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Sistema Cardiovascular

Prof. Marco Aurélio de Brito Leitão
          marco_leitao@hotmail.com
Componentes
• Vasos Sanguíneos
   •   Artérias
   •   Capilares
   •   Veias                      Responsáveis por fazer
• Sangue                     circular pelo organismo todo o
   • Plasma                  sangue de nosso corpo.
   • Componentes figurados
• Coração
   • Átrios
   • Ventrículos
Funções
•   Distribuição de O2 e Nutrientes
•   Recolhimento de CO2 e restos metabólicos
•   Transporte das células e das substâncias de
    defesa
•   Transporte de Hormônios
•   Transporte de Calor
•   Influencia na cor da pele
•   Coagulação
Vasos
   Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual
o sangue circula. Há três tipos principais: as
artérias, que levam sangue do coração ao
corpo; as veias, que o reconduzem ao
coração; e os capilares, que ligam artérias e
veias. Num circulo completo, o sangue passa
pelo coração duas vezes:
         primeiro rumo ao corpo
         depois rumo aos pulmões
Vasos
Vasos
Vasos
Vasos
Vasos
Sangue

  O sangue é uma substância líquida que circula através dos
compartimentos vasculares de nosso corpo. Cerca de 45%
do volume de seu sangue são células. O sangue é vermelho
brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos
pulmonares).
   Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde
seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos
denominados capilares. Este movimento circulatório do
sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração,
pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue
transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas
dissolvidas.
Sangue

      No    interior    de
muitos      ossos,      há
cavidades preenchidas por
um tecido macio, a
medula óssea vermelha,
onde são produzidas as
células    do      sangue:
hemácias, leucócitos e
plaquetas.
Sangue - Plasma
      O sangue é formado por um líquido amarelado denominado
plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células.
      Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albumina,
responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o
fibrinogênio e a protombina, que participam na coagulação; e as
globulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a
muitas doenças.
      Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, meio
que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que formam o
sangue.
      O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do
mar.
Sangue - Eritrócitos

  Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos do
sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de
cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos,
chamados também de eritrócitos ou hemácias.
  Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e
uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que
vivem em regiões de grande altitude.
  Esse número pode ser menor que
 1 milhão em caso de anemia grave.
Sangue - Leucócitos
         No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpúsculos ou
glóbulos brancos (células brancas do sangue), que recebem o
nome de leucócitos. Podemos encontra de 4.000 a 11.000
glóbulos brancos por mm3 de sangue.
         Existem vários tipos de Glóbulos Brancos:
Neutrófilos - fagocitam e destroem bactérias;
Eosinófilos - infecções e alergias;
Basófilos - propriedades anticoagulantes e histamínica;
Linfócitos - papel importante na produção de anticorpos e imunidade
Monócitos - digerem substâncias estranhas não bacterianas.
Sangue - Plaquetas
       As     plaquetas     são
pequenas                massas
protoplásticas anucleares, que
aderem à superfície interna da
parede dos vasos sanguíneos
no lugar de uma lesão e fecham
o defeito da parede vascular.
Tem cerca de 200.000 a
300.000              plaquetas,
denominadas trombócitos, no
sangue.
Coração
    Músculo estriado, possui miofibrilas típicas.
    Fibras entrelaçadas.
    Discos intercalares, ou junções abertas, que
permitem a passagem de íons de uma célula para
a outra.
    Túbulos T: possuem diâmetro 5 vezes maior
do que no músculo esquelético, visto que parte
do cálcio para a contração do miocárdio provém
do LEC. O retículo sarcoplasmático, por sua vez, é
menos desenvolvido do que no músculo
esquelético.
Coração
• Músculo atrial: os dois
  átrios se contraem
  como se fossem uma
  unidade

• Músculo ventricular:
  os dois ventrículos
  também se contraem
  como uma unidade
Coração

