1. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CAMPUS – IV
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA
COMPONENTE CURRICULAR: ESTAGIO SUPERVISONADO EM GEOGRAFIA IV
DOCENTE: EDVALDO HILÁRIO
Geografia em Foco
Tema
Complexos agroindustriais
• Eliana Santos
• Emanuela Alves
• Patrícia Oliveira
2. Conteúdo programático vestibular
2012.
A ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO BRASILEIRO
• As regiões brasileiras e seus contrastes
socioeconômicos e culturais;
• O problema da divisão e das disparidades regionais;
• divisão Regional e Territorial do Trabalho.
• O Nordeste: povoamento, colonização e contrastes
no uso da terra; o Nordeste brasileiro no contexto
atual.
3. Obras Literárias
De acordo com divulgação da Uneb, as obras literárias
que integram o conteúdo programático do vestibular
2012 são:
• "A Morte e a Morte de Quincas Berro D’Água"
"Tenda dos Milagres", de Jorge Amado,
• "Além de Estar", de Helena Parente Cunha,
• "Essa Terra", de Antônio Torres,
• "O Desterro dos Mortos", de Aleilton Fonseca,
• - "O Largo da Palma", de Adonias Filho.
4. “Essa Terra”
É um romance do escritor baiano Antônio Torres.
Esta obra falamos da experiência de uma família
sertaneja baiana com migração nordestina para São
Paulo. Nelo, o irmão mais velho, retorna ao Junco para
ver a família. O peso do insucesso o leva ao suicídio.
Totonhim, o irmão mais novo, foge da miséria e dos
problemas familiares migrando para São Paulo, mesmo
após o suicídio do irmão. A obra literária, através de seus
diálogos com diferentes saberes nos brinda com uma
reflexão sobre as dificuldades e a força povo sertanejo.
6. CONHECENDO O BRASIL
NOME OFICIAL: República Federativa do Brasil
INDEPENDÊNCIA: 07 de Setembro de 1822
GOVERNO: República presidencialista
PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Dilma Vana
Rousseff
7. CONHECENDO O BRASIL
CAPITAL: Brasília com População de 2.570.160 em 2010
MOEDA: real R$
IDIOMA: Língua portuguesa
EXTENSÃO TERRITORIAL: 8.514.876,599 km²
LOCALIZAÇÃO: Leste da América do Sul
8. CONHECENDO O BRASIL
LIMITES:
• AO NORTE: Guyana, Venezuela, Suriname
e Guyana Francesa;
• AO NOROESTE: Colômbia;
• AO OESTE: Peru e a Bolívia
• AO SUDOESTE: Paraguai e a Argentina;
• AO SUL : Uruguai
12. CONHECENDO O BRASIL
• Taxa de crescimento médio anual da população
brasileira (1940-2020)
Período Taxa de crescimento
1940/1950 2,35%
1950/1960 3,06%
1960/1970 2,87%
1970/1980 2,48%
1980/1990 1,93%
1990/2000 1,63%
2000/2010 1,35%
2010/2020 0,92%
Fonte: IBGE - Anuários Estatísticos do Brasil – 2010.
16. IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
O Brasil entrou pela primeira vez para o grupo
de países com elevado desenvolvimento
humano, com um índice medido em 0,800 no
ano de 2005.
Em 2006, obteve uma melhora no índice de
0,007 com uma pontuação de 0,807.
No ano de 2009 encontra-se na 75ª
(septuagésima quinta) colocação mundial, com
um índice de 0,813 valor considerado de alto
desenvolvimento humano.
17. CONHECENDO O BRASIL
2009 ▲ 0,813
2005 ▲ 0,800
IDH - Índice de
2000 ▲ 0,789
desenvolvimento
humano brasileiro 1995 ▲ 0,753
1990 ▲ 0,723
1985 ▲ 0,700
1980 ▲ 0,685
PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
18. IDH - Índice de Desenvolvimento Humano
• No ano 2010, o Brasil aparecia classificado
como o 73º melhor IDH de 169 países, mas,
segundo o Pnud, o país estaria em 85º em
2010, se fosse usada a nova metodologia.
Desta forma, pode-se dizer que em 2011 o
país ganhou uma posição no índice em relação
ao ano anterior, ficando em 84º lugar 0,718.
