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DEMANDAS PARA PESQUISA: CORRELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS
PEDOLÓGICAS E A VEGETAÇÃO EM FLORESTAS ESTACIONAIS DECIDUAIS
Thamyres Sabrina Gonçalves(1, 3), Maria das Dores Magalhães Veloso (2, 3)
1

2

Graduanda em Geografia, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, e-mail: sabrina5thamy@yahoo.com.br; - Professora do
3
Departamento de Biologia Geral da Universidade Estadual de Montes Claros; Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal.

RESUMO – Esse trabalho aborda a necessidade de
pesquisas que correlacionem informações sobre as
características do solo e a ecologia da vegetação em
áreas de florestas estacionais deciduais. Desse
modo, o objetivo proposto é apontar para a
necessidade de uma maior atenção da pesquisa
científica para a relação existente entre o solo e a
espécies da floresta estacional decidual. Apesar de
constituírem uma parcela muito importante da biota
brasileira, as florestas estacionais deciduais são por
muitas vezes negligenciadas em termos de pesquisas
científicas. A ausência de trabalhos que mostrassem
resultados sobre a ecologia dessas florestas aliada á
complexidade dos diferentes interesses econômicos
que envolvem o uso e ocupação da terra foram
durante muitos anos empecilhos à conservação
desses ambientes. Todavia nos últimos anos,
esforços para pesquisas têm sido realizados a fim de
solucionar o problema do desconhecimento das
relações ecológicas que envolvem essa vegetação.
Entretanto um levantamento de publicação dessas
pesquisas mostra que apesar do avanço na geração
de conhecimentos, as informações acerca de tal
fitofisionomia continuam restritas a alguns temas
específicos de modo que há uma escassez de
trabalhos publicados sobre o papel do solo no
desenvolvimento das espécies que compõem essas
florestas secas, bem como na composição florística
da vegetação, distribuição, diversidade e riqueza de
espécies. O avanço das estratégias de conservação
prescinde da geração de informações que ratifiquem
sobre a importância da biodiversidade desses
ambientes. Gerar conhecimento sobre a relação
solo-planta nessas florestas pode contribuir na
preservação de ambos.
Palavras- chave: matas secas, relação solo-planta,
conservação.

INTRODUÇÃO
Conhecidas como Florestas Estacionais Deciduais
(FED’s) no campo da pesquisa, como matas secas
na nomenclatura popular estas mesmas formações
são definidas na escala global como Florestas
Tropicais Secas (ESPÍRITO-SANTO et al, 2006
[1]) e representam uma parcela importante da biota
brasileira. A definição destas florestas é bastante
ampla, referem-se de um modo geral às formações
arbóreas que ocorrem em regiões com duas estações
bem definidas, uma seca e outra chuvosa
(MURPHY & LUGO, 1986; NASCIMENTO et al,
2004[2,3]). A história da humanidade a partir da
ciência do solo mostra que o desenvolvimento das
sociedades se relaciona ao conhecimento do homem
acerca dos diferentes tipos de solo, de modo que a
fixação humana e o adensamento populacional se
concentram em áreas de solos considerados mais
ricos e férteis (LEPSCH, 2010[4]).
Assim, as áreas de FED’s constituem-se
geralmente em zonas de intensa utilização humana
de modo que as pressões antrópicas devastaram
imensas áreas de vegetação nativa de FED’s
(DRUMMOND et al., 2005[5]).
O objetivo desse trabalho foi avaliar sobre a
disponibilidade
de
informações
existentes
correlacionando os atributos e características do solo
com as espécies que compõem a vegetação.
MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia desta pesquisa consiste em um
levantamento de publicações científicas sobre
estudos desenvolvidos em florestas estacionais
deciduais onde se verificou nas temáticas abordadas
pelos trabalhos a relação dos temas das pesquisas.
As palavras chave utilizadas na busca foram
florestas estacionais deciduais e matas secas.

