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COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA

                        Disciplina: Redação                                         Ensino Médio

                        Atividade: Segunda Avaliação – 3° trimestre

                           Série: 2ª    Trimestre: 3º   Data: _______/11/2012        Professor (a): Fernanda Braga

Aluno(a):
                                                               Turma:                   Número:
ESTA PROVA TEM O VALOR DE 12,0 PONTOS.
AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA.
OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO.
RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS.
NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO.
A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. A FOLHA DE
RASCUNHO PODERÁ SER DESTACADA AO FINAL DA PROVA. NÃO É NECESSÁRIO ENTREGÁ-LA.
BOA SORTE!

QUESTÃO 01 (VALOR: 3 PONTOS) NA PROVA, A DIGITAÇÃO ESTAVA COM VALOR DE 2 PONTOS, PORÉM
ESTA QUESTÃO VALE 3 PONTOS.
Em relação ao filme visto em sala, O preço de uma verdade, redija um parágrafo explicando como a falta de ética
jornalística pode influenciar na credibilidade do meio de comunicação. Cite exemplos do filme.
A falta de ética na divulgação de fatos irreais como foi feito no filme O preço de uma verdade influencia na credibilidade
do periódico, pois os meios de comunicação devem ter compromisso com a verdade. O jornalista do filme, ao inventar
fontes e histórias, não só comprometeu sua imagem como jornalista, mas também a da empresa para qual ele
trabalhava, já que o editor chefe teve como obrigação fazer uma nota de retratação.
QUESTÃO 02 (VALOR: 2 PONTOS)
Redija um texto introdutório para a entrevista abaixo:
ESTE É O TEXTO INTRODUTÓRIO FEITO NA PÁGINA EM QUE A ENTREVISTA FOI PUBLICADA, ERA O
BÁSICO A SER REDIGIDO NA QUESTÃO. OUTRAS INFORMAÇÕES SERÃO CONSIDERADAS.
O empresário Silvio Santos atendeu ontem à noite, em sua casa, a um telefonema da Folha. Ele disse que, se
alguém pagar o que ele deve ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que emprestou à sua holding dinheiro para
cobrir o rombo do banco PanAmericano, pode comprar o SBT. Leia entrevista. Folha - Eu gostaria que o sr. desse
uma palavra para o público sobre tudo o que está acontecendo no banco.
Silvio Santos - Não posso porque eu assinei um termo de confidencialidade. Eu assinei um termo de conf...
confidencialidade... é até difícil de falar! Não posso comentar nada. Só quem pode falar é o Fundo Garantidor de
Crédito.
O sr. se encontrou com o Lula. Falou com ele sobre isso?
Que Lula?
O presidente.
Estive com ele falando sobre o Teleton [programa que arrecada recursos para a AACD]. Ele está me devendo R$ 13
mil [risos]. Tive que dar por minha conta porque ele prometeu e não deu os R$ 13 mil [que disse que doaria].
Eu falei para ele: "Se você der R$ 13 mil, a Dilma pode ganhar a eleição". Porque é o número dela, não é? Não é 13
o número da Dilma? "Pode ser que Deus te ajude e ela ganhe a eleição."
E ela ganhou do mesmo jeito.
Mas aí é que tá: agora tô preocupado [risos]. Ele fez a promessa e não cumpriu.
E o senhor votou nela?
Eu estou com 80 anos. Você acha que eu vou sair de casa para votar? Vou votar é em mim mesmo aqui em casa.
E aquela história da bolinha [reportagem do SBT afirmou que o candidato tucano, José Serra, foi atingido,
numa manifestação, por uma bolinha de papel, e não por um objeto mais pesado, como ele dizia]? Todo
mundo está falando que o SBT fez a reportagem porque estava com problema no banco.
