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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
        DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS – IV
          CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
 COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO SUPERVISONADO EM GEOGRAFIA IV
                  DOCENTE: EDVALDO HILÁRIO


                Geografia em Foco
                      Tema

 Complexos agroindustriais
• Eliana Santos
• Emanuela Alves
• Patrícia Oliveira
Conteúdo programático vestibular
              2012.
  A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO

• As regiões brasileiras e seus contrastes
  socioeconômicos e culturais;
• O problema da divisão e das disparidades regionais;
• divisão Regional e Territorial do Trabalho.
• O Nordeste: povoamento, colonização e contrastes
  no uso da terra; o Nordeste brasileiro no contexto
  atual.
Obras Literárias
  De acordo com divulgação da Uneb, as obras literárias
  que integram o conteúdo programático do vestibular
  2012 são:
• "A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água"
  "Tenda dos Milagres", de Jorge Amado,
• "Além de Estar", de Helena Parente Cunha,
• "Essa Terra", de Antônio Torres,
• "O Desterro dos Mortos", de Aleilton Fonseca,
• - "O Largo da Palma", de Adonias Filho.
“Essa Terra”
É um romance do escritor baiano Antônio Torres.
 Esta obra falamos da experiência de uma família
sertaneja baiana com migração nordestina para São
Paulo. Nelo, o irmão mais velho, retorna ao Junco para
ver a família. O peso do insucesso o leva ao suicídio.
Totonhim, o irmão mais novo, foge da miséria e dos
problemas familiares migrando para São Paulo, mesmo
após o suicídio do irmão. A obra literária, através de seus
diálogos com diferentes saberes nos brinda com uma
reflexão sobre as dificuldades e a força povo sertanejo.
CONHECENDO O BRASIL
CONHECENDO O BRASIL
NOME OFICIAL: República Federativa do Brasil

INDEPENDÊNCIA: 07 de Setembro de 1822
GOVERNO: República presidencialista

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Dilma Vana
Rousseff
CONHECENDO O BRASIL

CAPITAL: Brasília com População de 2.570.160 em 2010

MOEDA: real R$

IDIOMA: Língua portuguesa

EXTENSÃO TERRITORIAL: 8.514.876,599                    km²


LOCALIZAÇÃO: Leste da América do Sul
CONHECENDO O BRASIL
   LIMITES:
• AO NORTE: Guyana, Venezuela, Suriname
 e Guyana Francesa;

• AO NOROESTE: Colômbia;

• AO OESTE: Peru e a Bolívia

• AO SUDOESTE: Paraguai e a Argentina;

• AO SUL : Uruguai
CONHECENDO O BRASIL
CONHECENDO O BRASIL
             ANO   NÚMERO DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS

         1940                  1.574
         1950                  1.889
         1960                  2.766
         1970                  3.952
         1980                  3.974
         1990                  4.491
         2000                  5.507
         2010                  5.565
Fonte IBGE
CONHECENDO O BRASIL
CONHECENDO O BRASIL
• Taxa de crescimento médio anual da população
  brasileira (1940-2020)
                Período                        Taxa de crescimento
                1940/1950                               2,35%
                1950/1960                               3,06%
                1960/1970                               2,87%
                1970/1980                               2,48%
                1980/1990                               1,93%
                1990/2000                               1,63%
                2000/2010                               1,35%
                2010/2020                               0,92%

Fonte: IBGE - Anuários Estatísticos do Brasil – 2010.
CONHECENDO O BRASIL
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano


O Brasil entrou pela primeira vez para o grupo
de países com elevado desenvolvimento
humano, com um índice medido em 0,800 no
ano de 2005.
 Em 2006, obteve uma melhora no índice de
0,007 com uma pontuação de 0,807.
No ano de 2009 encontra-se na 75ª
(septuagésima quinta) colocação mundial, com
um índice de 0,813 valor considerado de alto
desenvolvimento humano.
CONHECENDO O BRASIL

                                             2009          ▲ 0,813
                                             2005          ▲ 0,800
    IDH - Índice de
                                             2000          ▲ 0,789
   desenvolvimento
   humano brasileiro                         1995          ▲ 0,753
                                             1990          ▲ 0,723
                                             1985          ▲ 0,700
                                             1980          ▲ 0,685
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano



• No ano 2010, o Brasil aparecia classificado
  como o 73º melhor IDH de 169 países, mas,
  segundo o Pnud, o país estaria em 85º em
  2010, se fosse usada a nova metodologia.
  Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o
  país ganhou uma posição no índice em relação
  ao ano anterior, ficando em 84º lugar 0,718.
CONHECENDO O BRASIL
Metrópole / Megalópole
• Metrópole é um termo que pode designar a cidade
  principal ou capital de um determinado país ou
  província, ou ainda, alguma cidade que, por algum
  motivo, exerce influência (cultural, social,
  econômica) sobre as demais cidades da região
  metropolitana. Pode designar, também, de forma
  oficial, a cidade principal de um conjunto de cidades
  que encontram-se unidas geograficamente.

• Megalópole seria o aglomerado (conurbação) de
  várias metrópoles ou regiões metropolitanas
Música de Zé Ramalho
     “O MEU PAÍS”
DIVISÃO REGIONAL
        BRASILEIRA


• A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE



• A DIVISÃO DO BRASIL EM COMPLEXOS
 GEOECONÔMICAS
A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE
• Breve histórico
  – 1938: primeira divisão regional
  – 1941: delimitava cinco grandes regiões
  – 1945: mantinha as grandes regiões da divisão anterior,
    mas acrescentava critérios hierárquicos (grandes regiões,
    regiões, sub-regiões e zonas fisiográficas) .
  – 1969: regiões homogêneas, definidas pela combinação de
    aspectos naturais, sociais e econômicos.
  – 1988: O Estado de Tocantins foi criado e desmembrado
    do Estado de Goiás (Região Centro-Oeste), foi incluído na
    Região Norte.
A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE
Região Centro-Oeste
• Área total: 1.612.077,2 km²
  População (2010): 14.058,094
  Densidade demográfica (2010): 8,73hab/km²
  Maiores cidades (Habitantes/2010):
• Brasília (2.570.160);
• Goiânia (1.302.001);
• Campo Grande (786.797);
• Cuiabá (551.098);
Região Centro-Oeste
• Ocupa aproximadamente 18,8% do território
  brasileiro, tendo a segunda maior extensão
  territorial entre as regiões brasileiras, sendo
  menor apenas que a região Norte.
• Seu povoamento é conseqüência dos fluxos
  migratórios, isso ocorreu primeiramente
  devido ao transporte de gado do sul e sudeste
  para as primeiras fazendas do Centro-Oeste,
  além da atuação dos bandeirantes paulista
Região Nordeste
• Área total: 1.561.177 km²
  População (2010): 53.081.950 habitantes
  Densidade demográfica (2010): 34,15 hab/km²
  Maiores cidades (Habitantes/2010):
• Salvador (2.675.656);
• Fortaleza (2.452.185);
• Recife (1.537.704);
• São Luís (1.014.837);
Região Nordeste
  A economia nordestina esta em constante
processo de desenvolvimento. A região vem
recebendo varias indústrias, um dos motivos é
a concessão de benefícios fiscais pelos
governos estaduais (isenção de impostos
doação de terrenos etc.), além de mão de
obra mais barata; um dos exemplos foi a
instalação da Ford na Bahia e diversas
empresas têxteis no Ceará.
Região Nordeste
  Outro elemento essencial na economia é a
  exploração de petróleo:
• A região é a segunda produtora de petróleo
  do país e a maior na extração de petróleo em
  terra. Possui também um dos principais pólos
  petroquímicos do Brasil- Camaçari na Bahia
Região Norte
•   Área total: 3.869.637 km²
•   População (2010): 15.864.454 habitantes
•   Densidade demográfica (2010): 4,12hab/km²
•   Maiores cidades (Habitantes/2010):
    – Manaus (1.802.014);
    – Belém (1.393.399);
    – Ananindeua (471.980);
    – Porto Velho (428.527);
Região Norte
• Apesar de ser a maior região do país, o Norte
  é o segundo menos habitado, somente o
  centro-oeste possui uma quantidade de
  habitantes inferior.
• Com participação de apenas 5% no PIB –
  Produto Interno Bruto brasileiro, sendo a
  menor contribuição entre todas as regiões do
  país, a Região Norte tem sua economia
  impulsionada pelo extrativismo, mineração e
  indústria.
Região Sudeste
• Área total: 927.286 km²
  População (2010): 80.364.410 habitantes
  Densidade demográfica (2010): 86,92 hab/km²
  Maiores cidades (Habitantes/2010):
• São Paulo (11.253.503);
• Rio de Janeiro (6.320.446);
• Belo Horizonte (2.375.151);
• Guarulhos-SP (1.221.979);
Região Sudeste
• É a região mais desenvolvida
• É a principal responsável pela geração de
  riquezas econômicas do país.
• Abriga as maiores siderúrgicas e montadoras
• Possui o maior parque industrial
• Áreas de atividades agrícolas modernas
• As duas metrópoles nacionais, consideradas
  megalópole
• Responsável por 56,4% do PIB - produto
  interno bruto nacional
Região Sul
• Área total: 577.214 0-9
  População (2010): 27.386.891 habitantes
  Densidade demográfica (2010): 48,58 hab/km²
  Maiores cidades (Habitantes/2000):
• Curitiba (1.751.907);
• Porto Alegre (1.409.351);
• Londrina-PR (506.701);
• Joinville-SC (515.288);
Região Sul
• É a menor entre todas. No entanto isso não
  impediu que alcançasse um dos melhores
  índices de desenvolvimento econômico e
  social do país, muitos deles superiores às
  médias     nacionais,     seu     contingente
  populacional também é significativo.
• O processo de ocupação esta ligado
  especialmente a duas atividades primárias:
    – Agricultura e pecuária
•
Divisão do Estado do Pará
Divisão do Estado do Pará
• A grande extensão territorial do Pará tem sido
  um dos argumentos utilizados para uma
  divisão desse território e a consequente
  formação de dois novos estados, além do
  atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores
  desse projeto alegam que em razão da
  extensão paraense, as políticas públicas não
  são realizadas com eficácia, e a redução dessa
  área proporcionaria administrações mais
  eficientes.
Opositores
• Opositores a essa divisão argumentam que
  esse processo geraria gastos desnecessários
  para a União e que essa proposta é uma
  estratégia política, pois 3 novos cargos de
  senadores e 8 de deputados seriam
  proporcionados para cada um desses novos
  estados.
Opositores
• Outro aspecto negativo alegado refere-se à
  economia dessas novas unidades federativas,
  visto que a região de Tapajós possui grandes
  áreas florestais, sendo proibido o desmatamento,
  além de reservas indígenas e áreas de
  conservação integral. No entanto, os defensores
  dessa divisão alegam que Tapajós possui grande
  potencial econômico, através da expansão da
  fronteira agrícola.
Em plebiscito, eleitores do Pará
  rejeitam divisão do estado
VIDEO DIVISÃO OFICIAL DO BRASIL
DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL




               1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste
Região geoeconômica Amazônia
Região geoeconômica Amazônia
• Extensão territorial
  – 5 milhões de km2


• Compreende todos os Estados da região Norte
  (com exceção do extremo sul de Tocantins), o
  oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato
  Grosso.

• "vazios demográficos".
Região geoeconômica Amazônia
• Economia:
  – extrativismo
    • Animal

    • Vegetal

    • Mineral
Região geoeconômica Centro-Sul
Região geoeconômica Centro-Sul
• Extensão territorial
  – 2,2 milhões de km2


• Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o
  norte de Minas Gerais),Mato Grosso do Sul,
  Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de
  Tocantins.
Região geoeconômica Centro-Sul

• Economia
 – agricultura

 – indústria
Região geoeconômica Nordeste
Região geoeconômica Nordeste
• Extensão territorial
  – 1,5 milhões de km2


• Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com
  exceção do oeste do Maranhão) e o norte de
  Minas Gerais, onde se localiza o Vale do
  Jequitinhonha.
Região geoeconômica Nordeste
• A região encontra-se dividida em quatro sub-
  regiões:
• Meio – Norte - Nesta sub-região, destacamos o extrativismo
  vegetal, pecuária extensiva.
• Zona da mata -            destacamos os pólos Petroquímico de
  Camaçari, formando nestas áreas duas das três metrópoles
  regionais - Recife e Salvador.
• Agreste      -   com suas feiras de gado e sua policultura de
  subsistência, sofre modificações profundas na paisagem.
• Sertão - marcado pelo latifúndio e pela pecuária.
Complexos Geoeconomicos
Sugestões
• Livros:
  – Justino, o retirante de Odete de Barros
  – Profissão; esperança de Caio Porfírio Carneiro
• Filme:
  – Marcado para morrer de Eduardo coutinho
• Literatura:
  – Terras sem fim de Jorge Amado
  – Na terra plantei meu sonho de Marcio Kuperman
  – Essa terra de Antonio Torres
• Música:
  – Asa Branco de Luiz Gonzaga
  – Meu país de Zé Ramalho
Site
• http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/v
  estibular-provas-enem.asp
• http://www.brasilescola.com/brasil/a-
  industria-na-regiao-sul.htm
O processo de industrialização
          brasileira
• O Brasil teve seu processo de industrialização
  tardia;
• Economia principal -café;
• O processo industrial brasileiro passou por
  quatro etapas:
   1º: (1500 e 1808)-a metrópole não aceitava a
implantação de indústrias, salvo em casos
especiais como os engenhos, e produção em
regime artesanal.
2º: (1808 a 1930)-concedida a permissão para
a implantação de indústria no país;
   Fatores determinantes:
•Foi o declínio do café, momento em que muitos
fazendeiros deixaram as atividades do campo e,
com seus recursos, entraram no setor industrial
que prometia grandes perspectivas de
prosperidade.
•Pós 2ª guerra Mundial;
3º: (1930 e 1955)- a indústria recebeu muitos
investimentos (Vargas) e dos ex-cafeicultores (em
logística-evoluções nos meios de transporte que
facilitou a distribuição de produtos para várias
regiões do país);

• Companhia Siderúrgica Nacional e PETROBRAS.
   4º: 1955- JK promoveu a abertura da economia e
das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de
recursos em forma de empréstimos e também em
investimentos com a instalação de empresas
multinacionais;
  •No fim do século XX (dec.70,80,90) cont.
  crescer- embora momentos crise.
       *Possui boa base - diversos produtos.
Dentre as principais características da
industrialização tardia do Brasil, ocorrida ao
longo do século 20, destaca-se o processo de
concentração geográfica na região Sudeste.
     Devido à cafeicultura;
   • fatores histórico-econômicos: mão-de-
obra, capital, mercado consumidor - interno e
externo - tecnologia, transportes etc.
   • fatores naturais: matérias-primas e fontes
de energia.
Nos últimos anos, descentralização espacial das
indústrias no Brasil;

• Vem se distribuindo melhor entre as diversas
  regiões do país.
• Incentivos fiscais, menores custos de mão-de-
  obra, transportes menos congestionados; Fraca
  organização sindical.
• Movimento de indústrias tradicionais- calçados e
  vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo,
  pela mão-de-obra extremamente barata.
VIDEO - Industria Brasileira
•   Para exercitar...
1) (CESGRANRIO) Dentre os fatores que favoreceram o
   aparecimento e a concentração de indústrias no Sudeste
   brasileiro, podemos destacar:

a) o tipo de solo local, favorecendo a produção de matérias-
   primas agrícolas para a indústria.
b) a presença de ferrovias criadas na década de 30, ligando
   os portos marítimos ao interior.
c) a concentração de capitais resultantes da produção e
   exportação de café.
d) a maior concentração de mão-de-obra do país, constituída
   pelos ex-escravos.
e) a posição favorável da região, situada na extremidade sul
   da zona intertropical.
AGROINDUSTRIA
  BRASILEIRA
A agroindústria é o conjunto de atividades
relacionadas à transformação de matérias-primas
provenientes da agricultura e pecuária.
     Em comparação a outras industriais, ela
apresenta uma certa originalidade decorrente de
três características fundamentais das matérias-
primas: Sazonabilidade; (preço/estação do ano);
Perecibilidade;    (pouco      tempo    estocado);
Heterogeneidade. (diversidades).
Décadas de 50 e 60:
     Ocorreram transformações que no setor
agrícola brasileiro com processo de tecnificação
da base produtiva e importação dos meios de
produção (sobretudo máquinas agrícolas).
• "modernização da agricultura“- mudanças
significativas na forma de se produzir.
[...] a chamada modernização da agricultura não é outra
coisa, para ser mais correto, que o processo de
transformação capitalista da agricultura, que ocorre
vinculado às transformações gerais da economia brasileira
recente. Com novas técnicas e equipamentos modernos, o
produtor passa a depender cada vez menos da
“generosidade” da natureza, adaptando-a mais facilmente
de acordo com seus interesses. No entanto, por esse
caminho a agricultura está cada vez mais subordinada à
indústria, que dita as regras de produção.
                         Graziano Neto (1985, p. 27)
Colheita Hoje
•Comandos Eletro-Hidráulicos;
•Cabine com A/C,
•Sistema automático de controle
da plataforma;




                                      •Sistema monitorado por
                                      módulos eletrônicos;
                                      •Sistema de monitoramento
                                      de produtividade instantâneo;
                                      •GPS;
                                      •Auto-diagnóstico;
                                      •Monitoramento de perdas;
VÍDEO - PIB Brasileiro Tem Baixo Crescimento
Para
  exercitar...

