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RELATÓRIO DE
ACOMPANHAMENTO
DO COMÉRCIO EXTERIOR
DA BAHIA
MAIO 2012
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012




O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação
das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente:		 José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:		     Leone Peter Correia da Silva Andrade

Superintendente:		       João Marcelo Alves
      			                (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, 	
      			                Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica:		 Marcus Emerson Verhine
			(Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

			Carlos Danilo Peres Almeida
			(Mestre em Economia pela UFBA)

			Everaldo Guedes
			(Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB)
			

Layout e Diagramação:	   SCI - Superintendência de Comunicação Institucional




                                Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                                Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
                                E-mail: cin-fieb@fieb.org.br
                                Reprodução permitida, desde que citada a fonte.




                                 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                         CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012




Destaques




1) As exportações brasileiras cresceram 7,5% e alcançaram valor   5) Embora a valorização do dólar possa ser considerado um alívio
recorde no período de janeiro a março de 2012;                    para alguns setores, a persistência da crise indica, no médio prazo,
                                                                  dificuldades para o crescimento das exportações brasileiras.
2) As importações brasileiras registraram crescimento de 9,5% e
também alcançaram valor recorde;                                  6) As exportações baianas totalizaram US$ 2,556 bilhões, com alta
                                                                  de 25,2%;
3) Os resultados do comércio exterior brasileiro devem ser
analisados com cautela, tendo em conta a concentração das         7) As importações baianas alcançaram US$ 1,972 bilhão, com
exportações em produtos primários e o acentuado crescimento       expansão de 34%;
das importações de produtos manufaturados;
                                                                  8) O resultado excepcional das exportações baianas no primeiro
4) O cenário atual de turbulência nos mercados financeiros fez    trimestre deve ser relativizado, por conta da base de comparação
com que o dólar apresentasse rápida valorização, ultrapassando,   deprimida em igual período de 2011, que teve a ocorrência da
em maio, o patamar de R$ 2,00.                                    interrupção do fornecimento de energia elétrica.




                                   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                           CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012




1.	 Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Março 2012)
A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior                         que o verificado no primeiro trimestre de 2011, quando cresciam
brasileiro no primeiro trimestre de 2012, em relação a igual                     a taxas de 30,6% e 26,3%, respectivamente (na comparação
período do ano anterior. Vê-se que tanto as exportações quanto                   com janeiro a março de 2010). A corrente de comércio acusou
as importações continuam crescendo, mas em ritmo menor do                        crescimento de 8,5% sobre igual período do ano anterior.


                                                         Comércio Exterior no Brasil

                                                                            Em US$ milhões fob                                      Var.(%)
                                                        Jan - Mar 2011                           Jan - Mar 2012                      (b/a)

    Exportações                                                 51.232,8                            55.079,7                          7,5
    Importações                                                 48.087,6                            52.642,3                          9,5
    Balança Comercial (saldo)                                    3.145,2                            2.437,4                          -22,5
    Corrente de Comércio                                        99.320,4                           107.722,1                          8,5

    Fonte: SECEX; elaboração FIEB / SDI


As exportações brasileiras alcançaram US$ 55,1 bilhões no                        mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória
primeiro trimestre de 2012, registrando alta de 7,5% em                          do saldo comercial. Da observação da corrente de comércio
relação ao mesmo período de 2011. As importações alcançaram                      brasileira em 12 meses, verifica-se uma trajetória consistente
US$ 52,6 bilhões, com crescimento de 9,5% em relação                             de crescimento, alcançando em março deste ano o maior valor
ao mesmo período de 2011. Os valores das exportações e                           da série. Quanto ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se
importações são recordes para o período. O maior crescimento                     queda a partir de dezembro de 2011, em virtude da recuperação
das importações frente às exportações fez com que o saldo                        das importações vis-à-vis as exportações. A partir de fevereiro
da balança comercial registrasse queda expressiva de 22,5%                       de 2012, no entanto, observa-se uma lenta recuperação do
em relação ao mesmo período de 2011. Os gráficos a seguir                        saldo comercial em 12 meses.


                        Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)



      515                                                                                                                                     490,7
                                                                                                               482,3     485,8     487,9
                                                                                          470,5      478,3
      490
                                                                                463,5
                                                                     456,6
      465                                               444,2
                                               436,8
      440                          425,8
                        414,9
              405,4
      415

      390

      365

      340

      315

      290

      265
            mar/11    abr/11    mai/11       jun/11    jul/11      ago/11     set/11    out/11     nov/11    dez/11    jan/12    fev/12    mar/12




                                           FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                   CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012



                     Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)



                                                                                      31,038    31,325
      32
                                                                            30,510
                                                                                                          29,796
      30                                                                                                                                 29,094
                                                                  28,509                                                      28,626
                                                                                                                    28,106
      28                                                27,021