    Fibras musculares
especializadas para a
excitação e condução:
algumas fibras musculares
cardíacas possuem poucas
miofibrilas, visto que sua
principal função não é a
contração, mas sim a
geração espontânea de
estímulo (fibras
excitatórias) ou a
condução rápida do
estímulo (condutoras)
Coração - Propriedades
Automatismo
         É a capacidade do músculo
   cardíaco de produzir sinais
   elétricos     com     um       ritmo
   determinado. Isto ocorre porque
   as membranas de algumas células
   são naturalmente permeável aos
   íons sódio. O sódio penetra na
   célula até que seja atingido o
   limiar    necessário      para     a
   despolarização, que ocorre pela
   abertura de canais rápidos de
   cálcio. As células capazes de
   geração de estímulos estão
   localizadas no nodo sino-atrial
   (SA), no nodo átrio-ventricular
   (AV) e nas fibras de Purkinje.
Coração - Propriedades

   Condutibilidade
        É a capacidade do músculo
   cardíaco de conduzir estímulos.
   Ocorre de maneira rápida nas
   fibras    especializadas:   vias
   internodais, feixe AV (ou Feixe
   de His) e fibras de Purkinje. A
   condução também ocorre em
   todo o músculo atrial e
   ventricular,     pelos    discos
   intercalares.
Coração - Propriedades
Contratibilidade

     É a capacidade do músculo cardíaco de se
  contrair. Atende ao princípio do tudo ou nada.

  – Contração = Sístoles

  – Relaxamento = Diástoles
Coração - Propriedades
Excitabilidade
    É a capacidade do músculo cardíaco de se
excitar quando estimulado. A excitabilidade é
variável de acordo com a fase da atividade
cardíaca. Por exemplo, durante o repouso, a
excitabilidade do músculo cardíaco é alta.
Entretanto, durante a despolarização e a
repolarização, a excitabilidade é nula ou muito
baixa.
Potencial Cardíaco
    O potencial do músculo cardíaco é em platô. Isto
ocorre porque durante a despolarização, ocorre a
abertura de canais lentos de cálcio, além da abertura
dos canais rápidos de sódio. O influxo de cálcio inicia
após o fechamento dos canais de sódio e perdura por
0,2 a 0,3 segundos. Este influxo de cálcio inibe a
abertura dos canais de potássio, portanto a
repolarização também é retardada por 0,2 a 0,3
segundos, que é o tempo de duração do platô. Após
este tempo, os canais lentos de cálcio se fecham e a
repolarização procede normalmente, através do efluxo
de íons potássio.
Potencial Cardíaco
       Ao se excitar o
 músculo     cardíaco,      o
 potencial de membrana
 passa de aproximadamente
 –90mV (repouso) para +
 20mV. Ou seja, ele aumenta
 110mV (potencial de ação).
       É esse platô que faz
 com que a contração
 muscular dure 0,2 s no átrio
 e 0,3 s no ventrículo; 15
 vezes    mais    que     no
 músculo esquelético.
Potencial Cardíaco
Coração - Contração
     Ocorre de maneira semelhante à contração do
músculo esquelético. O potencial de ação percorre a
membrana do miocárdio e propaga-se para o interior
do músculo através dos túbulos T. A despolarização
promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do
retículo sarcoplasmático e dos túbulos T). O cálcio liga-
se à troponina, promovendo exposição do sítio ativo
da actina e permitindo o acoplamento com a miosina,
desencadeando a contração A contração termina com
o bombeamento de íons cálcio para fora do
sarcoplasma (de volta para o LEC ou interior do RS). A
quantidade de íons cálcio nos túbulos T é diretamente
proporcional à sua quantidade no líquido extracelular.
Ciclo Cardíaco
     É o período que decorre entre o início de um
batimento cardíaco até o início do próximo. Consiste de um
período de contração (sístole) seguido de um período de
relaxamento (diástole).
     O ciclo cardíaco inicia-se com a geração do estímulo no
nodo SA. Este estímulo propaga-se para os átrios (através
das junções abertas) e para o nodo AV (através das vias
internodais). Os átrios se contraem, enquanto no nodo AV
ocorre um breve atraso na transmissão do estímulo para os
ventrículos. Após a contração atrial, o estímulo propaga-se
do nodo AV para os ventrículos através do feixe AV e das
fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração
ventricular. Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o
enchimento dos ventrículos.
Ciclo Cardíaco
• A sístole possui duas fases:
  – Contração isovolúmica: neste período, há um
    aumento na tensão ventricular mas não ocorre
    ejeção de sangue, visto que as válvulas
    semilunares estão fechadas.
  – Ejeção: nesta fase, as válvulas semilunares se
    abrem e o sangue é ejetado durante a contração
    ventricular
Ciclo Cardíaco
A diástole possui quatro fases:
  – Relaxamento isovolúmico: neste período, o ventrículo
    relaxa mas não ocorre entrada de sangue, visto que as
    válvulas AV estão fechadas.
  – Enchimento rápido: ocorre abertura das válvulas AV e
    o sangue acumulado nos átrios durante a sístole
    enche os ventrículos
  – Diástase: é uma fase de enchimento lento dos
    ventrículos, visto que o sangue flui diretamente das
    veias para os ventrículos
  – Sístole atrial: última fase da diástole, os átrios se
    contraem para completar o enchimento ventricular
Regulação do Ciclo Cardíaco
• Lei de Frank-Starling:
       Estabelece que o coração, dentro de limites
  fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue
  que recebe proveniente do retorno venoso.

