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18/10/12    As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo]




     As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012

     Autor: André L. (pinduvoz) <pinduvoz at yahoo.com.br>
     Data: 05/04/2012


     As distribuições segundo o Ranking do Distrowatch

     Antes de descrever a distribuição que passou a ocupar o primeiro lugar, acabando com o longo reinado do
     Ubuntu, anoto que deixam de fazer parte deste artigo, o Mandriva (antigo sexto colocado), lugar ora
     ocupado pelo Arch Linux, e o PCLinuxOS, substituído na sétima posição pelo CentOS.

     Nesta nova versão, não destaco a minha 'opinião', que passa a fazer parte da descrição da distro.

     Também não destaco prós e contras, tudo porque quero influenciar o menos possível a escolha.

     Como eu sempre digo, a escolha passa pelo teste de várias distribuições, pois cada uma delas tem vantagens
     e desvantagens que devem ser diretamente avaliadas pelos potenciais usuários.



     1º lugar: Linux Mint




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     Quarta colocada no artigo de 2009, esta distribuição comunitária passou a distro da qual deriva, por oferecer
     mais facilidade ao usuário inciante (e, segundo muitos, por não ter optado pelo Unity, o desktop baseado em
     Compiz que se tornou padrão no Ubuntu 11.04).

     Lançado em 2006, o Linux Mint era considerado uma das muitas customizações do Ubuntu, que trazia um
     desktop pronto para o uso diário, incluindo software restrito (patenteado) por padrão.

     Mas o Linux Mint sempre foi mais do que isso, já que desde seu lançamento, contava com ferramentas
     próprias de configuração e facilitação do uso. Tais como:

              mintDesktop: Que configura o ambiente de trabalho;
              mintMenu: Melhora a navegação entre os aplicativos instalados;
              mintInstall: Prático instalador de software;
              mintUpdate: Um atualizador de software otimizado.


     Agora, além de tudo isso, ele traz um ambiente gráfico diferenciado, uma versão bastante modificada do
     GNOME 3/GNOME Shell, trazendo também o MATE, um fork do GNOME 2 baseado em GTK 3.

     E o Cinnamon, um novo ambiente gráfico também baseado em GTK 3, e cujo objetivo é 'funcionar como o
     GNOME 2'. O Cinnamom, palavra inglesa para 'canela' (o condimento), é uma aposta ousada do principal
     desenvolvedor do Linux Mint, Clement Lefebvre.

     Notem que, o Linux Mint continua totalmente compatível com os repositórios, incluindo os 'pessoais' (PPAs)
     do Ubuntu (a compatibilidade ocorre entre versões correspondentes). Sendo beneficiado também, pela vasta
     documentação produzida pelos usuários dessa última distro.

     Por isso, é viável afirmar que ele traz o 'melhor de dois mundos' aos respectivos usuários:

     - Por um lado, ele é comunitário, o que evita conhecidas restrições impostas às distros produzidas por
     empresas.
     - Por outro, ele ainda tem uma sólida empresa por trás, já que é 100% compatível com o Ubuntu.

     O Linux Mint percorreu um longo caminho desde o artigo de 2009, e desde seu lançamento, em 2006. E
     obteve sucesso, bastante sucesso, sendo hoje a distro de escolha para a grande maioria dos inciantes e
     também para muitos iniciados.

     Além dos já citados aplicativos próprios, o Linux Mint, como o Ubuntu, do qual deriva diretamente, e o
     próprio Debian, do qual deriva indiretamente, usa o APT (podendo usar também o aptitude e o Synaptic)
     para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB.

     Anote-se, por último, que o Linux Mint possui também uma versão baseada no Debian de teste, conhecida
     como: Linux Mint Debian Edition (LMDE), e cuja ambição é tornar-se uma 'rolling release distro', ou
     'distribuição de atualização contínua'.

     Instalada uma única vez, e a partir de então, continuamente atualizada.




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     2º Lugar: Ubuntu




     A 'mãe' (ou 'pai') do Linux Mint, perdeu o reinado para ele, como já dito aqui, mas manteve a segunda
     colocação.

     Revisitando a primeira versão deste artigo, relembro que o projeto Ubuntu foi criado e é financiado pelo
     programador e multimilionário sul-africano, Mark Shuttleworth, mais conhecido por ter sido o segundo turista
     espacial.

     Tal financiamento se dá através da empresa Canonical Ltd., fundada por Shuttleworth.

     Após a criação de uma sólida estrutura Online, a primeira versão da distribuição, ou distro, foi lançada em
     2004, tendo arregimentado um grande grupo de desenvolvedores e de usuários quase instantaneamente,
     contribuindo muito para isso, o fato de as mídias de instalação serem gratuitamente distribuídas para o mundo
     todo até bem pouco tempo.

     E de 2004 até meados de 2011, o Ubuntu deu um verdadeiro 'passeio' nas demais distribuições GNU/Linux,
     instituindo um paradigma de usabilidade que acabou por beneficiar o GNU/Linux como um todo.