21. Metrópole / Megalópole
• Metrópole é um termo que pode designar a cidade
principal ou capital de um determinado país ou
província, ou ainda, alguma cidade que, por algum
motivo, exerce influência (cultural, social,
econômica) sobre as demais cidades da região
metropolitana. Pode designar, também, de forma
oficial, a cidade principal de um conjunto de cidades
que encontram-se unidas geograficamente.
• Megalópole seria o aglomerado (conurbação) de
várias metrópoles ou regiões metropolitanas
23. DIVISÃO REGIONAL
BRASILEIRA
• A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE
• A DIVISÃO DO BRASIL EM COMPLEXOS
GEOECONÔMICAS
24. A DIVISÃO OFICIAL DO IBGE
• Breve histórico
– 1938: primeira divisão regional
– 1941: delimitava cinco grandes regiões
– 1945: mantinha as grandes regiões da divisão anterior,
mas acrescentava critérios hierárquicos (grandes regiões,
regiões, sub-regiões e zonas fisiográficas) .
– 1969: regiões homogêneas, definidas pela combinação de
aspectos naturais, sociais e econômicos.
– 1988: O Estado de Tocantins foi criado e desmembrado
do Estado de Goiás (Região Centro-Oeste), foi incluído na
Região Norte.
28. Região Centro-Oeste
• Área total: 1.612.077,2 km²
População (2010): 14.058,094
Densidade demográfica (2010): 8,73hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2010):
• Brasília (2.570.160);
• Goiânia (1.302.001);
• Campo Grande (786.797);
• Cuiabá (551.098);
29. Região Centro-Oeste
• Ocupa aproximadamente 18,8% do território
brasileiro, tendo a segunda maior extensão
territorial entre as regiões brasileiras, sendo
menor apenas que a região Norte.
• Seu povoamento é conseqüência dos fluxos
migratórios, isso ocorreu primeiramente
devido ao transporte de gado do sul e sudeste
para as primeiras fazendas do Centro-Oeste,
além da atuação dos bandeirantes paulista
30.
31. Região Nordeste
• Área total: 1.561.177 km²
População (2010): 53.081.950 habitantes
Densidade demográfica (2010): 34,15 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2010):
• Salvador (2.675.656);
• Fortaleza (2.452.185);
• Recife (1.537.704);
• São Luís (1.014.837);
32. Região Nordeste
A economia nordestina esta em constante
processo de desenvolvimento. A região vem
recebendo varias indústrias, um dos motivos é
a concessão de benefícios fiscais pelos
governos estaduais (isenção de impostos
doação de terrenos etc.), além de mão de
obra mais barata; um dos exemplos foi a
instalação da Ford na Bahia e diversas
empresas têxteis no Ceará.
33. Região Nordeste
Outro elemento essencial na economia é a
exploração de petróleo:
• A região é a segunda produtora de petróleo
do país e a maior na extração de petróleo em
terra. Possui também um dos principais pólos
petroquímicos do Brasil- Camaçari na Bahia
34.
35. Região Norte
• Área total: 3.869.637 km²
• População (2010): 15.864.454 habitantes
• Densidade demográfica (2010): 4,12hab/km²
• Maiores cidades (Habitantes/2010):
– Manaus (1.802.014);
– Belém (1.393.399);
– Ananindeua (471.980);
– Porto Velho (428.527);
36. Região Norte
• Apesar de ser a maior região do país, o Norte
é o segundo menos habitado, somente o
centro-oeste possui uma quantidade de
habitantes inferior.
• Com participação de apenas 5% no PIB –
Produto Interno Bruto brasileiro, sendo a
menor contribuição entre todas as regiões do
país, a Região Norte tem sua economia
impulsionada pelo extrativismo, mineração e
indústria.
37.
38. Região Sudeste
• Área total: 927.286 km²
População (2010): 80.364.410 habitantes
Densidade demográfica (2010): 86,92 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2010):
• São Paulo (11.253.503);
• Rio de Janeiro (6.320.446);
• Belo Horizonte (2.375.151);
• Guarulhos-SP (1.221.979);
39. Região Sudeste
• É a região mais desenvolvida
• É a principal responsável pela geração de
riquezas econômicas do país.
