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Falando sobre a Graça em Jesus
Comentando sobre o que li, outro dia, num panfleto sobre o versículo 7 do Salmo 11, na
minha Bíblia Católica, que é o mesmo do Salmo 12.6 dos exemplares evangélicos:
Estava escrito assim na pregação:
“A fé é um dom gracioso desta Palavra purificada pelo fogo. Quando recebemos pela
graça, a Palavra de Deus, a fé vem junto. O Verbo que se encarnou, acaba encarnando,
através dos ouvidos que O ouvem, a vida que nasceu da tumba. E, consequentemente, a
fé surge como expressão real, mas subjetiva, dessa obra plena do Deus-homem. Ela é
uma evidência implícita da vida de Cristo em nosso ser”.
Eu acabei tendo meu coração constrangido, por ver aquela pessoa que escreveu aquilo,
com tanta boa vontade, e com tanta responsabilidade de fazer o melhor de si, mas
cometendo alguns absurdos na fé.
Teve tantas oportunidades de falar da realidade de coisas do alto, sem colocar a ciência
de Deus, no mesmo plano, que os meros conceitos da lógica humana usa para explicar
suas fugas do Senhor, acabou quase como num ato de confirmação, dos costumes
antigos, falando do que o homem, já foi cheio, com seus vícios interpretativos e
pessoais:
E tudo isto por um simples fato, por acreditar em se poder:
Ter fé sem mãe...
É esquisito considerar a frase que diz: “ a vida que nasceu da tumba”, falando de fé e
graça.
Só se considerarmos que o ouvido do homem fosse a tumba, e quando ouviu a palavra
do senhor a vida lhe nasceu. Mas, o ouvido, neste processo, não é tão importante assim,
como o coração do homem.
A vida em Jesus pela graça, não é a que nasce da tumba, jamais será:
Aqui temos que pensar em algumas questões como em Rom 10, 17:
Logo, a fé vem pelo ouvir (pela pregação) e o ouvir (a pregação) se faz em razão (por
causa) da Palavra de Deus.
Se dissermos: Quando recebemos pela graça, a Palavra de Deus, a fé vem junto.
Qual seria a diferença se dissermos? A Palavra de Deus, quando recebida pela graça,
traz a fé junto.
Na primeira frase, estamos dominando o processo do nascimento, dá para notar?
Aqui está uma questão muito interessante a ser considerada, pois encontramos pessoas
pregando em nome de Cristo, mas com interesses que não têm nada a ver com a vontade
do Senhor.
Ensinando, portanto, seus irmãos a fugirem da Cruz da Graça, que nos salva, ou outros,
ensinando a colocar o Filho contra o Pai, como se para viver o Novo Testamento sem
considerar determinados fatos do Velho, estaremos fazendo com que Jesus se torne
discípulo de Satanás neste mundo, para levar a todos para o Inferno, como aquelas
religiões que resolveram por alguma inspiração que devem pregar contra as outras
religiões, como se somente a sua fossa a detentora da salvação, ou ainda, aqueles que
simplesmente usam por malícia a lei da graça.
A Graça de Jesus pelo Cálice de Sua Benção não é nada disto!
A Graça Santificante é aquela que, como em Jesus, nos obriga a aceitarmos as
injustiças, por causa da obra do Pai, e sempre assim.
O sermão das bem-aventuranças está cheio dela.
Se não soubermos que a obra do Pai é a Sua própria Vontade, e que essa vontade, a
d´Ele não a nossa, se difere com relação a cada um de nós, pois está vinculada à Sua
Infinita Misericórdia, a qual, esse Deus de bondade tem para cada um de nós em
particular:
Vamos sempre entender erradamente, o que Jesus quer nos dizer, quando nos
confere pelo seu Batismo, a Graça de Nascer de Novo para ver o Reino dos
Céus, e renascer da Água e do Espírito para entrar no Reino dos Céus. Jo 3, 3; 5.
Deus nos capacita, a fazermos o possível, e o impossível, mas espera que façamos o que
pudermos, para Sua obra.
Não será fazer o que desejamos não, e nem o que queremos. Quase sempre esta vontade
vai contra a nossa, se ainda não estivemos vivendo pela graça.
Jesus é o exemplo vivo disto.
Falar de Fé, é falar de Salvação de Cristo, é falar de Seu nascimento, vida, morte e
ressurreição e esta é a obra que o Pai deseja de Nós.
Mas, nunca esqueçamos que o que nos salva é a Cruz de Cristo, que jamais será aceita e
compreendida por Satanás, príncipe deste mundo. Este é o sentido da Fé que Salva.
Esta é a segurança que a Cruz de Cristo nos traz, pois mantém longe com seu orgulho e
pretensão, o senhor do mal, daqueles que optam por essa Cruz de Cristo.
Não dá para falarmos uma coisa e vivermos outra nestes aspectos.
Pois, Satanás nos engolirá sem notarmos.
Contemplar a Cruz de Cristo dá o sentido verdadeiro da Graça Santificante.
Misericórdia Senhor, por todos aqueles que queiram tratar Tua Graça, somente pelos
entendimentos de nossa humanidade:
“A fé é um dom gracioso da Palavra purificada pelo fogo.”
Vejamos o sentido errôneo da palavra “gracioso” para tudo o que Jesus fez pela graça
para nos salvar.
Olhar para Abraão quase matando seu filho, na mesa de sacrifício, sendo apenas detido
pelo Pai no último instante ou olhar para Jesus sendo crucificado no monte calvário, não
dá para enxergar graciosidade.
Ou este termo é de maluco da cabeça ou doente do pé.
Falta-lhe conhecimentos ou já ultrapassou os sentidos naturais e passou somente a
valorizar os sentidos místicos e a enxergar coisas que os olhos humanos não podem ver.
Prefiro acreditar que tenha sido displicência.
Sendo assim, para explicar melhor quero falar sobre a: “Fé sem Mãe”, sendo o que leva
a maioria dos irmãos a ter estes entendimentos malucos.