      • Retorno venoso: é o volume de sangue que retorna das veias para
        o coração.
      • Débito Cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelo coração por
        minuto.
Regulação do Ciclo Cardíaco
Lei de Frank-Starling:

            Podemos então concluir que o coração pode
       regular sua atividade a cada momento, seja
       aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de
       acordo com a necessidade.



                DC = VS x FC
Regulação do Ciclo Cardíaco
Regulação Intrínseca
       Ao receber um maior retorno venoso, as
  fibras musculares cardíacas se tornam mais
  distendidas (devido ao maior enchimento). Isso
  faz com que, ao se contraírem durante a sístole,
  exista uma maior força de contração, com
  consequente aumenta o volume de sangue
  ejetado a cada sístole.
       Aumentando o volume sistólico aumenta o
          Débito Cardíaco (DC = VS x FC).
Regulação do Ciclo Cardíaco
Regulação Intrínseca
      Ao receber maior retorno venoso, as fibras
  musculares cardíacas se tornam mais distendidas
  (devido ao maior enchimento de suas câmaras),
  tornando as fibras de Purkinje mais excitáveis.
      Essa maior excitabilidade acarreta uma maior
  frequência de descarga rítmica na despolarização
  espontânea.
   Aumentando a Frequência Cardíaca aumenta
         o Débito Cardíaco (DC = VS X FC).
Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

Faz o controle reflexo da função cardíaca.
   – Simpático: inerva todo o coração. A noradrenalina liberada
     pelas fibras do simpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao
     sódio e ao cálcio. Em conseqüência ocorre um aumento na
     freqüência de despolarização do nodo SA, um aumento na
     velocidade de condução do estímulo, um aumento da
     excitabilidade em todo o coração e um aumento na força de
     contração.
   – Parassimpático: inerva principalmente os nodos SA e AV. A
     acetilcolina liberada pelas fibras do parassimpático aumenta a
     permeabilidade cardíaca ao potássio (hiperpolarização). Em
     conseqüência ocorre uma diminuição da freqüência de
     despolarização dos nodos SA e AV.
Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

       O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e
  independendo de nossa vontade consciente, exerce
  influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso
  corpo através dos mediadores químicos liberados pelas
  terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e
  Parassimpáticas.
       As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam
  nor-adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte
  do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das
  glândulas Supra Renais liberam uma considerável
  quantidade de adrenalina na circulação.
Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

       Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro
  mediador químico em suas terminações: acetilcolina.
       Um predomínio da atividade simpática do SNA
  provoca, no coração, um significativo aumento tanto na
  frequência cardíaca como também na força de contração.
          considerável aumento no débito cardíaco.
       Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA,
  com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações
  nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução
  na frequência cardíaca e redução na força de contração.
           redução considerável no débito cardíaco.
Regulação do Ciclo Cardíaco
• Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca

       Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro
  mediador químico em suas terminações: acetilcolina.
       Um predomínio da atividade simpática do SNA
  provoca, no coração, um significativo aumento tanto na
  frequência cardíaca como também na força de contração.
          considerável aumento no débito cardíaco.
       Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA,
  com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações
  nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução
  na frequência cardíaca e redução na força de contração.
           redução considerável no débito cardíaco.
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Cardiovascular

