SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 27
Descargar para leer sin conexión
F d rço a I ú ta d E t o a a i
      e eaã d sn s i o s d d B h
                d rs      a       a
Droa xcta S IS prt dnid D sno ietI ut l
 itiE euv / D - uen nêc e eevl n n si
 er     i         ie   a     vm o d ra
Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da
Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).



Presidente:               José de F. Mascarenhas

Diretor Executivo:        Alexandre Beduschi


Superintendente:          João Marcelo Alves
                          (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL,
                          Especialista em Finanças Corporativas pela New York University)


Equipe Técnica:           Marcus Emerson Verhine
                          (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia)

                          Ricardo Menezes Kawabe
                          (Mestre em Administração Pública pela UFBA)

                          Everaldo Guedes
                          (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB)




Layout e Diagramação:     SCI - Superintendência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento:       23 de Novembro de 2012




                     Críticas e sugestões serão bem recebidas.
                     Endereço Internet: http://www.fieb.org.br
                     E-mail: sdi@fieb.org.br
                     Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
SUMÁRIO



                                                        Pág.


DESTAQUES DO MÊS                                         3

1. ENERGIA ELÉTRICA                                      6


2. PETRÓLEO E GÁS                                        9


3. LOGÍSTICA                                             14


4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA    18


5. ANEXOS                                                25
DESTAQUES DO MÊS


Projeto de porto de R$ 3,5 bi na Bahia recebe licença, mas pode ficar no papel

Foram cinco anos de elaboração e readequação de projetos, 60 horas de audiências públicas em sete
municípios e dezenas de estudos geográficos e de impactos socioambientais até que o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedesse a licença prévia para o controverso
projeto do Porto Sul, na Bahia, na última quarta-feira. Agora, é a falta de capital para investimentos que pode
atrasar a construção do porto, orçado em R$ 3,5 bilhões.

A maior investidora privada do projeto, a Bahia Mineração (Bamin), que responde por R$ 1 bilhão da obra,
sofre com a crise financeira vivida por sua controladora, a Eurasian Natural Resources (ENRC), do Casaquistão,
que este mês anunciou o adiamento por tempo indeterminado de "todos os projetos de expansão, incluindo
o desenvolvimento dos projetos de minério de ferro no Brasil".

"A hipótese de a Bamin suspender o investimento no porto não existe", afirma o governador da Bahia, Jaques
Wagner. "Estive com os CEOs da empresa, o do Brasil e o mundial, e eles reafirmaram o interesse em fazer
parte do porto. Estou contando com a carga da Bamin para a evolução do projeto."

A Bamin ainda não se pronunciou sobre a concessão da licença prévia do Ibama para o Porto Sul, nem sobre o
adiamento de investimentos de sua controladora ENRC no Brasil. Segundo a assessoria da empresa, o
presidente José Francisco Viveiros ainda está estudando os termos da licença, e só depois deverá falar sobre
os temas.

A discussão em torno da instalação do Porto Sul começou em 2007, quando o governo anunciou a intenção
de construir uma estrutura intermodal no litoral sul da Bahia para escoar minério e grãos provenientes das
regiões oeste e sul do Estado.

A ideia surgiu de uma consulta da Bamin ao governo, sobre a possibilidade de construir um porto privado
para escoar o minério de ferro da mina que a empresa possui em Caetité, no semiárido baiano, para o
exterior. A ideia da empresa, inicialmente, era construir um mineroduto até o ponto mais próximo no litoral -
nos arredores de Ilhéus, 458 quilômetros ao sul de Salvador - e operar um porto offshore próprio. A partir da
consulta, o governo uniu outros interesses ao projeto.

Planejou um complexo intermodal, com a inclusão de um aeroporto e a interligação do porto à Ferrovia de
Integração Oeste-Leste (Fiol). Além disso, previu a construção de um porto público, com a instalação de
estruturas para armazenamento de grãos, líquidos (como etanol) e outros minérios. Apresentado
oficialmente em 2008, o projeto tinha orçamento previsto de R$ 4 bilhões e previsão de inauguração em
2012.

Inicialmente planejado para ser instalado em uma área de preservação ambiental, a Ponta do Tulha, o projeto
enfrentou forte resistência de ativistas ambientais e empresários de turismo, que afirmavam que o projeto
traria mais prejuízos que benefícios à região. O Ibama também pressionou, exigindo uma série de adaptações
nas propostas e a realização de audiências públicas em todos os municípios impactados pelo porto.

O governo cedeu. Elaborou novo projeto, mudando o porto de lugar - passou para a localidade de Aritaguá,
cinco quilômetros ao sul da Ponta do Tulha - e reduzindo suas dimensões (os 4,8 mil hectares de área iniciais

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                             3
passaram a 1,8 mil hectares). Na quarta-feira, o porto recebeu a licença prévia do Ibama. "Isso significa que,
do ponto de vista ambiental, o projeto foi aceito", diz o secretário da Casa Civil, Rui Costa.

Pelo projeto atual, o porto terá capacidade para embarcar 100 milhões de toneladas de carga por ano, dos
quais 25 milhões de toneladas de minério de ferro da Bamin. Na mais otimista previsão, a construção começa
no primeiro semestre do ano que vem, depois de o Ibama conceder a licença de instalação - para isso, os
envolvidos na construção devem obedecer a uma lista de 39 condicionantes feitas pelo órgão. As obras
devem durar 24 meses até o início da operação.

"Já temos 18 empresas, entre elas outras mineradoras, interessadas em operar no porto", afirma Wagner.
"Com a licença prévia, o porto deixa de ser um projeto e começa a virar realidade - e isso atrai a atenção dos
empresários." A modelagem do porto público, porém, ainda não foi iniciada - o governo baiano aguarda
posição do governo federal sobre a nova regra para a operação de portos no País, que deve ser definida nas
próximas semanas. (O Estado de S. Paulo, 20/11/2012)


Ritmo de investimentos no PAC 2 desacelera no ano

Em um ano em que a equipe econômica se ocupou em alavancar os investimentos, a execução do Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC 2) desacelerou ao longo dos meses. No primeiro semestre, R$ 119,9
bilhões foram executados, avanço de 39% em relação ao registrado nos seis primeiros meses de 2011 - início
da segunda etapa do programa.

Dados divulgados ontem mostram que esse ritmo caiu para 26% no acumulado até setembro em
comparação com igual período do ano passado. A execução nos nove primeiros meses deste ano foi de R$
181,5 bilhões.

Com os R$ 61,6 bilhões que entraram na conta de execução do PAC 2 de julho a setembro, o governo federal
atingiu a marca de R$ 385,9 bilhões executados na segunda fase do programa, iniciada em janeiro de 2011.
Isso representa 40,4% dos R$ 955 bilhões previstos para serem desembolsados até 2014. Até junho, essa taxa
era de 34%.

"Do nosso ponto de vista, estamos conseguindo dar conta do que é necessário, mas nunca estamos
satisfeitos, não", afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante a apresentação do quinto
balanço do PAC 2. "A nossa expectativa é sempre superior."

Para justificar atrasos, Miriam disse que problemas judiciais e greves em obras são "algumas dificuldades" do
PAC. Diante disso, uma equipe da Advocacia-Geral da União (AGU) está focada em contornar estes desafios.
"Toda vez que um projeto tem problema no Judiciário, a gente tem conseguido resolver isso rapidamente
para que as obras sigam no ritmo necessário", afirmou.

Até setembro deste ano, a União desembolsou R$ 26,6 bilhões, com 16% das ações do programa em estado
de "atenção" e "preocupante". Até abril, este percentual era de 14%.

No segundo ano de programa, foram realizados R$ 26,8 bilhões no eixo de transportes. Esse montante foi
aplicado em 1,1 mil km de rodovias, 459 km de ferrovias, 16 empreendimentos em aeroportos, 14 projetos
de portos e aquisição de 1,2 mil retroescavadeiras, equipamentos usados em obras de estradas.

O balanço do programa aponta que os principais empreendimentos do setor ferroviário enfrentam
problemas de atraso nas obras. Dois trechos da ferrovia Norte-Sul, por exemplo, receberam selo de
"atenção", mesma situação encontrada na primeira etapa da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                            4
Caetité, na Bahia. O segundo trecho da Fiol, entre Caetité e Barreiras, teve sua execução classificada como
"preocupante". O governo considera que outros projetos, como o trem-bala, que interligará as cidades do Rio
de Janeiro, São Paulo e Campinas, e a construção da Nova Transnordestina, estariam em ritmo adequado.

No eixo de energia, foram realizados R$ 87,6 bilhões entre 2011 e 2012. Estes recursos foram aplicados em
4,2 mil megawatts (MW) de potência em geração de energia elétrica, 3,3 mil km de linhas de transmissão, 13
subestações e 17 projetos de exploração e produção de petróleo e gás, além de empreendimentos de refino,
fertilizantes e indústria naval.

Entre os projetos considerados "preocupantes", está a hidrelétrica de São Manoel, prevista para ser
construída no rio Teles Pires (PA-MT), que ficou pelo segundo ano seguido fora do leilão de geração, por falta
de licença ambiental. Com o mesmo selo está o programa de modernização e expansão de frota do Estaleiro
Superpesa (RJ) de responsabilidade da Petrobras, que pode ser levado a nova licitação, prevista para fim
deste mês.

No programa Cidade Melhor, foram gastos R$ 869,3 milhões, entre 2011 e 2012. No mesmo período, o
Minha Casa, Minha Vida aplicou R$ 155 bilhões e o Água e Luz para Todos, outros R$ 2,3 bilhões.

Após o balanço, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que ainda não há
previsão de definição sobre o anúncio do pacote para o setor de aeroportos. No entanto, a ministra do
Planejamento havia dito anteriormente que as medidas para as áreas de portos e aeroportos estão "saindo".
(Valor Econômico, 20/11/2012)




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                            5
1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho


                                    Volume Útil de Sobradinho (2011-2012)
                                         (em % do volume máximo)
  100,0

   80,0

   60,0

   40,0

   20,0

    0,0
           Jan       Fev     Mar     Abr       Mai      Jun      Jul      Ago       Set     Out    Nov    Dez

                                                     2011      2012

                                           Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 24% de sua capacidade máxima em outubro de 2012. Tal
valor é 19,1% menor do que o registrado em setembro e bem inferior ao registrado em igual mês do ano
anterior, quando alcançou 41,4% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está
fora do padrão, provocando expressiva redução na afluência de água ao reservatório.