Mas que bolinha?
A bolinha que caiu na cabeça do Serra.
Caiu alguma coisa na cabeça dele? [risos] Caiu alguma coisa na cabeça dele?
Na campanha.
Ah, não foi hoje?
Não.
Ah, eu não sei desse negócio de bolinha, não. Isso aí, olha, eu não vejo TV. Televisão, para mim, é trabalho. Só vejo
filme. Agora que você ligou para mim eu estava vendo a Fontana di Trevi. Você já viu esse filme, "A Fonte dos
Desejos" (de Jean Negulesco)? Eu estava vendo agora.
E essa informação de que o empresário Eike Batista quer comprar o SBT?
No duro?
É.
Ah, me arranja! Arranja para mim que eu te dou uma comissão.
O senhor venderia?
Se ele me pagar bem, por que não? Quem é? "Elque"?
Eike, um dos homens mais ricos do Brasil.
Ele é americano? Eike?
Brasileiro.
Não, não conheço. Mas, se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo, vendo, é claro que vendo. Não precisa
nem pagar para mim, paga para o Fundo Garantidor de Crédito. Eu não posso vender nada sem passar pelo Fundo
Garantidor de Crédito.
O senhor está bem? Triste? Chateado?
Eu estou sempre bem. Você já me viu mal?
O senhor ficou surpreso com tudo o que aconteceu?
Não posso falar.
Mas o senhor coloca o seu nome e a sua história como garantia de tudo...
É claro. A holding [do grupo Silvio Santos] só recebeu R$ 2,5 bilhões porque eu dei todos os meus bens em garantia.
[A operação se realizou] Como se fosse num banco particular. Mas com banco particular seria mais difícil porque os
bancos particulares não querem concorrência [do banco PanAmericano].
O Bradesco não emprestaria para o seu banco, né?
É claro [que não]! Acha que o Bradesco... eu não digo o Bradesco. Mas um banco particular não vai querer me
emprestar R$ 2,5 bilhões por dez anos. Vai? Até vou tentar conseguir, quem sabe?
E o ex-superintendente do PanAmericano, Rafael Palladino?
Palladino? Que Palladino? Nunca fui ao banco. Nem sei onde é o prédio. Quando tenho dinheiro, abro uma empresa
no Brasil. Aplico no mercado brasileiro. Mas não sou obrigado a ficar sabendo onde é a empresa. Eu tinha uma
fazenda que era a segunda maior do Brasil, a Tamakavi, e nunca fui lá. Nem vi no mapa.
A única coisa com que me preocupo é com a televisão. Eu sou investidor. Se [o negócio] der certo, deu. Se não der
certo, não deu. A TV é o meu negócio. Mesmo que não desse certo, é o meu hobby.
Agora, os outros são negócios. Eu não sou obrigado a entender de perfumaria, de banco. Eu não! Isso aí eu boto
dinheiro, pago bem os profissionais e eles têm que me dar resultados. E, às vezes, falham. Desta vez, falhou.
E a auditoria não pegou...
Mas quem é que arranja a auditoria? Não é o próprio executivo do banco? Que culpa tenho eu? Você vai publicar
isso na Folha? A Folha fez uma matéria muito boa hoje. Ninguém sabia o que era Fundo Garantidor de Crédito.
Pensavam que era um órgão do governo. Aquilo ali é praticamente uma companhia de seguros. Nem jornalista sabia.
Aquilo ali realmente é para poder emprestar dinheiro, garantir o que você tem no banco. Se você tem até R$ 60 mil,
garante.
Não é dinheiro público...
Mas claro que não é. O dinheiro é particular. É uma empresa sem fins lucrativos.
E com o Henrique Meirelles, o senhor tem falado muito?
Nem conheço. Não sei quem é. Olha, capricha, bota uma foto minha bem bonita no jornal.




QUESTÃO 03 (VALOR: 3 PONTOS)
Produza uma mini crítica (10 linhas) sobre o filme O preço de uma verdade:
OBVIAMENTE, AS CRÍTICAS ABAIXO TÊM MAIS DE 10 LINHAS, MAS ELAS SERVEM DE EXEMPLOS DE QUE
IDEIAS DEVERIA TER SIDO EXPLORADAS NA QUESTÃO.