estacionais deciduais.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

AGRADECIMENTOS

Foram analisados 23 trabalhos entre artigos de
revistas científicas, resumos publicados em anais de
eventos, dissertações, teses e monografias de
conclusão de cursos. Dentre os quais apenas 8
(34%) apresentaram resultados de pesquisas que
abordassem processos de relação entre solo e
vegetação em florestas estacionais deciduais. Dos
trabalhos analisados alguns possuem versões
impressas, todavia estão todos disponíveis também
na versão digital. A maior parte das publicações
analisadas trazia resultados de levantamentos
florísticos (ALMAZÁN-NUÑEZ et al, 2012;
OLIVEIRA-FILHO et al, 2005; SILVA, 2011;
LOPES, 2007; SANTOS et al, 2011; RIBEIRO et
al, 2009; SANTOS, 2009; MADEIRA et al, 2008;
MOREIRA et al, 2008; VIEIRA, 2006, [6, 7, 8, 9,
10,11,12,13,14,15]). Esses estudos tratavam da
composição de espécies e suas relações com
diversos fatores como diversidade, similaridade,
distribuição e localização geográfica, sucessão
ecológica, ecologia de populações e regeneração
natural. Já os estudos que mostraram resultados de
trabalhos correlacionando a vegetação ao tipo de
solo sobre o qual se desenvolvem foram (KILCA et
al, 2009; SILVA, 2011; GONZAGA, 2011;
SKORUPA et al, 2012; CARNEIRO, 2011;
SHINZATO, 1998; PEÑA-CLAROS, 2012;
SOUZA, 2007 [16,17,18,19,20,21,22,23]).

À Universidade Estadual de Montes Claros –
UNIMONTES. Ao Conselho Nacional de Pesquisas
(CNPq). Ao Laboratório de Ecologia e Propagação
Vegetal (LEPV).

Estes trabalhos abordavam temas como: a
influência do tipo de solo na estrutura e diversidade
das FED’s, aspectos pedológicos da floresta, a
relação entre o solo, a florística e a fitogeografia,
influência das propriedades do solo na distribuição
fitofisionômica, relação entre as características do
solo e a regeneração natural, interação solo e
litologia e classificação de uso e cobertura.
Os demais abordavam temas como a conservação
das matas secas (ESPÍRITO-SANTO et al, 2008;
[24]). Lima et al, (2008) [25] aborda sobre
germinação, Pezzini et al, (2008) [26] estudou
fenologia. Neves (2008) [27] e Leite (2008) [28]
trabalharam com insetos e pássaros.
Esses resultados, embora muito relativos,
mostram que há uma falta de informações acessíveis
sobre a relação entre as características do solo e a
composição e distribuição das espécies em florestas
estacionais deciduais. Desse modo se faz necessário
que haja um esforço dos pesquisadores a fim de
gerar conhecimentos que possam subsidiar a tomada
de decisões no tocante as estratégias de conservação
das matas secas. A conservação do solo é de
primordial importância na preservação das florestas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] ESPÍRITO-SANTO, M.M.; FAGUNDES, M.;
NUNES, Y.R.F.; FERNANDES, G.W.;
AZOFEIFA, G.A.S.; QUESADA, M. Bases
para a conservação e uso sustentável das
florestas estacionais deciduais brasileiras: a
necessidade de estudos multidisciplinares.
Revista Unimontes Científica, vol. 8, n. 1, 2006.
[2] MURPHY. P.G. & LUGO, A.E. Ecology of
tropical dry forest. Annual review of ecologic
and sistematics, v. 17, n.1, p. 67-88. 1986.
[3] NASCIMENTO, R.T.; FELFILI, J.M; &
MEIRELES. M.A. Florística e estrutura da
comunidade arbórea de um remanescente de
floresta estacional decidual de encosta, Monte
Alegre, GO, Brasil. Acta Botânica Brasilica,
v.18, n.3, p.650-669. 2004.
[4] LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos
solos. 2ª Ed. São Paulo, Oficina de textos, 2010.
[5] DRUMMOND
G.M.,
MARTINS
C.S.,
MACHADO
A.B.M.;
SEBAIO
F.A.;
ANTONINI Y. Biodiversidade em Minas
Gerais. Fundação Biodiversitas,Belo Horizonte,
2005.
[6] ALMAZÁN-NUÑEZ, R.C.; ARIZMENDI,
M.D.C.; EGUIARTE, L.E.; CORCUERA, P.
Changes in composition, diversity and structure
of woody plants in successional stages of
tropical dry forest in southwest México. Revista
Mexicana de Biodiversidad, vol. 83, pg.10961109, 2012.