• Abriga as maiores siderúrgicas e montadoras
• Possui o maior parque industrial
• Áreas de atividades agrícolas modernas
• As duas metrópoles nacionais, consideradas
megalópole
• Responsável por 56,4% do PIB - produto
interno bruto nacional
40.
41. Região Sul
• Área total: 577.214 0-9
População (2010): 27.386.891 habitantes
Densidade demográfica (2010): 48,58 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000):
• Curitiba (1.751.907);
• Porto Alegre (1.409.351);
• Londrina-PR (506.701);
• Joinville-SC (515.288);
42. Região Sul
• É a menor entre todas. No entanto isso não
impediu que alcançasse um dos melhores
índices de desenvolvimento econômico e
social do país, muitos deles superiores às
médias nacionais, seu contingente
populacional também é significativo.
• O processo de ocupação esta ligado
especialmente a duas atividades primárias:
– Agricultura e pecuária
•
44. Divisão do Estado do Pará
• A grande extensão territorial do Pará tem sido
um dos argumentos utilizados para uma
divisão desse território e a consequente
formação de dois novos estados, além do
atual Pará: Tapajós e Carajás. Os defensores
desse projeto alegam que em razão da
extensão paraense, as políticas públicas não
são realizadas com eficácia, e a redução dessa
área proporcionaria administrações mais
eficientes.
45. Opositores
• Opositores a essa divisão argumentam que
esse processo geraria gastos desnecessários
para a União e que essa proposta é uma
estratégia política, pois 3 novos cargos de
senadores e 8 de deputados seriam
proporcionados para cada um desses novos
estados.
46. Opositores
• Outro aspecto negativo alegado refere-se à
economia dessas novas unidades federativas,
visto que a região de Tapajós possui grandes
áreas florestais, sendo proibido o desmatamento,
além de reservas indígenas e áreas de
conservação integral. No entanto, os defensores
dessa divisão alegam que Tapajós possui grande
potencial econômico, através da expansão da
fronteira agrícola.
51. Região geoeconômica Amazônia
• Extensão territorial
– 5 milhões de km2
• Compreende todos os Estados da região Norte
(com exceção do extremo sul de Tocantins), o
oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato
Grosso.
• "vazios demográficos".
54. Região geoeconômica Centro-Sul
• Extensão territorial
– 2,2 milhões de km2
• Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o
norte de Minas Gerais),Mato Grosso do Sul,
Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de
Tocantins.
57. Região geoeconômica Nordeste
• Extensão territorial
– 1,5 milhões de km2
• Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com
exceção do oeste do Maranhão) e o norte de
Minas Gerais, onde se localiza o Vale do
Jequitinhonha.
58. Região geoeconômica Nordeste
• A região encontra-se dividida em quatro sub-
regiões:
• Meio – Norte - Nesta sub-região, destacamos o extrativismo
vegetal, pecuária extensiva.
• Zona da mata - destacamos os pólos Petroquímico de
Camaçari, formando nestas áreas duas das três metrópoles
regionais - Recife e Salvador.
• Agreste - com suas feiras de gado e sua policultura de
subsistência, sofre modificações profundas na paisagem.
• Sertão - marcado pelo latifúndio e pela pecuária.
60. Sugestões
• Livros:
– Justino, o retirante de Odete de Barros
– Profissão; esperança de Caio Porfírio Carneiro
• Filme:
– Marcado para morrer de Eduardo coutinho
• Literatura:
– Terras sem fim de Jorge Amado
– Na terra plantei meu sonho de Marcio Kuperman
– Essa terra de Antonio Torres
• Música:
– Asa Branco de Luiz Gonzaga
– Meu país de Zé Ramalho
63. • O Brasil teve seu processo de industrialização
tardia;
• Economia principal -café;
• O processo industrial brasileiro passou por
quatro etapas:
1º: (1500 e 1808)-a metrópole não aceitava a
implantação de indústrias, salvo em casos
especiais como os engenhos, e produção em
regime artesanal.
64. 2º: (1808 a 1930)-concedida a permissão para
a implantação de indústria no país;
Fatores determinantes:
•Foi o declínio do café, momento em que muitos
fazendeiros deixaram as atividades do campo e,
com seus recursos, entraram no setor industrial
que prometia grandes perspectivas de
prosperidade.
