O documento discute orientações educacionais para pessoas com autismo, enfatizando a importância de entender como cada pessoa aprende e se desenvolve. Aprendizagem pode ocorrer de forma visual, auditiva ou sinestésica, e é importante usar técnicas de ensino adequadas e manter rotinas para proporcionar conforto. A escrita e a alfabetização também requerem abordagens específicas para cada indivíduo.
2. Antes de iniciar qualquer processo educacional, primeiramente compreenda:
O que seu educando já sabe?
Como seu educando aprende?
Como ele revela que
assimilou algo?
Quando está disposto a apender?
Faça suas anotações e planeje suas atividades. Os momentos de crise devem ser respeitados e não é possível fazer mediações educacionais nesse contexto comportamental.
3. ORIENTAÇÕES EDUCACIONAIS
Um autista, assim como as demais pessoas têm basicamente três estilos de aprendizagem:
APRENDIZAGEM VISUAL - o autista aprende através da leitura de imagens, com as (PECS) ou assistindo a uma demonstração da habilidade que a família, educador ou terapeuta deseja que seja desenvolvida.
APRENDIZAGEM AUDITIVA – um autista aprende melhor, a partir de conversas, instruções faladas e canções cantaroladas para o desenvolvimento da ação que se deseja que ele desenvolva.
APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – nesse sentido a pessoa autista movimenta-se bastante pelo ambiente educacional. Embora não pareça, a pessoa autista está reconhecendo o ambiente e buscando propostas de trabalho independente.
4. APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – o autista, imita uma ação demonstrada em vez de apenas observá-la. Alguns autistas, no entanto, muitas vezes focalizam apenas um desses métodos, que é o sinestésico, em certos casos, com a completa exclusão dos outros dois.
Nas atividades de aprendizagem, é importante não apenas identificar os comportamentos, mas entender as causas deles e empregar técnicas de ensino bem-sucedidas, do contrario, a pessoa autista ficará ansioso e vagando pela ambiente de aprendizagem durante uma exposição educacional.
Muitos autistas possuem habilidades que o permitam interagir social e cognitiva com o ambiente, porém há a necessidade de algumas modificações na técnica do planejamento especifico, a rotina diária é um fator importante e aliado dos pais, educadores e terapeutas.
5. APRENDIZAGEM SINESTÉSICA – o autista, imita uma ação demonstrada em vez de apenas observá-la. Alguns autistas, no entanto, muitas vezes focalizam apenas um desses métodos, que é o sinestésico, em certos casos, com a completa exclusão dos outros dois.
Nas atividades de aprendizagem, é importante não apenas identificar os comportamentos, mas entender as causas deles e empregar técnicas de ensino bem-sucedidas, do contrario, a pessoa autista ficará ansioso e vagando pela ambiente de aprendizagem durante uma exposição educacional.
Muitos autistas possuem habilidades que o permitam interagir social e cognitiva com o ambiente, porém há a necessidade de algumas modificações na técnica do planejamento especifico, a rotina diária é um fator importante e aliado dos pais, educadores e terapeutas.
6. APRENDIZAGEM SINESTÉSICA
A rotina permite a organização das atividades de forma estruturada para que os hábitos almejados pelo ambiente educacional sejam assimilados e estabelecidos.
Os pais, educadores e especialistas devem estabelecer o programa escolar em:
A rotina é importante para que os autistas saibam o que vai acontecer em seguida.
A estruturação dá consistência ao trabalho.
ROTINA
CONSERVAÇÃO
ESTRUTURAÇÃO
7. O ato de escrever é diferente do ato de desenhar, pintar e rabiscar. Uma pessoa autista consegue manusear materiais de pintura e escrita, porém, em alguns casos, ainda não revela uma lateralidade definida (esse fator ocorre principalmente, nos autistas que ainda estão em processo de desenvolvimento educacional). Com isso, é importante evidenciar em relatórios de aprendizagem ou clinico que a coordenação motora fina, ainda está em processo de desenvolvimento.
Quando a fase da escrita do autista é o da garatuja ou rabisco, é importante que os educadores ofertem folhas em branco, onde o mesmo possa expressar seus desejos e sentimentos, por meio da pintura com lápis, giz de cera e/ou guache.
O contato com o material de escrita e pintura são extremamente importantes, para dar ênfase a exploração do traço, da criatividade e da expressão emocional da pessoa autista.