[7] OLIVEIRA-FILHO, A. T.; JARENKOW, J.A.;
RODAL, M.J.N. Floristic relationships of
seasonally dry forest of eastern south America
based on tree species distribuition patterns. In:
PENNINGTON, R.T., LEWIS, G.P.; RATTER,
J. A. (Orgs.). Neotropical savannas and dry
forests: Plant diversity, biogeography and
conservation. Boca Raton: Taylor & Francis.
p.151-184, 2005.
[8] SILVA, I. C. Caracterização da vegetação
arbórea em área de contato Savana/Floresta
Estacional.
Dissertação
de
Mestrado,
Universidade de Brasília, Pós Graduação em
Ciências Florestais, 2011.
[9] LOPES, C.R. Relações florísticas e estruturais
entre fragmentos de florestas secas e úmidas
(floresta atlântica), nordeste do Brasil.
Dissertação de Mestrado da Universidade
Federal Rural de Pernambuco, 2007.
[10] SANTOS, M. F.; SERAFIM, H. & SANO,
P.T. Fisionomia e composição da vegetação
florestal na Serra do Cipó, MG, Brasil. Acta
Botânica. Brasilica, vol.25, n.4, pp. 793814. 2011.
[11] RIBEIRO, K.T;
NASCIMENTO, J.S.;
MADEIRA, J.A.; RIBEIRO, L.C. Aferição dos
limites da mata atlântica na Serra do Cipó, MG,
Brasil, visando maior compreensão e proteção
de um mosaico vegetacional fortemente
ameaçado. Revista Natureza e Conservação,
vol.7, n.1, pg.30-49, 2009.
[12] SANTOS, M. F. Análise florística em floresta
estacional semidecidual na encosta leste da
Serra do Cipó, MG. Dissertação de Mestrado do
Instituto de Biociências da Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2009.
[13] MADEIRA, B.G.; ESPÍRITO-SANTO, M.M.;
NETO, S.D; NUNES, Y.R.F.; AZOFEIFA,
A.S.; FERNANDES, G.W.; QUESADA. M.
Mudanças sucessionais nas comunidades
arbóreas e de lianas em matas secas:
entendendo o processo de regeneração natural.
Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.28-36, 2008.
[14] MOREIRA,
P.A.;
BRAGA,
A.C.;
COLLEVATI, R.G.; FERREIRA, M.F.M.;
SILVA, G.M.; JÚNIOR, A.F.M. A genética da
conservação nas matas secas. Revista MG
Biota, vol.1, n.2, pg.61-67, 2008.
[15] VIEIRA, D. L. M. Regeneração natural de
florestas secas: implicações para restauração.
Tese de doutorado do Instituto de Biologia da
Universidade de Brasília, 2006.
[16] KILCA, R. V.; SCHIAVINI, I.; ARAÚJO, G.
M.; FELFILI, J. M. Diferenças estruturais e
edáficas entre duas florestas estacionais no
bioma cerrado. Revista Neotropical Biology
and Conservation, v.4, n.3, p.150-163, 2009.
[17] SILVA, A.R. Aspectos fitossociológicos e
pedológicos em remanescente florestal e
florística em afloramento rochoso no município
de Campo Mourão, Paraná, Brasil. Dissertação
de Mestrado da Universidade Federal do Paraná,
2011.
[18] GONZAGA, A. P. D.; Padrões fitogeográficos
de florestas estacionais deciduais na bacia do
rio São Francisco: análise florístico-estrutural
e suas relações com o ambiente. Tese de
Doutorado em Ciências Florestais. PPGEFL,
Brasília – DF, 2011.
[19] SKORUPA, A. L. A.; GUILHERME, L. R. G.;
CURI, N.; SILVA, C. P. C.; SCOLFORO, J. R.
S; MARQUES, J. J. G. S. M. Propriedades de
solos sob vegetação nativa em Minas Gerais:
distribuição por fitofisionomia, hidrografia e

variabilidade espacial. Revista Brasileira de
Ciência do Solo, vol.36, n.1, pg.11-22, Viçosa,
2012.
[20] CARNEIRO, L. F. C. Análise de solos
eutróficos da região de Janaúba – MG em áreas
de regeneração natural de mata seca.
Monografia do curso de Agronomia.
Universidade Estadual de Montes Claros, 2011.
