3. Digestão dos vários alimentos
(Hidrólise como processo básio
da digestão)
Quase todos os carboidratos da dieta consistem em grandes
polissacarídeos, ou dissacarídeos, que são combinações de
monossacarídeos ligados entre sí por condesação. Isso
significa, a remoção de iões de hidrogénio em um dos
monossacarídeos, enquanto um ião hidroxila é removido do
outro monossacarídeo. A seguir, os dois monossacarídeos
combinam-se entre si nesses locais de remoção, e os iões de
hidrogénio hidroxila combinam-se para formar água.
Quando os carboidratos são digeridos a monossacarídeos,
enzimas específicas desenvolvem os iões hidrogénio e
hidroxila da água aos monossacarídeos, separando assim os
mnossacarídeos uns dos outros. Esse processo denominado
hidrólise em que R´´-R´ é um dissacarídeo, e o mesmo é
expresso pela seguinte equação:
4. Digestão dos carboidratos
Carboidratos da dieta
Na dieta humana normal existem apenas três formas
principais de carboidratos, descritas da seguinte
maneira:
Sacarose, que é o dissacarídeo popularmente conhecido
como açúcar da cana de açúcar;
Lactose que é um dissacarídeo encontrado no leite;
E por fim os amidos que consistem em grandes
polissacarídeos presentes em quse todos os alimentos
não animais e em particular nos cereais.
Na dieta também contém grande quantidade de
celulose, que também é um carboidrato más o trato
digestivo humano não secreta qualquer enzima capaz de
hidrolisar a celulose.
5. Digestão dos carbohidratos na boca e no
estômago
A digestão dos carbohidratos na boca é feita
pela enzima ptialina completa o
desdobramento dos amidos em maltose.
Após a disgestão da ptialina na boca é
bloqueada pelo ácido das secreções
gastricas.
Antes do alimento tornasse completamente
misturado as secreções gastricas, até 30 a
40% dos amidos ja tera sido desdobrado em
maltose e isomaltose.
6. Hidrólise dos dissacarídeos e dos pequenos polímeros de
glicose em monossacarídeos pelas enzimas do epitélio
intestinal
7. Digestão das proteínas
As proteínas da dieta derivam-se quase inteiramente
das carnes e vegetais. Essas proteínas são formadas de
longas cadeias de aminoácidos unidos pelas ligações
peptidicas.
Digestão das proteínas no estômago
A pepsina importante enzima peptica é mais activa em
um Ph acerca de 2,0 e inactiva a um Ph acerca de 5,0
para que essa enzima tenha alguma acção digestiva
sobre as proteínas, os sucos gastricos precisam ser
ácidos.
Digestão das enzimas pelas enzimas pancreaticas
Quando as proteínas deixam o estômago encontarm-se na
forma de protioses peptonas e poliptidios maiores, ao entrar no
intestino delgado os produtos de degração parcial são atacados
pelas enzimas pancreaticas; tripsina, quiomiotripsina,
carboxipolipepdase.
8. Digestão dos peptídeos pelas peptidases nos
enterócitos que revestem as vilosidades do intestino
delgado
A última etapa na digestão das proteínas no
lúmen intestinal é efetuada pelos enterócitos que
revestem as vilosidades do intestino delgado,
sobretudo no duodeno e no jejuno. Essas células,
têm borda em escova, que consiste em centenas
de microvilosidades que se progetam a partir da
superfície de cada célula. Na membrana de cada
uma dessas vilosidades encontram-se multiplas
peptídases que fazem protusão através das
membranas para o meio esterior, onde entram em
contacto com os líquidos intestinais. Assim sendo,
existem dois tipos de peptidases particularmente
importantes: a aminopolipeptidase e diversas
dipeptidases.
9. Digestão dos peptídeos pelas peptidases nos
enterócitos que revestem as vilosidades do intestino
delgado
Mas de 99% dos produtos digestivos finais das
proteínas que são absorvidos consistem em
aminoácidos individuais, com rara absorção de
peptídios e absorção extremamente rara de
moléculas inteiras de proteína. Mesmo essas
poucas moléculas de proteínas podem, por
vezes, causar graves disturbios alérgicos ou
imunológicos.