O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA
8. Os rabiscos fazem parte do desenvolvimento, da motricidade fina, da escrita, da representação do mundo, da confiança em si e da formação da sua personalidade.
Enquanto educadores familiares, escolares e terapêuticos, compreendemos que ao longo do processo de desenvolvimento da pessoa autista, almejamos uma resposta no sentido de orientar os traços. Bem, para o desenvolvimento desta atitude, pais, professores e terapeutas devem encorajar e apoiar o autista a usar este meio para se expressar, para melhorar as suas aptidões, e conseguir de alguma forma dar um significado ao mundo, bem como uma conotação emocional, mas de forma livre e espontânea.
O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA
Mostre por meios de atitudes concretas, como é possível, expressar-se através de desenhos.
9. Leia:
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
As garatujas revelam o olhar da criança.
O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA
10. “Desde os primeiros contatos da criança com as marcas gráficas impressas em folhas, livros, cadernos, cartazes, inicia-se um longo processo de construção de esquemas conceituais cujo primeiro desafio consiste
em distinguir o que é desenho do que é escrita. Nesse primeiro momento, ainda sem fazer essa distinção, a criança se propõe a imitar o ato de escrever.”
(MONTEIRO e BAPTISTA, 2009)
O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA
11. “Conforme salienta Ferreiro (2003), tradicionalmente, eram considerados, tanto por educadores, quanto por pesquisadores, os aspectos figurativos da escrita infantil, ou seja, aqueles aspectos relacionados a elementos formais, tais como: a qualidade do traçado, a distribuição espacial das formas, a orientação predominante ( da esquerda para a direita, de cima para baixo), a orientação dos caracteres individuais ( inversões, rotações), etc. Os chamados aspectos construtivos da escrita costumavam ser ignorados pelas professoras e pesquisadores interessados em compreender o fenômeno da alfabetização. Tais aspectos construtivos têm relação com o que o sujeito quer representar e os meios que emprega para criar diferenciações entre as representações. Não são, portanto, os aspectos figurais que designam se houve ou não a escrita. Quando ocorre essa intencionalidade por parte da criança, ou seja, quando constatamos a presença de aspectos construtivos, é que consideramos que houve uma produção escrita. Em relação aos aspectos construtivos, como veremos a seguir, a escrita infantil segue uma linha regular de evolução que, conforme comprovaram as investigações de Ferreiro e Teberosky (1991), independem da procedência dos sujeitos quanto a meios culturais, situações educativas, línguas etc.”
O AUTISMO E PSICOGÊNESE DA ESCRITA
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22.
23. Leia!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
Artigo: ESTÁGIO DA ESCRITA INFANTIL por Simone Helen Drumond
www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/
artigo-estgio-da-escrita-infant... 27/09/2013
GARATUJAS OU RABISCO
24. Leia!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
Artigo: A IMPORTÂNCIA DA GARATUJA
SlideShare
www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/ a-importancia-da-garatuja . 06/01/2012
GARATUJAS OU RABISCO
25. Leia!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
Artigo: FASE DA GARATUJA
http://simonehelendrumond.blogspot.com :
GARATUJAS OU RABISCO
26. Leia!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
Artigo: TÉCNICA DO RABISCO PARA AUTISTA
www.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/
27/10/2013
GARATUJAS OU RABISCO
27. Leia!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
Artigo: RABISCO UM DESENHO SIMPLES CHEIO DE SIGNIFICADOS.
simonehelendrumond.blogspot.com
GARATUJAS OU RABISCO
32. Perceba que nessa fase a criança, produz riscos ou rabiscos típicos da escrita.
Perceba que Isabella chegou a conclusão que a escrita, representa a fala.
33. As letras usadas para representar a grafia, não representam o valor sonoro convencional.
ABACATE
34. Numa etapa mais evoluída, elas empregam as convenções tendo já o valor convencional
PATO
35. LEMBRE-SE:
Algumas pessoas autista não conseguem ser alfabetizadas de forma tradicional e por meio de uma sequencia contidas em livros didáticos ou cartilhas. O ideal é o planejamento de atividades por meio de construções de portfólios educacionais,
Não adianta treinar famílias silábicas, as pessoas autistas, não conseguem dá significado ao contexto da educação sem a relação de imagens e de atuações lúdicas, para experimentação.