1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste


                 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012)
                                          (em % do volume máximo)
 100,0

  80,0

  60,0

  40,0

  20,0

   0,0
           Jan       Fev     Mar     Abr       Mai       Jun       Jul        Ago     Set    Out    Nov     Dez

                                           2011          2012            Risco 2012

                                           Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste,
vê-se que o nível acumulado em outubro de 2012 alcançou 33,9% do volume máximo, 34,1% abaixo do
registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 22,9% acima da

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                             6
curva de risco calculada pelo ONS, o que ainda indica um nível/reserva suficiente nos reservatórios, mas que
exige atenção.

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

                               Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012)
                                                (em GWh)
 39.000
 38.000
 37.000
 36.000
 35.000
 34.000
 33.000
 32.000
             Jan     Fev     Mar     Abr       Mai      Jun        Jul    Ago   Set   Out     Nov      Dez

                                                            2011
                                           Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 1,8% em setembro de 2012, na comparação com
igual mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, registrou-se alta de 3,4% em relação ao
mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 3,4%. A alta do consumo de
energia elétrica se deve às classes comercial (7,2%) e residencial (4,3%), já que a classe industrial apresentou
crescimento inferior no período analisado.

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012)

                   Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012)
                                          (em GWh)
 16.000
 15.500
 15.000
 14.500
 14.000
 13.500
 13.000
             Jan     Fev     Mar     Abr       Mai      Jun        Jul    Ago   Set   Out     Nov      Dez

                                                     2011     2012

                                           Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, o consumo industrial apresentou leve queda de 1,3% na comparação com igual
período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012 acumula alta de 0,4% e, em 12 meses, apresenta
incremento de 0,6%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da
atividade industrial no corrente ano.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                              7
1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)



                            Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012)
                                               (em GWh)
 6.600
 6.400
 6.200
 6.000
 5.800
 5.600
 5.400
 5.200
 5.000
           Jan    Fev      Mar     Abr      Mai       Jun      Jul      Ago   Set   Out   Nov   Dez

                                                   2011     2012

                                         Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 2,8% em setembro de 2012, na
comparação com igual período de 2011. Nos primeiros nove meses do ano, acumula alta de 5,1% e, em 12
meses, o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região no acumulado deste ano
está sendo puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 8,6%, contra aumento de 5,7% do
consumo residencial e incremento de apenas 0,5% do consumo industrial.

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012)


                        Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012)
                                                (em GWh)
 2.600

 2.500

 2.400

 2.300

 2.200

 2.100

 2.000
           Jan    Fev      Mar     Abr      Mai       Jun      Jul      Ago   Set   Out   Nov   Dez

                                                   2011     2012

                                         Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste foi praticamente o
mesmo em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, acumula ligeira alta de
0,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida
relacionada ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                     8
2. PETRÓLEO E GÁS
2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012)

                                          Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012)

              125
                                                                                                                 107   110

              100                                                                         94

                                                                                                         77
  US$/barril




               75                                                                 69
                                                                           61                    61
                                                                   51
               50
                                                              36
                             28                     28
                                     23      24
               25     17


                0
                     1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
                           Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 19/11/2012.



Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da forte
elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi
interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um forte recuo dos preços. A
partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 19/11/2012, a
média dos preços no ano alcançou US$ 109,8/barril, patamar ligeiramente acima do verificado no ano
passado.


2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP



                                             Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP

               130
                                                                                          106                                108
               110

               90                                        80
 US$/barril




                     73
               70

               50

               30
                       jul/10

                      set/10




                       jul/11

                      set/11




                       jul/12

                      set/12
                     fev/10



                     jun/10

                     ago/10
                     out/09
                     nov/09



                     mar/10

                     mai/10




                     out/10
                     nov/10


                     fev/11
                     mar/11

                     mai/11
                     jun/11

                     ago/11




                     fev/12
                     out/11
                     nov/11



                     mar/12

                     mai/12
                     jun/12

                     ago/12

                     out/12
                      jan/10




                      jan/11




                      jan/12
                     dez/09



                     abr/10




                     dez/10



                     abr/11




                     dez/11



                     abr/12




                      Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de outubro de 2012 calculada com dados até 19/11/2012.



FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                              9
2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012)

                                              Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012)
          160
          140
          120
          100
 US$/barril




           80
           60
           40
           20
            0
                nov-07
                  jul-07
                 set-07




                  jul-08
                 set-08




                  jul-09
                 set-09




                  jul-10
                 set-10




                  jul-11
                 set-11




                  jul-12
                 set-12
                nov-06

                mar-07
                mai-07




                mar-08
                mai-08


                nov-08

                mar-09
                mai-09


                nov-09

                mar-10
                mai-10


                nov-10

                mar-11
                mai-11


                nov-11

                mar-12
                mai-12


                nov-12
                jan-07




                jan-08




                jan-09




                jan-10




                jan-11




                jan-12
                Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 19/11/2012.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória
de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em
desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de
US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a
commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$
113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou
gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se uma
recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de US$ 106,2/barril sob a influência das
tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a commodity sofreu queda nas cotações, abaladas pela
fragilidade econômica dos países desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro. Nos últimos dias houve
elevação das cotações por conta de otimismo de que o governo dos EUA irá alcançar um acordo para reduzir
o chamado "abismo fiscal". Além disso, o agravamento da violência no Oriente Médio também contribuiu
para a alta.


2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)

                                           Produção Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                                  (em mil barris de petróleo)
  71.000


  66.000


  61.000


  56.000


  51.000
                   Jan      Fev      Mar       Abr       Mai     Jun   Jul          Ago       Set      Out      Nov        Dez
                                                               2011  2012
                                                     Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

A produção nacional de petróleo em setembro de 2012 apresentou queda de 8,4% em comparação com igual
mês de 2011. Registrou-se um volume de 57,7 milhões de barris, equivalentes a 1,9 milhões de barris/dia.
Nos primeiros nove meses de 2012, a produção acumula leve queda de 0,6%. A produção de petróleo da
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                            10
Bahia representou apenas 2,3% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 43,4 mil
barris/dia.

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

                                 Importação Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                         (em mil barris de petróleo)
 16.000

 14.000

 12.000

 10.000

  8.000

  6.000

  4.000
            Jan     Fev    Mar       Abr       Mai      Jun      Jul      Ago       Set     Out     Nov     Dez
                                                       2011     2012
                                           Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, a importação de petróleo apresentou queda de 0,9% em comparação com setembro
de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, acumula queda de 4,4% em relação ao mesmo período do ano
anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da
produção das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou
121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012)

                                 Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012)
                                          (em mil barris de petróleo)
 30.000

 25.000

 20.000

 15.000

 10.000

  5.000

       0
            Jan     Fev     Mar       Abr        Mai      Jun       Jul       Ago     Set     Out     Nov     Dez
                                                       2011     2012
                                           Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O Brasil exportou 15,5 milhões de barris em setembro de 2012, registrando alta de 2,5% em comparação com
agosto do ano anterior. Nos primeiros nove meses deste ano, registra-se uma retração de 5,8% em
comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações,
por conta do esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído
de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                               11
leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento
de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade
para processar 165 mil barris/dia.



2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012)


           Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)

                                                set/11        Jan-set/11        set/12        Jan-set/12
 Produção de Petróleo (a)                          65             589              60             585
 Imp. Líq. de Petróleo (b)                         -7             -83              -7              -77
 Imp. Líq. de Derivados (c)                        14              57               3              39
 Consumo Aparente (d) = (a+b+c)                    73             563              56             547
 Dependência Externa (e) = (d-a)                    7             -26              -4              -38
 Dependência Externa (%) (e)/(d)                   10              -5              -7              -7
 Fo nte: A NP , elabo ração FIEB /SDI


No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos
importações) de -77 milhões de barris de petróleo, equivalente a 13,2% da produção nacional. No mesmo
período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 38 milhões de barris, equivalentes a
7% do consumo nacional de petróleo.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                           12
2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)


                                          Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012)
                                                        (em milhões m³)
  2.400


  2.200


  2.000


  1.800


  1.600


  1.400
              Jan        Fev       Mar          Abr      Mai        Jun    Jul       Ago     Set      Out      Nov     Dez
                                                                      2011
                                                      Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.




                                 Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

                                                                          Média do                            Média do
                                                         Média em                          Média em
                                                                          período                             período
                                                         Set/2011                          Set/2012
                                                                        jan-set/2011                        jan-set/2012
          Produção Nacional¹                               65.261           65.097          71.741            69.629
          - Reinjeção                                       9.381           11.406           9.151            10.095
          - Queimas e Perdas                                5.445            4.561           4.561             3.791
          - Consumo Próprio                                10.017           10.108          10.463            10.583
          = Produção Nac. Líquida                          40.418           39.022          47.566            45.159
          + Importação                                     31.316           28.857          41.725            33.008
          = Oferta                                         71.734           67.879          89.291            78.167
          ¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito
          Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI



A produção brasileira de gás natural tem progressivamente crescido durante o ano de 2012, em comparação
com o ano anterior (vide o gráfico acima). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a
                                                             3
sua oferta no Brasil alcançou a média de 89,3 milhões m /dia em setembro de 2012, contabilizando
incremento de 24,5% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros
nove meses de 2012, vê-se que a oferta média diária de gás natural cresceu 15,2% em relação ao verificado
em igual período de 2011.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                        13
2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)


                                 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012)
                                              (em milhões m³)
   300

   270

   240

   210

   180

   150
           Jan     Fev    Mar      Abr       Mai      Jun      Jul     Ago     Set    Out    Nov    Dez

                                                    2011     2012

                                          Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em setembro de 2012 alcançou
                    3                   3
284,6 milhões de m (ou 9,5 milhões de m /dia), registrando alta de 40,9% em comparação com setembro de
2011. Nos primeiros nove meses de 2012, a produção acumula alta de 27,1% em relação a igual período do
ano anterior. A produção baiana respondeu por 13,2% da produção brasileira de gás natural em setembro de
2012.


3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012)

            Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012)
                                                  (em mil)
 1.000
   900
   800
   700
   600
   500
   400
   300
   200
           Jan     Fev     Mar      Abr       Mai      Jun      Jul      Ago    Set    Out    Nov    Dez
                                                    2011      2012

                                      Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.


Em setembro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu
14,1% em comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou
o montante de 6,5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                      14
3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012)

                       Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012)
                                            (em mil toneladas)
 350

 300

 250

 200

 150

 100

  50

   0
          Jan    Fev       Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov   Dez

                                                    2011     2012

                                         Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


Em outubro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 13,5% em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, verificou-se um acréscimo
de 1% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 3,1 milhões de toneladas,
sendo: 5,8% de carga geral, 8,6% de granel sólido, 83,8% de carga conteinerizada, e 1,8% de produtos
líquidos.


