O documento discute a divisão regional do Brasil de acordo com diferentes perspectivas. Apresenta a divisão em cinco macrorregiões segundo o IBGE, descrevendo as principais características de cada uma. Também menciona os complexos regionais criados pelo governo para promover o desenvolvimento das regiões e diminuir as desigualdades regionais.
2. Grandes navegações:
• Metrópoles = países desenvolvidos,
• Colônias de povoamento= países desenvolvidos,
• Colônias de exploração= países subdesenvolvidos;
Divisão Internacional do Trabalho:
• Países Periféricos = exportam matérias primas e
importam produtos industrializados;
A expansão das técnicas e dos modos de produção
capitalista (Revolução Industrial);
As alterações políticas responsáveis pelo surgimento
dos Estados-nações;
Os enormes avanços no sistema de transportes e nos
meios de comunicação
3. Países desenvolvidos: melhores condições financeiras,
distribuição de renda mais justa e melhor qualidade de
vida;
Países subdesenvolvidos:
Industrializados (em desenvolvimento ou emergentes):
condições financeiras boas, distribuição de renda
desigual e qualidade de vida mediana/ruim;
Não Industrializados (ou simplesmente
subdesenvolvidos): vivem da agricultura e extração,
grande dependência econômica e péssima qualidade de
vida.
4. Países Centrais do Capitalismo: países
desenvolvidos;
Países semiperiféricos (da semiperiferia): Países
Subdesenvolvidos Industrializados (em
desenvolvimento ou emergentes);
Países periféricos: Países Subdesenvolvidos Não
Industrializados (ou simplesmente
subdesenvolvidos).
5. Países do Norte: Países Desenvolvidos;
Países do Sul: Países Subdesenvolvidos;
6.
7. Acreditava-se que a industrialização diminuiria
a diferença entre periferia e centro (Teoria da
dependência);
Alguns países conseguiram avanços (Brasil)
porém com dependência às multinacionais e
com endividamento do Estado(governo),
Esse crescimento econômico foi concentrador e
excludente, aumentando as desigualdades sociais
dentro do país, não gerando benefícios sociais e
culturais;
8. o Graves problemas sociais;
o Desigualdades entre os grupos;
o Dependência tecnológica e financeira;
o Ineficiência dos meios de transportes;
o Sistemas de comunicação precários;
o Falhas na transmissão de energia;
o Integração nacional escassa;
o Produção predominantes ligadas a produtos
primários;
A globalização acentuou as diferenças entre os países
desenvolvidos e os subdesenvolvidos.
9. Reforma fiscal, empresas passaram a pagar menos
impostos (em especial as transnacionais);
Abertura comercial, liberação das importações e
exportações, além da facilidade de entrada e saída
de capitais;
Privatizações, venda de empresas públicas;
Corte de salários e demissão de funcionários
públicos, reforma na previdência e diminuição dos
gastos públicos (dívida pública);
Não obteve-se conquistas sociais e as desigualdades se
acentuaram
10. Redução dos impostos de importação;
Indústrias nacionais faliram ou foram vendidas a
multinacionais;
Balança comercial em déficit (anos 1990);
Incentivos fiscais e privatizações de estatais;
Multinacionais exigem qualificação e postos de
trabalho foram fechados (mecanização), aumento da
terceirização;
11. Além de privatizações, o Brasil criou a concessão
nos meios de transporte e fim do monopólio da
Petrobras;
Alegou-se que as estatais davam prejuízo, mas as
que foram vendidas davam lucros (CVRD, CSN);
Criticou-se: setores estratégicos, dinheiro do
BNDES, saneamento das empresas antes da venda;
Privatização ocorreu com capital estrangeiro;
Lucro das privatizações : diminuir a dívida pública
(porém juros altos a fez crescer novamente)
12.
13. Introdução do Real e estabilidade inflacionária (1994);
Brasil participa com 1% do comercio mundial;
Exportações baseadas em commodities (matérias
primas) e produtos de baixo valor agregado;
Importações: alto valor, produtos tecnológicos;
Devido aos subsídios (protecionismo), empresas
brasileiras abrem filiais em outros países
(transnacionais brasileira – JBS, Gerdau, Petrobras);
Mesmo assim a balança comercial apresenta boa
relatividade entre importações e exportações.
14.
15. Soma de todas as transações efetuadas com o
restante do mundo (comércio de bens, de serviços,
royalties, juros da dívida externa,...)
A dívida externa estrangula o balanço de
pagamentos;
Acordos com o FMI comprometeu o país a gerar um
superávit primário o que não ocorreu com êxito,
acarretando em déficit nominal;
No início de 2008, as reservas internacionais
superaram a dívida externa, mas já no final desse
mesmo ano já era superior.
16. (UCS) O governo Collor (1990-1992) inaugurou uma fase na história política
brasileira denominada “neoliberalismo”. Considere as seguintes afirmativas
sobre o significado desse termo.
Trata-se da reedição do liberalismo clássico, com uma nova roupagem:
defesa do Estado mínimo, que leva às privatizações, e da flexibilização das
leis trabalhistas.