  • 1. Sistema Cardiovascular Prof. Marco Aurélio de Brito Leitão marco_leitao@hotmail.com
  • 2. Componentes • Vasos Sanguíneos • Artérias • Capilares • Veias Responsáveis por fazer • Sangue circular pelo organismo todo o • Plasma sangue de nosso corpo. • Componentes figurados • Coração • Átrios • Ventrículos
  • 3. Funções • Distribuição de O2 e Nutrientes • Recolhimento de CO2 e restos metabólicos • Transporte das células e das substâncias de defesa • Transporte de Hormônios • Transporte de Calor • Influencia na cor da pele • Coagulação
  • 4. Vasos Os vasos sanguíneos são tubos pelo qual o sangue circula. Há três tipos principais: as artérias, que levam sangue do coração ao corpo; as veias, que o reconduzem ao coração; e os capilares, que ligam artérias e veias. Num circulo completo, o sangue passa pelo coração duas vezes: primeiro rumo ao corpo depois rumo aos pulmões
  • 8.
  • 10.
  • 11. Vasos
  • 12.
  • 13. Sangue O sangue é uma substância líquida que circula através dos compartimentos vasculares de nosso corpo. Cerca de 45% do volume de seu sangue são células. O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares. Este movimento circulatório do sangue ocorre devido à atividade coordenada do coração, pulmões e das paredes dos vasos sanguíneos. O sangue transporta ainda muitos sais e substâncias orgânicas dissolvidas.
  • 14. Sangue No interior de muitos ossos, há cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula óssea vermelha, onde são produzidas as células do sangue: hemácias, leucócitos e plaquetas.
  • 15.
  • 16.
  • 17. Sangue - Plasma O sangue é formado por um líquido amarelado denominado plasma, no qual se encontram em suspensão milhões de células. Entre as proteínas plasmáticas, encontram-se a albumina, responsável pela manutenção da pressão osmótica sanguínea; o fibrinogênio e a protombina, que participam na coagulação; e as globulinas, incluindo os anticorpos, proporcionam imunidade face a muitas doenças. Uma grande parte do plasma (95%) é composta pela água, meio que facilita a circulação de muitos fatores indispensáveis que formam o sangue. O nível de sal no plasma é semelhante ao nível de sal na água do mar.
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  • 19. Sangue - Eritrócitos Os glóbulos vermelhos são corpúsculos vermelhos do sangue. Um milímetro cúbico do sangue contém cerca de cinco milhões de corpúsculos ou glóbulos vermelhos, chamados também de eritrócitos ou hemácias. Uma variação de 4 a 6 milhões é considerada normal e uma de 8 milhões pode ser encontrada em indivíduos que vivem em regiões de grande altitude. Esse número pode ser menor que 1 milhão em caso de anemia grave.
  • 20. Sangue - Leucócitos No sangue, temos de 5.000 a 10.000 corpúsculos ou glóbulos brancos (células brancas do sangue), que recebem o nome de leucócitos. Podemos encontra de 4.000 a 11.000 glóbulos brancos por mm3 de sangue. Existem vários tipos de Glóbulos Brancos: Neutrófilos - fagocitam e destroem bactérias; Eosinófilos - infecções e alergias; Basófilos - propriedades anticoagulantes e histamínica; Linfócitos - papel importante na produção de anticorpos e imunidade Monócitos - digerem substâncias estranhas não bacterianas.
  • 21. Sangue - Plaquetas As plaquetas são pequenas massas protoplásticas anucleares, que aderem à superfície interna da parede dos vasos sanguíneos no lugar de uma lesão e fecham o defeito da parede vascular. Tem cerca de 200.000 a 300.000 plaquetas, denominadas trombócitos, no sangue.
  • 22. Coração Músculo estriado, possui miofibrilas típicas. Fibras entrelaçadas. Discos intercalares, ou junções abertas, que permitem a passagem de íons de uma célula para a outra. Túbulos T: possuem diâmetro 5 vezes maior do que no músculo esquelético, visto que parte do cálcio para a contração do miocárdio provém do LEC. O retículo sarcoplasmático, por sua vez, é menos desenvolvido do que no músculo esquelético.
  • 23. Coração • Músculo atrial: os dois átrios se contraem como se fossem uma unidade • Músculo ventricular: os dois ventrículos também se contraem como uma unidade
