SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 41
Descargar para leer sin conexión
Educar é a arte de fazer pessoas, para projetar-se
coesamente no contexto de sua vida. Durante o curso
de Pedagogia tive o privilegio de estudar com muito
educadores, que nos proporcionaram experiências
acadêmicas fantásticas. É o professor Adolfo deixou
essa marca positiva. Um bom filme para mediar um
saber tão importante, quanto ao da Síndrome de
Tourette com a história de Phoebe, uma menina de 9
anos, que no cotidiano de suas ações, revela-se
diferente das demais crianças.
A Menina no País das Maravilhas (Phoebe in Wonderland).
2008. EUA. Direção e Roteiro: Daniel Barnz. Elenco: Elle Fanning
(Phoebe Lichten), Felicity Huffman (Hillary Lichten), Bill Pullman
(Peter Lichten), Patricia Clarkson (Miss Dodger), Campbell Scott
(Diretor Davis), Ian Colletti (Jamie), +Cast. Gênero: Drama,
Família, Fantasia. Duração: 96 minutos.
Phoebe com seu comportamento peculiar não é
compreendido pelos colegas, professores e até
mesmo os pais.
Viver em um mundo imaginário é a solução para a
menina, pois é lá que ela revela o seu EU com
liberdade. No mundo imaginário do “PAÍS DAS
MARAVILHAS”, não há regras castradoras, como na
escola. Não há amigos que a rejeitam e pais que a
fazem sentir-se culpada pelos acontecimentos em
sua vida. (Drumond, Simone Helen Ischkanian)
Phoebe sofre de angústia, tem um comportamento
além do padrão normal, é supersticiosa como
demonstra a cena em que tem que pisar nos
quadrados na ordem certa para a mãe não morrer.
Os conflitos na escola, na família e nos lugares que a
menina frequenta, são pelo fato das pessoas não
conseguirem entende-la.
“A professora de teatro convida a turma para participar
de uma produção teatral, a princípio ela rejeita. Depois vê
a oportunidade de interpretar Alice, além disso, sua mãe
está escrevendo uma dissertação sobre “Alice no país das
maravilhas”, o que pode ter influenciado. Phoebe vê Alice
na escola e resolve colocar seu nome na lista”. (BRAGA,
Marielsa klatter)
Por identifique-se com Alice, no teatro Phoebe interpreta
o papel significativamente, o que deixa a professora
maravilhada, porém o coletivo escolar, não consegue
perceber que ela dá sinais de que a fantasia e a realidade
podem se misturar. Na fantasia Phoebe consegue ser
diferente e muito mais confiante.
Uma das cenas do filme, nos revela a importância de
educar com objetivos claros, a partir de uma capacidade
criativa.
A professora enfatiza aos alunos “o problema do
preconceito, como demonstra a cena em que está escrito
na capa de um garoto viado”.
QUESTIONA O FATO DE TEREM ESCRITO
ALGO SEM MESMO SABER O SIGNIFICADO
ETIMOLÓGICO DA PALAVRA.
Conta a eles que no tempo de William Shakespeare que
as mulheres não atuavam, tendo assim os papéis
femininos atuados por meninos, brilhantes
apresentações sem preconceitos.
A professora revela aos aluno que no tempo de William Shakespeare, as mulheres
não atuavam, tendo assim os papéis femininos atuados por meninos. As
apresentações eram brilhantes e não havia preconceitos.
A atuação da professora nos
revela que EDUCAR É A ARTE DE
FAZER PESSOAS, e uma boa
influência pode se perpetuar
na vida adulta
No filme a professora revela aos seus alunos o dom
da iniciativa, das possibilidade e de acreditar
em si mesmo.
Os pais de Phoebe tinham grande dificuldade em lidar
com o problema, embora se esforcem muito, relutaram a
aceitar que a filha precisava de uma atenção especial.
Phoebe pede ajuda por muitas vezes,
diz o tempo todo que não consegue
se livrar dos hábitos, a irmã menor
percebe antes mesmo dos pais.
Percebi em Phoebe e sua irmã uma maturidade bem
expressiva, o que pode ter a influência dos pais. Dessa
forma o filme abordou um comportamento comum nos
pais quando lidam com algo diferente, quando um filho
se apresenta diferente do outro.
Referencia: BRAGA, Marielsa klatter
O existencialismo faz-se presente no filme,
principalmente em muitos discursos da professora.
Existencialismo é a corrente filosófica que se funda
na situação do indivíduo vivendo num universo
absurdo, ou sem sentido, em que os homens são
dotados de vontade própria. Os existencialistas
sustentam que as pessoas são responsáveis pelas
suas próprias ações, e o seu único juiz, na medida em
que a sua existência afeta a dos outros.
(Drumond, Simone Helen Ischkanian)
Em uma cena, a professora fala de quem realmente
somos e que descobrimos isso em certa altura da
vida. A cena demonstra que buscamos por respostas,
pelo significado de nossa existência.
(BRAGA, Marielsa klatter)
As mediações educacionais da professora com base na teoria do existencialismo, não
agradaram a família de Phoebe. A mãe da menina baseando-se em argumentos
fundamentados no seu ego, chamou a professora de “estranha”. As explanações
negativas sobre a professora ao diretor intolerante, o faz a despedir do trabalho
escolar. O que é uma pena para a INCLUSÃO!
Esses e muitos outros questionamentos tornam
diferentes os que anseiam por respostas.
Quem somos?
Por que estamos no mundo?
O que buscamos?
A escola de Phoebe era melindrosa a mudanças,
educacionais. Valia-se de uma educação bancaria
linear, onde as regras eram latentes. As crianças não
podiam questionar para desenvolver suas habilidades
e assim transcender harmoniosamente.
O castigo era utilizado para os que ousavam quebrar
as regras. Para Phoebe, que estava inserida num
contexto de INCLUSÃO, quando foi proibida de atuar
na peça, esse castigo foi algo psicologicamente
drástico.
Diante dos resultados negativos do castigo, a mãe e a
professora conseguiram que Phoebe voltasse a atuar,
sob a condição de que não retornasse a cometer os
mesmos erros, como se isso fosse possível para uma
criança no contexto da INCLUSÃO.
POR FALTA DE CONHECIMENTO E ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS
COMPETENTES O FILME REVELA UM CAOS FAMILIAR:
A frustração dos pais é passadas
as filhas.
Os pais se culpam e se agridem!
Não percebem que a filha caçula também necessita
de ajuda.
A filha mais nova não tem a
doença de Phoebe, mas tem
carência de afeto.
É impressionante a cena em que as meninas
pedem aos pais um novo irmão e o pai impaciente
e muito irritado diz:
que a mãe não iria querer outro que se
parecesse com a Phoebe.
Nossa, como a criança fica
magoada em ouvir tal
crueldade de seus pais.
Sua mãe não quer outro filho
que se pareça com
a Phoebe!
Quando é perguntado a mãe “Você gosta de ser
mãe?” A resposta não é convincente ela diz “Ah...!
Claro!” resposta duvidosa, a mãe não consegue lidar
com as filhas. A falta de experiência em entender o
mundo dos filhos, participar da vida deles, interagir
com eles e não ao inverso como acontece, trazendo-
os para dentro dos conflitos. O universo dos adultos
não foi feito para crianças, embora pareçam
imperceptíveis aos acontecimentos a sua volta,
captam tudo como para raios.
O filme demonstra também a diferença entre adultos
e crianças, pais e filhos, professores e alunos. A falta
de liberdade para criar, professores despreparados e
uma escola que apenas produz modelos, alunos
pensantes assustam. Phoebe é criativa, diferente,
perspicaz. (BRAGA, Marielsa klatter)
Percebe-se em Phoebe outro problema, o
de lavar as mãos excessivamente até
feri-las, TOC.
(transtorno obsessivo compulsivo).
