O documento discute o uso das tecnologias digitais na educação. Ele argumenta que (1) as experiências com tecnologia fazem parte do currículo atualmente; (2) professores devem mediar o uso de tecnologia para discutir questões éticas; e (3) tecnologias podem potencializar a educação presencial e online ao permitir novas formas de aprendizado.
2. Hoje, com a popularização do acesso às tecnologias da informação
e da comunicação e a ampliação das chamadas redes sociais,
muito menos podemos pensar que essas vivências estejam
excluídas dos currículos. E o futuro não para por aí!
Cada vez mais, no entanto, a mediação de professores e
professoras se mostra imprescindível, no sentido de, junto aos
estudantes, refletir sobre o impacto das tecnologias no cotidiano,
as questões éticas que envolvem a sua utilização e a necessidade
de esforço no sentido de transformar informações em
conhecimentos que possibilitem um mundo mais equânime para
todos. Entendemos a Educação, com letra maiúscula, como um
processo amplo que vai além da modalidade de organização dos
processos de ensino e aprendizagem.
3. Nesse sentido, as tecnologias digitais em rede podem potencializar a
educação em geral (presencial ou online) e a formação de educadores, pois
permitem:
• Extensão e novas arquiteturas da sala de aula para além da localização
física.
• Acesso a diversos objetos de aprendizagem, interfaces e informações em
rede.
• Comunicação interativa entre seres humanos e objetos técnicos.
• Formação de comunidades de prática e de aprendizagem para além das
fronteiras institucionais.
• Vivenciar novas relações com a pesquisa em suas diversas fases. Em
tempos de cultura digital, os estudantes vivenciam experiências culturais
com o computador e a internet bastante diferentes das experiências
vivenciadas pelos professores. De um lado temos os professores,
imigrantes digitais; do outro, os alunos, nativos digitais. Os primeiros
utilizam com pouca ou muita destreza as tecnologias digitais, mas, muitas
vezes, não as vivenciam em seu lócus natural.
4. Os segundos vivenciam a cultura digital como membros e não como
estrangeiros. Dessa forma, não podemos excluir o estudante da
escola básica do processo formativo do lugar de formadores. Tanto
os professores universitários quanto os professores da escola
básica podem ensinar e aprender com seus estudantes. Assim,
ampliamos a noção de sujeitos formadores nos permitindo aprender
com as novas gerações.
5. Muitos são os blogs, páginas de instituições de ensino, onde
professores compartilham para e com seus alunos conteúdos e
informações importantes. Perceber-se que em poucos acontece
interatividade, alguns até percebe-se interação, mas fora dos
ambientes moodles não encontrei interatividade. Sei que muitos
professores utilizam as redes sociais e que o facebook tem sido
uma excelente ferramenta para essa comunicação e participação
entre professores/alunos/comunidades.
Onde encontrei muitos exemplos de aulas utilizando as
tecnologias digitais foi no
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/index.html
6. O Portal do Professor é um espaço para troca de experiências entre professores
do ensino fundamental e médio. É um ambiente virtual com recursos
educacionais que facilitam e dinamizam o trabalho dos professores.
O conteúdo do portal inclui sugestões de aulas de acordo com o currículo de
cada disciplina e recursos como vídeos, fotos, mapas, áudio e textos. O site
portal do Professor busca facilitar a maneira mais rápida para todos os
professores hospedar e compartilhar os materiais com seus alunos.
ESPAÇO DA AULA
O Espaço da Aula é um lugar para criar, visualizar e compartilhar aulas de todos
os níveis de ensino. As aulas podem conter recursos multimídia, como vídeos,
animações, áudios etc, importados do próprio Portal ou de endereços externos.
Qualquer professor pode criar e colaborar; desenvolver aulas individualmente
ou em equipe; pesquisar e explorar o conteúdo das aulas e coleções de aulas.
Apesar das aulas publicadas serem validadas por outros professores, seu
conteúdo é de responsabilidade dos autores das mesmas
7. CONTEÚDOS MULTIMÍDIA
Esta área do Portal dispõe de outros conteúdos além dos
submetidos no BIOE, como Coleções de Recursos (conteúdos
sobre determinado assunto, agrupados em coleções), Sites
Temáticos (sites e blogs sobre diversos assuntos relevantes para
educação e cultura), Cadernos Didáticos (cadernos didáticos,
incluindo reformulação curricular,elaborados por Secretarias
Estaduais e Municipais de Educação) e acesso à TV Escola Online.