     Embora baseado no ramo instável do Debian (Shuttleworth foi desenvolvedor do Debian), o Ubuntu
     mostrou-se razoavelmente estável ao longo dos anos e, principalmente, de fácil uso através de um GNOME
     bem acertado, que desde a versão 11.04 passou a ser "vestido" pelo Unity, aposta de seus desenvolvedores
     em termos de usabilidade, modernidade e integração entre vários dispositivos computacionais.

     O Ubuntu tende a ser uma "distribuição de entrada", ou seja, aquela com a qual o novo usuário do
     GNU/Linux terá o primeiro contato, o que explica o aparente fracasso do Unity.


     Com efeito, a novidade não agradaria aos novatos, pois muda bastante a forma de interagir com o
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As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo]

     Com efeito, a novidade não agradaria aos novatos, pois muda bastante a forma de interagir com o
     computador. Também não agradaria aos veteranos pelo mesmo motivo, ou seja, o fato de preferirem o uso
     tradicional do desktop, ao menos até o presente momento mantido pelo Windows 7.

     Assim, a rejeição ao Unity, pode ser capaz de 'derrubar' ainda mais o Ubuntu no longo prazo. Ou pode ser
     que ocorra exatamente o contrário, já que o Windows deve mudar de comportamento na próxima versão

     O GNOME 3/GNOME Shell também não agrada, e a dupla Mate e Cinnamon ainda tem muito a evoluir,
     tudo isso levando a uma possível retomada de espaço pelo Ubuntu.

     Como o Debian, do qual deriva diretamente, o Ubuntu usa o APT (podendo usar também o aptitude e o
     Synaptic) para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB.

     O Ubuntu conta também com uma "Central de Programas", nos moldes instituídos pela 'App Store' da Apple,
     e imitado pelo antigo Market do Google Android (agora, Google Play).



     3° lugar: Fedora




     Como lembrado na primeira versão deste artigo, o Fedora, nascido no final de 2003, é o substituto de uma
     das distribuições mais antigas, o famoso Red Hat Linux, surgido em 1995 e então em sua versão 9, lançada
     em março daquele mesmo ano (2003).

     A Red Hat, a empresa americana responsável, dentre outras coisas, pelo desenvolvimento dos pacotes RPM,
     optou também em 2003, pelo modelo de desenvolvimento e uso abertos servindo a um sistema
     comercializado; sendo o Fedora o campo de provas e por ela vendido o RHEL, ou Red Hat Enterprise
     Linux.

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     Por conta de sua prestigiosa ascendência, o Fedora é largamente utilizado, contando também com um grande
     número de desenvolvedores.

     Como o Ubuntu, o Fedora lança versões a cada seis meses. E por ser inovador, trazendo sempre as
     tecnologias mais recentes, traz algumas instabilidades, com as quais geralmente se pode conviver.

     Exemplificando esta tendência à inovação, está a adoção pioneira do GNOME 3/GNOME Shell, que
     também não agradou a muitos usuários.

     Apesar de não ser uma distribuição difícil, o Fedora não é tão fácil de utilizar quanto as distribuições que o
     antecederam neste artigo.

     Mas há uma compensação que vem na forma da excelente contribuição comunitária denominada EasyLife,
     uma ferramenta de instalação de pacotes capaz de transformá-lo num desktop perfeito para o uso diário com
     uns poucos cliques.

     O gerenciamento de software, realizado pelo poderoso YUM, em linha de comando, e pela interface
     gráfica PackageKit, também merece destaque; sendo que desde a versão 11, lançada em 2009, o Fedora
     passou a fazer uso do Delta RPM, onde apenas o código alterado de cada pacote é baixado, economizando
     muitos Megabytes de banda.

     Encerrando, testar o Fedora, a distro que dizem ser usada pelo próprio Linus Torvalds, é quase uma
     obrigação para quem gosta de GNU/Linux.

     As distribuições segundo o Ranking - II



     4º lugar: openSUSE




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     A origem do SUSE Linux remonta a 1992, quando entusiastas alemães criaram uma empresa que passou a
     vender uma versão 'aclimatada' do Slackware, em tempo (1996) substituída por uma distribuição realmente
     independente, que acabou por adotar os pacotes RPM e o YaST, uma poderosa ferramenta de
     configuração/administração capaz de proporcionar facilidades inigualáveis e fazer com que o novo usuário
     sinta-se em casa rapidamente.

     Em 2003 a Novell adquiriu a SUSE Linux e decidiu abrir a distribuição sob o nome de openSUSE, seguindo
     o modelo de desenvolvimento e uso abertos servindo a um sistema comercial, já que o openSUSE é o campo
     de provas do SLED e do SLES, respectivamente SUSE Linux Enterprise Desktop e SUSE Linux Enterprise
     Server, ambos vendidos.

     Este modelo de desenvolvimento privilegia o uso de pacotes recentes, prejudicando a estabilidade algumas
     vezes, apesar da extrema competência dos desenvolvedores, destacada aqui pela disponibilização do
     primeiro KDE 4 realmente utilizável quando do lançamento da versão 11.0, em junho de 2008. O
     openSUSE tem uma sólida base de usuários na Europa e nos Estados Unidos, apesar do acordo sobre
     patentes entre a Novell e a Microsoft, que fez a comunidade Open Source torcer o nariz para a primeira.