Como também a culpa dos
acontecimentos ruins, os machucados que
produzia a si mesma quando
impunha limites.
Os xingamentos espontâneos, o cuspe nos
colegas, tudo que não conseguia controlar.
(BRAGA, Marielsa klatter)
Phoebe vê a rainha de copas, que é a mãe, fala da
sensação de correr sem sair do lugar, de que no país
das maravilhas não há rigidez que é o oposto da
realidade e a realidade para ela é muito ruim.
Deseja a liberdade assim mistura o tempo todo,
realidade com a fantasia e todos que vê em sua
fantasia são pessoas da vida real, como o diretor, o
psicólogo, a mãe, o pai.
Ela conversa com os personagens.
Conta a um colega que não consegue evitar os
pensamentos ruins, como a voz que ouve mandando-
a pular. Em alguns momentos fala do medo que sente.
(BRAGA, Marielsa klatter)
Diante do comportamento de muitos pedidos de
socorro, a mãe finalmente busca ajuda de um
profissional da saúde, mas infelizmente, não confia
no profissional. Ela se culpa pelas atitudes da filha
e reluta em aceitar o diagnóstico.
A mãe de Phoebe, relata ao marido sobre o
descontrole que tem sobre as filhas, do quanto fica
irritada com tudo e com as coisas que não
consegue fazer.
É emocionante quando Phoebe fala da
esperança que tem NO PAÍS DAS
MARAVILHAS, que sabe que está se
destruindo, mas não consegue evitar.
Tiques são movimentos involuntários, rápidos,
repetitivos e estereotipados, que surgem de
maneira súbita e não apresentam ritmo
determinado. Alguns exemplos são piscadas de
olhos e movimentos com os ombros, mas as
manifestações também podem se dar na forma de
sons emitidos pelo paciente (vocalizações). Podem
ser contínuos ou surgir repentinamente, como
acessos.
A intensidade dos tiques é variável. Alguns são
quase imperceptíveis, mas outros são bastante
complexos, como saltos ou fortes latidos. Há
também casos em que são “camuflados” em
atitudes corriqueiras, como afastar o cabelo do
rosto ou ajeitar a roupa.
Exemplos de tiques mais freqüentes
Adaptado de Hanna. (1995).
SÍNDROME
DE
TOURETTE
IMPULSIVIDADE
THAH
TOCS TICS
DESORDEM
CONDUTIVAS
THA
Tiques - O paciente consegue evitar os tiques,
porém com esforço e tensão emocional.
Algumas vezes, as manifestações são precedidas por
uma sensação desconfortável, chamada
premonitória e, frequentemente, seguidas por um
sentimento de alívio.
Costumam desaparecer durante o sono e diminuir
com a ingestão de bebidas alcoólicas ou durante
atividades que exijam concentração.
Por outro lado, fatores como estresse, fadiga,
ansiedade e excitação aumentam a intensidade dos
movimentos característicos.
TIQUES COMPLEXOS
Os tiques podem ser simples ou complexos.
No primeiro caso, estão as manifestações
mais diretas, como piscar os olhos, fazer
caretas, torcer o nariz ou a boca, trincar os
dentes, levantar os ombros, mover os dedos
das mãos e sacudir a cabeça ou o pescoço.
Entre as vocalizações dessa categoria estão
“coçar” a garganta, estalar a língua, gritar,
assobiar, roncar e imitar sons de animais,
como grunhidos, uivos, zumbidos e latidos.
TIQUES COMPLEXOS
Já os tiques complexos podem organizar-se e serem
ritualizados. Assemelham-se às compulsões,
manifestações precedidas de fenômenos cognitivos
ou obsessões (ideias, pensamentos e imagens),
normalmente acompanhadas de intensa ansiedade,
palpitações, tremores e sudorese. A diferença é que
os tiques são precedidos por uma sensação de
obrigatoriedade, de ter que fazer algo, que age
como uma pressão crescente que precisa ser
descarregada. Além disso, portadores de tiques
relatam sensações táteis ou musculares que
antecipam os comportamentos repetitivos
(sensações premonitórias), o que não ocorre com as
compulsões.
Síndrome de Tourette
Portadores de tiques costumam apresentar mais de
um tipo de manifestação. Quando elas são múltiplas
e envolvem tanto tiques motores como vocais, não
necessariamente ao mesmo tempo, caracterizam a
síndrome de Tourette.
O distúrbio surge por volta dos 7 anos, mas esse
evento pode variar dos 2 aos 15 anos. No início,
ocorrem tiques motores simples, como piscadelas
dos olhos. Aos 11 anos, em média, a criança
apresenta vocalizações, como pigarro, fungadelas,
tosse e exclamações coloquiais, entre outras.
Essa ordem, entretanto, pode ser invertida.
Síndrome de Tourette
O tique também pode se manifestar como uma
emissão involuntária de palavras ou gestos
obscenos (coprolalia e copropraxia,
respectivamente).
A coprolalia ocorre em menos de um terço dos
casos e talvez sofra alguma influência cultural, já
que é mais frequente em determinados países. Na
Dinamarca, por exemplo, é seis vezes mais comum
que no Japão. A copropraxia, por sua vez, afeta de
1% a 21% dos pacientes. Em menos da metade dos
casos, também pode ocorrer repetição de palavras
ouvidas (ecolalia), de gestos observados (ecopraxia)
ou da própria fala (palilalia).
Síndrome de Tourette - Estimativas
Calcula-se que um terço dos pacientes apresente
remissão completa no fim da adolescência; outro
terço, melhora dos tiques.
O restante provavelmente continuará com o
problema inalterado durante a vida adulta.
Ainda assim, há relatos de desaparecimento dos
tiques de forma espontânea em 3% a 5% dos casos.
Depois que a síndrome de Tourette se instala, os
sintomas variam de intensidade, principalmente na
adolescência.
Síndrome de Tourette – Estimativas
Alguns distúrbios de comportamento costumam
aparecer junto com a doença, como hiperatividade,
automutilação, problemas de conduta e de
aprendizado, além do TRANSTORNO OBSESSIVO
COMPULSIVO (TOC). Estudos sugerem que mais de
40% dos portadores da síndrome de Tourette
também apresentam TOC e cerca de 90%, sintomas
obsessivos.
Há casos em que os transtornos associados são
mais preocupantes que os tiques. A síndrome de
Tourette raramente é grave e nem sempre exige
tratamento com medicações. Muitas pessoas
passam a vida com tiques sem maiores problemas.
Síndrome de Tourette – Causas
Cerca de 1% da população mundial tem síndrome
de Tourette, desde as formas mais brandas e não
diagnosticadas até as mais graves. Os tiques
costumam afetar até 20% das crianças, mas em
geral desaparecem espontaneamente, em menos
de três meses. Caso contrário, há suspeita de tiques
crônicos ou síndrome de Tourette.
A causa da doença é desconhecida, mas sabe-se
que há influência de fatores genéticos e
neurobiológicos.
Estudos com famílias de portadores indicam que há
uma transmissão genética da predisposição à
síndrome.
Síndrome de Tourette – Causas
Entre gêmeos idênticos (monozigóticos), quando
um irmão é afetado, em mais de 50% dos casos o
outro também possui a doença. Se não forem
idênticos, esse percentual é de 10%. Quando todos
os tipos de tique são incluídos, e não apenas a
síndrome de Tourette, a taxa de concordância entre
gêmeos monozigóticos aumenta para 77%.
Investigações sugerem que também há uma relação
entre problemas na gravidez e a ocorrência da
doença no filho. Algumas mostram uma incidência
1,5 vez maior de complicações durante a gestação
de portadores de tiques do que na de indivíduos
saudáveis.
Síndrome de Tourette – Causas
Entretanto, nem todas as pesquisas conseguiram
demonstrar essa correspondência.
Os fatores psicológicos também podem ter
grande influência no desenvolvimento do
transtorno.
Os tiques pioram, por exemplo, na presença de
