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ÁREA: 762 – Trabalho Social e Orientação 
CURSO: 762190 – Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade 
UFCD: 3521 – Decoração de Espaços 
Nº de Horas: 25 
Formadora: Rosário Barros 
Rosário Barros Página 1 de 27
Indice 
I – Objetivos Gerais ........................................................................................................... 2 
II – Objetivos específicos .................................................................................................. 3 
III- Conteúdos.................................................................................................................... 3 
IV - Introdução .................................................................................................................. 3 
1-Decoração ­conceitos 
básicos....................................................................................... 4 
1.1-Principais fatores influentes ....................................................................................... 4 
1.2-Noções de conforto e bem-estar................................................................................ 4 
1.3-Noções de cor, iluminação e espaço ........................................................................ 10 
2-Restauro e manutenção .............................................................................................. 10 
2.1-Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros ......................................... 13 
2.2-Restauro de diversos materiais ................................................................................ 20 
3-Ergonomia.................................................................................................................... 20 
3.3-Importância do design .............................................................................................. 26 
4-Conclusão .................................................................................................................... 27 
5-Bibliografia................................................................................................................... 27 
Rosário Barros Página 2 de 27
I – Objetivos Gerais 
No final da formação, os formandos deverão aplicar os conceitos básicos de decoração. 
II – Objetivos específicos 
Objetivo(s) 
Aplicar os conceitos básicos de decoração. 
Efetuar pequenos arranjos de restauro e manutenção. 
Identificar conceitos básicos de ergonomia. 
III- Conteúdos 
Decoração ­conceitos 
básicos 
Principais fatores influentes 
Noções de conforto e bem estar 
Noções de cor, iluminação e espaço 
Restauro e manutenção 
Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros 
Restauro de diversos materiais 
Ergonomia 
Noções de ergonomia 
Posicionamentos corretos e incorretos 
Importância do design 
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IV - Introdução 
Os espaços são importantes em todas as fases da nossa vida, são neles que passamos grande 
parte do tempo, contudo eles devem ser agradáveis, confortáveis, atraentes e operacionais. 
Para que se obtenha esta harmonia, devem ser observadas e aplicadas os princípios básicos que 
visam o conforto dos utentes. 
1-Decoração ­conceitos 
básicos 
1.1-Principais fatores influentes 
Muitos fatores influenciam na decoração de um ambiente correto e agradável: a iluminação, as 
cores, os revestimentos, textura dos materiais, mobiliário, paisagismo, etc. 
É muito importante lembrar que é dentro do espaço em que estamos inseridos que 
recarregamos a energia boa e positiva para poder levar a vida de uma maneira mais amena e 
tranquila. 
Por isso a praticidade dos móveis, a identificação com as cores e objetos e principalmente o 
conforto são essenciais para uma boa decoração. 
1.2-Noções de conforto e bem-estar 
Conforto é bem-estar físico, psicológico e comodidade. 
O nosso conforto depende muito da temperatura e da humidade do espaço onde estamos 
inseridos. 
No entanto, conforto é uma noção subjetiva dependente da resistência física e psíquica. Não há 
critérios objetivos de conforto. 
O conforto (como a saúde) depende de um conjunto de fatores cuja conjugação assegura 
determinado grau de satisfação e bem-estar. Esses elementos, uns são culturais e psicológicos, 
variando de pessoa para pessoa. Outros têm carácter objetivo podendo ser modificados. Entre 
estes está a utilização da habitação. 
Podemos afirmar com segurança, que o conforto é conseguido através da conjugação de três 
elementos: 
Térmico/Humidade 
Acústico 
Visual 
1.3-Noções de cor, iluminação e espaço 
As cores 
A roda das cores mostra a relação entre as cores. 
Instruções: 
As três cores primárias (vermelho, amarelo e azul), não podem ser criadas através da mistura de 
outras cores. As cores primárias são colocadas nos círculos maiores, coloca o vermelho no topo. 
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As três cores secundárias (laranja, verde e violeta) resultam da mistura de duas cores primárias. 
São colocadas no meio das cores primárias, nos círculos de média dimensão. 
As seis cores terciárias (vermelho-laranja, vermelho-violeta, amarelo-verde, amarelo-laranja, 
azul-verde e azul-violeta) são criadas misturando a cor primária com a secundária próxima. São 
pintadas nos círculos pequenos. 
As cores criam experiências e significados que damos as coisas e estão diretamente 
relacionadas às nossas sensações e estado de espirito. Culturalmente também influenciam e 
variam. Portanto cores e sentimentos não se combinam acidentalmente, são experiências 
universais enraizadas em nossa linguagem. 
‘Cores’ é uma forma de linguagem que expressa sentimentos, no entanto, conhecemos mais 
sentimentos do que cores, por isso cada cor produz muitos efeitos distintos, podendo ser 
contraditórios. Uma mesma cor pode atuar de maneiras diferentes, tudo vai depender da 
ocasião. Ela depende não só do histórico de cada um como com a relação com as outras cores. 
A sensação das cores é RELATIVA. 
De forma geral, em códigos universais, cada cor tem um significado e expressa uma sensação. A 
perceção da cor tem uma força muito grande e pode ser empregada para expressar sensações 
que queiram ser transmitidas. Elas podem causar tanto a sensação de atração como de repulsa, 
por isso o estudo delas num ambiente torna-se tão importante. 
O uso de cores no espaço interno de uma casa, escritório ou qualquer outro espaço, depende 
de vários fatores que devem ser avaliados em conjunto. Estes são principalmente: altura do pé 
direito, luz natural, tamanho do espaço (dimensões), texturas das paredes adjacentes e piso. 
Em geral: 
• Os tons claros dão sensação de profundidade (aumenta o espaço) 
• Tons frios claros trazem calma (sem excesso) 
• Tons de terra e mais fechados trazem aconchego 
• Cores fortes devem ser usadas em pequenas áreas 
• Cores mais claras vão bem a regiões quentes porque não retêm calor. As saturadas (ausência 
do branco) trazem acolhimento a locais frios. 
Existem três grupos de cores; as quentes (vermelho, laranja e amarelo), as frias (azul, verde e 
violeta) e as neutras (cinza, preto e branco). 
Tons quentes aquecem o ambiente e tons frios refrescam o ambiente. As cores de maior 
importância são: 
- Vermelho: É a cor do sangue, da vitalidade, da paixão e do fogo. É ligada a vida. Expressa 
sensualidade, energia e virilidade. É exultante e agressivo. Funciona como estimulante, tem ação 
poderosa sobre o estado de ânimo, portanto, deve ser usada com cautela. 
Em casa: Limite-se apenas a uma parede, de preferência sem recortes e que não seja de olhar 
fixo e contínuo, por exemplo, atrás da TV. Não é aconselhado em ambientes íntimos. Se for usá-lo 
com outras cores, que não seja o branco, nem com outras cores quentes! Misture com cores 
Rosário Barros Página 5 de 27
frias ou mais suaves. Pode ser utilizada em objetos como almofadas, cadeiras, estofados e 
cortinas. 
- Laranja: Mais que o vermelho, possui força ativa, radiante e expansiva. Tem caráter inspirador, 
quente, estimulante e uma qualidade dinâmica muito positiva e energética. 
Em casa: Tem características parecidas com o vermelho por ser a segunda cor quente. Limite-se 
a uma parede só, nunca use em um cômodo inteiro. Deve ser usado com cautela. Um bom lugar 
para se usar cores de impacto é o corredor de passagem. 
- Amarelo: É a cor mais luminosa, mais quente, ardente e expansiva. É a cor do sol, da luz, do 
ouro e como tal é forte, intenso e agudo. O amarelo pode ser interpretado como uma cor 
animada, jovem, excitante, afetiva e impulsiva. Ela estimula a ação, a criatividade, o 
encorajamento e a realização. 
Em casa: também deve ser usada com moderação em ambientes quando utilizada em seu tom 
mais forte. Se você precisa de mais luminosidade dentro da sua casa a cor amarela será muito 
bem vinda. Prefira espaços amplos, com pé direito alto para seu uso. 
- Verde: O verde é a cor mais tranquila e sedativa de todas. Evoca a vegetação, o frescor e a 
natureza. É a cor da calma indiferente: não transmite alegria, tristeza ou paixão. Por isso 
transmite calma e nos dá sensação de leveza. O verde que tende ao amarelo passa força ativa e 
alegre; se ao azul, fica mais sóbrio e sofisticado. 
Em casa: Por ter efeito calmante, o verde em excesso gera monotonia, portanto é bom usá-lo 
em ambientes de tranquilidade e de grande permanência. Para quebrar a monotonia do verde 
é bom usar cores fortes nos objetos. É uma boa cor para pintar varandas e jardins internos dando 
continuidade à ideia de área verde e amplitude. 
- Azul: Passa harmonia, serenidade, sossego e favorece a paciência e a amabilidade. É a cor que 
possui a ilusão ótica de retroceder. Associamos o azul com o céu, o ar e o mar. O azul claro pode 
sugerir otimismo e acalma, já os tons mais intensos levam a introspeção e depressão, pois 
quanto mais escuro mais tende ao infinito. 
Em casa: Se for usar o azul escuro, escolha um ambiente amplo e com muita luz natural. Os azuis 
claros são ótimos para áreas íntimas e quartos; no teto fica bastante interessante. Ao colocá-lo 
no quarto, escolha a parede atrás da cama ou uma lateral, nunca em frente, para não cansar. 
- Violeta: É a cor da lucidez, da sabedoria e da reflexão. Associada a intuição e espiritualidade. É 
ao mesmo tempo a cor da fantasia, do místico e melancólico. Na igreja católica o roxo é usado 
em dias de luto, pois também está relacionada com a dor. 
Em casa: É bastante indicado para locais de meditação para estimular a reflexão. O violeta claro 
que tende ao lilás é uma cor bastante feminina, por isso aconselhada em quarto de menina, 
fugindo do rosa. O roxo forte deve ser usado com cautela. Ele fica muito gracioso quando remete 
às flores do campo. 
- Branco: Tem um valor neutro, pois é a união de todas as cores. Tem um valor latente capaz de 
potenciar todas as cores vizinhas. O branco pode expressar paz, felicidade, pureza, inocência e 
limpeza. Cria uma impressão luminosa de vazio positivo e infinito. No espaço dá a sensação de 
amplitude. 
Em casa: O branco é usado como base. Normalmente, por ser neutro, valoriza as outras cores. 
Bastante indicado no teto, pois “aumenta” o pé direito e reflete a luz solar no ambiente. Se a 
ideia for diminuir o pé direito melhor usar no teto uma cor escura. No piso ele não é indicado, 
pois causa uma sensação de incerteza do piso causando insegurança. O branco sozinho não é 
muito indicado, pois ele tende ao infinito e gera ambientes frios e pouco aconchegantes. Se for 
a única cor, deve ser usado junto com materiais quentes que proporcionem conforto térmico e 
sensação de proteção e firmeza (conectado a terra) como madeira e tijolo. 
- Preto: Ele é a ausência de luz, é o símbolo do silêncio, da sobriedade e do mistério. Em certas 
ocasiões pode significar o impuro e o maligno. É uma cor masculina. Quando brilhante pode ser 
nobre e muito elegante. 
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Em casa: O preto em casa deve ser usado a conta gotas. Se bem utilizado o ambiente se torna 
sofisticado e elegante, ainda mais em parceria com o brilho e o dourado. El e fica ótimo em 
algumas almofadas e em móveis nobres de laca preta brilhante. 
- Cinza: É a mistura do branco com preto. Cor neutra e passiva simboliza a indecisão e a ausência 
de energia, expressa dúvida e melancolia. Representa também o masculino e maturidade. 
Em casa: O cinza simboliza bem ambientes neutros e sem ousadia. É um parceiro para cores 
fortes. Junto com materiais nobres ele também remete à elegância e o bom gosto. Fica opimo 
com objetos dourados! 
A iluminação 
A iluminação é um aspeto fundamental quando se fala em decoração de interiores. Não importa 
quão bem decorada está uma sala ou um quarto, se a iluminação não for apropriada, este 
cómodo não fica completo. 
O “Luxo é usar e aproveitar todos os ambientes de sua casa, com conforto e bem-estar”. O jogo 
de luzes é feito para criar uma sensação de bem-estar e conforto em determinado espaço da 
casa e, se feito inadequadamente não produz o efeito desejado podendo proporcionar até mal-estar. 
Existem três tipos de iluminação: a difusa, que ilumina o espaço por inteiro; pontos de luz direta, 
que iluminam somente determinada área de trabalho; e a indireta com foco rebatido, que pode 
tanto iluminar a sala inteira, como apenas para criar ambiente. 
O importante na decoração de interiores nos dias de hoje é trabalhar em conjunto com outros 
profissionais – como engenheiros elétricos e de automação e luminotécnicos – para conseguir o 
melhor aproveitamento daquele espaço. Com instalações flexíveis e bem dimensionadas, o 
trabalho do designer ou do luminotécnico fica mais simples e o projeto inicial, possível. 
A grande maleabilidade de usos possíveis de um determinado cómodo da casa, coisa que 
antigamente não existia, tornou necessária uma adaptação no sistema de iluminação. Não é 
confortável e revigorante mergulhar em uma banheira de sais e com música suave, se a 
iluminação é tão forte quanto a necessária para maquiar-se ou fazer a barba. E vice-versa. O 
mesmo conceito vale para uma sala de estar. Hoje se quer ter a liberdade para tanto ver um 
filme com luz mais fraca, quanto poder trabalhar nela. E é o trabalho do arquiteto, do designer 
e do luminotécnico tornar isso possível. Para tanto, utilizam-se os mais variados equipamentos 
e estratégias. 
Só em matéria de lâmpadas, existem as com um acabamento leitoso, foscas, as amareladas e 
até coloridas – muito utilizadas em cromoterapia. Podem ter alta ou baixa potência, ser 
rebatidas nas paredes, chão, teto, ou ainda focar em algum objeto que se deseja destacar. 
Também é possível adicionador filtros e com cores e efeitos diversos. 
“A luz revela e qualifica o carácter formal, funcional e emocional dos espaços construídos”. 
Portanto, é a iluminação que causa a primeira impressão da arquitetura, e, como tal, deve ser 
trabalhada com cuidado. 
Quando se trata do seu bem-estar e conforto na sua própria casa, não se brinca. Pense em todas 
as atividades que serão feitas em cada ambiente, e instrua o designer, o arquiteto ou o 
luminotécnico. Baseando-se nas suas necessidades e preferências, será montado um cenário 
personalizado e agradável em cada canto da casa. Entre tantos tipos de lâmpadas, localização, 
uso e cor, o melhor é escolher um bom profissional de decoração de interiores para guiar o 
projeto. 