     Trata-se de uma distribuição GNU/Linux de fácil uso e muito bem acabada graficamente, tanto na versão
     KDE (a principal) quanto na versão GNOME. Resumindo, nem mesmo o acordo Novel/Microsoft foi capaz
     de tirar o brilho desta tradicional e bem arranjada distribuição Linux, que merece ser ao menos testada por
     qualquer candidato a usuário do Sistema do Pinguim.



     5º lugar: Debian


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     O Debian, cuja história se inicia em 1993, é uma das distribuições mais tradicionais, além de ser considerado
     o maior projeto de software colaborativo jamais criado. Com efeito, mais de mil desenvolvedores de todas as
     partes do mundo colaboram na criação de um Sistema Operacional Livre.

     O desenvolvimento do Debian é contínuo e dividido em três versões: a estável, a de teste (que em tempo será
     a estável) e a instável. Todas levam nomes tirados do filme Toy Story, sendo o nome da versão instável o
     único permanente e, curiosamente, o do vilão da trama (Sid, o garoto que gosta de destruir os brinquedos).

     Por conta da metodologia adotada pelo projeto, as versões estáveis demoram a ser lançadas, apesar da
     previsão de lançamentos anuais.

     Em verdade, os lançamentos do Debian costumam atrasar de um a dois anos, o que implica em versões
     estáveis lançadas até três anos após a liberação da versão anterior. Embora isso faça com que o Debian
     estável envelheça, temos a contrapartida de contarmos com uma estabilidade fora do comum, decorrente do
     exaustivo teste da gama de pacotes que o compõe.

     Mais utilizado em Servidores por conta de sua reconhecida estabilidade e segurança, o Debian não se sai mal
     como desktop.

     Em máquinas modestas, ele é uma excelente escolha por ser mais leve e ter um desempenho melhor do que o
     das distribuições dele derivadas.

     Também em máquinas corporativas, o Debian se mostra boa escolha, já que o suporte tende a ser de longo
     prazo por conta da demora entre versões.

     Uma vez lançada uma versão nova, a anterior será plenamente suportada por mais 12 (doze) meses, o que se
     traduz em suporte médio de 36 (trinta e seis) meses, ou 3 (três) anos.


                                                                                                                7/13
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     A última versão estável, lançada em fevereiro de 2011, envelheceu rapidamente em face da concorrência,
     pois muitas foram as inovações desde então. Mas quem quiser algo parecido com aquilo que a concorrência
     hoje oferece, pode usar a versão de teste, tendo estabilidade na mesma medida do Ubuntu, ou do próprio
     Linux Mint.

     Resumindo, a distro que nos deu os pacotes DEB e o gerenciador de pacotes APT merece ao menos um
     teste por qualquer candidato a usuário de GNU/Linux.



     6° lugar: Arch Linux




     O Arch Linux é uma distribuição Linux independente fundada por Judd Vinet, otimizada para processadores
     i686 (Pentium Pro, II, etc. e AMD compatíveis). Judd inspirou-se em uma outra distribuição minimalista
     chamada CRUX.

     Trata-se da distro do momento, ao menos entre os inciados, já que sua instalação demanda algum
     conhecimento. Em compensação, uma vez instalado, o Arch Linux manter-se-á constantemente atualizado,
     seguindo o conceito por ele promovido, qual seja, o de Rolling Release.

     Por conta de sua detalhada e bem cuidada documentação On-line, compondo a "ArchWiki" e o "Arch Linux
     Handbook", a instalação desta distro, ainda que um pouco complicada, pode ser executada até mesmo por
     um iniciante, embora não seja esse seu público alvo.

     Em verdade, o Arch Linux é destinado a usuários intermediários ou avançados, até porque, como todo
     GNU/Linux de atualização permanente, não está imune a problemas que são capazes de torná-lo inutilizável.
     E tais problemas exigem um usuário que, ao menos em tese, seja capaz de superá-los.


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     As grandes vantagens do Arch Linux estão em seu poderoso gerenciador de pacotes, o 'pacman'.

     Sua filosofia "KISS" (Keep It Simple, Stupid) e sua possibilidade de customização, já que a instalação
     padrão não vai muito além de um sistema básico em texto puro.

     Estas três forças se traduzem, pela ordem, na capacidade de lidar com pacotes e dependências com bastante
     competência, na existência de poucos e bem comentados arquivos de configuração e em ter no sistema
     apenas o que realmente será usado, tornando-o 'enxuto' e, bem assim, com um desempenho acima da média.

     Encerrando, se você já passou pelo Slackware e gosta de experimentar, o Arch Linux é provavelmente sua
     próxima distro.


     As distribuições segundo o Ranking - III



     7° lugar: CentOS




     O CentOS, cujo nome é um acrônimo da expressão 'Community Enterprise Operating System', é uma versão
     livre do famoso (e caro) RHEL - Red Hat Enterprise Linux, criada pela respectiva comunidade a partir da
     (re)compilação do código fonte fornecido pela própria Red Hat.

     Obrigada pela respectiva licença, a Red Hat fornece todo o código fonte do RHEL, e por isso, é viável
     afirmar, que o CentOS é uma cópia 'bit a bit' daquele famoso sistema.

