SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 21
Descargar para leer sin conexión
Seqüências e Séries

Notas de Aula
4º Bimestre/2010
1º ano - Matemática
Cálculo Diferencial e Integral I
Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo
Seq¨ˆncias e S´ries
ue
e
Para x ∈ R, podemos em geral, obter senx, ex , lnx, arctgx e valores de outras fun¸oes
c˜
transcendentes utilizando uma calculadora ou uma tabela.
Um problema fundamental consiste em determinar como as calculadoras calculam esses n´meros,
u
ou como se constr´i uma tabela.
o
As s´ries num´ricas infinitas (somas infinitas) podem ser usadas para obter valores funcionais
e
e
de uma certa fun¸ao f (x), ou seja, valores aproximados para f (c), c ∈ R.
c˜
Portanto, temos que interpretar essas “somas infinitas” e saber o seu significado preciso. Lidar
com o infinito sempre foi um problema dif´
ıcil; e os matem´ticos sabem disso h´ mais de dois
a
a
milˆnios. E para que n´s tenhamos uma id´ia das dificuldades que podem surgir, vamos logo dar
e
o
e
um exemplo simples e bastante esclarecedor. Considere a soma infinita,
S = 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + ···
Se escrevermos S = (1 − 1) + (1 − 1) + (1 − 1) + (1 − 1) + · · · , teremos S = 0. Mas podemos
tamb´m escrever S = 1 − (1 − 1) − (1 − 1) − (1 − 1) − (1 − 1) − · · · e agora conclu´
e
ımos que S = 1.
Ainda h´ uma terceira possibilidade, t˜o leg´
a
a
ıtima como as anteriores:
S = 1 − (1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + · · · ) = 1 − S ⇒ 2S = 1 ⇒ S = 1/2 .
Afinal, S = 0, S = 1 ou S = 1/2? Por que trˆs respostas diferentes? Claro que n˜o podemos
e
a
aceitar nenhuma delas em detrimento das outras.
Este exemplo aponta para a necessidade de se conceituar o que significa “soma infinita”. Como
veremos, essa conceitua¸˜o excluir´ a possibilidade de somas infinitas do tipo que acabamos de
ca
a
considerar. E para chegar a essa conceitua¸ao devemos primeiro estudar as chamadas “seq¨ˆncias
c˜
ue
num´ricas”.
e

1

Seq¨ˆncias num´ricas
ue
e

Defini¸˜o 1. Uma seq¨ˆncia de n´meros reais ´ uma fun¸˜o a : N → R que associa a cada n´mero
ca
ue
u
e
ca
u
natural n a um n´mero real a(n), indicado por an , o qual ´ chamado n−´simo termo da seq¨ˆncia.
u
e
e
ue

Figura 1: Representa¸ao gr´fica de uma seq¨ˆncia num´rica.
c˜
a
ue
e
Um exemplo concreto de seq¨ˆncia num´rica ´ dado pela seq¨ˆncia dos n´meros pares positivos
ue
e
e
ue
u
(2, 4, 6, 8, 10, · · · , 2n, · · · ), cujo termo geral da seq¨ˆncia ´ designado por an = 2n, n = 1, 2, 3, · · · .
ue
e
A seq¨ˆncia dos n´meros ´
ue
u
ımpares positivos tamb´m tem uma f´rmula simples para o termo geral,
e
o
a qual ´ dada por an = 2n + 1, com n = 0, 1, 2, 3, · · · ; ou an = 2n − 1 para n = 1, 2, 3, · · · .
e
Mas nem sempre o termo geral de uma seq¨ˆncia ´ dado por uma f´rmula, embora, evidenue
e
o
temente, sempre haja uma lei de forma¸ao bem definida que permite determinar o termo geral
c˜
√
´ esse o caso das aproxima¸˜es decimais por falta de 2, que formam a seq¨ˆncia
da seq¨ˆncia. E
ue
co
ue
infinita
a1 = 1, 4; a2 = 1, 41; a3 = 1, 414; a4 = 1, 4142; a5 = 1, 41421; a6 = 1, 414213; · · ·
1
Outro exemplo ´ a seq¨ˆncia dos n´meros primos,
e
ue
u
2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, · · ·
Como se sabe, n˜o existe f´rmula para o termo geral da seq¨ˆncia dos n´meros primos, mas
a
o
ue
u
todos eles est˜o determinados e podem ser encontrados, por exemplo, pelo chamado “crivo de
a
Erat´stenes”.
o
A nota¸ao (an ) ´ muito usada para denotar uma seq¨ˆncia. Tamb´m se escreve (a1 , a2 , a3 , · · · ),
c˜
e
ue
e
ou (an )n∈N ,ou simplesmente an . Podemos tamb´m usar quaisquer outras letras, como (bn ), (cn ),
e
(xn ), (yn ), (zn ), etc. Alguns autores costumas escrever {an } em vez de (an ), mas preferimos
reservar essa nota¸ao entre chaves para o conjunto de valores da seq¨ˆncia. Essa distin¸˜o ´
c˜
ue
ca e
importante, pois uma seq¨ˆncia possui infinitos elementos, mesmo que seu conjunto de valores seja
ue
finito. Por exemplo, a seq¨ˆncia (+1, −1, +1, −1, +1, −1, +1, −1, · · · ), ´ infinita, com elemento
ue
e
(n−1)
gen´rico an = (−1)
e
; mas o seu conjunto de valores possui apenas dois elementos , +1 e -1, de
forma que, segundo convencionamos, {an } = {−1, +1}.

Exemplos
(1) Seq¨ˆncia de termo geral an = 2n . (2, 4, 8, 16, 32, · · · )
ue
(2) Seq¨ˆncia de termo geral an =
ue

n
.
n+1

1 2 3 4
, , , ,···
2 3 4 5

(1)

(2)

Figura 2: Representa¸ao gr´fica das seq¨ˆncias num´ricas (1) e (2).
c˜
a
ue
e
Observamos que quando n cresce infinitamente, os termos an da seq¨ˆncia (1) tamb´m crescem
ue
e
infinitamente. Ao passo que os termos an da seq¨ˆncia (2) acumulam-se pr´ximos ao n´mero 1.
ue
o
u
n

(3) Seja an =

tk , t = 0 e t = 1. Calcule o termo geral da seq¨ˆncia (an ).
ue

k=0

Solu¸˜o: an = 1+t+t2 +· · ·+tn . Multiplicando pelo fator t obtemos, tan = t+t2 +t3 · · ·+tn+1 .
ca
Assim,
1 − tn+1
an − tan = 1 − tn+1 ⇒ (1 − t)an = 1 − tn+1 ⇒ an =
.
1−t
Note que an ´ a soma dos (n + 1) primeiros termos da P.G. 1, t, t2 , · · · , tn , · · · .
e
Para algumas seq¨ˆncias damos o primeiro termo a1 e uma regra que permite determinar qualue
quer termo ak+1 a partir do termo precedente, para k ≥ 1. Isto ´ o que constitui uma defini¸˜o
e
ca
por recorrˆncia e a seq¨ˆncia ´ dita definida por recorrˆncia.
e
ue
e
e

2
(4) Ache os quatro primeiros termos e o n−´simo termo da seq¨ˆncia definida por a1 = 3 e
e
ue
ak+1 = 2ak para k ≥ 1.
a1 = 3 = 2 0 · 3
a2 = 2a1 = 2 · 3 = 6 = 21 · 3
a3 = 2a2 = 2.6 = 12 = 22 · 3
a4 = 2a3 = 2.12 = 24 = 23 · 3
Isto sugere que an = 2n−1 · 3.
´
E poss´ provar por indu¸ao finita que a suposi¸ao ´ correta. Prove!
ıvel
c˜
c˜ e

1.1

Seq¨ˆncias convergentes e divergentes
ue

Algumas seq¨ˆncias apresentam uma propriedade de que quando n cresce arbitrariamente, an
ue
se aproxima de um n´mero real L, ou seja, a diferen¸a |an − L| ´ t˜o pequena quanto se deseja,
u
c
e a
desde que n seja suficientemente grande.
Defini¸˜o 2. Seja (an ) uma seq¨ˆncia num´rica e L um n´mero real. Dizemos que
ca
ue
e
u
(i) lim an = L ⇐⇒ ∀ ε > 0;
n→+∞

∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ |an − L| < ε.

(ii) lim an = +∞ ⇐⇒ ∀ M > 0;

∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ an > M .

(iii) lim an = −∞ ⇐⇒ ∀ M > 0;

∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ an < −M .

n→+∞

n→+∞

Figura 3: Representa¸ao gr´fica de uma seq¨ˆncia an que se aproxima de um n´mero real L.
c˜
a
ue
u
Na figura 3, exibimos uma seq¨ˆncia (an ) tal que lim an = L.
ue
n→+∞

Defini¸˜o 3. Se existe um n´mero real (finito) L tal que lim an = L a seq¨ˆncia (an ) ´ dita
ca
u
ue
e
n→+∞

convergente. Caso contr´rio, a seq¨ˆncia ´ dita divergente.
a
ue
e

3
Exemplo
(5) Utilize a defini¸ao para provar que a seq¨ˆncia
c˜
ue

n−1
1 2 3
, · · · , cujo termo geral
0, , , , · · · ,
2 3 4
n

n−1
´ an =
e
, tem limite L = 1.
n
Solu¸˜o:
ca

Exerc´
ıcio: (1) Prove utilizando a defini¸ao de limite que a seq¨ˆncia (an ) =
c˜
ue

n
n + 12

converge

para o n´mero 1.
u
Solu¸˜o:
ca

Alguns Teoremas para convergˆncia de seq¨ˆncias
e
ue
Teorema 1. a) lim rn = 0, se |r| < 1
n→+∞

b) lim rn n˜o existe se |r| > 1
a
n→+∞

Teorema 2 (Teorema do Confronto). Sejam (an ), (bn ) e (cn ) seq¨ˆncias tais que lim an = L =
ue
n→+∞

lim cn . Se existe n1 ∈ N tal que an ≤ cn ≤ bn , para todo n > n1 , ent˜o lim bn = L.
a

n→+∞

n→+∞

Observa¸˜o: Se suprimirmos de uma seq¨ˆncia an um n´mero finito de seus termos, isso n˜o
ca
ue
u
a
altera em nada o car´ter da seq¨ˆncia com n no infinito. Assim, se a seq¨ˆncia original converge
a
ue
ue
para L, ou diverge, a nova seq¨ˆncia convergir´ para L ou divergir´, respectivamente.
ue
a
a