Para aumentar a eficiência e a qualidade dos ambientes de trabalho deve -se usar a 
complementação entre a luz artificial (lâmpadas, luminárias e sistemas de controles) e a luz 
natural (janelas, portas). 
As lâmpadas existem em diferente tipos e mais diversas aplicações: 
incandescentes - irradiação por efeito térmico (dissipação de calor, provoca ofuscamento), exs. 
Lâmpadas comuns - refletores - halógena; 
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fluorescentes - descarga gasosa, desvantagem: efeito estroboscópico (as lâmpadas piscam na 
mesma frequência da tensão de alimentação - 60Hz.. Um motor cujo eixo gire em velocidade de 
3.600 rpm pode parecer está parado e provocar acidentes, recomenda-se usar 2 lâmpadas). 
As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de incandescência 
e lâmpadas de descarga. 
Lâmpadas de 
incandescência 
Lâmpadas de 
descarga 
Lâmpadas de néon. 
Lâmpadas de vapor de sódio de baixa e alta pressão. 
Lâmpadas de vapor de mercúrio de baixa pressão 
(fluorescentes) e de alta pressão. 
Lâmpadas de iodetos metálicos. 
Lâmpadas mistas 
Sistemas de iluminação 
Iluminação 
direta 
A totalidade do fluxo 
luminoso emitido é dirigido 
sobre a superfície a iluminar. 
Evita que haja grandes perdas por absorção 
no teto e paredes. 
Produz grandes sombras e encandeamento. 
Iluminação 
semi-direta 
A maior parte do fluxo é 
dirigido para a superfície a 
iluminar (60 a 90%), 
dirigindo-se o restante noutras 
direções. 
Neste caso o contraste sombra-luz não é tão 
acentuado como no sistema de iluminação 
direta. 
Iluminação 
difusa ou mista 
O fluxo luminoso distribui- se 
em todas as direções. 
Não há praticamente zonas de sombra nem 
encandeamento. Uma boa parte do fluxo 
luminoso chega à superfície a iluminar por 
reflexão no teto e paredes. 
Iluminação 
semi-indireta 
Cerca de 60 a 90% do fluxo 
luminoso é dirigido para o 
teto. 
Evita praticamente o encandeamento. Tem a 
desvantagem de proporcionar um baixo 
rendimento luminoso devido às elevadas 
perdas por absorção no teto e paredes. 
Iluminação 
indireta 
Neste tipo de iluminação 90 a 
100% do fluxo luminoso é 
dirigido para o teto. 
Anula o encandeamento. 
Tem um rendimento luminoso muito baixo 
devido às elevadas perdas por absorção no 
teto e paredes. 
Na sociedade moderna as pessoas passam a maior parte do tempo em ambientes iluminados 
artificialmente. 
Boa iluminação 
aumenta a produtividade 
gera um ambiente mais prazeroso 
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reduz os acidentes. 
Conforto visual - é entendido como a existência de um conjunto de condições, num determinado 
ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de 
acuidade e precisão visual. 
Criar Ambientes 
Independentemente da dimensão do espaço, existem um conjunto de fatores que podem fazer 
a diferença se se quiser dar a um espaço pequeno uma sensação de amplitude, ou a um espaço 
amplo o necessário conforto, sem precisar necessariamente de investir muito tempo e dinheiro. 
ESPAÇO GRANDE E LIVRE…. 
O design contemporâneo adequa-se muito a este tipo de objetivo, adotando uma abordagem 
“leve e arejada”. 
Iluminação 
Para criar a sensação de amplitude numa sala será necessário eliminar as sombras que tendem 
a “retalhar” os espaços em áreas distintas. Há que recorrer a iluminação suave. Escolhe-se uma 
solução de iluminação que não transmita a sensação de um teto mais baixo do que realmente 
é, como alguns candeeiros suspensos. A luz difusa e ambiente tenderá a ajudar numa sensação 
de amplitude do espaço. 
Cor 
Utilizar cores claras suaves e esquemas de cores monocromáticos. As cores claras refletem a luz 
em vez de a absorver, o que faz o espaço parecer mais amplo. Ter em atenção que a utilização 
da cor, pode caracterizar um espaço. Assim, se por exemplo se quiser que um espaço pareça 
mais estreito do que realmente é, deverá utilizar uma cor mais escura nas paredes laterais. 
Dever-se-á ter sempre atenção á cor do teto, uma vez que uma cor escura faz com que o 
compartimento pareça mais baixo. 
Texturas e ritmos 
Evitar as paredes com texturas marcadas. As superfícies lisas tendem a refletir mais luz, dando 
a sensação de amplitude do espaço. Também no pavimento se deverão evitar as texturas 
carregadas. A escolha de superfícies refletoras (espelhos, metalizados), poderá também 
contribuir positivamente para a “dimensão” do espaço. 
Mobiliário 
A seleção e o posicionamento do mobiliário no espaço é crucial para a sua definição. Escolher 
peças que se elevem do chão e cujo material permita refletir (cores mais claras, mais uma vez) 
ou deixar passar a luz (como é o caso do vidro fosco, por exemplo). Mais importante que 
tudo...reduzir a mobília ao mínimo indispensável para não dar a sensação de atafulhamento. 
ESPAÇO ACOLHEDOR…. 
Se se considerar o espaço como um refúgio, querendo-se que seja envolvente. Pretende-se que 
seja reconfortante, com espaços acolhedores. 
Iluminação 
Criar espaços distintos através da utilização de luzes diretas. As sombras que resultam ajudarão 
a eliminar visualmente determinadas áreas. A iluminação suspensa tenderá a tornar os tetos um 
pouco mais baixos. Uma lâmpada de leitura colocará a luz apenas na sua vizinhança, limitando 
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todo o espaço. Use iluminação incandescente em vez de halogéneo ou florescente, pois criam 
um ambiente mais quente. 
Cor 
Escolher cores fortes para as paredes e para o chão. Tenderá a aproximar visualmente estes 
elementos, tornando o espaço mais acolhedor. As cores quentes ajudam a este efeito. 
Texturas e ritmos 
Texturas marcadas e pesadas “ocupam” um espaço. Um tapete numa determinada zona ou 
numa parede, uma manta nas costas de um sofá, são elementos de textura a considerar. Usar 
elementos com uma forte textura: ferro em vez de inox, tijolo em vez de mosaico... 
Mobiliário 
Escolher acabamentos e tecidos escuros para criar uma sensação de que a peça é maior do que 
realmente é. Tecidos texturados ou com combinações de cores darão um aspeto acolhedor a 
um sofá ou a uma cadeira. Coloque peças longe das paredes e utilize elementos altos para dividir 
visualmente as áreas, criando espaços mais intimistas. 
2-Restauro e manutenção 
2.1-Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros 
RESTAURO DE MÓVEIS 
Como acontece com outros objetos, como o vestuário ou o calçado, também os móveis tem 
dupla serventia, se assim se pode dizer: são para usar propriamente e para distinguir quem os 
usa. Alguns móveis transformaram-se mesmo em símbolos de poder e adquiriram, aos nossos 
olhos, uma dignidade especial. Tome-se o caso de um trono que mais não e afinal do que um 
móvel de assento, e nem sempre confortável, mas que distância não vai entre as cadeirinhas da 
aldeia e os cadeirões do poder, usados por reis e papas... Então é bom de entender que, como 
em tudo nesta vida, há uma hierarquia dos móveis estabelecida por muitos critérios e também 
pelos laços afetivos que estabelecemos com eles. E enquanto a maior parte dura enquanto durar 
e depois vai para o lixo ou morre numa lareira, há outros que são ete rnos ou queremos nos que 
sejam. 
É aqui que entra o restauro para rejuvenescer o que já tem muito ano, não lhe tirando a idade 
que também lhe dá valor. 
Restaurar não é consertar. É repor o que, por estar danificado, precisa de ser refeito, mas 
respeitando rigorosamente a verdade do que era. Então restauro é arte a exigir conhecimento, 
jeito e muita dedicação. Não é trabalho que se faça a olhar para o relógio nem nunca por nunca 
ser se pode pensar fazê-lo em série ou de empreitada. Cada restauro tem uma história e nunca 
mais se repete. É obra única que só quem sabe pode fazer a preceito. 
Decapagem 
A decapagem, ao remover todo o acabamento antigo, permite acabamentos com a madeira à 
vista. representa 70% do esforço de restauro e baixa significativamente o seu custo. 
No caso de repintura permite que esta fique com a qualidade de uma primeira pintura. 
A decapagem permite que se acabe uma peça antiga como se tivesse sido construída de novo. 
Com acabamento transparente ou com nova pintura. 
Ferramentas necessárias 
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• Escova metálica 
• Escova macia 
• Taco para polir 
• Raspador triangular 
• Máquina de polir 
• Espátula 
• Esponja 
• Espátula para betumar 
• Pistola de decapar 
• Maçarico de ponta chata 
• Pincel 
• Lixa 
• Luvas de borracha. 
Depois de ter estabelecido as suas necessidades, registe aqui as quantidades necessárias para a 
sua encomenda. 
QUANTIDADE MATERIAIS 
LIXÍVIA 
Decapante QUÍMICO 
SOLVENTE MINERAL 
LIXA 
BETUME 
ESSÊNCIA DETEREBINTINA 
FUNGICIDA E INSECTICIDA 
PASTA PARA MADEIRA 
PALHA DE AÇO 
MADEIRA PARA PINTAR 
Começar por tapar todos os orifícios e fendas com betume ou pasta para madeira 
Tratar, se necessário todas as madeiras com um produto fungicida e inseticida. 
Lixar com lixa cada vez mais fina. 
Remover a poeira com uma escova macia. 
Aplicar uma sub capa com tinta de aparelho ou com a tinta de acabamento muito diluída 
Deixar secar 
Lixar com lixa de esmeril muito fina. 
Remover a poeira com um trapo ligeiramente húmido. 
- SE A MADEIRA ESTIVER EM BOM ESTADO 
Limpar o suporte com lixívia diluída à razão de 10 a 150g por litro de água quente. 
Lavar com água limpa e morna. 
- SE A MADEIRA ESTIVER DANIFICADA 
Ia solução: decapagem química 
As madeiras reagem de forma diferente a certos decapantes, sendo por isso conveniente fazer 
um ensaio prévio. 
• Aplicar, com luvas de borracha, um decapante, com um pincel. Estes produtos são perigosos. 
Não aplicar sobre as ferragens 
• Deixar agir o decapante. 
• Raspar a camada de pintura amolecida com uma espátula e um raspador triangular para peças 
em relevo. 
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•Lavar com bastante água quente e uma esponja. 
•Lixar ligeiramente quando estiver totalmente seco. 
•Limpar a poeira com uma escova macia. 
2a solução: decapagem a quente 
• Aquecer a superfície a decapar com uma pistola para decapar elétrica ou a gás (500 a 600 °C) 
(5). 
Atenção para não queimar os dedos 
• Raspar a tinta enfolada com uma espátula ou escova de arame 
• Lixar. 
• Limpar o pó e se necessário lavar ligeiramente com água limpa ou limpar com terebintina. 
3a solução: Queimar a tinta 
Com um maçarico de soldar equipado com uma ponta plana, amolecer a tinta sem queimar a 
madeira e remover com uma espátula para betumar ou uma escova de arame. 
• Lixar. 
Não se aconselha este método se as madeiras devem ser envernizadas. 
EXTERIOR 
•Tratar a madeira com um produto fungicida e inseticida. Se a madeira estiver húmida, Tratar a 
humidade. Depois, seguir o mesmo procedimento descrito acima. 
________________________________________ 
MADEIRA PARA ENVERNIZAR 
Começar por tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira 
INTERIOR 
• Tratar, se necessário todas as madeiras com um produto fungicida e inseticida. 
• Lixar no sentido do veio da madeira com lixa cada vez mais fina. 
• Remover a poeira com um trapo. 
• Aplicar uma demão de verniz incolor diluído a 40% em solvente mineral ou essência de 
terebintina, encher a madeira. 
• Lixar novamente com lixa muito fina ou com palha-de-aço. 
• Remover a poeira com um trapo. 
- SE A MADEIRA ESTIVER EM BOM ESTADO 
• Lixar levemente com lixa muito fina 
• Lavar com água com um pouco de lixívia, utilizando uma escova com pelo rijo. 
• Lavar com água limpa. 
- SE A MADEIRA ESTIVER DANIFICADA 
• Aplicar um decapante químico, utilizando luvas de borracha. 
• Raspar a camada de verniz amolecida com uma espátula. 
• Desengordurar com solvente e em seguida polir com palha-de-aço. 
EXTERIOR 
• Tratar a madeira com um produto fungicida e inseticida. 
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Se a madeira estiver húmida, Tratar a humidade. Depois, seguir o mesmo procedimento descrito 
acima. 
MADEIRA PARA ENCERAR 
Começar por tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira. 
INTERIOR 
• Lixar com lixa de esmeril muito fina ou com palha-de-aço e limpara poeira. 
SUPORTE ANTIGO 
• Remover a cera com um solvente ou essência de terebintina utilizando um p incel e em seguida 
limpar. 
• Tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira. Deixar secar. Lixar e limpar. 
Antes de encerar, polir com palha-de-aço e limpar a poeira. 
2.2-Restauro de diversos materiais 
Limpeza 
Bambu ou verga 
Limpe o pó com alguma frequência e esfregue a superfície com um pano húmido. O bocal mais 
pequeno do aspirador pode ser útil para limpar o pó acumulado entre as ranhuras. Pelo menos 
uma vez por ano, molhe bem estes materiais com um vaporizador de plantas, para evitar que se 
tornem quebradiços. Em alternativa, aplique óleo de linhaça. Para uma limpeza mais rigorosa, 
utilize água e sabão com um pouco de amónia ou de sal e, nas zonas mais difíceis, faça a 
aplicação com uma escova pequena. Em seguida, enxague e seque com cuidado. E também 
aconselhável fazer um tratamento anual com goma-laca. 
Madeira encerada 
Se existirem manchas de água ou auréolas provocadas pelo calor, esfregue primeiro com palha 
de aço fina impregnada de cera um pouco mais escura que o tom da madeira. Deixe absorver e, 
em seguida, aplique cera clara. 