(UMTM) Considere os mapas e as características do espaço geográfico
brasileiro.




                      (Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas Geográfico Espaço Mundial.)



I. Novas áreas que se incorporam ao processo produtivo.
II. Área de economia mais dinâmica.
III. Áreas com manchas de modernização e expansão da agropecuária
modernizada.
Assinale a alternativa que apresenta a             correta
correspondência entre o espaço geográfico          e sua
respectiva localização no território brasileiro.




    a)   1-III, 2-II, 3-I.
    b)   1-II, 2-I, 3-III.
    c)   1-III, 2-I, 3- II.
    d)   1-II, 2-III, 3-I.
    e)   1-I, 2-III, 3-II.
OS COMPLEXOS AGROINDUSTRIAIS
A relação entre a agricultura e a indústria
se intensificou, principalmente a partir da
década de 1970, sendo que um setor passou a
depender cada vez mais do outro. A formação
do Complexo Agroindustrial se dá a partir dessa
maior relação entre a indústria e a agricultura
no país.
      A característica central dos complexos
agroindústrias é a integração da agropecuária
com outros ramos industriais.
      Esses Complexos são organizados em
torno de cadeias produtivas, que são um
conjunto de etapas consecutivas:
INSUMOS      PRODUÇÃO   PROCESSAMENTO




DISTRIBUIÇÃO       CLIENTE
                    FINAL
O Complexo Agroindustrial de Rio Verde
ocupa 2 milhões de m2 e reúne em sua área
as granjas de matrizes, central de inseminação
artificial e mais de 900 módulos para criação
de aves e suínos, dois frigoríficos (um para
aves e outro para suínos), uma unidade para
industrialização de alimentos, uma fábrica de
massas, uma fábrica de rações e incubatório.
(PUC- RIO) A extensão territorial brasileira,
as decisões individuais ou de grupos e as ações
governamentais possibilitaram um movimento
de integração de novas áreas - as fronteiras - à
economia nacional. Nas últimas décadas, esta
integração se deu em direção ao Centro-Oeste e
à Amazônia, como resultado da expansão
geográfica dos capitais produtivos, mercantis e
financeiros realizada, destacadamente, pelos
complexos agroindustriais.
• Assinale a alternativa que NÃO indica uma
   estratégia adotada por esses complexos:
a) seletividade na escolha dos cultivos;
b) utilização intensiva de tecnologia;
c) utilização de linhas especiais de crédito
   criadas pelo governo;
d) substituição dos insumos agrícolas pela
   fertilidade natural dos solos;
e) ocupação de áreas anteriormente utilizadas
   pela agricultura de subsistência e pela
   pecuária extensiva.
Os     complexos  agroindustriais
movimentam o AGRONEGÓCIO, ou seja as
atividades empresariais baseadas em
produtos agropecuários.
AGRONEGÓCIO
É toda relação comercial e industrial envolvendo a
cadeia produtiva agrícola ou pecuária.

• Também chamado de agrobusiness é o conjunto de
negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do
ponto de vista econômico.
Divide-se em três partes:
• Primeira parte: “dentro da porteira”-
  (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas
  jurídicas (empresas);
• Segunda parte: "pré-porteira“ – representados
  por industrias - fabricantes de fertilizantes,
  defensivos químicos, equipamentos.
• Terceira parte: "pós-porteira“ – Negociação-
  Compra, Transporte, venda e consumo-
  frigoríficos, as indústrias têxteis, empacotadores,
  supermercados, distribuidores de alimentos.
• O Brasil, maior produtor de alimentos do mundo.
• A Organização para Cooperação e Desenvolvimento
  Econômico (OCDE) – a produção alimentos terá de
  crescer 20% nos próximos dez anos a fim de atender
  à demanda mundial.
• A União Europeia vai contribuir com um aumento de
  4%;
• Austrália com 7%;
• Estados Unidos e o Canadá com 15%;
• Rússia e a China com 26%;
• Brasil com 40%.
Seis pilares que são considerados fundamentais para a
consolidação do agronegócio brasileiro.

1º É a renda, com o seguro rural, o crédito e os preços de
garantia ao produtor.
2º É a logística, com priorização das estradas, ferrovias e portos.
3º Destaca-se a tecnologia, com a continuidade dos
investimentos no campo.
 4º Refere-se ao comércio exterior, com a adoção de uma política
mais agressiva.
5º Trata da defesa sanitária, por meio da criação de um
programa eficaz.
6º Pilar trata de uma revisão ampla do aparato legal sobre o
campo, que inclua as discussões sobre o direito de propriedade,
questões trabalhistas e ambientais.
O AGRONEGOCIO NA REGIÃO NORDESTE
    O agronegócio tem apresentado um
desempenho altamente significativo no
Nordeste nos últimos anos, inclusive na
Bahia.
    Apesar das adversidades impostas pelo
clima, a economia da sub-região do sertão
do Nordeste está ligada diretamente à
atividade agropecuária.
As práticas tradicionais predominam, porém
existem áreas de intensa modernização.

                                Oeste baiano:
                                Soja,
                                Avicultura
                                Suinocultura
•Vale do Rio São
Francisco:
pólos de fruticultura
irrigada, comandados
por Petrolina (PE) e
Juazeiro (BA).
•Cerrados do sul
                   Maranhão e do
                   Piauí: a soja
Maranhão           começa tomar
                   lugar        da
                   pecuária
                   extensiva     e
                   tradicional.




           Piauí
• Zona da Mata:
  Cana-de-açúcar.




• Regiões
  interiores:
  pecuária
  extensiva
VÍDEO - De Onde vem o Agronegócio?
AS DUAS FACES DO AGRONEGÓCIO


• Grandes empresários rurais – Fazendas – dispõe
  de tecnologia- meios de produção (tratores,
  semeadeiras e colheitadeiras mecânicos);

• Agricultores familiares - mão de obra de suas
  famílias. Eles se Integram agronegócio –
  produtos     vendidos     grandes    empresas
  processadoras.
A Bahia é o estado que possui o maior
número de agricultores familiares do Brasil.
Tendo 87% dos estabelecimentos agropecuários
do estado, 15% de toda agricultura familiar do
país e a uma contribuição em torno de 11% para
o PIB baiano.
•   Na Bahia, a agricultura familiar responde por:
•   91% da produção de mandioca;
•   83% do feijão;
•   76% dos suínos;
•   60% de aves e 52% da produção de leite.
VÍDEO – Agricultura Familiar
•   Para exercitar...
2) (ENEM-2011) O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à
    pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção incluem
    fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural,
    industrialização e comercialização dos produtos.
     O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no
PIB brasileiro:




    Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma
queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro e a posterior
recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
A) 1998 e 2001.
B) 2001 e 2003.
C) 2003 e 2007.
D) 2003 e 2006.
E) 2003 e 2008.
OS IMPACTOS AMBIENTAIS DA
              AGROPECUARIA

    Os complexos agroindustriais são agentes
da modernização tecnológica da agropecuária
brasileira que percorreu quase todo o ciclo das
tecnologias mecanicas e já começa a
incorporar as tecnologias da informatica e da
engenharia genetica, esse processo tem
extensas repercursões sobre as paisagens e o
meio ambiente.
A modernização AGRÍCOLA acarretou e está
acarretando vários danos ao meio ambiente:

•O envenenamento do solo, das águas, das
plantas e dos animais. (Brasil 3º maior consumidor
de agrotóxicos).

•A     degradação    dos     solos,   resultando
principalmente de práticas inadequadas de
manejo agrícola e da pecuária. As estimativas de
perda é de 25 toneladas/ano hectare.
Rio Doce
• A modernização na PECUÁRIA, é
  percebida    através    desenvolvimento
  genético de raças de animais que
  tivessem crescimento mais rápido e maior
  produção de carne com menos gordura.
A POLÊMICA SOBRE OS TRANGÊNICOS
Transgênicos ou organismos geneticamente
modificados são as designações conferidas aos
animais ou plantas que tiveram sua composição
genética alterada cientificamente.
    A alteração ocorre por meio da técnica do
DNA recombinante ou da engenharia genética,
pelas quais é possível inserir o gene de um
organismo no DNA de outro, adicionando a esse
a característica determinante de tal gene.
• Os transgênicos - característica a resistência.
  Herbicidas.

