos que integram o Atelier.
Numa visão integrada e acompanhada, entre a literatura e a pintura, desenharemos uma viagem narrativa tendo
como linha de rumo, a descoberta, a interpretação e representação das imagens expostas.



Sinopse
A curiosidade, leva dois pequenos “ladrões” trapalhões, a entrarem à socapa, por passagens secretas, num atelier
duma pintora, nem mais nem menos no atelier de Paula Rego. Depois do primeiro impacto, em que os dois
meliantes ficam maravilhados com o que parece ser uma gruta encantada, iniciam uma espécie de
brincadeira/jogo, onde os dois fazem de críticos de arte, tentando “ler” as pinturas, desenhos ou gravuras de Paula
Rego. Um acha que são pinturas sobre histórias conhecidas, outro acha que não, fazendo uma leitura
completamente diferente e com isso dando liberdade à imaginação dos atores e do jovem público.
Reinventando as histórias, começam a interpretar os personagens pintados nos quadros, à sua maneira, gerando-se
alguns equívocos, sustos, mal entendidos e descobertas . A premissa, " e se..." , influenciará as interpretações, das
imagens expostas.
Alguns quadros porém estão vazios. Aqui a participação dos alunos terá a sua importância, os quais oralmente e
alguns fisicamente, ajudam a recuperar e reinventar, o que fará parte desses quadros vazios. Partindo de
personagens já conhecidas , associam ideias, imagens, palavras, e até nascer um significado. O grupo será
orientado pelos contadores de histórias, que num quadro desenharão a construção dessa história coletiva.
No final, irão ser surpreendidos pela voz da própria pintora, que ao regressar ao seu Atelier, fará com que tudo
tenha de ser arrumado, e os novos e velhos "quadros de histórias", também arrumados.
Enquadramento

Tendo o trabalho da pintora Paula Rego, uma ligação direta e explícita com a literatura, faz com que esta escolha
se adeque ao tema, "Expressões da Literatura" escolhido este ano para os Contornos da Palavra.
Os desenhos de Paula Rego, através da sua presença viva, serviram de inspiração para a construção deste
espetáculo, nas mãos de dois contadores de histórias..
Os contos populares que Paula estudou e pintou, são um ponto de partida perfeito para podermos contar histórias.
São histórias que podem ajudar a perceber melhor a nossa identidade e a dos quadros apresentados.
(...)A pintora não ilustra, mas interpreta, não revela uma preocupação seguidista(...), permite-se derivações se não
mesmo versões alternativas, de modo a ler o seu mundo pessoal.


                                                                                                                        2
(...) Para Paula Rego a pintura é uma outra linguagem - é outra maneira de falar e contar o que sonha e o que
pensa. Cada um dos seus quadros tem uma história. Uns são feitos de propósito para contar histórias , mas outros
contam histórias que ela às vezes nem conhecia bem, antes de as começar a desenhar e pintar.
Seremos os "leitores" das suas pinturas, de forma a descobrir, sugerindo, mas sempre recriando, qual o conto que
a pintura representa.


Informações complementares
Público-alvo: alunos dos 7º, 8º e 9º anos do Ensino Básico
Número de participantes: idealmente, 40 crianças/alunos por grupo
Duração: 45 minutos por sessão


Condições Técnicas:
Espaço onde as crianças possam estar sentadas (idealmente almofadas no chão) e com uma pequena
área cénica. Dimensão mínima :(6MX5M)

Material necessário:
Corrente eléctrica
Uma mesa
Duas cadeiras

Atenciosamente

Jorge Sousa                                                                             Eva Fernandes