II. É uma vertente do antigo desenvolvimentismo, que imperou no Brasil nos
anos 50, defendendo a manutenção das empresas estatais e abrindo o
mercado nacional à penetração do capital estrangeiro.
III. Seus seguidores defendem que as conquistas trabalhistas sejam
intocáveis; em função disso, há uma forte tendência de o movimento sindical
apoiar as medidas neoliberais.
Das afirmativas acima, pode-se dizer que
a) apenas I está correta.
b) apenas II está correta.
c) apenas I e II estão corretas.
d) apenas II e III estão corretas.
e) I, II e III estão corretas.
17. Liberalismo – estado não interfere na economia
(Adam Smith);
Opositores: Karl Marx e Keynes
Neoliberalismo – (filho do liberalismo) estado
tem atuação mínima nos campos sociais e na
economia, reforma administrativa do Estado,
abertura ao capital estrangeiro e privatizações.
18. (UEMG) BRASIL: POTÊNCIA OU COLÔNIA?
Não há dúvidas de que, em alguns aspectos, a economia brasileira vai bem, com seu crescimento
puxado pelo forte consumo do mercado interno. Também é preciso reconhecer que nos últimos anos o
país obteve resultados expressivos no que diz respeito às políticas sociais, tendo tirado mais de 20
milhões de brasileiros do estado de miséria e elevado mais de 30 milhões à classe média. Por outro
lado, alguns indicadores ainda nos envergonham e mostram que estamos muito distantes do mínimo
necessário para nos considerarmos uma nação em desenvolvimento. Como exemplo, podemos citar
um quesito fundamental à saúde, que é o saneamento ambiental, cujos indicadores são alarmantes (...).
Na educação, ciência e tecnologia a situação não é diferente(...). No que se refere à Política Industrial, a
situação também é extremamente preocupante, pois o atual modelo econômico nos empurra para uma
primarização da economia. O fato é que o Brasil está priorizando a exportação de commodities em
detrimento das exportações de bens de maior valor agregado(...). NETO, Luiz Aubert. Revista Mercado
Comum. Ano XVIII – Ed. 218. p. 112, 113.Texto adaptado.
Em relação ao texto acima e seu título, são apresentadas as seguintes afirmativas:
I. O Brasil mostra características de potência, devido ao valor agregado dos seus produtos
industrializados.
II. Alguns indicadores de extrema relevância, como saúde, educação, política industrial ainda incluem
o país na classificação do subdesenvolvimento.
III. A exportação de commodities, em detrimento das exportações de bens de maior valor, coloca o
Brasil na categoria de potência.
IV. Os fatores de expressivos resultados nas políticas sociais e o crescimento da economia através do
fortalecimento do mercado interno têm levado a crer que o Brasil está na categoria de potência.
Está CORRETO apenas o que se afirma em
a) II e IV
b) II e III
c) I e IV
d) I e II
19. (UNEAL) A primeira eleição de Ronald Reagan para a
presidência dos Estados Unidos (1980) coincidiu com o início do
governo de Margaret Thatcher, líder do Partido Conservador, na
Inglaterra. Orientados por uma mesma concepção de governo,
dariam dimensão internacional ao neoliberalismo (...)
Alceu L. Pazzinato e Maria Helena V. Senise, História Moderna e Contemporânea
A doutrina econômica a que o texto se refere defende
a) o Estado de Bem Estar Social nas nações
subdesenvolvidas.
b) a prática da estatização dos recursos naturais.
c) a intervenção mínima do Estado da economia.
d) o desestímulo à livre circulação de capitais
internacionais.
e) a criação de rígida legislação de proteção ao trabalho.
20. (UFBA) A contextualização do momento histórico compreendido nas
últimas quatro décadas do século XX explica a divulgação de duas
teorias político-econômicas — o neoliberalismo e a globalização
capitalista —, que passaram a exercer grande influência nas relações
internas e externas do mundo atual.
Apresente o conceito de neoliberalismo e indique uma prática
resultante da sua aplicação.
Teoria política e econômica que se fundamenta na crença do poder de
livre regulamentação do mercado; assim sendo, o mercado deve
funcionar sem nenhuma restrição, e a liberdade econômica deve ser
absoluta.
Inglaterra – Margareth Tatcher (1979-1990) – Cortou os gastos sociais,
aumentou o desemprego, derrotou sindicatos, privatizou empresas
estatais e baixou os impostos dos ricos.
Estados Unidos – Ronald Reagan (1980-1988) – pôs em prática a
política de valorização do dólar.
Brasil – Fernando Collor de Melo e Fernando Henrique Cardoso –
abriram o mercado à livre concorrência e puseram em prática as
privatizações.