Madeira lacada ou envernizada 
Limpe com um pano embebido em água e sabão, bem escorrido. Em seguida, enxague com um 
pano húmido e torcido, seque e esfregue até obter brilho. Não deixe a água em contacto com a 
madeira durante muito tempo. Para limpar móveis de madeira sem utilizar sabão, misture três 
colheres de sopa de óleo de linhaça e duas colheres de sopa de aguarrás num litro de água bem 
quente. Experimente primeiro num sítio pouco visível da madeira. Para os móveis muito sujos, 
pode aplicar em seguida uma mistura de óleo de linhaça e pó de pedra-pomes, no sentido dos 
veios da madeira, e terminar com óleo de linhaça puro. Depois do tratamento, aplique óleo de 
cedro ou cera para móveis, mas não utilize demasiada quantidade. Esfregue até obter brilho. 
ATENÇÃO! 
A madeira envernizada é sensível tanto ao calor como ao frio. 
TRUQUES ÚTEIS… 
… para tirar manchas e riscos dos móveis de madeira: 
- elimine as manchas de água com uma mistura de óleo e cinza de cigarro. Também pode utilizar 
óleo de cozinha e sal ou uma mistura homogénea com quantidades iguais de óleo e de vinagre. 
Não deixe esta solução atuar durante muito tempo, já que o vinagre pode danificar a madeira. 
Finalmente, puxe o brilho com um pano macio; 
- remova os riscos pequenos esfregando com vaselina, graxa para sapatos ou um renovador 
próprio. 
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Tecidos 
Os móveis com revestimento de tecido acumulam muito pó, ainda que isso nem sempre seja 
visível. Aspire ou escove o móvel, sem esquecer qualquer recanto. Tente remover as nódoas o 
mais rapidamente possível (veja o texto dedicado às nódoas), experimentando previamente o 
produto a utilizar numa zona pouco visível do tecido. 
Existem champôs especiais para os tecidos dos móveis, bem como escovas e aparelhos para a 
sua aplicação. Também é possível fazer um preparado de limpeza “caseiro”: misture seis 
colheres de sopa de sabão em barra (raspado), meio litro de água a ferver e duas colheres de 
chá de amónia. Bata bem, até obter uma espuma consistente, e aplique com uma escova dura 
até o tecido estar limpo. Neste caso, é a espuma e não a água que apresenta propriedades de 
limpeza. Em seguida, esfregue com um pano limpo bem torcido ou com uma esponja embebida 
em água e bem espremida. Deixe secar numa divisão bem arejada. Não utilize os móveis antes 
de estarem bem secos. Os revestimentos em algodão podem ser limpos com uma borracha 
branca. 
Mármore - manchas 
Uma solução feita de um volume de água oxigenada por três volumes de água destilada, coloque 
ainda algumas gotas de amoníaco. 
Passe com pincel a mistura nas manchas. 
Deixe por alguns minutos, em seguida lave e deixe secar. 
Caso não consiga um bom resultado na primeira vez , repita a operação. 
Mármore (gordura) 
Coca-Cola, esfregar com pano, depois com sabão. 
Outra maneira de limpar é: misturar vinagre com água morna e passar com pano. 
Mármore - opaco 
Para dar mais vida aos lugares opacos de um mármore, esfrega-se um pano embebido de ácido 
oxalico. 
Depois lave bem com agua limpa e dê brilho com pano macio e cera. 
Não esqueça de ler com atenção as recomendações de segurança do fabricante. 
Manchas de gordura 
O melhor é usar gasolina ou benzina (éter de petróleo). 
Depois, enxague com água e sabão. 
Atenção: mantenha estes produtos longe do fogo. 
Manchas de cor 
Mancha de frutas, café ou outras bebidas podem ser eliminadas com água sanitária misturada 
com algumas gotas de amoníaco. 
Depois, enxague bem, com bastante água. 
Manchas de tinta 
É preciso humedecer as manchas com um pano encharcado em água oxigenada de 20 volumes 
e algumas gotas de amoníaco. 
Depois seque com um pano macio e, por último, dê o brilho. 
Manchas amareladas: 
Misture suco de limão com sal fino e esfregue no mármore. 
Depois, enxague e seque. 
Manchas de ferrugem: 
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Passe ácido oxálico cristalizado (encontrado em farmácias). Dissolva uma colher (sopa) num 
pouco de água quente e molhe as manchas com a solução. 
Depois, enxague bem a superfície. 
Tipos de Revestimentos 
Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são 
responsáveis pelo acabamento. 
A cerâmica (do grego κέραμος — "argila") é a atividade de produção de artefactos a partir de 
argilas, que torna-se muito plástica e fácil de moldar quando humedecida. Após submetida a 
uma secagem lenta à sombra para retirar a maior parte da água, a peça moldada é submetida a 
altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resistência mediante a fusão de certos 
componentes da massa, fixando os esmaltes das superfícies. A cerâmica pode ser uma atividade 
artística, em que são produzidos artefactos com valor estético, ou uma atividade industrial, 
através da qual são produzidos artefactos com valor utilitário. De acordo com o material e 
técnicas utilizadas, classifica-se a cerâmica em : 
• Terracota - argila cozida no forno, sem ser vidrada, embora, às vezes, pintada 
• Cerâmica vidrada - o exemplo mais conhecido é o azulejo 
• Grés - cerâmica vidrada, às vezes pintada, feita de pasta de quartzo, feldspato, argila e 
areia 
• Faiança - louça fina obtida de pasta porosa cozida a altas temperaturas, envernizada ou 
revestida de esmalte sobre o qual pintam-se motivos decorativo 
Azulejo é uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em que uma das 
faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como 
esmalte, que se torna impermeável e brilhante. 
Grés - O grés porcelânico é um material duro e muito resistente aos agentes químicos e ao gelo. 
Por estas razões é ideal para os pavimentos de restaurantes, aeroportos, escolas, hospitais e 
centros comerciais. Hoje em dia é também muito utilizado em casas particulares. 
Madeira 
A sensação de acolhimento em um ambiente fica por conta da perfeita combinação entre os 
materiais de base escolhidos e a decoração. Por isso é importante acertar nas escolhas. Depois 
de analisar os vários tipos de piso, a opção por um revestimento de madei ra é a mais indicada 
para incorporar, ao espaço, uma aura de aquecimento e aconchego. Mas é importante conhecer 
as características deste revestimento entre as opções oferecidas. 
Tábua, taco, laminado ou carpete de madeira? Conheça um pouco mais sobre cada um. 
Carpete de madeira - Réguas compostas com várias lâminas de madeira natural compensada, 
com espessura de 7 a 10 mm e encaixe tipo macho-e-fêmea. A colocação é feita sobre uma 
manta que tem a função de isolante térmico, ou seja, não é colado e nem pregado ao chão. Não 
pode ser restaurado ou lixado e está sujeito a mudança de cor devido a ação do sol. A utilização 
de móveis com rodízio provoca marcas nas réguas. A durabilidade média é de cinco anos. 
Laminado - Piso artificial composto de aglomerado (pedaços de madeira) com espessura de 7 a 
11 mm. Pode ser de dois tipo: Flutuante, instalado sobre uma manta ou de alta pressão, colado 
a uma base cimentada. Não pode ser lixado mas é resistente a riscos, é de fácil limpeza, não 
desbota e nem amarela, tem custo reduzido, corre menos risco de empenar e pode ser colocado 
sobre cerâmica. Suporta móveis com rodízio, porém dê preferência pelos compostos por 
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poliuretano e não de nylon que são mais duros e mais comuns no mercado. Os tamanhos e 
padrões são variados. 
Taco - Feito de placas de madeira nativa, oferece muitas possibilidades de paginação. Tem preço 
mais em conta e dimensões fixas. As mais comuns são 7 x 35cm, 7 x 42cm e 10 x 40cm. Podem 
ser recuperados ou ter a cor original alterada a partir da raspagem do acabamento antigo 
Madeira maciça - A mais nobre entre as opções pede contra piso rebaixado e alguns cuidados 
especiais. Para evitar o empenamento escolha tábuas de até 10cm de largura. Peça garantia de 
que a madeira foi seca em estufa e que está no ponto de instalação. O ideal é que elas 
descansem de 15 a 20 dias no ambiente em que serão instaladas. A colocação pode ser feita na 
diagonal ou em paralelo sendo que na primeira opção o gasto com material é maior, mas há um 
ganho em relação a sensação de amplitude. O que privilegia espaços reduzidos. O mesmo vale 
para a carpete e o laminado. Solicite, sempre, o certificado de origem da madeira e busque 
alternativas que ajudem a combater a extinção, pois o pau-marfim, o ipê e a cabreúva, por serem 
muito utilizadas, estão cada vez mais difíceis de encontrar. 
O acabamento na madeira pode ser dado com sintetico, que é um verniz transparente e durável 
que pode ser brilhante, fosco ou semifosco. Resina que tem secagem rápida, deixa a madeira 
com aspeto natural mas é sensível a riscos. Pátina quando se quer dar um aspeto envelhecido 
ao piso. Clareamento, utilizado para rebaixar o tom da madeira e a ebanização para o 
escurecimento da madeira até o negro profundo. 
A correta manutenção dos revestimentos de madeira evita riscos e manchas. Use vassoura de 
pelo ou aspirador de pó e pano umedecido na limpeza. Proteja os pés dos móveis com feltro. 
Coloque as plantas sobre um suporte para evitar que a umidade da terra entre em contato com 
o piso. Use cera incolor e não abra mão do uso de capacho na entrada. Mas, antes de tudo, é 
preciso cuidar do contrapiso que deve estar compacto, nivelado, seco e impermeabilizado. 
Cuidar dos detalhes fará toda a diferença na preservação e longevidade do produto. 
Cortiça 
Nos interiores das casas, nas paredes, tetos e soalhos, podemos utilizar revestimentos de 
cortiça, em vários padrões e cores. Os revestimentos de cortiça apara pavimentos tornam o chão 
resiliente e macio. O Parquet de cortiça - é associado a outros materiais como a madeira. O vinil, 
etc. Para revestimento de pisos é confortável, natural, ecológico, higiénico, resistente, macio, 
agradável e de fácil manutenção. A resistência da cortiça e as suas propriedades de isolamento, 
transmitem calor e conforto. 
Este tecido vegetal que o Homem recolhe tão cuidadosamente - a cortiça - possui qualidades 
únicas, inigualáveis e que até hoje nenhum engenho humano conseguiu imitar ou ultrapassar: 
1. muito leve 
2. impermeável a líquidos e a gases 
3. elástica e compressível 
4. um excelente isolante térmico e acústico 
5. combustão lenta 
6. muito resistente ao atrito 
Mas é, acima de tudo, um material cem por cento natural, reciclável e biodegradável, três 
atributos imprescindíveis numa sociedade como a atual que se deseja cada vez menos poluída 
e amiga do ambiente. 
Há três versões de parquet de cortiça: 
- Natural 
- Com acabamento de Verniz ou Vinil 
- Parquet Flutuante 
Cortiça com Borracha 
A mistura da cortiça com borracha alia a resiliência da cortiça às propriedades da borracha, 
resulta num produto flexível, elástico, sólido e resistente a todos os líquidos. É utilizado em 
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muitas aplicações como na indústria automóvel, elétrica, naval, aérea, nas juntas para motores, 
embraiagens, freios de servo sistemas, na indústria elétrica como material estanque e isolante 
para os transformadores e comutadores elétricos, para-raios, convetores, etc. Devido à sua 
resistência ao óleo e à água salgada e pelo facto de ser um material antiderrapante, é o 
revestimento preferida para solos de instalações industriais, laboratórios e ginásios, transportes 
públicos, armazéns de produtos alimentares, barcos, hipismo (camiões, boxes), hospitais. 
Placas para isolamento térmico e acústico 
Rolos para diversos revestimentos, painéis, etc. 
Broken e granulados de cortiça para produção de betão leve 
Papel de Parede 
TIPOS DE PAPEL DE PAREDE 
Quando escolher papéis de parede, será importante ter em consideração quão práti co este será 
na divisão que deseja decorar. Cada divisão da casa tem exigências muito diferentes e, ao 
escolher o tipo certo de revestimento, terá a certeza de obter uma superfície decorativa perfeita 
durante anos e anos. 
FORRO 
O forro fornece uma base suave para o papel de parede ou tinta em paredes e tetos. E feito em 
vários tons, desde o mais fino de 480 graus, adequado para paredes novas ou quase perfeitas, 
até ao muito espesso de 1200 graus para usar em reboco picado ou corroído. Um forro de boa 
qualidade será mais fácil de manusear do que um papel fino e barato e tem menor probabilidade 
de se rasgar quando colado. 
PAPEL DE PAREDE PARA PINTAR 
O papel com pedaços de madeira é feito ao inserir partículas de madeira entre duas camadas de 
papel. Os índices mais espessos são fáceis de colocar e cobrem bem as superfícies que não são 
uniformes, mas este papel não se corta facilmente e pode ser difícil de remover, enquanto os 
mais finos se rasgam facilmente. E relativamente barato, mas não é particularmente bonito nem 
durável. 
O papel com relevos é impresso com um padrão decorativo em relevo e está à venda numa 
grande variedade de desenhos, assim como lambrins, painéis e faixas já cortados. E bastante 
fácil de colocar, embora os mais finos se possam rasgar quando se molham. Esconde bem as 
manchas e é durável depois de pintado. 
O vinil texturado possui uma superfície cujo padrão tem um relevo muito acentuado, que 
mascara as falhas e que não amarrota, pelo que é adequado para áreas como o hall e os quartos 
das crianças. É mais caro do que o papel de relevo, mas é muito fácil de colocar e normalmente 
pode ser retirado a seco. 
O papel de parede gravado em relevo existe em rolos e em painéis pré-cortados, feitos de uma 
película fina de óleo de linhaça e de enchimento coladas a um papel de suporte. Requer uma 
cola especial e parte-se se for dobrado, mas não é de difícil colocação. É muito dispendioso, mas 
é muito resistente e durável, e os desenhos em relevo adequam-se bem a casas antigas e de 
época. 
PAPEL DE PAREDE COM PADRÕES 
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O papel de parede impresso existe numa vasta escolha de padrões e de cores. O mais barato é 
impresso à máquina, mas os motivos mais caros são pintados à mão e normalmente não são 
aparados, pelo que a colocação deverá ser feita por profissionais. O papel de parede impresso 
pode ser lavado à esponja, mas não é particularmente durável e deve ser usado em divisões 
onde não esteja sujeito a muito desgaste. Os mais finos rasgam-se facilmente quando colados. 
O papel de parede lavável também dispõe de uma boa seleção de desenhos, mas é mais durável 
e possui um revestimento fino de plástico que permite que a superfície seja lavada. Tem um 
bom preço, é relativamente de fácil aplicação e em alguns casos pode ser removido a seco. 