A oportunidade perdida – falando sobre o “nascer de novo” por analogias
Por uma analogia simples vemos que: Antes de ser fecundado, o óvulo de uma mãe é
simplesmente um óvulo, contendo toda a capacidade que o Senhor lhe forneceu. Que se
solta e vai ao encontro do que lhe falta, para dar sentido à sua existência e assim ser
fecundado seguindo todas as determinações naturais para tal.
Não vamos falar muito aqui nesta analogia, sobre a presença do espermatozoide, que
não se solta, mas é solto, portanto, poderíamos até dizer que fosse contra a sua vontade,
e que não é único, mas milhões deles, seguindo seu curso, para encontrar um único
objetivo, competindo numa situação de vida ou morte com todos os outros, e como
queremos tratar aqui, do fato de, o óvulo ser parte do órgão feminino, e ser único, isto
nos dá todos os subsídios do que queremos dizer sobre o nascer pela fé em graça pura.
Somente tendo de lembrar que, o Óvulo, sem o espermatozoide, não consegue seguir
seu curso naturalmente, e que se não for fecundado por ele, acaba sucumbindo e
morrendo. Portanto, é como uma semente do amor do Pai.
Esse óvulo, sendo de uma futura criança, ao ser fecundado nessa mãe, continuará a fazer
a peregrinação pela trompa de falópio até encontrar seu repouso no útero materno.
O Senhor é perfeito!
Esse útero é simplesmente o paraíso para ele, um óvulo que se transformará e passará a
ser esse novo ser que veio desta peregrinação.
Ele estará ali depositado interligado com a placenta materna, e todas as suas
necessidades existenciais serão satisfeitas. Não precisará nada, a mais, do que isto, por
este tempo.
Que analogia perfeita com o Paraíso, não?
E olhe bem, o Senhor também sabe disto!
Seria muito bom, sabermos aqui que quando falamos sobre nascer estaremos falando
dos valores maternos para tal!
E não podemos duvidar disto! Este fato nos é tão familiar que há quem diga que Deus é
mãe antes de tudo.
Depois de certo tempo que esse se formou e cresceu ali, chega o momento em que,
naturalmente, irá ser lançado, para fora, novamente, deste local, e assim, começará uma
nova peregrinação.
E esta conhecemos muito bem, por estarmos aqui, na lida, peregrinando para vencermos
esse bom combate.
E estaremos respirando oxigênio até o dia de fecharmos os olhos.
O que é importante saber neste processo?
Mesmo tendo nossos pais, não fomos nós que os escolhemos, este processo de criação
nos forneceu o pai e a mãe que temos, sem nosso controle do processo.
Poderíamos dizer que foi por acaso, ou por uma probabilidade natural ou biológica, etc.,
mesmo assim, não dá para negar que os pais biológicos que temos estão ai por pura
vontade de Deus e não nossa.
Portanto, devemos saber que não foi e nunca seremos nós que escolheremos nossos pais
terrenos, mesmo tentando o processo por laboratórios, bebês de proveta, transplantes de
embrião, etc.
A vida do mundo é dom da Divindade do Senhor, é o próprio sopro de Deus. Isto não
nos pertence.
É aqui que entra o que Jesus quis mostrar para Nicodemos em Jo 3, 3; 5:
Há outra controvérsia absurda aqui também, criada, por quem não entende este processo
do nascimento na graça.
Porque, achando que mandam neste processo, acabam dizendo que o batismo de outra
igreja, não vale como o da deles, e assim, por objetivos obscuros, que nos ferem a alma,
acabam fazendo seus fieis serem batizados pela segunda vez, por exemplo.
Se lembrarmos do que Jesus disse a Nicodemos que é necessário nascer de novo, para
ver o Reino de Deus, o que é este nascer de novo?
Teremos que relacionar que na realidade Jesus estava dizendo a Nicodemos sobre a
passagem do Mar Morto no Egito, do seu povo hebreu, onde foram libertados do julgo
dos Egípcios, e assim começaram o Êxodo, para a terra prometida.
E tudo o que ocorreu neste, neste período foi simplesmente para purificar o povo, até
poderem entrar na terra que o Senhor havia lhe prometido.
Ver e entrar: duas questões importantíssimas, a serem considerados, quando lembramos
que o próprio Moises, mesmo sendo o maior entre todos os profetas, cometeu um erro,
que o deixou, sem entrar na terra da promessa, no sentido da Lei, antes de Jesus.
Ele bateu duas vezes na pedra, e por isto, foi proibido de entrar na terra prometida.
O que o Senhor quis mostrar com isto?
Teve que escolher outro em seu lugar, e assim que entregou o bastão a Josué, no mesmo
instante, lá em cima, do monte, onde podia ver a terra prometida, o próprio Aarão, cair
morto.
O que o Senhor quer falar com esta passagem para a sua igreja?
Para a questão do ver, já entendemos este batismo, e para a questão do entrar, o que
deve ocorrer?
Já que olhamos para Moises primeiramente pela passagem do Mar e do deserto,
devemos agora olhar para Josué, pois estamos falando da passagem do Rio Jordão.
Uma outra travessia com muito maior importância do que a anterior, num dia de época
de colheitas, rio cheio, pelas chuvas, mas dependendo das graças do Senhor.
Se medirmos os fatos, aqui, nesta passagem, temos a representação do renascer da água
e do espírito, para entrar, lembrando-se da limpeza realizada pelo próprio Senhor, nas
Gerações do povo hebreu, até chegar ali.
Quarenta anos, de purificação, com o mesmo sentido dos 40 dias de jejum e sacrifícios
do Senhor Jesus, logo após o Batismo de João, no Rio Jordão, antes do início de Sua
missão.
Podemos até vislumbrar, agora, o valor de João Batista no coração de Jesus neste
instante, pelo amor que Ele sempre teve por todos nós, sendo a segunda pessoa da
Santíssima Trindade desde sempre.
Como estamos falando de purificação no Velho Testamento, feita esperando uma
geração morrer e nascer a outra, para atravessar o Rio Jordão e entrar na terra
prometida, e ainda, falando do renascimento da água e do Espírito, para entrar no Reino
dos Céus.