eventos estressantes, não necessariamente
desagradáveis. Já se verificou que há uma
associação entre o conteúdo dos tiques, seu
início e os eventos marcantes na vida das crianças
portadoras da doença.
Síndrome de Tourette – Pesquisas
Estudos com ressonância magnética cerebral
mostraram que há alterações em algumas
estruturas cerebrais, conhecidas como gânglios da
base e corpo caloso, de portadores da síndrome.
Tomografias de maior precisão, que funcionam à
base da emissão de partículas subatômicas
(pósitrons e fótons), revelaram que esses pacientes,
em geral, apresentam menor atividade em algumas
regiões do cérebro, chamadas córtex frontal e
temporal, cíngulo, estriado e tálamo.
Inúmeras pesquisas sugerem que a síndrome de
Tourette seja influenciada por um substrato
neuroquímico.
Síndrome de Tourette – Pesquisas
A principal teoria dessa linha é que, nos portadores
do transtorno, há uma atividade maior da
dopamina, uma substância que auxilia na
transmissão dos impulsos nervosos de um neurônio
para outro. Medicamentos que inibem a ação da
dopamina reduzem a intensidade e frequência dos
tiques, enquanto drogas que estimulam sua
atividade causam exacerbação das manifestações.
A incidência da síndrome é maior no sexo
masculino. Por isso, acredita-se que os tiques
estejam relacionados a influência dos hormônios
masculinos sobre o sistema nervoso central.
Síndrome de Tourette – Pesquisas
Há relatos exacerbação dos sintomas associada ao uso
exagerado de esteroides androgênicos, anabolizantes
que aumentam a massa muscular. Em outros casos, os
tiques intensificam-se no período pré-menstrual, o que
demonstra uma relação do problema com o equilíbrio
hormonal.
Alguns pesquisadores também sugerem que há uma
relação entre os tiques e outros transtornos e
anticorpos que atacam o cérebro (antineurais),
produzidos pelo organismo para combater infecções
causadas por estreptococos. Essa teoria baseia-se no
fato de que algumas pessoas começam a apresentar
tiques ou pioram seu estado depois de sofrerem
infecções de garganta.
Síndrome de Tourette – Pesquisas
Estudos realizados no Projeto
Transtornos do Espectro Obsessivo
Compulsivo (Protoc), do Instituto de
Psiquiatria da Faculdade de Medicina
da USP, mostraram que a febre
reumática, uma complicação posterior
à infecção de garganta que está
associada a alterações imunológicas,
pode aumentar a chance de se ter
síndrome de Tourette tanto nos
pacientes como em seus familiares.
Síndrome de Tourette – Tratamento
O tratamento da síndrome de Tourette envolve a terapia
psicossocial e a farmacológica. Antes de ser iniciado,
deve-se fazer uma avaliação dos tiques, no que diz
respeito a localização, frequência, intensidade,
complexidade e interferência na vida cotidiana. Também
devem ser analisados aspectos como ambiente escolar e
familiar, relacionamentos e distúrbios associados ao
problema.Até o momento, não há cura para os tiques e a
síndrome de Tourette, mas medicamentos podem ajudar
a aliviar os sintomas. Estima-se que 60% dos portadores
precise desse tipo de tratamento. A filosofia da terapia é
conservadora: as doses são as menores possíveis, para
evitar que o paciente tome remédio
desnecessariamente. Mesmo com o auxílio de drogas, os
tiques não desaparecem completamente.
Síndrome de Tourette – Tratamento
Em determinados casos, indica-se a psicoterapia,
inclusive com orientação a pais, familiares e
professores. É importante que todos estejam bem
informados a respeito da doença, suas
características e o modo de lidar com o paciente.
Deve-se evitar a estigmatizarão e atitudes
superprotetoras, porque a criança pode perceber e
manipular a doença para obter o que deseja.
Há relatos de cura com a psicoterapia
comportamental. Nesse contexto, a técnica
conhecida como reversão de hábito tem se
mostrado a mais adequada.
Síndrome de Tourette – Tratamento
Consiste basicamente em ensinar o paciente a perceber
quando os tiques vão ocorrer para então tentar suprimi-
los, modificá-los ou substituí-los por outro, menos
incômodo. Uma manifestação desagradável e
embaraçosa, como acenar para pessoas desconhecidas,
pode ser modificada, com esforço e treino, para uma
atitude mais aceitável ou imperceptível, como passar a
mão no cabelo ou no corpo.
A maioria dos portadores de tiques e síndrome de
Tourette tem grande melhora no início da vida adulta,
com diminuição dos sintomas ou adaptação a tiques mais
estáveis e moderados.
A redução mais significativa ocorre por volta dos 20 anos.
A evolução, muitas vezes, é instável
Síndrome de Tourette – Tratamento
A gravidade na infância não indica
como será a evolução do quadro.
Por isso, na maioria dos casos, a
abordagem psicossocial e
educacional é o elemento mais
importante, porque ajuda o
paciente e a família a entenderem
os sintomas e aprenderem como
lidar com eles,
sem a necessidade de medicação.
TIQUES SIMPLES TIQUES COMPLEXOS
Motores
Piscamento dos olhos; Eye
Jerking (desvios do globo
ocular); caretas faciais;
movimentos de torção do nariz
e boca; estalar a mandíbula;
trincar os dentes; levantar dos
ombros; movimentos dos
dedos das mãos; chutes;
tensão abdominal ou de outras
partes do corpo; sacudidelas
de cabeça, pescoço, ou outras
partes do corpo.
Gestos faciais; estiramento da língua;
manutenção de certos olhares; gestos das mãos;
bater palmas; atirar ou jogar; empurrar; tocar a
face; movimentos de “arrumação”; pular; bater
o pé; agachar-se; saltitar; dobrar-se; rodopiar ou
rodar ao andar; girar; retorcer-se; posturas
distônicas; desvios oculares(rodar os olhos para
cima ou para os lados); lamber mãos, dedos ou
objetos; tocar, bater em ou checar partes do
corpo, outras pessoas ou objetos; beijar;
arrumar; beliscar; escrever a mesma letra ou
palavra; retroceder sobre os próprios passos;
Movimentos lentificados ou inibição; bater com
a cabeça; morder a boca, os lábios ou outra
parte do corpo; ”cutucar” feridas ou os olhos;
ecopraxia e copropraxia.
Exemplos de tiques mais freqüentes
Adaptado de Hanna. (1995).
TIQUES SIMPLES TIQUES COMPLEXOS
Vocais
Coçar a garganta;
fungar; cuspir; estalar
a língua ou a
mandíbula; Cacarejar,
roncar, chiar, latir,
apitar, gritar, grunhir,
gorgolejar, gemer,
uivar, assobiar,
zumbir, sorver e
inúmeros outros sons.
Proferição súbita de sílabas
inapropriadas, palavras-
“ôps”, “êpa”, frases curtas e
complexas incluindo palilalia,
coprolalia e ecolalia.
Outras anormalidades da fala
como bloqueio da fala.
Exemplos de tiques mais freqüentes
Adaptado de Hanna. (1995).
A MENINA NO PAÍS DAS MARAVILHAS
Simone Helen Drumond Ischkanian
REFERENCIA:
BRAGA, Marielsa klatter Análise crítica do filme: A menina
no país das maravilhas.
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes.
Adaptado de Hanna. (1995). Ana Gabriela Hounie é vice-
coordenadora do Protoc; Eurípedes Miguel é professor
associado do departamento de Psiquiatria e coordenador do
Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo
(Protoc) do Instituto de Psiquiatria da FMUSP.
DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. A menina no país das
maravilhosas A importância do real e do imaginário para as
crianças. http://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/a-
menina-no-pas-das-maravilhosas-por-simone-helen-
drumond
Trailer do Filme:
http://www.youtube.com/watch?v=eQxCBqaJUhs

