2. Mercado de Gás Natural: Demanda Não-Termelétrica
Crescimento médio realizado de 13% a.a entre 2000 e 2008
Mudanças Contratuais: Inflexibilidade (até 2007) Flexibilidade (a partir de 2008)
milhões m3/d @ 9.400 kcal/m3
45,0
Matriz Energética Entrega de Gás Natural ao Mercado Não-Termelétrico
2000: GN = 5,4 % 40,0
2007: GN = 9,3 %
39
35,0
36
34
Industrial
30,0 31
Preços
28
25,0
competitivos
25
frente ao óleo 20,0
20
combustível.
15,0 17
Demanda Atendida
14
Automotivo 10,0 11
Preços
5,0
competitivos
frente à gasolina e 0,0
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
álcool.
1999: Entrada do Gasbol Demanda Não-termelétrica
Fonte: Petrobras
3. Integração entre as Cadeias de Gás e Energia Elétrica
Lei do Setor Elétrico 10.848, de 15 de Março de 2004
Comercialização de Energia Elétrica
ANP Produção Processamento Importação Distribuição Consumidores de gás natural
RESOLUÇÃO CNPE No 8-dez 2007
Termelétricas
Consumidores de energia elétrica
Hidrelétricas Distribuição
Transmissão
ANEEL
CHOVEU: ACUMULA ENERGIA – POUPA ÁGUA Intercâmbios
Fonte: Petrobras
4. Mercado de Gás Natural: Geração Termelétrica
Crescimento médio de 170% de 2007 para 2008 (2,7 vezes)
Geração Termelétrica: UTEs Petrobras e Terceiros
Maior
disponibilidade de
3.000 2.715
MW médio
gás natural
2.500
Expansão da 797
Infra-estrutura de 2.000
transporte
1.229
1.500
1.116
1.014 1.008
Atraso do início
do período úmido 1.000 1.918
804 437
2007/2008 785
671
500
571
Despacho para 425
343 331
0
segurança do
2004 2005 2006 2007 2008
sistema elétrico
Recorde
Petrobras Terceiros
4.040 MW em fevereiro
Fonte: Petrobras
5. Gás Natural: Balanço Oferta x Demanda
2006 - 2008
Crescimento de 21% do volume movimentado de 2007 para 2008.
70
milhões m3/d @ 9.400 kcal/m3
58
60
48
Geração
Elétrica
14
50 46
6
6
Balanço Oferta x Demanda
Outros Usos
40
Bolívia 17
17
16
30
20
Industrial
Oferta 27
25
24
Nacional
10
0
2006 2007 2008
Oferta Nacional Oferta Boliviana Demanda Industrial Outros Usos Demanda Termoelétrica
6. 2008: PLD Jan 08 R$ 504 / MWh – Mercado Não-Térmico Descontratado -
Restrições Logísticas ……..
.........em relação ao ano de 2007:
Aumento de 21% na movimentação de gás natural (+10 MMm3/d) e de 170%
na geração de energia elétrica (+1.700 MW);
Conclusão e início de operação de +776 km de gasodutos. Início das obras
de outros +1.371 km, com conclusão até 2010;
Conclusão de 2 Estações de Compressão. Início das obras de outras +14
Estações, com conclusão até dezembro de 2009;
Celebração de contratos de fornecimento de gás natural com as
Distribuidoras nas diferentes modalidades de suprimento ;
Expansão de +774 MW do parque de geração (Jesus Soares Pereira),
incluindo incorporação de ativos da BR na Petrobras. Conversão a bi-
combustível (767MW / 4,6 MMm3/d de flexibilidade)
Participação nos Leilões de Energia Nova, comercializando gás natural
para novos projetos os quais totalizam +1.620 MW de potência (8 MM m3/d).