Teorema 3. Seja (an ) uma seq¨ˆncia. Se lim |an | = 0, ent˜o lim an = 0.
ue
a
n→+∞

n→+∞

4
Exerc´
ıcio: (2) Utilizando a Defini¸˜o 3, os Teoremas 1, 2 e 3, verifique se s˜o convergentes ou
ca
a
divergentes as seguintes seq¨ˆncias:
ue
a)

n2 + 2n − 1
2n2 + 5

(−1)n+1
d) an =
n

i)

1.2

ln n
n

n

b) an =

tk , 0 < t < 1,

c) an =

k=0

n

e) (1, 01)

j) (101−n )

f)

5n
e2n

g)

cos2 n
3n

−

2
3

n

h) (n · sen(π/2n))

√
l) ( n n)

k) an = (−1)n

Seq¨ˆncias Mon´tonas
ue
o

Defini¸˜o 4. Dizemos que uma seq¨ˆncia (an ) ´ mon´tona n˜o-decrescente (ou crescente) se, para
ca
ue
e
o
a
todos os naturais m, n tais que m < n implicar am ≤ an (ou am < an ). Se m < n implicar
am ≥ an (ou am > an ) dizemos que a seq¨ˆncia (an ) ´ mon´tona n˜o-crescente (ou decrescente).
ue
e
o
a
Defini¸˜o 5. Uma seq¨ˆncia (an ) ´ limitada se existe um n´mero real positivo K tal que |an | ≤ K,
ca
ue
e
u
∀ n ∈ N.
Teorema 4. Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia convergente ent˜o (an ) ´ limitada.
e
ue
a
e

Pergunta: Toda seq¨ˆncia limitada ´ convergente?
ue
e
Solu¸˜o: N˜o. Considere a seq¨ˆncia an = (−1)n . Evidentemente, a seq¨ˆncia ´ limitada, |an | ≤ 1,
ca
a
ue
ue
e
∀ n ∈ N. Entretanto, os valores desta seq¨ˆncia alternam de −1 para 1 indefinidamente, e porue
tanto ela n˜o ´ convergente.
a e

Teorema 5. Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona e limitada ent˜o (an ) ´ convergente.
e
ue
o
a
e
Teorema 6. a) Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona cresecente (ou n˜o-decrescente) e ilimitada
e
ue
o
a
superiormente ent˜o lim an = +∞.
a
n→+∞

b) Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona decresecente (ou n˜o-crescente) e ilimitada
e
ue
o
a
inferiormente ent˜o lim an = −∞.
a
n→+∞

Exemplo
(6) A seq¨ˆncia
ue

5n
3n n!

´ convergente.
e

Solu¸˜o:
ca

5
Exerc´
ıcio: (3) Verifique se s˜o convergentes ou divergentes as seguintes seq¨ˆncias:
a
ue
a) an =

n−1
n2n

b) an = (−1)n

2n
3n + 1

6
Lista 11: Seqüências

A) Exercícios do Guidorizzi – Vol. 4 – Páginas 6 - 10:
Exercícios 1.1
(1)

(2) a-b-c-d-l-m-n-o-q-s

(3)

(4) a-b

B)

an  8n  1

 4n 4  1 
 2 
 2n  1 
 1  n 


 1   
 n  



Respostas dos exercícios de número ímpar do bloco B)

(5)

(9)

(12)
2

S´ries num´ricas
e
e
∞

an = a1 +a2 +a3 +· · ·+an +· · · ´
e

Defini¸˜o 6. Seja (an ) uma seq¨ˆncia infinita. A soma infinita
ca
ue
n=1

chamada s´rie num´rica infinita de termo geral an . Se somarmos apenas os n primeiros termos
e
e
n

ak = a1 + a2 + a3 + · · · + an .

desta s´rie, teremos o que chamamos de soma parcial Sn =
e
k=1

Exemplos

∞

(7) A seq¨ˆncia dos n´meros pares fornece a s´rie 2 + 4 + 6 + · · · =
ue
u
e

2n de termo geral an = 2n.
n=1

(8) A seq¨ˆncia num´rica (1, 2, 6, 24, 120, 720, · · · ) fornece a s´rie 1 + 2 + 6 + 24 + 120 + 720 + · · · =
ue
e
e
∞

n! de termo geral an = n!.
n=1

(9) A seq¨ˆncia num´rica
ue
e

1 1
1
1, , , · · · , , · · ·
2 3
n

fornece a s´rie 1 +
e

1
1
+ + ··· =
2
3

∞

1
, de
n=1 n

1
, conhecida como s´rie harmˆnica.
e
o
n
1 1 1 1 1
1
1 1 1
(10) A seq¨ˆncia num´rica
ue
e
, , , , ,··· ,
, · · · fornece a s´rie + + +· · · =
e
2 6 12 20 30
n(n + 1)
2 6 12
∞
1
1
, de termo geral an =
, conhecida como s´rie telesc´pica.
e
o
n(n + 1)
n=1 n(n + 1)

termo geral an =

∞

Defini¸˜o 7. Dizemos que um n´mero real S ´ a soma da s´rie
ca
u
e
e

∞

an , ou que a s´rie
e
n=1

an
n=1

converge para S quando lim Sn = S ( o limite da seq¨ˆncia das somas parciais (S1 , S2 , S3 , · · · )
ue
n→+∞

∞

´ S). Neste caso, escrevemos S =
e

∞

an . Quando lim Sn n˜o existe, dizemos que a s´rie
a
e
n→+∞

n=1

an
n=1

diverge.

Exemplos
(11) A s´rie
e

∞

(−1)n+1 = 1 − 1 + 1 − 1 + · · · diverge. Trata-se da s´rie que nos motivou a
e

n=1

conceituar soma infinita.
Solu¸˜o:
ca
• Seq¨ˆncia das somas parciais:
ue
S1 = a1 =,
S2 = a1 + a2 =,
S3 = a1 + a2 + a3 =,
S4 = a1 + a2 + a3 + a4 =,
.
.
.
Sn = a1 + a2 + · · · + an =.

7
• Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn =
ue
n→∞

∞

n = 1 + 2 + 3 + 4 + · · · + n + · · · diverge.

(12) A s´rie
e
n=1

Solu¸˜o:
ca
• Seq¨ˆncia das somas parciais:
ue

• Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn =
ue
n→∞

∞

(13) A s´rie
e

1 1 1
1
1
= + + + · · · + n + · · · converge.
n
2 4 8
2
n=1 2

Solu¸˜o:
ca
• Seq¨ˆncia das somas parciais:
ue

• Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn =
ue
n→∞

(11)

(12)

(13)

Figura 4: Representa¸ao da seq¨ˆncia (Sn ) dos exemplos (11), (12) e (13).
c˜
ue

Exerc´
ıcio
(4) Determine a s´rie infinita que tem a seguinte seq¨ˆncia de somas parciais. Al´m disso, verifique
e
ue
e
se a s´rie ´ convergente ou divergente.
e e
4n
2n
n2
b) Sn =
c) Sn =
d) (Sn = 2n )
a) Sn =
n+1
3n + 1
n+1

8
2.1

S´ries Geom´tricas
e
e
∞

Uma s´rie geom´trica ´ da forma a + ar + ar2 + ar3 + · · · + arn−1 + · · · =
e
e
e

arn−1 , com a = 0.

n=1

A n−´sima soma parcial da s´rie geom´trica ´ Sn =
e
e
e
e
De fato,

a(1 − rn )
, r = 1.
1−r

a
.
n→∞
n→∞
1−r
n
• Se |r| > 1 =⇒ lim r n˜o exite, e assim, lim Sn n˜o existe.
a
a
n→∞
n→∞
• Se r = 1, ent˜o Sn = na e portanto, lim Sn = lim na n˜o existe.
a
a
n→∞
n→∞
• Se r = −1, ent˜o Sn oscila e portanto, lim Sn n˜o existe.
a
a
• Se |r| < 1 =⇒ lim rn = 0, e assim, lim Sn =

n→∞

Conclus˜o
a
A s´rie geom´trica converge se |r| < 1 e a sua soma ´ S =
e
e
e
A s´rie geom´trica diverge se |r| ≥ 1.
e
e

a
.
1−r

Exerc´
ıcios
(5) Determine
1
a) 1 + +
2
∞
d)
1

se a s´rie ´ convergente ou divergente, se convergente encontre a soma.
e e
1 1
3 9 27 81
2 4
8
16
+ + ···
b) 1 + + +
+
···
c) −1 + − +
−
···
4 8
2 4
8
16
3 9 27 81
e) 0, 3 + 0, 03 + 0, 003 + 0, 0003 + · · ·

n=1

(6) Expresse a d´
ızima peri´dica 2, 358585858..... como raz˜o de dois inteiros.
o
a

2.2

S´rie Harmˆnica
e
o
∞

A s´rie
e

1
´ conhecida como s´rie harmˆnica.
e
e
o
n=1 n

O Teorema enunciado a seguir ser´ utilizado para provar a divergˆncia da s´rie harmˆnica.
a
e
e
o
∞

an ´ convergente ent˜o, dado ε > 0, ∃ N ∈ N tal que |Sm − Sn | < ε para
e
a

Teorema 7. Se a s´rie
e
n=1

todo m, n > N .

9
A s´rie harmˆnica ´ divergente.
e
o
e
De fato,

2.3

S´rie Telesc´pica
e
o
∞

A s´rie
e

1
´ conhecida como s´rie telesc´pica.
e
e
o
n=1 n(n + 1)

A s´rie telesc´pica ´ convergente.
e
o
e
De fato,

2.4

Propriedades das s´ries
e
∞

(P1) Se

∞

n=1

∞

E vale,
∞

(P2) Se

∞

an .
n=1

∞

an e
n=1

∞

n=1

n=1

∞

(an ± bn ) =
n=1

∞

an ±
n=1

∞

bn .
n=1
∞

an converge e
n=1
∞

(P4) Se

∞

∞

n=1
∞

bn divergem, ent˜o
a
n=1

(an ± bn ) diverge.

bn diverge, ent˜o
a
n=1

an e
n=1

(an ± bn ) tamb´m converge.
e

bn convergem, ent˜o
a

E vale,

(P3) Se

n=1

can = c
n=1

∞

can tamb´m converge, ∀ c ∈ R.
e

an converge, ent˜o
a

(an ± bn ) pode divergir ou convergir.
n=1

No momento oportuno, veremos exemplos para a (P4).