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Transtorno Desafiador Opositivo - TDO
Transtorno Desafiador Opositivo - TDOTranstorno Desafiador Opositivo - TDO
Transtorno Desafiador Opositivo - TDOCassia Dias
 
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularAutismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularJanderly Reis
 
Pedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoPedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoAurivan
 
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação Parental
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação ParentalWorkshop: Parentalidade Positiva e Educação Parental
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação ParentalJudite Peixoto
 
Deficiência Intelectual
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência IntelectualEdilene Sampaio
 
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALAPRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALLetciaFerreira409889
 
Slide Autismo
Slide   AutismoSlide   Autismo
Slide AutismoUNIME
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDeisiane Cazaroto
 
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentesPalestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentesMichelle Moraes Santos
 

La actualidad más candente (20)

Transtorno Desafiador Opositivo - TDO
Transtorno Desafiador Opositivo - TDOTranstorno Desafiador Opositivo - TDO
Transtorno Desafiador Opositivo - TDO
 
A violência escolar ao longo da história
A violência escolar ao longo da históriaA violência escolar ao longo da história
A violência escolar ao longo da história
 
18 de Maio
18 de Maio 18 de Maio
18 de Maio
 
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regularAutismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
Autismo: desafios da inclusão da criança autista na escola regular
 
Pedagogia - Autismo
Pedagogia - AutismoPedagogia - Autismo
Pedagogia - Autismo
 
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação Parental
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação ParentalWorkshop: Parentalidade Positiva e Educação Parental
Workshop: Parentalidade Positiva e Educação Parental
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Autismo aula power point
Autismo aula power pointAutismo aula power point
Autismo aula power point
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Deficiência Intelectual
Deficiência IntelectualDeficiência Intelectual
Deficiência Intelectual
 
Caso anna o
Caso anna oCaso anna o
Caso anna o
 
TEA
TEATEA
TEA
 
Bullying
Bullying Bullying
Bullying
 
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUALAPRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
APRENDA COMO INTERVIR COM CRIANÇAS COM TOD E DEFICIENCIA INTELECTUAL
 
Slide Autismo
Slide   AutismoSlide   Autismo
Slide Autismo
 
Palestra Autismo
Palestra AutismoPalestra Autismo
Palestra Autismo
 
Dificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagemDificuldades de aprendizagem
Dificuldades de aprendizagem
 
Violência Intra familiar.
Violência Intra familiar.Violência Intra familiar.
Violência Intra familiar.
 
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentesPalestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
Palestra Violência Sexual contra crianças e adolescentes
 
Estudo discalculia
Estudo discalculiaEstudo discalculia
Estudo discalculia
 

Destacado

Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de TouretteLuís Rita
 
Sindrome de Tourette
Sindrome de TouretteSindrome de Tourette
Sindrome de TouretteHerch
 
Síndrome de tourette pp
Síndrome de tourette ppSíndrome de tourette pp
Síndrome de tourette ppRedxx1
 
Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de Tourettecarolina4008
 
Sindrome de tourette . p p t
Sindrome de tourette . p p tSindrome de tourette . p p t
Sindrome de tourette . p p tSamuel Medina
 
Sindrome de tourette
Sindrome de tourette Sindrome de tourette
Sindrome de tourette shippi823
 
Sindrome de tourette
Sindrome de touretteSindrome de tourette
Sindrome de touretteShined
 
Sindrome de tourette simone helen drumond
Sindrome de tourette simone helen drumondSindrome de tourette simone helen drumond
Sindrome de tourette simone helen drumondSimoneHelenDrumond
 
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de Tourette
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de TouretteBate-papo LIPSAM - Síndrome de Tourette
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de TouretteDaniel Luccas Arenas
 
Impotância Ecológica e Econômica das Algas
Impotância Ecológica e Econômica das AlgasImpotância Ecológica e Econômica das Algas
Impotância Ecológica e Econômica das AlgasJoana Siebra
 
Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de TourettePaola Mendoza
 
Síndrome de tourette
Síndrome de touretteSíndrome de tourette
Síndrome de touretteIgor Lacerda
 
Síndrome Gilles de la Tourette
Síndrome Gilles de la TouretteSíndrome Gilles de la Tourette
Síndrome Gilles de la TouretteJennifer
 
Trastorno De La Tourette Edes
Trastorno De La Tourette EdesTrastorno De La Tourette Edes
Trastorno De La Tourette EdesElizabeth Torres
 
Sindrome de Gilles de la Tourette
Sindrome de Gilles de la TouretteSindrome de Gilles de la Tourette
Sindrome de Gilles de la TouretteTess Ruiz
 
Sindrome de tourette UP Med
Sindrome de tourette UP MedSindrome de tourette UP Med
Sindrome de tourette UP Medchriscifuentes
 

Destacado (20)

Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de Tourette
 
Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de Tourette
 
Sindrome de Tourette
Sindrome de TouretteSindrome de Tourette
Sindrome de Tourette
 
Síndrome de tourette pp
Síndrome de tourette ppSíndrome de tourette pp
Síndrome de tourette pp
 
Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de Tourette
 
Sindrome de tourette . p p t
Sindrome de tourette . p p tSindrome de tourette . p p t
Sindrome de tourette . p p t
 
Sindrome de tourette
Sindrome de tourette Sindrome de tourette
Sindrome de tourette
 
Sindrome de tourette
Sindrome de touretteSindrome de tourette
Sindrome de tourette
 
Impacto Psicosocial del Sindrome de Tourette
Impacto Psicosocial del Sindrome de TouretteImpacto Psicosocial del Sindrome de Tourette
Impacto Psicosocial del Sindrome de Tourette
 
Síndrome de tourette
Síndrome de touretteSíndrome de tourette
Síndrome de tourette
 
Sindrome de tourette
Sindrome de touretteSindrome de tourette
Sindrome de tourette
 
Sindrome de tourette simone helen drumond
Sindrome de tourette simone helen drumondSindrome de tourette simone helen drumond
Sindrome de tourette simone helen drumond
 
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de Tourette
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de TouretteBate-papo LIPSAM - Síndrome de Tourette
Bate-papo LIPSAM - Síndrome de Tourette
 
Impotância Ecológica e Econômica das Algas
Impotância Ecológica e Econômica das AlgasImpotância Ecológica e Econômica das Algas
Impotância Ecológica e Econômica das Algas
 
Síndrome de Tourette
Síndrome de TouretteSíndrome de Tourette
Síndrome de Tourette
 
Síndrome de tourette
Síndrome de touretteSíndrome de tourette
Síndrome de tourette
 
Síndrome Gilles de la Tourette
Síndrome Gilles de la TouretteSíndrome Gilles de la Tourette
Síndrome Gilles de la Tourette
 
Trastorno De La Tourette Edes
Trastorno De La Tourette EdesTrastorno De La Tourette Edes
Trastorno De La Tourette Edes
 
Sindrome de Gilles de la Tourette
Sindrome de Gilles de la TouretteSindrome de Gilles de la Tourette
Sindrome de Gilles de la Tourette
 
Sindrome de tourette UP Med
Sindrome de tourette UP MedSindrome de tourette UP Med
Sindrome de tourette UP Med
 

Similar a A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)

DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímidaDEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímidapiaprograma
 
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímidaDEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímidaThâmile Vidiz
 
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme A Pequena Miss Sunshine
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme  A Pequena Miss SunshineUma Reflexão Pessoal sobre o Filme  A Pequena Miss Sunshine
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme A Pequena Miss SunshineJemima Delgado
 
Sexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilSexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilMary Lopes
 
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.Tássia Oliveira
 
Autismo disfunção da linguagem
Autismo disfunção da linguagemAutismo disfunção da linguagem
Autismo disfunção da linguagemSimoneHelenDrumond
 
Sugestões de filmes
Sugestões de filmesSugestões de filmes
Sugestões de filmesjosemilia17
 
O sorriso de mona lisa
O sorriso de mona lisaO sorriso de mona lisa
O sorriso de mona lisaEletroaldo
 
A criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaA criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaAle Boeira
 
Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Carina
 
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASResenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASRaedja Guimarães
 
Trabalho orientação sexual
Trabalho orientação sexualTrabalho orientação sexual
Trabalho orientação sexualWilker Dias
 
Boletim Informativo Maio 2016
Boletim Informativo Maio 2016Boletim Informativo Maio 2016
Boletim Informativo Maio 2016fespiritacrista
 
Atividades descritor 26
Atividades descritor 26Atividades descritor 26
Atividades descritor 26profdileuza
 
SUGESTÕES DE FILMES
SUGESTÕES DE FILMESSUGESTÕES DE FILMES
SUGESTÕES DE FILMESjosemilia17
 
Sugestões de filmes
Sugestões de filmesSugestões de filmes
Sugestões de filmesjosemilia17
 
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamental
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamentalPrimeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamental
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamentalPatriciaOliver29
 
Cinema nas escolas infantis
Cinema nas escolas   infantisCinema nas escolas   infantis
Cinema nas escolas infantisAndréa Kochhann
 

Similar a A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE) (20)

DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímidaDEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processo criativo de uma criança tímida
 
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímidaDEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímida
DEIXA EU SER PIÁ! Processos criativos em uma criança tímida
 
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme A Pequena Miss Sunshine
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme  A Pequena Miss SunshineUma Reflexão Pessoal sobre o Filme  A Pequena Miss Sunshine
Uma Reflexão Pessoal sobre o Filme A Pequena Miss Sunshine
 
Sexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantilSexualidade na educação infantil
Sexualidade na educação infantil
 
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.
A educação de crianças hoje: Quando o excesso de sentido segrega o sujeito.
 
Autismo disfunção da linguagem
Autismo disfunção da linguagemAutismo disfunção da linguagem
Autismo disfunção da linguagem
 
Sugestões de filmes
Sugestões de filmesSugestões de filmes
Sugestões de filmes
 
O sorriso de mona lisa
O sorriso de mona lisaO sorriso de mona lisa
O sorriso de mona lisa
 
A criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vidaA criança a partir do segundo ano de vida
A criança a partir do segundo ano de vida
 
Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"Impressões "Sexualidade"
Impressões "Sexualidade"
 
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONASResenha FILME MEU NOME É JONAS
Resenha FILME MEU NOME É JONAS
 
Acuda mamãe
Acuda  mamãeAcuda  mamãe
Acuda mamãe
 
Acuda mamãe
Acuda  mamãeAcuda  mamãe
Acuda mamãe
 
Trabalho orientação sexual
Trabalho orientação sexualTrabalho orientação sexual
Trabalho orientação sexual
 
Boletim Informativo Maio 2016
Boletim Informativo Maio 2016Boletim Informativo Maio 2016
Boletim Informativo Maio 2016
 
Atividades descritor 26
Atividades descritor 26Atividades descritor 26
Atividades descritor 26
 
SUGESTÕES DE FILMES
SUGESTÕES DE FILMESSUGESTÕES DE FILMES
SUGESTÕES DE FILMES
 
Sugestões de filmes
Sugestões de filmesSugestões de filmes
Sugestões de filmes
 
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamental
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamentalPrimeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamental
Primeira Infância e seus desafios na educação infantil e fundamental
 
Cinema nas escolas infantis
Cinema nas escolas   infantisCinema nas escolas   infantis
Cinema nas escolas infantis
 

Más de SimoneHelenDrumond

BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfBLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfSimoneHelenDrumond
 
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfSimoneHelenDrumond
 
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfSimoneHelenDrumond
 
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfArtigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfSimoneHelenDrumond
 
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfArtigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...SimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfSimoneHelenDrumond
 
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfSimoneHelenDrumond
 

Más de SimoneHelenDrumond (20)

BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdfBLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
BLOCO 1 DE ATIVIDADES DO MÉTODO DE PORTFÓLIOS EDUCACIONAIS.pdf
 
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdfATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
ATIVIDADES PARA CADERNO PEQUENO 1A.pdf
 
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdfARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
ARTIGO 1 - OS USOS DOS PORTFÓLIOS SHDI NA ALFABETIZAÇÃO .pdf
 
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdfARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
ARTIGO 1 - TEXTOS PONTILHADOS COM LETRA DE IMPRENSA .pdf
 
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdfARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
ARTIGO 1 - ALFABETIZAÇÃO COM AFETO .pdf
 
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...INCLUSÃO  AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
INCLUSÃO AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LEIS QUE...
 
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdfARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
ARTIGO ADAPTAÇÃO CURRICULAR.pdf
 
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdfARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
ARTIGO DIA MUNDIAL DO AUTISMO .pdf
 
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdfArtigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
Artigo Todos nós podemos ensinar algo novo para alguém.pdf
 
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdfARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
ARTIGO Quem tem direito ao atendimento educacional especializado.pdf
 
ARTIGO TDAH.pdf
ARTIGO TDAH.pdfARTIGO TDAH.pdf
ARTIGO TDAH.pdf
 
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdfARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
ARTIGO AUTISMO E AS VOGAIS SHDI 1.pdf
 
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdfArtigo A inclusão escolar de alunos .pdf
Artigo A inclusão escolar de alunos .pdf
 
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdfARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
ARTIGO O SOM DAS LETRAS 1A2023.pdf
 
ARTIGO 1 TDAH .pdf
ARTIGO 1 TDAH .pdfARTIGO 1 TDAH .pdf
ARTIGO 1 TDAH .pdf
 
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdfARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E COMUNICAÇÃO SÍLABAS.pdf
 
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
ARTIGO INCLUSÃO_AUTISMO E O DIREITO À EDUCAÇÃO A CONSTITUIÇÃO FEDERAL E AS LE...
 