[21] SHINZATO, E. O carste da Área de Proteção
Ambiental de Lagoa Santa (MG) e sua
influência na formação dos solos. Dissertação
de Mestrado da Universidade Estadual do Norte
Fluminense, Campos dos Goytacazes, Rio de
Janeiro, 1998.
[22] PEÑA-CLAROS,
M.;
POORTER,
L.;
ALARCÓN, A.; BLATE, G.; CHOQUE, U.;
FREDERICKSEN, T.S. et al. Soil effects on
forest structure and diversity in a moist and a
dry tropical forest. Biotropica, vol.44, n.3,
pg.276-283, 2012.
[23] SOUZA, E. Classificação da cobertura e uso
do solo utilizando redes neurais artificiais como
subsidio ao plano de manejo do Parque
Nacional da Serra do Cipó e Área de Proteção
Ambiental Morro da Pedreira. Monografia do
curso de Geografia da Universidade Federal de
Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2007.
[24] ESPÍRITO-SANTO, M. M.; FAGUNDES, M.;
SEVILHA, A. C.; SCARIOT, A. O.;
AZOFEIFA, G. A. S.; NORONHA, S. E.;
FERNANDES, G. W. Florestas estacionais
deciduais brasileiras: distribuição e estado de
conservação. MG Biota, v.1, n.2, 2008.
[25] LIMA, V. V.F.; VIEIRA, D.L.M.; SEVILHA,
A.C.; SALOMÃO, A.N. Germinação de
espécies arbóreas de floresta estacional
decidual do vale do rio Paraná em Goiás após
três tipos de armazenamento por até 15 meses.
Biota Neotropica, vol.8, n.3, 2008.
[26] PEZZINI, FF.; BRANDÃO, D.O.; RANIERI,
B.D.; ESPÍRITO-SANTO, M. M.; JACOBI,
C.M.; FERNANDES, G. W. Polinização,
dispersão de sementes e fenologia das espécies
arbóreas no Parque Estadual da Mata Seca.
Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.37-45, 2008.
[27] NEVES, F.S.; MADEIRA, B.G.; OLIVEIRA,
V.HF.; FAGUNDES, M. Insetos como
bioindicadores dos processos de regeneração
em matas secas. Revista MG Biota, vol.1, n.2,
pg.46-55, 2008.
[28] LEITE, L.O.; BORGES, M.A.Z.; LIMA, C.A.;
GONÇALVES, R.M.M.; SIQUEIRA, P.R.
Variação espaço-temporal do uso de recursos
pela avifauna do Parque Estadual da Mata
Seca. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.54-60,
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Correlação solo-vegetação em florestas estacionais

  • 1. DEMANDAS PARA PESQUISA: CORRELAÇÃO ENTRE AS CARACTERÍSTICAS PEDOLÓGICAS E A VEGETAÇÃO EM FLORESTAS ESTACIONAIS DECIDUAIS Thamyres Sabrina Gonçalves(1, 3), Maria das Dores Magalhães Veloso (2, 3) 1 2 Graduanda em Geografia, Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES, e-mail: sabrina5thamy@yahoo.com.br; - Professora do 3 Departamento de Biologia Geral da Universidade Estadual de Montes Claros; Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal. RESUMO – Esse trabalho aborda a necessidade de pesquisas que correlacionem informações sobre as características do solo e a ecologia da vegetação em áreas de florestas estacionais deciduais. Desse modo, o objetivo proposto é apontar para a necessidade de uma maior atenção da pesquisa científica para a relação existente entre o solo e a espécies da floresta estacional decidual. Apesar de constituírem uma parcela muito importante da biota brasileira, as florestas estacionais deciduais são por muitas vezes negligenciadas em termos de pesquisas científicas. A ausência de trabalhos que mostrassem resultados sobre a ecologia dessas florestas aliada á complexidade dos diferentes interesses econômicos que envolvem o uso e ocupação da terra foram durante muitos anos empecilhos à conservação desses ambientes. Todavia nos últimos anos, esforços para pesquisas têm sido realizados a fim de solucionar o problema do desconhecimento das relações ecológicas