•Pós 2ª guerra Mundial;
65. 3º: (1930 e 1955)- a indústria recebeu muitos
investimentos (Vargas) e dos ex-cafeicultores (em
logística-evoluções nos meios de transporte que
facilitou a distribuição de produtos para várias
regiões do país);
• Companhia Siderúrgica Nacional e PETROBRAS.
4º: 1955- JK promoveu a abertura da economia e
das fronteiras produtivas, permitindo a entrada de
recursos em forma de empréstimos e também em
investimentos com a instalação de empresas
multinacionais;
•No fim do século XX (dec.70,80,90) cont.
crescer- embora momentos crise.
*Possui boa base - diversos produtos.
66. Dentre as principais características da
industrialização tardia do Brasil, ocorrida ao
longo do século 20, destaca-se o processo de
concentração geográfica na região Sudeste.
Devido à cafeicultura;
• fatores histórico-econômicos: mão-de-
obra, capital, mercado consumidor - interno e
externo - tecnologia, transportes etc.
• fatores naturais: matérias-primas e fontes
de energia.
67.
68. Nos últimos anos, descentralização espacial das
indústrias no Brasil;
• Vem se distribuindo melhor entre as diversas
regiões do país.
• Incentivos fiscais, menores custos de mão-de-
obra, transportes menos congestionados; Fraca
organização sindical.
• Movimento de indústrias tradicionais- calçados e
vestuários para o Nordeste, atraídas sobretudo,
pela mão-de-obra extremamente barata.
73. 1) (CESGRANRIO) Dentre os fatores que favoreceram o
aparecimento e a concentração de indústrias no Sudeste
brasileiro, podemos destacar:
a) o tipo de solo local, favorecendo a produção de matérias-
primas agrícolas para a indústria.
b) a presença de ferrovias criadas na década de 30, ligando
os portos marítimos ao interior.
c) a concentração de capitais resultantes da produção e
exportação de café.
d) a maior concentração de mão-de-obra do país, constituída
pelos ex-escravos.
e) a posição favorável da região, situada na extremidade sul
da zona intertropical.
75. A agroindústria é o conjunto de atividades
relacionadas à transformação de matérias-primas
provenientes da agricultura e pecuária.
Em comparação a outras industriais, ela
apresenta uma certa originalidade decorrente de
três características fundamentais das matérias-
primas: Sazonabilidade; (preço/estação do ano);
Perecibilidade; (pouco tempo estocado);
Heterogeneidade. (diversidades).
76. Décadas de 50 e 60:
Ocorreram transformações que no setor
agrícola brasileiro com processo de tecnificação
da base produtiva e importação dos meios de
produção (sobretudo máquinas agrícolas).
• "modernização da agricultura“- mudanças
significativas na forma de se produzir.
77. [...] a chamada modernização da agricultura não é outra
coisa, para ser mais correto, que o processo de
transformação capitalista da agricultura, que ocorre
vinculado às transformações gerais da economia brasileira
recente. Com novas técnicas e equipamentos modernos, o
produtor passa a depender cada vez menos da
“generosidade” da natureza, adaptando-a mais facilmente
de acordo com seus interesses. No entanto, por esse
caminho a agricultura está cada vez mais subordinada à
indústria, que dita as regras de produção.
Graziano Neto (1985, p. 27)
78.
79.
80.
81. Colheita Hoje
•Comandos Eletro-Hidráulicos;
•Cabine com A/C,
•Sistema automático de controle
da plataforma;
•Sistema monitorado por
módulos eletrônicos;
•Sistema de monitoramento
de produtividade instantâneo;
•GPS;
•Auto-diagnóstico;
•Monitoramento de perdas;
84. Para
exercitar...
(UMTM) Considere os mapas e as características do espaço geográfico
brasileiro.
(Graça Maria Lemos Ferreira. Atlas Geográfico Espaço Mundial.)
I. Novas áreas que se incorporam ao processo produtivo.
II. Área de economia mais dinâmica.
III. Áreas com manchas de modernização e expansão da agropecuária
modernizada.
85. Assinale a alternativa que apresenta a correta
correspondência entre o espaço geográfico e sua
respectiva localização no território brasileiro.
a) 1-III, 2-II, 3-I.
b) 1-II, 2-I, 3-III.
c) 1-III, 2-I, 3- II.
d) 1-II, 2-III, 3-I.
e) 1-I, 2-III, 3-II.
