O documento resume as prioridades e ações planejadas pelo Sistema FIEB para 2012, com foco em educação, inovação, interiorização, infraestrutura e internacionalização. O orçamento total para 2012 é de R$595,5 milhões, sendo a maior parte destinada a investimentos e pessoal. As perspectivas apontam para crescimento mais moderado da economia brasileira em 2012.
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Desempenho do Sistema FIEB e Perspectivas para 2012 - José Mascarenhas
1. José de F. Mascarenhas
Presidente
5 de janeiro de 2012
2. O SISTEMA FIEB
• Vinculado ao Sistema Indústria, liderado pela CNI.
• Formado por cinco Casas:
3. SENAI SESI
Educação profissional,
Educação, saúde, lazer
serviços técnicos e
e responsabilidade
tecnológicos, pesquisa
social
aplicada e consultoria
FIEB
Associação patronal
criada em 1948, é o
fórum de articulação do
empresariado industtrial
baiano para a defesa
dos seus interesses.
IEL CIEB
Inovação, capacitação Associação empresarial
empresarial, estágio e da indústria orientada
formação de talentos principalmente para a
interiorização
4. Fatos relevantes em 2011
• Conclusão da reestruturação do modelo de gestão (iniciada em 2010):
Criação da Superintendência de Gestão de Pessoas, com foco na retenção, atração e
valorização de pessoas
Criação da Superintendência de Operações, voltada para suprimentos, contratações,
controladoria e área financeira
Novas atribuições estabelecidas para a Superintendência de Planejamento e Monitoramento, de
modo a reforçar a visão sistêmica
Criação da Gerência de Engenharia
Criação da Gerência de Desenvolvimento Sustentável
Reestruturação das superintendências de Relações Institucionais e Desenvolvimento Industrial com
nova área para comércio exterior
Reordenamento dos Conselhos Temáticos
5. Macro Estrutura Sistema Integrado FIEB
Mante- Diretoria Con ESTRUTURA OPERACIONAL Atividades
sulti Coordenação e Serviços e Clientes
nedores Administração va Integração Apoios Fins
SESI
Marketing
Ouvidoria
SENAI
SINDICATOS
Des. Sustentável
TEMÁTICOS
Comunicação Engenharia IEL
CONSELHOS REPRESENTANTES
CONSELHOS REGIONAIS
Cerimonial Planejamento
DIRETOR EXECUTIVO
Planejam. e CIEB
Qualidade
INDUSTRIÁRIOS
Monitoramento
PRESIDENTE
INDÚSTRIAS
SINDICATOS
DIRETORIA
Orçamento
Desenvolv.
Industrial
CONSELHOS
Rel. Pessoas
Gestão de
Pessoas Estudos
Des. Pessoas Industriais
Gabinete
INDÚSTRIAS
Suprimentos Com. Exter.
Jurídico
Relações
Tesouraria
Institucionais
Operações Controladoria
Rel. c/
Sindicatos
Informática
Legislativo
Serv. Adm. Executivo
6. Fatos relevantes em 2011
Programa de Interiorização da Indústria: lançado inicialmente nas regiões
oeste e sul do Estado
Sistema de Fórum de Inovação: Fórum, MEI, Núcleo de Inovação e Grupos
Temáticos
Projeto Aliança
Política para Industrialização da Bahia
Pronatec
Reconhecimento do SENAI Cimatec como instituição de referência no País (Pronatec
e Embrapii) e as obras de expansão da unidade
10. A relevância da indústria
Faturamento real e produção da indústria de transformação
Janeiro de 2010 = 100
11. A PALAVRA CHAVE PARA A INDÚSTRIA É AUMENTO DA
COMPETITIVIDADE
O foco do Sistema FIEB é aumentar a competitividade da indústria baiana e
também promover e desenvolver ações para construção de um novo ciclo de
desenvolvimento sustentável.
Para superar esses desafios impostos à indústria da Bahia, o Sistema FIEB
estabeleceu o Plano Estratégico 2012-2016.