11. Digestão das gorduras no intestino
No estômago, ocorre digestão de pequena quantidade
de triglicerideos pela lipase lingual, secretada pelas
glândulas linguais na boca e deglutida com a saliva. O
grau de digestão é inferior a 10% e, em geral, não
significativo. Com efeito praticamente todo a digestão
das gorduras ocorre no intestino delgado da maneira
que se segue.
• Emulsificação da gordura pelos ácidos biliares e
pela lecitina (Etapas na digestão das gorduras)
2ª Por conseguinte, as porções lipossolúveis dessas
secreções hepáticas dissolvem-se na camada superficial
do glóbulos de gordura com as porções polares
projectando-se para fora, como essas partes polares são
solúveis nos líquidos circundantes, esse efeito diminui
acentuadamente a atenção na interface da gordura.
12. Digestão dos triglicerídeos pela lipase pancreática
Papel dos sais biliares na aceleração da digestão das
gorduras – formação das micelas.
Os sais biliares desenpenham importante papel
na remoção dos monoglicerideos e dos ácidos
graxos livres e na vizinhana dos glóbulos de gorra
em digestão, quase tão rapidamente como esses
produtos finais da digestão são formados. Esse
processo ocorre da seguinte maneira: os sais
biliares, quando em concentrações sufientemente
alta, têm propenção em formar micelas, que
consistem em pequenos glóbulos cilindricos e
esfericos de três à seis manometros de diametro,
constituídos por 20 a 40 moléculas de sais
biliares.
13. 3. Principios basicos da absorção gastrintes
3.1.Base anatômica da absorção gastro intestinal
A quantidade total de líquido que deve ser absorvida diariamente no intestino é igual ao
líquido ingerido (cerca de um litro e meio).
As outras quantidade de liquido que são secretada nas diversas partes
gastrointestinais e cerca de 7 litros ,Isso representa cerca de 8 à 9 litros de liquidos.
Todo esse liquido que vai de 8 a 9 litros, apenas 1,5 litros de liquidos é absorvido
pelo intestino delgado, sendo esta quantidade que passa diriamente na valvula iliocecal
para o colon.
O estômago é uma área do trato gastrointestinal de pouca absorção visto que não tem
membrana absortiva típica dotada de vilosidades porque as junções entre as células
epiteliais são fechadas.
Existem algumas substâncias lipossuluveis, como o alcool, e alguns fármacos como
a aspirina podem ser absorvidas em pequena quantidade.
14. 3.2.Mecanismos básicos da absorção
A absorção da mucosa gastrointestinal ocorre por transporte
ativo, por difusão e, possivelmente, por tração pelo solvente.
Em suma, o transporte ativo fornece energia para o transporte
da substânia até ao outro lado da membrana.
Transporte por difusã faz transporte de substâncias através da
membrana, em funçao do movimento molecular aleatório.
O transporte por tração pelo solvente significa que, toda vez
que um solvente é absorvido, devido a forças absortivas, o fluxo do
solvente irá “arrastar” consigo as substâncias dissolvidas.
15. 4.Absorção no intestino delgado
A absorção diaria pelo intestino delgado consiste em várias
centenas de gramas de carboidratos, 100 gramas ou mais de
gorgura, 50 a 100 gramas de aminoácidos, 50 a 100 gramas de
iões e 7 a 8 litros de água.
A glicose é basicamene transportada por um mecanismo
de co-transporte de sódio
Na ausencia do tranporte de sódio através da membrana
intestinal, praticamente nenhuma glicose pode ser absorvida.
A razão disso é que a absorção da glicose que ocorre por meio
de co-transporte com o transporte activo de sódio. O
transporte de sódio através da membrana intestinal ocorre em
duas etapas:
16. 1º O sódio é activamente transportado através das
membranas basolaterais das células epiteiais intestinais
para os espaços paracelulares, com a consequencia a
diminuição de sódio no interior das células epiteliais.
2º A redução de sódio no interior das células provoca
a difusão facilitada de sódio no lúmen intestinal para
interior das células epiteliais, através da borda em escova,
isto é, sódio combina-se, inicialmente com uma proteína
transportadora, porém essa proteína só ira transportar o
sódio para o interior da célula quando também estiver
combinada com alguma outra substância apropriada, como
a glicose.