87. A relação entre a agricultura e a indústria
se intensificou, principalmente a partir da
década de 1970, sendo que um setor passou a
depender cada vez mais do outro. A formação
do Complexo Agroindustrial se dá a partir dessa
maior relação entre a indústria e a agricultura
no país.
A característica central dos complexos
agroindústrias é a integração da agropecuária
com outros ramos industriais.
Esses Complexos são organizados em
torno de cadeias produtivas, que são um
conjunto de etapas consecutivas:
88. INSUMOS PRODUÇÃO PROCESSAMENTO
DISTRIBUIÇÃO CLIENTE
FINAL
89.
90. O Complexo Agroindustrial de Rio Verde
ocupa 2 milhões de m2 e reúne em sua área
as granjas de matrizes, central de inseminação
artificial e mais de 900 módulos para criação
de aves e suínos, dois frigoríficos (um para
aves e outro para suínos), uma unidade para
industrialização de alimentos, uma fábrica de
massas, uma fábrica de rações e incubatório.
91. (PUC- RIO) A extensão territorial brasileira,
as decisões individuais ou de grupos e as ações
governamentais possibilitaram um movimento
de integração de novas áreas - as fronteiras - à
economia nacional. Nas últimas décadas, esta
integração se deu em direção ao Centro-Oeste e
à Amazônia, como resultado da expansão
geográfica dos capitais produtivos, mercantis e
financeiros realizada, destacadamente, pelos
complexos agroindustriais.
• Assinale a alternativa que NÃO indica uma
estratégia adotada por esses complexos:
92. a) seletividade na escolha dos cultivos;
b) utilização intensiva de tecnologia;
c) utilização de linhas especiais de crédito
criadas pelo governo;
d) substituição dos insumos agrícolas pela
fertilidade natural dos solos;
e) ocupação de áreas anteriormente utilizadas
pela agricultura de subsistência e pela
pecuária extensiva.
93. Os complexos agroindustriais
movimentam o AGRONEGÓCIO, ou seja as
atividades empresariais baseadas em
produtos agropecuários.
95. É toda relação comercial e industrial envolvendo a
cadeia produtiva agrícola ou pecuária.
• Também chamado de agrobusiness é o conjunto de
negócios relacionados à agricultura e pecuária dentro do
ponto de vista econômico.
96. Divide-se em três partes:
• Primeira parte: “dentro da porteira”-
(fazendeiros ou camponeses) ou de pessoas
jurídicas (empresas);
• Segunda parte: "pré-porteira“ – representados
por industrias - fabricantes de fertilizantes,
defensivos químicos, equipamentos.
• Terceira parte: "pós-porteira“ – Negociação-
Compra, Transporte, venda e consumo-
frigoríficos, as indústrias têxteis, empacotadores,
supermercados, distribuidores de alimentos.
97. • O Brasil, maior produtor de alimentos do mundo.
• A Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) – a produção alimentos terá de
crescer 20% nos próximos dez anos a fim de atender
à demanda mundial.
• A União Europeia vai contribuir com um aumento de
4%;
• Austrália com 7%;
• Estados Unidos e o Canadá com 15%;
• Rússia e a China com 26%;
• Brasil com 40%.
98. Seis pilares que são considerados fundamentais para a
consolidação do agronegócio brasileiro.
1º É a renda, com o seguro rural, o crédito e os preços de
garantia ao produtor.
2º É a logística, com priorização das estradas, ferrovias e portos.
3º Destaca-se a tecnologia, com a continuidade dos
investimentos no campo.
4º Refere-se ao comércio exterior, com a adoção de uma política
mais agressiva.
5º Trata da defesa sanitária, por meio da criação de um
programa eficaz.
6º Pilar trata de uma revisão ampla do aparato legal sobre o
campo, que inclua as discussões sobre o direito de propriedade,
questões trabalhistas e ambientais.
99.
100. O AGRONEGOCIO NA REGIÃO NORDESTE
O agronegócio tem apresentado um
desempenho altamente significativo no
Nordeste nos últimos anos, inclusive na
Bahia.
Apesar das adversidades impostas pelo
clima, a economia da sub-região do sertão
do Nordeste está ligada diretamente à
atividade agropecuária.