Algumas pessoas autistas, ainda não conseguem observar a silaba na escrita. Por tanto, os jogos educativos e a manipulação de materiais didáticos são fundamentais para a assimilação de contextos educativos.
No processo de letramento de uma pessoa autista, o lúdico é fator primordial. Utilize material concreto para o desenvolvimento de habilidades.
36. A passagem do nível silábico alfabético, depende de descoberta e construção da sílaba.
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40. A omissão de letras não é um grave problemas, esse contexto pode ser sanado com:
Insista no trabalho com letras, silabas, palavras e imagens.
Explore nomes.
Trabalhe com etiquetas.
Trabalhe com rótulos.
Trabalhe com livros e revistas.
ELEFANTE
43. NÍVEL PRÉ-SILÁBICO – nesta etapa da alfabetização a criança escreve diversos sinais gráficos que representam a escrita. Neste nível, a escrita é concebida como um desenho. Ela encerra necessariamente aspectos figurativos daquilo que se quer representar por escrito.
NÍVEL PRÉ-SILÁBICO – o aluno escreve somente letras e pode relacionar o número de letras ao tamanho do objeto. Por exemplo a escrita da árvore não tem nada a ver com uma árvore (desenho), mas sim com o seu tamanho. A criança pode escrever poucas letras se a árvore é pequena ou muitas letras
se a árvore é grande.
PSICOGÊNESE DA ESCRITA
44. Nível silábico – aqui o aluno entra em conflito com a forma como vinha escrevendo. Ele percebe que esta forma de escrita não é válida e se dá conta disso porque avança na compreensão do sistema de escrita. É neste nível que a criança começa vincular o som com a escrita. O aluno pensa que para cada sílaba se escreve uma letra e na frase que para cada palavra se escreve uma letra.
Nível alfabético - neste nível a escrita acontece com base na correspondência entre formas e grafias. Para cada som corresponde uma letra ou uma combinação de letras. A criança alfabética compreende que as letras se articulam para formar palavras e isso é um marco significativo na compreensão do SEA (Sistema de Escrita Alfabética). Aqui a criança não se preocupa com questões ortográficas. A ortografia já é uma
outra história.
PSICOGÊNESE DA ESCRITA
45. DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. As garatujas revelam o olhar da criança.
NOME: ______________________________
48. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
Os elogios e os incentivos são fundamentais, assim como as questões que se podem ir colocando sobre o que o autista está a desenhar.
Tentar compreender o desenho dele é uma forma de tentar ver e perceber o mundo pelo seu olhar. Quanto mais o autista tiver a oportunidade de vivenciar com outros desenhos, outros objetos de pintura e escrita, outras pessoas, mais enriquecido será o ser reportório, a sua grafia, o seu traço, o seu desempenho.
A longo, médio ou curto prazo, estes traços pessoa autista vai também tomando novas formas, tornando-se mais identificável e compreensível. São diversas as fases do desenho da criança, e apesar deste ser moldado pelo contexto em que a criança vive e pela sua cultura autista, de forma parecida ou mais diferente, todas as crianças passam por essas fases, até terem um traço mais definido e os seus desenhos serem mais compreensíveis.
49. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
Quando algumas aquisições forem alcançadas, precisamos
conservá-las promovendo
situações diversas e envolvendo atividades diferentes
(elevando o grau cognitivo das mesmas)
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
50. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO IMPORTANTE! Desenvolva as atividades de aprendizagem em um lugar bem estruturado, qualquer alteração pode provocar uma crise.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
51. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
Os locais de atividades devem promover harmonia educacional.
O uso de identificações por imagens é essencial.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
52. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
Quando chegar à escola, o educando autista, deve ser recebido (até a adaptação total que pode ser a curto, médio ou longo prazo) pela mesma pessoa
(educadora).
A educadora deve cumprimentar e chamar pelo nome.
Ex. Bom dia Simone!
Boa tarde Simone!
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
53. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
A programação deve ter um ritmo constante, cantos, atividades que valorizem a organização do comportamento, atividades para o desenvolvimento de habilidades, educação física e programação escolar compatível ao desenvolvimento da criança, por tanto, muitas vezes, adaptar os recursos pedagógico é essencial para o desenvolvimento das habilidades.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
54. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
As crianças autistas, necessitam de atendimento individualizado mas, para que sejam estimulados precisam
que participem de grupos.