• Os transgênicos são produzidos por poucas
  indústrias voltadas para a biotecnologia,
  sendo a MONSANTO uma das que está em
  maior evidência atualmente.
Os defensores: argumentam que o Brasil seria
 capaz de alavancar a produtividade e tornar
 mais competitiva a agricultura do país nos
 mercados mundiais. O outro argumento é
 ecológico: os transgênicos necessitariam de
 aplicação menos intensa de agrotóxicos.
Os que são contra: assinalam que não há
 conclusões definitivas sobre as repercussões
 ambientais do cultivo de transgênicos ou
 sobre seu consumo para a saúde das pessoas.
 A maior parte do movimento ambientalista
 sustenta que os OGMs vão acelerar ainda mais
 o processo de “erosão genética” (é o processo
 de redução da diversidade de plantas
 cultivadas).
LEI DA BIOSSEGURANÇA

     Em 24 de março de 2005, o presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovou a lei
de nº 11.105, ou Lei da Biossegurança, que
estabelece também as normas de segurança e
os mecanismos de fiscalização que envolvam os
organismos geneticamente modificados (OGMs)
e a utilização de células-tronco para fins de
pesquisa e terapia.
Ao mesmo tempo, a lei criou também o
Conselho Nacional de Biossegurança, formado
por alguns ministros de Estado, como o da
Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, que
votam, após analises, se o produto pode ou não
ser comercializado.
O óleo Soya, um dos mais
vendidos        do     mercado
brasileiro, foi primeiro a
ostentar o símbolo de produto
geneticamente       modificado
(uma letra T no meio de um
triângulo amarelo) no país. A
embalagem também traz o
aviso: "Produto produzido a
partir de soja transgênica".
• Plantio de transgênicos cresceu 20% em 2011;
• Pelo terceiro ano seguido, o Brasil foi o grande
  responsável pela expansão do cultivo mundial
  de lavouras geneticamente modificadas em
  2011.
• Desde 2005, quando a tecnologia foi
  regulamentada no Brasil, a Comissão Técnica
  Nacional de Biossegurança liberou o plantio
  de 32 variedades geneticamente modificadas
  de soja, milho, algodão e feijão. Só em 2011
  foram seis aprovações.
•   Para exercitar...
2) (PUC-RIO) Atualmente, poucos assuntos geram tanta controvérsia
   como os produtos transgênicos. Esta interferência do homem na
   natureza se dá por meio da engenharia genética. Sobre este tema,
   destaque a afirmação correta:

a)   O objetivo dos cientistas é criar novas espécies, aumentando a
     produtividade e minimizando, por conseqüência, o uso de
     herbicidas.
b)   A modificação genética dos alimentos consiste na transferência de
     material hereditário de um organismo para outro receptor, gerando
     novas combinações genéticas.
c)   A aplicação da engenharia genética nos alimentos teve origem em
     países do terceiro mundo, que apresentam uma grande incidência
     de pragas na agricultura.
d)   Modificar um organismo geneticamente significa cruzar espécies
     diferentes, para se obter uma espécie nova que não ocorre
     naturalmente.
e)   Os ambientalistas defendem o uso da engenharia genética, pois os
     seus efeitos são totalmente previstos e controlados, não trazendo
     perigos para a humanidade.
3) (PUC-RIO) Dentre as opções abaixo, qual apresenta
   a afirmativa correta com relação aos elementos
   transgênicos?

a)Eles mudam suas características fenotípicas ao
  longo de seu ciclo de vida.
b)Eles contêm muitos conservantes que impedem
  sua rápida deterioração.
c)Eles passam parte de seu genoma para o
  indivíduo que o ingere.
d)Eles possuem menos calorias que os naturais.
e)Eles possuem parte da informação genética de
  outro ser vivo.
PLANEJAMENTO REGIONAL DO
        NORDESTE
• A palavra região tem sua origem no verbo
  latino regere que significa governar, exercer o
  poder. Nesse sentido, a divisão do território
  em unidades regionais permitia organizar as
  bases de dados estatísticos e racionalizar a
  administração do território.
Sub- regiões do Nordeste
Em razão das diferentes características físicas
que apresenta, a Região Nordeste é dividida em
quatro sub-regiões:
Zona da mata
 Agreste
Sertão
Meio-norte
Litoral e Zona da Mata
•   Zona da Mata – trecho do litoral onde
    havia mata Atlântica.
                                             Clima: úmido e
 Cidades que formam a Zona                   superúmido
  da Mata: Natal, João                       Relevo: tabuleiros,
  Pessoa, Recife, Maceió,                     praias , planícies, Foz de
  Aracaju e Salvador.
                                              grandes rios do País.
                                             Biodiversidade: Mata
                                              Atlântica nas encostas,
                                              mangues, praias,
                                              salinas.
A Usina Serra Grande, em Alagoas, exibe a paisagem típica da Zona da
Mata ...
cienciahoje.uol.com.br
Litoral nordestino
Alagoas: Salinas de Maragogi
Agreste

     Clima: tropical semi-úmido,
     Relevo:Planaltos Escarpados
     Biodiversidade: “Brejos” ou
      “Cariris”.
     Estados que formam o
      Agreste:Bahia,Sergipe,
      Alagoas,Pernambuco,
      Paraíba e Rio Grande do
      Norte.
Sertão

    Clima: Tropical semi-árido
    Relevo: encostas,
      depressões e vales
    Biodiversidade: Caatinga,
   xerófitas, cactáceas.
    Estados que formam o
      sertão: Bahia, Pernambuco,
      Paraíba, do Rio Grande do
      Norte, do Piauí, Ceará; e
      uma pequena parte do
      Sergipe e de Alagoas.
• O sertão nordestino é também conhecido
  como “polígono das secas”, onde verifica-se
  uma intensa taxa de emigração. Existe
  também a presença marcante do “curral
  eleitoral”  e     fortes    influências  do
  “coronelismo”, o que contribui para aumentar
  os problemas sociais.
Meio- Norte
       Clima: Tropical úmido
       Relevo: depressões e
        planaltos
       Biodiversidade: Cocais,
        ciliares, Mesófilas.
       Indicies pluviométricos
        satisfatórios.
       Cidades que formam o
        Meio- Norte :São Luís ,
        Teresina e Imperatriz no
        Maranhão.
• Mascarando a função política, a geografia
 apresentou o conceito de região natural que era
 definida levando em consideração aspectos
 como o relevo, o clima e a vegetação. Mais tarde,
 sob o impacto das políticas de intervenção do
 Estado na economia, surgiu o conceito de região
 de planejamento.
Contexto histórico do planejamento
        regional do Nordeste
• Antes da década de 1960,os programas do Estado
  funcionavam como paliativos para reduzir os
  efeitos da seca e de miséria. órgãos como o
  Departamento Nacional de Obras Contra a Seca
  (DNOCS) e a Inspetoria de Obras Contra as Secas
  (IOCS), criado em 1945, tinha amplos poderes
  para construir barragens, açudes e realizar
  qualquer obra cuja utilidade contra as secas
  tivesse sido comprovada pela experiência.
• A criação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), no
  início dos anos 30 tinha como objetivo básico a defesa
  da economia açucareira do Nordeste contra a
  competição da região de São Paulo. Outros órgãos
  como a Companhia Hidroelétrica de São Francisco
  (CHESF), instituída em 1945, a Companhia do Vale do
  São Francisco (CVSF), criada em 1948 e o Banco do
  Nordeste do Brasil (BNB), formado em 1955,
  fomentavam o desenvolvimento do Nordeste. No
  entanto, esses órgãos não conseguiram romper o
  círculo vicioso de acomodação e pobreza.
A SUDENE
A SUDENE, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
fundada em 1959, no          governo do presidente Juscelino
Kubitschek, tendo à frente o economista Celso Furtado.
A SUDENE E A INDUSTRIALIZAÇÃO
Áreas de atuação:   Objetivos:
 Nordeste           solucionar os
 Minas Gerais        problemas do campo
 Espírito Santo     Beneficiar grandes
                      proprietários
                     Reforçar a concentração
                      fundiária
Em 2001 o órgão foi extinto por Fernando
 Henrique Cardoso devido as fraudes que
 ocorreram.
 Em 2002 na administração de Lula, o órgão
 foi recriado.
Os polos da Agroindústria
            empresarial
Agropecuária tem se destacado bastante no
interior do Nordeste, a exemplo das bacias
leiteiras do Agreste, os polos de fruticultura
irrigadas do semiárido a exemplo de Juazeiro e
Petrolina; ou nas áreas de cultura de grãos a
exemplo de Barreiras, do Piauí e Maranhão.
As águas do São Francisco