101. As práticas tradicionais predominam, porém
existem áreas de intensa modernização.
Oeste baiano:
Soja,
Avicultura
Suinocultura
102.
103. •Vale do Rio São
Francisco:
pólos de fruticultura
irrigada, comandados
por Petrolina (PE) e
Juazeiro (BA).
104.
105. •Cerrados do sul
Maranhão e do
Piauí: a soja
Maranhão começa tomar
lugar da
pecuária
extensiva e
tradicional.
Piauí
106. • Zona da Mata:
Cana-de-açúcar.
• Regiões
interiores:
pecuária
extensiva
108. AS DUAS FACES DO AGRONEGÓCIO
• Grandes empresários rurais – Fazendas – dispõe
de tecnologia- meios de produção (tratores,
semeadeiras e colheitadeiras mecânicos);
• Agricultores familiares - mão de obra de suas
famílias. Eles se Integram agronegócio –
produtos vendidos grandes empresas
processadoras.
109. A Bahia é o estado que possui o maior
número de agricultores familiares do Brasil.
Tendo 87% dos estabelecimentos agropecuários
do estado, 15% de toda agricultura familiar do
país e a uma contribuição em torno de 11% para
o PIB baiano.
110. • Na Bahia, a agricultura familiar responde por:
• 91% da produção de mandioca;
• 83% do feijão;
• 76% dos suínos;
• 60% de aves e 52% da produção de leite.
113. 2) (ENEM-2011) O termo agronegócio não se refere apenas à agricultura e à
pecuária, pois as atividades ligadas a essa produção incluem
fornecedores de equipamentos, serviços para a zona rural,
industrialização e comercialização dos produtos.
O gráfico seguinte mostra a participação percentual do agronegócio no
PIB brasileiro:
Esse gráfico foi usado em uma palestra na qual o orador ressaltou uma
queda da participação do agronegócio no PIB brasileiro e a posterior
recuperação dessa participação, em termos percentuais.
Segundo o gráfico, o período de queda ocorreu entre os anos de
A) 1998 e 2001.
B) 2001 e 2003.
C) 2003 e 2007.
D) 2003 e 2006.
E) 2003 e 2008.
114. OS IMPACTOS AMBIENTAIS DA
AGROPECUARIA
Os complexos agroindustriais são agentes
da modernização tecnológica da agropecuária
brasileira que percorreu quase todo o ciclo das
tecnologias mecanicas e já começa a
incorporar as tecnologias da informatica e da
engenharia genetica, esse processo tem
extensas repercursões sobre as paisagens e o
meio ambiente.
115. A modernização AGRÍCOLA acarretou e está
acarretando vários danos ao meio ambiente:
•O envenenamento do solo, das águas, das
plantas e dos animais. (Brasil 3º maior consumidor
de agrotóxicos).
•A degradação dos solos, resultando
principalmente de práticas inadequadas de
manejo agrícola e da pecuária. As estimativas de
perda é de 25 toneladas/ano hectare.
117. • A modernização na PECUÁRIA, é
percebida através desenvolvimento
genético de raças de animais que
tivessem crescimento mais rápido e maior
produção de carne com menos gordura.
119. Transgênicos ou organismos geneticamente
modificados são as designações conferidas aos
animais ou plantas que tiveram sua composição
genética alterada cientificamente.
A alteração ocorre por meio da técnica do
DNA recombinante ou da engenharia genética,
pelas quais é possível inserir o gene de um
organismo no DNA de outro, adicionando a esse
a característica determinante de tal gene.
120. • Os transgênicos - característica a resistência.
Herbicidas.
• Os transgênicos são produzidos por poucas
indústrias voltadas para a biotecnologia,
sendo a MONSANTO uma das que está em
maior evidência atualmente.
121. Os defensores: argumentam que o Brasil seria
capaz de alavancar a produtividade e tornar
mais competitiva a agricultura do país nos
mercados mundiais. O outro argumento é
ecológico: os transgênicos necessitariam de
aplicação menos intensa de agrotóxicos.
122. Os que são contra: assinalam que não há
conclusões definitivas sobre as repercussões
ambientais do cultivo de transgênicos ou
sobre seu consumo para a saúde das pessoas.
A maior parte do movimento ambientalista
sustenta que os OGMs vão acelerar ainda mais
o processo de “erosão genética” (é o processo
de redução da diversidade de plantas
cultivadas).