     Assim, como o são também o Scientific Linux e o PUIAS, o primeiro idealizado por e para cientistas, com
     desenvolvimento a cargo do Fermi National Accelerator Laboratory e da European Organization for Nuclear
     Research - CERN, sendo o segundo, voltado ao uso educacional, criado na prestigiada Princeton University
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     (PU) pelo Institute for Advanced Study (IAS).

     Enquanto os demais clones do RHEL são pensados para uso científico e educacional, o CentOS é
     nitidamente um GNU/Linux de uso empresarial, voltado às empresas que não precisam ou não podem pagar
     pelo suporte prestado pela Red Hat.

     Sua principal característica é a estabilidade, sendo característica secundária, mas muitíssimo apreciada, o
     longo suporte, que pode chegar a 7 (sete) anos. Em favor da estabilidade sacrifica-se a modernidade, já que
     o CentOS, assim como o RHEL, usa pacotes exaustivamente testados.

     O CentOS, pode ou não, ser o que o usuário procura, já que prestigia a estabilidade e a durabilidade que
     surgem do exaustivo teste de seus componentes, sendo que muitos procuram a modernidade e a
     funcionalidade que surgem da pronta adoção de inovações.

     Assim, quem procura estabilidade, deve ao menos testar o CentOS, ficando o Fedora para os adeptos da
     modernidade.

     O gerenciamento de pacotes é feito com competência pelo YUM e pela interface gráfica PackageKit, com
     total gerenciamento de dependências.



     16° lugar: Slackware




     Criado por Patrick Volkerding em 1992, o Slackware Linux é a distribuição mais antiga ainda existente.

     Desenvolvido a partir do descontinuado Projeto SLS, o Slackware 1.0 era construído em cima de uma
     versão alpha do kernel Linux. Ele rapidamente tornou-se a distribuição mais popular, chegando a representar

     80% das instalações de GNU/Linux por volta de 1995.
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     80% das instalações de GNU/Linux por volta de 1995.

     Sua popularidade decresceu com a chegada de distribuições mais amigáveis, mas ele continuou sendo
     apreciado pelos usuários mais técnicos, já que é uma distribuição bastante técnica, com um número
     limitadíssimo de utilitários customizados ou próprios.

     O Slackware usa um instalador simples em modo texto e um sistema de administração de pacotes que não
     resolve dependências, contando, em uma instalação completa, ou 'full', com muitas bibliotecas de
     desenvolvimento, o que facilita muito a instalação de pacotes por compilação do respectivo código fonte.

     Por conta do que acima se destacou, o Slackware é uma distribuição limpa e pouco sujeita a Bugs, pois a
     falta de customizações e melhoramentos faz com que eles não sejam criados, ou mesmo ressuscitados.

     Toda a configuração do Slackware é feita através da edição de arquivos de texto, e por isso, há um ditado na
     Comunidade Linux:

     "Se você aprende a usar Red Hat, vai saber usar Red Hat, mas se você aprende a usar Slackware, vai saber
     usar GNU/Linux."

     Ainda que a filosofia simplista da distribuição tenha fãs, é fato que, no mundo de hoje, o Slackware vem
     perdendo dia a dia sua característica de distribuição, e se tornando cada vez mais uma base para o
     desenvolvimento de outras distribuições. A exceção para isso é o mercado de Servidores, onde ele ainda é
     bastante popular.

     No mais, a atitude conservadora de seus desenvolvedores torna o Slackware uma distribuição que, ao menos
     em tese, exige muito trabalho manual do usuário para se tornar e para ser mantida como um moderno
     desktop.

     Resumindo, se você quer mesmo aprender a usar GNU/Linux, deve passar pela experiência de instalar,
     configurar e usar Slackware, ficando desde logo avisado que poderá vir a gostar tanto dele que não o trocará
     por outra distro.




     Conclusão e Bibliografia

                                                                                                               11/13
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     Conclusão
     A conclusão ainda é a de 2009, ou seja, que as distribuições mencionadas, neste breve texto, são aquelas
     que despertam maior interesse aos usuários ou candidatos a usuários do GNU/Linux.

     Todas elas, sem exceção, são alternativas livres capazes de suprir às necessidades de um usuário comum, que
     usa seu computador para tarefas básicas, como: internet, e-mail, suítes de escritório e entretenimento
     multimídia.

     A escolha de uma delas vai depender da capacidade de satisfazer o usuário, seja pelo coração (aspecto,
     história e filosofia), seja pela razão (desempenho e facilidade de instalação, uso e manutenção).

     Divirta-se, caro usuário ou candidato a usuário de GNU/Linux, escolhendo a sua.