10
Exemplos
(14) Justifique, utilizando as propriedades acima, se a s´rie a seguir ´ convergente ou divergente.
e
e
∞
∞ 5
∞
1
1
1
c)
a)
b)
−
+ 2n
2n
2n 3n
3n
n=1
n=1
n=1

Para muitas s´ries ´ d´
e
e ıficil ou praticamente imposs´
ıvel encontrar uma f´rmula simples para
o
Sn . Em tais casos, s˜o usados alguns testes que n˜o nos fornecem a soma S da s´rie; dizem-nos
a
a
e
apenas se a soma existe. Isto ´ suficiente na maioria das aplica¸oes porque, sabendo que a soma
e
c˜
existe, podemos aproximar o seu valor com um grau arbitr´rio de precis˜o, bastanto somar um
a
a
n´mero suficiente de termos da s´rie.
u
e

2.5

S´ries de termos positivos
e
∞

an ´ uma s´rie de termos positivos e se existe K > 0 tal que Sn ≤ K, ∀ n ∈ N,
e
e

Teorema 8. Se
n=1
∞

ent˜o a s´rie
a
e

an converge.
n=1

Em uma s´rie de termos positivos, ´ evidente, que (Sn ) ´ mon´tona n˜o-decresente S1 ≤ S2 ≤
e
e
e
o
a
S3 ≤ · · · ≤ Sn ≤ · · · , pois a1 ≤ a1 + a2 ≤ a1 + a2 + a3 ≤ · · · ≤ a1 + a2 + · · · + an ≤ · · · . Portanto,
∞

basta verificar se a seq¨ˆncia (Sn ) ´ limitada para concluir se a s´rie
ue
e
e

an ´ convergente ou
e
n=1

divergente, segundo os Teoremas 5 e 6, respectivamente.

Exemplo

∞

(15) Verifique se a s´rie
e

2.6

n−1
converge.
n
n=1 n2

Teste da Divergˆncia
e
∞

Teorema 9 (Teorema da divergˆncia). Se lim an = 0, ent˜o a s´rie
e
a
e
n→∞

an diverge.
n=1

De fato,

CUIDADO: lim an = 0 n˜o garante a convergˆncia da s´rie. (Ver s´rie harmˆnica).
a
e
e
e
o
n→∞

Exemplo
(16) Prove que as s´ries s˜o divergentes:
e
a
n2 + 1
n2
n=1
∞

a)

∞

b)
n=1

2(−1)n+1

c)

1 2 3
n
+ + +· · ·+
+· · ·
3 5 7
2n + 1

11

∞

d)

ln
n=1

n
.
n+1
∞

Exemplos para a (P4):

e)
n=1

2.7

1
+1
n

∞

f)
n=1

1
1
−
n n+1

Teste da Integral
∞

Teorema 10. Sejam

an uma s´rie de termos positivos e f uma fun¸ao cont´
e
c˜
ınua, tal que
n=1

f (n) = an , ∀ n ∈ N. Ent˜o,
a

∞

∞

an converge ⇐⇒
n=1

f (x) dx converge.
1

Exemplo
(17) Determine se a s´rie dada ´ convergente ou divergente:
e
e
∞

∞

a)

2.8

1
n=1 n

∞

1
2
n=1 n

b)

c)

1
√
n
n=1

∞

d)

e)

n=1

1
√
n=1 n ln n

S´rie-p
e
∞

Uma s´rie do tipo
e

1
´ denominada S´rie-p.
e
e
p
n=1 n

A s´rie-p converge se p > 1. Caso contr´rio, se p ≤ 1, a s´rie-p diverge.
e
a
e
De fato,

2.9

Teste da compara¸˜o
ca
∞

Teorema 11. Sejam
∞

∞

an e
n=1

bn s´ries de termos positivos.
e
n=1

∞

bn converge e an ≤ bn , ∀ n > N ∈ N, ent˜o
a

a) Se

an converge.
n=1
∞

n=1
∞

bn diverge e bn ≤ an , ∀ n > N ∈ N, ent˜o
a

b) Se
n=1

an diverge.
n=1

12

∞

∞

e−n

f)
n=1

ne−n
Exemplo
(18) Determine se a s´rie dada ´ convergente ou divergente:
e
e
∞

√
5n n
c)
.
2
n=1 13n − n − 10

∞

sen(3n)
a)
2
n=1 n + 1

∞

17n
b)
3
n=1 5n − 1

∞

Para utilizarmos um Teste da Compara¸˜o devemos primeiro escolher uma s´rie
ca
e

bn aden=1

quada para ent˜o provar que an ≤ bn ou bn ≤ an para todo inteiro n maior do que algum inteiro
a
positivo N . Esta prova pode ser dif´ se an ´ uma express˜o complicada. O teorema seguinte ´
ıcil
e
a
e
∞

um teste de compara¸˜o mais f´cil de aplicar porque escolhida
ca
a

bn , basta calcular o limite do
n=1

quociente an /bn quando n → ∞.
∞

∞

Teorema 12. Se

an e
n=1

an
= c > 0. Ent˜o, ou
a
n→∞ bn

bn s˜o s´ries de termos positivos e se lim
a e
n=1

ambas as s´ries convergem, ou ambas divergem.
e

∞

Para obter uma s´rie
e

bn conveniente para ser usada na forma limite do teste da compara¸ao
c˜
n=1

no caso em que an ´ um quociente,um bom processo consiste em reter apenas os termos do numee
rador e do denominador que tˆm o maior efeito sobre a magnitude. Podemos tamb´m substituir
e
e
∞

qualquer fator constante c por 1, pois

∞

bn e
n=1

an

cbn s˜o ambas convergentes ou divergentes.
a
n=1

termos de maior magnitude escolha de bn

3n + 1
+ n2 − 2

3n
3
= 2
3
4n
4n

4n3

1
n2

√
3

√
3

n2 + 4
6n2 − n − 1

n2
1
= 4/3
2
6n
6n

1
n4/3

Tabela 1: Ilustra¸ao para escolha de bn .
c˜

Exemplo
(19) Determine se as s´ries seguintes convergem ou divergem:
e
∞

a)

2.10

1
n
n=1 2 + 5

∞

√

b)
n=1

3
n−1

∞

c)

1
√
3
n2 + 1
n=1

3n2 + 5n
n
2
n=1 2 (n + 1)
∞

d)

S´ries Alternadas
e

Uma s´rie infinita ´ denominada s´rie alternada quando seus termos s˜o alternadamente
e
e
e
a
∞

positivos e negativos. Isto ´,
e
∞

(−1)n−1 an = a1 − a2 + a3 − a4 + · · · + (−1)n−1 an + · · · ou

n=1
n

(−1) an = −a1 + a2 − a3 + a4 − · · · + (−1)n an + · · · .

n=1

13
Teorema 13 (Teste de Leibniz). Em uma s´rie alternada,
e
Se an ≥ an+1 e lim an = 0, ent˜o a s´rie ´ convergente.
a
e e
n→∞

Conseq¨ˆncia: Em uma s´rie alternada, se an ≥ an+1 e lim an = c > 0, ent˜o a s´rie ´
ue
e
a
e e
n→∞
divergente.

Exemplo
(20) Determine se as seguintes s´ries alternadas convergem ou divergem:
e
∞

a)

(−1)n−1

n=1

2.11

∞

2n
4n2 − 3

b)

(−1)n−1

n=1

2n
4n − 3

∞

c)

(−1)n

n=1

n+2
n(n + 1)

(−1)n
n
n=1
∞

d)

Convergˆncia Absoluta e Convergˆncia Condicional
e
e
∞

∞

Defini¸˜o 8. Uma s´rie infinita
ca
e
n=1

vergente

Exemplo

∞

(21) Verifique se a s´rie
e

(−1)n

n=1

n=1

1
´ absolutamente convergente.
e
n2

∞

Teorema 14. Se

|an | ´ cone

an ´ dita absolutamente convergente se a s´rie
e
e

∞

an ´ absolutamente convergente ent˜o
e
a
n=1

an ´ convergente.
e
n=1

Exemplo
∞

(22) Verifique se a s´rie
e

sen(n)
converge.
n2
n=1
∞

Defini¸˜o 9. Uma s´rie infinita
ca
e

an ´ dita condicionalmente convergente se a s´rie ´ convergente,
e
e e
n=1

∞

|an | ´ divergente.
e

mas
n=1

Exemplo
∞

(23) Verifique que a s´rie alternada
e

(−1)n−1

n=1

1)
´ condicionalmente convergente.
e
n

Exerc´
ıcios
(7) Determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divergente.
e e
∞
∞
∞ cos(nπ/6))
∞
1)
2( 1/n))
1)
a)
(−1)n−1 √
c)
d)
(−1)n
b)
(−1)n−1
ln(n + 1)
n2
n!
2n + 1
n=1
n=1
n=1
n=1

14
2.12

Teste da Raz˜o
a
∞

Teorema 15 (Crit´rio D’Alembert). Seja
e

an uma s´rie de termos n˜o nulos.
e
a
n=1

an+1
= L.
an
(a) Se L < 1 ent˜o a s´rie ´ absolutamente convergente.
a
e e
(b) Se L > 1 ou L = +∞ ent˜o a s´rie diverge.
a
e
(c) Se L = 1 nada se pode concluir.

Seja lim

n→∞

Exemplo
(24) Use o teste da raz˜o e determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente
a
e e
convergente, divergente ou se o teste ´ inconclusivo.
e
∞ 1
∞ 1
∞
∞ n!
∞
n!
n
b)
a)
c)
(−1)n+1 2
d)
e)
(−1)n+1
2
n
n
2n − 1
n=1 n
n=1 n!
n=1
n=1 2
n=1

2.13

Teste de Ra´
ız
∞

Teorema 16 (Crit´rio de Cauchy). Seja
e

an uma s´rie de termos n˜o nulos.
e
a
n=1

Seja lim

n

n→∞

|an | = L.

(a) Se L < 1 ent˜o a s´rie ´ absolutamente convergente.
a
e e
(b) Se L > 1 ou L = +∞ ent˜o a s´rie diverge.
a
e
(c) Se L = 1 nada se pode concluir.