                                        EXEMPLO DE CRÍTICA POSITIVA

                            Shattered Glass – O preço de uma verdade Bruno Franchini


Shattered Glass ou O preço de uma verdade em português, conta a história de Stephen Glass, um jornalista de 25
anos que, recém-formado, consegue emprego numa importante revista política americana, à THE NEW REPUBLIC.
Glass é inteligente e muito competente. Porém, com anseio de crescimento, começa a se envolver em um
círculo de mentiras, produzindo notícias falsas para agradar sua equipe.

       Muito envolvente e comunicativo, ele consegue fazer todos acreditarem nos artigos e noticias inventados por
ele mesmo. Tornam-se tão reais que até os procedimentos mais simples como checagem de dados são deixados de
lado.

       Até que um dia, um de seus artigos, Hacker´s Heaven, foi questionado por outro jornalista. Adan Penemberg,
da Forbes digital, ao ver o artigo quis saber onde e como teria sido feito esta reportagem.

       A partir daí, é que a historia ganha ênfase. Devido a tantos questionamentos e poucas respostas, o editor de
Glass, Chuck Lane, resolve ir atrás para verificar onde e como tudo havia sido feito.

       Para surpresa de Chuck, nada existia como foi noticiado. Sob pressão, Glass começa a confessar que era
tudo inventado. Porém, era tarde demais. Com isso, o editor descobre que de 41 artigos criados por Glass, 27 eram
fraudes.

       Ou seja, eram pura imaginação. Chegamos então, a um assunto muito importante no meio jornalístico: a ética.
Até onde o que lemos em jornais e revistas ou assistimos pela TV é verdade? Será que realmente as noticias são
como são? Ou muitas vezes possuem algo a mais para dar ênfase ao caso?

       A história foi verídica. O fato aconteceu. E, se brincar acontece até hoje. Será que este caso foi isolado? Com
certeza não, e será o único? Essa é uma resposta que só o tempo pode dizer, o que podemos fazer é tentar usar a
ética, a responsabilidade ao trabalharmos, tendo consciência de que aquilo que escrevemos ou produzimos terá
impacto sobre aqueles que lerem, e se por acaso não for verídico, pode gerar grandes transtornos para todos.




                                         EXEMPLO DE CRÍTICA NEGATIVA:

                                  O PREÇO DE UMA VERDADE (Paloma Nogueira)



O filme: O preço de uma verdade (Shattered Glass) lançado em 2003 (EUA) pelo estúdio Lions Gate Films INS., com
direção e roteiro de Billy Ray, baseado em artigo de Buzz Bissinger, edição de Jeffrey Ford, tem no núcleo de elenco
principal: Hayden Christensen (Stephen Glass), Peter Sarsgaard (Charles Lane), Chloë Sevigny (Caitlin Avey) e
Rosário Dawson (Andy Fox). Foi gasto o valor de U$$6 milhões para produzir o filme baseado em fato real.

O drama se passa em Washington onde o jovem jornalista, Stephen Glass, é contratado por uma importante revista:
The new republic, que faz parte da leitura de bordo do presidente dos Estados Unidos. Acontece que o ambicioso
rapaz tende ascender fazendo-se o mais popular, carismático e competente dentro da equipe, até que sua farsa é
descoberta por uma grupo de jornalistas do Forbes On line. Glass criava suas notícias e fontes, formando uma teia de
“informações”, forjando suas matérias ilusórias que ilustram praticamente todo o seu trabalho publicado no The new
republic.

O personagem real descrito no filme declarou a agência Associated Press o quanto se arrepende de ter forjado as
matérias e que tem feito tratamento psiquiátrico, para ajudá-lo a entender o porquê das atitudes realizadas em 1998,
período o qual trabalhou na revista. E admite: “foi muito doloroso e difícil de assistir. Era um passeio pela pior parte
da minha vida, que eu mais me sinto envergonhado. E pela qual me arrependo. Apesar disso, é um bom filme”.