Vamos ver que o Batismo vindo de Jesus por sua morte de Cruz em nosso lugar, e
ressurreição de Seu corpo, obtendo o corpo glorioso, que todos os filhos da promessa
receberão entrando no Seu Reino é justamente o que Jesus mostrou para Nicodemos, e
quer revelar para todos nós.
Em todo este processo, vemos a presença de Deus, de alguma maneira:
No Velho Testamento, vemos o Senhor, agindo pela unção dada ao Cajado de Moises,
que acabou sendo o cajado de Aarão e foi guardado dentro da Arca da Aliança.
Durante a travessia do Mar, vemos sua presença, pela unção dada ao vento, em
redemoinho durante o dia mostrando o caminho para o povo e abrindo as águas do Mar,
e durante a noite, pelas colunas de fogo também.
Antes de chegarem ao Monte Sinai, foram sendo protegidos pelos cuidados do Senhor,
onde lhes deu alimentos de várias maneiras além do alimento principal, que era o Maná,
que tomava o paladar do que a pessoa desejasse, quando o colavam suas bocas. Coisa
Incrível, não? É o Senhor! Ele é incrível!
Após as tábuas da lei, foi a pedido do Senhor, construída a Arca da Aliança. A que
continha as tábuas da Lei e o Cajado de Aarão.
E nesta época foi construída a tenda, do Santo dos Santos, que seguia à frentes do povo,
e sendo o lugar onde Moises, falou com o Senhor, por mais ou menos quarenta anos no
deserto.
Mas, no final desta jornada para Moises, bem no dia em que sua esposa havia morrido, e
ele com toda esta angústia foi questionado, pelo povo, que estava numa das piores
regiões daquele deserto, que morreriam ali de sede.
Então Moises, intercedeu pelo povo, e o Senhor falou-lhe para bater na pedra, para
jorrar água.
Imaginemos o panorama deste fato, e o relacionemos com os de muitas igrejas que ai
estão:
Moises, cheio de seus próprios problemas, foi tentar resolver o problema do povo,
fazendo o que o Senhor lhe havia dito, e o que ocorreu?
Acabou batendo uma vez, e nado ocorreu, e assim, como o povo quis a seu tempo que
aquela água corresse, Moises acabou batendo novamente.
A água jorrou, mas isto fez com que Moises, perdesse o direito, também, como os
outros seus irmãos, de entrar na terra prometida, e teve que passar o cajado para Josué a
mando do Senhor.
Josué, para atravessar o Rio Jordão, solicitou aos sacerdotes, que levavam a Arca, que
fosse à frentes, e assim que as plantas dos pés daqueles sacerdotes tocaram nas águas do
rio, suas águas se abriram e os sacerdotes ficaram no meio do rio até que todos os
hebreus atravessassem.
O povo atravessou a uma distância de mais ou menos 1,5 km de distância da Arca.
E assim foi a travessia do povo para entrar na Terra Prometida.
Coisas que vemos estarem reveladas por Jesus a Nicodemos, com detalhes
maravilhosos, no sentido do Novo Testamento.
No versículo 14 e 15 de João, lemos: Como Moisés levantou a serpente no deserto,
assim deve ser levantado o Filho do homem, para que todo homem que nele crer tenha a
vida eterna.
Temos que ter consciência do que o Senhor está falando para ele, e com que sentido
pois considerava os conhecimento de Nicodemos, não o estava diminuindo:
Portanto, para se ter a vida eterna, diferentemente do que se cria naquela época, era
necessário que o Filho do homem, devesse ser levantado, para que todos que nele
cressem tivessem a vida eterna.
Ou seja, ele estava anunciando seu martírio, e morte, que iria substituir o sacrifício que
era feito até então pelo povo hebreu pelo sangue de animais.
Quando se chamou de Filho do homem, relacionou a importância de ser Filho de Maria,
a sua Mãe, escolhida entre todas as mulheres do mundo e todos os tempos.
A única e verdadeira Mãe de Deus.
Ele relatou a importância de Maria sua mãe, como Mãe da Graça, mas as mulheres
naquela época, não tinham vez alguma socialmente, e muito menos ainda, se quisermos
considerar alguma consideração perante a igreja da época.
E assim, ele falou a Nicodemos:
Jo 3, 16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu Seu Filho único,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Aqui está o sentido da maternidade da Graça, vindo pelo novo renascimento para entrar
na terra prometida.
Tentemos enxergar o sentido verdadeiro da fé e das obras, pela lei da Graça, citadas por
Paulo e Tiago, lendo a próxima revelação de Jesus para Nicodemos – Jo 3, 17 – 21.
Aqui o Senhor, fala para todos sem exceção, inclusive para o Clero da Igreja, os
pastores e bispos da igreja evangélicas de qualquer natureza:
Vejamos:
O nascer para entrar vem pelo Seu Batismo, realizado na Água e no Espírito:
Este batismo, portanto, duas conotações em importância:
1. Batismo na Água:
Relacionado com o corpo do Filho do homem, e é o realizado pelo Seu próprio
sangue redentor, para lavar nossos corpos, transformando-os com a mesmas
propriedades de Seu Corpo. Glorificado sejas Senhor Jesus.
2. Batismo no Espírito:
Relacionado com a Alma do Filho do homem, e é o realizado pelo Seu Espírito
Santo, que seria como o sangue para o corpo, mas é para a alma, este Espírito
Redentor lava nossas almas, transformando-as com a mesmas propriedades de
Sua Alma. E esta é a Santa esperança que nos anima.
Glorificado sejas Senhor Jesus.
“O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do Espírito é espírito.” Jo 3, 6.
Aqui Jesus explicava a Nicodemos a diferença entre Lei e Graça, a lei está ligada à
carne e leva a condenação por que não entra no reino de Deus, e o que é Graça por este
batismo capacita-nos a entrar.
É tão fácil de se entender isto, mas todos os que leem esta passagem, acabam
esquecendo e depreciando os conhecimentos de Nicodemos, e vão pelos seus detalhes
de conhecimentos.