Exemplo
ız
e
(25) Ache lim n |an | e use o teste da ra´ para determinar se a s´rie converge, divergente ou se o
n→∞
teste ´ inconclusivo.
e
∞ 2n
∞ [ln(n)]n
∞
(−1)n
b)
c)
a)
n
2
n/2
n=1 n
n=1 n
n=1 [ln(n + 1)]

15
´
SERIE

TESTE

ˆ
CONVERGENCIA
ˆ
ou DIVERGENCIA

´
COMENTARIOS

Diverge se lim an = 0

Inconclusivo

∞

an

Termo Geral

n→∞

n=1

se lim an = 0.
∞

ar

S´rie Geom´trica
e
e

n−1

n=1

a
se |r| < 1.
Converge para s =
1−r
Diverge se |r| ≥ 1

∞

1
p
n=1 n

S´rie-p
e

Converge se p > 1
Diverge se p ≤ 1

∞

∞

an ,
n=1

bn

(i) Se

∞

bn converge, ent˜o
a

an

n=1

Compara¸ao
c˜

compara¸ao.
c˜
´
Util para testes de
compara¸ao.
c˜

∞

n=1

n→∞

´
Util para testes de

n=1

A s´rie de compara¸ao
e
c˜
∞

bn ´, em geral, s´rie
e
e

converge.
∞

an , bn > 0, an ≤ bn

n=1

∞

(ii) Se

an diverge, ent˜o
a
n=1

bn

geom´trica ou s´rie-p.
e
e

n=1

diverge.
∞

∞

Compara¸ao
c˜

an ,
n=1

por Limite

n=1

an , bn > 0
∞

S´ries Alternadas
e

bn

(−1)n an

an
=k>0
bn
(i) as duas s´ries s˜o ambas
e
a
convergentes ou divergentes.
Se lim

n→∞

an > 0

Aplic´vel somente
a

e se an ≥ an+1 ∀n.

as s´ries alternadas.
e

n→∞

∞

Absolutamente

∞

an
n=1

|an | converge

Se
n=1

Convergente

apenas os termos de an
que tˆm maior efeito
e
sobre a magnitude.

Converge se lim an = 0

n=1

(Leibniz)

Para achar bn considere

´
Util para s´ries que
e

∞

ent˜o
a

an converge.

tˆm termos positivos
e

n=1

e termos negativos.
∞

Raz˜o
a

an
n=1

(D’Alembert)
∞

Ra´
ız

an
n=1

an+1
´
= L (ou ∞) a S´rie
e
Util se an envolve
n→∞
an
(i) Converge (absolutamente) se L < 1. fatoriais ou
(ii) Diverge se L > 1 (ou ∞).
potˆncias de grau n.
e
(iii) Inconclusivo se L = 1.
´
Util se an envolve
Se lim n |an | = L (ou ∞) a S´rie
e
Se lim

n→∞

(i) Converge (absolutamente) se L < 1. potˆncias de grau n.
e
(ii) Diverge se L > 1 (ou ∞).
(iii) Inconclusivo se L = 1.

(Cauchy)
∞

an

Integral

(i) Converge se

n=1

an = f (n)

(ii) Diverge se

16

∞
f (x)dx converge.
1
∞
f (x)dx diverge.
1

f (x) obtida de f (n)
deve ser: positiva;
cont´
ınua e decrescente
∀ x ≥ 1.
Lista 12: S´ries
e
(A) Determine se cada uma das s´ries abaixo ´ convergente ou divergente:
e
e
∞

1

n=1

2n−1

1.

3
cos( 2 π) + 2
3.
3n
n=1

∞

∞

1
2.
n=1 n + 4

∞

∞

1
4.
n=1 4n

1
1
+ n
4n 4

5.
n=1

∞

∞

1
10.
2
1/3
n=1 (n + 2)

n+2
11.
(−1)
n(n + 1)
n=1

1
cos( 3 nπ)
13.
n2
n=1

14.

∞

∞

16.
n=1

√
3

∞

1
n=1 n!

n3
9.
n=1 n!

1
√
8.
n
n=1

∞

6.

∞

∞

4
7.
n+1
n=1 3

∞

n

(−1)n+1

n=1

n
2n

3n2 + 5n
17.
n 2
n=1 2 (n + 1)

∞

12.

n=1
∞

15.

n2 + 1

(−1)n

n=1

∞

1

(−1)n+1

2
3n

en
n!

∞

18.

n
n=1 ln(n + 1)

(B) Determine se a s´rie dada ´ absolutamente convergente, condicionalmente
e
e
convergente ou divergente.
n
n+1 2

∞

(−1)

1.

n=1
∞

3.

(−1)n

n=1

n!
n2 + 1
n3

n2
2.
n=1 n!
∞

∞

4.

(−1)n+1

n=1

1
n(ln n)2

(C) Calcule s1 , s2 , s3 e sn e depois calcule a soma da s´rie, caso seja convergente.
e
∞

2
1.
−
n=1 (2n + 5)(2n + 3)

∞

2.

∞

n
3.
ln
n+1
n=1

1
2
n=1 4n − 1
∞

√

4.
n=1

17

1
√
n+1+ n
(D) Use o teste de divergˆncia para determinar se a s´rie diverge, ou se ´ necess´ria uma invese
e
e
a
tiga¸ao adicional.
c˜
∞

∞

1.

3n
n=1 5n − 1

2.

∞

4.

∞

1
n+1
n=1 e
∞

7.
n=1

∞

1
n
n=1 1 + (0, 3)

5.

3.
n=1

n=1

1
+3

∞

2n
1
+ n
7n − 5 4

ln

n2

n
n=1 ln(n + 1)

6.

∞

1
√
n
e

8.

n sen(1/n)
n=1

(E) Utilize s´ries conhecidas, convergentes ou divergentes, juntamente com as propriedades de
e
s´ries (P1)-(P4) para determinar se a s´rie ´ convergente ou divergente. No caso de convergˆncia,
e
e e
e
determine a soma.
∞

1.
n=3
∞

3.
n=1

1
4

n

+

3
4

n

∞

2.

(2−n − 2−3n )

n=1
∞

1
1
+
n
8
n(n + 1)

n

3
2

4.
n=1

+

2
3

n

(F) Use o teste da integral para determinar se a s´rie converge ou diverge.
e
∞

1.

∞

1
2
n=1 (3 + 2n)

n2 e−n

2.

∞

2

1
2
n=2 n(ln n)

3.

n=1

∞

4.
n=1

n2

n
+1

(G) Use o teste b´sico de compara¸˜o (Teorema 11) para determinar se a s´rie converge ou diverge.
a
ca
e
√
n
2.
2+1
n=1 n

∞

∞

1
1.
4 + n2 + 1
n=1 n

∞

3.

1
n
n=1 n3

∞

4.

2 + cos n
n2
n=1

(H) Use a forma limite do teste da compara¸ao (Teorema 12) para determinar se a s´rie converge
c˜
e
ou diverge.
√
n
1.
n=1 n + 4
∞

∞

2.

2
√
n
n=1 3 +

∞

3.

1
√
4n3 − 5n
n=2

18

8n2 − 7
n
2
n=1 e (n + 1)
∞

4.
an+1
e use o teste da raz˜o para determinar se a s´rie converge, diverge ou
a
e
an
se o teste ´ inconclusivo.
e
√
∞
∞ n10 + 10
∞
∞
3n + 1
2n−1
3n
4.
3.
1.
2.
2
2n
n!
5n (n + 1)
n=1
n=1
n=1
n=1 n + 4
(I) Determine lim

n→∞

√
(J) Determine lim n an e use o teste da ra´ para determinar se a s´rie converge, diverge ou se o
ız
e
n→∞
teste ´ inconclusivo.
e
∞

1.

(ln n)n
n/2
n=1 n
∞

1
n
n=1 n

2.

2n
2
n=1 n
∞

3.

∞

4.

n
n
n=1 3

(K) Determine se as s´ries alternadas seguintes convergem ou divergem.
e
∞

1.

(−1)n−1

n=1

∞

4.

(−1)n

n=1

1
2+7
n

∞

2.

∞

(−1)n−1 n5−n

3.

n=1

(−1)n (1 + e−n )

n=1

e2n + 1
e2n

(L) Determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divere e
gente.
∞

1.

(−1)n−1 √

n=1

∞

4.

(−1)n

n=1

1
2n + 1

cos( nπ )
6
n2
n=1
∞

2.

21/n
n!

19

∞

3.

(2n − 1)π
1
sen
2
n=1 n

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Integral Substituicao Trigonometrica
Integral Substituicao TrigonometricaIntegral Substituicao Trigonometrica
Integral Substituicao Trigonometrica
btizatto1
 
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
Roberta Araujo do Amorim
 
Função exponencial exercícios resolvidos
Função exponencial   exercícios resolvidosFunção exponencial   exercícios resolvidos
Função exponencial exercícios resolvidos
jorgehenriqueangelim
 
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
7   coordenadas polares e curvas paramétricas7   coordenadas polares e curvas paramétricas
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
Duilio Matias Gonçalves
 

La actualidad más candente (20)

Regressão Linear I
Regressão Linear IRegressão Linear I
Regressão Linear I
 
Matemática Financeira - Juros Compostos
Matemática Financeira - Juros CompostosMatemática Financeira - Juros Compostos
Matemática Financeira - Juros Compostos
 
Integral Substituicao Trigonometrica
Integral Substituicao TrigonometricaIntegral Substituicao Trigonometrica
Integral Substituicao Trigonometrica
 
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas (63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
(63 alíneas) Exercicios resolvidos sobre logaritmos e equações logaritmicas
 
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
2972340 matematica-exercicios-resolvidos-logaritmos-resolvidos
 
Função exponencial exercícios resolvidos
Função exponencial   exercícios resolvidosFunção exponencial   exercícios resolvidos
Função exponencial exercícios resolvidos
 
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
7   coordenadas polares e curvas paramétricas7   coordenadas polares e curvas paramétricas
7 coordenadas polares e curvas paramétricas
 
Matemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de CapitaisMatemática Financeira - Equivalência de Capitais
Matemática Financeira - Equivalência de Capitais
 
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)Profº Marcelo Santos Chaves   Cálculo I (limites trigonométricos)
Profº Marcelo Santos Chaves Cálculo I (limites trigonométricos)
 
Sequencias e series unicamp
Sequencias e series   unicampSequencias e series   unicamp
Sequencias e series unicamp
 
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava  2013
Formulario estatistica descritiva univariada e bivariava 2013
 
Estatística Aplicada à Administração - Aula 19: Regressão Linear Simples
Estatística Aplicada à Administração - Aula 19: Regressão Linear SimplesEstatística Aplicada à Administração - Aula 19: Regressão Linear Simples
Estatística Aplicada à Administração - Aula 19: Regressão Linear Simples
 
EQUAÇÃO EXPONENCIAL - Conceito e resolução
EQUAÇÃO EXPONENCIAL - Conceito e resoluçãoEQUAÇÃO EXPONENCIAL - Conceito e resolução
EQUAÇÃO EXPONENCIAL - Conceito e resolução
 
Distribuição Normal
Distribuição NormalDistribuição Normal
Distribuição Normal
 
Tabela de Integrais
Tabela de  IntegraisTabela de  Integrais
Tabela de Integrais
 
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
Geometria Analítica no Plano: Teoria e Exemplos de Aplicação.
 