7. 1o CICLO: Diversificação do Suprimento & Integração das Malhas
2003 - 2010
2003: 5.451 Km
Consolidação da Infra-estrutura de Transporte Dutoviário
Dez / 2010: 9.228 Km
Gasfor
Manaus
Açu/Serra do Mel
Nordestão
Urucu - Manaus (set/09)
Dutos de Pilar-Ipojuca
GLP duto (jan/09)
GASALP
Transporte Urucu
Itaporanga-Pilar
Existentes: Atalaia-Itaporanga
2003 – 5.451 km GASEB
2006 – 5.495 km Catu-Itaporanga
Cacimbas-Catu
2007 – 6.157 km
Cacimbas-Vitoria
2008 – 6.933 km Lagoa Parda-Vitoria - Gasvit
Cabiúnas-Vitória
Gasduc III
Gasduc I e II
Dutos em Gasbol Japeri-Reduc
Implantação: Campinas-Rio
(trecho Taubaté-Japeri)
2009 – 7.930 km
Campinas-Rio
2010 – 9.228 km (trecho Paulinia – Taubaté)
Gastau
Paulínia – Jacutinga
GASPAL II
Concluídos em 2008
GASAN II
Em implantação (Obras iniciadas em 2008)
GASPAL I
Obras com início previsto para 1º semestre/09
GASAN I
Existentes
8. Resultados dos Leilões de Energia Nova Realizados entre 2005 e 2008
Tendência de maior participação da geração termelétrica na oferta de energia
Cacimbas: 64 (GN)
3.500 Escolha: 189 (GN)
Petrobras: 1.391 (GN) Energia Contratada (MWmed) João Neiva: 225 (GN)
19
97 Joinville: 225 (GN)
35
225 Gás de Processo
3.000
546
GN Bolívia Biogás
2.500
Petrobras: 316 (OC)
Biomassa
1.990
Santa Cruz: 351 (GN)
2.000
316
Petrobras: 373 (OC)
Óleo Combustível
1.391 60
1.500 373 615
Petrobras: 38 (OC)
Petrobras: 200 (GN) Diesel
José de Alencar: 169 (GN)
201 5 (OC)
Linhares: 96 (GN)
10 200
1.000 276
61 351 Carvão Mineral
5
69
200 811
1.304
1.028
1.008
500 703
GN/GNL
715
569
265
121
UHE
0
1º LEN 2005 2º LEN 2006 3º LEN 2006 4º LEN 2007 5º LEN 2007 6º LEN 2008 7º LEN 2008
(A-3, A-4, A-5) (A-3) (A-5) (A-3) (A-5) (A-3) (A-5)
6/12/2005 29/06/2006 10/10/2006 26/07/2007 16/10/2007 17/09/2008 30/09/2008
Fonte: Petrobras a partir de dados da CCEE, Set/08
9. 1o CICLO: Aumento da Oferta com Diversificação do Suprimento & Integração das Malhas
Carangola
Incremento do Parque Gerador 15 MW
2008: 28 Usinas: 5.897 MW
Tambaqui Termoceará
222 MW
89 MW
2010: 43 Usinas: 7.026 MW BI-COMBUSTÍVEL
Jaraqui Potiguar III Petrolina
89 MW 66 MW 128 MW
Potiguar 53 MW (alugada até 2008)
Manauara Termocabo
Jesus S. Pereira 320 MW
49 MW
85 MW
(alugada)
Juiz de Fora Areia SUAPE II 350 MW Bahia I
87 MW 11,4 MW
32 MW
Arembepe
Água Limpa 14 MW
148 MW
Barbosa Lima Sobrinho Celso Furtado
Brentech140 MW
384 MW Muricy 191 MW
BI-COMBUSTÍVEL
148 MW
Rômulo
Luís Carlos Irara 30 MW
Almeida
Bonfante
Prestes
Jataí 30 MW 138 MW
19 MW
262 MW São Pedro 30 MW
Retiro Velho 18 MW Funil
Fumaça 4,5 MW
Fern. Gasp. +
22,5 MW
Piratininga São Simão 27 MW
793 MW
Aurel. Chaves
Gover. Leonel Euzébio Rocha 208 MW 234 MW
Calheiros 19 MW
Brizola
1.036 MW São Joaquim
Monte Serrat
21 MW
25 MW
Mário Lago
922 MW Santa Fé
Pira 19 MW
30 MW
Sepé Tiaraju GN 5.442 MW
161 MW Óleo 1.249MW Araucária
BI-COMBUSTÍVEL
335 MW Fonte: Petrobras
PCH 484 MW
10. Estratégias do Segmento de Gás e Energia: 2009 - 2013
1 – Agregar valor ao
uso do GN na
monetização das
reservas da 2 - Assegurar
Petrobras flexibilidade para
6 – Investir em
comercialização de gás
geração de energia
natural nos mercados
elétrica a partir de
termelétrico e não
fontes renováveis. Compra e venda
termelétrico
de GN e GNL
Transporte e Distribuição
Geração, Compra
3 – Equilibrar o
5 – Consolidar o e Venda de Energia
binômio
negócio de energia
competitividade e
elétrica, de forma
rentabilidade do GN
competitiva e
frente aos
rentável, otimizando
energéticos
o parque de geração
concorrentes
4 - Atuar de forma
elétrica.