Temos que lembrar que naquele dia, não havia ainda sido escrito nada do que sabemos
sobre o Novo Testamento que estão relatados nos Evangelhos, e somente havia o que
Nicodemos já sabia, no velho testamento.
Dá quase para escutar o que Nicodemos disse ao questionar sobre o batismo de João,
antes do d´Ele:
Imaginemos alguém querendo escrever naquela época, sobre tudo o que eles
conversaram naquele encontro, e querendo fugir dos problemas que poderiam ser
criados para aquele que acompanhou Jesus, mas não podia deixar de ser príncipe entre
os sacerdotes da época, Nicodemos.
Se Jesus foi morto por causa desta questão entre a mudança do Velho Testamento, para
o Novo, imaginemos o perigo de se escrever sobre isto envolvendo pessoas que não
pudessem ser envolvidas.
Mas, pelo que está ali escrito, ficou fácil de notar que estiveram falando justamente,
sobre o fim do que era velho, para vir o que era novo.
Questão vital, para quem acreditava na salvação que vinha do berço (do seio), ou seja,
da herança dos filhos de Abraão, e Jesus mostrando, revelando fatos históricos em sua
participação, pois antes que todos fossem Ele era.
Imaginemos Nicodemos escutando esta frase, e tentando contrastar com todo o
conhecimento que tinha da história do seu povo hebreu e os profetas.
E neste momento, Jesus lhe diz algo, mas não em seu nome somente, mas em nome da
Santíssima Trindade.
Ele não disse: digo do que eu sei. Mas Ele disse: Jo 3,11: Em verdade, em verdade te
digo, dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o
nosso testemunho. (Aleluia, Senhor!)
12. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não credes, como crereis, se vos falar das
celestiais?
E assim Ele dá o fecha, mostrando a realidade da Graça em Nome da Santíssima
Trindade:
13. Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem que está
no céu.
E confirma o que havia dito a pouco tempo antes: dizendo que o Espírito sopra onde
quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece
com aquele que nasceu do Espírito.
Mostrando para Nicodemos que o batismo da graça, a filiação vinda pela graça, pelo
novo Cálice da Benção, não é e nunca será realizado por vontade humana, também,
assim como na filiação biológica.
Não está relacionado com as Leis, com vontades, com obras, aqui na terra. A Filiação
não, mas a salvação sim, pois a única maneira de se manter esta filiação e Salvação é
andar na luz, praticando a verdade em nossos atos. Para que nossas obras sejam
realizadas em Deus.
Isto é tão importante, que chego até a dizer a frase seguinte, para dar suporte, para
aqueles que mesmo escutando não conseguem ouvir o Senhor na palavra, e para tentar
quebrar esta maldição quero dizer que:
A filiação da Graça estará até acima do próprio Filho de Deus e Senhor Jesus Cristo, se
o considerarmos sozinho nesta maternidade da graça santificante.
A maternidade da Graça está ligada a todo o mistério da Santíssima Trindade, onde
vemos que desde o Gênesis, já existia a árvore da Vida Eterna e, por conseguinte a
árvore da consciência do bem e do mal.
E ali, começou, pela infinita misericórdia do Pai, a história de nossa Salvação. Gen 3:
“Eles se tornaram um de nós...” este nós é a real e certa certificação da presença da
Santíssima Trindade desde o início de tudo.
A maternidade sempre existiu, mas pelo pecado original, tornou-se uma prisão de amor,
do próprio Senhor dos senhores, em nossos corações.
Um inquilino, que acompanha suas criaturas, quando fazem o bem, ou quando fazem o
mal. Senhor Piedade de Seus filhos.
Não existe maneira de negarmos nossa maternidade da graça, mesmo que eu queira
fazer isto, dizendo, por exemplo, por analogia, à minha mãe terrena: Você não é mais
minha mãe. Seria impossível, pois a maternidade é fruto da vontade e decisão de um Ser
Maior do que Eu e de todo o Seu processo e propriedade que estiveram em pauta.
Somos menos que um grão de areia, ou um verme, neste processo maternal.
Para o batismo de Jesus, acontecer é necessário que alguma palavra humana seja dita?
Sabemos que João Batista, é um dos casos de batizado no Senhor, onde o próprio
menino Jesus no ventre de sua mãe, foi quem o realizou.
E isto ocorreu quando, ainda, somente tinha 6 meses dentro do útero de Izabel, e Maria
estava somente com 3 meses de gravidez.
Muito interessante esta passagem, pelo fato de Maria ter ido para casa de João,
orientada pelo próprio Anjo Gabriel, revelando-lhe a necessidade de João receber o
mestre, ainda no seu útero.
Ao lermos a passagem da anunciação nos evangelhos, vemos que Maria, foi a escolhida
pelo Senhor, para ser a Mãe do Salvador, e sabendo disto, seria uma loucura de nossa
parte acreditarmos que Maria, tivesse, somente tido aquele único contato, ali com o
Anjo, pois pelo que está escrito, seria um absurdo e cegueira de nossa parte.
Mesmo pela lógica e semântica da palavra, vemos a revelação de muito mais do que
isto.
Na realidade, Maria já estava tendo há um bom tempo, contato com os anjos do Senhor.
Tinha certa intimidade, até pelo fato de ser a que agradou o Senhor.
Sem fé é impossível agradar a Deus, e isto não vem do nada, é necessário intimidade de
vida.
Mas, amigos, se não creem nisto, a culpa, também, não é minha...
A Maternidade da Graça na Dependência de Maria.
Próximo passo seria falar da maternidade da graça, para entrar no Reio de Deus, pela
dependência da Mãe de Jesus.
Mãe da Misericórdia, e não sendo por sua escolha ou determinação.
Mãe de Jesus, e não sendo por sua escolha ou determinação.
Mãe de Deus, e não sendo por sua escolha ou determinação.
Mãe da Graça, Mãe do Amor, Mãe da Santa Esperança, Mãe da Mãe, Mão dos Filhos de
Deus, Mãe da justificação, e pasmem: não é por sua escolha ou determinação.