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdfARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
ARTIGO 1 AUTISMO E DEPRESSÃO.pdf
 
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdfARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
ARTIGO 1 SER MEDIADOR NA INCLUSÃO 1=2023.pdf
 
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdfARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
ARTIGO 1 A IMPORTANCIA DO DIAGNÓSTICO NA INCLUSÃO.pdf
 

Último

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosAntnyoAllysson
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfErasmo Portavoz
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxThye Oliver
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfIedaGoethe
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOBiatrizGomes1
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 anoandrealeitetorres
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 

Último (20)

Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteirosBingo da potenciação e radiciação de números inteiros
Bingo da potenciação e radiciação de números inteiros
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdfO guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
O guia definitivo para conquistar a aprovação em concurso público.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptxDoutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
Doutrina Deus filho e Espírito Santo.pptx
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdfDIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
DIA DO INDIO - FLIPBOOK PARA IMPRIMIR.pdf
 
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSOVALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
VALORES HUMANOS NA DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO5_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptxSlides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
Slides Lição 2, Central Gospel, A Volta Do Senhor Jesus , 1Tr24.pptx
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A  galinha ruiva sequencia didatica 3 anoA  galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
A galinha ruiva sequencia didatica 3 ano
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppttreinamento brigada incendio 2024 no.ppt
treinamento brigada incendio 2024 no.ppt
 

A menina no pais das maravilhas (SÍNDROME DE TOURETTE)

