4. 1 x Etmoide 2 x Conchas Nasais Inferiores
1 x Frontal 2 x Ossos Lacrimais
1 x Occipital 1 x Mandíbula
2 x Maxilas
2 x Parietais 2 x Ossos Nasais
1 x Esfenoide 2 x Ossos Palatinos
2 x Temporais 1 x Vomer
2 x Ossos Zigomáticos
11. Linhas de Posicionamento
GM – glabelomeatal
OM -orbitomeatal
IOM – infra-orbitomeatal
AM – acantiomeatal
LM - labiomeatal
Fonte: Bontrager,KL. Tratado de posicionamento radiográfico e anatomia associada. Mosby/Elsevier.
6ª Edição
12. • AP
Paciente em decúbito
dorsal
Raio Central na glabela
Abaixar o queixo = LOM
perpendicular ao filme
13. PA
• Flexionar o pescoço
alinhando a LOM
perpendicular ao
filme
• Raio Central
perpendicular ao
filme e paralelo a
LOM, saindo na
glabela
14. Perfil
• Colocar a cabeça em perfil
verdadeiro
• LIP perpendicular a mesa
• LIOM paralela as bordas do
chassi
• RC 5cm superior ao MAE
(meato acústico externo)
15. AP axial 30º = Método
deTowne a mesa
Abaixar o queixo e trazer a LOM perpendicular ao filme
Se o paciente não inclina o queixo – LIOM perpendicular
RC no PMS 6 cm acima da glabela, saindo no foramen magno
•30º caudal a LOM = TOWNE
•37º caudal a LIOM = BRETTON
PMS = Plano médio
18. Traumatismo craniano durante o parto
• Bossa sero-sangüinea (caput succedaneum): edema do couro cabeludo,
resulta do trauma quando esta área é forçada contra a cérvix uterina.
Geralmente não respeita as linhas de sutura por estar localizado entre a
pele e a galea aponevrótica
• Hemorragia subgaleal: resulta de ruptura de veias emissárias e é
caracterizada por uma grande quantidade de sangue entre a gálea e o
periósteo,sem respeitar as linhas de sutura
• Cefalematoma: hemorragia sob o periósteo. É nitidamente limitado à
superfície de um único osso, pelo fato do periósteo estar aderido às
suturas. Comumente unilaterais, principalmente de localização parietal.
Uma pequena porcentagem tem fratura linear associada no osso que as
sustenta.
• Fraturas com afundamento do crânio são incomuns. A maioria resulta
da pressão do fórceps. Elas podem ser vistas e palpadas.
Fraturas com afundamento podem requerer descompressão
neurocirúrgica. Fraturas com afundamento craniano ou outros traumas da
Site interessante:
cabeça podem estar associadas a sangramento subdural, hemorragia
http://www.tudoresidenciamedica.hpg.ig.com.br/estudar/mmtraumanascimento.htm
subaracnóide ou até mesmo contusão ou laceração do próprio cérebro.
20. Recém-nascido – RX simples de Crânio (AP + Perfil)
Parto fórceps – Bossa sero-sangüinea
Note o hematoma de partes moles (setas brancas) que não respeita as linhas
de sutura
Devido a assimetria da radiografia, a sutura escamosa simula fratura da
escama temporal do lado direito (seta azul)
21. Bossa sero-sangüinea
• Apenas como ilustração – imagem de Ressonância
Magnética de um RN com Bossa serosa, demonstrando
acúmulo de fluidos com aumento de volume localizado do
couro cabeludo nas regiões parietais (setas)
22. RN
Radiografias AP e Perfil do cranio demonstram aumento difuso dos tecidos
moles do couro cabeludo, ultrapassando as linhas de sutura, caracterizando
Hematoma subgaleal
23. RN com cefalohematoma parietal direito
Note a deformidade extensa da região parietal na foto
Cavalgamento dos ossos cranianos pela pressão exercida pela coleção
24. RN
Radiografia simples em perfil
Fratura temporo-occipital (setas) decorrente de traumatismo por
fórceps
25. “Dica” de anatomia
A galea aponevrótica insere-se desde a região
occipital até a altura das sobrancelhas e fascia
temporal
26. Leitura complementar
www.neurographics.org
Buadu,L. Patterns of head injury in non-accidental trauma
Este “site” disponibiliza artigos publicados na NeuroGraphics – revista oficial da
ASNR (American Society of Neuroradiology – USA)
Em geral são artigos básicos de revisão,com conceitos importantes sobre
Neuroradiologia básica
27. Veias e lagos venosos diplóicos: veias diplóicas podem causar sulcos na
diploe da mesma forma que pequenas dilatações venosas (fleboectasias).