que envolvem essa vegetação. Entretanto um levantamento de publicação dessas pesquisas mostra que apesar do avanço na geração de conhecimentos, as informações acerca de tal fitofisionomia continuam restritas a alguns temas específicos de modo que há uma escassez de trabalhos publicados sobre o papel do solo no desenvolvimento das espécies que compõem essas florestas secas, bem como na composição florística da vegetação, distribuição, diversidade e riqueza de espécies. O avanço das estratégias de conservação prescinde da geração de informações que ratifiquem sobre a importância da biodiversidade desses ambientes. Gerar conhecimento sobre a relação solo-planta nessas florestas pode contribuir na preservação de ambos. Palavras- chave: matas secas, relação solo-planta, conservação. INTRODUÇÃO Conhecidas como Florestas Estacionais Deciduais (FED’s) no campo da pesquisa, como matas secas na nomenclatura popular estas mesmas formações são definidas na escala global como Florestas Tropicais Secas (ESPÍRITO-SANTO et al, 2006 [1]) e representam uma parcela importante da biota brasileira. A definição destas florestas é bastante ampla, referem-se de um modo geral às formações arbóreas que ocorrem em regiões com duas estações bem definidas, uma seca e outra chuvosa (MURPHY & LUGO, 1986; NASCIMENTO et al, 2004[2,3]). A história da humanidade a partir da ciência do solo mostra que o desenvolvimento das sociedades se relaciona ao conhecimento do homem acerca dos diferentes tipos de solo, de modo que a fixação humana e o adensamento populacional se concentram em áreas de solos considerados mais ricos e férteis (LEPSCH, 2010[4]). Assim, as áreas de FED’s constituem-se geralmente em zonas de intensa utilização humana de modo que as pressões antrópicas devastaram imensas áreas de vegetação nativa de FED’s (DRUMMOND et al., 2005[5]). O objetivo desse trabalho foi avaliar sobre a disponibilidade de informações existentes correlacionando os atributos e características do solo com as espécies que compõem a vegetação. MATERIAL E MÉTODOS A metodologia desta pesquisa consiste em um levantamento de publicações científicas sobre estudos desenvolvidos em florestas estacionais deciduais onde se verificou nas temáticas abordadas pelos trabalhos a relação dos temas das pesquisas.
  • 2. As palavras chave utilizadas na busca foram florestas estacionais deciduais e matas secas. estacionais deciduais. RESULTADOS E DISCUSSÃO AGRADECIMENTOS Foram analisados 23 trabalhos entre artigos de revistas científicas, resumos publicados em anais de eventos, dissertações, teses e monografias de conclusão de cursos. Dentre os quais apenas 8 (34%) apresentaram resultados de pesquisas que abordassem processos de relação entre solo e vegetação em florestas estacionais deciduais. Dos trabalhos analisados alguns possuem versões impressas, todavia estão todos disponíveis também na versão digital. A maior parte das publicações analisadas trazia resultados de levantamentos florísticos (ALMAZÁN-NUÑEZ et al, 2012; OLIVEIRA-FILHO et al, 2005; SILVA, 2011; LOPES, 2007; SANTOS et al, 2011; RIBEIRO et al, 2009; SANTOS, 2009; MADEIRA et al, 2008; MOREIRA et al, 2008; VIEIRA, 2006, [6, 7, 8, 9, 10,11,12,13,14,15]). Esses estudos tratavam da composição de espécies e suas relações com diversos fatores como diversidade, similaridade, distribuição e localização geográfica, sucessão ecológica, ecologia de populações e regeneração natural. Já os estudos que mostraram resultados de trabalhos