123. LEI DA BIOSSEGURANÇA
Em 24 de março de 2005, o presidente da
República, Luiz Inácio Lula da Silva, aprovou a lei
de nº 11.105, ou Lei da Biossegurança, que
estabelece também as normas de segurança e
os mecanismos de fiscalização que envolvam os
organismos geneticamente modificados (OGMs)
e a utilização de células-tronco para fins de
pesquisa e terapia.
124. Ao mesmo tempo, a lei criou também o
Conselho Nacional de Biossegurança, formado
por alguns ministros de Estado, como o da
Justiça, o da Saúde e o do Meio Ambiente, que
votam, após analises, se o produto pode ou não
ser comercializado.
125. O óleo Soya, um dos mais
vendidos do mercado
brasileiro, foi primeiro a
ostentar o símbolo de produto
geneticamente modificado
(uma letra T no meio de um
triângulo amarelo) no país. A
embalagem também traz o
aviso: "Produto produzido a
partir de soja transgênica".
126. • Plantio de transgênicos cresceu 20% em 2011;
• Pelo terceiro ano seguido, o Brasil foi o grande
responsável pela expansão do cultivo mundial
de lavouras geneticamente modificadas em
2011.
• Desde 2005, quando a tecnologia foi
regulamentada no Brasil, a Comissão Técnica
Nacional de Biossegurança liberou o plantio
de 32 variedades geneticamente modificadas
de soja, milho, algodão e feijão. Só em 2011
foram seis aprovações.
128. 2) (PUC-RIO) Atualmente, poucos assuntos geram tanta controvérsia
como os produtos transgênicos. Esta interferência do homem na
natureza se dá por meio da engenharia genética. Sobre este tema,
destaque a afirmação correta:
a) O objetivo dos cientistas é criar novas espécies, aumentando a
produtividade e minimizando, por conseqüência, o uso de
herbicidas.
b) A modificação genética dos alimentos consiste na transferência de
material hereditário de um organismo para outro receptor, gerando
novas combinações genéticas.
c) A aplicação da engenharia genética nos alimentos teve origem em
países do terceiro mundo, que apresentam uma grande incidência
de pragas na agricultura.
d) Modificar um organismo geneticamente significa cruzar espécies
diferentes, para se obter uma espécie nova que não ocorre
naturalmente.
e) Os ambientalistas defendem o uso da engenharia genética, pois os
seus efeitos são totalmente previstos e controlados, não trazendo
perigos para a humanidade.
129. 3) (PUC-RIO) Dentre as opções abaixo, qual apresenta
a afirmativa correta com relação aos elementos
transgênicos?
a)Eles mudam suas características fenotípicas ao
longo de seu ciclo de vida.
b)Eles contêm muitos conservantes que impedem
sua rápida deterioração.
c)Eles passam parte de seu genoma para o
indivíduo que o ingere.
d)Eles possuem menos calorias que os naturais.
e)Eles possuem parte da informação genética de
outro ser vivo.
131. • A palavra região tem sua origem no verbo
latino regere que significa governar, exercer o
poder. Nesse sentido, a divisão do território
em unidades regionais permitia organizar as
bases de dados estatísticos e racionalizar a
administração do território.
132. Sub- regiões do Nordeste
Em razão das diferentes características físicas
que apresenta, a Região Nordeste é dividida em
quatro sub-regiões:
Zona da mata
Agreste
Sertão
Meio-norte
133.
134. Litoral e Zona da Mata
• Zona da Mata – trecho do litoral onde
havia mata Atlântica.
Clima: úmido e
Cidades que formam a Zona superúmido
da Mata: Natal, João Relevo: tabuleiros,
Pessoa, Recife, Maceió, praias , planícies, Foz de
Aracaju e Salvador.
grandes rios do País.
Biodiversidade: Mata
Atlântica nas encostas,
mangues, praias,
salinas.
135. A Usina Serra Grande, em Alagoas, exibe a paisagem típica da Zona da
Mata ...
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137. Agreste
Clima: tropical semi-úmido,
Relevo:Planaltos Escarpados
Biodiversidade: “Brejos” ou
“Cariris”.
Estados que formam o
Agreste:Bahia,Sergipe,
Alagoas,Pernambuco,
Paraíba e Rio Grande do
Norte.