Nas radiografias correspondem a areas radiotransparentes, bem delimitadas
acompanhando o trajeto de veias,nas regiões frontais e parietais
principalmente.
28. Veias e lagos venosos diplóicos - variante anatômica, não correspondem a
patologia
As radiografias simples em PA e perfil demonstram as “marcas” vasculares na
calota craniana nas regiões frontais e parietais
A Tomografia Computaorizada, com detalhe para estrutura óssea demonstra
nitidamente que se trata de vasos no espaço diploico sem lesão das tábuas
interna e externa da calota craniana
www.mypacs.net/cases/DIPLOIC-VEINS--VENOUS-LAKES-NORMAL-VARIANT-811155.html
30. ATENÇÃO
• Na grande maioria dos casos a
radiografia convencional identifica
lesões mas não é possível
estabelecer o diagnóstico definitivo,
que depende de continuar a
investigação clinica e a propedêutica
através de imagens, utilizando outros
métodos
31. Lesões osteolíticas
• A maioria das lesões osteolíticas benignas
da calota craniana são bem delimitadas e
radiotransparente s (algumas lesões como
Displasia Fibrosa podem ter uma rima
periférica esclerótica)
• Lesões osteolíticas malignas tem aspecto
agressivo, com destruição óssea e
margens irregulares
• Lesões múltifocais podem corresponder a
metástases ou doença mieloproliferativa
(mieloma múltiplo)
33. Lesão lítica de características benignas
Margens bem delimitadas
Paciente submetido a Tomografia
Computadorizada
O diagnóstico foi de Cisto Epidermóide
35. Lesão destrutiva multifocal envolvendo as escamas temporais e parte
dos ossos frontais,associadas a massas de parte moles em situação
extra-axial e extra-craniana
Diagnóstico final: metástases de Neuroblastoma
Tomografia Computadorizada realizada sem contraste com detalhe
para osso e tecidos moles
36. BASE DO CRÂNIO
Deve ser explorada através de Tomografia
Computadorizada e
Ressonância Magnética. A Radiologia Convencional é de
pouca utilidade
38.
I Olfatório
II Optico
III Oculomotor
IV Troclear
V Trigeminal
VI Abducente
VII Facial
VIII Vestibulococ
IX lear
Glossofaring
X eo
Vago
XI Acessorio
XII Hipoglosso
39.
40.
41.
42.
43. Link para o navegador da
base do crânio: Wayne
State University School of
Medicine
http://images.google.com/imgres?imgurl=http://ww
w.med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modul
es/axialpages/RotateC.gif&imgrefurl=http://www.
med.wayne.edu/diagradiology/Anatomy_Modules/
axialpages/Home_Page.html&usg=__zyO7NARXT
wVkOy_fXlc3uwSThEc=&h=471&w=504&sz=188
5&hl=pt-
BR&start=18&sig2=589TVVuiF1_EmCOfLuZEWA&
tbnid=adVxY_kT5K4ECM:&tbnh=121&tbnw=130
52. Tomografia computadorizada (sem contraste) e Ressonância Magnética do encéfalo
(pós contraste)
Tumoração com captação heterogênea de Gadolíneo,com aspecto sólido-cístico, na
região para-selar direita,promovendo erosão do esfenóide
Diagnóstico final: Cordoma
57. Fossa anterior
O assoalho da fossa anterior é formado pelas lâminas orbitárias dos ossos frontais,
lâmina crivosa do etmóide, asas menores e parte do corpo do esfenóide. O limite posterior
são os bordos posteriores das pequenas asas do esfenóide e margem anterior do sulco
quiasmático. As asas menores fazem o limite entre as fossas anteriores e médias
Estruturas importantes: lobos frontais, parte anterior da via optica, nervos olfatórios, seios
frontais e etmoidais
Exemplo de patologia: Meningeoma do sulco olfatório
58. Fossa média
Tem formato triangular. Está separada da fossa posteior pelo clivus e pela crista
petrosa. É margeada anteriormente pela asa menor do esfenóide e sulco
quiasmático. Os ossos petrosos e parte do dorso selar fazem a margem posteior.
A base é composta pelaasa maior do esfenóide e a face lateral pela escama
temporal. As estruturas mais importantes são o lobo temporal e o seio
cavernoso.
Exemplo de patologia: Meningeoma do esfenóide
59. Fossa posterior
Situada entre o forame magno e o tentório. Abriga o cerebelo e o tronco
cerebral. Tem pouco espaço e lesões expansivas tornam-se rápidamente
sintomáticas.