3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012)

                   Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012)
                                            (em mil TEUs)
 28

 24

 20

 16

 12

  8

  4

  0
        Jan     Fev       Mar     Abr        Mai      Jun      Jul      Ago    Set   Out   Nov   Dez

                                                    2011     2012

                                         Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em outubro de 2012, registrou alta de 12,4%, em
comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, acumulou o montante de
214,2 mil contêineres, contra 207 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                      15
3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

                   Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012)
                                          (em mil toneladas)
 250

 200

 150

 100

  50

   0
          Jan     Fev    Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov     Dez
                                                   2011     2012
                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou alta de 53,9%, em
comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou a movimentação de 1,4
milhão de toneladas, registrando queda de 8,6% em comparação com o igual período de 2011. Segundo a
Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as
empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor
agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam
enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu.

3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

                Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012)
                                           (em mil toneladas)
 400


 300


 200


 100


   0
          Jan     Fev    Mar     Abr       Mai       Jun      Jul     Ago    Set   Out   Nov     Dez
                                                  2011     2012
                                       Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em outubro de 2012, registrou alta de 11,4%, em
comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou a movimentação de 3,1
milhões de toneladas, registrando incremento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2011. Tal resultado
sofre influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas importações de
nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou a produção do Polo
Industrial de Camaçari em 2011.
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                        16
3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012)

               Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012)
                                          (em mil toneladas)
 60

 50

 40

 30

 20

 10

  0
        Jan     Fev     Mar     Abr       Mai      Jun      Jul      Ago    Set   Out     Nov   Dez
                                                 2011     2012

                                      Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.


Em outubro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu caiu 0,8% em comparação com
igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou o montante de 433,8 mil
toneladas, contra 356,6 mil toneladas registradas em 2011. As movimentações expressivas de carga gasosa
também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior,
quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia
elétrica.


3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012)

                Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012)
                                        (em milhões toneladas)
 2,5


 2,0


 1,5


 1,0


 0,5


 0,0
        Jan     Fev     Mar     Abr       Mai      Jun      Jul      Ago    Set   Out     Nov   Dez

                                                  2011     2012
                                      Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em outubro de 2012,
registrou-se alta de 2,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros dez meses de
2012, alcançou movimentação de 19,1 milhões toneladas, registrando queda de 3,7% em comparação com
igual período de 2011.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                     17
4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA


BR 116/BR 324 - 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo de
concessão de 25 anos. A cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR -116 foi iniciada em
07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR 324). A última praça
de pedágio, Simões Filho (BR 324), teve as operações autorizadas pela Resolução Nº 3.697/11, da
ANTT, de 20 de julho de 2011. De acordo com o consórcio ViaBahia, os investimentos realizados
até outubro de 2012 somam o montante de aproximadamente R$ 520 milhões, tendo cumprido a
etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento,
proteção e segurança, obras-de-arte especiais, drenagem/obras-de-arte correntes, terraplenos e
estruturas de contenção, canteiro central e faixa de domínio, sistemas elétricos e de iluminação.

Iniciada a etapa de Recuperação, cujas obras e serviços têm por objetivo o restabelecimento das
características originais existentes nos diversos elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos
desta fase deverão estender-se até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Em 2011, verificou-se
uma forte cobrança por parte da sociedade baiana, através dos representantes no poder
legislativo, além da atuação do Ministério Público Federal, no sentido da melhoria dos serviç os
prestados pela concessionária. Na avaliação do MPF, embora a ANTT tenha aprovado os
trabalhos iniciais e autorizado a cobrança do pedágio, irregularidades evidenciadas na perícia
técnica demonstraram o não cumprimento do contrato pela concessionária, ta is como:
imperfeições no pavimento, buracos no acostamento e na rodovia, canais de drenagem
obstruídos com lixo, passarelas sem coberturas e meio fio deteriorado. Em decorrência, após o
período de chuvas no Estado, a ViaBahia promoveu um trabalho mais intenso, conseguindo
melhorar a condição de tráfego das rodovias.

Uma questão estrutural a ser considerada é que, embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia
considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-Feira da BR 324 esteja adequada ao
atual fluxo de veículos, verificam-se grandes congestionamentos na via, especialmente em
feriados prolongados. Pelo contrato de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324
(108 km) só terá faixas adicionais quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos (gat ilho).
Segundo informe da ANTT, a média atual seria de cerca 40 mil veículos/dia. No entanto, a
agência reguladora ressalta que é possível haver alteração no contrato com inclusão de novas
obras/ampliações, desde que se promova um reequilíbrio econômico -financeiro do contrato, o
que certamente encareceria pedágio cobrado.

Resumo da concessão BR324/116 para o período de outubro de 2009 a outubro de 2012,
segundo informações da ViaBahia:

       40.217,74 m³ de fresagem;
       298.001 t. de asfalto;
       2.298.082 m² de microrrevestimento a frio com polímero;
       Implantação de 36.161 metros de drenos de pavimento;
       Reciclagem de 147.634,37m2 de acostamentos;
       60.896 metros lineares de defensas metálicas instaladas;
       6.861 m² de novas placas de sinalização instaladas;
       1.000 metros quadrados de placas de sinalização recuperadas;
       726.592 metros de sinalização horizontal (pintura de faixas);
FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                18
         100 quilômetros de acostamentos pavimentados, sendo 61,46 quilômetros na BR -324;
                   300 quilômetros de rodovias recuperadas até dezembro de 2012;
                   Construção de 15 Bases de Atendimento aos Usuários (Bases SAU);
                   Construção de 01 Centro de Controle Operacional (CCO);
                   Construção de 01 Prédio Administrativo / Posto de fiscalização da ANTT;
                   16 viaturas de inspeção de tráfego; 11 guinchos leves; 04 guincho s pesados; 02 unidades
                    de suporte avançado (ambulâncias UTI); 13 unidades de resgate; 03 caminhões -pipa
                    para combate a incêndio; 03 caminhões de captura de animais;
                   18 viaturas entre carros e motos entregues à PRF; e
                   ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) pago aos municípios: R$ 17
                    milhões até outubro de 2012.


                                                                                        Concessão das BRs 324-116

                                                                                                Prazo: 25 anos

                                                                     Data de assunção das rodovias pela ViaBahia: 20/10/2009

              Etapas                                                Descrição - objetivos                                                Prazo                             Status

                                   Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e               Até o 6º (sexto) mês do Prazo da
                                                                                                                                                                   Trabalhos considerados
   1     Trabalhos Iniciais        materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos            Concessão, mas depende de
                                                                                                                                                                    concluídos pela ANTT
                                   de segurança e conforto aos usuários.                                                 vistoria e aceitação pela ANTT.
                                                                                                                         Após a conclusão dos Trabalhos
                                   Tem por objetivo o restabelecimento das características originalmente
   2     Recuperação                                                                                                     Iniciais até o final do 5º (quinto) ano         Em curso
                                   existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário.
                                                                                                                         do Prazo da Concessão.
                                   Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características
                                   técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis           Após a fase de Recuperação até o
   3     Manutenção                                                                                                                                                      Em curso
                                   indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes          final do Prazo da Concessão
                                   da rodovia.

                                   Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar           Após a conclusão dos Trabalhos
   4     Conservação               as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações        Iniciais até o final do Prazo da                Em curso
                                   da concessionária.                                                                    Concessão.

                                   Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção
                                   de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e                   Após a conclusão dos Trabalhos
   5     Monitoração               administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções                Iniciais até o final do Prazo da                Em curso
                                   necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro               Concessão.
                                   dos padrões estabelecidos.
Fonte: ANTT
Observação: a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato.




 Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 001/2008



 Passarelas BR-324 e BR-116: 41 passarelas


 Melhorias BR 324 e BR 116:


                    -                 Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.
                    -                 Implantação Acesso: 34 unidades.
                    -                 Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.
                    -                 Duplicação: 83,7 km (BR-116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).
                    -                 Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.
                    -                 Recuperação da Ponte Cândido Sales.

 FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                                                                                      19
-         Iluminação: 10 km na BR-324 e 65 km na BR-116.
Duplicações Condicionadas:


BR-324

         -         VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.
         -         VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.
BR-116

         -         VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.
7 praças de pedágio

2 BR-324 - (tarifa básica = R$ 1,60)

5 BR-116 - (tarifa básica = R$ 2,80)




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                    20
Sistema BA 093 - 125 km – investimento previsto de R$ 1,7 bilhão, num prazo de concessão de
25 anos. Será realizada a cobrança em cinco praças de pedágio, sendo duas na BA-093 (Mata de
São João e Simões Filho), uma na BA-524 (Canal de Tráfego) em Candeias, outra na BA-535 (Via
Parafuso) em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-526 (CIA-Aeroporto). A Concessionária
Bahia Norte (Consórcio Invepar-Odebrecht) declara ter realizado investimentos superiores a
R$ 380 milhões, em obras de restauração e ampliação, e na operação das rodovias.

A concessionária realiza neste momento as obras de restauração definitiva das rodovias , que
contempla a duplicação de 53 km de estradas e a restauração definitiva do pavimento. Uma das
obras que se encontra em estágio avançado é a duplicação da CIA/Aeroporto, que possibilita o
acesso à RMS. A previsão de entrega desse trecho é fevereiro de 2013, conforme p revê o
Contrato de Concessão.

A BA-093 já passou por obras de recuperação emergencial, com serviços de tapa -buracos,
recuperação e complementação da sinalização e da drenagem. Hoje são realizadas as obras para
a construção da terceira faixa em alguns pontos da rodovia. Na via Canal de Tráfego, a
restauração dos 24 km da rodovia que liga o Polo de Camaçari ao Porto de Aratu também está
adiantada e os serviços estão concentrados na implantação da sinalização definitiva.

Outra rodovia que está em obras de duplicação é a Via Parafuso (BA-535). Os trabalhos na via
iniciaram em março deste ano e têm previsão de conclusão para agosto de 2013.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                          21
AGERBA - Programa de Exploração da Rodovia (PER)

                                                                                   Concessão do Sistema BA 093

                                                                                           Prazo: 25 anos

                                                                  Data de assunção das rodovias pela Bahia Norte: 17/08/2010

            Etapas                                         Descrição - objetivos                                               Prazo                                         Status

                               Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e
                               materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos       Até o 6º (sexto) mês do Prazo da Considerada concluída pela AGERBA. A
   1     Trabalhos Iniciais    de segurança e conforto aos usuários. A cobrança da Tarifa de Pedágio            Concessão, mas depende de         concessionária iniciou a cobrança de pedágio
                               somente poderá ter início simultaneamente em todas as praças de pedágio          vistoria e aceitação pela AGERBA. em 16/04/2011.
                               após a conclusão dos Trabalhos Iniciais no Sistema Rodoviário.