O projeto de Transposição do Rio São Francisco é
bastante polêmico. Consiste em desviar as águas por
meio de canais. As águas oriundas da transposição vão
beneficiar os empreendimentos agroindustriais
irrigados. Fortalecendo assim o agronegócio.
Vantagens da transposição do São
           Francisco
garantia de abastecimento das comunidades
 ao longo dos canais com água de boa
 qualidade, através dos chafarizes;
 diminuição da migração e, portanto, retenção
 de um importante contingente humano na
 região beneficiada;
 dinamização das atividades produtivas,
 gerando mais negócios, empregos e renda;
Desvantagens da transposição do
          São Francisco
aceleração dos processos de desertificação
 durante a operação do sistema;
Perda de terras potencialmente agricultáveis;
Interferência sobre a pesca nos açudes
 receptores;
Diminuição da fauna.
Modificação no regime fluvial do rio São
                   Francisco;
MÚSICA “Sobradinho”
REFERÊNCIAS
•   http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/vit-ria-bunge-rotula-leos-so/

•   http://www.feth.ggf.br/complexos.htm

•   http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/OGT/ogt0102.htm

•   http://pt.scribd.com/doc/56617990/As-duas-faces-do-agronegocio

•   http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/geografia/0006.html

•   http://ct.santoagostinho.com.br/vector/arquivos/plugdados/arquivos/apoio_educ
    acional/downloads/capitulo_32_o_meio_rural_brasileiro_revisado.pdf
OBRIGADA PELA ATENÇÃO
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FIM!

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Complexos agroindustriais emanuela

