2. INTRODUÇÃO
• Insuficiência renal crônica (IRC) é uma síndrome decorrente da
perda progressiva, irreversível e geralmente lenta da função dos
rins.
• A doença renal crônica constitui hoje um importante problema
médico e de saúde pública.
• A incidência de novos pacientes cresce cerca de 8% ao ano e o
gasto com o programa de diálise e transplante renal no Brasil
situa-se ao redor de R$ 1,4 bilhões ao ano, segundo dados do
Ministério da Saúde do Brasil.
3. CAUSAS
• De acordo com os dados publicados pelo Registro Latino-
Americano de Diálise e Transplante, as principais causas de IRC no
Brasil são:
Glomerulonefrite crônica
24%
21%
15%
Hipertensão arterial
Diabetes mellitus
4. CAUSAS
• Os portadores de disfunção renal leve apresentam quase sempre
evolução progressiva, insidiosa e assintomática, o que pode retardar
o diagnóstico precoce da disfunção renal.
5. CAUSAS
• Para efeitos didáticos, a IRC é dividida em seis estágios
funcionais, de acordo com o grau de função renal do
paciente, medido pela taxa de filtração glomerular:
Fase 0
Grupos de risco para DRC (hipertensos e diabéticos), ausência de lesão
renal e filtração glomerular > 90ml
Fase 1
Lesão renal com função renal normal e filtração glomerular > 90 ml;
Fase 2
Insuficiência renal (IR) leve com filtração glomerular entre 60 e 89 ml;
Fase 3
IR moderada – filtração glomerular entre 30 e 59 ml;
Fase 4
IR severa ou clónica – filtração glomerular entre 15 e 29 ml;
Fase 5
IR terminal ou dialítica – filtração glomerular < 15 ml.
6. SINTOMAS
• Reduções de até 50% na função renal não provocam sinais e
sintomas evidentes, enquanto reduções maiores causam
inúmeros sinais, sintomas e complicações em quase todos os
órgãos e sistemas do organismo.
7. SINTOMAS
Entre os principais sinais e sintomas encontrados no paciente
renal crônico estão:
Anemia;
Edema;
Maior suscetibilidade a infecções;
Baixa concentração de proteína
(hipoalbuminemia);
Aumento dos níveis de potássio;
Acidose metabólica
Elevação do nível de glicose;
Alterações ósseas (dor e/ou fraturas);
Doenças cardiovasculares;
Problemas articulares;
Comprometimento do sistema imunológico;
Risco aumentado de hemorragias.
8. DIAGNÓSTICO
• O diagnóstico da IRC é feito pela avaliação clínica, identificando
possíveis doenças que podem levar a esta condição, e pela
realização de exames laboratoriais de urina e sangue.
• As dosagens de ureia e creatinina funcionam como marcadores
da IRC e são úteis para indicar o grau da insuficiência renal.
• Exames de imagem, como a ultrassonografia, são válidos para
a visualização completa do aparelho renal.
9. TRATAMENTO
• Procurar um médico aos primeiros sinais da doença é
fundamental para a indicação do melhor tratamento para cada
caso.
• Somente o especialista poderá orientar o paciente em relação
aos procedimentos adequados e ao uso de remédios.
10. • O tratamento da IRC deve ser feito com medicamentos específicos
para reduzir a pressão arterial e diuréticos.
• Também é fundamental para o paciente uma dieta com restrição de
líquidos (para não sobrecarregar os rins) e de alimentos ricos em
proteínas, sódio e potássio, para diminuir a concentração de toxinas
da circulação.
• É importante ainda controlar as doenças associadas, como
diabetes e hipertensão arterial.
TRATAMENTO
11. TRATAMENTO
• A melhor forma de se prevenir IRC é manter o controle rigoroso
das doenças que a causam, como hipertensão arterial e diabetes.
• Para tal, é fundamental manter um estilo de vida saudável, com
alimentação adequada, prática regular de atividades físicas e
manutenção do peso ideal.
• O acompanhamento regular por um médico especialista e o uso
de medicações específicas também são essenciais.
12. PREVENÇÃO
• Indivíduos sob maior risco de apresentarem IRC são:
Diabéticos;
Hipertensos;
Aqueles com antecedentes de doença cardiovascular;
História familiar de insuficiência renal;
Portadores de outras doenças renais (rins policísticos, malformações
congênitas);
Negros (Estes, em particular, devem realizar com maior frequência
exames laboratoriais de sangue e urina, conforme orientação médica).
13. Consulte sempre o seu médico.
Fontes:
Manual Merck, Biblioteca Medica Online.
Mayo Clinic. http:/www.mayoclinic.com.
J Bras Nefrol Volume XXVI- nº 3- Supl. 1 – Agosto de 2004.
Editora médica: Dra. Anna Gabriela Fuks (615039-RJ)
Jornalista responsável: Roberto Maggessi (31.250 RJ)