                                                                                                                                                        Previsto para 2011: i) duplicação de trecho de 6
                                                                                                                                                        km que vai da Rótula do Ceasa até a Rótula do
                                                                                                                Após a conclusão dos Trabalhos
                               Tem por objetivo o restabelecimento das características originalmente                                                    CIA, na BA-526; ii) restauração do pavimento da
   2     Recuperação                                                                                            Iniciais até o final do 5º (quinto) ano
                               existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário.                                                                 rodovia Canal de Tráfego (BA-524); iii) conclusão
                                                                                                                do Prazo da Concessão.
                                                                                                                                                        da construção de um sistema viário sobre a
                                                                                                                                                        rótula da CEASA.

                               Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características
                               técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis      Após a fase de Recuperação até o
   3     Manutenção                                                                                                                                                       Em curso.
                               indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes     final do Prazo da Concessão.
                               da rodovia.

                               Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar      Após a conclusão dos Trabalhos
   4     Conservação           as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações   Iniciais até o final do Prazo da                          Em curso.
                               da concessionária.                                                               Concessão.

                               Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção
                               de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e              Após a conclusão dos Trabalhos
   5     Monitoração           administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções           Iniciais até o final do Prazo da                          Em curso.
                               necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro          Concessão.
                               dos padrões estabelecidos.
Fonte: AGERBA e Bahia Norte.
Observação: Toda a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato.




  Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 01/2010


                                                                        1 - Implantação de Terceiras Faixas

   Rodovia Subtrecho                                    Delimitação                              Início (km)       Fim (km)             Sentido             Extensão                  Prazo

                                   Entroncamento BA-519 (Dias D'ávila) - BA-                            28,2             29,8          crescente                       1,6
       BA-093              4                                                                                                                                                    Final do 1º ano
                                   505 (Mata de São João)                                              30,75            29,35        decrescente                       1,4
  Fonte: Agerba




  Status das duplicações previstas:


  BA-526 (Cia/Aeroporto)
                   Duplicação com extensão de 14,1 km.
                   Prazo contratual para conclusão das obras é de 2 anos e 6 meses da assinatura do contrato
                    (março/2013).
                   Obras adiantadas e com previsão de entrega para o segundo semestre de 2012.
  BA-535 (Via Parafuso)
                   Duplicação com extensão de 25 km.
                   Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato
                    (agosto/2013).
  BA-093
                   Duplicação com extensão de 14,1 km (trecho Simões Filho até a entrada de Camaçari).
                   Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato
                    (agosto/2013).
  FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                                                                                                     22
3 - Implantação de Acostamentos

      Rodovia Subtrecho                        Delimitação                     Início (km)   Fim (km)    Extensão   Prazo
                                Entroncamento BR-324 (Simões Filho) -
       BA-093         1                                                             0,00        14,13       14,13
                                BA-512 (Camaçari)
                                Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA-
       BA-093         2                                                            14,13        18,29        4,16
                                512 (Dias D'Ávila)
                                Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA-
       BA-093         3                                                            18,29        23,72        5,43
                                519 (Dias D'Ávila)
                                Entroncamento BA-535 (rótula do CEASA -
       BA-526         15                                                            9,13        14,65        5,52
                                Salvador) - BR-324 (CIA - Simões Filho)
                                                                                                                    1 ano
                                Entroncamento rótula do Aeroporto
       BA-526         14        Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do       14,65        23,27        8,62
                                CEASA - Salvador)
                                Entroncamento BR-524 (rótula COPEC -
       BA-535         17        Camaçari) - BA-526 (rótula do CEASA -               0,00        28,00       28,00
                                Salvador)
                                Entroncamento BA-535 (Camaçari) - BA-
       BA-512         6                                                            46,33        51,83        5,50
                                093 (km 14,2 - Camaçari)
                                Entroncamento BA-519 (Dias D'Ávila) - BA-
       BA-093         4                                                            23,72        32,38        8,66
                                505 (Mata de São João)
                                Entroncamento BA-505 (Mata de São João)
       BA-093         5                                                            32,38        45,95       13,57
                                - BR-110 (Pojuca)
                                                                                                                    2 anos
                                Entroncamento BA-522 (próx. A Cova de
       BA-521         9                                                             0,00         7,00        7,00
                                Defunto - Candeias) - BA-524 (Candeias)
                                Porto de Aratu (Candeias) - BR-324 (próx.
       BA-524         12                                                           16,05        24,76        8,71
                                A Cova de Defunto - Candeias)
     Fonte: Agerba




                                         4 - Implantação de Passarelas para Pedestres

      Rodovia Subtrecho                              Delimitação                           Início (km)   Fim (km)   Qtd.
                                   Entroncamento BR-324 (Simões Filho) -
       BA-093              1                                                                    0,00       14,10             1
                                   BA-512 (Camaçari)
                                   Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA-
       BA-093              2                                                                   14,10       18,30             1
                                   512 (Dias D'Ávila)
                                   Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA-
       BA-093              3                                                                   18,30       23,70             1
                                   519 (Dias D'Ávila)
                                   Entroncamento rótula do Aeroporto
       BA-526              14      Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do                14,65       23,27             1
                                   CEASA - Salvador)
      Fonte: Agerba




Obs. Agosto de 2015 é o prazo para entrega de todas as obras e melhorias do Sistema BA-093.




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                            23
Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-099 - 217 Km de concessão segmentados da
      seguinte forma:

               a) da rodovia BA-099, desde a ponte sobre o Rio Joanes até o acesso à Praia do
                  Forte, com extensão de 46,3 km (a ser duplicado);
               b) da rodovia BA-099, desde o acesso à Praia do Forte até a Divisa BA/SE, com
                  extensão de 136,2 km (somente conservação);
               c) acessos à Praia de Arembepe (1,39 km), à Praia do Forte (2,72 km), a Porto
                  Sauípe (4,56 km), a Subaúma (8 km), a Palame (8 km), e a Sítio do Conde (10
                  km), com extensão total de 34,67 km (somente conservação).




          1.   Contrato de Concessão assinado em 21/02/2000 entre o Derba e a CLN –
               Concessionária Litoral Norte, válido pelo prazo de 25 anos.

          2.   Termo de Transferência do Contrato de Concessão com cláusula de subrogação Nº
               01/04 – Derba assinado em 13/01/2004, transferindo o contrato em sua totalidade
               para a AGERBA.

          3.   Termo Aditivo de Re-Ratificação do Contrato de Concessão, assinado em 27/04/2005
               entre AGERBA e CLN, com reajuste no contrato original:

          4.   Novo prazo de concessão: 35 anos (até março de 2035).

          5.   Status das obras previstas:

               -   Concluído trecho da ponte sobre o Rio Joanes até a entrada de Guarajuba.

               -   4ª etapa: Trecho de Guarajuba até a ponte sobre o rio Pojuca.

               -   5ª e 6ª etapa: Construção da ponte sobre o rio Pojuca e do trecho da citada
                   ponte até a entrada da Praia do Forte.



FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                             24
5. ANEXOS


5.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia



                                                Carga Transportada
                                                    (em milhares de TU)
 Concessionárias   2003       2004       2005         2006       2007       2008      2009      2010      2011      2012*
 ALLMN               5.047      5.583      6.380        5.551      6.928      8.232    10.072    10.498    11.611     6.385
 ALLMO               2.229      2.709      3.497        3.355      2.690      3.235     2.778     4.430     4.421     1.787
 ALLMP              23.411     20.545      4.438        4.221      3.473      5.229     4.917     6.719     7.490     2.567
 ALLMS              19.556     20.088     21.677       28.942     26.536     26.763    26.073    25.975    27.067    11.459
 EFC                63.259     74.268     80.633       92.591    100.361    103.670    96.267   104.949   113.748    54.130
 FERROESTE           1.752      1.458      1.483        1.511       862        996       646       471       400       186
 EFVM              118.512    126.069    130.962      131.620    136.604    133.211   104.317   131.755   132.865    64.102
 FCA                21.601     25.384     27.557       15.177     18.957     19.280    17.455    21.242    19.209    11.275
 FNS                      -          -          -            -          -     1.424     1.639     2.012     2.562     1.281
 FTC                 2.302      2.459      2.403        2.627      2.635      3.038     2.856     2.637     2.448     1.349
 MRS                86.178     97.952    108.142      101.998    114.064    119.799   110.954   123.030   130.009    64.897
 TLSA                1.264      1.261      1.420        1.519      1.814      1.643     1.467     1.529     1.431      715

        TOTAL      345.111    377.776    388.592      389.113    414.925    426.520   379.441   435.248   453.260   220.133


                                             Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI.
                                                (*) dados até junho de 2012




FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012                                                         25
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Novembro 2012

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Mmx abril 2013 - português - v2
Mmx   abril 2013 - português - v2Mmx   abril 2013 - português - v2
Mmx abril 2013 - português - v2
mmxriweb
 
Mmx setembro 2013 - português - vfinal
Mmx   setembro 2013 - português - vfinalMmx   setembro 2013 - português - vfinal
Mmx setembro 2013 - português - vfinal
mmxriweb
 
Mmx outubro 2013 - português - vfinal
Mmx   outubro 2013 - português - vfinalMmx   outubro 2013 - português - vfinal
Mmx outubro 2013 - português - vfinal
mmxriweb
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
mmxriweb
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
mmxriweb
 
Mmx maio 2013 - português
Mmx   maio 2013 - portuguêsMmx   maio 2013 - português
Mmx maio 2013 - português
mmxriweb
 
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
Carlos França
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
mmxriweb
 
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahiaParecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
Paulo Sérgio Paiva
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
mmxriweb
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
mmxriweb
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
mmxriweb
 

La actualidad más candente (19)

Engenheiros da Chesf não aceitam venda de usinas para ajudar no ajuste fiscal...
Engenheiros da Chesf não aceitam venda de usinas para ajudar no ajuste fiscal...Engenheiros da Chesf não aceitam venda de usinas para ajudar no ajuste fiscal...
Engenheiros da Chesf não aceitam venda de usinas para ajudar no ajuste fiscal...
 