12. Direcionadores
Temas prioritários para a promoção da indústria baiana
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
INOVAÇÃO
INTERIORIZAÇÃO
INFRAESTRUTURA
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
INTERNACIONALIZAÇÃO
13. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
EDUCAÇÃO E QUALIFICAÇÃO
• Garantir excelência na educação básica, profissional e superior, através de
metodologias e práticas educacionais inovadoras;
• Prover soluções para a educação do trabalhador da indústria.
EDUCAÇÃO – PRINCIPAIS PROJETOS
14. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
QUALIFICAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOS
Centro Universitário SENAI
Centro de Desenvolvimento de Tecnologia
Novas Unidades no interior
Pronatec
Projeto de Estágio
NÚMEROS EM DESTAQUE
alunos matriculados em turmas de
matrículas em educação profissional, incluindo estagiários
elevação da escolaridade, educação
18 mil no Pronatec e 19 mil de gratuidade alocados
continuada e educação regular
15. Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INOVAÇÃO
Coordenar o Programa de Inovação para a indústria baiana
PRINCIPAIS PROJETOS
1. Fórum de Inovação
2. Campus do SENAI (expansão do Cimatec, ampliação do Cetind e
reforma do Dendezeiros)
3. Unidade Sul (Polo de Informática)
4. Projeto Aliança
5. Embrapii
6. Indústria Ecoeficiente
7. Projetos ligados à MEI (apoio à gestão da inovação na empresa)
16. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INTERIORIZAÇÃO
• Escalonar a execução do Programa Integrado de Interiorização para as
diversas regiões
• Intensificar a atuação do Sistema FIEB no interior do Estado
• Liderança do CIEB nas relações com o Sistema. Identificar lideranças
regionais
17. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INTERIORIZAÇÃO - PRINCIPAIS PROJETOS
UNIDADE NORTE
UNIDADE
UNIDADE OESTE FEIRA DE SANTANA
(LEM E BARREIRAS)
UNIDADE SUL
UNIDADE SUDESTE
18. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INFRAESTRUTURA
• Promover discussões e proposições para obras de infraestrutura no
Estado, visando colaborar com as políticas públicas
FOCO
1. Projeto Nordeste Competitivo (Sistemas de Transporte) da CNI
2. Portos – Visando modernizar os portos da Bahia: estimativa da
Usuport, em 2011, mostra que a espera anual para atracação de
navios nos portos públicos da Bahia totalizou 2.578 dias, gerando
custo adicional da ordem de US$ 62 milhões
3. Mobilidade Urbana - A RMS sofre a falta de um planejamento
metropolitano, visando ao seu desenvolvimento urbano
4. Energia e outros
19. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
• Prover o desenvolvimento, atentando à execução de uma política
sustentável
FOCO
1. Meio ambiente: atenção e desburocratização
2. Apoio do SESI a empresas na área de Responsabilidade Social
Empresarial
20. Prioridades e Ações 2012
Áreas de atuação das entidades do Sistema FIEB
INTERNACIONALIZAÇÃO
• Promover a inserção da indústria nos mercados internacionais
PRINCIPAIS MECANISMOS
• CIN – Centro Internacional de Negócios
• Apex
21. Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Principais Projetos e Investimentos
Projeto R$ (milhões)
2012 Valor Total
Unidade Cimatec 54,1 78,0
Unidade Cetind 13,0 13,0
Unidade Feira de Santana 6,3 17,9
Unidade Dendezeiros 2,3 2,3
Unidade Simões Filho 3,3 3,3
Unidade Retiro 6,0 13,8
Unidade Valença 2,6 2,6
Unidade Piatã 3,5 3,5
Unidade Norte (Juazeiro) 3,6 3,6
Unidade Itapagipe 5,9 5,9
Unidade Candeias 2,0 9,4
Unidade Oeste (LEM e Barreiras) 3,7 15,8
22. Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Principais Projetos e Investimentos (cont.)