138. Sertão
Clima: Tropical semi-árido
Relevo: encostas,
depressões e vales
Biodiversidade: Caatinga,
xerófitas, cactáceas.
Estados que formam o
sertão: Bahia, Pernambuco,
Paraíba, do Rio Grande do
Norte, do Piauí, Ceará; e
uma pequena parte do
Sergipe e de Alagoas.
139. • O sertão nordestino é também conhecido
como “polígono das secas”, onde verifica-se
uma intensa taxa de emigração. Existe
também a presença marcante do “curral
eleitoral” e fortes influências do
“coronelismo”, o que contribui para aumentar
os problemas sociais.
140. Meio- Norte
Clima: Tropical úmido
Relevo: depressões e
planaltos
Biodiversidade: Cocais,
ciliares, Mesófilas.
Indicies pluviométricos
satisfatórios.
Cidades que formam o
Meio- Norte :São Luís ,
Teresina e Imperatriz no
Maranhão.
141. • Mascarando a função política, a geografia
apresentou o conceito de região natural que era
definida levando em consideração aspectos
como o relevo, o clima e a vegetação. Mais tarde,
sob o impacto das políticas de intervenção do
Estado na economia, surgiu o conceito de região
de planejamento.
142. Contexto histórico do planejamento
regional do Nordeste
• Antes da década de 1960,os programas do Estado
funcionavam como paliativos para reduzir os
efeitos da seca e de miséria. órgãos como o
Departamento Nacional de Obras Contra a Seca
(DNOCS) e a Inspetoria de Obras Contra as Secas
(IOCS), criado em 1945, tinha amplos poderes
para construir barragens, açudes e realizar
qualquer obra cuja utilidade contra as secas
tivesse sido comprovada pela experiência.
143. • A criação do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA), no
início dos anos 30 tinha como objetivo básico a defesa
da economia açucareira do Nordeste contra a
competição da região de São Paulo. Outros órgãos
como a Companhia Hidroelétrica de São Francisco
(CHESF), instituída em 1945, a Companhia do Vale do
São Francisco (CVSF), criada em 1948 e o Banco do
Nordeste do Brasil (BNB), formado em 1955,
fomentavam o desenvolvimento do Nordeste. No
entanto, esses órgãos não conseguiram romper o
círculo vicioso de acomodação e pobreza.
144. A SUDENE
A SUDENE, Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste
fundada em 1959, no governo do presidente Juscelino
Kubitschek, tendo à frente o economista Celso Furtado.
145. A SUDENE E A INDUSTRIALIZAÇÃO
Áreas de atuação: Objetivos:
Nordeste solucionar os
Minas Gerais problemas do campo
Espírito Santo Beneficiar grandes
proprietários
Reforçar a concentração
fundiária
146. Em 2001 o órgão foi extinto por Fernando
Henrique Cardoso devido as fraudes que
ocorreram.
Em 2002 na administração de Lula, o órgão
foi recriado.
147. Os polos da Agroindústria
empresarial
Agropecuária tem se destacado bastante no
interior do Nordeste, a exemplo das bacias
leiteiras do Agreste, os polos de fruticultura
irrigadas do semiárido a exemplo de Juazeiro e
Petrolina; ou nas áreas de cultura de grãos a
exemplo de Barreiras, do Piauí e Maranhão.
148. As águas do São Francisco
O projeto de Transposição do Rio São Francisco é
bastante polêmico. Consiste em desviar as águas por
meio de canais. As águas oriundas da transposição vão
beneficiar os empreendimentos agroindustriais
irrigados. Fortalecendo assim o agronegócio.
149. Vantagens da transposição do São
Francisco
garantia de abastecimento das comunidades
ao longo dos canais com água de boa
qualidade, através dos chafarizes;
diminuição da migração e, portanto, retenção
de um importante contingente humano na
região beneficiada;
dinamização das atividades produtivas,
gerando mais negócios, empregos e renda;
150. Desvantagens da transposição do
São Francisco
aceleração dos processos de desertificação
durante a operação do sistema;
Perda de terras potencialmente agricultáveis;
Interferência sobre a pesca nos açudes
receptores;
Diminuição da fauna.
Modificação no regime fluvial do rio São
Francisco;