correlacionando a vegetação ao tipo de solo sobre o qual se desenvolvem foram (KILCA et al, 2009; SILVA, 2011; GONZAGA, 2011; SKORUPA et al, 2012; CARNEIRO, 2011; SHINZATO, 1998; PEÑA-CLAROS, 2012; SOUZA, 2007 [16,17,18,19,20,21,22,23]). À Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES. Ao Conselho Nacional de Pesquisas (CNPq). Ao Laboratório de Ecologia e Propagação Vegetal (LEPV). Estes trabalhos abordavam temas como: a influência do tipo de solo na estrutura e diversidade das FED’s, aspectos pedológicos da floresta, a relação entre o solo, a florística e a fitogeografia, influência das propriedades do solo na distribuição fitofisionômica, relação entre as características do solo e a regeneração natural, interação solo e litologia e classificação de uso e cobertura. Os demais abordavam temas como a conservação das matas secas (ESPÍRITO-SANTO et al, 2008; [24]). Lima et al, (2008) [25] aborda sobre germinação, Pezzini et al, (2008) [26] estudou fenologia. Neves (2008) [27] e Leite (2008) [28] trabalharam com insetos e pássaros. Esses resultados, embora muito relativos, mostram que há uma falta de informações acessíveis sobre a relação entre as características do solo e a composição e distribuição das espécies em florestas estacionais deciduais. Desse modo se faz necessário que haja um esforço dos pesquisadores a fim de gerar conhecimentos que possam subsidiar a tomada de decisões no tocante as estratégias de conservação das matas secas. A conservação do solo é de primordial importância na preservação das florestas REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] ESPÍRITO-SANTO, M.M.; FAGUNDES, M.; NUNES, Y.R.F.; FERNANDES, G.W.; AZOFEIFA, G.A.S.; QUESADA, M. Bases para a conservação e uso sustentável das florestas estacionais deciduais brasileiras: a necessidade de estudos multidisciplinares. Revista Unimontes Científica, vol. 8, n. 1, 2006. [2] MURPHY. P.G. & LUGO, A.E. Ecology of tropical dry forest. Annual review of ecologic and sistematics, v. 17, n.1, p. 67-88. 1986. [3] NASCIMENTO, R.T.; FELFILI, J.M; & MEIRELES. M.A. Florística e estrutura da comunidade arbórea de um remanescente de floresta estacional decidual de encosta, Monte Alegre, GO, Brasil. Acta Botânica Brasilica, v.18, n.3, p.650-669. 2004. [4] LEPSCH, I. F. Formação e conservação dos solos. 2ª Ed. São Paulo, Oficina de textos, 2010. [5] DRUMMOND G.M., MARTINS C.S., MACHADO A.B.M.; SEBAIO F.A.; ANTONINI Y. Biodiversidade em Minas Gerais. Fundação Biodiversitas,Belo Horizonte, 2005. [6] ALMAZÁN-NUÑEZ, R.C.; ARIZMENDI, M.D.C.; EGUIARTE, L.E.; CORCUERA, P. Changes in composition, diversity and structure of woody plants in successional stages of tropical dry forest in southwest México. Revista Mexicana de Biodiversidad, vol. 83, pg.10961109, 2012. [7] OLIVEIRA-FILHO, A. T.; JARENKOW, J.A.; RODAL, M.J.N. Floristic relationships of seasonally dry forest of eastern south America based on tree species distribuition patterns. In: PENNINGTON, R.T., LEWIS, G.P.; RATTER, J. A. (Orgs.). Neotropical savannas and dry forests: Plant diversity, biogeography and conservation. Boca Raton: Taylor & Francis. p.151-184, 2005. [8] SILVA, I. C. Caracterização da vegetação arbórea em área de contato Savana/Floresta Estacional. Dissertação de Mestrado, Universidade de Brasília, Pós Graduação em Ciências Florestais, 2011. [9] LOPES, C.R. Relações florísticas e estruturais entre fragmentos de florestas secas e úmidas (floresta atlântica), nordeste do Brasil.