Mas, pela vontade e determinação da Santíssima Trindade, que está no Céu.
Uma verdadeira besta, é aquele filho que não consegue reconhecer nem quem é a sua
própria mãe, mesmo ela sendo única.
Prof. Rafael.

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A graça em Jesus e o nascer de novo

  • 1. Falando sobre a Graça em Jesus Comentando sobre o que li, outro dia, num panfleto sobre o versículo 7 do Salmo 11, na minha Bíblia Católica, que é o mesmo do Salmo 12.6 dos exemplares evangélicos: Estava escrito assim na pregação: “A fé é um dom gracioso desta Palavra purificada pelo fogo. Quando recebemos pela graça, a Palavra de Deus, a fé vem junto. O Verbo que se encarnou, acaba encarnando, através dos ouvidos que O ouvem, a vida que nasceu da tumba. E, consequentemente, a fé surge como expressão real, mas subjetiva, dessa obra plena do Deus-homem. Ela é uma evidência implícita da vida de Cristo em nosso ser”. Eu acabei tendo meu coração constrangido, por ver aquela pessoa que escreveu aquilo, com tanta boa vontade, e com tanta responsabilidade de fazer o melhor de si, mas cometendo alguns absurdos na fé. Teve tantas oportunidades de falar da realidade de coisas do alto, sem colocar a ciência de Deus, no mesmo plano, que os meros conceitos da lógica humana usa para explicar suas fugas do Senhor, acabou quase como num ato de confirmação, dos costumes antigos, falando do que o homem, já foi cheio, com seus vícios interpretativos e pessoais: E tudo isto por um simples fato, por acreditar em se poder: Ter fé sem mãe... É esquisito considerar a frase que diz: “ a vida que nasceu da tumba”, falando de fé e graça. Só se considerarmos que o ouvido do homem fosse a tumba, e quando ouviu a palavra do senhor a vida lhe nasceu. Mas, o ouvido, neste processo, não é tão importante assim, como o coração do homem. A vida em Jesus pela graça, não é a que nasce da tumba, jamais será: Aqui temos que pensar em algumas questões como em Rom 10, 17: Logo, a fé vem pelo ouvir (pela pregação) e o ouvir (a pregação) se faz em razão (por causa) da Palavra de Deus. Se dissermos: Quando recebemos pela graça, a Palavra de Deus, a fé vem junto. Qual seria a diferença se dissermos? A Palavra de Deus, quando recebida pela graça, traz a fé junto. Na primeira frase, estamos dominando o processo do nascimento, dá para notar?
  • 2. Aqui está uma questão muito interessante a ser considerada, pois encontramos pessoas pregando em nome de Cristo, mas com interesses que não têm nada a ver com a vontade do Senhor. Ensinando, portanto, seus irmãos a fugirem da Cruz da Graça, que nos salva, ou outros, ensinando a colocar o Filho contra o Pai, como se para viver o Novo Testamento sem considerar determinados fatos do Velho, estaremos fazendo com que Jesus se torne discípulo de Satanás neste mundo, para levar a todos para o Inferno, como aquelas religiões que resolveram por alguma inspiração que devem pregar contra as outras religiões, como se somente a sua fossa a detentora da salvação, ou ainda, aqueles que simplesmente usam por malícia a lei da graça. A Graça de Jesus pelo Cálice de Sua Benção não é nada disto! A Graça Santificante é aquela que, como em Jesus, nos obriga a aceitarmos as injustiças, por causa da obra do Pai, e sempre assim. O sermão das bem-aventuranças está cheio dela. Se não soubermos que a obra do Pai é a Sua própria Vontade, e que essa vontade, a d´Ele não a nossa, se difere com relação a cada um de nós, pois está vinculada à Sua Infinita Misericórdia, a qual, esse Deus de bondade tem para cada um de nós em particular: Vamos sempre entender erradamente, o que Jesus quer nos dizer, quando nos confere pelo seu Batismo, a Graça de Nascer de Novo para ver o Reino dos Céus, e renascer da Água e do Espírito para entrar no Reino dos Céus. Jo 3, 3; 5. Deus nos capacita, a fazermos o possível, e o impossível, mas espera que façamos o que pudermos, para Sua obra. Não será fazer o que desejamos não, e nem o que queremos. Quase sempre esta vontade vai contra a nossa, se ainda não estivemos vivendo pela graça. Jesus é o exemplo vivo disto. Falar de Fé, é falar de Salvação de Cristo, é falar de Seu nascimento, vida, morte e ressurreição e esta é a obra que o Pai deseja de Nós. Mas, nunca esqueçamos que o que nos salva é a Cruz de Cristo, que jamais será aceita e compreendida por Satanás, príncipe deste mundo. Este é o sentido da Fé que Salva. Esta é a segurança que a Cruz de Cristo nos traz, pois mantém longe com seu orgulho e pretensão, o senhor do mal, daqueles que optam por essa Cruz de Cristo. Não dá para falarmos uma coisa e vivermos outra nestes aspectos. Pois, Satanás nos engolirá sem notarmos. Contemplar a Cruz de Cristo dá o sentido verdadeiro da Graça Santificante. Misericórdia Senhor, por todos aqueles que queiram tratar Tua Graça, somente pelos entendimentos de nossa humanidade:
  • 3. “A fé é um dom gracioso da Palavra purificada pelo fogo.” Vejamos o sentido errôneo da palavra “gracioso” para tudo o que Jesus fez pela graça para nos salvar. Olhar para Abraão quase matando seu filho, na mesa de sacrifício, sendo apenas detido pelo Pai no último instante ou olhar para Jesus sendo crucificado no monte calvário, não dá para enxergar graciosidade. Ou este termo é de maluco da cabeça ou doente do pé. Falta-lhe conhecimentos ou já ultrapassou os sentidos naturais e passou somente a valorizar os sentidos místicos e a enxergar coisas que os olhos humanos não podem ver. Prefiro acreditar que tenha sido displicência. Sendo assim, para explicar melhor quero falar sobre a: “Fé sem Mãe”, sendo o que leva a maioria dos irmãos a ter estes entendimentos malucos. A oportunidade perdida – falando sobre o “nascer de novo” por analogias Por uma analogia simples vemos que: Antes de ser fecundado, o óvulo de uma mãe é simplesmente um óvulo, contendo toda a capacidade que o Senhor lhe forneceu. Que se solta e vai ao encontro do que lhe falta, para dar sentido à sua existência e assim ser fecundado seguindo todas as determinações naturais para tal. Não vamos falar muito aqui nesta analogia, sobre a presença do espermatozoide, que não se solta, mas é solto, portanto, poderíamos até dizer que fosse contra a sua vontade, e que não é único, mas milhões deles, seguindo seu curso, para encontrar um único objetivo, competindo numa situação de vida ou morte com todos os outros, e como queremos tratar aqui, do fato de, o óvulo ser parte do órgão feminino, e ser único, isto nos dá todos os subsídios do que queremos dizer sobre o nascer pela fé em graça pura. Somente tendo de lembrar que, o Óvulo, sem o espermatozoide, não consegue seguir seu curso naturalmente, e que se não for fecundado por ele, acaba sucumbindo e morrendo. Portanto, é como uma semente do amor do Pai. Esse óvulo, sendo de uma futura criança, ao ser fecundado nessa mãe, continuará a fazer a peregrinação pela trompa de falópio até encontrar seu repouso no útero materno. O Senhor é perfeito! Esse útero é simplesmente o paraíso para ele, um óvulo que se transformará e passará a ser esse novo ser que veio desta peregrinação. Ele estará ali depositado interligado com a placenta materna, e todas as suas necessidades existenciais serão satisfeitas. Não precisará nada, a mais, do que isto, por este tempo. Que analogia perfeita com o Paraíso, não? E olhe bem, o Senhor também sabe disto!