O revestimento de parede de vinil tem uma superfície durável de PVC que lhe confere um 
acabamento resistente, frequentemente lavável e que resiste ao vapor, à humidade e ao bolor. 
Existe uma boa seleção de cores e de padrões, assim como de desenhos texturados e gravados 
em relevo ou acetinados. O papel de parede de vinil normalmente já traz cola e é aplicado a 
seco, embora também seja vendido sem cola. 
O vinil esculpido é um vinil muito grosso e resistente, impresso com um padrão decorativo ou 
um efeito de azulejo. O acabamento à prova de água resiste ao vapor, à condensação, à gordura 
e a manchas de comida, por isso é uma boa escolha para cozinhas e casas de banho. Requer uma 
cola forte, mas é fácil de colocar e é removível a seco. 
PAPÉIS DE PAREDE ESPECIAIS 
Em lojas de decoração especializadas encontram-se folhas metálicas e revestimentos de parede 
feitos de materiais naturais como a cortiça, a seda e o rami. São dispendiosos e difíceis de 
colocar, pelo que será melhor serem aplicados por um profissional. São difíceis de limpar, em 
geral, por isso são melhores em áreas onde haja menos desgaste. 
Pintura 
De uma forma genérica, a tinta é formada por dois componentes principais: o pigmento e o 
veículo. As tintas em pó só têm veículo fixo mas, a maior parte das tintas tem um veículo fixo e 
um volátil. O veículo volátil pode ser aquoso ("tintas de água") ou orgânico. 
Às tintas podem ainda ser aditivados outros produtos, como fungicidas, quando as condições de 
aplicação são mais adversas. De um modo geral as principais tintas no mercado são: 
- Tintas aquosas ou plásticas 
- Tintas texturadas 
- Tintas acrílicas 
- Esmalte (indicados para madeiras ou metais) 
- Tintas de silicatos (indicadas para suportes de pedra) 
- Tintas à base de cal (indicadas para recuperação e suportes de pedra) 
- Tintas à base de Quartz 
As mais utilizadas continuam a ser as tintas plásticas, que permitem um aspecto liso e brilhante 
(acetinado) ou mate. São as mais indicadas para interiores. Também são indicadas para 
exteriores. 
As tintas texturadas apresentam uma boa resistência mas, são normalmente muito 
impermeáveis, o que implica que não deixam passar água do exterior para o interior, mas que 
também não deixam passar do interior para o exterior. Ou seja, não permitem a libertação das 
condensações que se formam quando a diferença de temperatura é muito grande entre o 
exterior e o interior (os sintomas mais comuns são as manchas escuras nas zonas das casas de 
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banho ou as bolsas em que a tinta se solta como uma capa elástica).Têm ainda a condicionante 
do aspeto texturado (rugoso). 
As tintas de silicatos são permeáveis ao vapor de água e apresentam um aspeto mate e liso. São 
mais resistentes que as tintas de cal, pelo que são uma boa aposta para edifícios de pedra. 
As tintas à base de Quartz são semelhantes em aspeto às tintas de cal e silicatos mas são 
compatíveis com os suportes atuais (betão e tijolo). Podem ser aplicadas em interiores e 
exteriores e têm uma boa resistência. 
Para salvaguardar a qualidade, pode restringir-se ao uso de marcas que cumpram com as 
normas Europeias sobre tintas e vernizes (CEN) e/ou com as Normas Portuguesas NP. 
As tintas de cal, silicatos e Quartz são ainda pouco usuais no mercado. 
As restantes tintas são vendidas por todas as marcas de tintas (Cin, Dylon, etc.) Para além das 
qualidade das tintas há outros fatores que influenciam a qualidade da pintura: 
- Adequada seleção da tinta ao suporte (betão, madeira, alvenaria de tijolo, pedra,...) 
- Qualidade na preparação e aplicação da tinta 
- Condições atmosféricas na altura da aplicação. 
Vidro 
Construir com luz natural 
A claridade dos espaços, as transparências, os jogos de cores, e até a intimidade criada pelas 
sombras, devem acompanhar e favorecer a diversidade de atividades que caracterizam o nosso 
quotidiano. 
Os aspetos a reter são: 
- abrir largamente as cozinhas, espaços de refeição e salas de estar. São as divisões com mais 
vida dentro de uma casa onde passamos 80 % do nosso tempo ao longo de um dia; 
- prever um espaço bem iluminado dentro de cada quarto para permitir o desenvolvimento das 
crianças. Desde os primeiros jogos de bebé, até à aprendizagem da leitura ou a realização de 
trabalhos de casa, a luz natural deve acompanhar o desenvolvimento psicomotor da criança. 
- garantir que os quartos podem ser corretamente ventilados; 
- tentar, dentro da medida do possível, criar uma abertura nas divisões relacionadas com água 
(quartos de banho). A possibilidade de arejar por recurso a uma janela aberta permite eliminar 
condensações e favorece a higiene das di visões ditas “húmidas”; 
- conceber a casa ou o edifício de forma a que todos os espaços com atividade se encontrem na 
proximidade de aberturas; 
- ter em conta o ambiente exterior (edifícios na vizinhança, vegetação, obstáculos naturais). Um 
obstáculo de 10 m de altura situado a 15 m da fachada pode reduzir em 40 % a quantidade de 
luz natural disponível até 5 m das aberturas; 
- privilegiar, sempre que possível, a iluminação bilateral. A existência de aberturas sobre duas 
fachadas opostas equilibra os níveis de iluminação e atenua as sombras entre elas. Isto permite 
aumentar a profundidade dos locais; 
- não esquecer que as varandas ou telheiros avançados reduzem a penetração da luz natural. 
Pode ser desejável compensar este efeito através de janelas de maior dimensão ou a criação de 
aberturas suplementares; 
- iluminar as áreas do último andar imediatamente abaixo do telhado, criando pontos de luz. 
Para uma área equivalente, as aberturas em zénite fornecem 2 a 3 vezes mais luz natural que as 
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aberturas em fachada. A criação de aberturas no telhado permite assim dinamizar os espaços e, 
por exemplo, valorizar as águas-furtadas; 
- iluminar o subsolo a partir da periferia do edifício. A criação de aberturas, ainda que de 
pequena dimensão, permite a movimentação e orientação nos espaços inferiores com toda a 
segurança. Para além disso. Facilita soluções de ventilação muito interessantes. 
3-Ergonomia 
3.1-Noções de ergonomia 
Da necessidade do estudo e adaptação do meio envolvente à dimensão e capacidades humanas, 
de forma que máquinas, dispositivos e utensílios sejam utilizados com máximo de conforto, 
segurança e eficácia, surge a Ergonomia. 
Organização Mundial de Saúde 
A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano 
ao mínimo, ao mesmo tempo que trata de diminuir, dentro do possível, os perigos para o 
trabalhador. Estas funções são realizadas com a ajuda de métodos científicos e tendo em conta, 
simultaneamente, as possibilidades e as limitações humanas devido à anatomia, fisiologia e 
psicologia. 
Organização Mundial do Trabalho 
A Ergonomia consiste na aplicação das ciências biológicas do homem em conjunto com as 
ciências de engenharia, para alcançar a adaptação do homem com o seu trabalho, medindo-se 
os seus efeitos em torno da eficiência e do bem-estar do homem. 
Âmbito da Ergonomia 
• Objeto 
Produto (estudos em vários sectores) 
Produção (procura condições de trabalho adequadas) 
• Objetivo 
Conceção (fase inicial de desenvolvimento) 
Correção ( ação corretiva) 
Contexto 
• Industrial 
• Informação e novas tecnologias 
• Transportes 
• Hospitalar 
Modalidades da intervenção 
• Macro – quando se intervêm na globalidade do sistema homem/máquina (ex: fábrica) 
• Meso – centra-se apenas numa componente do sistema global (ex: máquina ou 
utensílio) 
• Micro – limita a sua ação a um elemento específico de uma dada componente do 
sistema (ex. insonorização de uma máquina) 
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Finalidade da Ergonomia no Posto de Trabalho 
1. Objetivos Principais 
2. Reduzir as exigências biomecânicas das tarefas 
3. Possibilitar uma postura confortável (liberdade de movimentos) 
4. Facilitar a perceção visual (zonas de visão) 
5. Proporcionar o fácil manuseio dos componentes do posto (zonas de alcance) 
6. Otimizar o trabalho em grupo e as relações sociais 
Aspetos Metodológicos do Posto de Trabalho 
Questões Fundamentais a colocar aquando de uma análise de um posto de trabalho 
1. Quais são as tarefas/atividades e os seus objetivos? 
2. Quais são os tipos de postura previstos? 
3. Quais são as exigências organizacionais? 
4. Quais são as exigências técnicas? 
5. Quais são as condições físico-ambientais? 
6. Quem são os utilizadores? 
Tarefa 
• Tudo aquilo o que é dado ao trabalhador para ser feito. 
• É um objetivo a alcançar em condições determinadas (Leontiev) (reporta-se ao processo 
de produção) 
Atividade 
• Indica o que realmente é feito pelo trabalhador para executar uma determinada tarefa 
• Consiste na resposta que o trabalhador põe em ação, ou seja os processos operativos. 
( pode analisar-se a partir de gestos, posturas, deslocamentos, verbalizações) 
Quadro tarefa/atividade 
Tarefa Atividade 
Tirar o componente eletrónico de um 
tabuleiro 
Rotação do tronco 
Extensão dos braços 
Abrir uma porta Flexão ombro 
Extensão do cotovelo 
Desvio radial do punho 
Aspetos a observar no Posto de Trabalho 
Homem Máquina Ambiente físico 
Características físicas 
(peso, altura, morfotipo) 
Sinalização 
Localização dos 
comandos 
Temperatura 
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Características cognitivas, 
Interesses , motivação 
Manutenção 
Meios e equipamentos 
de trabalho 
Fonte de alimentação 
Ambiente sonoro 
(pressão sonora, 
frequência de emissão 
do ruído) 
Características biográficas 
(acidentes, recolocações) 
Matérias primas e 
produtos 
Tarefas e sequencias 
ocupacionais 
Ambiente luminoso 
Características da população 
(Idade, sexo, estado de saúde) 
Estrutura e dimensões Ambiente vibratório 
(frequência 
,intensidade 
Direcção das vibrações) 
PROJECTO DOS EQUIPAMENTOS 
Um estudo ergonómico dos equipamentos contribui para maximizar a produtividade, 
Deve ter em conta a antropometria, o estudo das dimensões do corpo humano. 
1- O projeto e arranjo do equipamento deve ser tal que o uso do equipamento exija o mínimo 
de esforço físico. 
2- Somente informações essenciais devem ser providas para o equipamento e estas devem ser 
o mais claro possível. 
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3- Os avisos de controle sobre equipamentos devem ser facilmente identificados, mínimos em 
número, colocados de maneira lógica, e em harmonia com os mostradores em operação. Estes 
devem relatar precisamente as funções que eles controlam. 
4- O equipamento deve ser projetado para propiciar o máximo de produtividade, e ao mesmo 
tempo utilizar mais eficazmente os atributos mentais e físicos dos trabalhadores levando em 
conta as dimensões e forças do trabalhador. 
5- O equipamento deve ser selecionado com base na necessidade de utilização, agrupado em 
combinações mais utilizadas, arranjados de forma a permitir o uso tanto pela esquerda como 
pela direita 
6- O ambiente no qual o trabalhador opera deve ser projetado e controlado de maneira a 
permitir ao funcionário estar mais produtivo, confortável e feliz no seu ambiente de trabalho. 
3.2-Posicionamentos corretos e incorretos 
Músculos 
Vasos 
Sangüíneos 
(Diâmetros Finos) 
Capilares 
 Oxigênio 
 Subprodutos 
Triangulo Postural 
Fisiologia Muscular 
Contração / 
Relaxamento 
(Resistência 
Muscular) 
Sem Irrigação 
Sangüínea 
Fadiga (1 a 2 ') 
Pressão Sangüínea 
(Distância do Coração) 
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Entender a Postura 
A postura é um equilíbrio dinâmico, das diferentes partes corporais de forma a manter o nosso 
centro de gravidade dentro da base de sustentação. 
Postura Correta 
É o alinhamento do corpo com o máximo da eficiência fisiológica e biomecânica, minimizando o 
stress gravitacional exercido sobre as estruturas do corpo 
Papel muscular 
“Os músculos são uma espécie de elástico que fazem variar a posição dos diversos segmentos 
corporais” 
A nossa postura depende do equilíbrio entre os diversos grupos musculares. 
Funções das Posturas 
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1. Adaptação sensório-motora 
2. Suporte para a ação 
3. Adaptação fina de gestos 
4. Coordenação dos movimentos 
5. Apoio para atividades preceptivas 
No escritório 
Uma boa postura é fundamental para diminuir a fadiga muscular e visual. 
• As costas devem ser bem apoiadas pelo encosto da cadeira 
• os ângulos entre os antebraços e os braços e entre as pernas e o tronco devem ser de 
90º 
• os pés devem estar completamente apoiados no chão ou num suporte para o efeito; 
• os olhos devem estar a uma distância entre 50 a 70 centímetros do ecrã, fazendo com 
este um ângulo entre 10 a 20º. 
TRABALHE COM ATENÇÃO SINCRONIZADA SEUS MOVIMENTOS COM OS DOS COMPANHEIROS. 
OBEDEÇA A SINALIZAÇÃO 
SAIBA LEVANTAR UM PESO CORRETAMENTE. O POSICIONAMENTO DO CORPO JUNTO À CARGA 
É IMPORTANTE 
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NO PERCURSO, MANTENHA A CARGA JUNTO AO CORPO 
3.3-Importância do design 
Denomina-se design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, conceção, 
elaboração e especificação de um artefacto. Esse processo normalmente é orientado por uma 
intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. 
Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios 
domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, e também imagens, como em peças gráficas, 
famílias de letras, livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre 
outros. 
Design é também a profissão que projeta os artefactos. Existem diversas especializações, de 
acordo com o tipo de coisa a projetar. Atualmente as mais comuns são o design de produto, 
design visual, design de moda e o design de interiores. O profissional que trabalha na área de 
design é chamado de designer. 
Finalmente, o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi protestado. 