Recursos Educacionais.
8. INTERAÇÃO E COLABORAÇÃO
Ferramentas do Portal:
Chat
Salas de bate papo disponibilizadas pelo Portal para trocas entre
professores.
Fórum
Vários tópicos atuais de educação são discutidos nos fóruns do Portal
do professor. Participe!
Portal no YouTube
Publicação de vídeos produzidos por alunos, professores e escolas.
Compartilhando Apresentações
Publicação de Apresentações em PowerPoint produzidas por
professores e outros parceiros.
9. FERRAMENTAS DA INTERNET
Olá! Meu nome é Ed, estou aqui para ajudar na preservação de energia e de
outros recursos naturais. Sobre o que você quer conversar?
Compartilhe Vídeos
Acesse diversos espaços de publicação de vídeos que permitem,
inclusive, o seu compartilhamento
Acesse blogs publicados na web contendo informações e
assuntos diversos
Variedade de comunidades formadas na web, com foco em interesses
diversos. Identifique uma de seu interesse e contribua com a sua
experiência
Ferramentas para criação e compartilhamento de apresentações
10. Junte-se a uma comunidade: Variedade de comunidades formadas
na web, com foco em interesses diversos. Identifique uma de seu
interesse e contribua com a sua experiência.
Redes Sociais:Crie sua rede e convide outros professores para
compartilharem seus conhecimentos
Lista de Discussão:Variedade de listas disponíveis na web que
abordam temas da educação
Podcast: Sites com orientações sobre a criação
de podcast e com conteúdos diversos
Comunicação on line: Acesse ferramentas de comunicação em
tempo real.
Escrita Colaborativa:Acesse ferramentas para trabalhos em
grupo e que facilitam a edição e revisão de texto, inserção
de comentários
11. No portal encontramos vários exemplos de professores que utilizam as
tecnologias digitais em suas aulas.
O uso do computador como instrumento incentivador na
alfabetização de jovens e adultos Educação de Jovens e Adultos - 1º
ciclo | Língua Portuguesa
· Inserir alunos e alunas da Educação de Jovens e Adultos na
linguagem das tecnologias da informação e comunicação;
· Envolver os alunos ao uso do computador para desenvolver a
leitura e a escrita; · Descobrir a importância do computador
como meio de ..
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=44989
UCA - Conhecendo o LAIFI: um registro de interesses Educação de
Jovens e Adultos - 2º ciclo | Língua Portuguesa
Ensino Fundamental Final | Língua Portuguesa
Ensino Médio | Língua Portuguesa
Conhecer a rede social Laifi para tirar proveito de suas facilidades
conforme interesse pessoal. Interagir em ambiente virtual. Organizar e
apresentar pequenos seminários. Produzir um Laifi sobre tema de
interesse do grupo
12. As tecnologias são pontes que abrem a sala de aula para o mundo, que
representam, medeiam o nosso conhecimento do mundo. São diferentes
formas de representação da realidade, de forma mais abstrata ou
concreta, mais estática ou dinâmica, mais linear ou paralela, mas todas
elas, combinadas, integradas, possibilitam uma melhor apreensão da
realidade e o desenvolvimento de todas as potencialidades do
educando, dos diferentes tipos de inteligência, habilidades e atitudes.
A escola precisa exercitar as novas linguagens que sensibilizam e
motivam os alunos, e também combinar pesquisas escritas com
trabalhos de dramatização, de entrevista gravada, propondo formatos
atuais como um programa de rádio uma reportagem para um jornal, um
vídeo, onde for possível. A motivação dos alunos aumenta
significativamente quando realizam pesquisas, onde se possam
expressar em formato e códigos mais próximos da sua sensibilidade.
Mesmo uma pesquisa escrita, se o aluno puder utilizar o computador,
adquire uma nova dimensão e, fundamentalmente, não muda a proposta
inicial.