O documento discute os desafios enfrentados pelos professores do ensino superior. Primeiramente, destaca que os professores precisam buscar constantemente novidades em sua área e em outras áreas para atender as demandas atuais, tornando-se pesquisadores. Também ressalta a importância da formação continuada. Em seguida, enfatiza a necessidade de desenvolver capacidades intelectuais nos alunos, como pensamento crítico. Por fim, aponta que os professores precisam mudar o foco da aula expositiva para a aprend
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Centro De Ensino Unificado De Teresina
1. CENTRO DE ENSINO UNIFICADO DE TERESINA – CEUT
Faculdade de Ciências Humanas e Jurídicas de Teresina – FCHJT
Os desafios do professor do
ensino superior
Professora: Adriana Ferro
Aluno: Selemérico Newton de Carvvalho Junior
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Os desafios do professor do ensino superior
Para um professor de ensino superior alcançar os objetivos exigidos pela atual
conjuntura educacional, precisa sistematicamente procurar novidades em sua área e até em
outra áreas se tornando um profissional multidisciplinar em alguns casos fazendo que o
professor deixe de ser apenas um educador e se torne um pesquisador, tornando indispensável
a questão da formação continuada.
Acredito que para ser um bom professor não basta só se formar é necessário querer ser
professor, precisa ter sede de conhecimento,em algumas áreas se não houver pesquisa, o
profissional de docência se torna um historiador não conseguindo mostrar ao seus alunos a
atualidade.
Devemos desenvolver nos alunos suas capacidades intelectuais de pensar, de
raciocinar, de refletir, de buscar informações, de analisar, de criticar, de argumentar, de dar
significado pessoal às novas informações adquiridas, de relacioná-las, de pesquisar e de
produzir conhecimento.
O modelo de ensino de alunos atual foi construído na base do princípio de ensinar a
muitos como se fosse a um só. Durante anos , docentes procuraram encontrar um método de
ensino mais eficaz e as melhores formas de organizar o processo ensino-aprendizagem, e
escolheram formas padronizadas de agir, métodos didáticos centrados em objetivos que
tinham em vista um aluno médio que não existe.
Este modelo de escola atravessou vários séculos e chegou ao século XXI provocando,
nesse percurso, resistências e indagações: a escola se resume apenas a esse modelo? Pode a
escola ser outra coisa? Está esse modelo cumprindo sua função social?. Até pouco tempo,
percebiam-se essas transformações de forma incisiva no ensino fundamental e médio, mas a
explosão da freqüência no ensino superior, trazendo novos públicos à Universidade, faz
também com que esse setor do sistema de educação não fique imune à problemáticas e
preocupações tais como: como ensinar no ensino superior? Como encarar o novo perfil do
aluno universitário? A aula expositiva continua sendo a única estratégia possível de
intervenção pedagógica do professor? Como trabalhar com um público universitário que não
preenche as características do aluno médio com o qual estamos acostumados?
Nesse paradigma, o sujeito do processo é o professor. O aluno é apenas um elemento
que decora e repete o que foi ensinado. Ele só age em resposta a alguma ordem ou pergunta
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do professor isto se ela existir. Para ensinar basta ao professor dominar sua área de
conhecimento. Quem detém o saber pode ensinar. Para exercer o ofício de mestre, para
ensinar, a condição é ter competência no domínio do conhecimento, do saber.
Ensinar sim, mas com a preocupação e comprometimento com a aprendizagem do
aluno. A mudança de foco altera completamente a conduta do professor e em consequência
amplia as dimensões de sua competência.
É cada vez mais solicitada a preparação teórico-metodológica para que os educadores
possam exercer, competentemente, seu trabalho de ensinar. O professor também precisa
mostrar-se capacitado a tomar decisões, a fazer opções, tomar iniciativa em alguns casos, e
isto se chama ter de competência.
É preciso que o professor do ensino superior desloque o foco de sua ação docente do
ensino para a aprendizagem de seu aluno, pois sua tarefa não se resume apenas a ensinar, mas
fazê-lo de um modo que o aluno aprenda. Neste sentido, o professor está aprendendo a
ensinar não somente o que ensinar, mas também como ensinar, sendo sua preocupação
principal o conhecimento do processo de aprendizado do aluno.
Diante de tal contexto, talvez o mais importante seja pensar, não apenas em estrutura
de formação, mas em quais são os saberes e competências imprescindíveis para o profissional
docente que possa atuar no que desejamos para o futuro. Zabalza lista o que em sua opinião é
essencial:
Competências:
Competência empática
Competência comunicativa
Competência cognitiva
Competência didático-disciplinar
Competência institucional
Competência criativa
Competência de cidadania.
Saberes:
Saber O QUE ensinar
Saber A QUEM ensina
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Saber COMO ensinar
Saber PARA QUE ensinar.