                                              25,227
      26

      24               22,989     23,063
            22,410

      22

      20

      18
           mar/11     abr/11    mai/11      jun/11     jul/11    ago/11    set/11    out/11    nov/11    dez/11    jan/12    fev/12    mar/12




O comércio exterior brasileiro manteve a tendência de                           intensos sobre a inflação, tendo em vista que a economia está
crescimento verificada nos últimos anos, com exportações                        desaquecida. Por outro lado, a alta do dólar é comemorada
e importações alcançando valores recordes no primeiro                           por alguns setores que vinham sofrendo com a excessiva
trimestre de 2012. Dessa vez o crescimento foi mais                             valorização da moeda. A valorização do real frente ao dólar
equilibrado quanto às categorias de fator agregado, com                         estava provocando sérios problemas de competividade
alta de 7,6% em produtos básicos e de 6,7% em produtos                          às indústrias brasileiras e desafiando todo o processo de
industrializados. O grau de concentração, no entanto, continua                  industrialização do País.
acentuado. Os dez produtos mais exportados responderam
por mais de 45% do total do valor exportado pelo País. Os                       O movimento de desvalorização reflete um problema bem mais
três principais produtos - minério de ferro, óleos brutos de                    complexo para as exportações brasileiras: a perspectiva de
petróleo e soja – responderam por 28% do valor exportado,                       baixo crescimento das economias desenvolvidas no horizonte
sendo que minério de ferro respondeu sozinho por 12,3% do                       de médio e longo prazo. Vê-se que as economias dos principais
valor total exportado pelo País no primeiro trimestre deste                     países da Europa ainda não encontraram um caminho para
ano (deve-se destacar que houve queda das exportações de                        sair da crise, que perdura desde 2008. Os Estados Unidos já
minério de ferro (-16,7%), impulsionada pela queda de preços                    superaram o momento mais agudo da crise financeira, mas
e quantidades, -13,7% e -3,43%, respectivamente). No caso                       não têm apresentado bons indicadores a ponto de caracterizar
dos produtos industrializados, destacaram-se as exportações                     uma saudável recuperação. A China, embora ainda esteja com
dos semimanufaturados açúcar de cana em bruto, ferro ou aço,                    elevadas taxas de crescimento, busca um novo modelo de
celulose e ouro, além dos seguintes produtos manufaturados:                     crescimento, baseado no mercado interno. De acordo com a
óleo combustível e automóveis.                                                  OMC, ainda permanecem muitos riscos para o crescimento da
                                                                                economia mundial, tais como o declínio mais do que esperado
O cenário atual de turbulência nos mercados financeiros, em                     na Europa, com contágio financeiro para outros países e a
decorrência do agravamento da crise na Grécia, fez com que o                    intensificação da crise da dívida soberana da zona do euro.
dólar apresentasse rápida valorização, alcançando o patamar                     Em sua previsão, a OMC estima que o comércio mundial
de R$ 2,00 (alta de cerca de 17% em relação à mínima de                         deverá desacelerar em 2012, para 3,7% ante 5% de 2011.
R$ 1,699, registrada em 28/02). Certamente não há grandes
preocupações no curto prazo de repetição da crise de 2008,                      Esse cenário para o Brasil pode configurar uma tendência
quando o dólar chegou a valer R$ 2,50 (em dezembro de                           menor de crescimento das exportações, tanto pelo
2008), tampouco ainda é cedo para estimar os efeitos mais                       fechamento dos mercados quanto pela eventual estabilização




                                           FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                   CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012



dos preços das commodities. Dessa forma, o atual modelo de        participação de apenas 1,38% nas exportações mundiais. Por
crescimento das exportações, baseado na alta dos preços dos       outro lado, com a sofisticação da economia e a necessidade
produtos básicos, pode ter chegado ao fim. O resultado pode       de investimentos, a tendência é de aumento das importações,
ser a manutenção das exportações no patamar de US$ 250            gerando novos déficits estruturais na balança comercial.
bilhões, valor abaixo do potencial do Brasil, tendo em conta a