                                                                                                                   3

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Histórias de Paula Rego

  • 1. "ERA UMA VEZ... OUTRA VEZ !" um Espetáculo baseado nas obras de Paula Rego, sobre os contos: "Peter Pan", "Cinderela", "O Capuchinho Vermelho", "Branca de Neve" e "Jane Eyre". Conceção e realização: Eva Fernandes e Jorge Alonso 16 de abril, pelas 11h00 , na BE 2012 1
  • 2. Objetivos Dar a conhecer que na pintura, existem obras criadas, a partir de contos da literatura juvenil. Promoção do livro e da leitura, através de um espetáculo/animação teatral. Criação de um espetáculo, vocacionado para os alunos do 3º ciclo do Ensino Básico. Premissas Se pensarmos que a literatura nasce duma espécie de "compromisso entre a liberdade e a memória", como diz R. Barthes, é fácil concluir que existem tantas perspetivas duma mesma história quantas os seus leitores ou ouvintes. É nesta base que nos propomos a contar e interpretar uma história, das várias perspetivas sobre as histórias imaginadas na pintura de Paula Rego, mostrando que de contos universais, surgiram novas histórias nas suas pinturas, e que nós, dois contadores de histórias, as recriamos de novo. Podemos dizer que estamos sempre a fazer histórias, das histórias que nos contam. Quem escreve e quem pinta, é influenciado por tudo o que ouve, por tudo o que lê, por tudo o que lhe acontece. E quem “lê” um quadro, também o vai fazer conforme as suas referências, as suas memórias, a sua vida. Neste caso, mais além de um texto, são as imagens que nos vão transportar para uma determinada realidade. Numa visita encenada ao "Atelier da pintura Paula Rego" serão evocados os contos tradicionais e outras histórias suscitadas pelas pinturas e desenhos que integram o Atelier. Numa visão integrada e acompanhada, entre a literatura e a pintura, desenharemos uma viagem narrativa tendo como linha de rumo, a descoberta, a interpretação e representação das imagens expostas. Sinopse A curiosidade, leva dois pequenos “ladrões” trapalhões, a entrarem à socapa, por passagens secretas, num atelier duma pintora, nem mais nem menos no atelier de Paula Rego. Depois do primeiro impacto, em que os dois meliantes ficam maravilhados com o que parece ser uma gruta encantada, iniciam uma espécie de brincadeira/jogo, onde os dois fazem de críticos de arte, tentando “ler” as pinturas, desenhos ou gravuras de Paula Rego. Um acha que são pinturas sobre histórias conhecidas, outro acha que não, fazendo uma leitura completamente diferente e com isso dando liberdade à imaginação dos atores e do jovem público. Reinventando as histórias, começam a interpretar os personagens pintados nos quadros, à sua maneira, gerando-se alguns equívocos, sustos, mal entendidos e descobertas . A premissa, " e se..." , influenciará as interpretações, das imagens expostas. Alguns quadros porém estão vazios. Aqui a participação dos alunos terá a sua importância, os quais oralmente e alguns fisicamente, ajudam a recuperar e reinventar, o que fará parte desses quadros vazios. Partindo de personagens já conhecidas , associam ideias, imagens, palavras, e até nascer um significado. O grupo será orientado pelos contadores de histórias, que num quadro desenharão a construção dessa história coletiva. No final, irão ser surpreendidos pela voz da própria pintora, que ao regressar ao seu Atelier, fará com que tudo tenha de ser arrumado, e os novos e velhos "quadros de histórias", também arrumados. Enquadramento Tendo o trabalho da pintora Paula Rego, uma ligação direta e explícita com a literatura, faz com que esta escolha se adeque ao tema, "Expressões da Literatura" escolhido este ano para os Contornos da Palavra. Os desenhos de Paula Rego, através da sua presença viva, serviram de inspiração para a construção deste espetáculo, nas mãos de dois contadores de histórias.. Os contos populares que Paula estudou e pintou, são um ponto de partida perfeito para podermos contar histórias. São histórias que podem ajudar a perceber melhor a nossa identidade e a dos quadros apresentados. (...)A pintora não ilustra, mas interpreta, não revela uma preocupação seguidista(...), permite-se derivações se não mesmo versões alternativas, de modo a ler o seu mundo pessoal. 2
  • 3. (...) Para Paula Rego a pintura é uma outra linguagem - é outra maneira de falar e contar o que sonha e o que pensa. Cada um dos seus quadros tem uma história. Uns são feitos de propósito para contar histórias , mas outros contam histórias que ela às vezes nem conhecia bem, antes de as começar a desenhar e pintar. Seremos os "leitores" das suas pinturas, de forma a descobrir, sugerindo, mas sempre recriando, qual o conto que a pintura representa. Informações complementares Público-alvo: alunos dos 7º, 8º e 9º anos do Ensino Básico Número de participantes: idealmente, 40 crianças/alunos por grupo Duração: 45 minutos por sessão Condições Técnicas: Espaço onde as crianças possam estar sentadas (idealmente almofadas no chão) e com uma pequena área cénica. Dimensão mínima :(6MX5M) Material necessário: Corrente eléctrica Uma mesa Duas cadeiras Atenciosamente Jorge Sousa Eva Fernandes 3