Transformada de Fourrier
Transformada de FourrierTransformada de Fourrier
Transformada de Fourrier
 
Vetores e Matrizes
Vetores e MatrizesVetores e Matrizes
Vetores e Matrizes
 
Equação da reta
Equação da retaEquação da reta
Equação da reta
 
Exercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
Exercícios Resolvidos: Distribuição BinomialExercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
Exercícios Resolvidos: Distribuição Binomial
 

Similar a Sequencias e series

Atividades - Cálculo - Sequências
Atividades - Cálculo - SequênciasAtividades - Cálculo - Sequências
Atividades - Cálculo - Sequências
luiz10filho
 

Similar a Sequencias e series (20)

Sequencia
SequenciaSequencia
Sequencia
 
Tnotas
TnotasTnotas
Tnotas
 
SucessõEs 4
SucessõEs 4SucessõEs 4
SucessõEs 4
 
Equações de recorrência - II (Otimização)
Equações de recorrência - II (Otimização)Equações de recorrência - II (Otimização)
Equações de recorrência - II (Otimização)
 
Introducaoanalise
IntroducaoanaliseIntroducaoanalise
Introducaoanalise
 
Sucessoes e series com res
Sucessoes e series com resSucessoes e series com res
Sucessoes e series com res
 
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostosCálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
Cálculo Diferencial e Integral - Sucessões - Exercicios resolvidos e propostos
 
Resolucao cadernoumseries
Resolucao cadernoumseriesResolucao cadernoumseries
Resolucao cadernoumseries
 
Intro teoria dos números cap2
Intro teoria dos  números cap2Intro teoria dos  números cap2
Intro teoria dos números cap2
 
Aula_Sucessoes_2.pdf
Aula_Sucessoes_2.pdfAula_Sucessoes_2.pdf
Aula_Sucessoes_2.pdf
 
Aula19e20
Aula19e20Aula19e20
Aula19e20
 
Número normal
Número normalNúmero normal
Número normal
 
Conjuntos numéricos
Conjuntos numéricosConjuntos numéricos
Conjuntos numéricos
 
Formulario series
Formulario seriesFormulario series
Formulario series
 
Teoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos iTeoria dos numeros primos i
Teoria dos numeros primos i
 
Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5Intro teoria dos numerros cap5
Intro teoria dos numerros cap5
 
Atividades - Cálculo - Sequências
Atividades - Cálculo - SequênciasAtividades - Cálculo - Sequências
Atividades - Cálculo - Sequências
 
Mat regra de sinais
Mat regra de sinaisMat regra de sinais
Mat regra de sinais
 
Números de Euler
Números de EulerNúmeros de Euler
Números de Euler
 
Aula 6 - Profmat - Numeros Primos - 08 09-17
Aula 6 - Profmat - Numeros Primos -  08 09-17Aula 6 - Profmat - Numeros Primos -  08 09-17
Aula 6 - Profmat - Numeros Primos - 08 09-17
 

Último

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
PatriciaCaetano18
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
lenapinto
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
azulassessoria9
 

Último (20)

Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfMESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
MESTRES DA CULTURA DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União EuropeiaApresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
Apresentação | Símbolos e Valores da União Europeia
 
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exerciciosSlides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
Slides 9º ano 2024.pptx- Geografia - exercicios
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XVExpansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
Expansão Marítima- Descobrimentos Portugueses século XV
 
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdfCaderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
Caderno de exercícios Revisão para o ENEM (1).pdf
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
ATIVIDADE 3 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
 