Mmx abril 2013 - português - v2
Mmx   abril 2013 - português - v2Mmx   abril 2013 - português - v2
Mmx abril 2013 - português - v2
 
Mmx setembro 2013 - português - vfinal
Mmx   setembro 2013 - português - vfinalMmx   setembro 2013 - português - vfinal
Mmx setembro 2013 - português - vfinal
 
Síntese do PAC em SP
Síntese do PAC em SPSíntese do PAC em SP
Síntese do PAC em SP
 
Mmx outubro 2013 - português - vfinal
Mmx   outubro 2013 - português - vfinalMmx   outubro 2013 - português - vfinal
Mmx outubro 2013 - português - vfinal
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
 
Mmx maio 2013 - português
Mmx   maio 2013 - portuguêsMmx   maio 2013 - português
Mmx maio 2013 - português
 
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
Natal pode ser um canteiro de obras durante a copa 2014
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
 
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahiaParecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
Parecer ibama 01 02-2012[1] porto sul - ilhéus - bahia
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
 
Mmx maio 2013 - português - v2
Mmx   maio 2013 - português - v2Mmx   maio 2013 - português - v2
Mmx maio 2013 - português - v2
 
Rima porto sul outubro 2013
Rima porto sul outubro 2013Rima porto sul outubro 2013
Rima porto sul outubro 2013
 
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
Mmx   agosto 2013 - português - vfinalMmx   agosto 2013 - português - vfinal
Mmx agosto 2013 - português - vfinal
 
Cartilha do Projeto Rio São Francisco
Cartilha do Projeto Rio São FranciscoCartilha do Projeto Rio São Francisco
Cartilha do Projeto Rio São Francisco
 
Carta manifest versão impressão
Carta manifest versão impressãoCarta manifest versão impressão
Carta manifest versão impressão
 
Td69 omar abbud-marciotancredi
Td69 omar abbud-marciotancrediTd69 omar abbud-marciotancredi
Td69 omar abbud-marciotancredi
 
Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e as p...
Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e as p...Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e as p...
Disputas territoriais entre o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e as p...
 

Similar a Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Novembro 2012

20130814 debate vc v6
20130814 debate vc v620130814 debate vc v6
20130814 debate vc v6
Seplan_Bahia
 
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto SulRIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
Secom Ilhéus
 
Conleste
ConlesteConleste
Conleste
inetep
 
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021 EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
Afonso Pena
 
Clipping Sectes 28.02.11
Clipping Sectes 28.02.11Clipping Sectes 28.02.11
Clipping Sectes 28.02.11
Sectesclip
 

Similar a Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Novembro 2012 (20)

Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
Relatório de Infraestrutura - Março - 2012
 
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012
Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Maio 2012
 
Destaques Pac
Destaques PacDestaques Pac
Destaques Pac
 
20130814 debate vc v6
20130814 debate vc v620130814 debate vc v6
20130814 debate vc v6
 
Jornal da ponte_ed01
Jornal da ponte_ed01Jornal da ponte_ed01
Jornal da ponte_ed01
 
Reuniao coordenadores subcomites
Reuniao coordenadores subcomites Reuniao coordenadores subcomites
Reuniao coordenadores subcomites
 
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto SulRIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
RIMA - Relatório de Impacto Ambiental Porto Sul
 
Requerimento de apoio/parceria do Projeto Fundaçâo: SINPISBA destinado a UNIP...
Requerimento de apoio/parceria do Projeto Fundaçâo: SINPISBA destinado a UNIP...Requerimento de apoio/parceria do Projeto Fundaçâo: SINPISBA destinado a UNIP...
Requerimento de apoio/parceria do Projeto Fundaçâo: SINPISBA destinado a UNIP...
 
Press kit papper aprovado
Press kit   papper aprovadoPress kit   papper aprovado
Press kit papper aprovado
 
Conleste
ConlesteConleste
Conleste
 
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
Estudo Trata Brasil: Dois Anos de Acompanhamento do PAC Saneamento
 
Jornal Diário da Manhã
Jornal Diário da ManhãJornal Diário da Manhã
Jornal Diário da Manhã
 
Parecer conjunto amb_eng
Parecer conjunto amb_engParecer conjunto amb_eng
Parecer conjunto amb_eng
 
Parecer conjunto amb_eng[1]
Parecer conjunto amb_eng[1]Parecer conjunto amb_eng[1]
Parecer conjunto amb_eng[1]
 
Proposta de Ação Emergencial
Proposta de Ação EmergencialProposta de Ação Emergencial
Proposta de Ação Emergencial
 
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021 EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
EDIÇÃO 417 DE 13 DE JANEIRO DE 2021
 
LLX - Super Porto do Açu
LLX - Super Porto do AçuLLX - Super Porto do Açu
LLX - Super Porto do Açu
 
Clipping Sectes 28.02.11
Clipping Sectes 28.02.11Clipping Sectes 28.02.11
Clipping Sectes 28.02.11
 
Liga Brasil
Liga BrasilLiga Brasil
Liga Brasil
 
Projeto bacia Rio Bicudo
Projeto bacia Rio Bicudo Projeto bacia Rio Bicudo
Projeto bacia Rio Bicudo
 

Más de Sistema FIEB

Apresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithonApresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithon
Sistema FIEB
 

Más de Sistema FIEB (20)

Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon RibeiroApresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
Apresentação SEFAZ - Nilson Moscon Ribeiro
 
Apresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de SousaApresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
Apresentação - SEFAZ - Joselice de Sousa
 
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujalsTributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
Tributação para Pequenos Negócios - CAFT e COMPEM - Apresentação rfb joão pujals
 
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
Seminário - Tributação para Pequenos Negócios - Apresentação função social do...
 
Apresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithonApresentação função social do estado mário pithon
Apresentação função social do estado mário pithon
 
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BAConferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
Conferência eSocial - José Honorino de Macedo Neto - MTE/SRTE-BA
 
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
Conferência eSocial - Jorge Silva Oliver
 
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do BrasilConferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
Conferência eSocial - José de Oliveira Novais - Receita Federal do Brasil
 
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica FederalConferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
Conferência eSocial- Jorge Silva Oliver - Caixa Econômica Federal
 
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual -  Clóvis...
Principais Normas Regulamentadoras – NRs em revisão & estágio atual - Clóvis...
 
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E KieckbuschO desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
O desafio empresarial no cenário trabalhista - Rafael E Kieckbusch
 
Shale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and ColombiaShale Mission to Brazil and Colombia
Shale Mission to Brazil and Colombia
 
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford WayUnconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
Unconventional Drilling in Canada – The Weatherford Way
 
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
Export Development Canada - Overview Of Canadian Capabilities In The Unconven...
 
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
AMEC Training & Development Services - for a competent, confident, and safe w...
 
Gas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation BrazilGas Liquid Engineering - Presentation Brazil
Gas Liquid Engineering - Presentation Brazil
 
Unconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challengesUnconventional Reservoirs Flow modelling challenges
Unconventional Reservoirs Flow modelling challenges
 
Trican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources PresentationTrican Well Service - Unconventional Resources Presentation
Trican Well Service - Unconventional Resources Presentation
 
Hyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate PresentationHyduke Corporate Presentation
Hyduke Corporate Presentation
 
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
Technological Innovation  Creating Opportunities for DevelopmentTechnological Innovation  Creating Opportunities for Development
Technological Innovation Creating Opportunities for Development
 