     Bibliografia
     - Artigo anterior:

              Artigo: As Principais Distribuicoes GNU/Linux


     - Ranking Distrowatch:

              Distrowatch.com


     - Top Ten Distributions (fonte das imagens):

              Distrowatch.com - Resource Major


     - Linux Mint:

              Wikipedia.org - Linux Mint


     - Ubuntu Linux:

              Wikipedia.org - Ubuntu linux


     - Fedora:

              Wikipedia.org - Fedora Linux



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     - SUSE Linux:

              Wikipedia.org - SUSE Linux


     - Debian:

              Wikipedia.org - Debian


     - Arch Linux:

              Wikipedia.org - Arch Linux


     - CentOS:

              Artigo: Apresentando o CentOS


     - Slackware:

              Artigo: A Distribuicao Slackware Linux




     http://www.vivaolinux.com.br/artigo/As-Principais-Distribuicoes-GNU-Linux-Versao-2012

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As principais distribuições gnu linux versão 2012 [artigo]

  • 1. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 Autor: André L. (pinduvoz) <pinduvoz at yahoo.com.br> Data: 05/04/2012 As distribuições segundo o Ranking do Distrowatch Antes de descrever a distribuição que passou a ocupar o primeiro lugar, acabando com o longo reinado do Ubuntu, anoto que deixam de fazer parte deste artigo, o Mandriva (antigo sexto colocado), lugar ora ocupado pelo Arch Linux, e o PCLinuxOS, substituído na sétima posição pelo CentOS. Nesta nova versão, não destaco a minha 'opinião', que passa a fazer parte da descrição da distro. Também não destaco prós e contras, tudo porque quero influenciar o menos possível a escolha. Como eu sempre digo, a escolha passa pelo teste de várias distribuições, pois cada uma delas tem vantagens e desvantagens que devem ser diretamente avaliadas pelos potenciais usuários. 1º lugar: Linux Mint www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 1/13
  • 2. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] Quarta colocada no artigo de 2009, esta distribuição comunitária passou a distro da qual deriva, por oferecer mais facilidade ao usuário inciante (e, segundo muitos, por não ter optado pelo Unity, o desktop baseado em Compiz que se tornou padrão no Ubuntu 11.04). Lançado em 2006, o Linux Mint era considerado uma das muitas customizações do Ubuntu, que trazia um desktop pronto para o uso diário, incluindo software restrito (patenteado) por padrão. Mas o Linux Mint sempre foi mais do que isso, já que desde seu lançamento, contava com ferramentas próprias de configuração e facilitação do uso. Tais como: mintDesktop: Que configura o ambiente de trabalho; mintMenu: Melhora a navegação entre os aplicativos instalados; mintInstall: Prático instalador de software; mintUpdate: Um atualizador de software otimizado. Agora, além de tudo isso, ele traz um ambiente gráfico diferenciado, uma versão bastante modificada do GNOME 3/GNOME Shell, trazendo também o MATE, um fork do GNOME 2 baseado em GTK 3. E o Cinnamon, um novo ambiente gráfico também baseado em GTK 3, e cujo objetivo é 'funcionar como o GNOME 2'. O Cinnamom, palavra inglesa para 'canela' (o condimento), é uma aposta ousada do principal desenvolvedor do Linux Mint, Clement Lefebvre. Notem que, o Linux Mint continua totalmente compatível com os repositórios, incluindo os 'pessoais' (PPAs) do Ubuntu (a compatibilidade ocorre entre versões correspondentes). Sendo beneficiado também, pela vasta documentação produzida pelos usuários dessa última distro. Por isso, é viável afirmar que ele traz o 'melhor de dois mundos' aos respectivos usuários: - Por um lado, ele é comunitário, o que evita conhecidas restrições impostas às distros produzidas por empresas. - Por outro, ele ainda tem uma sólida empresa por trás, já que é 100% compatível com o Ubuntu. O Linux Mint percorreu um longo caminho desde o artigo de 2009, e desde seu lançamento, em 2006. E obteve sucesso, bastante sucesso, sendo hoje a distro de escolha para a grande maioria dos inciantes e também para muitos iniciados. Além dos já citados aplicativos próprios, o Linux Mint, como o Ubuntu, do qual deriva diretamente, e o próprio Debian, do qual deriva indiretamente, usa o APT (podendo usar também o aptitude e o Synaptic) para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB. Anote-se, por último, que o Linux Mint possui também uma versão baseada no Debian de teste, conhecida como: Linux Mint Debian Edition (LMDE), e cuja ambição é tornar-se uma 'rolling release distro', ou 'distribuição de atualização contínua'. Instalada uma única vez, e a partir de então, continuamente atualizada. www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 2/13