Exemplo de patologia: Meningeoma do tentório
61. Dura
máter
Aracnói
de
Pia
mater
Seios venosos durais: quando as 2 camadas da dura
mater se separam. Drenam sangue para a veia jugular
interna
Vilosidades aracnóides: extensões da aracnóide
62. Veias meníngeas: cursam
através da dura mater
Veias ponte: drenam
sangue do tecido nervoso
perfurando a dura drenando
para os seios durais. Quando
laceradas formam
hematoma subdural
Veias emissárias: drenam
sangue do couro cabeludo
para os seios durais
67. A meninge normal – com
barreira hemato-
encefálica integra – não
capta contraste
68. Meningite
tuberculosa
Captação anômala
TC com contraste de contraste pelas
meninges
69. TC sem contraste = sangue é
hiperdenso
Hemorragia
Subaracnói
de por
ruptura de
aneurisma
70. TC sem contraste mostrando fratura parietal e
HEMATOMA
hematoma hiperdenso, com formato biconvexo, EPIDURAL:
respeitando as suturas. A imagem menor mostra Entre a dura
hematoma bifrontal.
máter e a calota
craniana
HEMATOMA
TC sem contraste. Mostra hematoma
agudo,sub-agudo e crônico. Não respeita as SUBDURAL:
suturas Entre a dura máter
71. Traumatismo de parto:
Ressonância Magnética demonstrando cefalohematoma
entre a galea e o periósteo e hematoma epidural entre a
dura máter e a calota craniana
72. Ressonância Magnética
• Maior sensibilidade de contraste
• Permite avaliar melhor o edema e a
repercussão da doença meníngea
sobre o parênquima
• Permite diagnosticar isquemia/infarto
• Permite estadiamento da hemorragia
73. Meningite por Criptococcus
Imagem Imagem Imagem
ponderada em T1 ponderada em T2 ponderada em T1
Hipointensidade Hiperintensidade pós Gadolinium
de sinal de ambas de sinal de ambas Granulomas
as insulas as insulas captando de
forma patológica
74. Meningite pneumocócica
RM – sequencia FLAIR
Demonstra áreas de hipersinal no
córtex fronto-temporal do lado
direito – edema x isquemia
Imagens ponderadas em
T2 – não se detecta
anormalidades
Imagens ponderadas em
Difusão – demonstram
infarto
75. Meningioma
Imagem
ponderada em T1 Imagem Imagem
Massa isointensa ponderada em T2 ponderada em T1
com base de Massa pós Gadolinium
implantação hipeintensa com Intensa captação
meníngea areas de “flow- anormal do
deslocando e void” contraste
comprimindo o caracterizanso
encéfalo lesão
76. Estadiamento da hemorragia intracerebral à
RM
Tipo Tempo Componente T1 T2
principal
hiperagud Até 24 horas oxihemoglobina isointensa hiperinten
a sa
aguda 1 – 3 dias desoxihemoglobina isointensa hipointens
a
Sub-aguda 4 – 7 dias Metahemoglobina hiperinten hipointens
precoce intracelular sa a
Sub-aguda > 7 dias Metahemoglobina hiperinten hiperinten
tardia extracelular sa sa
crônica > 15 dias hemossiderina hipointens Rima
a hipointens
a
circundan
do
cavidade
83. Hemorragia crônica
T1 T2
Bo Kiung Kang, MD. Diffusion-
Weighted MR Imaging of
Intracerebral Hemorrhage
Korean Journal of
Radiology; 2001 December; 2(4):183-
191
84. Cisternografia
• Injeção de contraste iodado não-iônico no
espaço subaracnóide
• Atualmente tem se utilizado Gadolínium por
via subaracnóide
• Detecção de fístula liquórica
• Exame invasivo
85. TC mostra falha óssea no teto do RM ponderada em T2 mostra
etmóide (seta) liquido em célula etmoidal (seta)
RM ponderada em T1 pós- injeção
subaracnóide de Gadolíneo
demonstrando passagem do contraste
do espaço subaracnóide para célula
etmoidal (seta), caracteizando fístula
liquórica
92. http://www.med.harvard.edu/AANLIB/home.h
tml
O link acima corresponde ao site:
“The whole brain atlas”
Keith A. Johnson, M.D. J. Alex Becker, Ph.D.
Vocês vão encontrar imagens de
Tomografia Computadorizada e
Ressonância Magnética normais e
patologicas do encéfalo
95. Esquema 3D do sistema
ventricular
Importante
compreender a
distribuição espacial
dos ventrículos para se
localizar nas imagens
(cortes) de TC e RM
96.