2.	 Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Março 2012)
No acumulado do primeiro trimestre de 2012, as exportações        das Indústrias Químicas em 30,9%, o que representou uma
baianas totalizaram US$ 2,6 bilhões, com aumento de 25,2%         perda de US$ 124,5 milhões. Outras seções também foram
em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e      atingidas, como as de Plástico e Borracha e de Material de
as importações US$ 1,97 bilhão, registrando expansão de 34%       Transporte, dentre outras.
em relação ao verificado no período entre janeiro e março de      O crescimento de US$ 515,2 milhões das vendas externas
2011. O desempenho do comércio exterior baiano resultou           baianas no acumulado entre janeiro e março de 2012, na
numa expansão de 2,7% do saldo comercial do acumulado do          comparação com igual período do ano anterior, resultou
primeiro trimestre de 2012 em relação a igual período do ano      principalmente das maiores vendas de óleo combustível,
anterior e levou a um crescimento de 28,9% na corrente de         algodão, fios de cobre refinado, ouro em barras, propeno,
comércio baiana em relação ao registrado em igual período do      resíduos de cobre, automóveis, para-xileno, polietilenos,
ano anterior. No acumulado do primeiro trimestre de 2012,         bulhão dourado (para uso não monetário) e buta-1,3-dieno,
as exportações baianas alcançaram 4,6% do valor total das         dentre outros. A expansão de US$ 500 milhões das importações
exportações brasileiras e as importações 3,7% do valor total      baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser
das importações brasileiras.                                      creditada ao acréscimo das compras de nafta petroquímica,
O resultado excepcional do primeiro trimestre deve ser            automóveis, cacau, catodos de cobre, guindastes de pórtico,
relativizado, por conta da base de comparação deprimida de        ferramentas de metais, placa de microprocessadores, pasta
igual período de 2011. No primeiro trimestre de 2011, ocorreu     de cacau, partes de motores/geradores, ácidos graxos, óleos
uma forte redução das exportações petroquímicas, causada          brutos de petróleo, dentre outros.
pelo impacto negativo da interrupção do fornecimento de           A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior
energia elétrica. O “apagão” de fevereiro de 2011 teve o          baiano no primeiro trimestre de 2012, em comparação com
efeito de derrubar as exportações da seção dos Produtos           igual período do ano anterior.



                                                    Comércio Exterior baiano

                                                          Valor (em US$ milhões)                       Var. (%)
                                                Jan - Mar 11(a)           Jan - Mar 12(b)                (b/a)


       1. Exportações                                       2.040,8                    2.555,9                    25,2
       2. Importações                                       1.471,7                    1.971,7                    34,0
       3. Balança Comercial                                   569,1                         584,2                   2,7
       4. Corrente de Comércio                              3.512,4                    4.527,6                    28,9

       Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI




                                       FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                               CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012




Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a          nos últimos meses. O saldo da balança comercial baiana em 12 meses
trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de         alcançou US$ 3,3 bilhões em março, interrompendo a trajetória de
comércio baiana tem apresentado trajetória de crescimento contínua           crescimento iniciada em março de 2011.


                          Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões)



                                                                                                                          3.500
      3.600
                                                                                                                 3.354
                                                                                                       3.249                        3.267
      3.300                                                                                   3.173

                                                                                     2.899
      3.000                                                                2.864
                                                                  2.786
                                                         2.713
      2.700
                                                2.504
                                     2.394
      2.400                2.305
               2.243


      2.100


      1.800
              mar/11     abr/11    mai/11     jun/11    jul/11   ago/11   set/11   out/11    nov/11   dez/11   jan/12    fev/12   mar/12




                        Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões)



                                                                                                                          3.500
      3.600
                                                                                                                 3.354
                                                                                                       3.249                        3.267
      3.300                                                                                   3.173

                                                                                     2.899
      3.000                                                                2.864
                                                                  2.786
                                                         2.713
      2.700
                                                2.504
                                     2.394
      2.400                2.305
                2.243


      2.100


      1.800
              mar/11      abr/11   mai/11     jun/11    jul/11   ago/11   set/11   out/11    nov/11   dez/11   jan/12    fev/12   mar/12




    A Bahia foi responsável por 53% do valor total exportado pela Região Nordeste no período de janeiro a março de
    2012 e por 31% das importações da Região no período.




                                            FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                    CIN - Centro Internacional de Negócios
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Exportações Baianas
A análise das exportações baianas indica o predomínio de                                    importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco
negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica,                             principais seções NCM foram responsáveis por 70,8% do valor
automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de                            total das exportações baianas no primeiro trimestre de 2012.



                                   Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Março 2012

                                  Demais	
  Seções	
  NCM	
                                                       Produtos	
  Minerais	
  
                                        29,1%                                                                          27,8%  




                     Pérolas,	
  Pedras	
  Preciosas	
  e	
  
                          Metais	
  Preciosos	
  	
  
                                   5,8%  
                                                                                                                                  Celulose	
  e	
  Papel	
  	
  
                                                                                                                                       15,5%  
                                                      Metais	
  Comuns	
  	
  
                                                          8,2%  
                                                                                 Indústrias	
  Químicas	
  	