global e verticalizada
no mercado de GNL
4
11. O Futuro do Negócio: Gás & Energia
Integração das malhas de gasodutos: mais flexibilidade na alocação do
GÁS NATURAL
Aumento da capacidade de geração de energia, especialmente a gás
natural
Estabelecimento de mais flexibilidades no suprimento, no atendimento
às demandas térmica e não-térmica e diversificação das opções na oferta
de gás natural
Consolidação dos Terminais de Gás Natural Liquefeito como alternativa
de escoamento, estocagem e exportação eventuais, sazonal de gás natural
– spot
Desenvolvimento do Mercado Secundário: Doméstico e Exportação
12. Mercado de Gás Natural: Evolução e Projeção – Não-Termelétrico
Crescimento médio projetado de 6% a.a entre 2009 e 2013, contra 13% entre 2000 e 2008
Industrial milhões m3/d @ 9.400 kcal/m3
Paridade de
60,0
preços com OC
Entrega de Gás Natural ao Mercado Não-Termelétrico
aceita pelo
mercado 50,0
50
49
Automotivo
45
Frota flex fuel, 40,0
41
kits mais caros,
38
maiores preços 37
36
Gás Nacional:
34
de GN 30,0
31 Contratado junto
28 às
Comercial
25 Distribuidoras
20,0
Acompanha
20 de GN até 2012
Projeção do PIB
17
Serviços 14
10,0
Gás Boliviano: Contratado junto às Distribuidoras de GN até 2020: MSGás,
Residencial Demanda atendida
Comgás*, Compagás, GBD, SPS, SCgás, Sulgás
Acompanha
0,0
crescimento da
2016
2017
2018
2020
2015
2019
2000
2001
2004
2005
2006
2008
2009
2010
2012
2013
2014
2002
2003
2007
2011
população
urbana Realizado Proj. Petrobras Venda Boliviano Contratada
Fonte: GE-CORP/PAE/PLEN * Término contrato boliviano Comgás em 2019
13. Mercado de Gás Natural: Evolução e Projeção – Geração Termelétrica
Crescimento médio projetado de 18% a.a entre 2009 e 2013
MWmed
18.000
15.287
16.000
Meta 2013: Gás Natural para 100% da
14.000
12.787
Capacidade de Geração Elétrica Instalada
12.000 11.287
MWmed
8.787
10.000
7.663
8.000 7163
6.659
5.765 5.977
6.000
4.469
3701
3.190
4.000
3.179
2169
2.000 2.475
2.362
270
0
jul
jul
jul
jul
jul
jul
jul
jan
jan
jan
jan
jan
jan
jan
out
out
out
out
out
out
out
2014
2015
2016
2017
abr
abr
abr
abr
abr
abr
abr
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Futuros Leilões 2010 em diante (MWmed)
Termo de Compromisso Petrobras x Aneel
Geração Realizada (MWmed)
Leilão A-3 2008 - José de Alencar 300 MW (CE) / Linhares 204 MW (ES)
Leilão A-5 2007 - Santa Cruz 500 MW (RJ)
Leilão A-5 2008 - Cacimbas 127 MW(ES)/ Escolha (ES) 338 MW/ MC2 João Neiva 330 MW (ES) / MC2 Joinville 330 MW (ES)
15. Investimentos em G&E: US$ 10,6 bilhões entre 2009 e 2013
US$ 5,2 bilhões em
1,5
novos projetos
3,7
0,9
4,5
Projetos em Andamento - Gás Natural (US$ 4,5 bi) Projetos em Andamento - Energia (US$ 0,9 bi)
Novos Projetos - Gás Natural (US$ 3,7 bi) Novos Projetos - Energia (US$ 1,5 bi)
16. GNL Embarcado: Monetização das Resrvas de Gás Natural
EUA
Oceano Atlântico
Importação
de GNL
REGAS
Oceano Pacífico
REGAS
Cone Sul
(Chile, Argentina e Uruguai)
17. GNL Embarcado: Monetização das Resrvas de Gás Natural
EUA
Oceano Atlântico
Importação
de GNL
REGAS
REGAS
Oceano Pacífico
REGAS
REGAS
GNLE
REGAS
Cone Sul
(Chile, Argentina e Uruguai)
18. GNL Embarcado: Monetização das Resrvas de Gás Natural
EUA
Oceano Atlântico
REGAS
Importação
de GNL
REGAS
REGAS
Oceano Pacífico
REGAS
REGAS
GNLE
REGAS
REGAS
Cone Sul
(Chile, Argentina e Uruguai)
19. GNL Onshore: Solução de flexibilidade:
EUA
REGAP
ESPÍRITO
7)
SANTO
/0
ov
UTE Aureliano
(n
Chaves
ria
it ó
–V
s
Gas
MINAS GERAIS
ba
5 ,4
im
c
bel
UTE Juiz
Ca
MM
de Fora
II (n
/d
RIO DE
m³/
m³
JANEIRO
ov/
MM
d
)
/08
09)
n
17
(ja
ria
37,4%
tó
Vi
–
as
Campos Gmac b.