Relatório de Infraestrutura do Estado da Bahia - Novembro 2012

  • 1. F d rço a I ú ta d E t o a a i e eaã d sn s i o s d d B h d rs a a Droa xcta S IS prt dnid D sno ietI ut l itiE euv / D - uen nêc e eevl n n si er i ie a vm o d ra
  • 2. Relatório de Infraestrutura é uma publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI). Presidente: José de F. Mascarenhas Diretor Executivo: Alexandre Beduschi Superintendente: João Marcelo Alves (Economista, Mestre em Administração pela UFBA/ISEG-UTL, Especialista em Finanças Corporativas pela New York University) Equipe Técnica: Marcus Emerson Verhine (Mestre em Economia e Finanças pela Universidade da Califórnia) Ricardo Menezes Kawabe (Mestre em Administração Pública pela UFBA) Everaldo Guedes (Bacharel em Ciências Estatísticas – ESEB) Layout e Diagramação: SCI - Superintendência de Comunicação Institucional Data de Fechamento: 23 de Novembro de 2012 Críticas e sugestões serão bem recebidas. Endereço Internet: http://www.fieb.org.br E-mail: sdi@fieb.org.br Reprodução permitida, desde que citada a fonte.
  • 3. SUMÁRIO Pág. DESTAQUES DO MÊS 3 1. ENERGIA ELÉTRICA 6 2. PETRÓLEO E GÁS 9 3. LOGÍSTICA 14 4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA 18 5. ANEXOS 25
  • 4. DESTAQUES DO MÊS Projeto de porto de R$ 3,5 bi na Bahia recebe licença, mas pode ficar no papel Foram cinco anos de elaboração e readequação de projetos, 60 horas de audiências públicas em sete municípios e dezenas de estudos geográficos e de impactos socioambientais até que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) concedesse a licença prévia para o controverso projeto do Porto Sul, na Bahia, na última quarta-feira. Agora, é a falta de capital para investimentos que pode atrasar a construção do porto, orçado em R$ 3,5 bilhões. A maior investidora privada do projeto, a Bahia Mineração (Bamin), que responde por R$ 1 bilhão da obra, sofre com a crise financeira vivida por sua controladora, a Eurasian Natural Resources (ENRC), do Casaquistão, que este mês anunciou o adiamento por tempo indeterminado de "todos os projetos de expansão, incluindo o desenvolvimento dos projetos de minério de ferro no Brasil". "A hipótese de a Bamin suspender o investimento no porto não existe", afirma o governador da Bahia, Jaques Wagner. "Estive com os CEOs da empresa, o do Brasil e o mundial, e eles reafirmaram o interesse em fazer parte do porto. Estou contando com a carga da Bamin para a evolução do projeto." A Bamin ainda não se pronunciou sobre a concessão da licença prévia do Ibama para o Porto Sul, nem sobre o adiamento de investimentos de sua controladora ENRC no Brasil. Segundo a assessoria da empresa, o presidente José Francisco Viveiros ainda está estudando os termos da licença, e só depois deverá falar sobre os temas. A discussão em torno da instalação do Porto Sul começou em 2007, quando o governo anunciou a intenção de construir uma estrutura intermodal no litoral sul da Bahia para escoar minério e grãos provenientes das regiões oeste e sul do Estado. A ideia surgiu de uma consulta da Bamin ao governo, sobre a possibilidade de construir um porto privado para escoar o minério de ferro da mina que a empresa possui em Caetité, no semiárido baiano, para o exterior. A ideia da empresa, inicialmente, era construir um mineroduto até o ponto mais próximo no litoral - nos arredores de Ilhéus, 458 quilômetros ao sul de Salvador - e operar um porto offshore próprio. A partir da consulta, o governo uniu outros interesses ao projeto. Planejou um complexo intermodal, com a inclusão de um aeroporto e a interligação do porto à Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol). Além disso, previu a construção de um porto público, com a instalação de estruturas para armazenamento de grãos, líquidos (como etanol) e outros minérios. Apresentado oficialmente em 2008, o projeto tinha orçamento previsto de R$ 4 bilhões e previsão de inauguração em 2012. Inicialmente planejado para ser instalado em uma área de preservação ambiental, a Ponta do Tulha, o projeto enfrentou forte resistência de ativistas ambientais e empresários de turismo, que afirmavam que o projeto traria mais prejuízos que benefícios à região. O Ibama também pressionou, exigindo uma série de adaptações nas propostas e a realização de audiências públicas em todos os municípios impactados pelo porto. O governo cedeu. Elaborou novo projeto, mudando o porto de lugar - passou para a localidade de Aritaguá, cinco quilômetros ao sul da Ponta do Tulha - e reduzindo suas dimensões (os 4,8 mil hectares de área iniciais FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 3
  • 5. passaram a 1,8 mil hectares). Na quarta-feira, o porto recebeu a licença prévia do Ibama. "Isso significa que, do ponto de vista ambiental, o projeto foi aceito", diz o secretário da Casa Civil, Rui Costa. Pelo projeto atual, o porto terá capacidade para embarcar 100 milhões de toneladas de carga por ano, dos quais 25 milhões de toneladas de minério de ferro da Bamin. Na mais otimista previsão, a construção começa no primeiro semestre do ano que vem, depois de o Ibama conceder a licença de instalação - para isso, os envolvidos na construção devem obedecer a uma lista de 39 condicionantes feitas pelo órgão. As obras devem durar 24 meses até o início da operação. "Já temos 18 empresas, entre elas outras mineradoras, interessadas em operar no porto", afirma Wagner. "Com a licença prévia, o porto deixa de ser um projeto e começa a virar realidade - e isso atrai a atenção dos empresários." A modelagem do porto público, porém, ainda não foi iniciada - o governo baiano aguarda posição do governo federal sobre a nova regra para a operação de portos no País, que deve ser definida nas próximas semanas. (O Estado de S. Paulo, 20/11/2012) Ritmo de investimentos no PAC 2 desacelera no ano Em um ano em que a equipe econômica se ocupou em alavancar os investimentos, a execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) desacelerou ao longo dos meses. No primeiro semestre, R$ 119,9 bilhões foram executados, avanço de 39% em relação ao registrado nos seis primeiros meses de 2011 - início da segunda etapa do programa. Dados divulgados ontem mostram que esse ritmo caiu para 26% no acumulado até setembro em comparação com igual período do ano passado. A execução nos nove primeiros meses deste ano foi de R$ 181,5 bilhões. Com os R$ 61,6 bilhões que entraram na conta de execução do PAC 2 de julho a setembro, o governo federal atingiu a marca de R$ 385,9 bilhões executados na segunda fase do programa, iniciada em janeiro de 2011. Isso representa 40,4% dos R$ 955 bilhões previstos para serem desembolsados até 2014. Até junho, essa taxa era de 34%. "Do nosso ponto de vista, estamos conseguindo dar conta do que é necessário, mas nunca estamos satisfeitos, não", afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, durante a apresentação do quinto balanço do PAC 2. "A nossa expectativa é sempre superior." Para justificar atrasos, Miriam disse que problemas judiciais e greves em obras são "algumas dificuldades" do PAC. Diante disso, uma equipe da Advocacia-Geral da União (AGU) está focada em contornar estes desafios. "Toda vez que um projeto tem problema no Judiciário, a gente tem conseguido resolver isso rapidamente para que as obras sigam no ritmo necessário", afirmou. Até setembro deste ano, a União desembolsou R$ 26,6 bilhões, com 16% das ações do programa em estado de "atenção" e "preocupante". Até abril, este percentual era de 14%. No segundo ano de programa, foram realizados R$ 26,8 bilhões no eixo de transportes. Esse montante foi aplicado em 1,1 mil km de rodovias, 459 km de ferrovias, 16 empreendimentos em aeroportos, 14 projetos de portos e aquisição de 1,2 mil retroescavadeiras, equipamentos usados em obras de estradas. O balanço do programa aponta que os principais empreendimentos do setor ferroviário enfrentam problemas de atraso nas obras. Dois trechos da ferrovia Norte-Sul, por exemplo, receberam selo de "atenção", mesma situação encontrada na primeira etapa da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), entre Ilhéus e FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 4
  • 6. Caetité, na Bahia. O segundo trecho da Fiol, entre Caetité e Barreiras, teve sua execução classificada como "preocupante". O governo considera que outros projetos, como o trem-bala, que interligará as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Campinas, e a construção da Nova Transnordestina, estariam em ritmo adequado. No eixo de energia, foram realizados R$ 87,6 bilhões entre 2011 e 2012. Estes recursos foram aplicados em 4,2 mil megawatts (MW) de potência em geração de energia elétrica, 3,3 mil km de linhas de transmissão, 13 subestações e 17 projetos de exploração e produção de petróleo e gás, além de empreendimentos de refino, fertilizantes e indústria naval. Entre os projetos considerados "preocupantes", está a hidrelétrica de São Manoel, prevista para ser construída no rio Teles Pires (PA-MT), que ficou pelo segundo ano seguido fora do leilão de geração, por falta de licença ambiental. Com o mesmo selo está o programa de modernização e expansão de frota do Estaleiro Superpesa (RJ) de responsabilidade da Petrobras, que pode ser levado a nova licitação, prevista para fim deste mês. No programa Cidade Melhor, foram gastos R$ 869,3 milhões, entre 2011 e 2012. No mesmo período, o Minha Casa, Minha Vida aplicou R$ 155 bilhões e o Água e Luz para Todos, outros R$ 2,3 bilhões. Após o balanço, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que ainda não há previsão de definição sobre o anúncio do pacote para o setor de aeroportos. No entanto, a ministra do Planejamento havia dito anteriormente que as medidas para as áreas de portos e aeroportos estão "saindo". (Valor Econômico, 20/11/2012) FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 5
  • 7. 1. ENERGIA ELÉTRICA 1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho Volume Útil de Sobradinho (2011-2012) (em % do volume máximo) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 24% de sua capacidade máxima em outubro de 2012. Tal valor é 19,1% menor do que o registrado em setembro e bem inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 41,4% do volume máximo. O regime hidrológico da Região Nordeste este ano está fora do padrão, provocando expressiva redução na afluência de água ao reservatório. 1.2 Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco (2012) – Nordeste Energia Armazenada e Curva de Aversão ao Risco - Região Nordeste (2011 - 2012) (em % do volume máximo) 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Risco 2012 Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI. Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da região Nordeste, vê-se que o nível acumulado em outubro de 2012 alcançou 33,9% do volume máximo, 34,1% abaixo do registrado em igual período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada situa-se 22,9% acima da FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 6
  • 8. curva de risco calculada pelo ONS, o que ainda indica um nível/reserva suficiente nos reservatórios, mas que exige atenção. 1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012) Consumo de Energia Elétrica - Brasil (2011-2012) (em GWh) 39.000 38.000 37.000 36.000 35.000 34.000 33.000 32.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. O consumo nacional de energia elétrica apresentou alta de 1,8% em setembro de 2012, na comparação com igual mês do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012, registrou-se alta de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior e, em 12 meses, o incremento foi da ordem de 3,4%. A alta do consumo de energia elétrica se deve às classes comercial (7,2%) e residencial (4,3%), já que a classe industrial apresentou crescimento inferior no período analisado. 1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2011 – 2012) Consumo Industrial de Energia Elétrica - Brasil (2011 - 2012) (em GWh) 16.000 15.500 15.000 14.500 14.000 13.500 13.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, o consumo industrial apresentou leve queda de 1,3% na comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros nove meses de 2012 acumula alta de 0,4% e, em 12 meses, apresenta incremento de 0,6%. O comportamento do consumo de energia elétrica reflete o fraco desempenho da atividade industrial no corrente ano. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 7
  • 9. 1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012) Consumo de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh) 6.600 6.400 6.200 6.000 5.800 5.600 5.400 5.200 5.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. O consumo de energia elétrica na região Nordeste apresentou alta de 2,8% em setembro de 2012, na comparação com igual período de 2011. Nos primeiros nove meses do ano, acumula alta de 5,1% e, em 12 meses, o incremento verificado foi de 4,1%. O aumento do consumo total da região no acumulado deste ano está sendo puxado pelo consumo comercial, que registrou alta de 8,6%, contra aumento de 5,7% do consumo residencial e incremento de apenas 0,5% do consumo industrial. 1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2011 – 2012) Consumo Industrial de Energia Elétrica - Nordeste (2011-2012) (em GWh) 2.600 2.500 2.400 2.300 2.200 2.100 2.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, o consumo industrial de energia elétrica na região Nordeste foi praticamente o mesmo em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, acumula ligeira alta de 0,5%, em relação ao mesmo período do ano anterior, por conta da base de comparação deprimida relacionada ao “apagão” da CHESF ocorrido em fevereiro de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 8