  
                                                                                        13,5%  




As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ 711,2                              cresceram 9,3% e 59,5%, respectivamente, em função sobretudo
milhões no período, contabilizando alta de 81,2% em relação ao                              da expansão das vendas fios de cobre (para Costa Rica, Argentina,
registrado em igual período de 2011, influenciadas pela expansão                            Colômbia, dentre outros) e ouro em barras (exclusivamente para
das vendas externas de óleo combustível (que representa 87,2% da                            a Suíça).
seção) para Antilhas Holandesas, Holanda, Cingapura e Uruguai. As
exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras apresentaram                             A concentração do valor das exportações num pequeno número
queda de 11,7%, em virtude das menores vendas de celulose de                                de segmentos é uma das características que distingue a pauta
madeira não conífera, para os principais mercados (China, Estados                           baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça de
Unidos, Holanda, Itália, Alemanha, Taiwan e Espanha). No caso                               produtos industrializados (85,3%, contra a média brasileira
específico da seção Produtos das Indústrias Químicas, houve forte                           de 53%). Analisando as exportações baianas por setores das
alta nos embarques de propeno (+120,1%), para-xileno (+68%),                                contas nacionais, na comparação entre o verificado no primeiro
éteres acíclicos (+57,5%), além de exportações inéditas de                                  trimestre de 2012 com igual período do ano anterior, vê-se que
tolueno, hidrocarbonetos acíclicos e derivados de ácidos graxos                             houve aumento das vendas de bens intermediários (15,4%),
industriais. As exportações das seções Metais Comuns e suas                                 combustíveis e lubrificantes (78,4%), bens de consumo (0,9%) e
Obras e Pérolas, Pedras Preciosas e Metais Preciosos e suas obras                           bens de capital (3,4%).




                                                    FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                                            CIN - Centro Internacional de Negócios
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                            Exportações da Bahia por países - Janeiro a Março 2012


                                                                                                       An#lhas	
  Holandesas	
  
                                                                                                              18%	
  


                          Demais	
  
                           41%	
  

                                                                                                                         Estados	
  Unidos	
  
                                                                                                                              14%	
  




                                                                                                             Argen#na	
  
                                                                                                               10%	
  
                                                 Holanda	
                           China	
  	
  
                                                   8%	
                               9%	
  

Antilhas Holandesas, Estados Unidos, Argentina, China e                           mais de 60% das exportações para esse mercado. As vendas
Holanda responderam por mais da metade das exportações                            externas para a Argentina cresceram 21,1%, sendo grande
baianas no primeiro trimestre de 2012. As exportações para                        compradora de automóveis, fios de cobre, metiloxirano,
as Antilhas Holandesas foram quase exclusivamente de óleo                         cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre
combustível (95% do total exportado para o país), mas                             outros. As vendas para a China cresceram 14,5%, com vendas
também ocorreram exportações de petróleo e óleo diesel. As                        concentradas em celulose, catodos de cobre e algodão (cerca
vendas externas para as Estados Unidos cresceram 12,1% e                          de 85,4% do total). Os principais produtos exportados para a
foram concentradas principalmente nas vendas de celulose,                         Holanda foram óleo combustível, celulose, éteres acíclicos e
pneus, para-xileno e benzeno, as quais responderam por                            catodos de cobre refinado.


Importações Baianas
Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de                           responsáveis por quase 60% das importações baianas no
minério de cobre, cacau inteiro ou partido e trigo foram                          primeiro trimestre deste ano.


                      Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Março 2012

                                                                                                     Na#as	
  para	
  Petroquímica	
  
                                                                                                                 22%	
  
                              Demais	
  
                               42%	
  




                                           Trigo	
                                                      Automóveis	
  
                                            2%	
                                                           18%	
  

                                                                      Sulfetos	
  de	
  Minérios	
  de	
  
                                               Cacau	
  Inteiro	
  
                                                                                  Cobre	
  
                                                   4%	
  
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                                          CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012



As importações de nafta petroquímica somaram US$ 436,8 milhões,    As importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 233
com expressiva alta de 168,5% na comparação com igual período de   milhões no primeiro trimestre de 2012, provenientes de Chile e
2011, refletindo a retomada da produção das plantas da Braskem,    Canadá. As compras externas de cacau inteiro ou partido vieram
após a paralisação provocada pela interrupção do fornecimento de   de Costa do Marfim e Indonésia. Já as importações de trigo foram
energia elétrica em fevereiro de 2011. As importações de nafta     provenientes da Argentina e Uruguai. A análise das importações
petroquímica foram oriundas de Argélia, Venezuela, Marrocos e      baianas por setores de contas nacionais indica a predominância
Argentina. As compras externas de automóveis totalizaram US$       de bens intermediários (41,9%), seguidos por combustíveis e
343 milhões (contra US$ 157,7 milhões no primeiro trimestre do     lubrificantes (24%), bens de capital (15,1%), e bens de consumo
ano anterior), procedentes principalmente da Argentina e México.   (18,9%).