  • 3. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] 2º Lugar: Ubuntu A 'mãe' (ou 'pai') do Linux Mint, perdeu o reinado para ele, como já dito aqui, mas manteve a segunda colocação. Revisitando a primeira versão deste artigo, relembro que o projeto Ubuntu foi criado e é financiado pelo programador e multimilionário sul-africano, Mark Shuttleworth, mais conhecido por ter sido o segundo turista espacial. Tal financiamento se dá através da empresa Canonical Ltd., fundada por Shuttleworth. Após a criação de uma sólida estrutura Online, a primeira versão da distribuição, ou distro, foi lançada em 2004, tendo arregimentado um grande grupo de desenvolvedores e de usuários quase instantaneamente, contribuindo muito para isso, o fato de as mídias de instalação serem gratuitamente distribuídas para o mundo todo até bem pouco tempo. E de 2004 até meados de 2011, o Ubuntu deu um verdadeiro 'passeio' nas demais distribuições GNU/Linux, instituindo um paradigma de usabilidade que acabou por beneficiar o GNU/Linux como um todo. Embora baseado no ramo instável do Debian (Shuttleworth foi desenvolvedor do Debian), o Ubuntu mostrou-se razoavelmente estável ao longo dos anos e, principalmente, de fácil uso através de um GNOME bem acertado, que desde a versão 11.04 passou a ser "vestido" pelo Unity, aposta de seus desenvolvedores em termos de usabilidade, modernidade e integração entre vários dispositivos computacionais. O Ubuntu tende a ser uma "distribuição de entrada", ou seja, aquela com a qual o novo usuário do GNU/Linux terá o primeiro contato, o que explica o aparente fracasso do Unity. Com efeito, a novidade não agradaria aos novatos, pois muda bastante a forma de interagir com o www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 3/13
  • 4. As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] Com efeito, a novidade não agradaria aos novatos, pois muda bastante a forma de interagir com o computador. Também não agradaria aos veteranos pelo mesmo motivo, ou seja, o fato de preferirem o uso tradicional do desktop, ao menos até o presente momento mantido pelo Windows 7. Assim, a rejeição ao Unity, pode ser capaz de 'derrubar' ainda mais o Ubuntu no longo prazo. Ou pode ser que ocorra exatamente o contrário, já que o Windows deve mudar de comportamento na próxima versão O GNOME 3/GNOME Shell também não agrada, e a dupla Mate e Cinnamon ainda tem muito a evoluir, tudo isso levando a uma possível retomada de espaço pelo Ubuntu. Como o Debian, do qual deriva diretamente, o Ubuntu usa o APT (podendo usar também o aptitude e o Synaptic) para gerenciar com competência e facilidade pacotes (programas) em formato DEB. O Ubuntu conta também com uma "Central de Programas", nos moldes instituídos pela 'App Store' da Apple, e imitado pelo antigo Market do Google Android (agora, Google Play). 3° lugar: Fedora Como lembrado na primeira versão deste artigo, o Fedora, nascido no final de 2003, é o substituto de uma das distribuições mais antigas, o famoso Red Hat Linux, surgido em 1995 e então em sua versão 9, lançada em março daquele mesmo ano (2003). A Red Hat, a empresa americana responsável, dentre outras coisas, pelo desenvolvimento dos pacotes RPM, optou também em 2003, pelo modelo de desenvolvimento e uso abertos servindo a um sistema comercializado; sendo o Fedora o campo de provas e por ela vendido o RHEL, ou Red Hat Enterprise Linux. www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 4/13
  • 5. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] Por conta de sua prestigiosa ascendência, o Fedora é largamente utilizado, contando também com um grande número de desenvolvedores. Como o Ubuntu, o Fedora lança versões a cada seis meses. E por ser inovador, trazendo sempre as tecnologias mais recentes, traz algumas instabilidades, com as quais geralmente se pode conviver. Exemplificando esta tendência à inovação, está a adoção pioneira do GNOME 3/GNOME Shell, que também não agradou a muitos usuários. Apesar de não ser uma distribuição difícil, o Fedora não é tão fácil de utilizar quanto as distribuições que o antecederam neste artigo. Mas há uma compensação que vem na forma da excelente contribuição comunitária denominada EasyLife, uma ferramenta de instalação de pacotes capaz de transformá-lo num desktop perfeito para o uso diário com uns poucos cliques. O gerenciamento de software, realizado pelo poderoso YUM, em linha de comando, e pela interface gráfica PackageKit, também merece destaque; sendo que desde a versão 11, lançada em 2009, o Fedora passou a fazer uso do Delta RPM, onde apenas o código alterado de cada pacote é baixado, economizando muitos Megabytes de banda. Encerrando, testar o Fedora, a distro que dizem ser usada pelo próprio Linus Torvalds, é quase uma obrigação para quem gosta de GNU/Linux. As distribuições segundo o Ranking - II 4º lugar: openSUSE www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 5/13
  • 6. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] A origem do SUSE Linux remonta a 1992, quando entusiastas alemães criaram uma empresa que passou a vender uma versão 'aclimatada' do Slackware, em tempo (1996) substituída por uma distribuição realmente independente, que acabou por adotar os pacotes RPM e o YaST, uma poderosa ferramenta de configuração/administração capaz de proporcionar facilidades inigualáveis e fazer com que o novo usuário sinta-se em casa rapidamente. Em 2003 a Novell adquiriu a SUSE Linux e decidiu abrir a distribuição sob o nome de openSUSE, seguindo o modelo de desenvolvimento e uso abertos servindo a um sistema comercial, já que o openSUSE é o campo de provas do SLED e do SLES, respectivamente SUSE Linux Enterprise Desktop e SUSE Linux Enterprise Server, ambos vendidos. Este modelo de desenvolvimento privilegia o uso de pacotes recentes, prejudicando a estabilidade algumas vezes, apesar da extrema competência dos desenvolvedores, destacada aqui pela disponibilização do primeiro KDE 4 realmente utilizável quando do lançamento da versão 11.0, em junho de 2008. O openSUSE tem uma sólida base de usuários na Europa e nos Estados Unidos, apesar do acordo sobre patentes entre a Novell e a Microsoft, que fez a comunidade Open Source torcer o nariz para a primeira. Trata-se de uma distribuição GNU/Linux de fácil uso e muito bem acabada graficamente, tanto na versão KDE (a principal) quanto na versão GNOME. Resumindo, nem mesmo o acordo Novel/Microsoft foi capaz de tirar o brilho desta tradicional e bem arranjada distribuição Linux, que merece ser ao menos testada por qualquer candidato a usuário do Sistema do Pinguim. 5º lugar: Debian www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 6/13