Sequencias e series

  • 1. Seqüências e Séries Notas de Aula 4º Bimestre/2010 1º ano - Matemática Cálculo Diferencial e Integral I Profª Drª Gilcilene Sanchez de Paulo
  • 2. Seq¨ˆncias e S´ries ue e Para x ∈ R, podemos em geral, obter senx, ex , lnx, arctgx e valores de outras fun¸oes c˜ transcendentes utilizando uma calculadora ou uma tabela. Um problema fundamental consiste em determinar como as calculadoras calculam esses n´meros, u ou como se constr´i uma tabela. o As s´ries num´ricas infinitas (somas infinitas) podem ser usadas para obter valores funcionais e e de uma certa fun¸ao f (x), ou seja, valores aproximados para f (c), c ∈ R. c˜ Portanto, temos que interpretar essas “somas infinitas” e saber o seu significado preciso. Lidar com o infinito sempre foi um problema dif´ ıcil; e os matem´ticos sabem disso h´ mais de dois a a milˆnios. E para que n´s tenhamos uma id´ia das dificuldades que podem surgir, vamos logo dar e o e um exemplo simples e bastante esclarecedor. Considere a soma infinita, S = 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + ··· Se escrevermos S = (1 − 1) + (1 − 1) + (1 − 1) + (1 − 1) + · · · , teremos S = 0. Mas podemos tamb´m escrever S = 1 − (1 − 1) − (1 − 1) − (1 − 1) − (1 − 1) − · · · e agora conclu´ e ımos que S = 1. Ainda h´ uma terceira possibilidade, t˜o leg´ a a ıtima como as anteriores: S = 1 − (1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + 1 − 1 + · · · ) = 1 − S ⇒ 2S = 1 ⇒ S = 1/2 . Afinal, S = 0, S = 1 ou S = 1/2? Por que trˆs respostas diferentes? Claro que n˜o podemos e a aceitar nenhuma delas em detrimento das outras. Este exemplo aponta para a necessidade de se conceituar o que significa “soma infinita”. Como veremos, essa conceitua¸˜o excluir´ a possibilidade de somas infinitas do tipo que acabamos de ca a considerar. E para chegar a essa conceitua¸ao devemos primeiro estudar as chamadas “seq¨ˆncias c˜ ue num´ricas”. e 1 Seq¨ˆncias num´ricas ue e Defini¸˜o 1. Uma seq¨ˆncia de n´meros reais ´ uma fun¸˜o a : N → R que associa a cada n´mero ca ue u e ca u natural n a um n´mero real a(n), indicado por an , o qual ´ chamado n−´simo termo da seq¨ˆncia. u e e ue Figura 1: Representa¸ao gr´fica de uma seq¨ˆncia num´rica. c˜ a ue e Um exemplo concreto de seq¨ˆncia num´rica ´ dado pela seq¨ˆncia dos n´meros pares positivos ue e e ue u (2, 4, 6, 8, 10, · · · , 2n, · · · ), cujo termo geral da seq¨ˆncia ´ designado por an = 2n, n = 1, 2, 3, · · · . ue e A seq¨ˆncia dos n´meros ´ ue u ımpares positivos tamb´m tem uma f´rmula simples para o termo geral, e o a qual ´ dada por an = 2n + 1, com n = 0, 1, 2, 3, · · · ; ou an = 2n − 1 para n = 1, 2, 3, · · · . e Mas nem sempre o termo geral de uma seq¨ˆncia ´ dado por uma f´rmula, embora, evidenue e o temente, sempre haja uma lei de forma¸ao bem definida que permite determinar o termo geral c˜ √ ´ esse o caso das aproxima¸˜es decimais por falta de 2, que formam a seq¨ˆncia da seq¨ˆncia. E ue co ue infinita a1 = 1, 4; a2 = 1, 41; a3 = 1, 414; a4 = 1, 4142; a5 = 1, 41421; a6 = 1, 414213; · · · 1
  • 3. Outro exemplo ´ a seq¨ˆncia dos n´meros primos, e ue u 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, · · · Como se sabe, n˜o existe f´rmula para o termo geral da seq¨ˆncia dos n´meros primos, mas a o ue u todos eles est˜o determinados e podem ser encontrados, por exemplo, pelo chamado “crivo de a Erat´stenes”. o A nota¸ao (an ) ´ muito usada para denotar uma seq¨ˆncia. Tamb´m se escreve (a1 , a2 , a3 , · · · ), c˜ e ue e ou (an )n∈N ,ou simplesmente an . Podemos tamb´m usar quaisquer outras letras, como (bn ), (cn ), e (xn ), (yn ), (zn ), etc. Alguns autores costumas escrever {an } em vez de (an ), mas preferimos reservar essa nota¸ao entre chaves para o conjunto de valores da seq¨ˆncia. Essa distin¸˜o ´ c˜ ue ca e importante, pois uma seq¨ˆncia possui infinitos elementos, mesmo que seu conjunto de valores seja ue finito. Por exemplo, a seq¨ˆncia (+1, −1, +1, −1, +1, −1, +1, −1, · · · ), ´ infinita, com elemento ue e (n−1) gen´rico an = (−1) e ; mas o seu conjunto de valores possui apenas dois elementos , +1 e -1, de forma que, segundo convencionamos, {an } = {−1, +1}. Exemplos (1) Seq¨ˆncia de termo geral an = 2n . (2, 4, 8, 16, 32, · · · ) ue (2) Seq¨ˆncia de termo geral an = ue n . n+1 1 2 3 4 , , , ,··· 2 3 4 5 (1) (2) Figura 2: Representa¸ao gr´fica das seq¨ˆncias num´ricas (1) e (2). c˜ a ue e Observamos que quando n cresce infinitamente, os termos an da seq¨ˆncia (1) tamb´m crescem ue e infinitamente. Ao passo que os termos an da seq¨ˆncia (2) acumulam-se pr´ximos ao n´mero 1. ue o u n (3) Seja an = tk , t = 0 e t = 1. Calcule o termo geral da seq¨ˆncia (an ). ue k=0 Solu¸˜o: an = 1+t+t2 +· · ·+tn . Multiplicando pelo fator t obtemos, tan = t+t2 +t3 · · ·+tn+1 . ca Assim, 1 − tn+1 an − tan = 1 − tn+1 ⇒ (1 − t)an = 1 − tn+1 ⇒ an = . 1−t Note que an ´ a soma dos (n + 1) primeiros termos da P.G. 1, t, t2 , · · · , tn , · · · . e Para algumas seq¨ˆncias damos o primeiro termo a1 e uma regra que permite determinar qualue quer termo ak+1 a partir do termo precedente, para k ≥ 1. Isto ´ o que constitui uma defini¸˜o e ca por recorrˆncia e a seq¨ˆncia ´ dita definida por recorrˆncia. e ue e e 2
  • 4. (4) Ache os quatro primeiros termos e o n−´simo termo da seq¨ˆncia definida por a1 = 3 e e ue ak+1 = 2ak para k ≥ 1. a1 = 3 = 2 0 · 3 a2 = 2a1 = 2 · 3 = 6 = 21 · 3 a3 = 2a2 = 2.6 = 12 = 22 · 3 a4 = 2a3 = 2.12 = 24 = 23 · 3 Isto sugere que an = 2n−1 · 3. ´ E poss´ provar por indu¸ao finita que a suposi¸ao ´ correta. Prove! ıvel c˜ c˜ e 1.1 Seq¨ˆncias convergentes e divergentes ue Algumas seq¨ˆncias apresentam uma propriedade de que quando n cresce arbitrariamente, an ue se aproxima de um n´mero real L, ou seja, a diferen¸a |an − L| ´ t˜o pequena quanto se deseja, u c e a desde que n seja suficientemente grande. Defini¸˜o 2. Seja (an ) uma seq¨ˆncia num´rica e L um n´mero real. Dizemos que ca ue e u (i) lim an = L ⇐⇒ ∀ ε > 0; n→+∞ ∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ |an − L| < ε. (ii) lim an = +∞ ⇐⇒ ∀ M > 0; ∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ an > M . (iii) lim an = −∞ ⇐⇒ ∀ M > 0; ∃ N ∈ N : ∀ n > N =⇒ an < −M . n→+∞ n→+∞ Figura 3: Representa¸ao gr´fica de uma seq¨ˆncia an que se aproxima de um n´mero real L. c˜ a ue u Na figura 3, exibimos uma seq¨ˆncia (an ) tal que lim an = L. ue n→+∞ Defini¸˜o 3. Se existe um n´mero real (finito) L tal que lim an = L a seq¨ˆncia (an ) ´ dita ca u ue e n→+∞ convergente. Caso contr´rio, a seq¨ˆncia ´ dita divergente. a ue e 3
  • 5. Exemplo (5) Utilize a defini¸ao para provar que a seq¨ˆncia c˜ ue n−1 1 2 3 , · · · , cujo termo geral 0, , , , · · · , 2 3 4 n n−1 ´ an = e , tem limite L = 1. n Solu¸˜o: ca Exerc´ ıcio: (1) Prove utilizando a defini¸ao de limite que a seq¨ˆncia (an ) = c˜ ue n n + 12 converge para o n´mero 1. u Solu¸˜o: ca Alguns Teoremas para convergˆncia de seq¨ˆncias e ue Teorema 1. a) lim rn = 0, se |r| < 1 n→+∞ b) lim rn n˜o existe se |r| > 1 a n→+∞ Teorema 2 (Teorema do Confronto). Sejam (an ), (bn ) e (cn ) seq¨ˆncias tais que lim an = L = ue n→+∞ lim cn . Se existe n1 ∈ N tal que an ≤ cn ≤ bn , para todo n > n1 , ent˜o lim bn = L. a n→+∞ n→+∞ Observa¸˜o: Se suprimirmos de uma seq¨ˆncia an um n´mero finito de seus termos, isso n˜o ca ue u a altera em nada o car´ter da seq¨ˆncia com n no infinito. Assim, se a seq¨ˆncia original converge a ue ue para L, ou diverge, a nova seq¨ˆncia convergir´ para L ou divergir´, respectivamente. ue a a Teorema 3. Seja (an ) uma seq¨ˆncia. Se lim |an | = 0, ent˜o lim an = 0. ue a n→+∞ n→+∞ 4