                               Importações da Bahia por países - Janeiro a Março 2012



                                                                                       Argen&na	
  
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                                                                                                Argélia	
  
                                                                                                 10%	
  



                                                                                            Chile	
  
                                                                                             9%	
  


                                                                           China	
  
                                                           Venezuela	
      9%	
  
                                                              7%	
  



Mais da metade das importações baianas foram procedentes           produção de fios e vergalhões de cobre refinado. As importações
da Argentina, Argélia, Chile, China e Venezuela. A Argentina se    da China cresceram 27,9%, na comparação do registrado no
fixou como o principal fornecedor para a Bahia, com maiores        primeiro trimestre de 2012 com igual período do ano anterior, e
vendas de automóveis, nafta petroquímica, trigo, fios de alta      são bem diversificadas em muitos produtos, liderando vendas de
tenacidade, dentre outros. A posição de destaque da Argélia na     guindastes de pórtico, pórticos móveis de pneumáticos e carros-
pauta de importações da Bahia é explicada pelas compras de         pórticos, motores elétricos, aparelhos videofônicos para gravação,
nafta petroquímica. Já o Chile exporta para a Bahia basicamente    lâmpadas fluorescentes, etc. Já as compras da Venezuela foram
sulfetos de minério de cobre, que é a matéria-prima para a         concentradas em nafta petroquímica e metanol.




                                    FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial
                                            CIN - Centro Internacional de Negócios
Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012




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Relatório analisa comércio exterior da Bahia em 2012