  • 7. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] O Debian, cuja história se inicia em 1993, é uma das distribuições mais tradicionais, além de ser considerado o maior projeto de software colaborativo jamais criado. Com efeito, mais de mil desenvolvedores de todas as partes do mundo colaboram na criação de um Sistema Operacional Livre. O desenvolvimento do Debian é contínuo e dividido em três versões: a estável, a de teste (que em tempo será a estável) e a instável. Todas levam nomes tirados do filme Toy Story, sendo o nome da versão instável o único permanente e, curiosamente, o do vilão da trama (Sid, o garoto que gosta de destruir os brinquedos). Por conta da metodologia adotada pelo projeto, as versões estáveis demoram a ser lançadas, apesar da previsão de lançamentos anuais. Em verdade, os lançamentos do Debian costumam atrasar de um a dois anos, o que implica em versões estáveis lançadas até três anos após a liberação da versão anterior. Embora isso faça com que o Debian estável envelheça, temos a contrapartida de contarmos com uma estabilidade fora do comum, decorrente do exaustivo teste da gama de pacotes que o compõe. Mais utilizado em Servidores por conta de sua reconhecida estabilidade e segurança, o Debian não se sai mal como desktop. Em máquinas modestas, ele é uma excelente escolha por ser mais leve e ter um desempenho melhor do que o das distribuições dele derivadas. Também em máquinas corporativas, o Debian se mostra boa escolha, já que o suporte tende a ser de longo prazo por conta da demora entre versões. Uma vez lançada uma versão nova, a anterior será plenamente suportada por mais 12 (doze) meses, o que se traduz em suporte médio de 36 (trinta e seis) meses, ou 3 (três) anos. 7/13
  • 8. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] A última versão estável, lançada em fevereiro de 2011, envelheceu rapidamente em face da concorrência, pois muitas foram as inovações desde então. Mas quem quiser algo parecido com aquilo que a concorrência hoje oferece, pode usar a versão de teste, tendo estabilidade na mesma medida do Ubuntu, ou do próprio Linux Mint. Resumindo, a distro que nos deu os pacotes DEB e o gerenciador de pacotes APT merece ao menos um teste por qualquer candidato a usuário de GNU/Linux. 6° lugar: Arch Linux O Arch Linux é uma distribuição Linux independente fundada por Judd Vinet, otimizada para processadores i686 (Pentium Pro, II, etc. e AMD compatíveis). Judd inspirou-se em uma outra distribuição minimalista chamada CRUX. Trata-se da distro do momento, ao menos entre os inciados, já que sua instalação demanda algum conhecimento. Em compensação, uma vez instalado, o Arch Linux manter-se-á constantemente atualizado, seguindo o conceito por ele promovido, qual seja, o de Rolling Release. Por conta de sua detalhada e bem cuidada documentação On-line, compondo a "ArchWiki" e o "Arch Linux Handbook", a instalação desta distro, ainda que um pouco complicada, pode ser executada até mesmo por um iniciante, embora não seja esse seu público alvo. Em verdade, o Arch Linux é destinado a usuários intermediários ou avançados, até porque, como todo GNU/Linux de atualização permanente, não está imune a problemas que são capazes de torná-lo inutilizável. E tais problemas exigem um usuário que, ao menos em tese, seja capaz de superá-los. www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 8/13
  • 9. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] As grandes vantagens do Arch Linux estão em seu poderoso gerenciador de pacotes, o 'pacman'. Sua filosofia "KISS" (Keep It Simple, Stupid) e sua possibilidade de customização, já que a instalação padrão não vai muito além de um sistema básico em texto puro. Estas três forças se traduzem, pela ordem, na capacidade de lidar com pacotes e dependências com bastante competência, na existência de poucos e bem comentados arquivos de configuração e em ter no sistema apenas o que realmente será usado, tornando-o 'enxuto' e, bem assim, com um desempenho acima da média. Encerrando, se você já passou pelo Slackware e gosta de experimentar, o Arch Linux é provavelmente sua próxima distro. As distribuições segundo o Ranking - III 7° lugar: CentOS O CentOS, cujo nome é um acrônimo da expressão 'Community Enterprise Operating System', é uma versão livre do famoso (e caro) RHEL - Red Hat Enterprise Linux, criada pela respectiva comunidade a partir da (re)compilação do código fonte fornecido pela própria Red Hat. Obrigada pela respectiva licença, a Red Hat fornece todo o código fonte do RHEL, e por isso, é viável afirmar, que o CentOS é uma cópia 'bit a bit' daquele famoso sistema. Assim, como o são também o Scientific Linux e o PUIAS, o primeiro idealizado por e para cientistas, com desenvolvimento a cargo do Fermi National Accelerator Laboratory e da European Organization for Nuclear Research - CERN, sendo o segundo, voltado ao uso educacional, criado na prestigiada Princeton University www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 9/13