A trama desenrolada em 103 minutos com o fundo musical de Michael Dana, apesar de ter recebido uma indicação
para o Globo de Ouro para melhor ator coadjuvante e quatro indicações para o Independent Spirit Awards nas
categorias de melhor filme, roteiro, fotografia e ator coadjuvante, é um filme fraco (salvo reflexão da ética jornalística)
que não prende a atenção do público.
 QUESTÃO 04 (VALOR: 4 PONTOS)
Com base na capa do periódico abaixo, redija um editorial relacionado com os assuntos principais da edição:




• Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua
formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando
propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos
direitos humanos.
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua
portuguesa.
• O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos).
• O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas.
OBRIGATORIEDADES:
- ESCOLHA DE UM OU MAIS DOS ASSUNTOS DA CAPA PARA SEREM APRESENTADOS AO LEITOR DO
EDITORIAL.
- POSICIONAMENTO SOBRE UM OU MAIS ASSUNTOS ESCOLHIDOS.
- O POSICIONAMENTO DEVE SER DO PERIÓDICO (NO CASO, A GAZETA) E ISSO DEVE FICAR CLARO NO
TEXTO. PORTANTO O USO DE NÓS OU ESTE JORNAL SÃO FORMAS DE EXPRESSAR QUE A OPINIÃO É DA
EQUIPE E NÃO SÓ SUA.
- ESTRUTURA DO TEXTO: DISSERTTIVO-ARGUMENTATIVO.
- TÍTULO E SUBTÍTULO.
- ASSINATURA: A EDIÇÃO OU A REDAÇÃO OU O NOME DO EDITOR CHEFE (PODE SER O NOME DO
ALUNO).