  • 1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS – IV CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO SUPERVISONADO EM GEOGRAFIA IV DOCENTE: EDVALDO HILÁRIO Geografia em Foco Tema Complexos agroindustriais • Eliana Santos • Emanuela Alves • Patrícia Oliveira
  • 2. Conteúdo programático vestibular 2012. A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO • As regiões brasileiras e seus contrastes socioeconômicos e culturais; • O problema da divisão e das disparidades regionais; • divisão Regional e Territorial do Trabalho. • O Nordeste: povoamento, colonização e contrastes no uso da terra; o Nordeste brasileiro no contexto atual.
  • 3. Obras Literárias De acordo com divulgação da Uneb, as obras literárias que integram o conteúdo programático do vestibular 2012 são: • "A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água" "Tenda dos Milagres", de Jorge Amado, • "Além de Estar", de Helena Parente Cunha, • "Essa Terra", de Antônio Torres, • "O Desterro dos Mortos", de Aleilton Fonseca, • - "O Largo da Palma", de Adonias Filho.
  • 4. “Essa Terra” É um romance do escritor baiano Antônio Torres. Esta obra falamos da experiência de uma família sertaneja baiana com migração nordestina para São Paulo. Nelo, o irmão mais velho, retorna ao Junco para ver a família. O peso do insucesso o leva ao suicídio. Totonhim, o irmão mais novo, foge da miséria e dos problemas familiares migrando para São Paulo, mesmo após o suicídio do irmão. A obra literária, através de seus diálogos com diferentes saberes nos brinda com uma reflexão sobre as dificuldades e a força povo sertanejo.
  • 6. CONHECENDO O BRASIL NOME OFICIAL: República Federativa do Brasil INDEPENDÊNCIA: 07 de Setembro de 1822 GOVERNO: República presidencialista PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Dilma Vana Rousseff
  • 7. CONHECENDO O BRASIL CAPITAL: Brasília com População de 2.570.160 em 2010 MOEDA: real R$ IDIOMA: Língua portuguesa EXTENSÃO TERRITORIAL: 8.514.876,599 km² LOCALIZAÇÃO: Leste da América do Sul
  • 8. CONHECENDO O BRASIL LIMITES: • AO NORTE: Guyana, Venezuela, Suriname e Guyana Francesa; • AO NOROESTE: Colômbia; • AO OESTE: Peru e a Bolívia • AO SUDOESTE: Paraguai e a Argentina; • AO SUL : Uruguai
  • 10. CONHECENDO O BRASIL ANO NÚMERO DE MUNICÍPIOS BRASILEIROS 1940 1.574 1950 1.889 1960 2.766 1970 3.952 1980 3.974 1990 4.491 2000 5.507 2010 5.565 Fonte IBGE
  • 12. CONHECENDO O BRASIL • Taxa de crescimento médio anual da população brasileira (1940-2020) Período Taxa de crescimento 1940/1950 2,35% 1950/1960 3,06% 1960/1970 2,87% 1970/1980 2,48% 1980/1990 1,93% 1990/2000 1,63% 2000/2010 1,35% 2010/2020 0,92% Fonte: IBGE - Anuários Estatísticos do Brasil – 2010.
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  • 16. IDH - Índice de Desenvolvimento Humano O Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0,800 no ano de 2005. Em 2006, obteve uma melhora no índice de 0,007 com uma pontuação de 0,807. No ano de 2009 encontra-se na 75ª (septuagésima quinta) colocação mundial, com um índice de 0,813 valor considerado de alto desenvolvimento humano.
  • 17. CONHECENDO O BRASIL 2009 ▲ 0,813 2005 ▲ 0,800 IDH - Índice de 2000 ▲ 0,789 desenvolvimento humano brasileiro 1995 ▲ 0,753 1990 ▲ 0,723 1985 ▲ 0,700 1980 ▲ 0,685 PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
  • 18. IDH - Índice de Desenvolvimento Humano • No ano 2010, o Brasil aparecia classificado como o 73º melhor IDH de 169 países, mas, segundo o Pnud, o país estaria em 85º em 2010, se fosse usada a nova metodologia. Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o país ganhou uma posição no índice em relação ao ano anterior, ficando em 84º lugar 0,718.
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  • 21. Metrópole / Megalópole • Metrópole é um termo que pode designar a cidade principal ou capital de um determinado país ou província, ou ainda, alguma cidade que, por algum motivo, exerce influência (cultural, social, econômica) sobre as demais cidades da região metropolitana. Pode designar, também, de forma oficial, a cidade principal de um conjunto de cidades que encontram-se unidas geograficamente. • Megalópole seria o aglomerado (conurbação) de várias metrópoles ou regiões metropolitanas
  • 22. Música de Zé Ramalho “O MEU PAÍS”
  • 23. DIVISÃO REGIONAL BRASILEIRA • A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE • A DIVISÃO DO BRASIL EM COMPLEXOS GEOECONÔMICAS
  • 24. A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE • Breve histórico – 1938: primeira divisão regional – 1941: delimitava cinco grandes regiões – 1945: mantinha as grandes regiões da divisão anterior, mas acrescentava critérios hierárquicos (grandes regiões, regiões, sub-regiões e zonas fisiográficas) . – 1969: regiões homogêneas, definidas pela combinação de aspectos naturais, sociais e econômicos. – 1988: O Estado de Tocantins foi criado e desmembrado do Estado de Goiás (Região Centro-Oeste), foi incluído na Região Norte.
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  • 28. Região Centro-Oeste • Área total: 1.612.077,2 km² População (2010): 14.058,094 Densidade demográfica (2010): 8,73hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2010): • Brasília (2.570.160); • Goiânia (1.302.001); • Campo Grande (786.797); • Cuiabá (551.098);
  • 29. Região Centro-Oeste • Ocupa aproximadamente 18,8% do território brasileiro, tendo a segunda maior extensão territorial entre as regiões brasileiras, sendo menor apenas que a região Norte. • Seu povoamento é conseqüência dos fluxos migratórios, isso ocorreu primeiramente devido ao transporte de gado do sul e sudeste para as primeiras fazendas do Centro-Oeste, além da atuação dos bandeirantes paulista
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  • 31. Região Nordeste • Área total: 1.561.177 km² População (2010): 53.081.950 habitantes Densidade demográfica (2010): 34,15 hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2010): • Salvador (2.675.656); • Fortaleza (2.452.185); • Recife (1.537.704); • São Luís (1.014.837);
  • 32. Região Nordeste A economia nordestina esta em constante processo de desenvolvimento. A região vem recebendo varias indústrias, um dos motivos é a concessão de benefícios fiscais pelos governos estaduais (isenção de impostos doação de terrenos etc.), além de mão de obra mais barata; um dos exemplos foi a instalação da Ford na Bahia e diversas empresas têxteis no Ceará.
  • 33. Região Nordeste Outro elemento essencial na economia é a exploração de petróleo: • A região é a segunda produtora de petróleo do país e a maior na extração de petróleo em terra. Possui também um dos principais pólos petroquímicos do Brasil- Camaçari na Bahia
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  • 35. Região Norte • Área total: 3.869.637 km² • População (2010): 15.864.454 habitantes • Densidade demográfica (2010): 4,12hab/km² • Maiores cidades (Habitantes/2010): – Manaus (1.802.014); – Belém (1.393.399); – Ananindeua (471.980); – Porto Velho (428.527);
  • 36. Região Norte • Apesar de ser a maior região do país, o Norte é o segundo menos habitado, somente o centro-oeste possui uma quantidade de habitantes inferior. • Com participação de apenas 5% no PIB – Produto Interno Bruto brasileiro, sendo a menor contribuição entre todas as regiões do país, a Região Norte tem sua economia impulsionada pelo extrativismo, mineração e indústria.
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  • 38. Região Sudeste • Área total: 927.286 km² População (2010): 80.364.410 habitantes Densidade demográfica (2010): 86,92 hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2010): • São Paulo (11.253.503); • Rio de Janeiro (6.320.446); • Belo Horizonte (2.375.151); • Guarulhos-SP (1.221.979);
  • 39. Região Sudeste • É a região mais desenvolvida • É a principal responsável pela geração de riquezas econômicas do país. • Abriga as maiores siderúrgicas e montadoras • Possui o maior parque industrial • Áreas de atividades agrícolas modernas • As duas metrópoles nacionais, consideradas megalópole • Responsável por 56,4% do PIB - produto interno bruto nacional
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  • 41. Região Sul • Área total: 577.214 0-9 População (2010): 27.386.891 habitantes Densidade demográfica (2010): 48,58 hab/km² Maiores cidades (Habitantes/2000): • Curitiba (1.751.907); • Porto Alegre (1.409.351); • Londrina-PR (506.701); • Joinville-SC (515.288);
  • 42. Região Sul • É a menor entre todas. No entanto isso não impediu que alcançasse um dos melhores índices de desenvolvimento econômico e social do país, muitos deles superiores às médias nacionais, seu contingente populacional também é significativo. • O processo de ocupação esta ligado especialmente a duas atividades primárias: – Agricultura e pecuária •
  • 43. Divisão do Estado do Pará
  • 44. Divisão do Estado do Pará • A grande extensão territorial do Pará tem sido um dos argumentos utilizados para uma divisão desse território e a consequente formação de dois novos estados, além do atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores desse projeto alegam que em razão da extensão paraense, as políticas públicas não são realizadas com eficácia, e a redução dessa área proporcionaria administrações mais eficientes.
  • 45. Opositores • Opositores a essa divisão argumentam que esse processo geraria gastos desnecessários para a União e que essa proposta é uma estratégia política, pois 3 novos cargos de senadores e 8 de deputados seriam proporcionados para cada um desses novos estados.
  • 46. Opositores • Outro aspecto negativo alegado refere-se à economia dessas novas unidades federativas, visto que a região de Tapajós possui grandes áreas florestais, sendo proibido o desmatamento, além de reservas indígenas e áreas de conservação integral. No entanto, os defensores dessa divisão alegam que Tapajós possui grande potencial econômico, através da expansão da fronteira agrícola.
  • 47. Em plebiscito, eleitores do Pará rejeitam divisão do estado
  • 49. DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL 1) Amazônia, 2) Centro-Sul, 3) Nordeste
  • 51. Região geoeconômica Amazônia • Extensão territorial – 5 milhões de km2 • Compreende todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso. • "vazios demográficos".
  • 52. Região geoeconômica Amazônia • Economia: – extrativismo • Animal • Vegetal • Mineral
  • 54. Região geoeconômica Centro-Sul • Extensão territorial – 2,2 milhões de km2 • Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais),Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de Tocantins.
  • 55. Região geoeconômica Centro-Sul • Economia – agricultura – indústria
  • 57. Região geoeconômica Nordeste • Extensão territorial – 1,5 milhões de km2 • Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com exceção do oeste do Maranhão) e o norte de Minas Gerais, onde se localiza o Vale do Jequitinhonha.
  • 58. Região geoeconômica Nordeste • A região encontra-se dividida em quatro sub- regiões: • Meio – Norte - Nesta sub-região, destacamos o extrativismo vegetal, pecuária extensiva. • Zona da mata - destacamos os pólos Petroquímico de Camaçari, formando nestas áreas duas das três metrópoles regionais - Recife e Salvador. • Agreste - com suas feiras de gado e sua policultura de subsistência, sofre modificações profundas na paisagem. • Sertão - marcado pelo latifúndio e pela pecuária.
