O documento descreve os principais conceitos da Web 2.0, incluindo a ênfase na interatividade e colaboração entre usuários, com sites sendo criados e mantidos pelos próprios usuários ao invés de equipes editoriais. A Web 2.0 também dá poder aos usuários para personalizar seu conteúdo e experiência online.
2. 1. Web 2.0
O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração do WWW
(World Wide Web) tendência que reforça o conceito de troca de informações e
colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais.
A Web 2.0 é basicamente uma internet viva, pois a grande sacada foi
perceber que a internet é “feita” de gente, onde elas se interagem.
Na internet antiga, algumas pessoas pensavam em traduzir o que se
fazia em jornal, revista e TV para a internet.
Não deu certo, pois os visitantes podem visitá-los,
mas não modificá-los ou contribuir com eles.
3. 2. Interatividade
Apareceram sites que utilizavam a interatividade
com as pessoas para se desenvolver. Sites cujo
conteúdo é feito e organizado exclusivamente pelos
próprios visitantes do site, não por uma equipe editorial.
No Brasil há alguns exemplos-chave. O Orkut é um
deles. É feito exclusivamente pelos usuários que
participam do site e se relacionam através dele. Outro
exemplo é o Mercado Livre. Ele não é uma loja virtual,
não tem um estoque, não tem uma equipe de entrega.
Ele é totalmente feito pelos usuários que visitam o site e
vendem através dele.
4. 3. Controle
Existem centenas de outros exemplos
espalhados pelo mundo.
Rádios nas quais o usuário organiza as músicas como quer, sites de fotos onde
o usuário insere e organiza suas fotos, sites para guardar e compartilhar com
amigos seus links favoritos, sites de notícia em que o usuário é que faz a notícia,
enciclopédias nas quais o usuário escreve ou corrige um artigo, enfim, os exemplos
não têm fim e a cada dia aparecem novas idéias.
5. 4. Evolução
Se internet é feita de gente,
as pessoas podem ajudar a tornar
o software melhor.
Por exemplo, quando um
usuário avalia uma notícia, ele
ajuda o software, a saber, qual
notícia é a melhor.
Quando um usuário organiza
uma informação através de tags,
ele ajuda o software a entregar
informações cada vez mais
organizadas.
Na web 2.0 os softwares
ficam melhores na medida em que
são mais usados.
6. 5. Web 2.0 e o Conteúdo
O conteúdo dos sites também sofreu um enorme impacto com a web 2.0.
Agora o usuário tem um papel fundamental no conteúdo. Ele não somente lê,
ele participa. Em alguns casos são os usuários que fazem e organizam todo o
conteúdo do site.
Um bom exemplo disso é a Wikipedia, uma enciclopédia onde qualquer usuário
pode escrever um artigo e publicar e qualquer usuário pode alterar qualquer artigo.
7. 6. Colaboração
Na web 2.0 o usuário é que faz o conteúdo do site.
Um bom exemplo é Flickr, site de compartilhamento
de fotos em que o usuário disponibiliza e organiza suas
fotos online.
Personalização: o usuário vê o conteúdo que quer, do
jeito que quer.
Um novo conceito de home page foi criado na web
2.0: a home page pessoal.
Em sites como Google.com/ig, netvibes.com e
live.com é possível criar a sua própria home page com o
conteúdo que você quiser, através de RSS.
8. 7. Confiança Total no Usuário
O conceito é o mesmo do software livre: se há muitas pessoas olhando,
todos os erros são corrigidos facilmente.
Comunidades que se auto-moderam, através da participação dos
usuários indicando ao sistema qual usuário não deve mais participar da
comunidade é outro exemplo.
A web 2.0 dá entender que o usuário é confiável, sempre.
9. 8. Comunidade não, Audiência
Na web 2.0 não existe audiência, na qual os usuários recebem a
informação e a lêem.
Em vez disso, são formadas comunidades, seja através de sites de relacionamento
como o orkut, seja através de comentários em notícias e blogues. Internet é feita de
gente, e gente gosta de se relacionar.
10. 9. Web 2.0 e a Monetização
Surgem novas formas de ganhar
dinheiro com a internet. Uma delas se
chama LongTail. Uma loja virtual pode ter
um catalogo muito grande, cheio de itens
que vendem pouco e não valem à pena
para lojas comuns que têm um custo de
manutenção alto para manter o produto na
prateleira.
Mas justamente por serem difíceis de
se encontrar em lojas comuns que estes
itens são os mais preciosos para quem
gosta deles.
Por isso, o modelo de vendas na web
2.0 deve ter um sistema para fazer as
pessoas descobrirem estes itens únicos
do catálogo.
11. 10. MKT e Publicidade na Web 2.0
O marketing e a publicidade online também mudaram muito com a web 2.0.
Agora a empresa já não pode comunicar, ela deve aprender a interagir. A
publicidade deixou de ser uma via de mão única, onde a empresa emite uma
mensagem que o consumidor recebe. Como a internet é feita de gente, a publicidade
se tornou o relacionamento entre pessoas da empresa e pessoas que são
consumidores.
As antigas formas de publicidade online deram lugar a campanhas onde você só
paga pelos cliques que seu banner recebe, marketing através de links patrocinados
em sites de busca, otimização de sites para sites de busca e marketing viral.
12. 11. Usabilidade e Arquitetura
Aprendeu-se que projetos de internet que não gastam tempo pensando na
facilidade que o usuário deve ter para usar o site e encontrar as informações
perdem muito mais dinheiro depois, porque site não dá o resultado esperado.
Usabilidade e arquitetura da informação, incluindo a arquitetura da
participação (no caso de sites que o usuário é que faz o conteúdo) são matérias
indispensáveis na web 2.0.
13. 12. Design Arrojado e Funcional
Com as novas técnicas e tecnologias trazidas na web 2.0 os layouts
podem ser diferentes do que é convencional para sites em html.
Agora é permitido ao usuário arrastar e soltar uma caixa de informação para outro
lugar do site, interagir com a informação em tempo real, ver informações quando o
mouse passar por cima de um link, entre outras formas novas de design para sites
na internet.
A idéia central é pensar no conteúdo
primeiro, depois pensar em um software que
melhor mostre este conteúdo com interatividade
com o usuário, então pensar em um design que
viabilize tudo isso.