  • 10. 2. PETRÓLEO E GÁS 2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (1999-2012) Preço Médio do Petróleo - Cesta OPEP (1999 - 2012) 125 107 110 100 94 77 US$/barril 75 69 61 61 51 50 36 28 28 23 24 25 17 0 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2012 calculada com dados até 19/11/2012. Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da forte elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou um forte recuo dos preços. A partir de 2009, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação. Com dados atualizados até 19/11/2012, a média dos preços no ano alcançou US$ 109,8/barril, patamar ligeiramente acima do verificado no ano passado. 2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP Preço Médio Mensal do Petróleo - Cesta OPEP 130 106 108 110 90 80 US$/barril 73 70 50 30 jul/10 set/10 jul/11 set/11 jul/12 set/12 fev/10 jun/10 ago/10 out/09 nov/09 mar/10 mai/10 out/10 nov/10 fev/11 mar/11 mai/11 jun/11 ago/11 fev/12 out/11 nov/11 mar/12 mai/12 jun/12 ago/12 out/12 jan/10 jan/11 jan/12 dez/09 abr/10 dez/10 abr/11 dez/11 abr/12 Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de outubro de 2012 calculada com dados até 19/11/2012. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 9
  • 11. 2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2006-2012) Preço Spot do Petróleo WTI (2006 - 2012) 160 140 120 100 US$/barril 80 60 40 20 0 nov-07 jul-07 set-07 jul-08 set-08 jul-09 set-09 jul-10 set-10 jul-11 set-11 jul-12 set-12 nov-06 mar-07 mai-07 mar-08 mai-08 nov-08 mar-09 mai-09 nov-09 mar-10 mai-10 nov-10 mar-11 mai-11 nov-11 mar-12 mai-12 nov-12 jan-07 jan-08 jan-09 jan-10 jan-11 jan-12 Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 19/11/2012. Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento. Tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI também despencaram de US$ 147,27 em julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. Ao longo de 2010, a commodity registrou uma trajetória de crescimento progressivo, alcançando cotação máxima de US$ 113,4/barril, em 29/04/2011. Por conta do agravamento da crise europeia, o preço do petróleo WTI recuou gradativamente até o início de outubro de 2011 (US$ 75,40/barril), a partir de então, observou-se uma recuperação dos preços, alcançando, em 01/05/2012, a cotação de US$ 106,2/barril sob a influência das tensões geopolíticas no Oriente Médio. Desde então, a commodity sofreu queda nas cotações, abaladas pela fragilidade econômica dos países desenvolvidos, especialmente da Zona do Euro. Nos últimos dias houve elevação das cotações por conta de otimismo de que o governo dos EUA irá alcançar um acordo para reduzir o chamado "abismo fiscal". Além disso, o agravamento da violência no Oriente Médio também contribuiu para a alta. 2.4 Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) Produção Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 71.000 66.000 61.000 56.000 51.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. A produção nacional de petróleo em setembro de 2012 apresentou queda de 8,4% em comparação com igual mês de 2011. Registrou-se um volume de 57,7 milhões de barris, equivalentes a 1,9 milhões de barris/dia. Nos primeiros nove meses de 2012, a produção acumula leve queda de 0,6%. A produção de petróleo da FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 10
  • 12. Bahia representou apenas 2,3% da produção nacional no mês, contribuindo com aproximadamente 43,4 mil barris/dia. 2.5 Importação Nacional de Petróleo (2011 – 2012) Importação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 16.000 14.000 12.000 10.000 8.000 6.000 4.000 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a importação de petróleo apresentou queda de 0,9% em comparação com setembro de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, acumula queda de 4,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A tendência, no médio-longo prazo, é de queda nas importações por conta do aumento da produção das bacias de Campos e Santos e nos campos do pré-sal. Em 2011, por exemplo, o Brasil importou 121,1 milhões de barris de petróleo, contra 123,6 milhões de barris em 2010. 2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2011 – 2012) Exportação Nacional de Petróleo (2011-2012) (em mil barris de petróleo) 30.000 25.000 20.000 15.000 10.000 5.000 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. O Brasil exportou 15,5 milhões de barris em setembro de 2012, registrando alta de 2,5% em comparação com agosto do ano anterior. Nos primeiros nove meses deste ano, registra-se uma retração de 5,8% em comparação com igual período de 2011. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do esperado incremento na produção nacional. O petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 11
  • 13. leve (de grau API maior que 31,1). Em 2014, o percentual exportado deverá diminuir com o processamento de óleo pesado da Bacia de Campos pela refinaria da Petrobras integrada ao COMPERJ, que terá capacidade para processar 165 mil barris/dia. 2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2011 – 2012) Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep) set/11 Jan-set/11 set/12 Jan-set/12 Produção de Petróleo (a) 65 589 60 585 Imp. Líq. de Petróleo (b) -7 -83 -7 -77 Imp. Líq. de Derivados (c) 14 57 3 39 Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 73 563 56 547 Dependência Externa (e) = (d-a) 7 -26 -4 -38 Dependência Externa (%) (e)/(d) 10 -5 -7 -7 Fo nte: A NP , elabo ração FIEB /SDI No acumulado de janeiro a setembro de 2012, o Brasil realizou importação líquida (exportações menos importações) de -77 milhões de barris de petróleo, equivalente a 13,2% da produção nacional. No mesmo período, a dependência externa foi negativa, sinalizando um superávit de 38 milhões de barris, equivalentes a 7% do consumo nacional de petróleo. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 12
  • 14. 2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) Produção Nacional de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³) 2.400 2.200 2.000 1.800 1.600 1.400 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia) Média do Média do Média em Média em período período Set/2011 Set/2012 jan-set/2011 jan-set/2012 Produção Nacional¹ 65.261 65.097 71.741 69.629 - Reinjeção 9.381 11.406 9.151 10.095 - Queimas e Perdas 5.445 4.561 4.561 3.791 - Consumo Próprio 10.017 10.108 10.463 10.583 = Produção Nac. Líquida 40.418 39.022 47.566 45.159 + Importação 31.316 28.857 41.725 33.008 = Oferta 71.734 67.879 89.291 78.167 ¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI A produção brasileira de gás natural tem progressivamente crescido durante o ano de 2012, em comparação com o ano anterior (vide o gráfico acima). Tendo em conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a 3 sua oferta no Brasil alcançou a média de 89,3 milhões m /dia em setembro de 2012, contabilizando incremento de 24,5% em relação ao registrado em igual mês do ano anterior. No acumulado dos primeiros nove meses de 2012, vê-se que a oferta média diária de gás natural cresceu 15,2% em relação ao verificado em igual período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 13
  • 15. 2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) Produção Baiana de Gás Natural (2011-2012) (em milhões m³) 300 270 240 210 180 150 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI. Após continuado período de declínio, o volume de gás produzido na Bahia em setembro de 2012 alcançou 3 3 284,6 milhões de m (ou 9,5 milhões de m /dia), registrando alta de 40,9% em comparação com setembro de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, a produção acumula alta de 27,1% em relação a igual período do ano anterior. A produção baiana respondeu por 13,2% da produção brasileira de gás natural em setembro de 2012. 3. LOGÍSTICA 3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador (2011-2012) (em mil) 1.000 900 800 700 600 500 400 300 200 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI. Em setembro de 2012, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador cresceu 14,1% em comparação com o registrado em igual mês de 2011. Nos primeiros nove meses de 2012, alcançou o montante de 6,5 milhões de passageiros, equivalentes a 4,5% do movimento nos aeroportos do país. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 14
  • 16. 3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Cargas no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil toneladas) 350 300 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em outubro de 2012, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou alta de 13,5% em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, verificou-se um acréscimo de 1% em comparação com o mesmo período de 2011, alcançando o montante de 3,1 milhões de toneladas, sendo: 5,8% de carga geral, 8,6% de granel sólido, 83,8% de carga conteinerizada, e 1,8% de produtos líquidos. 3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Contêiner no Porto de Salvador (2011-2012) (em mil TEUs) 28 24 20 16 12 8 4 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em outubro de 2012, registrou alta de 12,4%, em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, acumulou o montante de 214,2 mil contêineres, contra 207 mil contêineres movimentados no mesmo período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 15
  • 17. 3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Granel Sólido no Porto de Aratu (2011-2012) (em mil toneladas) 250 200 150 100 50 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em outubro de 2012, a movimentação de granel sólido no porto de Aratu registrou alta de 53,9%, em comparação com o mesmo mês de 2011. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou a movimentação de 1,4 milhão de toneladas, registrando queda de 8,6% em comparação com o igual período de 2011. Segundo a Codeba, a redução em 2012 se deve: (i) à forte importação de fertilizantes verificada em 2011, quando as empresas formaram estoques, aproveitando-se da baixa do dólar; e (ii) do menor nível de atividade no setor agrícola baiano em 2012, em função da seca. De outro lado, as empresas fabricantes de fertilizantes alegam enfrentar dificuldades em relação à logística e aos custos portuários em Aratu. 3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas) 400 300 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em outubro de 2012, registrou alta de 11,4%, em comparação com igual mês de 2011. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou a movimentação de 3,1 milhões de toneladas, registrando incremento de 22,3% em relação ao mesmo período de 2011. Tal resultado sofre influência da base deprimida do ano anterior, por conta da expressiva redução nas importações de nafta, decorrente da interrupção do fornecimento de energia elétrica que afetou a produção do Polo Industrial de Camaçari em 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 16
  • 18. 3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2011-2012) Bahia: Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu - Bahia (2011-2012) (em mil toneladas) 60 50 40 30 20 10 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em outubro de 2012, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu caiu 0,8% em comparação com igual período do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou o montante de 433,8 mil toneladas, contra 356,6 mil toneladas registradas em 2011. As movimentações expressivas de carga gasosa também podem ser explicadas pela base de comparação deprimida da primeira metade do ano anterior, quando a produção do segmento petroquímico foi impactada pela interrupção do fornecimento de energia elétrica. 3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2011-2012) Bahia: Movimentação de Cargas nos Terminais de Uso Privativo(2011-2012) (em milhões toneladas) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 2011 2012 Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI. Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em outubro de 2012, registrou-se alta de 2,2% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Nos primeiros dez meses de 2012, alcançou movimentação de 19,1 milhões toneladas, registrando queda de 3,7% em comparação com igual período de 2011. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 17