17. 4.2.Absorção de iões
4.2.1.Transporte activo de sódio
Diariamente, são secretados 20 a 30 gramas de sódio nas
secreções intestinais. Além disso, o indivíduo médio ingere 5 a
8 gramas de sódio por dia. Assim, para evitar a perda efectiva
de sódio nas fezes, o intestino deve absorver 25 a 35 gramas de
sódio diariamente, o que corresponde a cerca e um sétimo de
todo o sódio existente no organismo.
4.3.Absorção de nutrientes
4.3.1.Absorção de carboidratos
Praticamente todos os carboidratos no alimentos são
absorvidos na forma de monossacarídeos; apenas pequena
fracção é absorvida como dissacarídeos, enquanto quase nunca
ocorre absorção de carboidratos maiores. Sem dúvida, o mais
abundante dos monossacarídeos absorvidos é a glcose, que é,
habitualmente, responsável por mais de 80% das calorias
absorvidas na forma de arboidratos.
18. Capacidade máxima de
absorção do intestino grosso
O intestino grosso tem a capacidade de absorver, diariamente,
uma quantidade máxima de cerca de 5 a 8 litros de líquido e
electrólitos. Quando a quantidade total que entra no intestino
grosso através da válvula ileocecal, ou através da secreção do
intestino grosso, ultrapassa esse valor, o excesso pode
aparecer nas fezes, na forma de diarreia.
As toxinas de cólera, ou certas outras infecções bacterianas,
frequentemente induzem a secreção, pelas criptas de
Lieberkuhn no íleo terminal do intestino grosso, de 10 litros
ou mais líquido diariamente, resultante da diarreia grave e, por
vezes, letal
19. Acção bacteriana no cólon
Mesmo em condições normais, existem inúmeras bactérias,
sobretudo bacilos de cólon, no cólon absortivo. Essas bactérias são
capazes de digerir quantidades de celulose, proporcionando, dessa
maneira, alguma calorias adicionais ao organismo. Nos animais
herbívoros, essa fonte de energia é significativa, enquanto que sua
importância é desprezível no ser humano.
Outras substâncias formadas em consequência da actividade
bacteriana incluem a vitamina K, a vitamina B12, a tiamina, a
riboflavina e vários gases que contribuem para a flatulência no
cólon, sobretudo CO2, gás hidrogénio e metano. A vitamina K é
particularmente importante, visto que a quantidade dessa vitamina,
ingerida diariamente nos alimentos, costuma ser insuficiente para
manter a coagulação sanguínea adequada.
20. Composição das fezes
Em condições normais, as fezes consistem em cerca de três
quartos de água e um quarto de material sólidas, constituídas
por cerca de 30% de bactérias mortas, 10 a 20% de gordura,
10 a 20% de matéria inorgânica, 2 a 3% de proteína e 30% de
resto indigeridos dos alimentos e constituintes secos dos sucos
digestivos, como pigmentos biliares e células epiteliais
descamadas.
A grande quantidade de gordura provém, principalmente, da
gordura formada pelas bactérias e da gordura existentes nas
células epiteliais descamadas. A cor marrom das fezes é
produzida pela estercobilina e pala urobilina,, que são
derivadas da bilirrubina.
21. O odor é causado principalmente por produtos da acção
bacteriana; esses produtos variam de pessoa para pessoa,
dependendo da flora bacteriana colónica de cada indivíduo e
do tipo de alimento ingerido. Os verdadeiros produtos
odoríferos incluem indol, escatol, mercaptanas e sulfeto de
hidrogénio.
22. Conclusão
Durante a abordagem do nosso trabalho conseguimos
aprender que é muito importante ter noções de como
funciona a digestão e absorção dentro do nosso organismo.
O progresso no conhecimento da bioquímica dos alimentos
e seus constituintes bem como do metabolismo humano em
interacções com esses mesmos agentes. Por conseguinte a
química da digestão é simples, visto que nos três principais
tipos de alimento actua o mesmo processo básico de
hidrólise, a única diferença reside nas enzimas necessárias
para promover as reacções de hidrólise para cada tipo de
alimento. Praticamente não pode ocorrer qualquer absorção
de colesterol sem a função das micelas que desempenham
papel importante no seu transporte.