4-Conclusão 
A decoração de espaços é um dos principais fatores na promoção do conforto e bem estar dos 
utentes. Quer se trate de crianças quer se trate de pessoas institucionalizadas, o ambiente 
(espaço, iluminação, conforto, decoração) deve ser cuidado e adequado aos utentes que o 
utilizem. A importância do conhecimento das noções e princípios básicos do ambiente, reside 
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na preocupação em melhorar a qualidade de vida aos referidos utentes, também através da 
decoração de espaços. 
5-Bibliografia 
- ARAKAKI, E.M.; BARATA, T. Q. F.; INO, A. Sistemas construtivos em madeira de rejeito comercial 
de serrarias para habitação de interesse social. In: Encontro Brasileiro em Madeira em estrutura 
de Madeira, Belo Horizonte, 1995. 
- BARNARD, N. Grande livro de decoração do lar. Lisboa: Civilização, 1995. 
-BRANDÃO, L. de L. A casa subjetiva: matérias, afetos e espaços domésticos. São Paulo: 
Perspectiva, 2002. 
- MALDONADO, T. Ambiente humano e ideologia. Madrid: Nueva Vision, 1996 
- MASSEY, A. Interior design of 20th century. London: Thames & Hudson, 2001 
- TERRA, PAULO. RODRIGUES, IESA. DECORAÇÃO NA MEDIDA CERTA. SENAC, RIO DE JANEIRO, 
2000. 
Rosário Barros Página 27 de 27

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3521 manual

  • 1. ÁREA: 762 – Trabalho Social e Orientação CURSO: 762190 – Assistente Familiar e de Apoio à Comunidade UFCD: 3521 – Decoração de Espaços Nº de Horas: 25 Formadora: Rosário Barros Rosário Barros Página 1 de 27
  • 2. Indice I – Objetivos Gerais ........................................................................................................... 2 II – Objetivos específicos .................................................................................................. 3 III- Conteúdos.................................................................................................................... 3 IV - Introdução .................................................................................................................. 3 1-Decoração ­conceitos básicos....................................................................................... 4 1.1-Principais fatores influentes ....................................................................................... 4 1.2-Noções de conforto e bem-estar................................................................................ 4 1.3-Noções de cor, iluminação e espaço ........................................................................ 10 2-Restauro e manutenção .............................................................................................. 10 2.1-Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros ......................................... 13 2.2-Restauro de diversos materiais ................................................................................ 20 3-Ergonomia.................................................................................................................... 20 3.3-Importância do design .............................................................................................. 26 4-Conclusão .................................................................................................................... 27 5-Bibliografia................................................................................................................... 27 Rosário Barros Página 2 de 27
  • 3. I – Objetivos Gerais No final da formação, os formandos deverão aplicar os conceitos básicos de decoração. II – Objetivos específicos Objetivo(s) Aplicar os conceitos básicos de decoração. Efetuar pequenos arranjos de restauro e manutenção. Identificar conceitos básicos de ergonomia. III- Conteúdos Decoração ­conceitos básicos Principais fatores influentes Noções de conforto e bem estar Noções de cor, iluminação e espaço Restauro e manutenção Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros Restauro de diversos materiais Ergonomia Noções de ergonomia Posicionamentos corretos e incorretos Importância do design Rosário Barros Página 3 de 27
  • 4. IV - Introdução Os espaços são importantes em todas as fases da nossa vida, são neles que passamos grande parte do tempo, contudo eles devem ser agradáveis, confortáveis, atraentes e operacionais. Para que se obtenha esta harmonia, devem ser observadas e aplicadas os princípios básicos que visam o conforto dos utentes. 1-Decoração ­conceitos básicos 1.1-Principais fatores influentes Muitos fatores influenciam na decoração de um ambiente correto e agradável: a iluminação, as cores, os revestimentos, textura dos materiais, mobiliário, paisagismo, etc. É muito importante lembrar que é dentro do espaço em que estamos inseridos que recarregamos a energia boa e positiva para poder levar a vida de uma maneira mais amena e tranquila. Por isso a praticidade dos móveis, a identificação com as cores e objetos e principalmente o conforto são essenciais para uma boa decoração. 1.2-Noções de conforto e bem-estar Conforto é bem-estar físico, psicológico e comodidade. O nosso conforto depende muito da temperatura e da humidade do espaço onde estamos inseridos. No entanto, conforto é uma noção subjetiva dependente da resistência física e psíquica. Não há critérios objetivos de conforto. O conforto (como a saúde) depende de um conjunto de fatores cuja conjugação assegura determinado grau de satisfação e bem-estar. Esses elementos, uns são culturais e psicológicos, variando de pessoa para pessoa. Outros têm carácter objetivo podendo ser modificados. Entre estes está a utilização da habitação. Podemos afirmar com segurança, que o conforto é conseguido através da conjugação de três elementos: Térmico/Humidade Acústico Visual 1.3-Noções de cor, iluminação e espaço As cores A roda das cores mostra a relação entre as cores. Instruções: As três cores primárias (vermelho, amarelo e azul), não podem ser criadas através da mistura de outras cores. As cores primárias são colocadas nos círculos maiores, coloca o vermelho no topo. Rosário Barros Página 4 de 27
  • 5. As três cores secundárias (laranja, verde e violeta) resultam da mistura de duas cores primárias. São colocadas no meio das cores primárias, nos círculos de média dimensão. As seis cores terciárias (vermelho-laranja, vermelho-violeta, amarelo-verde, amarelo-laranja, azul-verde e azul-violeta) são criadas misturando a cor primária com a secundária próxima. São pintadas nos círculos pequenos. As cores criam experiências e significados que damos as coisas e estão diretamente relacionadas às nossas sensações e estado de espirito. Culturalmente também influenciam e variam. Portanto cores e sentimentos não se combinam acidentalmente, são experiências universais enraizadas em nossa linguagem. ‘Cores’ é uma forma de linguagem que expressa sentimentos, no entanto, conhecemos mais sentimentos do que cores, por isso cada cor produz muitos efeitos distintos, podendo ser contraditórios. Uma mesma cor pode atuar de maneiras diferentes, tudo vai depender da ocasião. Ela depende não só do histórico de cada um como com a relação com as outras cores. A sensação das cores é RELATIVA. De forma geral, em códigos universais, cada cor tem um significado e expressa uma sensação. A perceção da cor tem uma força muito grande e pode ser empregada para expressar sensações que queiram ser transmitidas. Elas podem causar tanto a sensação de atração como de repulsa, por isso o estudo delas num ambiente torna-se tão importante. O uso de cores no espaço interno de uma casa, escritório ou qualquer outro espaço, depende de vários fatores que devem ser avaliados em conjunto. Estes são principalmente: altura do pé direito, luz natural, tamanho do espaço (dimensões), texturas das paredes adjacentes e piso. Em geral: • Os tons claros dão sensação de profundidade (aumenta o espaço) • Tons frios claros trazem calma (sem excesso) • Tons de terra e mais fechados trazem aconchego • Cores fortes devem ser usadas em pequenas áreas • Cores mais claras vão bem a regiões quentes porque não retêm calor. As saturadas (ausência do branco) trazem acolhimento a locais frios. Existem três grupos de cores; as quentes (vermelho, laranja e amarelo), as frias (azul, verde e violeta) e as neutras (cinza, preto e branco). Tons quentes aquecem o ambiente e tons frios refrescam o ambiente. As cores de maior importância são: - Vermelho: É a cor do sangue, da vitalidade, da paixão e do fogo. É ligada a vida. Expressa sensualidade, energia e virilidade. É exultante e agressivo. Funciona como estimulante, tem ação poderosa sobre o estado de ânimo, portanto, deve ser usada com cautela. Em casa: Limite-se apenas a uma parede, de preferência sem recortes e que não seja de olhar fixo e contínuo, por exemplo, atrás da TV. Não é aconselhado em ambientes íntimos. Se for usá-lo com outras cores, que não seja o branco, nem com outras cores quentes! Misture com cores Rosário Barros Página 5 de 27
  • 6. frias ou mais suaves. Pode ser utilizada em objetos como almofadas, cadeiras, estofados e cortinas. - Laranja: Mais que o vermelho, possui força ativa, radiante e expansiva. Tem caráter inspirador, quente, estimulante e uma qualidade dinâmica muito positiva e energética. Em casa: Tem características parecidas com o vermelho por ser a segunda cor quente. Limite-se a uma parede só, nunca use em um cômodo inteiro. Deve ser usado com cautela. Um bom lugar para se usar cores de impacto é o corredor de passagem. - Amarelo: É a cor mais luminosa, mais quente, ardente e expansiva. É a cor do sol, da luz, do ouro e como tal é forte, intenso e agudo. O amarelo pode ser interpretado como uma cor animada, jovem, excitante, afetiva e impulsiva. Ela estimula a ação, a criatividade, o encorajamento e a realização. Em casa: também deve ser usada com moderação em ambientes quando utilizada em seu tom mais forte. Se você precisa de mais luminosidade dentro da sua casa a cor amarela será muito bem vinda. Prefira espaços amplos, com pé direito alto para seu uso. - Verde: O verde é a cor mais tranquila e sedativa de todas. Evoca a vegetação, o frescor e a natureza. É a cor da calma indiferente: não transmite alegria, tristeza ou paixão. Por isso transmite calma e nos dá sensação de leveza. O verde que tende ao amarelo passa força ativa e alegre; se ao azul, fica mais sóbrio e sofisticado. Em casa: Por ter efeito calmante, o verde em excesso gera monotonia, portanto é bom usá-lo em ambientes de tranquilidade e de grande permanência. Para quebrar a monotonia do verde é bom usar cores fortes nos objetos. É uma boa cor para pintar varandas e jardins internos dando continuidade à ideia de área verde e amplitude. - Azul: Passa harmonia, serenidade, sossego e favorece a paciência e a amabilidade. É a cor que possui a ilusão ótica de retroceder. Associamos o azul com o céu, o ar e o mar. O azul claro pode sugerir otimismo e acalma, já os tons mais intensos levam a introspeção e depressão, pois quanto mais escuro mais tende ao infinito. Em casa: Se for usar o azul escuro, escolha um ambiente amplo e com muita luz natural. Os azuis claros são ótimos para áreas íntimas e quartos; no teto fica bastante interessante. Ao colocá-lo no quarto, escolha a parede atrás da cama ou uma lateral, nunca em frente, para não cansar. - Violeta: É a cor da lucidez, da sabedoria e da reflexão. Associada a intuição e espiritualidade. É ao mesmo tempo a cor da fantasia, do místico e melancólico. Na igreja católica o roxo é usado em dias de luto, pois também está relacionada com a dor. Em casa: É bastante indicado para locais de meditação para estimular a reflexão. O violeta claro que tende ao lilás é uma cor bastante feminina, por isso aconselhada em quarto de menina, fugindo do rosa. O roxo forte deve ser usado com cautela. Ele fica muito gracioso quando remete às flores do campo. - Branco: Tem um valor neutro, pois é a união de todas as cores. Tem um valor latente capaz de potenciar todas as cores vizinhas. O branco pode expressar paz, felicidade, pureza, inocência e limpeza. Cria uma impressão luminosa de vazio positivo e infinito. No espaço dá a sensação de amplitude. Em casa: O branco é usado como base. Normalmente, por ser neutro, valoriza as outras cores. Bastante indicado no teto, pois “aumenta” o pé direito e reflete a luz solar no ambiente. Se a ideia for diminuir o pé direito melhor usar no teto uma cor escura. No piso ele não é indicado, pois causa uma sensação de incerteza do piso causando insegurança. O branco sozinho não é muito indicado, pois ele tende ao infinito e gera ambientes frios e pouco aconchegantes. Se for a única cor, deve ser usado junto com materiais quentes que proporcionem conforto térmico e sensação de proteção e firmeza (conectado a terra) como madeira e tijolo. - Preto: Ele é a ausência de luz, é o símbolo do silêncio, da sobriedade e do mistério. Em certas ocasiões pode significar o impuro e o maligno. É uma cor masculina. Quando brilhante pode ser nobre e muito elegante. Rosário Barros Página 6 de 27