  • 24. Coração Fibras musculares especializadas para a excitação e condução: algumas fibras musculares cardíacas possuem poucas miofibrilas, visto que sua principal função não é a contração, mas sim a geração espontânea de estímulo (fibras excitatórias) ou a condução rápida do estímulo (condutoras)
  • 25. Coração - Propriedades Automatismo É a capacidade do músculo cardíaco de produzir sinais elétricos com um ritmo determinado. Isto ocorre porque as membranas de algumas células são naturalmente permeável aos íons sódio. O sódio penetra na célula até que seja atingido o limiar necessário para a despolarização, que ocorre pela abertura de canais rápidos de cálcio. As células capazes de geração de estímulos estão localizadas no nodo sino-atrial (SA), no nodo átrio-ventricular (AV) e nas fibras de Purkinje.
  • 26. Coração - Propriedades Condutibilidade É a capacidade do músculo cardíaco de conduzir estímulos. Ocorre de maneira rápida nas fibras especializadas: vias internodais, feixe AV (ou Feixe de His) e fibras de Purkinje. A condução também ocorre em todo o músculo atrial e ventricular, pelos discos intercalares.
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  • 41. Coração - Propriedades Contratibilidade É a capacidade do músculo cardíaco de se contrair. Atende ao princípio do tudo ou nada. – Contração = Sístoles – Relaxamento = Diástoles
  • 42. Coração - Propriedades Excitabilidade É a capacidade do músculo cardíaco de se excitar quando estimulado. A excitabilidade é variável de acordo com a fase da atividade cardíaca. Por exemplo, durante o repouso, a excitabilidade do músculo cardíaco é alta. Entretanto, durante a despolarização e a repolarização, a excitabilidade é nula ou muito baixa.
  • 43. Potencial Cardíaco O potencial do músculo cardíaco é em platô. Isto ocorre porque durante a despolarização, ocorre a abertura de canais lentos de cálcio, além da abertura dos canais rápidos de sódio. O influxo de cálcio inicia após o fechamento dos canais de sódio e perdura por 0,2 a 0,3 segundos. Este influxo de cálcio inibe a abertura dos canais de potássio, portanto a repolarização também é retardada por 0,2 a 0,3 segundos, que é o tempo de duração do platô. Após este tempo, os canais lentos de cálcio se fecham e a repolarização procede normalmente, através do efluxo de íons potássio.
  • 44. Potencial Cardíaco Ao se excitar o músculo cardíaco, o potencial de membrana passa de aproximadamente –90mV (repouso) para + 20mV. Ou seja, ele aumenta 110mV (potencial de ação). É esse platô que faz com que a contração muscular dure 0,2 s no átrio e 0,3 s no ventrículo; 15 vezes mais que no músculo esquelético.
  • 46. Coração - Contração Ocorre de maneira semelhante à contração do músculo esquelético. O potencial de ação percorre a membrana do miocárdio e propaga-se para o interior do músculo através dos túbulos T. A despolarização promove a entrada de cálcio na célula (proveniente do retículo sarcoplasmático e dos túbulos T). O cálcio liga- se à troponina, promovendo exposição do sítio ativo da actina e permitindo o acoplamento com a miosina, desencadeando a contração A contração termina com o bombeamento de íons cálcio para fora do sarcoplasma (de volta para o LEC ou interior do RS). A quantidade de íons cálcio nos túbulos T é diretamente proporcional à sua quantidade no líquido extracelular.
  • 47. Ciclo Cardíaco É o período que decorre entre o início de um batimento cardíaco até o início do próximo. Consiste de um período de contração (sístole) seguido de um período de relaxamento (diástole). O ciclo cardíaco inicia-se com a geração do estímulo no nodo SA. Este estímulo propaga-se para os átrios (através das junções abertas) e para o nodo AV (através das vias internodais). Os átrios se contraem, enquanto no nodo AV ocorre um breve atraso na transmissão do estímulo para os ventrículos. Após a contração atrial, o estímulo propaga-se do nodo AV para os ventrículos através do feixe AV e das fibras de Purkinje, ocorrendo então a contração ventricular. Após a sístole, o coração relaxa e inicia-se o enchimento dos ventrículos.