Planeje atividades individuais e coletivas, assim bons resultados serão alcançados.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
55. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
As atividades em espaços para a criatividade são fundamentais.
O aproveitamento das perspectivas iniciadas
pela criança, são
relevantes.
Esse processo permite ao educador, muitas vezes compreender como a criança aprende ou revela o que tem assimilado.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
56. A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO
IMPORTANTE!
Não podemos esquecer que apesar de todas as suas limitações os autistas podem ter habilidades tão raras e especiais que não poderíamos imaginar que tivessem, por tanto, acredite sempre no trabalho que você irá desenvolver e assim, terás bons resultados.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian.
57. SITUAÇÕES
QUE
PODEM OU NÃO INTERFERIR
NO PROCESSO DA
PSICOGÊNESE
DA
ESCRITA
DO
AUTISTA.
58. NOME: ________________________________ ______________________________________ REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Desenvolve atividades de estimulação de movimentos como se arrastar, engatinhar para buscar um objeto?
Consegue andar, segurando objetos de diferentes tipos de massas e volumes com as mãos?
59. NOME: ________________________________ ______________________________________ REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Quando estimulado carinhosamente, alegremente e verbalmente com uma tonalidade branda,
a criança permanece disposto para o desenvolvimento de habilidades, interagindo com o objeto de aprendizagem?
60. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Controla os esfíncteres?
Sinaliza quando deseja algo relacionado a esse contexto?
Alimentar-se sozinho?
Brinca com atividades referentes à educação
sensório-motora de sentir e executar?
62. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Revela seu vocabulário por meio de imagens e ações?
As expressões por meio do choro são mediadas e incentivadas para que o mesmo utilize
imagens, balbucios e ações?
63. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Desenvolve atividades de coordenação motora livre, como rasgar papel, brincar de massinha, etc?
Desenvolve atividades de coordenação motora: abrir, fechar, empilhar, encaixar, puxar, empurrar,
etc?
64. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Desenvolve brincadeiras com:
( ) poucas regras
( )regras simples
( ) regras comuns ao coletivo escolar.
( ) não obedece as regras nas atividades e contexto escolar.
Reconhece a família papai e mamãe, etc?
65. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Utiliza materiais pedagógicos, sucatas, figuras, livros, jogos, brincadeiras, porém, após explorar o livro, revista ou jornal, revela a tendência a rasga-los, quando o material de manuseio possui uma espessura densa, o mesmo consegue separá-los em tiras?
67. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Utiliza instrumentos sonoros, músicas, batidas de palmas e pés e sons produzidos pela boca (balbucios pertinentes a linguagem)?
Ouve histórias curtas, músicas e conversas diárias sobre sua rotina, dando atenção aos comandos?
68. NOME: ________________________________
______________________________________
REGISTROS DE DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES.
HABILIDADES:
OBSERVAÇÕES:
Fala com clareza e identifica letras do alfabeto? Qual (is)?
Classifica sem nomear objetos pelas cores primárias (azul, amarelo e vermelho), formas (círculo, triângulo e quadrado) e tamanho (grande e pequeno)?
69. EDUCAÇÃO INFANTIL, A PSICOGÊNESE DA ESCRITA E O AUTISMO:
Aqui estão algumas dicas sobre o ensino de crianças autistas. Nenhuma dessas regras é fixa, já que cada criança autista responde ao ambiente de maneira diferente. Isso irá requerer experimentos e observação cuidadosos para ver qual será mais eficaz.
Determine qual estilo de aprendizagem melhor se adaptará ao educando e enfatize esse método de aprendizagem e comunicação.
Sendo a criança autista, impossibilitada de processar múltiplas entradas sensoriais ao mesmo tempo, é necessário separar o ensino em "canais" e focalizar apenas um sentido de cada vez.
70. Sendo a criança autista, impossibilitada de processar múltiplas entradas sensoriais ao mesmo tempo,
é necessário separar o ensino em "canais" e focalizar apenas um sentido de cada vez.
71. Verifique se a criança revela:
SENSIBILIDADE VISUAL.
( ) Sim, sensibilidade visual.
( ) Não, sensibilidade visual.
Se não revela sensibilidade visual, apresente atividades dentro das perspectivas com o uso de luzes e materiais eletrônicos.
Essas são de grande valia para
seu aprendizado.