  • 60. Sugestões • Livros: – Justino, o retirante de Odete de Barros – Profissão; esperança de Caio Porfírio Carneiro • Filme: – Marcado para morrer de Eduardo coutinho • Literatura: – Terras sem fim de Jorge Amado – Na terra plantei meu sonho de Marcio Kuperman – Essa terra de Antonio Torres • Música: – Asa Branco de Luiz Gonzaga – Meu país de Zé Ramalho
  • 61. Site • http://www.vestibulandoweb.com.br/enem/v estibular-provas-enem.asp • http://www.brasilescola.com/brasil/a- industria-na-regiao-sul.htm
  • 62. O processo de industrialização brasileira
  • 63. • O Brasil teve seu processo de industrialização tardia; • Economia principal -café; • O processo industrial brasileiro passou por quatro etapas: 1º: (1500 e 1808)-a metrópole não aceitava a implantação de indústrias, salvo em casos especiais como os engenhos, e produção em regime artesanal.
  • 64. 2º: (1808 a 1930)-concedida a permissão para a implantação de indústria no país; Fatores determinantes: •Foi o declínio do café, momento em que muitos fazendeiros deixaram as atividades do campo e, com seus recursos, entraram no setor industrial que prometia grandes perspectivas de prosperidade. •Pós 2ª guerra Mundial;
  • 65. 3º: (1930 e 1955)- a indústria recebeu muitos investimentos (Vargas) e dos ex-cafeicultores (em logística-evoluções nos meios de transporte que facilitou a distribuição de produtos para várias regiões do país); • Companhia Siderúrgica Nacional e PETROBRAS. 4º: 1955- JK promoveu a abertura da economia e das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de recursos em forma de empréstimos e também em investimentos com a instalação de empresas multinacionais; •No fim do século XX (dec.70,80,90) cont. crescer- embora momentos crise. *Possui boa base - diversos produtos.
  • 66. Dentre as principais características da industrialização tardia do Brasil, ocorrida ao longo do século 20, destaca-se o processo de concentração geográfica na região Sudeste. Devido à cafeicultura; • fatores histórico-econômicos: mão-de- obra, capital, mercado consumidor - interno e externo - tecnologia, transportes etc. • fatores naturais: matérias-primas e fontes de energia.
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  • 68. Nos últimos anos, descentralização espacial das indústrias no Brasil; • Vem se distribuindo melhor entre as diversas regiões do país. • Incentivos fiscais, menores custos de mão-de- obra, transportes menos congestionados; Fraca organização sindical. • Movimento de indústrias tradicionais- calçados e vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo, pela mão-de-obra extremamente barata.
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  • 71. VIDEO - Industria Brasileira
  • 72. Para exercitar...
  • 73. 1) (CESGRANRIO) Dentre os fatores que favoreceram o aparecimento e a concentração de indústrias no Sudeste brasileiro, podemos destacar: a) o tipo de solo local, favorecendo a produção de matérias- primas agrícolas para a indústria. b) a presença de ferrovias criadas na década de 30, ligando os portos marítimos ao interior. c) a concentração de capitais resultantes da produção e exportação de café. d) a maior concentração de mão-de-obra do país, constituída pelos ex-escravos. e) a posição favorável da região, situada na extremidade sul da zona intertropical.
  • 75. A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura e pecuária. Em comparação a outras industriais, ela apresenta uma certa originalidade decorrente de três características fundamentais das matérias- primas: Sazonabilidade; (preço/estação do ano); Perecibilidade; (pouco tempo estocado); Heterogeneidade. (diversidades).
  • 76. Décadas de 50 e 60: Ocorreram transformações que no setor agrícola brasileiro com processo de tecnificação da base produtiva e importação dos meios de produção (sobretudo máquinas agrícolas). • "modernização da agricultura“- mudanças significativas na forma de se produzir.
  • 77. [...] a chamada modernização da agricultura não é outra coisa, para ser mais correto, que o processo de transformação capitalista da agricultura, que ocorre vinculado às transformações gerais da economia brasileira recente. Com novas técnicas e equipamentos modernos, o produtor passa a depender cada vez menos da “generosidade” da natureza, adaptando-a mais facilmente de acordo com seus interesses. No entanto, por esse caminho a agricultura está cada vez mais subordinada à indústria, que dita as regras de produção. Graziano Neto (1985, p. 27)
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  • 80.
  • 81. Colheita Hoje •Comandos Eletro-Hidráulicos; •Cabine com A/C, •Sistema automático de controle da plataforma; •Sistema monitorado por módulos eletrônicos; •Sistema de monitoramento de produtividade instantâneo; •GPS; •Auto-diagnóstico; •Monitoramento de perdas;
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  • 83. VÍDEO - PIB Brasileiro Tem Baixo Crescimento
  • 84. Para exercitar... (UMTM) Considere os mapas e as características do espaço geográfico brasileiro. (Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas Geográfico Espaço Mundial.) I. Novas áreas que se incorporam ao processo produtivo. II. Área de economia mais dinâmica. III. Áreas com manchas de modernização e expansão da agropecuária modernizada.
  • 85. Assinale a alternativa que apresenta a correta correspondência entre o espaço geográfico e sua respectiva localização no território brasileiro. a) 1-III, 2-II, 3-I. b) 1-II, 2-I, 3-III. c) 1-III, 2-I, 3- II. d) 1-II, 2-III, 3-I. e) 1-I, 2-III, 3-II.
  • 87. A relação entre a agricultura e a indústria se intensificou, principalmente a partir da década de 1970, sendo que um setor passou a depender cada vez mais do outro. A formação do Complexo Agroindustrial se dá a partir dessa maior relação entre a indústria e a agricultura no país. A característica central dos complexos agroindústrias é a integração da agropecuária com outros ramos industriais. Esses Complexos são organizados em torno de cadeias produtivas, que são um conjunto de etapas consecutivas:
  • 88. INSUMOS PRODUÇÃO PROCESSAMENTO DISTRIBUIÇÃO CLIENTE FINAL
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  • 90. O Complexo Agroindustrial de Rio Verde ocupa 2 milhões de m2 e reúne em sua área as granjas de matrizes, central de inseminação artificial e mais de 900 módulos para criação de aves e suínos, dois frigoríficos (um para aves e outro para suínos), uma unidade para industrialização de alimentos, uma fábrica de massas, uma fábrica de rações e incubatório.
  • 91. (PUC- RIO) A extensão territorial brasileira, as decisões individuais ou de grupos e as ações governamentais possibilitaram um movimento de integração de novas áreas - as fronteiras - à economia nacional. Nas últimas décadas, esta integração se deu em direção ao Centro-Oeste e à Amazônia, como resultado da expansão geográfica dos capitais produtivos, mercantis e financeiros realizada, destacadamente, pelos complexos agroindustriais. • Assinale a alternativa que NÃO indica uma estratégia adotada por esses complexos:
  • 92. a) seletividade na escolha dos cultivos; b) utilização intensiva de tecnologia; c) utilização de linhas especiais de crédito criadas pelo governo; d) substituição dos insumos agrícolas pela fertilidade natural dos solos; e) ocupação de áreas anteriormente utilizadas pela agricultura de subsistência e pela pecuária extensiva.
  • 93. Os complexos agroindustriais movimentam o AGRONEGÓCIO, ou seja as atividades empresariais baseadas em produtos agropecuários.
  • 95. É toda relação comercial e industrial envolvendo a cadeia produtiva agrícola ou pecuária. • Também chamado de agrobusiness é o conjunto de negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do ponto de vista econômico.
  • 96. Divide-se em três partes: • Primeira parte: “dentro da porteira”- (fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas jurídicas (empresas); • Segunda parte: "pré-porteira“ – representados por industrias - fabricantes de fertilizantes, defensivos químicos, equipamentos. • Terceira parte: "pós-porteira“ – Negociação- Compra, Transporte, venda e consumo- frigoríficos, as indústrias têxteis, empacotadores, supermercados, distribuidores de alimentos.
  • 97. • O Brasil, maior produtor de alimentos do mundo. • A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – a produção alimentos terá de crescer 20% nos próximos dez anos a fim de atender à demanda mundial. • A União Europeia vai contribuir com um aumento de 4%; • Austrália com 7%; • Estados Unidos e o Canadá com 15%; • Rússia e a China com 26%; • Brasil com 40%.
  • 98. Seis pilares que são considerados fundamentais para a consolidação do agronegócio brasileiro. 1º É a renda, com o seguro rural, o crédito e os preços de garantia ao produtor. 2º É a logística, com priorização das estradas, ferrovias e portos. 3º Destaca-se a tecnologia, com a continuidade dos investimentos no campo. 4º Refere-se ao comércio exterior, com a adoção de uma política mais agressiva. 5º Trata da defesa sanitária, por meio da criação de um programa eficaz. 6º Pilar trata de uma revisão ampla do aparato legal sobre o campo, que inclua as discussões sobre o direito de propriedade, questões trabalhistas e ambientais.
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  • 100. O AGRONEGOCIO NA REGIÃO NORDESTE O agronegócio tem apresentado um desempenho altamente significativo no Nordeste nos últimos anos, inclusive na Bahia. Apesar das adversidades impostas pelo clima, a economia da sub-região do sertão do Nordeste está ligada diretamente à atividade agropecuária.
  • 101. As práticas tradicionais predominam, porém existem áreas de intensa modernização. Oeste baiano: Soja, Avicultura Suinocultura
  • 102.
  • 103. •Vale do Rio São Francisco: pólos de fruticultura irrigada, comandados por Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
  • 104.
  • 105. •Cerrados do sul Maranhão e do Piauí: a soja Maranhão começa tomar lugar da pecuária extensiva e tradicional. Piauí
  • 106. • Zona da Mata: Cana-de-açúcar. • Regiões interiores: pecuária extensiva
  • 107. VÍDEO - De Onde vem o Agronegócio?
  • 108. AS DUAS FACES DO AGRONEGÓCIO • Grandes empresários rurais – Fazendas – dispõe de tecnologia- meios de produção (tratores, semeadeiras e colheitadeiras mecânicos); • Agricultores familiares - mão de obra de suas famílias. Eles se Integram agronegócio – produtos vendidos grandes empresas processadoras.
  • 109. A Bahia é o estado que possui o maior número de agricultores familiares do Brasil. Tendo 87% dos estabelecimentos agropecuários do estado, 15% de toda agricultura familiar do país e a uma contribuição em torno de 11% para o PIB baiano.
  • 110. Na Bahia, a agricultura familiar responde por: • 91% da produção de mandioca; • 83% do feijão; • 76% dos suínos; • 60% de aves e 52% da produção de leite.
  • 112. Para exercitar...