  • 10. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] (PU) pelo Institute for Advanced Study (IAS). Enquanto os demais clones do RHEL são pensados para uso científico e educacional, o CentOS é nitidamente um GNU/Linux de uso empresarial, voltado às empresas que não precisam ou não podem pagar pelo suporte prestado pela Red Hat. Sua principal característica é a estabilidade, sendo característica secundária, mas muitíssimo apreciada, o longo suporte, que pode chegar a 7 (sete) anos. Em favor da estabilidade sacrifica-se a modernidade, já que o CentOS, assim como o RHEL, usa pacotes exaustivamente testados. O CentOS, pode ou não, ser o que o usuário procura, já que prestigia a estabilidade e a durabilidade que surgem do exaustivo teste de seus componentes, sendo que muitos procuram a modernidade e a funcionalidade que surgem da pronta adoção de inovações. Assim, quem procura estabilidade, deve ao menos testar o CentOS, ficando o Fedora para os adeptos da modernidade. O gerenciamento de pacotes é feito com competência pelo YUM e pela interface gráfica PackageKit, com total gerenciamento de dependências. 16° lugar: Slackware Criado por Patrick Volkerding em 1992, o Slackware Linux é a distribuição mais antiga ainda existente. Desenvolvido a partir do descontinuado Projeto SLS, o Slackware 1.0 era construído em cima de uma versão alpha do kernel Linux. Ele rapidamente tornou-se a distribuição mais popular, chegando a representar 80% das instalações de GNU/Linux por volta de 1995. www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 10/13
  • 11. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] 80% das instalações de GNU/Linux por volta de 1995. Sua popularidade decresceu com a chegada de distribuições mais amigáveis, mas ele continuou sendo apreciado pelos usuários mais técnicos, já que é uma distribuição bastante técnica, com um número limitadíssimo de utilitários customizados ou próprios. O Slackware usa um instalador simples em modo texto e um sistema de administração de pacotes que não resolve dependências, contando, em uma instalação completa, ou 'full', com muitas bibliotecas de desenvolvimento, o que facilita muito a instalação de pacotes por compilação do respectivo código fonte. Por conta do que acima se destacou, o Slackware é uma distribuição limpa e pouco sujeita a Bugs, pois a falta de customizações e melhoramentos faz com que eles não sejam criados, ou mesmo ressuscitados. Toda a configuração do Slackware é feita através da edição de arquivos de texto, e por isso, há um ditado na Comunidade Linux: "Se você aprende a usar Red Hat, vai saber usar Red Hat, mas se você aprende a usar Slackware, vai saber usar GNU/Linux." Ainda que a filosofia simplista da distribuição tenha fãs, é fato que, no mundo de hoje, o Slackware vem perdendo dia a dia sua característica de distribuição, e se tornando cada vez mais uma base para o desenvolvimento de outras distribuições. A exceção para isso é o mercado de Servidores, onde ele ainda é bastante popular. No mais, a atitude conservadora de seus desenvolvedores torna o Slackware uma distribuição que, ao menos em tese, exige muito trabalho manual do usuário para se tornar e para ser mantida como um moderno desktop. Resumindo, se você quer mesmo aprender a usar GNU/Linux, deve passar pela experiência de instalar, configurar e usar Slackware, ficando desde logo avisado que poderá vir a gostar tanto dele que não o trocará por outra distro. Conclusão e Bibliografia 11/13
  • 12. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] Conclusão A conclusão ainda é a de 2009, ou seja, que as distribuições mencionadas, neste breve texto, são aquelas que despertam maior interesse aos usuários ou candidatos a usuários do GNU/Linux. Todas elas, sem exceção, são alternativas livres capazes de suprir às necessidades de um usuário comum, que usa seu computador para tarefas básicas, como: internet, e-mail, suítes de escritório e entretenimento multimídia. A escolha de uma delas vai depender da capacidade de satisfazer o usuário, seja pelo coração (aspecto, história e filosofia), seja pela razão (desempenho e facilidade de instalação, uso e manutenção). Divirta-se, caro usuário ou candidato a usuário de GNU/Linux, escolhendo a sua. Bibliografia - Artigo anterior: Artigo: As Principais Distribuicoes GNU/Linux - Ranking Distrowatch: Distrowatch.com - Top Ten Distributions (fonte das imagens): Distrowatch.com - Resource Major - Linux Mint: Wikipedia.org - Linux Mint - Ubuntu Linux: Wikipedia.org - Ubuntu linux - Fedora: Wikipedia.org - Fedora Linux www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 12/13
  • 13. 18/10/12 As Principais Distribuições GNU/Linux - Versão 2012 [Artigo] - SUSE Linux: Wikipedia.org - SUSE Linux - Debian: Wikipedia.org - Debian - Arch Linux: Wikipedia.org - Arch Linux - CentOS: Artigo: Apresentando o CentOS - Slackware: Artigo: A Distribuicao Slackware Linux http://www.vivaolinux.com.br/artigo/As-Principais-Distribuicoes-GNU-Linux-Versao-2012 Voltar para o site www.v iv aolinux.com.br/artigos/impressora.php?codigo=13451 13/13