  • 1.
  • 2. Educar é a arte de fazer pessoas, para projetar-se coesamente no contexto de sua vida. Durante o curso de Pedagogia tive o privilegio de estudar com muito educadores, que nos proporcionaram experiências acadêmicas fantásticas. É o professor Adolfo deixou essa marca positiva. Um bom filme para mediar um saber tão importante, quanto ao da Síndrome de Tourette com a história de Phoebe, uma menina de 9 anos, que no cotidiano de suas ações, revela-se diferente das demais crianças. A Menina no País das Maravilhas (Phoebe in Wonderland). 2008. EUA. Direção e Roteiro: Daniel Barnz. Elenco: Elle Fanning (Phoebe Lichten), Felicity Huffman (Hillary Lichten), Bill Pullman (Peter Lichten), Patricia Clarkson (Miss Dodger), Campbell Scott (Diretor Davis), Ian Colletti (Jamie), +Cast. Gênero: Drama, Família, Fantasia. Duração: 96 minutos.
  • 3.
  • 4. Phoebe com seu comportamento peculiar não é compreendido pelos colegas, professores e até mesmo os pais. Viver em um mundo imaginário é a solução para a menina, pois é lá que ela revela o seu EU com liberdade. No mundo imaginário do “PAÍS DAS MARAVILHAS”, não há regras castradoras, como na escola. Não há amigos que a rejeitam e pais que a fazem sentir-se culpada pelos acontecimentos em sua vida. (Drumond, Simone Helen Ischkanian) Phoebe sofre de angústia, tem um comportamento além do padrão normal, é supersticiosa como demonstra a cena em que tem que pisar nos quadrados na ordem certa para a mãe não morrer.
  • 5. Os conflitos na escola, na família e nos lugares que a menina frequenta, são pelo fato das pessoas não conseguirem entende-la. “A professora de teatro convida a turma para participar de uma produção teatral, a princípio ela rejeita. Depois vê a oportunidade de interpretar Alice, além disso, sua mãe está escrevendo uma dissertação sobre “Alice no país das maravilhas”, o que pode ter influenciado. Phoebe vê Alice na escola e resolve colocar seu nome na lista”. (BRAGA, Marielsa klatter) Por identifique-se com Alice, no teatro Phoebe interpreta o papel significativamente, o que deixa a professora maravilhada, porém o coletivo escolar, não consegue perceber que ela dá sinais de que a fantasia e a realidade podem se misturar. Na fantasia Phoebe consegue ser diferente e muito mais confiante.
  • 6. Uma das cenas do filme, nos revela a importância de educar com objetivos claros, a partir de uma capacidade criativa. A professora enfatiza aos alunos “o problema do preconceito, como demonstra a cena em que está escrito na capa de um garoto viado”. QUESTIONA O FATO DE TEREM ESCRITO ALGO SEM MESMO SABER O SIGNIFICADO ETIMOLÓGICO DA PALAVRA. Conta a eles que no tempo de William Shakespeare que as mulheres não atuavam, tendo assim os papéis femininos atuados por meninos, brilhantes apresentações sem preconceitos.
  • 7. A professora revela aos aluno que no tempo de William Shakespeare, as mulheres não atuavam, tendo assim os papéis femininos atuados por meninos. As apresentações eram brilhantes e não havia preconceitos. A atuação da professora nos revela que EDUCAR É A ARTE DE FAZER PESSOAS, e uma boa influência pode se perpetuar na vida adulta No filme a professora revela aos seus alunos o dom da iniciativa, das possibilidade e de acreditar em si mesmo.
  • 8. Os pais de Phoebe tinham grande dificuldade em lidar com o problema, embora se esforcem muito, relutaram a aceitar que a filha precisava de uma atenção especial. Phoebe pede ajuda por muitas vezes, diz o tempo todo que não consegue se livrar dos hábitos, a irmã menor percebe antes mesmo dos pais. Percebi em Phoebe e sua irmã uma maturidade bem expressiva, o que pode ter a influência dos pais. Dessa forma o filme abordou um comportamento comum nos pais quando lidam com algo diferente, quando um filho se apresenta diferente do outro. Referencia: BRAGA, Marielsa klatter
  • 9. O existencialismo faz-se presente no filme, principalmente em muitos discursos da professora. Existencialismo é a corrente filosófica que se funda na situação do indivíduo vivendo num universo absurdo, ou sem sentido, em que os homens são dotados de vontade própria. Os existencialistas sustentam que as pessoas são responsáveis pelas suas próprias ações, e o seu único juiz, na medida em que a sua existência afeta a dos outros. (Drumond, Simone Helen Ischkanian) Em uma cena, a professora fala de quem realmente somos e que descobrimos isso em certa altura da vida. A cena demonstra que buscamos por respostas, pelo significado de nossa existência. (BRAGA, Marielsa klatter)
  • 10. As mediações educacionais da professora com base na teoria do existencialismo, não agradaram a família de Phoebe. A mãe da menina baseando-se em argumentos fundamentados no seu ego, chamou a professora de “estranha”. As explanações negativas sobre a professora ao diretor intolerante, o faz a despedir do trabalho escolar. O que é uma pena para a INCLUSÃO! Esses e muitos outros questionamentos tornam diferentes os que anseiam por respostas. Quem somos? Por que estamos no mundo? O que buscamos?
  • 11. A escola de Phoebe era melindrosa a mudanças, educacionais. Valia-se de uma educação bancaria linear, onde as regras eram latentes. As crianças não podiam questionar para desenvolver suas habilidades e assim transcender harmoniosamente. O castigo era utilizado para os que ousavam quebrar as regras. Para Phoebe, que estava inserida num contexto de INCLUSÃO, quando foi proibida de atuar na peça, esse castigo foi algo psicologicamente drástico. Diante dos resultados negativos do castigo, a mãe e a professora conseguiram que Phoebe voltasse a atuar, sob a condição de que não retornasse a cometer os mesmos erros, como se isso fosse possível para uma criança no contexto da INCLUSÃO.
  • 12. POR FALTA DE CONHECIMENTO E ORIENTAÇÃO DE PROFISSIONAIS COMPETENTES O FILME REVELA UM CAOS FAMILIAR: A frustração dos pais é passadas as filhas. Os pais se culpam e se agridem! Não percebem que a filha caçula também necessita de ajuda. A filha mais nova não tem a doença de Phoebe, mas tem carência de afeto.
  • 13. É impressionante a cena em que as meninas pedem aos pais um novo irmão e o pai impaciente e muito irritado diz: que a mãe não iria querer outro que se parecesse com a Phoebe. Nossa, como a criança fica magoada em ouvir tal crueldade de seus pais. Sua mãe não quer outro filho que se pareça com a Phoebe!
  • 14. Quando é perguntado a mãe “Você gosta de ser mãe?” A resposta não é convincente ela diz “Ah...! Claro!” resposta duvidosa, a mãe não consegue lidar com as filhas. A falta de experiência em entender o mundo dos filhos, participar da vida deles, interagir com eles e não ao inverso como acontece, trazendo- os para dentro dos conflitos. O universo dos adultos não foi feito para crianças, embora pareçam imperceptíveis aos acontecimentos a sua volta, captam tudo como para raios. O filme demonstra também a diferença entre adultos e crianças, pais e filhos, professores e alunos. A falta de liberdade para criar, professores despreparados e uma escola que apenas produz modelos, alunos pensantes assustam. Phoebe é criativa, diferente, perspicaz. (BRAGA, Marielsa klatter)
  • 15. Percebe-se em Phoebe outro problema, o de lavar as mãos excessivamente até feri-las, TOC. (transtorno obsessivo compulsivo). Como também a culpa dos acontecimentos ruins, os machucados que produzia a si mesma quando impunha limites. Os xingamentos espontâneos, o cuspe nos colegas, tudo que não conseguia controlar. (BRAGA, Marielsa klatter)
  • 16. Phoebe vê a rainha de copas, que é a mãe, fala da sensação de correr sem sair do lugar, de que no país das maravilhas não há rigidez que é o oposto da realidade e a realidade para ela é muito ruim. Deseja a liberdade assim mistura o tempo todo, realidade com a fantasia e todos que vê em sua fantasia são pessoas da vida real, como o diretor, o psicólogo, a mãe, o pai. Ela conversa com os personagens. Conta a um colega que não consegue evitar os pensamentos ruins, como a voz que ouve mandando- a pular. Em alguns momentos fala do medo que sente. (BRAGA, Marielsa klatter)
  • 17. Diante do comportamento de muitos pedidos de socorro, a mãe finalmente busca ajuda de um profissional da saúde, mas infelizmente, não confia no profissional. Ela se culpa pelas atitudes da filha e reluta em aceitar o diagnóstico. A mãe de Phoebe, relata ao marido sobre o descontrole que tem sobre as filhas, do quanto fica irritada com tudo e com as coisas que não consegue fazer. É emocionante quando Phoebe fala da esperança que tem NO PAÍS DAS MARAVILHAS, que sabe que está se destruindo, mas não consegue evitar.
  • 18.
  • 19. Tiques são movimentos involuntários, rápidos, repetitivos e estereotipados, que surgem de maneira súbita e não apresentam ritmo determinado. Alguns exemplos são piscadas de olhos e movimentos com os ombros, mas as manifestações também podem se dar na forma de sons emitidos pelo paciente (vocalizações). Podem ser contínuos ou surgir repentinamente, como acessos. A intensidade dos tiques é variável. Alguns são quase imperceptíveis, mas outros são bastante complexos, como saltos ou fortes latidos. Há também casos em que são “camuflados” em atitudes corriqueiras, como afastar o cabelo do rosto ou ajeitar a roupa.
  • 20. Exemplos de tiques mais freqüentes Adaptado de Hanna. (1995). SÍNDROME DE TOURETTE IMPULSIVIDADE THAH TOCS TICS DESORDEM CONDUTIVAS THA
  • 21. Tiques - O paciente consegue evitar os tiques, porém com esforço e tensão emocional. Algumas vezes, as manifestações são precedidas por uma sensação desconfortável, chamada premonitória e, frequentemente, seguidas por um sentimento de alívio. Costumam desaparecer durante o sono e diminuir com a ingestão de bebidas alcoólicas ou durante atividades que exijam concentração. Por outro lado, fatores como estresse, fadiga, ansiedade e excitação aumentam a intensidade dos movimentos característicos.
  • 22. TIQUES COMPLEXOS Os tiques podem ser simples ou complexos. No primeiro caso, estão as manifestações mais diretas, como piscar os olhos, fazer caretas, torcer o nariz ou a boca, trincar os dentes, levantar os ombros, mover os dedos das mãos e sacudir a cabeça ou o pescoço. Entre as vocalizações dessa categoria estão “coçar” a garganta, estalar a língua, gritar, assobiar, roncar e imitar sons de animais, como grunhidos, uivos, zumbidos e latidos.
  • 23. TIQUES COMPLEXOS Já os tiques complexos podem organizar-se e serem ritualizados. Assemelham-se às compulsões, manifestações precedidas de fenômenos cognitivos ou obsessões (ideias, pensamentos e imagens), normalmente acompanhadas de intensa ansiedade, palpitações, tremores e sudorese. A diferença é que os tiques são precedidos por uma sensação de obrigatoriedade, de ter que fazer algo, que age como uma pressão crescente que precisa ser descarregada. Além disso, portadores de tiques relatam sensações táteis ou musculares que antecipam os comportamentos repetitivos (sensações premonitórias), o que não ocorre com as compulsões.