  • 7. Em casa: O preto em casa deve ser usado a conta gotas. Se bem utilizado o ambiente se torna sofisticado e elegante, ainda mais em parceria com o brilho e o dourado. El e fica ótimo em algumas almofadas e em móveis nobres de laca preta brilhante. - Cinza: É a mistura do branco com preto. Cor neutra e passiva simboliza a indecisão e a ausência de energia, expressa dúvida e melancolia. Representa também o masculino e maturidade. Em casa: O cinza simboliza bem ambientes neutros e sem ousadia. É um parceiro para cores fortes. Junto com materiais nobres ele também remete à elegância e o bom gosto. Fica opimo com objetos dourados! A iluminação A iluminação é um aspeto fundamental quando se fala em decoração de interiores. Não importa quão bem decorada está uma sala ou um quarto, se a iluminação não for apropriada, este cómodo não fica completo. O “Luxo é usar e aproveitar todos os ambientes de sua casa, com conforto e bem-estar”. O jogo de luzes é feito para criar uma sensação de bem-estar e conforto em determinado espaço da casa e, se feito inadequadamente não produz o efeito desejado podendo proporcionar até mal-estar. Existem três tipos de iluminação: a difusa, que ilumina o espaço por inteiro; pontos de luz direta, que iluminam somente determinada área de trabalho; e a indireta com foco rebatido, que pode tanto iluminar a sala inteira, como apenas para criar ambiente. O importante na decoração de interiores nos dias de hoje é trabalhar em conjunto com outros profissionais – como engenheiros elétricos e de automação e luminotécnicos – para conseguir o melhor aproveitamento daquele espaço. Com instalações flexíveis e bem dimensionadas, o trabalho do designer ou do luminotécnico fica mais simples e o projeto inicial, possível. A grande maleabilidade de usos possíveis de um determinado cómodo da casa, coisa que antigamente não existia, tornou necessária uma adaptação no sistema de iluminação. Não é confortável e revigorante mergulhar em uma banheira de sais e com música suave, se a iluminação é tão forte quanto a necessária para maquiar-se ou fazer a barba. E vice-versa. O mesmo conceito vale para uma sala de estar. Hoje se quer ter a liberdade para tanto ver um filme com luz mais fraca, quanto poder trabalhar nela. E é o trabalho do arquiteto, do designer e do luminotécnico tornar isso possível. Para tanto, utilizam-se os mais variados equipamentos e estratégias. Só em matéria de lâmpadas, existem as com um acabamento leitoso, foscas, as amareladas e até coloridas – muito utilizadas em cromoterapia. Podem ter alta ou baixa potência, ser rebatidas nas paredes, chão, teto, ou ainda focar em algum objeto que se deseja destacar. Também é possível adicionador filtros e com cores e efeitos diversos. “A luz revela e qualifica o carácter formal, funcional e emocional dos espaços construídos”. Portanto, é a iluminação que causa a primeira impressão da arquitetura, e, como tal, deve ser trabalhada com cuidado. Quando se trata do seu bem-estar e conforto na sua própria casa, não se brinca. Pense em todas as atividades que serão feitas em cada ambiente, e instrua o designer, o arquiteto ou o luminotécnico. Baseando-se nas suas necessidades e preferências, será montado um cenário personalizado e agradável em cada canto da casa. Entre tantos tipos de lâmpadas, localização, uso e cor, o melhor é escolher um bom profissional de decoração de interiores para guiar o projeto. Para aumentar a eficiência e a qualidade dos ambientes de trabalho deve -se usar a complementação entre a luz artificial (lâmpadas, luminárias e sistemas de controles) e a luz natural (janelas, portas). As lâmpadas existem em diferente tipos e mais diversas aplicações: incandescentes - irradiação por efeito térmico (dissipação de calor, provoca ofuscamento), exs. Lâmpadas comuns - refletores - halógena; Rosário Barros Página 7 de 27
  • 8. fluorescentes - descarga gasosa, desvantagem: efeito estroboscópico (as lâmpadas piscam na mesma frequência da tensão de alimentação - 60Hz.. Um motor cujo eixo gire em velocidade de 3.600 rpm pode parecer está parado e provocar acidentes, recomenda-se usar 2 lâmpadas). As lâmpadas dividem-se essencialmente em dois grandes grupos: lâmpadas de incandescência e lâmpadas de descarga. Lâmpadas de incandescência Lâmpadas de descarga Lâmpadas de néon. Lâmpadas de vapor de sódio de baixa e alta pressão. Lâmpadas de vapor de mercúrio de baixa pressão (fluorescentes) e de alta pressão. Lâmpadas de iodetos metálicos. Lâmpadas mistas Sistemas de iluminação Iluminação direta A totalidade do fluxo luminoso emitido é dirigido sobre a superfície a iluminar. Evita que haja grandes perdas por absorção no teto e paredes. Produz grandes sombras e encandeamento. Iluminação semi-direta A maior parte do fluxo é dirigido para a superfície a iluminar (60 a 90%), dirigindo-se o restante noutras direções. Neste caso o contraste sombra-luz não é tão acentuado como no sistema de iluminação direta. Iluminação difusa ou mista O fluxo luminoso distribui- se em todas as direções. Não há praticamente zonas de sombra nem encandeamento. Uma boa parte do fluxo luminoso chega à superfície a iluminar por reflexão no teto e paredes. Iluminação semi-indireta Cerca de 60 a 90% do fluxo luminoso é dirigido para o teto. Evita praticamente o encandeamento. Tem a desvantagem de proporcionar um baixo rendimento luminoso devido às elevadas perdas por absorção no teto e paredes. Iluminação indireta Neste tipo de iluminação 90 a 100% do fluxo luminoso é dirigido para o teto. Anula o encandeamento. Tem um rendimento luminoso muito baixo devido às elevadas perdas por absorção no teto e paredes. Na sociedade moderna as pessoas passam a maior parte do tempo em ambientes iluminados artificialmente. Boa iluminação aumenta a produtividade gera um ambiente mais prazeroso Rosário Barros Página 8 de 27
  • 9. reduz os acidentes. Conforto visual - é entendido como a existência de um conjunto de condições, num determinado ambiente, no qual o ser humano pode desenvolver suas tarefas visuais com o máximo de acuidade e precisão visual. Criar Ambientes Independentemente da dimensão do espaço, existem um conjunto de fatores que podem fazer a diferença se se quiser dar a um espaço pequeno uma sensação de amplitude, ou a um espaço amplo o necessário conforto, sem precisar necessariamente de investir muito tempo e dinheiro. ESPAÇO GRANDE E LIVRE…. O design contemporâneo adequa-se muito a este tipo de objetivo, adotando uma abordagem “leve e arejada”. Iluminação Para criar a sensação de amplitude numa sala será necessário eliminar as sombras que tendem a “retalhar” os espaços em áreas distintas. Há que recorrer a iluminação suave. Escolhe-se uma solução de iluminação que não transmita a sensação de um teto mais baixo do que realmente é, como alguns candeeiros suspensos. A luz difusa e ambiente tenderá a ajudar numa sensação de amplitude do espaço. Cor Utilizar cores claras suaves e esquemas de cores monocromáticos. As cores claras refletem a luz em vez de a absorver, o que faz o espaço parecer mais amplo. Ter em atenção que a utilização da cor, pode caracterizar um espaço. Assim, se por exemplo se quiser que um espaço pareça mais estreito do que realmente é, deverá utilizar uma cor mais escura nas paredes laterais. Dever-se-á ter sempre atenção á cor do teto, uma vez que uma cor escura faz com que o compartimento pareça mais baixo. Texturas e ritmos Evitar as paredes com texturas marcadas. As superfícies lisas tendem a refletir mais luz, dando a sensação de amplitude do espaço. Também no pavimento se deverão evitar as texturas carregadas. A escolha de superfícies refletoras (espelhos, metalizados), poderá também contribuir positivamente para a “dimensão” do espaço. Mobiliário A seleção e o posicionamento do mobiliário no espaço é crucial para a sua definição. Escolher peças que se elevem do chão e cujo material permita refletir (cores mais claras, mais uma vez) ou deixar passar a luz (como é o caso do vidro fosco, por exemplo). Mais importante que tudo...reduzir a mobília ao mínimo indispensável para não dar a sensação de atafulhamento. ESPAÇO ACOLHEDOR…. Se se considerar o espaço como um refúgio, querendo-se que seja envolvente. Pretende-se que seja reconfortante, com espaços acolhedores. Iluminação Criar espaços distintos através da utilização de luzes diretas. As sombras que resultam ajudarão a eliminar visualmente determinadas áreas. A iluminação suspensa tenderá a tornar os tetos um pouco mais baixos. Uma lâmpada de leitura colocará a luz apenas na sua vizinhança, limitando Rosário Barros Página 9 de 27
  • 10. todo o espaço. Use iluminação incandescente em vez de halogéneo ou florescente, pois criam um ambiente mais quente. Cor Escolher cores fortes para as paredes e para o chão. Tenderá a aproximar visualmente estes elementos, tornando o espaço mais acolhedor. As cores quentes ajudam a este efeito. Texturas e ritmos Texturas marcadas e pesadas “ocupam” um espaço. Um tapete numa determinada zona ou numa parede, uma manta nas costas de um sofá, são elementos de textura a considerar. Usar elementos com uma forte textura: ferro em vez de inox, tijolo em vez de mosaico... Mobiliário Escolher acabamentos e tecidos escuros para criar uma sensação de que a peça é maior do que realmente é. Tecidos texturados ou com combinações de cores darão um aspeto acolhedor a um sofá ou a uma cadeira. Coloque peças longe das paredes e utilize elementos altos para dividir visualmente as áreas, criando espaços mais intimistas. 2-Restauro e manutenção 2.1-Noções de restauro de móveis, revestimentos e outros RESTAURO DE MÓVEIS Como acontece com outros objetos, como o vestuário ou o calçado, também os móveis tem dupla serventia, se assim se pode dizer: são para usar propriamente e para distinguir quem os usa. Alguns móveis transformaram-se mesmo em símbolos de poder e adquiriram, aos nossos olhos, uma dignidade especial. Tome-se o caso de um trono que mais não e afinal do que um móvel de assento, e nem sempre confortável, mas que distância não vai entre as cadeirinhas da aldeia e os cadeirões do poder, usados por reis e papas... Então é bom de entender que, como em tudo nesta vida, há uma hierarquia dos móveis estabelecida por muitos critérios e também pelos laços afetivos que estabelecemos com eles. E enquanto a maior parte dura enquanto durar e depois vai para o lixo ou morre numa lareira, há outros que são ete rnos ou queremos nos que sejam. É aqui que entra o restauro para rejuvenescer o que já tem muito ano, não lhe tirando a idade que também lhe dá valor. Restaurar não é consertar. É repor o que, por estar danificado, precisa de ser refeito, mas respeitando rigorosamente a verdade do que era. Então restauro é arte a exigir conhecimento, jeito e muita dedicação. Não é trabalho que se faça a olhar para o relógio nem nunca por nunca ser se pode pensar fazê-lo em série ou de empreitada. Cada restauro tem uma história e nunca mais se repete. É obra única que só quem sabe pode fazer a preceito. Decapagem A decapagem, ao remover todo o acabamento antigo, permite acabamentos com a madeira à vista. representa 70% do esforço de restauro e baixa significativamente o seu custo. No caso de repintura permite que esta fique com a qualidade de uma primeira pintura. A decapagem permite que se acabe uma peça antiga como se tivesse sido construída de novo. Com acabamento transparente ou com nova pintura. Ferramentas necessárias Rosário Barros Página 10 de 27
  • 11. • Escova metálica • Escova macia • Taco para polir • Raspador triangular • Máquina de polir • Espátula • Esponja • Espátula para betumar • Pistola de decapar • Maçarico de ponta chata • Pincel • Lixa • Luvas de borracha. Depois de ter estabelecido as suas necessidades, registe aqui as quantidades necessárias para a sua encomenda. QUANTIDADE MATERIAIS LIXÍVIA Decapante QUÍMICO SOLVENTE MINERAL LIXA BETUME ESSÊNCIA DETEREBINTINA FUNGICIDA E INSECTICIDA PASTA PARA MADEIRA PALHA DE AÇO MADEIRA PARA PINTAR Começar por tapar todos os orifícios e fendas com betume ou pasta para madeira Tratar, se necessário todas as madeiras com um produto fungicida e inseticida. Lixar com lixa cada vez mais fina. Remover a poeira com uma escova macia. Aplicar uma sub capa com tinta de aparelho ou com a tinta de acabamento muito diluída Deixar secar Lixar com lixa de esmeril muito fina. Remover a poeira com um trapo ligeiramente húmido. - SE A MADEIRA ESTIVER EM BOM ESTADO Limpar o suporte com lixívia diluída à razão de 10 a 150g por litro de água quente. Lavar com água limpa e morna. - SE A MADEIRA ESTIVER DANIFICADA Ia solução: decapagem química As madeiras reagem de forma diferente a certos decapantes, sendo por isso conveniente fazer um ensaio prévio. • Aplicar, com luvas de borracha, um decapante, com um pincel. Estes produtos são perigosos. Não aplicar sobre as ferragens • Deixar agir o decapante. • Raspar a camada de pintura amolecida com uma espátula e um raspador triangular para peças em relevo. Rosário Barros Página 11 de 27
  • 12. •Lavar com bastante água quente e uma esponja. •Lixar ligeiramente quando estiver totalmente seco. •Limpar a poeira com uma escova macia. 2a solução: decapagem a quente • Aquecer a superfície a decapar com uma pistola para decapar elétrica ou a gás (500 a 600 °C) (5). Atenção para não queimar os dedos • Raspar a tinta enfolada com uma espátula ou escova de arame • Lixar. • Limpar o pó e se necessário lavar ligeiramente com água limpa ou limpar com terebintina. 3a solução: Queimar a tinta Com um maçarico de soldar equipado com uma ponta plana, amolecer a tinta sem queimar a madeira e remover com uma espátula para betumar ou uma escova de arame. • Lixar. Não se aconselha este método se as madeiras devem ser envernizadas. EXTERIOR •Tratar a madeira com um produto fungicida e inseticida. Se a madeira estiver húmida, Tratar a humidade. Depois, seguir o mesmo procedimento descrito acima. ________________________________________ MADEIRA PARA ENVERNIZAR Começar por tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira INTERIOR • Tratar, se necessário todas as madeiras com um produto fungicida e inseticida. • Lixar no sentido do veio da madeira com lixa cada vez mais fina. • Remover a poeira com um trapo. • Aplicar uma demão de verniz incolor diluído a 40% em solvente mineral ou essência de terebintina, encher a madeira. • Lixar novamente com lixa muito fina ou com palha-de-aço. • Remover a poeira com um trapo. - SE A MADEIRA ESTIVER EM BOM ESTADO • Lixar levemente com lixa muito fina • Lavar com água com um pouco de lixívia, utilizando uma escova com pelo rijo. • Lavar com água limpa. - SE A MADEIRA ESTIVER DANIFICADA • Aplicar um decapante químico, utilizando luvas de borracha. • Raspar a camada de verniz amolecida com uma espátula. • Desengordurar com solvente e em seguida polir com palha-de-aço. EXTERIOR • Tratar a madeira com um produto fungicida e inseticida. Rosário Barros Página 12 de 27