  • 1. RELATÓRIO DE ACOMPANHAMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR DA BAHIA MAIO 2012
  • 2. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 O Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior da Bahia (RACEB) é uma publicação trimestral da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Leone Peter Correia da Silva Andrade Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Carlos Danilo Peres Almeida (Mestre em Economia pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas - ESEB) Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: cin-fieb@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 3. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 Destaques 1) As exportações brasileiras cresceram 7,5% e alcançaram valor 5) Embora a valorização do dólar possa ser considerado um alívio recorde no período de janeiro a março de 2012; para alguns setores, a persistência da crise indica, no médio prazo, dificuldades para o crescimento das exportações brasileiras. 2) As importações brasileiras registraram crescimento de 9,5% e também alcançaram valor recorde; 6) As exportações baianas totalizaram US$ 2,556 bilhões, com alta de 25,2%; 3) Os resultados do comércio exterior brasileiro devem ser analisados com cautela, tendo em conta a concentração das 7) As importações baianas alcançaram US$ 1,972 bilhão, com exportações em produtos primários e o acentuado crescimento expansão de 34%; das importações de produtos manufaturados; 8) O resultado excepcional das exportações baianas no primeiro 4) O cenário atual de turbulência nos mercados financeiros fez trimestre deve ser relativizado, por conta da base de comparação com que o dólar apresentasse rápida valorização, ultrapassando, deprimida em igual período de 2011, que teve a ocorrência da em maio, o patamar de R$ 2,00. interrupção do fornecimento de energia elétrica. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 4. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 1. Desempenho do Comércio Exterior Brasileiro (Janeiro a Março 2012) A tabela abaixo resume o desempenho do comércio exterior que o verificado no primeiro trimestre de 2011, quando cresciam brasileiro no primeiro trimestre de 2012, em relação a igual a taxas de 30,6% e 26,3%, respectivamente (na comparação período do ano anterior. Vê-se que tanto as exportações quanto com janeiro a março de 2010). A corrente de comércio acusou as importações continuam crescendo, mas em ritmo menor do crescimento de 8,5% sobre igual período do ano anterior. Comércio Exterior no Brasil Em US$ milhões fob Var.(%) Jan - Mar 2011 Jan - Mar 2012 (b/a) Exportações 51.232,8 55.079,7 7,5 Importações 48.087,6 52.642,3 9,5 Balança Comercial (saldo) 3.145,2 2.437,4 -22,5 Corrente de Comércio 99.320,4 107.722,1 8,5 Fonte: SECEX; elaboração FIEB / SDI As exportações brasileiras alcançaram US$ 55,1 bilhões no mostram a evolução da corrente de comércio e a trajetória primeiro trimestre de 2012, registrando alta de 7,5% em do saldo comercial. Da observação da corrente de comércio relação ao mesmo período de 2011. As importações alcançaram brasileira em 12 meses, verifica-se uma trajetória consistente US$ 52,6 bilhões, com crescimento de 9,5% em relação de crescimento, alcançando em março deste ano o maior valor ao mesmo período de 2011. Os valores das exportações e da série. Quanto ao saldo comercial em 12 meses, verificou-se importações são recordes para o período. O maior crescimento queda a partir de dezembro de 2011, em virtude da recuperação das importações frente às exportações fez com que o saldo das importações vis-à-vis as exportações. A partir de fevereiro da balança comercial registrasse queda expressiva de 22,5% de 2012, no entanto, observa-se uma lenta recuperação do em relação ao mesmo período de 2011. Os gráficos a seguir saldo comercial em 12 meses. Brasil: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) 515 490,7 482,3 485,8 487,9 470,5 478,3 490 463,5 456,6 465 444,2 436,8 440 425,8 414,9 405,4 415 390 365 340 315 290 265 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 5. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 Brasil: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) 31,038 31,325 32 30,510 29,796 30 29,094 28,509 28,626 28,106 28 27,021 25,227 26 24 22,989 23,063 22,410 22 20 18 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 O comércio exterior brasileiro manteve a tendência de intensos sobre a inflação, tendo em vista que a economia está crescimento verificada nos últimos anos, com exportações desaquecida. Por outro lado, a alta do dólar é comemorada e importações alcançando valores recordes no primeiro por alguns setores que vinham sofrendo com a excessiva trimestre de 2012. Dessa vez o crescimento foi mais valorização da moeda. A valorização do real frente ao dólar equilibrado quanto às categorias de fator agregado, com estava provocando sérios problemas de competividade alta de 7,6% em produtos básicos e de 6,7% em produtos às indústrias brasileiras e desafiando todo o processo de industrializados. O grau de concentração, no entanto, continua industrialização do País. acentuado. Os dez produtos mais exportados responderam por mais de 45% do total do valor exportado pelo País. Os O movimento de desvalorização reflete um problema bem mais três principais produtos - minério de ferro, óleos brutos de complexo para as exportações brasileiras: a perspectiva de petróleo e soja – responderam por 28% do valor exportado, baixo crescimento das economias desenvolvidas no horizonte sendo que minério de ferro respondeu sozinho por 12,3% do de médio e longo prazo. Vê-se que as economias dos principais valor total exportado pelo País no primeiro trimestre deste países da Europa ainda não encontraram um caminho para ano (deve-se destacar que houve queda das exportações de sair da crise, que perdura desde 2008. Os Estados Unidos já minério de ferro (-16,7%), impulsionada pela queda de preços superaram o momento mais agudo da crise financeira, mas e quantidades, -13,7% e -3,43%, respectivamente). No caso não têm apresentado bons indicadores a ponto de caracterizar dos produtos industrializados, destacaram-se as exportações uma saudável recuperação. A China, embora