Observações:
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72. Verifique se a criança revela:
SENSIBILIDADE AUDITIVA EXTREMA.
( ) Sim, sensibilidade auditiva extrema.
( ) Não, sensibilidade auditiva extrema.
Se não revela senilidade auditiva extrema, por tanto, as atividades envolvendo sons em
tons moderados,
serão de grande valia para seu aprendizado.
Observações:
______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________ ______________________________
73. EDUCAÇÃO, PECS E AUTISMO:
Para a criança não apresentar problemas em generalizar pessoas, objetos e lugares na escola para não afetar a maneira dele aprender habilidades,
a família, educadores e terapeutas
devem trabalhar com a orientação de atividades através de PECS.
74. É comum a criança fixar algo de que goste, como carros. Educacionalmente, incorpore estas memorizações nas suas aulas, acrescentando histórias de comboios, problemas matemáticos envolvendo carros, e assim por diante. Isso dará motivação para aprender.
84. AS ATIVIDADES COM JORNAIS,
Transformar os jornais em atividades será excelente para seu aprendizado.
Um dia o jornal pode ser um chapéu, no outro uma espada, um cavalo de brinquedo, um canudo de assoprar, uma bola, um ioiô, um copo, enfim, esse jornal ou outro
objeto pode
ser de grande valia para aprendizagem.
87. Conectar dois eventos, mesmo se estão muito próximos entre si, pode causar uma confusão na assimilação da aprendizagem. Exemplo, se for ensinar leitura com cartões flash, use cartões tanto com a palavra escrita, quanto a imagem do objeto do mesmo lado do cartão. Se eles estão em lados diferentes, a criança pode não entender que representam a mesma ideia.
88. IMPORTANTE: Essas dicas apenas tocam a superfície do ensino da criança autistas Se a criança está sendo ensinada em casa, ou numa sala de aula, é imprescindível que você trabalhe com um especialista treinado no ensino de crianças autistas.
O especialista deve ser incluído na preparação do plano de educação da criança. Depois que boas técnicas de ensino foram descobertas, crianças autistas têm ido para a faculdade e cursos de graduação.
Os registros escolares, familiares e terapêuticos, são de grande valia, para observação do avanço da criança.
89. ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS NA EDUCAÇÃO DOS PAIS E NO TRABALHO EDUCACIONAL DOS PROFESSORES E TERAPEUTAS:
1. A comunicação (receptiva e expressiva); 2 . A atenção e concentração; 3 . O comportamento; 4 . As AVD’s.
A programação deve ser introduzida à medida que o desempenho da criança permitir.
Outros:
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90. A COMUNICAÇÃO:
Os gestos e choros são suas atuais comunicações com as pessoas, com o mundo, com os acontecimentos e com os objetos. Essas devem ser trabalhadas em conjunto, pela família, escola e terapeutas. Todos falando a mesma linguagem, logo ele perceberá que existem outras formas de comunicação.
O estimulo da fala não é agradável para crianças autista, porém vou estabelecer perspectivas de comunicação sem a presença do choro.
Observações:
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91. Incentive as brincadeiras e a interação social - crianças aprendem através do brincar e isso inclui a aprendizagem de línguas. Jogos interativos oferecem oportunidades agradáveis para haver comunicação.
Experimente uma variedade de jogos ou brincadeiras para encontrar aqueles que observou que a criança gosta. Tente também atividades lúdicas que promovem a interação social.
Exemplos incluem: cantar, recitar rimas. Durante suas interações, posicione-se na frente da criança e perto do nível dos olhos - assim é mais fácil para ela
te ver e ouvir.
93. Imite os sons que ele produz - Imitar os sons é um jeito de brincar, essa perspectiva irá encorajar mais vocalizações e interação. Além disso, incentiva a criança copiar os pais, educadores e terapeutas.
Certifique-se de imitar somente os comportamentos positivos. Por exemplo, quando a criança rola um carrinho, você rola outro carrinho.
Se ele bate o carro, você bate o seu também. Mas não imita quando ele jogar o carro ou pedir algo chorando, a imitação de o objetivo de estimular a aprendizagem de comportamentos positivos!
95. Foque na comunicação
não-verbal - Gestos e contato visual pode construir uma base para a linguagem. Devemos incentivar a criança pela aprendizagem por modelagem e a responder a esses comportamentos é positiva.