  • 113. 2) (ENEM-2011) O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção incluem fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural, industrialização e comercialização dos produtos. O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no PIB brasileiro: Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro e a posterior recuperação dessa participação, em termos percentuais. Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de A) 1998 e 2001. B) 2001 e 2003. C) 2003 e 2007. D) 2003 e 2006. E) 2003 e 2008.
  • 114. OS IMPACTOS AMBIENTAIS DA AGROPECUARIA Os complexos agroindustriais são agentes da modernização tecnológica da agropecuária brasileira que percorreu quase todo o ciclo das tecnologias mecanicas e já começa a incorporar as tecnologias da informatica e da engenharia genetica, esse processo tem extensas repercursões sobre as paisagens e o meio ambiente.
  • 115. A modernização AGRÍCOLA acarretou e está acarretando vários danos ao meio ambiente: •O envenenamento do solo, das águas, das plantas e dos animais. (Brasil 3º maior consumidor de agrotóxicos). •A degradação dos solos, resultando principalmente de práticas inadequadas de manejo agrícola e da pecuária. As estimativas de perda é de 25 toneladas/ano hectare.
  • 117. • A modernização na PECUÁRIA, é percebida através desenvolvimento genético de raças de animais que tivessem crescimento mais rápido e maior produção de carne com menos gordura.
  • 118. A POLÊMICA SOBRE OS TRANGÊNICOS
  • 119. Transgênicos ou organismos geneticamente modificados são as designações conferidas aos animais ou plantas que tiveram sua composição genética alterada cientificamente. A alteração ocorre por meio da técnica do DNA recombinante ou da engenharia genética, pelas quais é possível inserir o gene de um organismo no DNA de outro, adicionando a esse a característica determinante de tal gene.
  • 120. • Os transgênicos - característica a resistência. Herbicidas. • Os transgênicos são produzidos por poucas indústrias voltadas para a biotecnologia, sendo a MONSANTO uma das que está em maior evidência atualmente.
  • 121. Os defensores: argumentam que o Brasil seria capaz de alavancar a produtividade e tornar mais competitiva a agricultura do país nos mercados mundiais. O outro argumento é ecológico: os transgênicos necessitariam de aplicação menos intensa de agrotóxicos.
  • 122. Os que são contra: assinalam que não há conclusões definitivas sobre as repercussões ambientais do cultivo de transgênicos ou sobre seu consumo para a saúde das pessoas. A maior parte do movimento ambientalista sustenta que os OGMs vão acelerar ainda mais o processo de “erosão genética” (é o processo de redução da diversidade de plantas cultivadas).
  • 123. LEI DA BIOSSEGURANÇA Em 24 de março de 2005, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovou a lei de nº 11.105, ou Lei da Biossegurança, que estabelece também as normas de segurança e os mecanismos de fiscalização que envolvam os organismos geneticamente modificados (OGMs) e a utilização de células-tronco para fins de pesquisa e terapia.
  • 124. Ao mesmo tempo, a lei criou também o Conselho Nacional de Biossegurança, formado por alguns ministros de Estado, como o da Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, que votam, após analises, se o produto pode ou não ser comercializado.
  • 125. O óleo Soya, um dos mais vendidos do mercado brasileiro, foi primeiro a ostentar o símbolo de produto geneticamente modificado (uma letra T no meio de um triângulo amarelo) no país. A embalagem também traz o aviso: "Produto produzido a partir de soja transgênica".
  • 126. • Plantio de transgênicos cresceu 20% em 2011; • Pelo terceiro ano seguido, o Brasil foi o grande responsável pela expansão do cultivo mundial de lavouras geneticamente modificadas em 2011. • Desde 2005, quando a tecnologia foi regulamentada no Brasil, a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança liberou o plantio de 32 variedades geneticamente modificadas de soja, milho, algodão e feijão. Só em 2011 foram seis aprovações.
  • 127. Para exercitar...
  • 128. 2) (PUC-RIO) Atualmente, poucos assuntos geram tanta controvérsia como os produtos transgênicos. Esta interferência do homem na natureza se dá por meio da engenharia genética. Sobre este tema, destaque a afirmação correta: a) O objetivo dos cientistas é criar novas espécies, aumentando a produtividade e minimizando, por conseqüência, o uso de herbicidas. b) A modificação genética dos alimentos consiste na transferência de material hereditário de um organismo para outro receptor, gerando novas combinações genéticas. c) A aplicação da engenharia genética nos alimentos teve origem em países do terceiro mundo, que apresentam uma grande incidência de pragas na agricultura. d) Modificar um organismo geneticamente significa cruzar espécies diferentes, para se obter uma espécie nova que não ocorre naturalmente. e) Os ambientalistas defendem o uso da engenharia genética, pois os seus efeitos são totalmente previstos e controlados, não trazendo perigos para a humanidade.
  • 129. 3) (PUC-RIO) Dentre as opções abaixo, qual apresenta a afirmativa correta com relação aos elementos transgênicos? a)Eles mudam suas características fenotípicas ao longo de seu ciclo de vida. b)Eles contêm muitos conservantes que impedem sua rápida deterioração. c)Eles passam parte de seu genoma para o indivíduo que o ingere. d)Eles possuem menos calorias que os naturais. e)Eles possuem parte da informação genética de outro ser vivo.
  • 131. • A palavra região tem sua origem no verbo latino regere que significa governar, exercer o poder. Nesse sentido, a divisão do território em unidades regionais permitia organizar as bases de dados estatísticos e racionalizar a administração do território.
  • 132. Sub- regiões do Nordeste Em razão das diferentes características físicas que apresenta, a Região Nordeste é dividida em quatro sub-regiões: Zona da mata  Agreste Sertão Meio-norte
  • 133.
  • 134. Litoral e Zona da Mata • Zona da Mata – trecho do litoral onde havia mata Atlântica.  Clima: úmido e  Cidades que formam a Zona superúmido da Mata: Natal, João  Relevo: tabuleiros, Pessoa, Recife, Maceió, praias , planícies, Foz de Aracaju e Salvador. grandes rios do País.  Biodiversidade: Mata Atlântica nas encostas, mangues, praias, salinas.
  • 135. A Usina Serra Grande, em Alagoas, exibe a paisagem típica da Zona da Mata ... cienciahoje.uol.com.br
  • 137. Agreste  Clima: tropical semi-úmido,  Relevo:Planaltos Escarpados  Biodiversidade: “Brejos” ou “Cariris”.  Estados que formam o Agreste:Bahia,Sergipe, Alagoas,Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte.
  • 138. Sertão  Clima: Tropical semi-árido  Relevo: encostas, depressões e vales  Biodiversidade: Caatinga, xerófitas, cactáceas.  Estados que formam o sertão: Bahia, Pernambuco, Paraíba, do Rio Grande do Norte, do Piauí, Ceará; e uma pequena parte do Sergipe e de Alagoas.
  • 139. • O sertão nordestino é também conhecido como “polígono das secas”, onde verifica-se uma intensa taxa de emigração. Existe também a presença marcante do “curral eleitoral” e fortes influências do “coronelismo”, o que contribui para aumentar os problemas sociais.
  • 140. Meio- Norte  Clima: Tropical úmido  Relevo: depressões e planaltos  Biodiversidade: Cocais, ciliares, Mesófilas.  Indicies pluviométricos satisfatórios.  Cidades que formam o Meio- Norte :São Luís , Teresina e Imperatriz no Maranhão.
  • 141. • Mascarando a função política, a geografia apresentou o conceito de região natural que era definida levando em consideração aspectos como o relevo, o clima e a vegetação. Mais tarde, sob o impacto das políticas de intervenção do Estado na economia, surgiu o conceito de região de planejamento.
  • 142. Contexto histórico do planejamento regional do Nordeste • Antes da década de 1960,os programas do Estado funcionavam como paliativos para reduzir os efeitos da seca e de miséria. órgãos como o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e a Inspetoria de Obras Contra as Secas (IOCS), criado em 1945, tinha amplos poderes para construir barragens, açudes e realizar qualquer obra cuja utilidade contra as secas tivesse sido comprovada pela experiência.
  • 143. • A criação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), no início dos anos 30 tinha como objetivo básico a defesa da economia açucareira do Nordeste contra a competição da região de São Paulo. Outros órgãos como a Companhia Hidroelétrica de São Francisco (CHESF), instituída em 1945, a Companhia do Vale do São Francisco (CVSF), criada em 1948 e o Banco do Nordeste do Brasil (BNB), formado em 1955, fomentavam o desenvolvimento do Nordeste. No entanto, esses órgãos não conseguiram romper o círculo vicioso de acomodação e pobreza.
  • 144. A SUDENE A SUDENE, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste fundada em 1959, no governo do presidente Juscelino Kubitschek, tendo à frente o economista Celso Furtado.
  • 145. A SUDENE E A INDUSTRIALIZAÇÃO Áreas de atuação: Objetivos:  Nordeste  solucionar os  Minas Gerais problemas do campo  Espírito Santo  Beneficiar grandes proprietários  Reforçar a concentração fundiária
  • 146. Em 2001 o órgão foi extinto por Fernando Henrique Cardoso devido as fraudes que ocorreram.  Em 2002 na administração de Lula, o órgão foi recriado.
  • 147. Os polos da Agroindústria empresarial Agropecuária tem se destacado bastante no interior do Nordeste, a exemplo das bacias leiteiras do Agreste, os polos de fruticultura irrigadas do semiárido a exemplo de Juazeiro e Petrolina; ou nas áreas de cultura de grãos a exemplo de Barreiras, do Piauí e Maranhão.
  • 148. As águas do São Francisco O projeto de Transposição do Rio São Francisco é bastante polêmico. Consiste em desviar as águas por meio de canais. As águas oriundas da transposição vão beneficiar os empreendimentos agroindustriais irrigados. Fortalecendo assim o agronegócio.
  • 149. Vantagens da transposição do São Francisco garantia de abastecimento das comunidades ao longo dos canais com água de boa qualidade, através dos chafarizes;  diminuição da migração e, portanto, retenção de um importante contingente humano na região beneficiada;  dinamização das atividades produtivas, gerando mais negócios, empregos e renda;
  • 150. Desvantagens da transposição do São Francisco aceleração dos processos de desertificação durante a operação do sistema; Perda de terras potencialmente agricultáveis; Interferência sobre a pesca nos açudes receptores; Diminuição da fauna. Modificação no regime fluvial do rio São Francisco;
  • 152. REFERÊNCIAS • http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/vit-ria-bunge-rotula-leos-so/ • http://www.feth.ggf.br/complexos.htm • http://www.ichs.ufop.br/conifes/anais/OGT/ogt0102.htm • http://pt.scribd.com/doc/56617990/As-duas-faces-do-agronegocio • http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/geografia/0006.html • http://ct.santoagostinho.com.br/vector/arquivos/plugdados/arquivos/apoio_educ acional/downloads/capitulo_32_o_meio_rural_brasileiro_revisado.pdf
  • 153. OBRIGADA PELA ATENÇÃO Visite nosso blog: Complexos Agroindustriais Endereço: http://estagiogeo4.blogspot.com.br/ FIM!