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  • 1. COLÉGIO FRANCISCANO CORAÇÃO DE MARIA Disciplina: Redação Ensino Médio Atividade: Segunda Avaliação – 3° trimestre Série: 2ª Trimestre: 3º Data: _______/11/2012 Professor (a): Fernanda Braga Aluno(a): Turma: Número: ESTA PROVA TEM O VALOR DE 12,0 PONTOS. AS QUESTÕES DEVEM SER RESPONDIDAS À CANETA PRETA. OS VALORES DAS QUESTÕES ESTÃO AO LADO DO ENUNCIADO. RESPOSTAS EM FORMA DE ESQUEMA E NÃO DE PARÁGRAFOS NÃO SERÃO LIDAS. NADA ESCRITO ALÉM DO LIMITE DE LINHAS SERÁ LIDO. A REDAÇÃO QUE FOR ESCRITA SOMENTE NA FOLHA DE RASCUNHO NÃO SERÁ AVALIADA. A FOLHA DE RASCUNHO PODERÁ SER DESTACADA AO FINAL DA PROVA. NÃO É NECESSÁRIO ENTREGÁ-LA. BOA SORTE! QUESTÃO 01 (VALOR: 3 PONTOS) NA PROVA, A DIGITAÇÃO ESTAVA COM VALOR DE 2 PONTOS, PORÉM ESTA QUESTÃO VALE 3 PONTOS. Em relação ao filme visto em sala, O preço de uma verdade, redija um parágrafo explicando como a falta de ética jornalística pode influenciar na credibilidade do meio de comunicação. Cite exemplos do filme. A falta de ética na divulgação de fatos irreais como foi feito no filme O preço de uma verdade influencia na credibilidade do periódico, pois os meios de comunicação devem ter compromisso com a verdade. O jornalista do filme, ao inventar fontes e histórias, não só comprometeu sua imagem como jornalista, mas também a da empresa para qual ele trabalhava, já que o editor chefe teve como obrigação fazer uma nota de retratação. QUESTÃO 02 (VALOR: 2 PONTOS) Redija um texto introdutório para a entrevista abaixo: ESTE É O TEXTO INTRODUTÓRIO FEITO NA PÁGINA EM QUE A ENTREVISTA FOI PUBLICADA, ERA O BÁSICO A SER REDIGIDO NA QUESTÃO. OUTRAS INFORMAÇÕES SERÃO CONSIDERADAS. O empresário Silvio Santos atendeu ontem à noite, em sua casa, a um telefonema da Folha. Ele disse que, se alguém pagar o que ele deve ao FGC (Fundo Garantidor de Créditos), que emprestou à sua holding dinheiro para cobrir o rombo do banco PanAmericano, pode comprar o SBT. Leia entrevista. Folha - Eu gostaria que o sr. desse uma palavra para o público sobre tudo o que está acontecendo no banco. Silvio Santos - Não posso porque eu assinei um termo de confidencialidade. Eu assinei um termo de conf... confidencialidade... é até difícil de falar! Não posso comentar nada. Só quem pode falar é o Fundo Garantidor de Crédito. O sr. se encontrou com o Lula. Falou com ele sobre isso? Que Lula? O presidente. Estive com ele falando sobre o Teleton [programa que arrecada recursos para a AACD]. Ele está me devendo R$ 13 mil [risos]. Tive que dar por minha conta porque ele prometeu e não deu os R$ 13 mil [que disse que doaria]. Eu falei para ele: "Se você der R$ 13 mil, a Dilma pode ganhar a eleição". Porque é o número dela, não é? Não é 13 o número da Dilma? "Pode ser que Deus te ajude e ela ganhe a eleição." E ela ganhou do mesmo jeito. Mas aí é que tá: agora tô preocupado [risos]. Ele fez a promessa e não cumpriu. E o senhor votou nela? Eu estou com 80 anos. Você acha que eu vou sair de casa para votar? Vou votar é em mim mesmo aqui em casa. E aquela história da bolinha [reportagem do SBT afirmou que o candidato tucano, José Serra, foi atingido, numa manifestação, por uma bolinha de papel, e não por um objeto mais pesado, como ele dizia]? Todo mundo está falando que o SBT fez a reportagem porque estava com problema no banco. Mas que bolinha? A bolinha que caiu na cabeça do Serra. Caiu alguma coisa na cabeça dele? [risos] Caiu alguma coisa na cabeça dele? Na campanha. Ah, não foi hoje? Não. Ah, eu não sei desse negócio de bolinha, não. Isso aí, olha, eu não vejo TV. Televisão, para mim, é trabalho. Só vejo filme. Agora que você ligou para mim eu estava vendo a Fontana di Trevi. Você já viu esse filme, "A Fonte dos Desejos" (de Jean Negulesco)? Eu estava vendo agora.