  • 6. Exerc´ ıcio: (2) Utilizando a Defini¸˜o 3, os Teoremas 1, 2 e 3, verifique se s˜o convergentes ou ca a divergentes as seguintes seq¨ˆncias: ue a) n2 + 2n − 1 2n2 + 5 (−1)n+1 d) an = n i) 1.2 ln n n n b) an = tk , 0 < t < 1, c) an = k=0 n e) (1, 01) j) (101−n ) f) 5n e2n g) cos2 n 3n − 2 3 n h) (n · sen(π/2n)) √ l) ( n n) k) an = (−1)n Seq¨ˆncias Mon´tonas ue o Defini¸˜o 4. Dizemos que uma seq¨ˆncia (an ) ´ mon´tona n˜o-decrescente (ou crescente) se, para ca ue e o a todos os naturais m, n tais que m < n implicar am ≤ an (ou am < an ). Se m < n implicar am ≥ an (ou am > an ) dizemos que a seq¨ˆncia (an ) ´ mon´tona n˜o-crescente (ou decrescente). ue e o a Defini¸˜o 5. Uma seq¨ˆncia (an ) ´ limitada se existe um n´mero real positivo K tal que |an | ≤ K, ca ue e u ∀ n ∈ N. Teorema 4. Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia convergente ent˜o (an ) ´ limitada. e ue a e Pergunta: Toda seq¨ˆncia limitada ´ convergente? ue e Solu¸˜o: N˜o. Considere a seq¨ˆncia an = (−1)n . Evidentemente, a seq¨ˆncia ´ limitada, |an | ≤ 1, ca a ue ue e ∀ n ∈ N. Entretanto, os valores desta seq¨ˆncia alternam de −1 para 1 indefinidamente, e porue tanto ela n˜o ´ convergente. a e Teorema 5. Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona e limitada ent˜o (an ) ´ convergente. e ue o a e Teorema 6. a) Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona cresecente (ou n˜o-decrescente) e ilimitada e ue o a superiormente ent˜o lim an = +∞. a n→+∞ b) Se (an ) ´ uma seq¨ˆncia mon´tona decresecente (ou n˜o-crescente) e ilimitada e ue o a inferiormente ent˜o lim an = −∞. a n→+∞ Exemplo (6) A seq¨ˆncia ue 5n 3n n! ´ convergente. e Solu¸˜o: ca 5
  • 7. Exerc´ ıcio: (3) Verifique se s˜o convergentes ou divergentes as seguintes seq¨ˆncias: a ue a) an = n−1 n2n b) an = (−1)n 2n 3n + 1 6
  • 8. Lista 11: Seqüências A) Exercícios do Guidorizzi – Vol. 4 – Páginas 6 - 10: Exercícios 1.1 (1) (2) a-b-c-d-l-m-n-o-q-s (3) (4) a-b B) an  8n  1  4n 4  1   2   2n  1   1  n     1     n     Respostas dos exercícios de número ímpar do bloco B) (5) (9) (12)
  • 9. 2 S´ries num´ricas e e ∞ an = a1 +a2 +a3 +· · ·+an +· · · ´ e Defini¸˜o 6. Seja (an ) uma seq¨ˆncia infinita. A soma infinita ca ue n=1 chamada s´rie num´rica infinita de termo geral an . Se somarmos apenas os n primeiros termos e e n ak = a1 + a2 + a3 + · · · + an . desta s´rie, teremos o que chamamos de soma parcial Sn = e k=1 Exemplos ∞ (7) A seq¨ˆncia dos n´meros pares fornece a s´rie 2 + 4 + 6 + · · · = ue u e 2n de termo geral an = 2n. n=1 (8) A seq¨ˆncia num´rica (1, 2, 6, 24, 120, 720, · · · ) fornece a s´rie 1 + 2 + 6 + 24 + 120 + 720 + · · · = ue e e ∞ n! de termo geral an = n!. n=1 (9) A seq¨ˆncia num´rica ue e 1 1 1 1, , , · · · , , · · · 2 3 n fornece a s´rie 1 + e 1 1 + + ··· = 2 3 ∞ 1 , de n=1 n 1 , conhecida como s´rie harmˆnica. e o n 1 1 1 1 1 1 1 1 1 (10) A seq¨ˆncia num´rica ue e , , , , ,··· , , · · · fornece a s´rie + + +· · · = e 2 6 12 20 30 n(n + 1) 2 6 12 ∞ 1 1 , de termo geral an = , conhecida como s´rie telesc´pica. e o n(n + 1) n=1 n(n + 1) termo geral an = ∞ Defini¸˜o 7. Dizemos que um n´mero real S ´ a soma da s´rie ca u e e ∞ an , ou que a s´rie e n=1 an n=1 converge para S quando lim Sn = S ( o limite da seq¨ˆncia das somas parciais (S1 , S2 , S3 , · · · ) ue n→+∞ ∞ ´ S). Neste caso, escrevemos S = e ∞ an . Quando lim Sn n˜o existe, dizemos que a s´rie a e n→+∞ n=1 an n=1 diverge. Exemplos (11) A s´rie e ∞ (−1)n+1 = 1 − 1 + 1 − 1 + · · · diverge. Trata-se da s´rie que nos motivou a e n=1 conceituar soma infinita. Solu¸˜o: ca • Seq¨ˆncia das somas parciais: ue S1 = a1 =, S2 = a1 + a2 =, S3 = a1 + a2 + a3 =, S4 = a1 + a2 + a3 + a4 =, . . . Sn = a1 + a2 + · · · + an =. 7
  • 10. • Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn = ue n→∞ ∞ n = 1 + 2 + 3 + 4 + · · · + n + · · · diverge. (12) A s´rie e n=1 Solu¸˜o: ca • Seq¨ˆncia das somas parciais: ue • Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn = ue n→∞ ∞ (13) A s´rie e 1 1 1 1 1 = + + + · · · + n + · · · converge. n 2 4 8 2 n=1 2 Solu¸˜o: ca • Seq¨ˆncia das somas parciais: ue • Limite da seq¨ˆncia (Sn ): lim Sn = ue n→∞ (11) (12) (13) Figura 4: Representa¸ao da seq¨ˆncia (Sn ) dos exemplos (11), (12) e (13). c˜ ue Exerc´ ıcio (4) Determine a s´rie infinita que tem a seguinte seq¨ˆncia de somas parciais. Al´m disso, verifique e ue e se a s´rie ´ convergente ou divergente. e e 4n 2n n2 b) Sn = c) Sn = d) (Sn = 2n ) a) Sn = n+1 3n + 1 n+1 8
  • 11. 2.1 S´ries Geom´tricas e e ∞ Uma s´rie geom´trica ´ da forma a + ar + ar2 + ar3 + · · · + arn−1 + · · · = e e e arn−1 , com a = 0. n=1 A n−´sima soma parcial da s´rie geom´trica ´ Sn = e e e e De fato, a(1 − rn ) , r = 1. 1−r a . n→∞ n→∞ 1−r n • Se |r| > 1 =⇒ lim r n˜o exite, e assim, lim Sn n˜o existe. a a n→∞ n→∞ • Se r = 1, ent˜o Sn = na e portanto, lim Sn = lim na n˜o existe. a a n→∞ n→∞ • Se r = −1, ent˜o Sn oscila e portanto, lim Sn n˜o existe. a a • Se |r| < 1 =⇒ lim rn = 0, e assim, lim Sn = n→∞ Conclus˜o a A s´rie geom´trica converge se |r| < 1 e a sua soma ´ S = e e e A s´rie geom´trica diverge se |r| ≥ 1. e e a . 1−r Exerc´ ıcios (5) Determine 1 a) 1 + + 2 ∞ d) 1 se a s´rie ´ convergente ou divergente, se convergente encontre a soma. e e 1 1 3 9 27 81 2 4 8 16 + + ··· b) 1 + + + + ··· c) −1 + − + − ··· 4 8 2 4 8 16 3 9 27 81 e) 0, 3 + 0, 03 + 0, 003 + 0, 0003 + · · · n=1 (6) Expresse a d´ ızima peri´dica 2, 358585858..... como raz˜o de dois inteiros. o a 2.2 S´rie Harmˆnica e o ∞ A s´rie e 1 ´ conhecida como s´rie harmˆnica. e e o n=1 n O Teorema enunciado a seguir ser´ utilizado para provar a divergˆncia da s´rie harmˆnica. a e e o ∞ an ´ convergente ent˜o, dado ε > 0, ∃ N ∈ N tal que |Sm − Sn | < ε para e a Teorema 7. Se a s´rie e n=1 todo m, n > N . 9
  • 12. A s´rie harmˆnica ´ divergente. e o e De fato, 2.3 S´rie Telesc´pica e o ∞ A s´rie e 1 ´ conhecida como s´rie telesc´pica. e e o n=1 n(n + 1) A s´rie telesc´pica ´ convergente. e o e De fato, 2.4 Propriedades das s´ries e ∞ (P1) Se ∞ n=1 ∞ E vale, ∞ (P2) Se ∞ an . n=1 ∞ an e n=1 ∞ n=1 n=1 ∞ (an ± bn ) = n=1 ∞ an ± n=1 ∞ bn . n=1 ∞ an converge e n=1 ∞ (P4) Se ∞ ∞ n=1 ∞ bn divergem, ent˜o a n=1 (an ± bn ) diverge. bn diverge, ent˜o a n=1 an e n=1 (an ± bn ) tamb´m converge. e bn convergem, ent˜o a E vale, (P3) Se n=1 can = c n=1 ∞ can tamb´m converge, ∀ c ∈ R. e an converge, ent˜o a (an ± bn ) pode divergir ou convergir. n=1 No momento oportuno, veremos exemplos para a (P4). 10
  • 13. Exemplos (14) Justifique, utilizando as propriedades acima, se a s´rie a seguir ´ convergente ou divergente. e e ∞ ∞ 5 ∞ 1 1 1 c) a) b) − + 2n 2n 2n 3n 3n n=1 n=1 n=1 Para muitas s´ries ´ d´ e e ıficil ou praticamente imposs´ ıvel encontrar uma f´rmula simples para o Sn . Em tais casos, s˜o usados alguns testes que n˜o nos fornecem a soma S da s´rie; dizem-nos a a e apenas se a soma existe. Isto ´ suficiente na maioria das aplica¸oes porque, sabendo que a soma e c˜ existe, podemos aproximar o seu valor com um grau arbitr´rio de precis˜o, bastanto somar um a a n´mero suficiente de termos da s´rie. u e 2.5 S´ries de termos positivos e ∞ an ´ uma s´rie de termos positivos e se existe K > 0 tal que Sn ≤ K, ∀ n ∈ N, e e Teorema 8. Se n=1 ∞ ent˜o a s´rie a e an converge. n=1 Em uma s´rie de termos positivos, ´ evidente, que (Sn ) ´ mon´tona n˜o-decresente S1 ≤ S2 ≤ e e e o a S3 ≤ · · · ≤ Sn ≤ · · · , pois a1 ≤ a1 + a2 ≤ a1 + a2 + a3 ≤ · · · ≤ a1 + a2 + · · · + an ≤ · · · . Portanto, ∞ basta verificar se a seq¨ˆncia (Sn ) ´ limitada para concluir se a s´rie ue e e an ´ convergente ou e n=1 divergente, segundo os Teoremas 5 e 6, respectivamente. Exemplo ∞ (15) Verifique se a s´rie e 2.6 n−1 converge. n n=1 n2 Teste da Divergˆncia e ∞ Teorema 9 (Teorema da divergˆncia). Se lim an = 0, ent˜o a s´rie e a e n→∞ an diverge. n=1 De fato, CUIDADO: lim an = 0 n˜o garante a convergˆncia da s´rie. (Ver s´rie harmˆnica). a e e e o n→∞ Exemplo (16) Prove que as s´ries s˜o divergentes: e a n2 + 1 n2 n=1 ∞ a) ∞ b) n=1 2(−1)n+1 c) 1 2 3 n + + +· · ·+ +· · · 3 5 7 2n + 1 11 ∞ d) ln n=1 n . n+1
  • 14. ∞ Exemplos para a (P4): e) n=1 2.7 1 +1 n ∞ f) n=1 1 1 − n n+1 Teste da Integral ∞ Teorema 10. Sejam an uma s´rie de termos positivos e f uma fun¸ao cont´ e c˜ ınua, tal que n=1 f (n) = an , ∀ n ∈ N. Ent˜o, a ∞ ∞ an converge ⇐⇒ n=1 f (x) dx converge. 1 Exemplo (17) Determine se a s´rie dada ´ convergente ou divergente: e e ∞ ∞ a) 2.8 1 n=1 n ∞ 1 2 n=1 n b) c) 1 √ n n=1 ∞ d) e) n=1 1 √ n=1 n ln n S´rie-p e ∞ Uma s´rie do tipo e 1 ´ denominada S´rie-p. e e p n=1 n A s´rie-p converge se p > 1. Caso contr´rio, se p ≤ 1, a s´rie-p diverge. e a e De fato, 2.9 Teste da compara¸˜o ca ∞ Teorema 11. Sejam ∞ ∞ an e n=1 bn s´ries de termos positivos. e n=1 ∞ bn converge e an ≤ bn , ∀ n > N ∈ N, ent˜o a a) Se an converge. n=1 ∞ n=1 ∞ bn diverge e bn ≤ an , ∀ n > N ∈ N, ent˜o a b) Se n=1 an diverge. n=1 12 ∞ ∞ e−n f) n=1 ne−n
