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Planejamento Situacional

      Metodologia de TCC
  Ricardo Alexandre de Souza
O que é TCC
O TCC deve ser um texto acadêmico
individual, redigido e organizado de acordo com
normas científicas.
Tipos de TCC
 Considerando que o prazo máximo para conclusão do
curso é de dois anos, a coordenação do curso estabeleceu
as seguintes modalidades de projeto:
1. Análise de dados secundários de bancos de dados
    de sistema de informação disponível.
2. Descrição da Metodologia de Elaboração de protocolo
    ou      instrumento       de     organização      do
    processo de trabalho
3. Elaboração de plano de intervenção (plano de ação)
4. Relato de experiência
5. Análise da produção científica sobre o tema proposto
Tipos de TCC
 Portanto, não está incluída a modalidade de
Pesquisa envolvendo seres humanos − pesquisa
que, individual ou coletivamente, envolva o ser
humano de forma direta ou indireta, em sua
totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de
informações ou materiais, de acordo com definição
estabelecida na Resolução 196/96 do Conselho
Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). Situações
excepcionais poderão ser autorizadas pela
Coordenação do Curso, desde que não interfiram
no prazo de término do curso dois anos.
1-Análise de dados
Primeiro passo: definição dos problemas
2- Priorização de problemas
Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
3-Descrição do problema selecionado
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema
selecionado
4- Explicação do problema
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema
selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Para o filósofo Espinosa, conhecer é conhecer pela causa – o que significa
descobrir o modo pelo qual algo é produzido. Portanto, conhecer
adequadamente uma coisa é conhecer o seu modo de produção.
Vale destacar que a causa de um problema é também um pro-blema. Ou
seja, um problema é produzido ou gerado por outros problemas.
4- Explicação do problema
Quarto passo: explicação do problema
 Estou vivendo um problema doméstico, que é a existência de uma
 goteira dentro de casa. Mas a causa dessa goteira é um “outro
 problema”, que são as telhas quebradas. Estas, por sua vez, são
 consequência de um “outro problema”, a minha falta de dinheiro para
 fazer a manutenção. Minha falta de dinheiro é, por sua
 vez, consequência do arrocho salarial, que é fruto da política econômica
 do governo, que, por sua vez, faz parte do ajuste econômico ditado pelo
 Fundo Monetário Internacional , que... (CECÍLIO, 1997).

 A compreensão dessa sequência de causas e de sua localização em
 espaços diferenciados de governabilidade é que vai me ajudar no
 momento seguinte, quando devo desenhar um plano de ação.
4- Explicação do problema
Quarto passo: explicação do problema
5-Seleção dos “nós críticos”
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”

É um tipo de causa de um problema que, quando “atacado”, é capaz de
impactar o problema principal e efetivamente transformá-lo.
O “nó critico” traz também a ideia de algo sobre o qual eu posso
intervir, ou seja, que está dentro do meu espaço de governabilidade.
Ou, então, o seu enfrentamento tem possibilidades de ser viabilizado
pelo ator que está planejando.
5-Seleção dos “nós críticos”
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
6- Desenho das operações
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema
selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
Sexto passo: desenho das operações
6- Desenho das operações
•Descrever as operações para o enfrentamento das causas sele-
cionadas como “nós críticos”;
• identificar os produtos e resultados para cada operação definida;
• identificar os recursos necessários para a concretização das
operações.