  • 2. E essa informação de que o empresário Eike Batista quer comprar o SBT? No duro? É. Ah, me arranja! Arranja para mim que eu te dou uma comissão. O senhor venderia? Se ele me pagar bem, por que não? Quem é? "Elque"? Eike, um dos homens mais ricos do Brasil. Ele é americano? Eike? Brasileiro. Não, não conheço. Mas, se ele pagar os R$ 2,5 bilhões que estou devendo, vendo, é claro que vendo. Não precisa nem pagar para mim, paga para o Fundo Garantidor de Crédito. Eu não posso vender nada sem passar pelo Fundo Garantidor de Crédito. O senhor está bem? Triste? Chateado? Eu estou sempre bem. Você já me viu mal? O senhor ficou surpreso com tudo o que aconteceu? Não posso falar. Mas o senhor coloca o seu nome e a sua história como garantia de tudo... É claro. A holding [do grupo Silvio Santos] só recebeu R$ 2,5 bilhões porque eu dei todos os meus bens em garantia. [A operação se realizou] Como se fosse num banco particular. Mas com banco particular seria mais difícil porque os bancos particulares não querem concorrência [do banco PanAmericano]. O Bradesco não emprestaria para o seu banco, né? É claro [que não]! Acha que o Bradesco... eu não digo o Bradesco. Mas um banco particular não vai querer me emprestar R$ 2,5 bilhões por dez anos. Vai? Até vou tentar conseguir, quem sabe? E o ex-superintendente do PanAmericano, Rafael Palladino? Palladino? Que Palladino? Nunca fui ao banco. Nem sei onde é o prédio. Quando tenho dinheiro, abro uma empresa no Brasil. Aplico no mercado brasileiro. Mas não sou obrigado a ficar sabendo onde é a empresa. Eu tinha uma fazenda que era a segunda maior do Brasil, a Tamakavi, e nunca fui lá. Nem vi no mapa. A única coisa com que me preocupo é com a televisão. Eu sou investidor. Se [o negócio] der certo, deu. Se não der certo, não deu. A TV é o meu negócio. Mesmo que não desse certo, é o meu hobby. Agora, os outros são negócios. Eu não sou obrigado a entender de perfumaria, de banco. Eu não! Isso aí eu boto dinheiro, pago bem os profissionais e eles têm que me dar resultados. E, às vezes, falham. Desta vez, falhou. E a auditoria não pegou... Mas quem é que arranja a auditoria? Não é o próprio executivo do banco? Que culpa tenho eu? Você vai publicar isso na Folha? A Folha fez uma matéria muito boa hoje. Ninguém sabia o que era Fundo Garantidor de Crédito. Pensavam que era um órgão do governo. Aquilo ali é praticamente uma companhia de seguros. Nem jornalista sabia. Aquilo ali realmente é para poder emprestar dinheiro, garantir o que você tem no banco. Se você tem até R$ 60 mil, garante. Não é dinheiro público... Mas claro que não é. O dinheiro é particular. É uma empresa sem fins lucrativos. E com o Henrique Meirelles, o senhor tem falado muito? Nem conheço. Não sei quem é. Olha, capricha, bota uma foto minha bem bonita no jornal. QUESTÃO 03 (VALOR: 3 PONTOS) Produza uma mini crítica (10 linhas) sobre o filme O preço de uma verdade: OBVIAMENTE, AS CRÍTICAS ABAIXO TÊM MAIS DE 10 LINHAS, MAS ELAS SERVEM DE EXEMPLOS DE QUE IDEIAS DEVERIA TER SIDO EXPLORADAS NA QUESTÃO. EXEMPLO DE CRÍTICA POSITIVA Shattered Glass – O preço de uma verdade Bruno Franchini Shattered Glass ou O preço de uma verdade em português, conta a história de Stephen Glass, um jornalista de 25 anos que, recém-formado, consegue emprego numa importante revista política americana, à THE NEW REPUBLIC.
  • 3. Glass é inteligente e muito competente. Porém, com anseio de crescimento, começa a se envolver em um círculo de mentiras, produzindo notícias falsas para agradar sua equipe. Muito envolvente e comunicativo, ele consegue fazer todos acreditarem nos artigos e noticias inventados por ele mesmo. Tornam-se tão reais que até os procedimentos mais simples como checagem de dados são deixados de lado. Até que um dia, um de seus artigos, Hacker´s Heaven, foi questionado por outro jornalista. Adan Penemberg, da Forbes digital, ao ver o artigo quis saber onde e como teria sido feito esta reportagem. A partir daí, é que a historia ganha ênfase. Devido a tantos questionamentos