Use o seu corpo e sua voz ao se comunicar - por exemplo, estendendo a mão para apontar quando você diz "olhe" e acene com a cabeça quando
você diz "sim".
Use gestos que são fáceis para ele imitar.
Exemplos incluem bater palmas, abrir as mãos, estender
os braços, etc.
97. Responda a gestos da criança
Quando ele olha ou aponta para um brinquedo, o entregue a ele ou pegue a deixa para você brincar com ele. Da mesma forma, aponte para um brinquedo que você deseja antes de pegá-lo.
Observações:
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99. Permita que a criança fale, mesmo que não seja convencionalmente - É natural que se sinta à vontade para preencher a linguagem quando a criança não responde imediatamente. Mas é tão importante dar a criança lotes de oportunidades para se comunicar, mesmo que ele não esteja falando. Quando você faz uma pergunta ou vê que seu ele quer algo, faça uma pausa por alguns segundos enquanto olha para ele com expectativa. Fique atento para qualquer movimento de corpo ou som e responda prontamente. A rapidez de sua resposta ajuda a criança sentir o poder da comunicação. Só não responda a pedidos com choro. Explique a criança que ele precisa usar outro mecanismo de comunicação.
100. Permita que a criança fale, mesmo que não seja convencionalmente, para essa atividade, você pode baixar no tablet diversas figuras de comunicação.
101. Permita que a criança fale, mesmo que não seja convencionalmente, para essa atividade, você pode confeccionar sua pasta com figuras de comunicação.
102. Permita que a criança fale, mesmo que não seja convencionalmente, para essa atividade, você pode confeccionar sua pasta com figuras de comunicação.
103. Simplifique a sua linguagem - Isso ajudará a criança a seguir o que você está dizendo. Também torna mais fácil para ele imitar o seu discurso.
Se sua criança for um autista
não-verbal, tente falar principalmente em palavras simples. (Se ela está brincando com uma bola, você diz "bola"
ou "joga".)
Se ela está falando expressões simples ou balbuciando, aumente o vocabulário: Fale em frases curtas, como "jogue a bola" ou "chute a bola".
Continue seguindo esta regra e geralmente use frases claras.
104. Siga os interesses da criança - Ao invés de interromper o foco da criança, siga-o junto com as palavras.
Usando a regra de narrar o que ele está fazendo.
Se ele está brincando com um classificador de formas, pode-se dizer a palavra "dentro" quando ele coloca uma forma em seu lugar.
Você pode dizer "segure" quando ele segura a peça e "solte", quando ele a deixa de lado para começar de novo. Ao falar sobre o acontece com a criança, você vai ajudá-lo a aprender o vocabulário associado.
105. Considere dispositivos de apoio e suportes visuais - As tecnologias de apoio e suportes visuais podem fazer mais do que tomar o lugar da fala. Podem incentivar o seu desenvolvimento.
Exemplos incluem dispositivos e
aplicativos com imagens que sua criança possa tocar para produzir palavras. Em um nível mais simples, os suportes visuais podem incluir imagens e grupos de imagens que o seu filho pode usar para indicar pedidos e pensamentos.
107. A PPROFESSORA LUIZA VENDE ESSAS PRANCHA PRONTINHAS NO SITE:
www.professoraluisa.com.br
108. Brincar na frente do espelho – tenha um espelho que a criança possa se ver por inteiro.
Sente-se atrás da criança e brinque de mostrar seu cabelo, sua boca e etc.
Segure a mão dele e ajude-o a por as aos nas partes do corpo.
Faça comentários tipo, olha o nariz que lindo. Este exercício ajuda criar consciência do eu e os outros, além dele conhecer e nomear as partes do corpo. Prossiga mostrando todas as partes do corpo da criança.
Estimule-o a nomear juntamente com você.
109. Brincadeiras com massinha - Esta brincadeira auxilia a coordenação, mas se sua criança estranhar a massinha.
Insista na atividade e modele junto com ela, assim, ela percebe as possibilidades da atividade.
Modele bolinhas (desenvolva a ação da modelagem e verbalize o nome do objeto).
Estimule a criança a expressar suas construções por meio de balbucios
ou imagens.
111. Você pode baixar diversos alfabetos para trabalhar com massinha de modelar no site:
http://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/100- alfabeto-de-massinha-de-modelar