O plano de ação é composto de operações desenhadas para enfrentar
e impactar as causas mais importantes (ou os “nós críticos”) do problema
selecionado. As operações são conjuntos de ações que devem ser desen-
volvidas durante a execução do plano. Essas operações consomem vários
tipos de recursos, a saber:
• Econômicos (também denominados financeiros);
• organizacionais (referentes à estrutura física, recursos humanos,
equipamentos, etc.);
• cognitivos (conhecimentos disponíveis e acumulados);
• de poder (também denominados recursos políticos).
6- Desenho das operações
6- Desenho das operações
7- Identificação dos recursos críticos
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema
selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
Sexto passo: desenho das operações
Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
7- Identificação dos recursos críticos
Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
O objetivo desse passo é identificar os
recursos críticos que devem ser consumidos em
cada operação.
7- Identificação dos recursos críticos
8- Análise de viabilidade do plano
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
Sexto passo: desenho das operações
Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
Oitavo passo: análise de viabilidade do plano
8- Análise de viabilidade do plano
Em síntese, são os seguintes os objetivos desse
passo:
1. Identificar os atores que controlam recursos
   críticos necessários para implementação de
   cada operação;
2. fazer análise da motivação desse atores em
   relação aos objetivos pretendidos pelo plano;
3. desenhar ações estratégicas para motivar os
   atores e construir a viabilidade da operação.
8- Análise de viabilidade do plano
8- Análise de viabilidade do plano
9- Elaboração do plano operacional
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
Sexto passo: desenho das operações
Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
Oitavo passo: análise de viabilidade do plano
Nono passo: elaboração do plano operacional
9- Elaboração do plano operacional
 O objetivo desse passo é:
 1- Designar os responsáveis por cada operação
 (gerente de operação);
 2- definir os prazos para a execução das
 operações
Importante : a responsabilidade por uma operação só pode ser definida para
pessoas que participam do grupo que está planejando. Não podem ser
responsabilizados aqueles que não estão participando da elaboração do plano, o que
não quer dizer que estes não possam ser mobilizados para contribuírem ativamente
com a sua implementação.
9- Elaboração do plano operacional
9- Elaboração do plano operacional
10- Gestão do Plano
 Primeiro passo: definição dos problemas
Segundo passo: priorização de problemas
Terceiro passo: descrição do problema selecionado
Quarto passo: explicação do problema
Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
Sexto passo: desenho das operações
Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
Oitavo passo: análise de viabilidade do plano
Nono passo: elaboração do plano opera
Décimo passo: gestão do plano
10- Gestão do Plano

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Orientações gerais tcc planejamento estratégico situacional