  • 13. Se a madeira estiver húmida, Tratar a humidade. Depois, seguir o mesmo procedimento descrito acima. MADEIRA PARA ENCERAR Começar por tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira. INTERIOR • Lixar com lixa de esmeril muito fina ou com palha-de-aço e limpara poeira. SUPORTE ANTIGO • Remover a cera com um solvente ou essência de terebintina utilizando um p incel e em seguida limpar. • Tapar todos os orifícios e fendas com pasta para madeira. Deixar secar. Lixar e limpar. Antes de encerar, polir com palha-de-aço e limpar a poeira. 2.2-Restauro de diversos materiais Limpeza Bambu ou verga Limpe o pó com alguma frequência e esfregue a superfície com um pano húmido. O bocal mais pequeno do aspirador pode ser útil para limpar o pó acumulado entre as ranhuras. Pelo menos uma vez por ano, molhe bem estes materiais com um vaporizador de plantas, para evitar que se tornem quebradiços. Em alternativa, aplique óleo de linhaça. Para uma limpeza mais rigorosa, utilize água e sabão com um pouco de amónia ou de sal e, nas zonas mais difíceis, faça a aplicação com uma escova pequena. Em seguida, enxague e seque com cuidado. E também aconselhável fazer um tratamento anual com goma-laca. Madeira encerada Se existirem manchas de água ou auréolas provocadas pelo calor, esfregue primeiro com palha de aço fina impregnada de cera um pouco mais escura que o tom da madeira. Deixe absorver e, em seguida, aplique cera clara. Madeira lacada ou envernizada Limpe com um pano embebido em água e sabão, bem escorrido. Em seguida, enxague com um pano húmido e torcido, seque e esfregue até obter brilho. Não deixe a água em contacto com a madeira durante muito tempo. Para limpar móveis de madeira sem utilizar sabão, misture três colheres de sopa de óleo de linhaça e duas colheres de sopa de aguarrás num litro de água bem quente. Experimente primeiro num sítio pouco visível da madeira. Para os móveis muito sujos, pode aplicar em seguida uma mistura de óleo de linhaça e pó de pedra-pomes, no sentido dos veios da madeira, e terminar com óleo de linhaça puro. Depois do tratamento, aplique óleo de cedro ou cera para móveis, mas não utilize demasiada quantidade. Esfregue até obter brilho. ATENÇÃO! A madeira envernizada é sensível tanto ao calor como ao frio. TRUQUES ÚTEIS… … para tirar manchas e riscos dos móveis de madeira: - elimine as manchas de água com uma mistura de óleo e cinza de cigarro. Também pode utilizar óleo de cozinha e sal ou uma mistura homogénea com quantidades iguais de óleo e de vinagre. Não deixe esta solução atuar durante muito tempo, já que o vinagre pode danificar a madeira. Finalmente, puxe o brilho com um pano macio; - remova os riscos pequenos esfregando com vaselina, graxa para sapatos ou um renovador próprio. Rosário Barros Página 13 de 27
  • 14. Tecidos Os móveis com revestimento de tecido acumulam muito pó, ainda que isso nem sempre seja visível. Aspire ou escove o móvel, sem esquecer qualquer recanto. Tente remover as nódoas o mais rapidamente possível (veja o texto dedicado às nódoas), experimentando previamente o produto a utilizar numa zona pouco visível do tecido. Existem champôs especiais para os tecidos dos móveis, bem como escovas e aparelhos para a sua aplicação. Também é possível fazer um preparado de limpeza “caseiro”: misture seis colheres de sopa de sabão em barra (raspado), meio litro de água a ferver e duas colheres de chá de amónia. Bata bem, até obter uma espuma consistente, e aplique com uma escova dura até o tecido estar limpo. Neste caso, é a espuma e não a água que apresenta propriedades de limpeza. Em seguida, esfregue com um pano limpo bem torcido ou com uma esponja embebida em água e bem espremida. Deixe secar numa divisão bem arejada. Não utilize os móveis antes de estarem bem secos. Os revestimentos em algodão podem ser limpos com uma borracha branca. Mármore - manchas Uma solução feita de um volume de água oxigenada por três volumes de água destilada, coloque ainda algumas gotas de amoníaco. Passe com pincel a mistura nas manchas. Deixe por alguns minutos, em seguida lave e deixe secar. Caso não consiga um bom resultado na primeira vez , repita a operação. Mármore (gordura) Coca-Cola, esfregar com pano, depois com sabão. Outra maneira de limpar é: misturar vinagre com água morna e passar com pano. Mármore - opaco Para dar mais vida aos lugares opacos de um mármore, esfrega-se um pano embebido de ácido oxalico. Depois lave bem com agua limpa e dê brilho com pano macio e cera. Não esqueça de ler com atenção as recomendações de segurança do fabricante. Manchas de gordura O melhor é usar gasolina ou benzina (éter de petróleo). Depois, enxague com água e sabão. Atenção: mantenha estes produtos longe do fogo. Manchas de cor Mancha de frutas, café ou outras bebidas podem ser eliminadas com água sanitária misturada com algumas gotas de amoníaco. Depois, enxague bem, com bastante água. Manchas de tinta É preciso humedecer as manchas com um pano encharcado em água oxigenada de 20 volumes e algumas gotas de amoníaco. Depois seque com um pano macio e, por último, dê o brilho. Manchas amareladas: Misture suco de limão com sal fino e esfregue no mármore. Depois, enxague e seque. Manchas de ferrugem: Rosário Barros Página 14 de 27
  • 15. Passe ácido oxálico cristalizado (encontrado em farmácias). Dissolva uma colher (sopa) num pouco de água quente e molhe as manchas com a solução. Depois, enxague bem a superfície. Tipos de Revestimentos Designação genérica dos materiais que são aplicados sobre as superfícies toscas e que são responsáveis pelo acabamento. A cerâmica (do grego κέραμος — "argila") é a atividade de produção de artefactos a partir de argilas, que torna-se muito plástica e fácil de moldar quando humedecida. Após submetida a uma secagem lenta à sombra para retirar a maior parte da água, a peça moldada é submetida a altas temperaturas que lhe atribuem rigidez e resistência mediante a fusão de certos componentes da massa, fixando os esmaltes das superfícies. A cerâmica pode ser uma atividade artística, em que são produzidos artefactos com valor estético, ou uma atividade industrial, através da qual são produzidos artefactos com valor utilitário. De acordo com o material e técnicas utilizadas, classifica-se a cerâmica em : • Terracota - argila cozida no forno, sem ser vidrada, embora, às vezes, pintada • Cerâmica vidrada - o exemplo mais conhecido é o azulejo • Grés - cerâmica vidrada, às vezes pintada, feita de pasta de quartzo, feldspato, argila e areia • Faiança - louça fina obtida de pasta porosa cozida a altas temperaturas, envernizada ou revestida de esmalte sobre o qual pintam-se motivos decorativo Azulejo é uma peça de cerâmica de pouca espessura, geralmente, quadrada, em que uma das faces é vidrada, resultado da cozedura de um revestimento geralmente denominado como esmalte, que se torna impermeável e brilhante. Grés - O grés porcelânico é um material duro e muito resistente aos agentes químicos e ao gelo. Por estas razões é ideal para os pavimentos de restaurantes, aeroportos, escolas, hospitais e centros comerciais. Hoje em dia é também muito utilizado em casas particulares. Madeira A sensação de acolhimento em um ambiente fica por conta da perfeita combinação entre os materiais de base escolhidos e a decoração. Por isso é importante acertar nas escolhas. Depois de analisar os vários tipos de piso, a opção por um revestimento de madei ra é a mais indicada para incorporar, ao espaço, uma aura de aquecimento e aconchego. Mas é importante conhecer as características deste revestimento entre as opções oferecidas. Tábua, taco, laminado ou carpete de madeira? Conheça um pouco mais sobre cada um. Carpete de madeira - Réguas compostas com várias lâminas de madeira natural compensada, com espessura de 7 a 10 mm e encaixe tipo macho-e-fêmea. A colocação é feita sobre uma manta que tem a função de isolante térmico, ou seja, não é colado e nem pregado ao chão. Não pode ser restaurado ou lixado e está sujeito a mudança de cor devido a ação do sol. A utilização de móveis com rodízio provoca marcas nas réguas. A durabilidade média é de cinco anos. Laminado - Piso artificial composto de aglomerado (pedaços de madeira) com espessura de 7 a 11 mm. Pode ser de dois tipo: Flutuante, instalado sobre uma manta ou de alta pressão, colado a uma base cimentada. Não pode ser lixado mas é resistente a riscos, é de fácil limpeza, não desbota e nem amarela, tem custo reduzido, corre menos risco de empenar e pode ser colocado sobre cerâmica. Suporta móveis com rodízio, porém dê preferência pelos compostos por Rosário Barros Página 15 de 27
  • 16. poliuretano e não de nylon que são mais duros e mais comuns no mercado. Os tamanhos e padrões são variados. Taco - Feito de placas de madeira nativa, oferece muitas possibilidades de paginação. Tem preço mais em conta e dimensões fixas. As mais comuns são 7 x 35cm, 7 x 42cm e 10 x 40cm. Podem ser recuperados ou ter a cor original alterada a partir da raspagem do acabamento antigo Madeira maciça - A mais nobre entre as opções pede contra piso rebaixado e alguns cuidados especiais. Para evitar o empenamento escolha tábuas de até 10cm de largura. Peça garantia de que a madeira foi seca em estufa e que está no ponto de instalação. O ideal é que elas descansem de 15 a 20 dias no ambiente em que serão instaladas. A colocação pode ser feita na diagonal ou em paralelo sendo que na primeira opção o gasto com material é maior, mas há um ganho em relação a sensação de amplitude. O que privilegia espaços reduzidos. O mesmo vale para a carpete e o laminado. Solicite, sempre, o certificado de origem da madeira e busque alternativas que ajudem a combater a extinção, pois o pau-marfim, o ipê e a cabreúva, por serem muito utilizadas, estão cada vez mais difíceis de encontrar. O acabamento na madeira pode ser dado com sintetico, que é um verniz transparente e durável que pode ser brilhante, fosco ou semifosco. Resina que tem secagem rápida, deixa a madeira com aspeto natural mas é sensível a riscos. Pátina quando se quer dar um aspeto envelhecido ao piso. Clareamento, utilizado para rebaixar o tom da madeira e a ebanização para o escurecimento da madeira até o negro profundo. A correta manutenção dos revestimentos de madeira evita riscos e manchas. Use vassoura de pelo ou aspirador de pó e pano umedecido na limpeza. Proteja os pés dos móveis com feltro. Coloque as plantas sobre um suporte para evitar que a umidade da terra entre em contato com o piso. Use cera incolor e não abra mão do uso de capacho na entrada. Mas, antes de tudo, é preciso cuidar do contrapiso que deve estar compacto, nivelado, seco e impermeabilizado. Cuidar dos detalhes fará toda a diferença na preservação e longevidade do produto. Cortiça Nos interiores das casas, nas paredes, tetos e soalhos, podemos utilizar revestimentos de cortiça, em vários padrões e cores. Os revestimentos de cortiça apara pavimentos tornam o chão resiliente e macio. O Parquet de cortiça - é associado a outros materiais como a madeira. O vinil, etc. Para revestimento de pisos é confortável, natural, ecológico, higiénico, resistente, macio, agradável e de fácil manutenção. A resistência da cortiça e as suas propriedades de isolamento, transmitem calor e conforto. Este tecido vegetal que o Homem recolhe tão cuidadosamente - a cortiça - possui qualidades únicas, inigualáveis e que até hoje nenhum engenho humano conseguiu imitar ou ultrapassar: 1. muito leve 2. impermeável a líquidos e a gases 3. elástica e compressível 4. um excelente isolante térmico e acústico 5. combustão lenta 6. muito resistente ao atrito Mas é, acima de tudo, um material cem por cento natural, reciclável e biodegradável, três atributos imprescindíveis numa sociedade como a atual que se deseja cada vez menos poluída e amiga do ambiente. Há três versões de parquet de cortiça: - Natural - Com acabamento de Verniz ou Vinil - Parquet Flutuante Cortiça com Borracha A mistura da cortiça com borracha alia a resiliência da cortiça às propriedades da borracha, resulta num produto flexível, elástico, sólido e resistente a todos os líquidos. É utilizado em Rosário Barros Página 16 de 27
  • 17. muitas aplicações como na indústria automóvel, elétrica, naval, aérea, nas juntas para motores, embraiagens, freios de servo sistemas, na indústria elétrica como material estanque e isolante para os transformadores e comutadores elétricos, para-raios, convetores, etc. Devido à sua resistência ao óleo e à água salgada e pelo facto de ser um material antiderrapante, é o revestimento preferida para solos de instalações industriais, laboratórios e ginásios, transportes públicos, armazéns de produtos alimentares, barcos, hipismo (camiões, boxes), hospitais. Placas para isolamento térmico e acústico Rolos para diversos revestimentos, painéis, etc. Broken e granulados de cortiça para produção de betão leve Papel de Parede TIPOS DE PAPEL DE PAREDE Quando escolher papéis de parede, será importante ter em consideração quão práti co este será na divisão que deseja decorar. Cada divisão da casa tem exigências muito diferentes e, ao escolher o tipo certo de revestimento, terá a certeza de obter uma superfície decorativa perfeita durante anos e anos. FORRO O forro fornece uma base suave para o papel de parede ou tinta em paredes e tetos. E feito em vários tons, desde o mais fino de 480 graus, adequado para paredes novas ou quase perfeitas, até ao muito espesso de 1200 graus para usar em reboco picado ou corroído. Um forro de boa qualidade será mais fácil de manusear do que um papel fino e barato e tem menor probabilidade de se rasgar quando colado. PAPEL DE PAREDE PARA PINTAR O papel com pedaços de madeira é feito ao inserir partículas de madeira entre duas camadas de papel. Os índices mais espessos são fáceis de colocar e cobrem bem as superfícies que não são uniformes, mas este papel não se corta facilmente e pode ser difícil de remover, enquanto os mais finos se rasgam facilmente. E relativamente barato, mas não é particularmente bonito nem durável. O papel com relevos é impresso com um padrão decorativo em relevo e está à venda numa grande variedade de desenhos, assim como lambrins, painéis e faixas já cortados. E bastante fácil de colocar, embora os mais finos se possam rasgar quando se molham. Esconde bem as manchas e é durável depois de pintado. O vinil texturado possui uma superfície cujo padrão tem um relevo muito acentuado, que mascara as falhas e que não amarrota, pelo que é adequado para áreas como o hall e os quartos das crianças. É mais caro do que o papel de relevo, mas é muito fácil de colocar e normalmente pode ser retirado a seco. O papel de parede gravado em relevo existe em rolos e em painéis pré-cortados, feitos de uma película fina de óleo de linhaça e de enchimento coladas a um papel de suporte. Requer uma cola especial e parte-se se for dobrado, mas não é de difícil colocação. É muito dispendioso, mas é muito resistente e durável, e os desenhos em relevo adequam-se bem a casas antigas e de época. PAPEL DE PAREDE COM PADRÕES Rosário Barros Página 17 de 27
