SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Descargar para leer sin conexión
Na análise das estruturas:


             FORÇA => CARGA


•FORÇA É CARACTERIZADA POR:


Ponto de aplicação;
Intensidades;                VETOR
Direção;

Sentido;
MOMENTO FLETOR:


=> força aplicada sobre um corpo: translação


=> dependendo do ponto de aplicação da força no corpo:
rotação
Definição de Momento Fletor


Momento fletor é o produto da força e a distância entre esta força e
o ponto de giro analisado.


                        IMPORTANTE:
                      FORÇA E DISTÂNCIA
                      PERPENDICULARES
                          ENTRE SI!!


•Momento fletor = binário
Equilíbrio de um corpo



Para um corpo estar em equilíbrio:

* não deve haver translação;

* não deve haver rotação;

       ∑Fx=0
       ∑ Fy 0     Equações de equilíbrio da estática
       ∑ M=0
Em análise estrutural: trabalha-se com forças ou
componentes de forças atuando na direção dos eixos
cartesianos x e y:




                                                   Convenção de
                                                      sinais
Graus de liberdade

Um corpo rígido livre em um espaço é suscetível de sofrer
deslocamentos, ou seja, descrever determinada trajetória no
espaço;



Qualquer condição que limita a possibilidade de que o corpo se
desloque em certa forma, denomina-se vínculo;



Uma condição que deixa estabelecida uma possibilidade de
deslocamento do corpo rígido é denominada grau de liberdade;
No plano um corpo rígido tem três graus de liberdade,
correspondentes às duas translações segundo duas direções
ortogonais e a uma rotação em torno da direção perpendicular ao
plano.
Apoios

   Os apoios são sistemas que realizam as ligações do corpo
   rígido com o exterior, restringindo graus de liberdade
   (translações e rotações) e dando origem às reações nas
   direções dos movimentos impedidos.



Tipos de apoios

   Os apoios são classificados em função do número de
   movimentos que impedem, podendo ser, então, de 3 tipos
   diferentes, no caso plano:
Apoio simples, ou Apoio do 1º gênero
Apoio duplo, Apoio do 2º gênero, Articulação ou Rótula
Apoio do 3º gênero ou Engaste
CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DAS
       ESTRUTURAS
            Sobre as estruturas atuam forças ou
            cargas, chamadas forças atuantes, que
            são suportadas pelos elementos
            estruturais através de forças reativas.



            O equilíbrio entre as forças atuantes e
            as forças reativas é o objetivo do
            dimensionamento estrutural.
Para uma estrutura permanecer em equilíbrio é necessário, mas
não suficiente que as dimensões de suas seções sejam
corretamente determinadas.



Embora corretamente dimensionada, a estrutura pode perder o
equilíbrio se seus apoios ou as ligações entre as partes que a
constituem, denominados vínculos, não forem corretamente
projetados.
Graus de liberdade e apoios
Existem 3 graus de liberdade a serem restringidos, de modo a evitar
toda tendência de movimento da estrutura, a fim de ser possível seu
equilíbrio.



Os graus de liberdade a combater são as translações nas direções
dos eixos x e y e a e a rotação em torno de um eixo z perpendicular
ao plano, pois estas são as únicas tendências de movimento
capazes de serem produzidas nas estruturas planas.
Tipos de apoio
Apoio simples




Articulação ou rótula




Engaste
Cargas

Existem três tipos de carregamentos:

  concentrado,

  distribuído/m

  triangular/m



  distribuído/m2
Cargas Concentradas:



  Representa uma força aplicada em um único ponto da estrutura.



  Pode acontecer nos seguintes elementos

estruturais: lajes, vigas, pilares e fundações.
Exemplos de carga concentrada:
sobre uma laje:

um cofre no meio de uma sala
sobre uma viga:

reação de uma outra viga

sobre um pilar:

reação das vigas que se apoiam no pilar



sobre a fundação:

carga do pilar que chega na fundação
Cargas distribuídas/m

   Representa uma força distribuída sobre uma linha da estrutura.

   Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: lajes,
   vigas.
Exemplos de carga distribuída/m:

sobre uma laje:

peso de uma parede de alvenaria.




sobre uma viga:

peso de uma parede de alvenaria.
Cargas triangulares/m

   Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: caixas
   d’água, piscinas, muros de arrimo.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasEngenheiro Civil
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeYellon Gurgel
 
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitosGuilherme Figueiredo
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioRaimundo Cesário
 
10 método dos deslocamentos
10   método dos deslocamentos10   método dos deslocamentos
10 método dos deslocamentosFernanda Capelli
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturascamilapasta
 
Reações de apoio
Reações de apoioReações de apoio
Reações de apoiolauttan
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)UFRJ
 
Introducao teoria das estruturas
Introducao teoria das estruturasIntroducao teoria das estruturas
Introducao teoria das estruturasBruno Novembro
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosMoreira1972
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7Eduardo Spech
 
Apoios - Tipos diversos em pontes e obras
Apoios - Tipos diversos em pontes e obrasApoios - Tipos diversos em pontes e obras
Apoios - Tipos diversos em pontes e obrasCarlos Elson Cunha
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigasWillian De Sá
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformaçãoDouglas Mota
 
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasEduardo Spech
 

La actualidad más candente (20)

Apostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das EstruturasApostila Teoria das Estruturas
Apostila Teoria das Estruturas
 
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidadeAula 04   cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
Aula 04 cálculo das reações de apoio, estaticidade e estabilidade
 
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
 
Exercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoioExercícios sobre reações de apoio
Exercícios sobre reações de apoio
 
10 método dos deslocamentos
10   método dos deslocamentos10   método dos deslocamentos
10 método dos deslocamentos
 
Reações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em EstruturasReações de Apoio em Estruturas
Reações de Apoio em Estruturas
 
Reações de apoio
Reações de apoioReações de apoio
Reações de apoio
 
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
Linhas de-influencia-de-estruturas-isostaticas (1)
 
Introducao teoria das estruturas
Introducao teoria das estruturasIntroducao teoria das estruturas
Introducao teoria das estruturas
 
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios ResolvidosResistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
Resistência dos materiais - Exercícios Resolvidos
 
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7Resolução da lista de exercícios 1  complementos de rm-7
Resolução da lista de exercícios 1 complementos de rm-7
 
Concreto armado 1
Concreto armado 1Concreto armado 1
Concreto armado 1
 
Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandreAula 05 sistemas estruturais i alexandre
Aula 05 sistemas estruturais i alexandre
 
Apoios - Tipos diversos em pontes e obras
Apoios - Tipos diversos em pontes e obrasApoios - Tipos diversos em pontes e obras
Apoios - Tipos diversos em pontes e obras
 
3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas3. cálculo dos esforços em vigas
3. cálculo dos esforços em vigas
 
Resistencia dos materiais tensão e deformação
Resistencia dos materiais   tensão e deformaçãoResistencia dos materiais   tensão e deformação
Resistencia dos materiais tensão e deformação
 
Ap 2016 p1.1
Ap 2016 p1.1Ap 2016 p1.1
Ap 2016 p1.1
 
Resistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais IIResistência dos Materiais II
Resistência dos Materiais II
 
HIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICAHIPERESTÁTICA
HIPERESTÁTICA
 
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturasResistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
Resistencia dos materiais e dimensionamento de estruturas
 

Similar a Forças em estruturas

Similar a Forças em estruturas (20)

Cinética
CinéticaCinética
Cinética
 
Biomecanica global
Biomecanica globalBiomecanica global
Biomecanica global
 
SistemasEstrutura_Parte2.1_MorfologiaApoioseCarregamentos.pptx
SistemasEstrutura_Parte2.1_MorfologiaApoioseCarregamentos.pptxSistemasEstrutura_Parte2.1_MorfologiaApoioseCarregamentos.pptx
SistemasEstrutura_Parte2.1_MorfologiaApoioseCarregamentos.pptx
 
Aula 05
Aula 05Aula 05
Aula 05
 
Aula estatica
Aula estaticaAula estatica
Aula estatica
 
Aula est+ítica
Aula est+íticaAula est+ítica
Aula est+ítica
 
Forcas leis newton
Forcas leis newtonForcas leis newton
Forcas leis newton
 
Aula 7 - Cinetica Angular
Aula 7 -  Cinetica AngularAula 7 -  Cinetica Angular
Aula 7 - Cinetica Angular
 
Slideharedinamica
SlideharedinamicaSlideharedinamica
Slideharedinamica
 
Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007
 
Biomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavancaBiomecanica equilibrio & alavanca
Biomecanica equilibrio & alavanca
 
413 apostila ita_dinamica_vinicius
413 apostila ita_dinamica_vinicius413 apostila ita_dinamica_vinicius
413 apostila ita_dinamica_vinicius
 
Aula05 forças
Aula05 forçasAula05 forças
Aula05 forças
 
Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2Leis de newton 1 e 2
Leis de newton 1 e 2
 
Apostila Esquadrão do Conhecimento 2013 VIP
Apostila Esquadrão do Conhecimento 2013 VIPApostila Esquadrão do Conhecimento 2013 VIP
Apostila Esquadrão do Conhecimento 2013 VIP
 
Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007Resistencia i em_apostila_2007
Resistencia i em_apostila_2007
 