  • 48. Ciclo Cardíaco • A sístole possui duas fases: – Contração isovolúmica: neste período, há um aumento na tensão ventricular mas não ocorre ejeção de sangue, visto que as válvulas semilunares estão fechadas. – Ejeção: nesta fase, as válvulas semilunares se abrem e o sangue é ejetado durante a contração ventricular
  • 49. Ciclo Cardíaco A diástole possui quatro fases: – Relaxamento isovolúmico: neste período, o ventrículo relaxa mas não ocorre entrada de sangue, visto que as válvulas AV estão fechadas. – Enchimento rápido: ocorre abertura das válvulas AV e o sangue acumulado nos átrios durante a sístole enche os ventrículos – Diástase: é uma fase de enchimento lento dos ventrículos, visto que o sangue flui diretamente das veias para os ventrículos – Sístole atrial: última fase da diástole, os átrios se contraem para completar o enchimento ventricular
  • 50. Regulação do Ciclo Cardíaco • Lei de Frank-Starling: Estabelece que o coração, dentro de limites fisiológicos, é capaz de ejetar todo o volume de sangue que recebe proveniente do retorno venoso. • Retorno venoso: é o volume de sangue que retorna das veias para o coração. • Débito Cardíaco: é o volume de sangue ejetado pelo coração por minuto.
  • 51. Regulação do Ciclo Cardíaco Lei de Frank-Starling: Podemos então concluir que o coração pode regular sua atividade a cada momento, seja aumentando o débito cardíaco, seja reduzindo-o, de acordo com a necessidade. DC = VS x FC
  • 52. Regulação do Ciclo Cardíaco Regulação Intrínseca Ao receber um maior retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas (devido ao maior enchimento). Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, exista uma maior força de contração, com consequente aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole. Aumentando o volume sistólico aumenta o Débito Cardíaco (DC = VS x FC).
  • 53. Regulação do Ciclo Cardíaco Regulação Intrínseca Ao receber maior retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas (devido ao maior enchimento de suas câmaras), tornando as fibras de Purkinje mais excitáveis. Essa maior excitabilidade acarreta uma maior frequência de descarga rítmica na despolarização espontânea. Aumentando a Frequência Cardíaca aumenta o Débito Cardíaco (DC = VS X FC).
  • 54. Regulação do Ciclo Cardíaco • Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca Faz o controle reflexo da função cardíaca. – Simpático: inerva todo o coração. A noradrenalina liberada pelas fibras do simpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao sódio e ao cálcio. Em conseqüência ocorre um aumento na freqüência de despolarização do nodo SA, um aumento na velocidade de condução do estímulo, um aumento da excitabilidade em todo o coração e um aumento na força de contração. – Parassimpático: inerva principalmente os nodos SA e AV. A acetilcolina liberada pelas fibras do parassimpático aumenta a permeabilidade cardíaca ao potássio (hiperpolarização). Em conseqüência ocorre uma diminuição da freqüência de despolarização dos nodos SA e AV.
  • 55. Regulação do Ciclo Cardíaco • Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca O Sistema Nervoso Autônomo, de forma automática e independendo de nossa vontade consciente, exerce influência no funcionamento de diversos tecidos do nosso corpo através dos mediadores químicos liberados pelas terminações de seus 2 tipos de fibras: Simpáticas e Parassimpáticas. As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor-adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação.
  • 56. Regulação do Ciclo Cardíaco • Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. considerável aumento no débito cardíaco. Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. redução considerável no débito cardíaco.
  • 57. Regulação do Ciclo Cardíaco • Sistema Nervoso Autônomo – Regulação Extrínseca Já as fibras parassimpática, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. Um predomínio da atividade simpática do SNA provoca, no coração, um significativo aumento tanto na frequência cardíaca como também na força de contração. considerável aumento no débito cardíaco. Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na força de contração. redução considerável no débito cardíaco.