  • 24. Síndrome de Tourette Portadores de tiques costumam apresentar mais de um tipo de manifestação. Quando elas são múltiplas e envolvem tanto tiques motores como vocais, não necessariamente ao mesmo tempo, caracterizam a síndrome de Tourette. O distúrbio surge por volta dos 7 anos, mas esse evento pode variar dos 2 aos 15 anos. No início, ocorrem tiques motores simples, como piscadelas dos olhos. Aos 11 anos, em média, a criança apresenta vocalizações, como pigarro, fungadelas, tosse e exclamações coloquiais, entre outras. Essa ordem, entretanto, pode ser invertida.
  • 25. Síndrome de Tourette O tique também pode se manifestar como uma emissão involuntária de palavras ou gestos obscenos (coprolalia e copropraxia, respectivamente). A coprolalia ocorre em menos de um terço dos casos e talvez sofra alguma influência cultural, já que é mais frequente em determinados países. Na Dinamarca, por exemplo, é seis vezes mais comum que no Japão. A copropraxia, por sua vez, afeta de 1% a 21% dos pacientes. Em menos da metade dos casos, também pode ocorrer repetição de palavras ouvidas (ecolalia), de gestos observados (ecopraxia) ou da própria fala (palilalia).
  • 26. Síndrome de Tourette - Estimativas Calcula-se que um terço dos pacientes apresente remissão completa no fim da adolescência; outro terço, melhora dos tiques. O restante provavelmente continuará com o problema inalterado durante a vida adulta. Ainda assim, há relatos de desaparecimento dos tiques de forma espontânea em 3% a 5% dos casos. Depois que a síndrome de Tourette se instala, os sintomas variam de intensidade, principalmente na adolescência.
  • 27. Síndrome de Tourette – Estimativas Alguns distúrbios de comportamento costumam aparecer junto com a doença, como hiperatividade, automutilação, problemas de conduta e de aprendizado, além do TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC). Estudos sugerem que mais de 40% dos portadores da síndrome de Tourette também apresentam TOC e cerca de 90%, sintomas obsessivos. Há casos em que os transtornos associados são mais preocupantes que os tiques. A síndrome de Tourette raramente é grave e nem sempre exige tratamento com medicações. Muitas pessoas passam a vida com tiques sem maiores problemas.
  • 28. Síndrome de Tourette – Causas Cerca de 1% da população mundial tem síndrome de Tourette, desde as formas mais brandas e não diagnosticadas até as mais graves. Os tiques costumam afetar até 20% das crianças, mas em geral desaparecem espontaneamente, em menos de três meses. Caso contrário, há suspeita de tiques crônicos ou síndrome de Tourette. A causa da doença é desconhecida, mas sabe-se que há influência de fatores genéticos e neurobiológicos. Estudos com famílias de portadores indicam que há uma transmissão genética da predisposição à síndrome.
  • 29. Síndrome de Tourette – Causas Entre gêmeos idênticos (monozigóticos), quando um irmão é afetado, em mais de 50% dos casos o outro também possui a doença. Se não forem idênticos, esse percentual é de 10%. Quando todos os tipos de tique são incluídos, e não apenas a síndrome de Tourette, a taxa de concordância entre gêmeos monozigóticos aumenta para 77%. Investigações sugerem que também há uma relação entre problemas na gravidez e a ocorrência da doença no filho. Algumas mostram uma incidência 1,5 vez maior de complicações durante a gestação de portadores de tiques do que na de indivíduos saudáveis.
  • 30. Síndrome de Tourette – Causas Entretanto, nem todas as pesquisas conseguiram demonstrar essa correspondência. Os fatores psicológicos também podem ter grande influência no desenvolvimento do transtorno. Os tiques pioram, por exemplo, na presença de eventos estressantes, não necessariamente desagradáveis. Já se verificou que há uma associação entre o conteúdo dos tiques, seu início e os eventos marcantes na vida das crianças portadoras da doença.
  • 31. Síndrome de Tourette – Pesquisas Estudos com ressonância magnética cerebral mostraram que há alterações em algumas estruturas cerebrais, conhecidas como gânglios da base e corpo caloso, de portadores da síndrome. Tomografias de maior precisão, que funcionam à base da emissão de partículas subatômicas (pósitrons e fótons), revelaram que esses pacientes, em geral, apresentam menor atividade em algumas regiões do cérebro, chamadas córtex frontal e temporal, cíngulo, estriado e tálamo. Inúmeras pesquisas sugerem que a síndrome de Tourette seja influenciada por um substrato neuroquímico.
  • 32. Síndrome de Tourette – Pesquisas A principal teoria dessa linha é que, nos portadores do transtorno, há uma atividade maior da dopamina, uma substância que auxilia na transmissão dos impulsos nervosos de um neurônio para outro. Medicamentos que inibem a ação da dopamina reduzem a intensidade e frequência dos tiques, enquanto drogas que estimulam sua atividade causam exacerbação das manifestações. A incidência da síndrome é maior no sexo masculino. Por isso, acredita-se que os tiques estejam relacionados a influência dos hormônios masculinos sobre o sistema nervoso central.
  • 33. Síndrome de Tourette – Pesquisas Há relatos exacerbação dos sintomas associada ao uso exagerado de esteroides androgênicos, anabolizantes que aumentam a massa muscular. Em outros casos, os tiques intensificam-se no período pré-menstrual, o que demonstra uma relação do problema com o equilíbrio hormonal. Alguns pesquisadores também sugerem que há uma relação entre os tiques e outros transtornos e anticorpos que atacam o cérebro (antineurais), produzidos pelo organismo para combater infecções causadas por estreptococos. Essa teoria baseia-se no fato de que algumas pessoas começam a apresentar tiques ou pioram seu estado depois de sofrerem infecções de garganta.
  • 34. Síndrome de Tourette – Pesquisas Estudos realizados no Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo Compulsivo (Protoc), do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da USP, mostraram que a febre reumática, uma complicação posterior à infecção de garganta que está associada a alterações imunológicas, pode aumentar a chance de se ter síndrome de Tourette tanto nos pacientes como em seus familiares.
  • 35. Síndrome de Tourette – Tratamento O tratamento da síndrome de Tourette envolve a terapia psicossocial e a farmacológica. Antes de ser iniciado, deve-se fazer uma avaliação dos tiques, no que diz respeito a localização, frequência, intensidade, complexidade e interferência na vida cotidiana. Também devem ser analisados aspectos como ambiente escolar e familiar, relacionamentos e distúrbios associados ao problema.Até o momento, não há cura para os tiques e a síndrome de Tourette, mas medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas. Estima-se que 60% dos portadores precise desse tipo de tratamento. A filosofia da terapia é conservadora: as doses são as menores possíveis, para evitar que o paciente tome remédio desnecessariamente. Mesmo com o auxílio de drogas, os tiques não desaparecem completamente.
  • 36. Síndrome de Tourette – Tratamento Em determinados casos, indica-se a psicoterapia, inclusive com orientação a pais, familiares e professores. É importante que todos estejam bem informados a respeito da doença, suas características e o modo de lidar com o paciente. Deve-se evitar a estigmatizarão e atitudes superprotetoras, porque a criança pode perceber e manipular a doença para obter o que deseja. Há relatos de cura com a psicoterapia comportamental. Nesse contexto, a técnica conhecida como reversão de hábito tem se mostrado a mais adequada.
  • 37. Síndrome de Tourette – Tratamento Consiste basicamente em ensinar o paciente a perceber quando os tiques vão ocorrer para então tentar suprimi- los, modificá-los ou substituí-los por outro, menos incômodo. Uma manifestação desagradável e embaraçosa, como acenar para pessoas desconhecidas, pode ser modificada, com esforço e treino, para uma atitude mais aceitável ou imperceptível, como passar a mão no cabelo ou no corpo. A maioria dos portadores de tiques e síndrome de Tourette tem grande melhora no início da vida adulta, com diminuição dos sintomas ou adaptação a tiques mais estáveis e moderados. A redução mais significativa ocorre por volta dos 20 anos. A evolução, muitas vezes, é instável
  • 38. Síndrome de Tourette – Tratamento A gravidade na infância não indica como será a evolução do quadro. Por isso, na maioria dos casos, a abordagem psicossocial e educacional é o elemento mais importante, porque ajuda o paciente e a família a entenderem os sintomas e aprenderem como lidar com eles, sem a necessidade de medicação.
  • 39. TIQUES SIMPLES TIQUES COMPLEXOS Motores Piscamento dos olhos; Eye Jerking (desvios do globo ocular); caretas faciais; movimentos de torção do nariz e boca; estalar a mandíbula; trincar os dentes; levantar dos ombros; movimentos dos dedos das mãos; chutes; tensão abdominal ou de outras partes do corpo; sacudidelas de cabeça, pescoço, ou outras partes do corpo. Gestos faciais; estiramento da língua; manutenção de certos olhares; gestos das mãos; bater palmas; atirar ou jogar; empurrar; tocar a face; movimentos de “arrumação”; pular; bater o pé; agachar-se; saltitar; dobrar-se; rodopiar ou rodar ao andar; girar; retorcer-se; posturas distônicas; desvios oculares(rodar os olhos para cima ou para os lados); lamber mãos, dedos ou objetos; tocar, bater em ou checar partes do corpo, outras pessoas ou objetos; beijar; arrumar; beliscar; escrever a mesma letra ou palavra; retroceder sobre os próprios passos; Movimentos lentificados ou inibição; bater com a cabeça; morder a boca, os lábios ou outra parte do corpo; ”cutucar” feridas ou os olhos; ecopraxia e copropraxia. Exemplos de tiques mais freqüentes Adaptado de Hanna. (1995).
  • 40. TIQUES SIMPLES TIQUES COMPLEXOS Vocais Coçar a garganta; fungar; cuspir; estalar a língua ou a mandíbula; Cacarejar, roncar, chiar, latir, apitar, gritar, grunhir, gorgolejar, gemer, uivar, assobiar, zumbir, sorver e inúmeros outros sons. Proferição súbita de sílabas inapropriadas, palavras- “ôps”, “êpa”, frases curtas e complexas incluindo palilalia, coprolalia e ecolalia. Outras anormalidades da fala como bloqueio da fala. Exemplos de tiques mais freqüentes Adaptado de Hanna. (1995).
  • 41. A MENINA NO PAÍS DAS MARAVILHAS Simone Helen Drumond Ischkanian REFERENCIA: BRAGA, Marielsa klatter Análise crítica do filme: A menina no país das maravilhas. http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdefilmes. Adaptado de Hanna. (1995). Ana Gabriela Hounie é vice- coordenadora do Protoc; Eurípedes Miguel é professor associado do departamento de Psiquiatria e coordenador do Projeto Transtornos do Espectro Obsessivo-Compulsivo (Protoc) do Instituto de Psiquiatria da FMUSP. DRUMOND, Simone Helen Ischkanian. A menina no país das maravilhosas A importância do real e do imaginário para as crianças. http://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/a- menina-no-pas-das-maravilhosas-por-simone-helen- drumond Trailer do Filme: http://www.youtube.com/watch?v=eQxCBqaJUhs