Projeto R$ (milhões)
2012 Valor Total
Unidade Sul (Ilhéus e Itabuna) 3,9 17,9
Unidade Sudoeste (Vitória da Conquista) 3,1 10,0
Unidade Camaçari 0,535 15,9
Pronatec 41,2 41,2
Programa Nacional de SST para Indústria da
8,1 8,1
Construção
Novo Posto SST na RMS 4,4 4,4
Projeto Aliança 2,7 2,7
Progredir (Serviços Técnicos e Tecnológicos) 2,5 2,5
Projeto Indústria Ecoeficiente 1,8 1,8
Sibratec (Extensionismo Tecnológico) 1,6 1,6
TOTAL 176,1 275,2
23. Orçamento 2012 - Sistema FIEB
Receitas Correntes (R$ mil)
Outras Receitas* Receitas de
Convênios 50.526 Contribuições
41.454 8% 214.691
7%
36%
24%
Receitas de Capital
142.843 25%
Receitas de Serviços
146.080
Total
* Exclui Resultados do
IEL e do CIEB R$ 595.594
27. Fonte: FMI, CNI
O Brasil cresce abaixo da média global e 3 p.p. abaixo da média das
economias emergentes em 2012.
28. Fonte: FMI
A taxa de crescimento das economias avançadas aumentará devido a
retomada do crescimento no Japão e do maior crescimento dos EUA em
2012.
29. Fonte: FMI, CNI
A queda projetada para o crescimento do bloco emergente é resultado do
arrefecimento do crescimento chinês, dadas as medidas de contenção do
surto inflacionário no país, e do impacto da crise na zona do euro sobre as
economias periféricas da europa.
30. Fonte: CNI
A baixa atividade industrial limitou a expansão do PIB em 2011. O
crescimento de comércio e serviços, em função da baixa taxa de
desemprego e elevação da renda real, seguido por uma moderada
recuperação da indústria, irá liderar a alta do PIB nacional.
31. Fonte: CNI
Segundo a CNI, em 2012 o Real valorizado deve manter as importações
de insumos industriais e produtos acabados em alta. Após um 1o semestre
de ajuste nos estoques, a indústria de transformação deve liderar o
crescimento do setor.
32.
33. Condicionantes ao Crescimento
Conjunturais
NEGATIVOS
• Redução da demanda internacional por bens industriais e commodities minerais e
agrícolas, resultante da crise européia e da desaceleração da economia chinesa.
• Câmbio valorizado. Segundo a CNI, a taxa de câmbio próxima a R$ 1,80/US$
inibe as exportações e facilita a entrada de importados. Descolamento entre
produção e faturamento real da indústria permanece.
• Importações predatórias. Pelo menos 10 estados brasileiros dão incentivo fiscal à
importadores que usam suas instalações portuárias. A “guerra dos portos” leva a
uma menor arrecadação tributária e à exportação de empregos e renda para os
países que competem com o Brasil no mercado internacional. A FIESP estima um
prejuízo para o PIB nacional em 2010 de R$ 18,7 bilhões, com 771 mil empregos
exportados.
• A Sobeet estima redução do IED - Investimento Estrangeiro Direto de US$ 60
bilhões em 2011 para US$ 45 bilhões em 2012, dado o cenário de incerteza
provocado pela crise na zona do euro.
34. Condicionantes ao Crescimento
Conjunturais
POSITIVOS
• Mercado interno em crescimento:
ü A CNI estima uma taxa de desemprego próxima a 6%.
ü Crescimento da renda real em ritmo menor que em 2011 – O Dieese projeta
que o reajuste do salário mínimo injetará em torno de R$ 47 bilhões na
economia.
ü Política Fiscal expansionista – aumento das despesas de custeio (salário mínimo)
e investimento (PAC 2), eleições municipais.
• Menos inflação. Segundo a CNI, o IPCA deve fechar o ano em torno de 5%.
• Juros em queda. A CNI também projeta que a selic seguirá em trajetória de
queda, levando os juros reais para menos de 4% ao ano.
• Mais crédito. Segundo a Serasa Experian, o volume de crédito ao consumidor deve
aumentar em 15%.