97.
98.
99. Localização em esquema
anatômico do plexo coróide
nos ventrículos laterais,
terceiro e quarto ventrículos –
representado em vermelho
Importante conhecer a
localização do plexo coróide,
pois ele calcifica (calcificação
fisiológica) e devemos fazer
diagnóstico diferencial com
calcificação patologica
100. Calcificação fisiológica do
plexo coróide nos àtrios dos
ventrículos laterais
Síndrome de Sturge-Weber
Calcificação giral parietal
Alargamento do plexo coróide do
mesmo lado (seta)
102. Grupo de núcleos de substância cinzenta localizados lateral e anteriormente
aos tálamos, acima do sistema límbico, abaixo do giro do cíngulo, junto aos
cornos frontais dos ventrículos laterais
Composto por:
Corpo estriado (globo pálido, putamen e núcleo caudado
Núcleo accumbens septi
Substancia nigra localizada no mesencéfalo
103. Corno frontal
Tálamo ventriculo
Putamen lateral
Cabeça do núcleo Corpo Septo
Cauda do caudado
caloso pelúcido
n.caudado Claustrum
Cápsula
Cabeça do interna
n. caudado insula
Globo
Amidala
pálido
Núcleo lentiforme
(putamen + globo pálido) Corno
temporal do
Comissura
Amigdala ventriculo
lateral anterior
Esquema 3D demonstrando a localização dos núcleos da base na
linha média, em situaçãoapra-sagital
Esquema de um corte coronal do encéfalo demonstrando os
principais componentes dos núcleos da base
104. Imagens axiais de RM ponderadas em T2. Seta amarela = putamenn.Seta
azul – globo pálido. Seta vermelha = cápsula interna (braço anterior). Seta
verde = tálamo
A imagem da esquerda demonstra areas focais de degeneração em ambos
os globos pálidos
111. TC
• Praticamente um método de
“screening”
• Sem contraste EV
– Trauma
– Cefaléia
– Epilepsia crônica
– Controle de hidrocefalia
– Avaliação óssea / calcificações
112. Neurocisticercose
TC sem contraste demonstrando TC com contraste demonstrando
inúmeras calcificações intracranianas inúmeros cistos parasitários, alguns
deles exibindo captação anormal de
contraste iodado = parasitos em
degeneração
114. Barreira hematoencefálica
• Permite a passagem
de oxigênio e
nutrientes mas
bloqueia macro
moléculas,
hormônios, vírus,
neurotransmissores e
bactérias
• Protége o cérebro de
substâncias estranhas
provenientes da
corrente sanguínea
• Mantém a
homeostase cerebral
115. BHE X Contraste
• Algumas àreas /estruturas
encefálicas não tem BHE
– pineal , órgão subforniceal , órgão
subcomissural , organum vasculosum of
the lamina terminalis , eminência
mediana hipotalâmica, neurohipófise,
àrea postrema
ESTAS ÀREAS CAPTAM CONTRASTE
NORMALMENTE
118. Quebra de BHE
Infecção, tumores, isquemia são
causas de quebra da BHE com
captação patológica de contraste
119. Glioma de corpo caloso
TC sem contraste mostra lesão TC com contraste demonstra
expansiva na porção rostral do captacão patológica de contraste
corpo caloso,com muito edema iodado na periferia da lesão,
definindo o centro necrótico e o
edema da substância branca
120. RM
Maior resolução de contraste
• Patologias
meníngeas,parenquimatosas e
ventriculares
• Detecção precoce de isquemia
Estudos funcionais
Pacientes alérgicos a contraste
iodado
121. RM: contra-indicações,
dificuldades, limitações
• Pacientes com clips de aneurisma
ferromagnéticos
• Pacientes claustrófobos (sedação)
• Necessidade de imobilidade tempo
mais longo que uma TC helicoidal
• Menos sensibilidade que a TC para
cálcio
122. TC sem contraste aparentemente normal
RM ponderada em difusão mostra extenso infarto em território de artéria cerebral média direita
123. TC sem contraste demonstra com muita RM com cortes ponderados em T2* -
nitidez calcificações nos núcleos mostra calcificações, porém com menor
denteados do cerebelo nitidez
124. Arteriografia
• Avaliação vascular arterial e venosa
• Atualmente mais utilizada em
procedimentos terapêuticos
(Radiologia intervencionista)
• Para diagnóstico vem sendo
substituída pela Angio-TC e Angio-RM
– Doença ateromatosa
– Aneurismas
– Má-formações vasculares