  • 18. O papel de parede impresso existe numa vasta escolha de padrões e de cores. O mais barato é impresso à máquina, mas os motivos mais caros são pintados à mão e normalmente não são aparados, pelo que a colocação deverá ser feita por profissionais. O papel de parede impresso pode ser lavado à esponja, mas não é particularmente durável e deve ser usado em divisões onde não esteja sujeito a muito desgaste. Os mais finos rasgam-se facilmente quando colados. O papel de parede lavável também dispõe de uma boa seleção de desenhos, mas é mais durável e possui um revestimento fino de plástico que permite que a superfície seja lavada. Tem um bom preço, é relativamente de fácil aplicação e em alguns casos pode ser removido a seco. O revestimento de parede de vinil tem uma superfície durável de PVC que lhe confere um acabamento resistente, frequentemente lavável e que resiste ao vapor, à humidade e ao bolor. Existe uma boa seleção de cores e de padrões, assim como de desenhos texturados e gravados em relevo ou acetinados. O papel de parede de vinil normalmente já traz cola e é aplicado a seco, embora também seja vendido sem cola. O vinil esculpido é um vinil muito grosso e resistente, impresso com um padrão decorativo ou um efeito de azulejo. O acabamento à prova de água resiste ao vapor, à condensação, à gordura e a manchas de comida, por isso é uma boa escolha para cozinhas e casas de banho. Requer uma cola forte, mas é fácil de colocar e é removível a seco. PAPÉIS DE PAREDE ESPECIAIS Em lojas de decoração especializadas encontram-se folhas metálicas e revestimentos de parede feitos de materiais naturais como a cortiça, a seda e o rami. São dispendiosos e difíceis de colocar, pelo que será melhor serem aplicados por um profissional. São difíceis de limpar, em geral, por isso são melhores em áreas onde haja menos desgaste. Pintura De uma forma genérica, a tinta é formada por dois componentes principais: o pigmento e o veículo. As tintas em pó só têm veículo fixo mas, a maior parte das tintas tem um veículo fixo e um volátil. O veículo volátil pode ser aquoso ("tintas de água") ou orgânico. Às tintas podem ainda ser aditivados outros produtos, como fungicidas, quando as condições de aplicação são mais adversas. De um modo geral as principais tintas no mercado são: - Tintas aquosas ou plásticas - Tintas texturadas - Tintas acrílicas - Esmalte (indicados para madeiras ou metais) - Tintas de silicatos (indicadas para suportes de pedra) - Tintas à base de cal (indicadas para recuperação e suportes de pedra) - Tintas à base de Quartz As mais utilizadas continuam a ser as tintas plásticas, que permitem um aspecto liso e brilhante (acetinado) ou mate. São as mais indicadas para interiores. Também são indicadas para exteriores. As tintas texturadas apresentam uma boa resistência mas, são normalmente muito impermeáveis, o que implica que não deixam passar água do exterior para o interior, mas que também não deixam passar do interior para o exterior. Ou seja, não permitem a libertação das condensações que se formam quando a diferença de temperatura é muito grande entre o exterior e o interior (os sintomas mais comuns são as manchas escuras nas zonas das casas de Rosário Barros Página 18 de 27
  • 19. banho ou as bolsas em que a tinta se solta como uma capa elástica).Têm ainda a condicionante do aspeto texturado (rugoso). As tintas de silicatos são permeáveis ao vapor de água e apresentam um aspeto mate e liso. São mais resistentes que as tintas de cal, pelo que são uma boa aposta para edifícios de pedra. As tintas à base de Quartz são semelhantes em aspeto às tintas de cal e silicatos mas são compatíveis com os suportes atuais (betão e tijolo). Podem ser aplicadas em interiores e exteriores e têm uma boa resistência. Para salvaguardar a qualidade, pode restringir-se ao uso de marcas que cumpram com as normas Europeias sobre tintas e vernizes (CEN) e/ou com as Normas Portuguesas NP. As tintas de cal, silicatos e Quartz são ainda pouco usuais no mercado. As restantes tintas são vendidas por todas as marcas de tintas (Cin, Dylon, etc.) Para além das qualidade das tintas há outros fatores que influenciam a qualidade da pintura: - Adequada seleção da tinta ao suporte (betão, madeira, alvenaria de tijolo, pedra,...) - Qualidade na preparação e aplicação da tinta - Condições atmosféricas na altura da aplicação. Vidro Construir com luz natural A claridade dos espaços, as transparências, os jogos de cores, e até a intimidade criada pelas sombras, devem acompanhar e favorecer a diversidade de atividades que caracterizam o nosso quotidiano. Os aspetos a reter são: - abrir largamente as cozinhas, espaços de refeição e salas de estar. São as divisões com mais vida dentro de uma casa onde passamos 80 % do nosso tempo ao longo de um dia; - prever um espaço bem iluminado dentro de cada quarto para permitir o desenvolvimento das crianças. Desde os primeiros jogos de bebé, até à aprendizagem da leitura ou a realização de trabalhos de casa, a luz natural deve acompanhar o desenvolvimento psicomotor da criança. - garantir que os quartos podem ser corretamente ventilados; - tentar, dentro da medida do possível, criar uma abertura nas divisões relacionadas com água (quartos de banho). A possibilidade de arejar por recurso a uma janela aberta permite eliminar condensações e favorece a higiene das di visões ditas “húmidas”; - conceber a casa ou o edifício de forma a que todos os espaços com atividade se encontrem na proximidade de aberturas; - ter em conta o ambiente exterior (edifícios na vizinhança, vegetação, obstáculos naturais). Um obstáculo de 10 m de altura situado a 15 m da fachada pode reduzir em 40 % a quantidade de luz natural disponível até 5 m das aberturas; - privilegiar, sempre que possível, a iluminação bilateral. A existência de aberturas sobre duas fachadas opostas equilibra os níveis de iluminação e atenua as sombras entre elas. Isto permite aumentar a profundidade dos locais; - não esquecer que as varandas ou telheiros avançados reduzem a penetração da luz natural. Pode ser desejável compensar este efeito através de janelas de maior dimensão ou a criação de aberturas suplementares; - iluminar as áreas do último andar imediatamente abaixo do telhado, criando pontos de luz. Para uma área equivalente, as aberturas em zénite fornecem 2 a 3 vezes mais luz natural que as Rosário Barros Página 19 de 27
  • 20. aberturas em fachada. A criação de aberturas no telhado permite assim dinamizar os espaços e, por exemplo, valorizar as águas-furtadas; - iluminar o subsolo a partir da periferia do edifício. A criação de aberturas, ainda que de pequena dimensão, permite a movimentação e orientação nos espaços inferiores com toda a segurança. Para além disso. Facilita soluções de ventilação muito interessantes. 3-Ergonomia 3.1-Noções de ergonomia Da necessidade do estudo e adaptação do meio envolvente à dimensão e capacidades humanas, de forma que máquinas, dispositivos e utensílios sejam utilizados com máximo de conforto, segurança e eficácia, surge a Ergonomia. Organização Mundial de Saúde A Ergonomia é uma ciência que visa o máximo rendimento, reduzindo os riscos do erro humano ao mínimo, ao mesmo tempo que trata de diminuir, dentro do possível, os perigos para o trabalhador. Estas funções são realizadas com a ajuda de métodos científicos e tendo em conta, simultaneamente, as possibilidades e as limitações humanas devido à anatomia, fisiologia e psicologia. Organização Mundial do Trabalho A Ergonomia consiste na aplicação das ciências biológicas do homem em conjunto com as ciências de engenharia, para alcançar a adaptação do homem com o seu trabalho, medindo-se os seus efeitos em torno da eficiência e do bem-estar do homem. Âmbito da Ergonomia • Objeto Produto (estudos em vários sectores) Produção (procura condições de trabalho adequadas) • Objetivo Conceção (fase inicial de desenvolvimento) Correção ( ação corretiva) Contexto • Industrial • Informação e novas tecnologias • Transportes • Hospitalar Modalidades da intervenção • Macro – quando se intervêm na globalidade do sistema homem/máquina (ex: fábrica) • Meso – centra-se apenas numa componente do sistema global (ex: máquina ou utensílio) • Micro – limita a sua ação a um elemento específico de uma dada componente do sistema (ex. insonorização de uma máquina) Rosário Barros Página 20 de 27
  • 21. Finalidade da Ergonomia no Posto de Trabalho 1. Objetivos Principais 2. Reduzir as exigências biomecânicas das tarefas 3. Possibilitar uma postura confortável (liberdade de movimentos) 4. Facilitar a perceção visual (zonas de visão) 5. Proporcionar o fácil manuseio dos componentes do posto (zonas de alcance) 6. Otimizar o trabalho em grupo e as relações sociais Aspetos Metodológicos do Posto de Trabalho Questões Fundamentais a colocar aquando de uma análise de um posto de trabalho 1. Quais são as tarefas/atividades e os seus objetivos? 2. Quais são os tipos de postura previstos? 3. Quais são as exigências organizacionais? 4. Quais são as exigências técnicas? 5. Quais são as condições físico-ambientais? 6. Quem são os utilizadores? Tarefa • Tudo aquilo o que é dado ao trabalhador para ser feito. • É um objetivo a alcançar em condições determinadas (Leontiev) (reporta-se ao processo de produção) Atividade • Indica o que realmente é feito pelo trabalhador para executar uma determinada tarefa • Consiste na resposta que o trabalhador põe em ação, ou seja os processos operativos. ( pode analisar-se a partir de gestos, posturas, deslocamentos, verbalizações) Quadro tarefa/atividade Tarefa Atividade Tirar o componente eletrónico de um tabuleiro Rotação do tronco Extensão dos braços Abrir uma porta Flexão ombro Extensão do cotovelo Desvio radial do punho Aspetos a observar no Posto de Trabalho Homem Máquina Ambiente físico Características físicas (peso, altura, morfotipo) Sinalização Localização dos comandos Temperatura Rosário Barros Página 21 de 27
  • 22. Características cognitivas, Interesses , motivação Manutenção Meios e equipamentos de trabalho Fonte de alimentação Ambiente sonoro (pressão sonora, frequência de emissão do ruído) Características biográficas (acidentes, recolocações) Matérias primas e produtos Tarefas e sequencias ocupacionais Ambiente luminoso Características da população (Idade, sexo, estado de saúde) Estrutura e dimensões Ambiente vibratório (frequência ,intensidade Direcção das vibrações) PROJECTO DOS EQUIPAMENTOS Um estudo ergonómico dos equipamentos contribui para maximizar a produtividade, Deve ter em conta a antropometria, o estudo das dimensões do corpo humano. 1- O projeto e arranjo do equipamento deve ser tal que o uso do equipamento exija o mínimo de esforço físico. 2- Somente informações essenciais devem ser providas para o equipamento e estas devem ser o mais claro possível. Rosário Barros Página 22 de 27
  • 23. 3- Os avisos de controle sobre equipamentos devem ser facilmente identificados, mínimos em número, colocados de maneira lógica, e em harmonia com os mostradores em operação. Estes devem relatar precisamente as funções que eles controlam. 4- O equipamento deve ser projetado para propiciar o máximo de produtividade, e ao mesmo tempo utilizar mais eficazmente os atributos mentais e físicos dos trabalhadores levando em conta as dimensões e forças do trabalhador. 5- O equipamento deve ser selecionado com base na necessidade de utilização, agrupado em combinações mais utilizadas, arranjados de forma a permitir o uso tanto pela esquerda como pela direita 6- O ambiente no qual o trabalhador opera deve ser projetado e controlado de maneira a permitir ao funcionário estar mais produtivo, confortável e feliz no seu ambiente de trabalho. 3.2-Posicionamentos corretos e incorretos Músculos Vasos Sangüíneos (Diâmetros Finos) Capilares  Oxigênio  Subprodutos Triangulo Postural Fisiologia Muscular Contração / Relaxamento (Resistência Muscular) Sem Irrigação Sangüínea Fadiga (1 a 2 ') Pressão Sangüínea (Distância do Coração) Rosário Barros Página 23 de 27
  • 24. Entender a Postura A postura é um equilíbrio dinâmico, das diferentes partes corporais de forma a manter o nosso centro de gravidade dentro da base de sustentação. Postura Correta É o alinhamento do corpo com o máximo da eficiência fisiológica e biomecânica, minimizando o stress gravitacional exercido sobre as estruturas do corpo Papel muscular “Os músculos são uma espécie de elástico que fazem variar a posição dos diversos segmentos corporais” A nossa postura depende do equilíbrio entre os diversos grupos musculares. Funções das Posturas Rosário Barros Página 24 de 27
  • 25. 1. Adaptação sensório-motora 2. Suporte para a ação 3. Adaptação fina de gestos 4. Coordenação dos movimentos 5. Apoio para atividades preceptivas No escritório Uma boa postura é fundamental para diminuir a fadiga muscular e visual. • As costas devem ser bem apoiadas pelo encosto da cadeira • os ângulos entre os antebraços e os braços e entre as pernas e o tronco devem ser de 90º • os pés devem estar completamente apoiados no chão ou num suporte para o efeito; • os olhos devem estar a uma distância entre 50 a 70 centímetros do ecrã, fazendo com este um ângulo entre 10 a 20º. TRABALHE COM ATENÇÃO SINCRONIZADA SEUS MOVIMENTOS COM OS DOS COMPANHEIROS. OBEDEÇA A SINALIZAÇÃO SAIBA LEVANTAR UM PESO CORRETAMENTE. O POSICIONAMENTO DO CORPO JUNTO À CARGA É IMPORTANTE Rosário Barros Página 25 de 27
  • 26. NO PERCURSO, MANTENHA A CARGA JUNTO AO CORPO 3.3-Importância do design Denomina-se design qualquer processo técnico e criativo relacionado à configuração, conceção, elaboração e especificação de um artefacto. Esse processo normalmente é orientado por uma intenção ou objetivo, ou para a solução de um problema. Exemplos de coisas que se podem projetar incluem muitos tipos de objetos, como utensílios domésticos, vestimentas, máquinas, ambientes, e também imagens, como em peças gráficas, famílias de letras, livros e interfaces digitais de softwares ou de páginas da Internet, entre outros. Design é também a profissão que projeta os artefactos. Existem diversas especializações, de acordo com o tipo de coisa a projetar. Atualmente as mais comuns são o design de produto, design visual, design de moda e o design de interiores. O profissional que trabalha na área de design é chamado de designer. Finalmente, o design pode ser também uma qualidade daquilo que foi protestado. 4-Conclusão A decoração de espaços é um dos principais fatores na promoção do conforto e bem estar dos utentes. Quer se trate de crianças quer se trate de pessoas institucionalizadas, o ambiente (espaço, iluminação, conforto, decoração) deve ser cuidado e adequado aos utentes que o utilizem. A importância do conhecimento das noções e princípios básicos do ambiente, reside Rosário Barros Página 26 de 27
  • 27. na preocupação em melhorar a qualidade de vida aos referidos utentes, também através da decoração de espaços. 5-Bibliografia - ARAKAKI, E.M.; BARATA, T. Q. F.; INO, A. Sistemas construtivos em madeira de rejeito comercial de serrarias para habitação de interesse social. In: Encontro Brasileiro em Madeira em estrutura de Madeira, Belo Horizonte, 1995. - BARNARD, N. Grande livro de decoração do lar. Lisboa: Civilização, 1995. -BRANDÃO, L. de L. A casa subjetiva: matérias, afetos e espaços domésticos. São Paulo: Perspectiva, 2002. - MALDONADO, T. Ambiente humano e ideologia. Madrid: Nueva Vision, 1996 - MASSEY, A. Interior design of 20th century. London: Thames & Hudson, 2001 - TERRA, PAULO. RODRIGUES, IESA. DECORAÇÃO NA MEDIDA CERTA. SENAC, RIO DE JANEIRO, 2000. Rosário Barros Página 27 de 27