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Administração de Empresas

Economia II
Conceição de Fátima Silva
TEORIA DA DETERMINAÇÃO
DA RENDA Modelo Keynesiano
Objetivos da aula

• Analisar o comportamento agregado das curvas de
oferta e demanda
• Analisar
o
modelo
keynesiano
de
determinação da demanda agregada.

3
Conceitos relevantes

• Curto prazo: período de tempo no qual os custos de todos
os fatores são fixos.
• Longo prazo: período de tempo no qual os custos dos
fatores são móveis. Em termos macroeconômicos, é o
tempo necessário para a economia alcançar o pleno
emprego.
• Preço relativo: preço de um dado bem com relação ao
preço de outras mercadorias.

4
Pressupostos do modelo

• Há desemprego de recursos produtivos.
Portanto, o produto da economia é inferior
à capacidade instalada e os empresários
respondem a um crescimento da demanda
ampliando o volume ofertado.

5
Demanda agregada

• Quantidade total de bens e serviços demandados
em uma economia.
• Composta por: gastos de consumo, gastos de
investimentos, gastos do governo e exportações.

6
A curva da demanda agregada

• Demonstra o comportamento da demanda
agregada a partir de uma dada variação do nível
geral de preços da economia.
• D = f (P)

7
Oferta agregada

• Quantidade total de bens e serviços produzidos
em uma economia.

8
A curva da oferta agregada

• Representa o comportamento da oferta agregada
a partir de uma dada variação do nível geral de
preços.
• O = f (P)

9
Agregados
• Demanda Agregada:
– DA = C + I + G

• Oferta Agregada:
– OA = Renda Nacional = Produto Nacional

– Renda de Equilíbrio: OA = DA

10
Equilíbrio da demanda agregada

• A condição de equilíbrio da demanda agregada é
que a mesma seja igual ao total de dispêndios da
economia.
• D=R

11
Comportamento dos consumidores
• Y = Consumo + Poupança
• O consumo é determinado pela renda disponível,
C = f (Y).
• Na hipótese de que as pessoas recebam uma
renda adicional esta não é inteiramente gasta.

12
Função consumo keynesiana

• Consumo (C) é gasto em bens de
consumo.
• O consumo adicional resultante do
acréscimo de $1 à renda é a propensão
marginal a consumir (PMgC).
• PMgC = ∆ do consumo / ∆ da renda

13
Função consumo keynesiana

• Poupança (S) é a parcela da renda não
consumida.
• A poupança adicional resultante do
acréscimo de $1 à renda é a propensão
marginal a poupar (PMgS).
• PMgP = ∆ da poupança / ∆ da renda
14
Função consumo keynesiana

• Y=C+S
• PMgC + PMgS = 1
• Quando C > Y temos despoupança.

15
Quadro 1
RD

C

S

PMgC

4.000

4.600

-600

0,7

5.000

5.300

-300

6.000

6.000

7.000

PMgS

PMeC

PMeS

0,3

1,15

-0,15

0,7

0,3

1,06

-0,06

0

0,7

0,3

1,00

0,00

6.700

300

0,7

0,3

0,96

0,04

8.000

7.400

600

0,7

0,3

0,93

0,07

9.000

8.100

900

0,7

0,3

0,90

0,10

10.000

8.800

1.200

0,7

0,3

0,88

0,12

11.000

9.500

1.500

0,7

0,3

0,86

0,14
16
Figura 1
12000

poupança

10000

Consumo

8000
6000
4000
2000

despoupança

0
-2000

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

-4000
Renda disponível
17
Função investimento

• O gasto em investimento é o total que as firmas
desejam investir em ampliação da capacidade
produtiva.
• A decisão de investimento é tomada
independentemente pelas firmas. Portanto o total
de investimento pode diferir do total de
poupança.
• O gasto de investimento é constante.
18
Equilíbrio da demanda agregada

• A condição de equilíbrio da demanda agregada é
que o total de dispêndios da economia seja igual
à renda.

• D=Y
onde D = C + I

19
Quadro 2
RD

C

I

D = (C + I)

Variação de
estoques

Reação das
firmas

1.000

750

1.500

2.250

-1.250

Aumenta

2.000

1.500

1.500

3.000

-1.000

Aumenta

3.000

2.250

1.500

3.750

-750

Aumenta

4.000

3.000

1.500

4.500

-500

Aumenta

5.000

3.750

1.500

5.250

-250

Aumenta

6.000

4.500

1.500

6.000

0

7.000

5.250

1.500

6.750

250

Diminui

8.000

6.000

1.500

7.500

500

Diminui

9.000

6.750

1.500

8.250

750

Diminui

10.000

7.500

1.500

9.000

1.000

Diminui

11.000

8.250

1.500

9.750

1.250

Diminui

EQUILÍBRIO

20
Questão
Qual a propensão marginal a poupar da
economia? (quadro 2)
Figura 2
12000

D, C, I

10000
8000
6000
4000
2000
0
0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

Renda

22
Variações do volume de investimentos

• Um aumento/redução dos investimentos gera
efeito proporcionalmente maior na renda.
• Efeito Multiplicador: índice de aumento da renda
nacional resultante de um dado aumento na
quantidade de investimentos.
• M = 1/(1 – PMgC)
23
Princípio do multiplicador dos
investimentos
• Dispêndio autônomo: deslocamento inicial da
renda.
• Dispêndio induzido: deslocamentos adicionais da
renda.

24
Determinantes do Consumo
• Riqueza/Renda
• Nível de preços
• Perspectiva de renda futura

25
Determinantes do Investimento
•
•
•
•
•

Expectativas
Taxa real de juros
Estoque de capital atual
Efeito acelerador
Lucros futuros esperados

26

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