  • 1. Planejamento Situacional Metodologia de TCC Ricardo Alexandre de Souza
  • 2. O que é TCC O TCC deve ser um texto acadêmico individual, redigido e organizado de acordo com normas científicas.
  • 3. Tipos de TCC Considerando que o prazo máximo para conclusão do curso é de dois anos, a coordenação do curso estabeleceu as seguintes modalidades de projeto: 1. Análise de dados secundários de bancos de dados de sistema de informação disponível. 2. Descrição da Metodologia de Elaboração de protocolo ou instrumento de organização do processo de trabalho 3. Elaboração de plano de intervenção (plano de ação) 4. Relato de experiência 5. Análise da produção científica sobre o tema proposto
  • 4. Tipos de TCC Portanto, não está incluída a modalidade de Pesquisa envolvendo seres humanos − pesquisa que, individual ou coletivamente, envolva o ser humano de forma direta ou indireta, em sua totalidade ou partes dele, incluindo o manejo de informações ou materiais, de acordo com definição estabelecida na Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996). Situações excepcionais poderão ser autorizadas pela Coordenação do Curso, desde que não interfiram no prazo de término do curso dois anos.
  • 5. 1-Análise de dados Primeiro passo: definição dos problemas
  • 6. 2- Priorização de problemas Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas
  • 7. 3-Descrição do problema selecionado Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado
  • 8. 4- Explicação do problema Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Para o filósofo Espinosa, conhecer é conhecer pela causa – o que significa descobrir o modo pelo qual algo é produzido. Portanto, conhecer adequadamente uma coisa é conhecer o seu modo de produção. Vale destacar que a causa de um problema é também um pro-blema. Ou seja, um problema é produzido ou gerado por outros problemas.
  • 9. 4- Explicação do problema Quarto passo: explicação do problema Estou vivendo um problema doméstico, que é a existência de uma goteira dentro de casa. Mas a causa dessa goteira é um “outro problema”, que são as telhas quebradas. Estas, por sua vez, são consequência de um “outro problema”, a minha falta de dinheiro para fazer a manutenção. Minha falta de dinheiro é, por sua vez, consequência do arrocho salarial, que é fruto da política econômica do governo, que, por sua vez, faz parte do ajuste econômico ditado pelo Fundo Monetário Internacional , que... (CECÍLIO, 1997). A compreensão dessa sequência de causas e de sua localização em espaços diferenciados de governabilidade é que vai me ajudar no momento seguinte, quando devo desenhar um plano de ação.
  • 10. 4- Explicação do problema Quarto passo: explicação do problema
  • 11. 5-Seleção dos “nós críticos” Quinto passo: seleção dos “nós críticos” É um tipo de causa de um problema que, quando “atacado”, é capaz de impactar o problema principal e efetivamente transformá-lo. O “nó critico” traz também a ideia de algo sobre o qual eu posso intervir, ou seja, que está dentro do meu espaço de governabilidade. Ou, então, o seu enfrentamento tem possibilidades de ser viabilizado pelo ator que está planejando.
  • 12. 5-Seleção dos “nós críticos” Quinto passo: seleção dos “nós críticos”
  • 13. 6- Desenho das operações Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Quinto passo: seleção dos “nós críticos” Sexto passo: desenho das operações
  • 14. 6- Desenho das operações •Descrever as operações para o enfrentamento das causas sele- cionadas como “nós críticos”; • identificar os produtos e resultados para cada operação definida; • identificar os recursos necessários para a concretização das operações. O plano de ação é composto de operações desenhadas para enfrentar e impactar as causas mais importantes (ou os “nós críticos”) do problema selecionado. As operações são conjuntos de ações que devem ser desen- volvidas durante a execução do plano. Essas operações consomem vários tipos de recursos, a saber: • Econômicos (também denominados financeiros); • organizacionais (referentes à estrutura física, recursos humanos, equipamentos, etc.); • cognitivos (conhecimentos disponíveis e acumulados); • de poder (também denominados recursos políticos).
  • 15. 6- Desenho das operações
  • 16. 6- Desenho das operações
  • 17. 7- Identificação dos recursos críticos Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Quinto passo: seleção dos “nós críticos” Sexto passo: desenho das operações Sétimo passo: identificação dos recursos críticos
  • 18. 7- Identificação dos recursos críticos Sétimo passo: identificação dos recursos críticos O objetivo desse passo é identificar os recursos críticos que devem ser consumidos em cada operação.
  • 19. 7- Identificação dos recursos críticos
  • 20. 8- Análise de viabilidade do plano Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Quinto passo: seleção dos “nós críticos” Sexto passo: desenho das operações Sétimo passo: identificação dos recursos críticos Oitavo passo: análise de viabilidade do plano
  • 21. 8- Análise de viabilidade do plano Em síntese, são os seguintes os objetivos desse passo: 1. Identificar os atores que controlam recursos críticos necessários para implementação de cada operação; 2. fazer análise da motivação desse atores em relação aos objetivos pretendidos pelo plano; 3. desenhar ações estratégicas para motivar os atores e construir a viabilidade da operação.
  • 22. 8- Análise de viabilidade do plano
  • 23. 8- Análise de viabilidade do plano
  • 24. 9- Elaboração do plano operacional Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Quinto passo: seleção dos “nós críticos” Sexto passo: desenho das operações Sétimo passo: identificação dos recursos críticos Oitavo passo: análise de viabilidade do plano Nono passo: elaboração do plano operacional
  • 25. 9- Elaboração do plano operacional O objetivo desse passo é: 1- Designar os responsáveis por cada operação (gerente de operação); 2- definir os prazos para a execução das operações Importante : a responsabilidade por uma operação só pode ser definida para pessoas que participam do grupo que está planejando. Não podem ser responsabilizados aqueles que não estão participando da elaboração do plano, o que não quer dizer que estes não possam ser mobilizados para contribuírem ativamente com a sua implementação.
  • 26. 9- Elaboração do plano operacional
  • 27. 9- Elaboração do plano operacional
  • 28. 10- Gestão do Plano Primeiro passo: definição dos problemas Segundo passo: priorização de problemas Terceiro passo: descrição do problema selecionado Quarto passo: explicação do problema Quinto passo: seleção dos “nós críticos” Sexto passo: desenho das operações Sétimo passo: identificação dos recursos críticos Oitavo passo: análise de viabilidade do plano Nono passo: elaboração do plano opera Décimo passo: gestão do plano
  • 29. 10- Gestão do Plano