  • 4. Seria muito bom, sabermos aqui que quando falamos sobre nascer estaremos falando dos valores maternos para tal! E não podemos duvidar disto! Este fato nos é tão familiar que há quem diga que Deus é mãe antes de tudo. Depois de certo tempo que esse se formou e cresceu ali, chega o momento em que, naturalmente, irá ser lançado, para fora, novamente, deste local, e assim, começará uma nova peregrinação. E esta conhecemos muito bem, por estarmos aqui, na lida, peregrinando para vencermos esse bom combate. E estaremos respirando oxigênio até o dia de fecharmos os olhos. O que é importante saber neste processo? Mesmo tendo nossos pais, não fomos nós que os escolhemos, este processo de criação nos forneceu o pai e a mãe que temos, sem nosso controle do processo. Poderíamos dizer que foi por acaso, ou por uma probabilidade natural ou biológica, etc., mesmo assim, não dá para negar que os pais biológicos que temos estão ai por pura vontade de Deus e não nossa. Portanto, devemos saber que não foi e nunca seremos nós que escolheremos nossos pais terrenos, mesmo tentando o processo por laboratórios, bebês de proveta, transplantes de embrião, etc. A vida do mundo é dom da Divindade do Senhor, é o próprio sopro de Deus. Isto não nos pertence. É aqui que entra o que Jesus quis mostrar para Nicodemos em Jo 3, 3; 5: Há outra controvérsia absurda aqui também, criada, por quem não entende este processo do nascimento na graça. Porque, achando que mandam neste processo, acabam dizendo que o batismo de outra igreja, não vale como o da deles, e assim, por objetivos obscuros, que nos ferem a alma, acabam fazendo seus fieis serem batizados pela segunda vez, por exemplo. Se lembrarmos do que Jesus disse a Nicodemos que é necessário nascer de novo, para ver o Reino de Deus, o que é este nascer de novo? Teremos que relacionar que na realidade Jesus estava dizendo a Nicodemos sobre a passagem do Mar Morto no Egito, do seu povo hebreu, onde foram libertados do julgo dos Egípcios, e assim começaram o Êxodo, para a terra prometida. E tudo o que ocorreu neste, neste período foi simplesmente para purificar o povo, até poderem entrar na terra que o Senhor havia lhe prometido.
  • 5. Ver e entrar: duas questões importantíssimas, a serem considerados, quando lembramos que o próprio Moises, mesmo sendo o maior entre todos os profetas, cometeu um erro, que o deixou, sem entrar na terra da promessa, no sentido da Lei, antes de Jesus. Ele bateu duas vezes na pedra, e por isto, foi proibido de entrar na terra prometida. O que o Senhor quis mostrar com isto? Teve que escolher outro em seu lugar, e assim que entregou o bastão a Josué, no mesmo instante, lá em cima, do monte, onde podia ver a terra prometida, o próprio Aarão, cair morto. O que o Senhor quer falar com esta passagem para a sua igreja? Para a questão do ver, já entendemos este batismo, e para a questão do entrar, o que deve ocorrer? Já que olhamos para Moises primeiramente pela passagem do Mar e do deserto, devemos agora olhar para Josué, pois estamos falando da passagem do Rio Jordão. Uma outra travessia com muito maior importância do que a anterior, num dia de época de colheitas, rio cheio, pelas chuvas, mas dependendo das graças do Senhor. Se medirmos os fatos, aqui, nesta passagem, temos a representação do renascer da água e do espírito, para entrar, lembrando-se da limpeza realizada pelo próprio Senhor, nas Gerações do povo hebreu, até chegar ali. Quarenta anos, de purificação, com o mesmo sentido dos 40 dias de jejum e sacrifícios do Senhor Jesus, logo após o Batismo de João, no Rio Jordão, antes do início de Sua missão. Podemos até vislumbrar, agora, o valor de João Batista no coração de Jesus neste instante, pelo amor que Ele sempre teve por todos nós, sendo a segunda pessoa da Santíssima Trindade desde sempre. Como estamos falando de purificação no Velho Testamento, feita esperando uma geração morrer e nascer a outra, para atravessar o Rio Jordão e entrar na terra prometida, e ainda, falando do renascimento da água e do Espírito, para entrar no Reino dos Céus. Vamos ver que o Batismo vindo de Jesus por sua morte de Cruz em nosso lugar, e ressurreição de Seu corpo, obtendo o corpo glorioso, que todos os filhos da promessa receberão entrando no Seu Reino é justamente o que Jesus mostrou para Nicodemos, e quer revelar para todos nós. Em todo este processo, vemos a presença de Deus, de alguma maneira: No Velho Testamento, vemos o Senhor, agindo pela unção dada ao Cajado de Moises, que acabou sendo o cajado de Aarão e foi guardado dentro da Arca da Aliança.