21. Não é protagonista, mas se destaca sendo emergente;
DIT baseada em commodities e produtos de médio
valor agregado;
Ficamos atrás de alguns emergentes (China, Índia);
Coreia do Sul- investimento em ciência e tecnologia,
exportador de tecnologia( Samsung, LG, Hyundai);
Fazemos parte do BRIC, porém:
Rússia- bom nível educacional, tecnologia de ponta
militar e aeroespacial, exceto nos bens de consumo;
China e Índia- investimento em tecnologia, alta
produtividade, estimulo a internacionalização de
suas empresas e exportação;
22. Brasil- agora que vem estimulando a
internacionalização através do BNDES, só falta
ampliar o investimento em tecnologia (educação);
Vantagens do Brasil: terras agricultáveis,
disponibilidade de água, potencial energético,
urbanização consolidada e ausência de conflitos
internos;
Tentamos estreitar relações com países africanos, do
Oriente Médio;
Na América Latina exerce um poder de liderança;
Rússia, Índia e China são potências nucleares e o
Brasil possui reservas de urânio;
23. Consolidou a democracia (últimos 25 anos);
Graves problemas de corrupção;
Elevada carga tributária (impostos), gerando
benefícios sociais (bolsa família) mas onerando os
preços dos produtos;
Impostos indiretos: pagos por todos, recaindo no
mais pobre, que proporcionalmente paga mais
impostos (33% enquanto o rico 23% do orçamento);
Elevada carga tributária não reflete em melhorias
para a população (qualidade na saúde, educação...).
24. Carência de infraestrutura:
- Energia – não atende a crescente demanda,
- Transportes – predomínio do rodoviário (faltam
ferrovias e hidrovias) e falta construir terminais
intermodais;
- Portos precários, no limite de capacidade;
- Comunicação – falta uma rede eficiente.
25. Conforme já indicado no tema do trabalho, podemos
regionalizar (dividir) o Brasil em três formas
distintas:
- Macrorregiões do IBGE;
- Complexos regionais;
- Divisão regional segundo Milton Santos.
26.
27. Cinco grandes regiões (obedecendo a divisão dos estados) sendo:
- Norte – maior região, presença floresta Amazônica, clima
equatorial, população de origem indígena e nordestina, grande
extração de minérios e extrativismo apresentando também a Zona
Franca de Manaus (polo industrial);
- Nordeste – início da colonização portuguesa, ciclo da cana gerou
riqueza mas depois entra em “decadência”, Cidades litorâneas
contribui para o turismo, sertão nordestino = semiárido (seca),
segunda região em população, caatinga, cerrado e mata de cocais.
- Centro-Oeste –área integrada recentemente (1960 –construção de
Brasília), capital do país, predomínio do cerrado, do clima tropical e
planaltos, destaque em pecuária e no agronegócio.
- Sul – menor região, população de origem europeia, clima
subtropical, mata de araucárias e pampas, destaque na produção
industrial, de grãos, couro e pecuária.
- Sudeste – riqueza após o ciclo do café, é a região mais populosa,
povoada, urbanizada, industrializada do país, grande produção
agropecuária, área ligada diretamente à globalização.
28. Com base nessa divisão do IBGE, o governo criou
ações para desenvolver as regiões e diminuir suas
diferenças;
- SUDENE (1959-2001, 2007 -): região Nordeste,
estendeu-se para o norte de MG (2002-2006=ADENE);
- SUDAM (1966-2001, 2007 -): região Norte, MT e oeste
do Maranhão (2001-2006=ADA);
- SUDESUL (1967 -1990)- região Sul, pouco recurso;
- SUDECO (1967 -1990, 2009 -): região Centro-Oeste,
pouco recurso. Após 2009, atua em GO, MT, MS e DF.
As superintendências foram acusadas de
irregularidades e corrupção durante os governos
militares.
29.
30. Dividimos em três grandes áreas, que não acompanha a
divisão dos estados, mas sim a característica histórico-
econômica do país;
Os estados de MG, MA, MT e TO são “cortados” pertencendo
a duas regiões;
- Nordeste – auge durante o Brasil-colônia, hoje apresenta: os
piores indicadores sociais, maior concentração de pobreza do
país, área de emigração durante anos;
- Amazônia – vasta extensão florestal, ocupação recente, grandes
projetos de mineração, expansão da fronteira agrícola, governos
militares – ocupação era essencial para garantir a soberania;
- Centro-Sul – maior concentração populacional e industrial,
liderança na agropecuária, destaque no setor de serviços, sede de
grandes empresas, grandes contrastes sociais e econômicos;
31.
32. Considera os aspectos: recursos tecnológicos, atividades
econômicas modernas(finanças, comércio, serviços, indústria)
e agronegócio;
- Concentrada: densa rede de fluxos, alta urbanização, atividade
industrial e comercial intensa, alto padrão de consumo
atividades modernas e globalizadas, exerce influência sobre as
demais.
- Centro-Oeste: agronegócio de alta tecnologia (exportação e
através de multinacionais), globalizado, Brasília estabeleceu uma
rede de transportes e comunicações.
- Nordeste: circulações (dinheiro, produtos...) precárias,
urbanização irregular, agricultura pouco intensiva, tecnologias
restritas aos grandes centros urbanos (litoral).
- Amazônia: pouca tecnologia, baixa densidade demográfica,
extrativismo e mineração é o forte, além da restrita Zona Franca
de Manaus.