35. Condicionantes ao Crescimento
Estruturais
NEGATIVOS
• Baixo investimento em infraestrutura. Apesar do maior crescimento da FBCF em
2012 (> 5%), chegando a, aproximadamente, 20% do PIB (CNI), a taxa ainda
corre muito abaixo do necessário para sustentar o crescimento econômico
almejado. Na China, os investimentos equivalem a 45% do PIB. Na Índia, a 30%.
• Alta Carga tributária:
ü Segundo o Banco Mundial, os 85 tributos existentes no Brasil chegam a
consumir 69% do lucro das empresas.
• Baixa Produtividade:
ü Entre os países que compõe o BRIC, a produtividade do trabalho brasileira é a
que menos cresce. Entre 1995 e 2010 aumentou apenas 2,6%, enquanto na
China, Índia e Rússia, cresceu, respectivamente, 17,3%, 10,5% e 7% (Penn
World Table e Conference Board, PPP - US$ de 2005).
36. Condicionantes ao Crescimento
Estruturais
POSITIVOS
• Ascensão da classe média. Continuidade da migração da população de baixa
renda para a classe média, criando um mercado consumidor mais robusto.
Segundo o IPEA, entre os anos de 2004 e 2008, 11,5 milhões de brasileiros foram
alçados ao estrato superior de renda (> R$ 465/mês per capita).
• Compromisso com a estabilidade fiscal e monetária:
ü Apesar da expectativa de aumento do gasto público com investimento e custeio
em 2012, a CNI projeta que o superávit primário ficará acima de 3% do PIB e
a dívida pública continuará em trajetória de queda.
ü O Banco Central segue com compromisso à estabilidade da moeda.
38. Cenário Bahia
• PIB: a economia baiana corre abaixo da
brasileira em 2011. Segundo a SEI, o PIB
estadual deve fechar o ano com
crescimento de 2,5%, contra 2,8% do País.
39. Produção Física
Indústria de transformação baiana
Fonte: PIM-PF/IBGE, Extrapolação FIEB em vermelho.
Nos 10 primeiros meses de 2011, a produção industrial nacional cresceu apenas
0,7%, quando comparada com o mesmo período do ano anterior.
Na Bahia, a produção da indústria de transformação deve encolher 4,1% em 2011,
influenciada pela conjuntura internacional e pelo “apagão” ocorrido em fevereiro de
2011, que paralisou a produção do Polo de Camaçari.
40. Cenários para a indústria baiana
Construção Civil (7,5% PIB)
• Aumento das obras de infraestrutura previstas no PAC e nas
concessões, além dos investimentos preparativos à Copa de 2014.
• Retomada das obras do Programa “Minha Casa, Minha Vida”.
Refino de Petróleo e Produção de Álcool (4,1% PIB)
• Em 2012, o investimento na modernização da RLAM não estará
concluído e os demais investimentos previstos no plano de negócios
da Petrobras, no valor de US$ 9,4 bilhões até 2015, estarão se
iniciando.
41. Cenários para a indústria baiana
Químico/Petroquímico (2,5% PIB)
• Apesar da expectativa de maior demanda interna por plásticos, o preço
internacional das resinas deve cair com a continuidade da crise européia. O
câmbio valorizado também favorece as importações de petroquímicos,
inclusive as predatórias.
• Em função da base de comparação deprimida (efeito apagão), a produção
deverá crescer.
Metalurgia Básica (1,9% PIB)
• A queda na demanda por commodities metálicas, deve ser parcialmente
compensada pela manutenção dos preços internacionais do cobre
(escassez), de grande peso no setor.
Automotivo (1,7% PIB)
• No caso da Bahia, o lançamento de um novo modelo global deve
impulsionar as vendas.
42. Cenários para a indústria baiana
Celulose e Papel (1,1% PIB)
• Cenário adverso, com preços e demanda internacionais em queda,
por conta do agravamento da crise internacional.
Alimentos e Bebidas (1,1% PIB)
• Produtor de bens finais básicos, destinados ao atendimento do
mercado interno, deve manter trajetória de crescimento nas vendas.
• Setor tem sido favorecido pelo acesso e incremento da renda das
classes mais baixas, especialmente na região Nordeste.