ainda esteja com dos semimanufaturados açúcar de cana em bruto, ferro ou aço, elevadas taxas de crescimento, busca um novo modelo de celulose e ouro, além dos seguintes produtos manufaturados: crescimento, baseado no mercado interno. De acordo com a óleo combustível e automóveis. OMC, ainda permanecem muitos riscos para o crescimento da economia mundial, tais como o declínio mais do que esperado O cenário atual de turbulência nos mercados financeiros, em na Europa, com contágio financeiro para outros países e a decorrência do agravamento da crise na Grécia, fez com que o intensificação da crise da dívida soberana da zona do euro. dólar apresentasse rápida valorização, alcançando o patamar Em sua previsão, a OMC estima que o comércio mundial de R$ 2,00 (alta de cerca de 17% em relação à mínima de deverá desacelerar em 2012, para 3,7% ante 5% de 2011. R$ 1,699, registrada em 28/02). Certamente não há grandes preocupações no curto prazo de repetição da crise de 2008, Esse cenário para o Brasil pode configurar uma tendência quando o dólar chegou a valer R$ 2,50 (em dezembro de menor de crescimento das exportações, tanto pelo 2008), tampouco ainda é cedo para estimar os efeitos mais fechamento dos mercados quanto pela eventual estabilização FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 6. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 dos preços das commodities. Dessa forma, o atual modelo de participação de apenas 1,38% nas exportações mundiais. Por crescimento das exportações, baseado na alta dos preços dos outro lado, com a sofisticação da economia e a necessidade produtos básicos, pode ter chegado ao fim. O resultado pode de investimentos, a tendência é de aumento das importações, ser a manutenção das exportações no patamar de US$ 250 gerando novos déficits estruturais na balança comercial. bilhões, valor abaixo do potencial do Brasil, tendo em conta a 2. Desempenho do Comércio Exterior Baiano (Janeiro a Março 2012) No acumulado do primeiro trimestre de 2012, as exportações das Indústrias Químicas em 30,9%, o que representou uma baianas totalizaram US$ 2,6 bilhões, com aumento de 25,2% perda de US$ 124,5 milhões. Outras seções também foram em relação ao verificado em igual período do ano anterior, e atingidas, como as de Plástico e Borracha e de Material de as importações US$ 1,97 bilhão, registrando expansão de 34% Transporte, dentre outras. em relação ao verificado no período entre janeiro e março de O crescimento de US$ 515,2 milhões das vendas externas 2011. O desempenho do comércio exterior baiano resultou baianas no acumulado entre janeiro e março de 2012, na numa expansão de 2,7% do saldo comercial do acumulado do comparação com igual período do ano anterior, resultou primeiro trimestre de 2012 em relação a igual período do ano principalmente das maiores vendas de óleo combustível, anterior e levou a um crescimento de 28,9% na corrente de algodão, fios de cobre refinado, ouro em barras, propeno, comércio baiana em relação ao registrado em igual período do resíduos de cobre, automóveis, para-xileno, polietilenos, ano anterior. No acumulado do primeiro trimestre de 2012, bulhão dourado (para uso não monetário) e buta-1,3-dieno, as exportações baianas alcançaram 4,6% do valor total das dentre outros. A expansão de US$ 500 milhões das importações exportações brasileiras e as importações 3,7% do valor total baianas, na mesma comparação intertemporal, pode ser das importações brasileiras. creditada ao acréscimo das compras de nafta petroquímica, O resultado excepcional do primeiro trimestre deve ser automóveis, cacau, catodos de cobre, guindastes de pórtico, relativizado, por conta da base de comparação deprimida de ferramentas de metais, placa de microprocessadores, pasta igual período de 2011. No primeiro trimestre de 2011, ocorreu de cacau, partes de motores/geradores, ácidos graxos, óleos uma forte redução das exportações petroquímicas, causada brutos de petróleo, dentre outros. pelo impacto negativo da interrupção do fornecimento de A tabela a seguir resume o desempenho do comércio exterior energia elétrica. O “apagão” de fevereiro de 2011 teve o baiano no primeiro trimestre de 2012, em comparação com efeito de derrubar as exportações da seção dos Produtos igual período do ano anterior. Comércio Exterior baiano Valor (em US$ milhões) Var. (%) Jan - Mar 11(a) Jan - Mar 12(b) (b/a) 1. Exportações 2.040,8 2.555,9 25,2 2. Importações 1.471,7 1.971,7 34,0 3. Balança Comercial 569,1 584,2 2,7 4. Corrente de Comércio 3.512,4 4.527,6 28,9 Fonte: SECEX ; elaboração FIEB/ SDI FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 7. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 Os gráficos a seguir mostram a evolução da corrente de comércio e a nos últimos meses. O saldo da balança comercial baiana em 12 meses trajetória do saldo comercial em 12 meses. Nota-se que a corrente de alcançou US$ 3,3 bilhões em março, interrompendo a trajetória de comércio baiana tem apresentado trajetória de crescimento contínua crescimento iniciada em março de 2011. Bahia: evolução da corrente de comércio em 12 meses (em US$ bilhões) 3.500 3.600 3.354 3.249 3.267 3.300 3.173 2.899 3.000 2.864 2.786 2.713 2.700 2.504 2.394 2.400 2.305 2.243 2.100 1.800 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 Bahia: evolução do saldo da balança comercial em 12 meses (em US$ bilhões) 3.500 3.600 3.354 3.249 3.267 3.300 3.173 2.899 3.000 2.864 2.786 2.713 2.700 2.504 2.394 2.400 2.305 2.243 2.100 1.800 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 A Bahia foi responsável por 53% do valor total exportado pela Região Nordeste no período de janeiro a março de 2012 e por 31% das importações da Região no período. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 8. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 Exportações Baianas A análise das exportações baianas indica o predomínio de importantes bens tradable. O gráfico a seguir mostra que as cinco negócios capital-intensivos, a exemplo de refino, petroquímica, principais seções NCM foram responsáveis por 70,8% do valor automóveis, celulose e papel, e metalurgia básica, produtores de total das exportações baianas no primeiro trimestre de 2012. Exportações da Bahia por seção NCM - Janeiro a Março 2012 Demais  Seções  NCM   Produtos  Minerais   29,1%   27,8%   Pérolas,  Pedras  Preciosas  e   Metais  Preciosos     5,8%   Celulose  e  Papel     15,5%   Metais  Comuns     8,2%   Indústrias  Químicas     13,5%   As exportações da seção Produtos Minerais alcançaram US$ 711,2 cresceram 9,3% e 59,5%, respectivamente, em função sobretudo milhões no período, contabilizando alta de 81,2% em relação ao da expansão das vendas fios de cobre (para Costa Rica, Argentina, registrado em igual período de 2011, influenciadas pela expansão Colômbia, dentre outros) e ouro em barras (exclusivamente para das vendas externas de óleo combustível (que representa 87,2% da a Suíça). seção) para Antilhas Holandesas, Holanda, Cingapura e Uruguai. As exportações da seção Celulose e Papel e suas Obras apresentaram A concentração do valor das exportações num pequeno número queda de 11,7%, em virtude das menores vendas de celulose de de segmentos é uma das características que distingue a pauta madeira não conífera, para os principais mercados (China, Estados baiana da brasileira, sobretudo pela presença maciça de Unidos, Holanda, Itália, Alemanha, Taiwan e Espanha). No caso produtos industrializados (85,3%, contra a média brasileira específico da seção Produtos das Indústrias Químicas, houve forte de 53%). Analisando as exportações baianas por setores das alta nos embarques de propeno (+120,1%), para-xileno (+68%), contas nacionais, na comparação entre o verificado no primeiro éteres acíclicos (+57,5%), além de exportações inéditas de trimestre de 2012 com igual período do ano anterior, vê-se que tolueno, hidrocarbonetos acíclicos e derivados de ácidos graxos houve aumento das vendas de bens intermediários (15,4%), industriais. As exportações das seções Metais Comuns e suas combustíveis e lubrificantes (78,4%), bens de consumo (0,9%) e Obras e Pérolas, Pedras Preciosas e Metais Preciosos e suas obras bens de capital (3,4%). FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 9. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 Exportações da Bahia por países - Janeiro a Março 2012 An#lhas  Holandesas   18%   Demais   41%   Estados  Unidos   14%   Argen#na   10%   Holanda   China     8%   9%   Antilhas Holandesas, Estados Unidos, Argentina, China e mais de 60% das exportações para esse mercado. As vendas Holanda responderam por mais da metade das exportações externas para a Argentina cresceram 21,1%, sendo grande baianas no primeiro trimestre de 2012. As exportações para compradora de automóveis, fios de cobre, metiloxirano, as Antilhas Holandesas foram quase exclusivamente de óleo cacau em pó e agentes orgânicos de superfície, dentre combustível (95% do total exportado para o país), mas outros. As vendas para a China cresceram 14,5%, com vendas também ocorreram exportações de petróleo e óleo diesel. As concentradas em celulose, catodos de cobre e algodão (cerca vendas externas para as Estados Unidos cresceram 12,1% e de 85,4% do total). Os principais produtos exportados para a foram concentradas principalmente nas vendas de celulose, Holanda foram óleo combustível, celulose, éteres acíclicos e pneus, para-xileno e benzeno, as quais responderam por catodos de cobre refinado. Importações Baianas Os produtos nafta petroquímica, automóveis, sulfetos de responsáveis por quase 60% das importações baianas no minério de cobre, cacau inteiro ou partido e trigo foram primeiro trimestre deste ano. Principais Produtos Importados pela Bahia - Janeiro a Março 2012 Na#as  para  Petroquímica   22%   Demais   42%   Trigo   Automóveis   2%   18%   Sulfetos  de  Minérios  de   Cacau  Inteiro   Cobre   4%   12%   FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 10. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 As importações de nafta petroquímica somaram US$ 436,8 milhões, As importações de sulfetos de minério de cobre somaram US$ 233 com expressiva alta de 168,5% na comparação com igual período de milhões no primeiro trimestre de 2012, provenientes de Chile e 2011, refletindo a retomada da produção das plantas da Braskem, Canadá. As compras externas de cacau inteiro ou partido vieram após a paralisação provocada pela interrupção do fornecimento de de Costa do Marfim e Indonésia. Já as importações de trigo foram energia elétrica em fevereiro de 2011. As importações de nafta provenientes da Argentina e Uruguai. A análise das importações petroquímica foram oriundas de Argélia, Venezuela, Marrocos e baianas por setores de contas nacionais indica a predominância Argentina. As compras externas de automóveis totalizaram US$ de bens intermediários (41,9%), seguidos por combustíveis e 343 milhões (contra US$ 157,7 milhões no primeiro trimestre do lubrificantes (24%), bens de capital (15,1%), e bens de consumo ano anterior), procedentes principalmente da Argentina e México. (18,9%). Importações da Bahia por países - Janeiro a Março 2012 Argen&na   17%   Demais   48%   Argélia   10%   Chile   9%   China   Venezuela   9%   7%   Mais da metade das importações baianas foram procedentes produção de fios e vergalhões de cobre refinado. As importações da Argentina, Argélia, Chile, China e Venezuela. A Argentina se da China cresceram 27,9%, na comparação do registrado no fixou como o principal fornecedor para a Bahia, com maiores primeiro trimestre de 2012 com igual período do ano anterior, e vendas de automóveis, nafta petroquímica, trigo, fios de alta são bem diversificadas em muitos produtos, liderando vendas de tenacidade, dentre outros. A posição de destaque da Argélia na guindastes de pórtico, pórticos móveis de pneumáticos e carros- pauta de importações da Bahia é explicada pelas compras de pórticos, motores elétricos, aparelhos videofônicos para gravação, nafta petroquímica. Já o Chile exporta para a Bahia basicamente lâmpadas fluorescentes, etc. Já as compras da Venezuela foram sulfetos de minério de cobre, que é a matéria-prima para a concentradas em nafta petroquímica e metanol. FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios
  • 11. Relatório de Acompanhamento do Comércio Exterior | RACEB - MAIO/2012 FIEB - Superintendência de Desenvolvimento Industrial CIN - Centro Internacional de Negócios