Forcas leis newton
Forcas leis newtonForcas leis newton
Forcas leis newton
 
Dinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptxDinamica -As leis de Newton.pptx
Dinamica -As leis de Newton.pptx
 
8a série as leis de newton
8a série   as leis de newton8a série   as leis de newton
8a série as leis de newton
 
Inérciaforçadeatrito
InérciaforçadeatritoInérciaforçadeatrito
Inérciaforçadeatrito
 

Forças em estruturas

  • 1. Na análise das estruturas: FORÇA => CARGA •FORÇA É CARACTERIZADA POR: Ponto de aplicação; Intensidades; VETOR Direção; Sentido;
  • 2. MOMENTO FLETOR: => força aplicada sobre um corpo: translação => dependendo do ponto de aplicação da força no corpo: rotação
  • 3. Definição de Momento Fletor Momento fletor é o produto da força e a distância entre esta força e o ponto de giro analisado. IMPORTANTE: FORÇA E DISTÂNCIA PERPENDICULARES ENTRE SI!! •Momento fletor = binário
  • 4. Equilíbrio de um corpo Para um corpo estar em equilíbrio: * não deve haver translação; * não deve haver rotação; ∑Fx=0 ∑ Fy 0 Equações de equilíbrio da estática ∑ M=0
  • 5. Em análise estrutural: trabalha-se com forças ou componentes de forças atuando na direção dos eixos cartesianos x e y: Convenção de sinais
  • 6. Graus de liberdade Um corpo rígido livre em um espaço é suscetível de sofrer deslocamentos, ou seja, descrever determinada trajetória no espaço; Qualquer condição que limita a possibilidade de que o corpo se desloque em certa forma, denomina-se vínculo; Uma condição que deixa estabelecida uma possibilidade de deslocamento do corpo rígido é denominada grau de liberdade;
  • 7. No plano um corpo rígido tem três graus de liberdade, correspondentes às duas translações segundo duas direções ortogonais e a uma rotação em torno da direção perpendicular ao plano.
  • 8. Apoios Os apoios são sistemas que realizam as ligações do corpo rígido com o exterior, restringindo graus de liberdade (translações e rotações) e dando origem às reações nas direções dos movimentos impedidos. Tipos de apoios Os apoios são classificados em função do número de movimentos que impedem, podendo ser, então, de 3 tipos diferentes, no caso plano:
  • 9. Apoio simples, ou Apoio do 1º gênero
  • 10. Apoio duplo, Apoio do 2º gênero, Articulação ou Rótula
  • 11. Apoio do 3º gênero ou Engaste
  • 12. CONDIÇÕES DE EQUILÍBRIO DAS ESTRUTURAS Sobre as estruturas atuam forças ou cargas, chamadas forças atuantes, que são suportadas pelos elementos estruturais através de forças reativas. O equilíbrio entre as forças atuantes e as forças reativas é o objetivo do dimensionamento estrutural.
  • 13. Para uma estrutura permanecer em equilíbrio é necessário, mas não suficiente que as dimensões de suas seções sejam corretamente determinadas. Embora corretamente dimensionada, a estrutura pode perder o equilíbrio se seus apoios ou as ligações entre as partes que a constituem, denominados vínculos, não forem corretamente projetados.
  • 14. Graus de liberdade e apoios Existem 3 graus de liberdade a serem restringidos, de modo a evitar toda tendência de movimento da estrutura, a fim de ser possível seu equilíbrio. Os graus de liberdade a combater são as translações nas direções dos eixos x e y e a e a rotação em torno de um eixo z perpendicular ao plano, pois estas são as únicas tendências de movimento capazes de serem produzidas nas estruturas planas.
  • 15. Tipos de apoio Apoio simples Articulação ou rótula Engaste
  • 16. Cargas Existem três tipos de carregamentos: concentrado, distribuído/m triangular/m distribuído/m2
  • 17. Cargas Concentradas: Representa uma força aplicada em um único ponto da estrutura. Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: lajes, vigas, pilares e fundações.
  • 18. Exemplos de carga concentrada: sobre uma laje: um cofre no meio de uma sala sobre uma viga: reação de uma outra viga sobre um pilar: reação das vigas que se apoiam no pilar sobre a fundação: carga do pilar que chega na fundação
  • 19. Cargas distribuídas/m Representa uma força distribuída sobre uma linha da estrutura. Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: lajes, vigas.
  • 20. Exemplos de carga distribuída/m: sobre uma laje: peso de uma parede de alvenaria. sobre uma viga: peso de uma parede de alvenaria.
  • 21. Cargas triangulares/m Pode acontecer nos seguintes elementos estruturais: caixas d’água, piscinas, muros de arrimo.