  • 6. Durante a travessia do Mar, vemos sua presença, pela unção dada ao vento, em redemoinho durante o dia mostrando o caminho para o povo e abrindo as águas do Mar, e durante a noite, pelas colunas de fogo também. Antes de chegarem ao Monte Sinai, foram sendo protegidos pelos cuidados do Senhor, onde lhes deu alimentos de várias maneiras além do alimento principal, que era o Maná, que tomava o paladar do que a pessoa desejasse, quando o colavam suas bocas. Coisa Incrível, não? É o Senhor! Ele é incrível! Após as tábuas da lei, foi a pedido do Senhor, construída a Arca da Aliança. A que continha as tábuas da Lei e o Cajado de Aarão. E nesta época foi construída a tenda, do Santo dos Santos, que seguia à frentes do povo, e sendo o lugar onde Moises, falou com o Senhor, por mais ou menos quarenta anos no deserto. Mas, no final desta jornada para Moises, bem no dia em que sua esposa havia morrido, e ele com toda esta angústia foi questionado, pelo povo, que estava numa das piores regiões daquele deserto, que morreriam ali de sede. Então Moises, intercedeu pelo povo, e o Senhor falou-lhe para bater na pedra, para jorrar água. Imaginemos o panorama deste fato, e o relacionemos com os de muitas igrejas que ai estão: Moises, cheio de seus próprios problemas, foi tentar resolver o problema do povo, fazendo o que o Senhor lhe havia dito, e o que ocorreu? Acabou batendo uma vez, e nado ocorreu, e assim, como o povo quis a seu tempo que aquela água corresse, Moises acabou batendo novamente. A água jorrou, mas isto fez com que Moises, perdesse o direito, também, como os outros seus irmãos, de entrar na terra prometida, e teve que passar o cajado para Josué a mando do Senhor. Josué, para atravessar o Rio Jordão, solicitou aos sacerdotes, que levavam a Arca, que fosse à frentes, e assim que as plantas dos pés daqueles sacerdotes tocaram nas águas do rio, suas águas se abriram e os sacerdotes ficaram no meio do rio até que todos os hebreus atravessassem. O povo atravessou a uma distância de mais ou menos 1,5 km de distância da Arca. E assim foi a travessia do povo para entrar na Terra Prometida. Coisas que vemos estarem reveladas por Jesus a Nicodemos, com detalhes maravilhosos, no sentido do Novo Testamento.
  • 7. No versículo 14 e 15 de João, lemos: Como Moisés levantou a serpente no deserto, assim deve ser levantado o Filho do homem, para que todo homem que nele crer tenha a vida eterna. Temos que ter consciência do que o Senhor está falando para ele, e com que sentido pois considerava os conhecimento de Nicodemos, não o estava diminuindo: Portanto, para se ter a vida eterna, diferentemente do que se cria naquela época, era necessário que o Filho do homem, devesse ser levantado, para que todos que nele cressem tivessem a vida eterna. Ou seja, ele estava anunciando seu martírio, e morte, que iria substituir o sacrifício que era feito até então pelo povo hebreu pelo sangue de animais. Quando se chamou de Filho do homem, relacionou a importância de ser Filho de Maria, a sua Mãe, escolhida entre todas as mulheres do mundo e todos os tempos. A única e verdadeira Mãe de Deus. Ele relatou a importância de Maria sua mãe, como Mãe da Graça, mas as mulheres naquela época, não tinham vez alguma socialmente, e muito menos ainda, se quisermos considerar alguma consideração perante a igreja da época. E assim, ele falou a Nicodemos: Jo 3, 16 Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu Seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Aqui está o sentido da maternidade da Graça, vindo pelo novo renascimento para entrar na terra prometida. Tentemos enxergar o sentido verdadeiro da fé e das obras, pela lei da Graça, citadas por Paulo e Tiago, lendo a próxima revelação de Jesus para Nicodemos – Jo 3, 17 – 21. Aqui o Senhor, fala para todos sem exceção, inclusive para o Clero da Igreja, os pastores e bispos da igreja evangélicas de qualquer natureza: Vejamos: O nascer para entrar vem pelo Seu Batismo, realizado na Água e no Espírito: Este batismo, portanto, duas conotações em importância: 1. Batismo na Água: Relacionado com o corpo do Filho do homem, e é o realizado pelo Seu próprio sangue redentor, para lavar nossos corpos, transformando-os com a mesmas propriedades de Seu Corpo. Glorificado sejas Senhor Jesus. 2. Batismo no Espírito:
  • 8. Relacionado com a Alma do Filho do homem, e é o realizado pelo Seu Espírito Santo, que seria como o sangue para o corpo, mas é para a alma, este Espírito Redentor lava nossas almas, transformando-as com a mesmas propriedades de Sua Alma. E esta é a Santa esperança que nos anima. Glorificado sejas Senhor Jesus. “O que nasceu da carne é carne e o que nasceu do Espírito é espírito.” Jo 3, 6. Aqui Jesus explicava a Nicodemos a diferença entre Lei e Graça, a lei está ligada à carne e leva a condenação por que não entra no reino de Deus, e o que é Graça por este batismo capacita-nos a entrar. É tão fácil de se entender isto, mas todos os que leem esta passagem, acabam esquecendo e depreciando os conhecimentos de Nicodemos, e vão pelos seus detalhes de conhecimentos. Temos que lembrar que naquele dia, não havia ainda sido escrito nada do que sabemos sobre o Novo Testamento que estão relatados nos Evangelhos, e somente havia o que Nicodemos já sabia, no velho testamento. Dá quase para escutar o que Nicodemos disse ao questionar sobre o batismo de João, antes do d´Ele: Imaginemos alguém querendo escrever naquela época, sobre tudo o que eles conversaram naquele encontro, e querendo fugir dos problemas que poderiam ser criados para aquele que acompanhou Jesus, mas não podia deixar de ser príncipe entre os sacerdotes da época, Nicodemos. Se Jesus foi morto por causa desta questão entre a mudança do Velho Testamento, para o Novo, imaginemos o perigo de se escrever sobre isto envolvendo pessoas que não pudessem ser envolvidas. Mas, pelo que está ali escrito, ficou fácil de notar que estiveram falando justamente, sobre o fim do que era velho, para vir o que era novo. Questão vital, para quem acreditava na salvação que vinha do berço (do seio), ou seja, da herança dos filhos de Abraão, e Jesus mostrando, revelando fatos históricos em sua participação, pois antes que todos fossem Ele era. Imaginemos Nicodemos escutando esta frase, e tentando contrastar com todo o conhecimento que tinha da história do seu povo hebreu e os profetas. E neste momento, Jesus lhe diz algo, mas não em seu nome somente, mas em nome da Santíssima Trindade. Ele não disse: digo do que eu sei. Mas Ele disse: Jo 3,11: Em verdade, em verdade te digo, dizemos o que sabemos, e damos testemunho do que vimos, mas não recebeis o nosso testemunho. (Aleluia, Senhor!)