  • 15. Exemplo (18) Determine se a s´rie dada ´ convergente ou divergente: e e ∞ √ 5n n c) . 2 n=1 13n − n − 10 ∞ sen(3n) a) 2 n=1 n + 1 ∞ 17n b) 3 n=1 5n − 1 ∞ Para utilizarmos um Teste da Compara¸˜o devemos primeiro escolher uma s´rie ca e bn aden=1 quada para ent˜o provar que an ≤ bn ou bn ≤ an para todo inteiro n maior do que algum inteiro a positivo N . Esta prova pode ser dif´ se an ´ uma express˜o complicada. O teorema seguinte ´ ıcil e a e ∞ um teste de compara¸˜o mais f´cil de aplicar porque escolhida ca a bn , basta calcular o limite do n=1 quociente an /bn quando n → ∞. ∞ ∞ Teorema 12. Se an e n=1 an = c > 0. Ent˜o, ou a n→∞ bn bn s˜o s´ries de termos positivos e se lim a e n=1 ambas as s´ries convergem, ou ambas divergem. e ∞ Para obter uma s´rie e bn conveniente para ser usada na forma limite do teste da compara¸ao c˜ n=1 no caso em que an ´ um quociente,um bom processo consiste em reter apenas os termos do numee rador e do denominador que tˆm o maior efeito sobre a magnitude. Podemos tamb´m substituir e e ∞ qualquer fator constante c por 1, pois ∞ bn e n=1 an cbn s˜o ambas convergentes ou divergentes. a n=1 termos de maior magnitude escolha de bn 3n + 1 + n2 − 2 3n 3 = 2 3 4n 4n 4n3 1 n2 √ 3 √ 3 n2 + 4 6n2 − n − 1 n2 1 = 4/3 2 6n 6n 1 n4/3 Tabela 1: Ilustra¸ao para escolha de bn . c˜ Exemplo (19) Determine se as s´ries seguintes convergem ou divergem: e ∞ a) 2.10 1 n n=1 2 + 5 ∞ √ b) n=1 3 n−1 ∞ c) 1 √ 3 n2 + 1 n=1 3n2 + 5n n 2 n=1 2 (n + 1) ∞ d) S´ries Alternadas e Uma s´rie infinita ´ denominada s´rie alternada quando seus termos s˜o alternadamente e e e a ∞ positivos e negativos. Isto ´, e ∞ (−1)n−1 an = a1 − a2 + a3 − a4 + · · · + (−1)n−1 an + · · · ou n=1 n (−1) an = −a1 + a2 − a3 + a4 − · · · + (−1)n an + · · · . n=1 13
  • 16. Teorema 13 (Teste de Leibniz). Em uma s´rie alternada, e Se an ≥ an+1 e lim an = 0, ent˜o a s´rie ´ convergente. a e e n→∞ Conseq¨ˆncia: Em uma s´rie alternada, se an ≥ an+1 e lim an = c > 0, ent˜o a s´rie ´ ue e a e e n→∞ divergente. Exemplo (20) Determine se as seguintes s´ries alternadas convergem ou divergem: e ∞ a) (−1)n−1 n=1 2.11 ∞ 2n 4n2 − 3 b) (−1)n−1 n=1 2n 4n − 3 ∞ c) (−1)n n=1 n+2 n(n + 1) (−1)n n n=1 ∞ d) Convergˆncia Absoluta e Convergˆncia Condicional e e ∞ ∞ Defini¸˜o 8. Uma s´rie infinita ca e n=1 vergente Exemplo ∞ (21) Verifique se a s´rie e (−1)n n=1 n=1 1 ´ absolutamente convergente. e n2 ∞ Teorema 14. Se |an | ´ cone an ´ dita absolutamente convergente se a s´rie e e ∞ an ´ absolutamente convergente ent˜o e a n=1 an ´ convergente. e n=1 Exemplo ∞ (22) Verifique se a s´rie e sen(n) converge. n2 n=1 ∞ Defini¸˜o 9. Uma s´rie infinita ca e an ´ dita condicionalmente convergente se a s´rie ´ convergente, e e e n=1 ∞ |an | ´ divergente. e mas n=1 Exemplo ∞ (23) Verifique que a s´rie alternada e (−1)n−1 n=1 1) ´ condicionalmente convergente. e n Exerc´ ıcios (7) Determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divergente. e e ∞ ∞ ∞ cos(nπ/6)) ∞ 1) 2( 1/n)) 1) a) (−1)n−1 √ c) d) (−1)n b) (−1)n−1 ln(n + 1) n2 n! 2n + 1 n=1 n=1 n=1 n=1 14
  • 17. 2.12 Teste da Raz˜o a ∞ Teorema 15 (Crit´rio D’Alembert). Seja e an uma s´rie de termos n˜o nulos. e a n=1 an+1 = L. an (a) Se L < 1 ent˜o a s´rie ´ absolutamente convergente. a e e (b) Se L > 1 ou L = +∞ ent˜o a s´rie diverge. a e (c) Se L = 1 nada se pode concluir. Seja lim n→∞ Exemplo (24) Use o teste da raz˜o e determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente a e e convergente, divergente ou se o teste ´ inconclusivo. e ∞ 1 ∞ 1 ∞ ∞ n! ∞ n! n b) a) c) (−1)n+1 2 d) e) (−1)n+1 2 n n 2n − 1 n=1 n n=1 n! n=1 n=1 2 n=1 2.13 Teste de Ra´ ız ∞ Teorema 16 (Crit´rio de Cauchy). Seja e an uma s´rie de termos n˜o nulos. e a n=1 Seja lim n n→∞ |an | = L. (a) Se L < 1 ent˜o a s´rie ´ absolutamente convergente. a e e (b) Se L > 1 ou L = +∞ ent˜o a s´rie diverge. a e (c) Se L = 1 nada se pode concluir. Exemplo ız e (25) Ache lim n |an | e use o teste da ra´ para determinar se a s´rie converge, divergente ou se o n→∞ teste ´ inconclusivo. e ∞ 2n ∞ [ln(n)]n ∞ (−1)n b) c) a) n 2 n/2 n=1 n n=1 n n=1 [ln(n + 1)] 15
  • 18. ´ SERIE TESTE ˆ CONVERGENCIA ˆ ou DIVERGENCIA ´ COMENTARIOS Diverge se lim an = 0 Inconclusivo ∞ an Termo Geral n→∞ n=1 se lim an = 0. ∞ ar S´rie Geom´trica e e n−1 n=1 a se |r| < 1. Converge para s = 1−r Diverge se |r| ≥ 1 ∞ 1 p n=1 n S´rie-p e Converge se p > 1 Diverge se p ≤ 1 ∞ ∞ an , n=1 bn (i) Se ∞ bn converge, ent˜o a an n=1 Compara¸ao c˜ compara¸ao. c˜ ´ Util para testes de compara¸ao. c˜ ∞ n=1 n→∞ ´ Util para testes de n=1 A s´rie de compara¸ao e c˜ ∞ bn ´, em geral, s´rie e e converge. ∞ an , bn > 0, an ≤ bn n=1 ∞ (ii) Se an diverge, ent˜o a n=1 bn geom´trica ou s´rie-p. e e n=1 diverge. ∞ ∞ Compara¸ao c˜ an , n=1 por Limite n=1 an , bn > 0 ∞ S´ries Alternadas e bn (−1)n an an =k>0 bn (i) as duas s´ries s˜o ambas e a convergentes ou divergentes. Se lim n→∞ an > 0 Aplic´vel somente a e se an ≥ an+1 ∀n. as s´ries alternadas. e n→∞ ∞ Absolutamente ∞ an n=1 |an | converge Se n=1 Convergente apenas os termos de an que tˆm maior efeito e sobre a magnitude. Converge se lim an = 0 n=1 (Leibniz) Para achar bn considere ´ Util para s´ries que e ∞ ent˜o a an converge. tˆm termos positivos e n=1 e termos negativos. ∞ Raz˜o a an n=1 (D’Alembert) ∞ Ra´ ız an n=1 an+1 ´ = L (ou ∞) a S´rie e Util se an envolve n→∞ an (i) Converge (absolutamente) se L < 1. fatoriais ou (ii) Diverge se L > 1 (ou ∞). potˆncias de grau n. e (iii) Inconclusivo se L = 1. ´ Util se an envolve Se lim n |an | = L (ou ∞) a S´rie e Se lim n→∞ (i) Converge (absolutamente) se L < 1. potˆncias de grau n. e (ii) Diverge se L > 1 (ou ∞). (iii) Inconclusivo se L = 1. (Cauchy) ∞ an Integral (i) Converge se n=1 an = f (n) (ii) Diverge se 16 ∞ f (x)dx converge. 1 ∞ f (x)dx diverge. 1 f (x) obtida de f (n) deve ser: positiva; cont´ ınua e decrescente ∀ x ≥ 1.
  • 19. Lista 12: S´ries e (A) Determine se cada uma das s´ries abaixo ´ convergente ou divergente: e e ∞ 1 n=1 2n−1 1. 3 cos( 2 π) + 2 3. 3n n=1 ∞ ∞ 1 2. n=1 n + 4 ∞ ∞ 1 4. n=1 4n 1 1 + n 4n 4 5. n=1 ∞ ∞ 1 10. 2 1/3 n=1 (n + 2) n+2 11. (−1) n(n + 1) n=1 1 cos( 3 nπ) 13. n2 n=1 14. ∞ ∞ 16. n=1 √ 3 ∞ 1 n=1 n! n3 9. n=1 n! 1 √ 8. n n=1 ∞ 6. ∞ ∞ 4 7. n+1 n=1 3 ∞ n (−1)n+1 n=1 n 2n 3n2 + 5n 17. n 2 n=1 2 (n + 1) ∞ 12. n=1 ∞ 15. n2 + 1 (−1)n n=1 ∞ 1 (−1)n+1 2 3n en n! ∞ 18. n n=1 ln(n + 1) (B) Determine se a s´rie dada ´ absolutamente convergente, condicionalmente e e convergente ou divergente. n n+1 2 ∞ (−1) 1. n=1 ∞ 3. (−1)n n=1 n! n2 + 1 n3 n2 2. n=1 n! ∞ ∞ 4. (−1)n+1 n=1 1 n(ln n)2 (C) Calcule s1 , s2 , s3 e sn e depois calcule a soma da s´rie, caso seja convergente. e ∞ 2 1. − n=1 (2n + 5)(2n + 3) ∞ 2. ∞ n 3. ln n+1 n=1 1 2 n=1 4n − 1 ∞ √ 4. n=1 17 1 √ n+1+ n
  • 20. (D) Use o teste de divergˆncia para determinar se a s´rie diverge, ou se ´ necess´ria uma invese e e a tiga¸ao adicional. c˜ ∞ ∞ 1. 3n n=1 5n − 1 2. ∞ 4. ∞ 1 n+1 n=1 e ∞ 7. n=1 ∞ 1 n n=1 1 + (0, 3) 5. 3. n=1 n=1 1 +3 ∞ 2n 1 + n 7n − 5 4 ln n2 n n=1 ln(n + 1) 6. ∞ 1 √ n e 8. n sen(1/n) n=1 (E) Utilize s´ries conhecidas, convergentes ou divergentes, juntamente com as propriedades de e s´ries (P1)-(P4) para determinar se a s´rie ´ convergente ou divergente. No caso de convergˆncia, e e e e determine a soma. ∞ 1. n=3 ∞ 3. n=1 1 4 n + 3 4 n ∞ 2. (2−n − 2−3n ) n=1 ∞ 1 1 + n 8 n(n + 1) n 3 2 4. n=1 + 2 3 n (F) Use o teste da integral para determinar se a s´rie converge ou diverge. e ∞ 1. ∞ 1 2 n=1 (3 + 2n) n2 e−n 2. ∞ 2 1 2 n=2 n(ln n) 3. n=1 ∞ 4. n=1 n2 n +1 (G) Use o teste b´sico de compara¸˜o (Teorema 11) para determinar se a s´rie converge ou diverge. a ca e √ n 2. 2+1 n=1 n ∞ ∞ 1 1. 4 + n2 + 1 n=1 n ∞ 3. 1 n n=1 n3 ∞ 4. 2 + cos n n2 n=1 (H) Use a forma limite do teste da compara¸ao (Teorema 12) para determinar se a s´rie converge c˜ e ou diverge. √ n 1. n=1 n + 4 ∞ ∞ 2. 2 √ n n=1 3 + ∞ 3. 1 √ 4n3 − 5n n=2 18 8n2 − 7 n 2 n=1 e (n + 1) ∞ 4.
  • 21. an+1 e use o teste da raz˜o para determinar se a s´rie converge, diverge ou a e an se o teste ´ inconclusivo. e √ ∞ ∞ n10 + 10 ∞ ∞ 3n + 1 2n−1 3n 4. 3. 1. 2. 2 2n n! 5n (n + 1) n=1 n=1 n=1 n=1 n + 4 (I) Determine lim n→∞ √ (J) Determine lim n an e use o teste da ra´ para determinar se a s´rie converge, diverge ou se o ız e n→∞ teste ´ inconclusivo. e ∞ 1. (ln n)n n/2 n=1 n ∞ 1 n n=1 n 2. 2n 2 n=1 n ∞ 3. ∞ 4. n n n=1 3 (K) Determine se as s´ries alternadas seguintes convergem ou divergem. e ∞ 1. (−1)n−1 n=1 ∞ 4. (−1)n n=1 1 2+7 n ∞ 2. ∞ (−1)n−1 n5−n 3. n=1 (−1)n (1 + e−n ) n=1 e2n + 1 e2n (L) Determine se a s´rie ´ absolutamente convergente, condicionalmente convergente ou divere e gente. ∞ 1. (−1)n−1 √ n=1 ∞ 4. (−1)n n=1 1 2n + 1 cos( nπ ) 6 n2 n=1 ∞ 2. 21/n n! 19 ∞ 3. (2n − 1)π 1 sen 2 n=1 n