  • 3. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2007. [10] SANTOS, M. F.; SERAFIM, H. & SANO, P.T. Fisionomia e composição da vegetação florestal na Serra do Cipó, MG, Brasil. Acta Botânica. Brasilica, vol.25, n.4, pp. 793814. 2011. [11] RIBEIRO, K.T; NASCIMENTO, J.S.; MADEIRA, J.A.; RIBEIRO, L.C. Aferição dos limites da mata atlântica na Serra do Cipó, MG, Brasil, visando maior compreensão e proteção de um mosaico vegetacional fortemente ameaçado. Revista Natureza e Conservação, vol.7, n.1, pg.30-49, 2009. [12] SANTOS, M. F. Análise florística em floresta estacional semidecidual na encosta leste da Serra do Cipó, MG. Dissertação de Mestrado do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2009. [13] MADEIRA, B.G.; ESPÍRITO-SANTO, M.M.; NETO, S.D; NUNES, Y.R.F.; AZOFEIFA, A.S.; FERNANDES, G.W.; QUESADA. M. Mudanças sucessionais nas comunidades arbóreas e de lianas em matas secas: entendendo o processo de regeneração natural. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.28-36, 2008. [14] MOREIRA, P.A.; BRAGA, A.C.; COLLEVATI, R.G.; FERREIRA, M.F.M.; SILVA, G.M.; JÚNIOR, A.F.M. A genética da conservação nas matas secas. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.61-67, 2008. [15] VIEIRA, D. L. M. Regeneração natural de florestas secas: implicações para restauração. Tese de doutorado do Instituto de Biologia da Universidade de Brasília, 2006. [16] KILCA, R. V.; SCHIAVINI, I.; ARAÚJO, G. M.; FELFILI, J. M. Diferenças estruturais e edáficas entre duas florestas estacionais no bioma cerrado. Revista Neotropical Biology and Conservation, v.4, n.3, p.150-163, 2009. [17] SILVA, A.R. Aspectos fitossociológicos e pedológicos em remanescente florestal e florística em afloramento rochoso no município de Campo Mourão, Paraná, Brasil. Dissertação de Mestrado da Universidade Federal do Paraná, 2011. [18] GONZAGA, A. P. D.; Padrões fitogeográficos de florestas estacionais deciduais na bacia do rio São Francisco: análise florístico-estrutural e suas relações com o ambiente. Tese de Doutorado em Ciências Florestais. PPGEFL, Brasília – DF, 2011. [19] SKORUPA, A. L. A.; GUILHERME, L. R. G.; CURI, N.; SILVA, C. P. C.; SCOLFORO, J. R. S; MARQUES, J. J. G. S. M. Propriedades de solos sob vegetação nativa em Minas Gerais: distribuição por fitofisionomia, hidrografia e variabilidade espacial. Revista Brasileira de Ciência do Solo, vol.36, n.1, pg.11-22, Viçosa, 2012. [20] CARNEIRO, L. F. C. Análise de solos eutróficos da região de Janaúba – MG em áreas de regeneração natural de mata seca. Monografia do curso de Agronomia. Universidade Estadual de Montes Claros, 2011. [21] SHINZATO, E. O carste da Área de Proteção Ambiental de Lagoa Santa (MG) e sua influência na formação dos solos. Dissertação de Mestrado da Universidade Estadual do Norte Fluminense, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro, 1998. [22] PEÑA-CLAROS, M.; POORTER, L.; ALARCÓN, A.; BLATE, G.; CHOQUE, U.; FREDERICKSEN, T.S. et al. Soil effects on forest structure and diversity in a moist and a dry tropical forest. Biotropica, vol.44, n.3, pg.276-283, 2012. [23] SOUZA, E. Classificação da cobertura e uso do solo utilizando redes neurais artificiais como subsidio ao plano de manejo do Parque Nacional da Serra do Cipó e Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira. Monografia do curso de Geografia da Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, Minas Gerais, 2007. [24] ESPÍRITO-SANTO, M. M.; FAGUNDES, M.; SEVILHA, A. C.; SCARIOT, A. O.; AZOFEIFA, G. A. S.; NORONHA, S. E.; FERNANDES, G. W. Florestas estacionais deciduais brasileiras: distribuição e estado de conservação. MG Biota, v.1, n.2, 2008. [25] LIMA, V. V.F.; VIEIRA, D.L.M.; SEVILHA, A.C.; SALOMÃO, A.N. Germinação de espécies arbóreas de floresta estacional decidual do vale do rio Paraná em Goiás após três tipos de armazenamento por até 15 meses. Biota Neotropica, vol.8, n.3, 2008. [26] PEZZINI, FF.; BRANDÃO, D.O.; RANIERI, B.D.; ESPÍRITO-SANTO, M. M.; JACOBI, C.M.; FERNANDES, G. W. Polinização, dispersão de sementes e fenologia das espécies arbóreas no Parque Estadual da Mata Seca. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.37-45, 2008. [27] NEVES, F.S.; MADEIRA, B.G.; OLIVEIRA, V.HF.; FAGUNDES, M. Insetos como bioindicadores dos processos de regeneração em matas secas. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.46-55, 2008. [28] LEITE, L.O.; BORGES, M.A.Z.; LIMA, C.A.; GONÇALVES, R.M.M.; SIQUEIRA, P.R. Variação espaço-temporal do uso de recursos pela avifauna do Parque Estadual da Mata Seca. Revista MG Biota, vol.1, n.2, pg.54-60, 2008.