  • 9. 12. Se vos tenho falado das coisas terrenas e não credes, como crereis, se vos falar das celestiais? E assim Ele dá o fecha, mostrando a realidade da Graça em Nome da Santíssima Trindade: 13. Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem que está no céu. E confirma o que havia dito a pouco tempo antes: dizendo que o Espírito sopra onde quer; ouves-lhe o ruído, mas não sabes donde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele que nasceu do Espírito. Mostrando para Nicodemos que o batismo da graça, a filiação vinda pela graça, pelo novo Cálice da Benção, não é e nunca será realizado por vontade humana, também, assim como na filiação biológica. Não está relacionado com as Leis, com vontades, com obras, aqui na terra. A Filiação não, mas a salvação sim, pois a única maneira de se manter esta filiação e Salvação é andar na luz, praticando a verdade em nossos atos. Para que nossas obras sejam realizadas em Deus. Isto é tão importante, que chego até a dizer a frase seguinte, para dar suporte, para aqueles que mesmo escutando não conseguem ouvir o Senhor na palavra, e para tentar quebrar esta maldição quero dizer que: A filiação da Graça estará até acima do próprio Filho de Deus e Senhor Jesus Cristo, se o considerarmos sozinho nesta maternidade da graça santificante. A maternidade da Graça está ligada a todo o mistério da Santíssima Trindade, onde vemos que desde o Gênesis, já existia a árvore da Vida Eterna e, por conseguinte a árvore da consciência do bem e do mal. E ali, começou, pela infinita misericórdia do Pai, a história de nossa Salvação. Gen 3: “Eles se tornaram um de nós...” este nós é a real e certa certificação da presença da Santíssima Trindade desde o início de tudo. A maternidade sempre existiu, mas pelo pecado original, tornou-se uma prisão de amor, do próprio Senhor dos senhores, em nossos corações. Um inquilino, que acompanha suas criaturas, quando fazem o bem, ou quando fazem o mal. Senhor Piedade de Seus filhos. Não existe maneira de negarmos nossa maternidade da graça, mesmo que eu queira fazer isto, dizendo, por exemplo, por analogia, à minha mãe terrena: Você não é mais minha mãe. Seria impossível, pois a maternidade é fruto da vontade e decisão de um Ser Maior do que Eu e de todo o Seu processo e propriedade que estiveram em pauta. Somos menos que um grão de areia, ou um verme, neste processo maternal.
  • 10. Para o batismo de Jesus, acontecer é necessário que alguma palavra humana seja dita? Sabemos que João Batista, é um dos casos de batizado no Senhor, onde o próprio menino Jesus no ventre de sua mãe, foi quem o realizou. E isto ocorreu quando, ainda, somente tinha 6 meses dentro do útero de Izabel, e Maria estava somente com 3 meses de gravidez. Muito interessante esta passagem, pelo fato de Maria ter ido para casa de João, orientada pelo próprio Anjo Gabriel, revelando-lhe a necessidade de João receber o mestre, ainda no seu útero. Ao lermos a passagem da anunciação nos evangelhos, vemos que Maria, foi a escolhida pelo Senhor, para ser a Mãe do Salvador, e sabendo disto, seria uma loucura de nossa parte acreditarmos que Maria, tivesse, somente tido aquele único contato, ali com o Anjo, pois pelo que está escrito, seria um absurdo e cegueira de nossa parte. Mesmo pela lógica e semântica da palavra, vemos a revelação de muito mais do que isto. Na realidade, Maria já estava tendo há um bom tempo, contato com os anjos do Senhor. Tinha certa intimidade, até pelo fato de ser a que agradou o Senhor. Sem fé é impossível agradar a Deus, e isto não vem do nada, é necessário intimidade de vida. Mas, amigos, se não creem nisto, a culpa, também, não é minha... A Maternidade da Graça na Dependência de Maria. Próximo passo seria falar da maternidade da graça, para entrar no Reio de Deus, pela dependência da Mãe de Jesus. Mãe da Misericórdia, e não sendo por sua escolha ou determinação. Mãe de Jesus, e não sendo por sua escolha ou determinação. Mãe de Deus, e não sendo por sua escolha ou determinação. Mãe da Graça, Mãe do Amor, Mãe da Santa Esperança, Mãe da Mãe, Mão dos Filhos de Deus, Mãe da justificação, e pasmem: não é por sua escolha ou determinação. Mas, pela vontade e determinação da Santíssima Trindade, que está no Céu. Uma verdadeira besta, é aquele filho que não consegue reconhecer nem quem é a sua própria mãe, mesmo ela sendo única. Prof. Rafael.