n
biú
Furado
V. Redonda
Ca
Campinas – Rio b
Gasduc III (set/09) sca
Japeri – Reduc
Ga
Barra Mansa
26 MM m³/d
(mar/09)
p/ SP TECAB
ESVOL Bacia de
campos
Macaé
GASDUC I / II
Dist. Ind.
4 MM m³/d 20 MM m³/d
Sta. Cruz REDUC UTE Norte
UTE
SÃO PAULO Fluminense
UTE Mário
Barbosa
Lago
L.S.
UTE
Leonel
Brizola
GNL Baía de Guanabara
14 MM m³/d
20. GNL Onshore: Solução de flexibilidade: Importação de GNL
Produção Nacional (GNLe)
EUA
REGAP
ESPÍRITO
7)
SANTO
/0
ov
UTE Aureliano
(n
Chaves
ria
it ó
–V
Tanque Criogênico Exportação de GNL
s
Gas
MINAS GERAIS
ba
5 ,4
im
(doméstica – cabotagem)
c
bel
UTE Juiz
Ca
MM
de Fora
II (n
/d
GNL RIO DE
m³/
m³
JANEIRO
ov/
MM
d
)
/08
09)
Liquefação
n
17
(ja
GN
ria
37,4%
tó
Vi
–
as
Campos Gmac b.
n
biú
Furado
V. Redonda
Ca
Campinas – Rio b
Gasduc III (set/09) sca
Japeri – Reduc
Ga
Barra Mansa
26 MM m³/d
(mar/09)
p/ SP TECAB
ESVOL
Regaseificação Malha Bacia de
de
campos
Macaé
Gasodutos
GASDUC I / II
Dist. Ind.
4 MM m³/d 20 MM m³/d
Sta. Cruz REDUC UTE Norte
UTE
SÃO PAULO Fluminense
UTE Mário
Barbosa
Lago
L.S.
UTE Produção Nacional
Leonel
(Santos, Campos, Espírito Santo)
Brizola
GNL Baía de Guanabara
Planta Onshore
14 MM m³/d
Figura ILustrativa
21. 2o CICLO: Flexibilidade de Suprimento & Opções de Oferta
2011 em diante
Infra-estrutura de Transporte – Dutos e Terminais REGAS/LIQUEFAÇÃO
Ampliação da capacidade de transporte de gás natural:
- Adição de 307 km de dutos e novas estações de compressões, tornando mais
robustas as malhas Sudeste e Nordeste;
- Ampliar o fluxo de GN entre as malhas Sudeste e Nordeste (nova Ecomp do
Gasene): Escoamento de oferta firme do Sudeste;
- Permitir escoamento de novas ofertas de gás natural, incluindo a do pré-sal por
meio de terminais de GNL, GNLE e GNL Onshore
Ampliação da oferta de GN e Flexibilidades: Terminal REGÁS Flex:
- Elevação da oferta para atendimento da demanda termoelétrica;
- Opção de suprimento para os mercados internos e externo.
22. 2o CICLO: Flexibilidade de Suprimento & Opções de Oferta
2011 em diante
Investimentos em Energia
Expansão da Geração Termelétrica
- Plano Decenal 2008-2017 do governo federal (EPE) indica oportunidades
para expansão da oferta de energia elétrica através de usinas a GN;
- A Petrobras prevê participar em futuros leilões de energia, assegurando uma
receita fixa a priori da realização do investimento;
- Essa participação pode se dar nas seguintes posições:
• Fornecedor de gás natural
• Prestador de serviço de logística (shipping, regas e transporte)
• Gerador de energia elétrica
• Mix das condições acima citadas
- A viabilidade do negócio se dará na medida da competitividade da geração a
GN por ocasião dos Leilões