e poucas respostas, o editor de Glass, Chuck Lane, resolve ir atrás para verificar onde e como tudo havia sido feito. Para surpresa de Chuck, nada existia como foi noticiado. Sob pressão, Glass começa a confessar que era tudo inventado. Porém, era tarde demais. Com isso, o editor descobre que de 41 artigos criados por Glass, 27 eram fraudes. Ou seja, eram pura imaginação. Chegamos então, a um assunto muito importante no meio jornalístico: a ética. Até onde o que lemos em jornais e revistas ou assistimos pela TV é verdade? Será que realmente as noticias são como são? Ou muitas vezes possuem algo a mais para dar ênfase ao caso? A história foi verídica. O fato aconteceu. E, se brincar acontece até hoje. Será que este caso foi isolado? Com certeza não, e será o único? Essa é uma resposta que só o tempo pode dizer, o que podemos fazer é tentar usar a ética, a responsabilidade ao trabalharmos, tendo consciência de que aquilo que escrevemos ou produzimos terá impacto sobre aqueles que lerem, e se por acaso não for verídico, pode gerar grandes transtornos para todos. EXEMPLO DE CRÍTICA NEGATIVA: O PREÇO DE UMA VERDADE (Paloma Nogueira) O filme: O preço de uma verdade (Shattered Glass) lançado em 2003 (EUA) pelo estúdio Lions Gate Films INS., com direção e roteiro de Billy Ray, baseado em artigo de Buzz Bissinger, edição de Jeffrey Ford, tem no núcleo de elenco principal: Hayden Christensen (Stephen Glass), Peter Sarsgaard (Charles Lane), Chloë Sevigny (Caitlin Avey) e Rosário Dawson (Andy Fox). Foi gasto o valor de U$$6 milhões para produzir o filme baseado em fato real. O drama se passa em Washington onde o jovem jornalista, Stephen Glass, é contratado por uma importante revista: The new republic, que faz parte da leitura de bordo do presidente dos Estados Unidos. Acontece que o ambicioso rapaz tende ascender fazendo-se o mais popular, carismático e competente dentro da equipe, até que sua farsa é descoberta por uma grupo de jornalistas do Forbes On line. Glass criava suas notícias e fontes, formando uma teia de “informações”, forjando suas matérias ilusórias que ilustram praticamente todo o seu trabalho publicado no The new republic. O personagem real descrito no filme declarou a agência Associated Press o quanto se arrepende de ter forjado as matérias e que tem feito tratamento psiquiátrico, para ajudá-lo a entender o porquê das atitudes realizadas em 1998, período o qual trabalhou na revista. E admite: “foi muito doloroso e difícil de assistir. Era um passeio pela pior parte da minha vida, que eu mais me sinto envergonhado. E pela qual me arrependo. Apesar disso, é um bom filme”. A trama desenrolada em 103 minutos com o fundo musical de Michael Dana, apesar de ter recebido uma indicação para o Globo de Ouro para melhor ator coadjuvante e quatro indicações para o Independent Spirit Awards nas
  • 4. categorias de melhor filme, roteiro, fotografia e ator coadjuvante, é um filme fraco (salvo reflexão da ética jornalística) que não prende a atenção do público. QUESTÃO 04 (VALOR: 4 PONTOS) Com base na capa do periódico abaixo, redija um editorial relacionado com os assuntos principais da edição: • Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos. • Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa. • O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos). • O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas. OBRIGATORIEDADES: - ESCOLHA DE UM OU MAIS DOS ASSUNTOS DA CAPA PARA SEREM APRESENTADOS AO LEITOR DO EDITORIAL. - POSICIONAMENTO SOBRE UM OU MAIS ASSUNTOS ESCOLHIDOS. - O POSICIONAMENTO DEVE SER DO PERIÓDICO (NO CASO, A GAZETA) E ISSO DEVE FICAR CLARO NO TEXTO. PORTANTO O USO DE NÓS OU ESTE JORNAL SÃO FORMAS DE EXPRESSAR QUE A OPINIÃO É DA EQUIPE E NÃO SÓ SUA. - ESTRUTURA DO TEXTO: DISSERTTIVO-ARGUMENTATIVO. - TÍTULO E SUBTÍTULO. - ASSINATURA: A EDIÇÃO OU A REDAÇÃO OU O NOME DO EDITOR CHEFE (PODE SER O NOME DO ALUNO).