  • 19. 4. ACOMPANHAMENTO DAS CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA BR 116/BR 324 - 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo de concessão de 25 anos. A cobrança do pedágio nas 5 praças de pedágio da BR -116 foi iniciada em 07/12/2010 e em 28/12/2010 na praça de pedágio de Amélia Rodrigues (BR 324). A última praça de pedágio, Simões Filho (BR 324), teve as operações autorizadas pela Resolução Nº 3.697/11, da ANTT, de 20 de julho de 2011. De acordo com o consórcio ViaBahia, os investimentos realizados até outubro de 2012 somam o montante de aproximadamente R$ 520 milhões, tendo cumprido a etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, cujas obras focaram a restauração do pavimento, proteção e segurança, obras-de-arte especiais, drenagem/obras-de-arte correntes, terraplenos e estruturas de contenção, canteiro central e faixa de domínio, sistemas elétricos e de iluminação. Iniciada a etapa de Recuperação, cujas obras e serviços têm por objetivo o restabelecimento das características originais existentes nos diversos elementos do sistema rodoviário. Os trabalhos desta fase deverão estender-se até o 5º ano do prazo da concessão (2014). Em 2011, verificou-se uma forte cobrança por parte da sociedade baiana, através dos representantes no poder legislativo, além da atuação do Ministério Público Federal, no sentido da melhoria dos serviç os prestados pela concessionária. Na avaliação do MPF, embora a ANTT tenha aprovado os trabalhos iniciais e autorizado a cobrança do pedágio, irregularidades evidenciadas na perícia técnica demonstraram o não cumprimento do contrato pela concessionária, ta is como: imperfeições no pavimento, buracos no acostamento e na rodovia, canais de drenagem obstruídos com lixo, passarelas sem coberturas e meio fio deteriorado. Em decorrência, após o período de chuvas no Estado, a ViaBahia promoveu um trabalho mais intenso, conseguindo melhorar a condição de tráfego das rodovias. Uma questão estrutural a ser considerada é que, embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-Feira da BR 324 esteja adequada ao atual fluxo de veículos, verificam-se grandes congestionamentos na via, especialmente em feriados prolongados. Pelo contrato de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324 (108 km) só terá faixas adicionais quando alcançar uma média diária de 70 mil veículos (gat ilho). Segundo informe da ANTT, a média atual seria de cerca 40 mil veículos/dia. No entanto, a agência reguladora ressalta que é possível haver alteração no contrato com inclusão de novas obras/ampliações, desde que se promova um reequilíbrio econômico -financeiro do contrato, o que certamente encareceria pedágio cobrado. Resumo da concessão BR324/116 para o período de outubro de 2009 a outubro de 2012, segundo informações da ViaBahia:  40.217,74 m³ de fresagem;  298.001 t. de asfalto;  2.298.082 m² de microrrevestimento a frio com polímero;  Implantação de 36.161 metros de drenos de pavimento;  Reciclagem de 147.634,37m2 de acostamentos;  60.896 metros lineares de defensas metálicas instaladas;  6.861 m² de novas placas de sinalização instaladas;  1.000 metros quadrados de placas de sinalização recuperadas;  726.592 metros de sinalização horizontal (pintura de faixas); FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 18
  • 20. 100 quilômetros de acostamentos pavimentados, sendo 61,46 quilômetros na BR -324;  300 quilômetros de rodovias recuperadas até dezembro de 2012;  Construção de 15 Bases de Atendimento aos Usuários (Bases SAU);  Construção de 01 Centro de Controle Operacional (CCO);  Construção de 01 Prédio Administrativo / Posto de fiscalização da ANTT;  16 viaturas de inspeção de tráfego; 11 guinchos leves; 04 guincho s pesados; 02 unidades de suporte avançado (ambulâncias UTI); 13 unidades de resgate; 03 caminhões -pipa para combate a incêndio; 03 caminhões de captura de animais;  18 viaturas entre carros e motos entregues à PRF; e  ISSQN (Imposto sobre Serviço de Qualquer Natureza) pago aos municípios: R$ 17 milhões até outubro de 2012. Concessão das BRs 324-116 Prazo: 25 anos Data de assunção das rodovias pela ViaBahia: 20/10/2009 Etapas Descrição - objetivos Prazo Status Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e Até o 6º (sexto) mês do Prazo da Trabalhos considerados 1 Trabalhos Iniciais materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos Concessão, mas depende de concluídos pela ANTT de segurança e conforto aos usuários. vistoria e aceitação pela ANTT. Após a conclusão dos Trabalhos Tem por objetivo o restabelecimento das características originalmente 2 Recuperação Iniciais até o final do 5º (quinto) ano Em curso existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário. do Prazo da Concessão. Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis Após a fase de Recuperação até o 3 Manutenção Em curso indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes final do Prazo da Concessão da rodovia. Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar Após a conclusão dos Trabalhos 4 Conservação as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações Iniciais até o final do Prazo da Em curso da concessionária. Concessão. Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e Após a conclusão dos Trabalhos 5 Monitoração administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções Iniciais até o final do Prazo da Em curso necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro Concessão. dos padrões estabelecidos. Fonte: ANTT Observação: a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato. Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 001/2008 Passarelas BR-324 e BR-116: 41 passarelas Melhorias BR 324 e BR 116: - Implantação de Vias Laterais: 10,0 km. - Implantação Acesso: 34 unidades. - Interseção Tipo Trevo: 32 unidades. - Duplicação: 83,7 km (BR-116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu). - Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim. - Recuperação da Ponte Cândido Sales. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 19
  • 21. - Iluminação: 10 km na BR-324 e 65 km na BR-116. Duplicações Condicionadas: BR-324 - VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente. - VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente. BR-116 - VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente. 7 praças de pedágio 2 BR-324 - (tarifa básica = R$ 1,60) 5 BR-116 - (tarifa básica = R$ 2,80) FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 20
  • 22. Sistema BA 093 - 125 km – investimento previsto de R$ 1,7 bilhão, num prazo de concessão de 25 anos. Será realizada a cobrança em cinco praças de pedágio, sendo duas na BA-093 (Mata de São João e Simões Filho), uma na BA-524 (Canal de Tráfego) em Candeias, outra na BA-535 (Via Parafuso) em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-526 (CIA-Aeroporto). A Concessionária Bahia Norte (Consórcio Invepar-Odebrecht) declara ter realizado investimentos superiores a R$ 380 milhões, em obras de restauração e ampliação, e na operação das rodovias. A concessionária realiza neste momento as obras de restauração definitiva das rodovias , que contempla a duplicação de 53 km de estradas e a restauração definitiva do pavimento. Uma das obras que se encontra em estágio avançado é a duplicação da CIA/Aeroporto, que possibilita o acesso à RMS. A previsão de entrega desse trecho é fevereiro de 2013, conforme p revê o Contrato de Concessão. A BA-093 já passou por obras de recuperação emergencial, com serviços de tapa -buracos, recuperação e complementação da sinalização e da drenagem. Hoje são realizadas as obras para a construção da terceira faixa em alguns pontos da rodovia. Na via Canal de Tráfego, a restauração dos 24 km da rodovia que liga o Polo de Camaçari ao Porto de Aratu também está adiantada e os serviços estão concentrados na implantação da sinalização definitiva. Outra rodovia que está em obras de duplicação é a Via Parafuso (BA-535). Os trabalhos na via iniciaram em março deste ano e têm previsão de conclusão para agosto de 2013. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 21
  • 23. AGERBA - Programa de Exploração da Rodovia (PER) Concessão do Sistema BA 093 Prazo: 25 anos Data de assunção das rodovias pela Bahia Norte: 17/08/2010 Etapas Descrição - objetivos Prazo Status Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos Até o 6º (sexto) mês do Prazo da Considerada concluída pela AGERBA. A 1 Trabalhos Iniciais de segurança e conforto aos usuários. A cobrança da Tarifa de Pedágio Concessão, mas depende de concessionária iniciou a cobrança de pedágio somente poderá ter início simultaneamente em todas as praças de pedágio vistoria e aceitação pela AGERBA. em 16/04/2011. após a conclusão dos Trabalhos Iniciais no Sistema Rodoviário. Previsto para 2011: i) duplicação de trecho de 6 km que vai da Rótula do Ceasa até a Rótula do Após a conclusão dos Trabalhos Tem por objetivo o restabelecimento das características originalmente CIA, na BA-526; ii) restauração do pavimento da 2 Recuperação Iniciais até o final do 5º (quinto) ano existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário. rodovia Canal de Tráfego (BA-524); iii) conclusão do Prazo da Concessão. da construção de um sistema viário sobre a rótula da CEASA. Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis Após a fase de Recuperação até o 3 Manutenção Em curso. indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes final do Prazo da Concessão. da rodovia. Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar Após a conclusão dos Trabalhos 4 Conservação as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações Iniciais até o final do Prazo da Em curso. da concessionária. Concessão. Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e Após a conclusão dos Trabalhos 5 Monitoração administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções Iniciais até o final do Prazo da Em curso. necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro Concessão. dos padrões estabelecidos. Fonte: AGERBA e Bahia Norte. Observação: Toda a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato. Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 01/2010 1 - Implantação de Terceiras Faixas Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Sentido Extensão Prazo Entroncamento BA-519 (Dias D'ávila) - BA- 28,2 29,8 crescente 1,6 BA-093 4 Final do 1º ano 505 (Mata de São João) 30,75 29,35 decrescente 1,4 Fonte: Agerba Status das duplicações previstas: BA-526 (Cia/Aeroporto)  Duplicação com extensão de 14,1 km.  Prazo contratual para conclusão das obras é de 2 anos e 6 meses da assinatura do contrato (março/2013).  Obras adiantadas e com previsão de entrega para o segundo semestre de 2012. BA-535 (Via Parafuso)  Duplicação com extensão de 25 km.  Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato (agosto/2013). BA-093  Duplicação com extensão de 14,1 km (trecho Simões Filho até a entrada de Camaçari).  Prazo contratual para conclusão das obras é de 3 anos da assinatura do contrato (agosto/2013). FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 22
  • 24. 3 - Implantação de Acostamentos Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Extensão Prazo Entroncamento BR-324 (Simões Filho) - BA-093 1 0,00 14,13 14,13 BA-512 (Camaçari) Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA- BA-093 2 14,13 18,29 4,16 512 (Dias D'Ávila) Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA- BA-093 3 18,29 23,72 5,43 519 (Dias D'Ávila) Entroncamento BA-535 (rótula do CEASA - BA-526 15 9,13 14,65 5,52 Salvador) - BR-324 (CIA - Simões Filho) 1 ano Entroncamento rótula do Aeroporto BA-526 14 Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do 14,65 23,27 8,62 CEASA - Salvador) Entroncamento BR-524 (rótula COPEC - BA-535 17 Camaçari) - BA-526 (rótula do CEASA - 0,00 28,00 28,00 Salvador) Entroncamento BA-535 (Camaçari) - BA- BA-512 6 46,33 51,83 5,50 093 (km 14,2 - Camaçari) Entroncamento BA-519 (Dias D'Ávila) - BA- BA-093 4 23,72 32,38 8,66 505 (Mata de São João) Entroncamento BA-505 (Mata de São João) BA-093 5 32,38 45,95 13,57 - BR-110 (Pojuca) 2 anos Entroncamento BA-522 (próx. A Cova de BA-521 9 0,00 7,00 7,00 Defunto - Candeias) - BA-524 (Candeias) Porto de Aratu (Candeias) - BR-324 (próx. BA-524 12 16,05 24,76 8,71 A Cova de Defunto - Candeias) Fonte: Agerba 4 - Implantação de Passarelas para Pedestres Rodovia Subtrecho Delimitação Início (km) Fim (km) Qtd. Entroncamento BR-324 (Simões Filho) - BA-093 1 0,00 14,10 1 BA-512 (Camaçari) Entroncamento BA-512 (Camaçari) - BA- BA-093 2 14,10 18,30 1 512 (Dias D'Ávila) Entroncamento BA-512 (Dias D'Ávila) - BA- BA-093 3 18,30 23,70 1 519 (Dias D'Ávila) Entroncamento rótula do Aeroporto BA-526 14 Internacional (Salvador) - BA-535 (rótula do 14,65 23,27 1 CEASA - Salvador) Fonte: Agerba Obs. Agosto de 2015 é o prazo para entrega de todas as obras e melhorias do Sistema BA-093. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 23
  • 25. Sistema Estrada do Coco / Linha Verde BA-099 - 217 Km de concessão segmentados da seguinte forma: a) da rodovia BA-099, desde a ponte sobre o Rio Joanes até o acesso à Praia do Forte, com extensão de 46,3 km (a ser duplicado); b) da rodovia BA-099, desde o acesso à Praia do Forte até a Divisa BA/SE, com extensão de 136,2 km (somente conservação); c) acessos à Praia de Arembepe (1,39 km), à Praia do Forte (2,72 km), a Porto Sauípe (4,56 km), a Subaúma (8 km), a Palame (8 km), e a Sítio do Conde (10 km), com extensão total de 34,67 km (somente conservação). 1. Contrato de Concessão assinado em 21/02/2000 entre o Derba e a CLN – Concessionária Litoral Norte, válido pelo prazo de 25 anos. 2. Termo de Transferência do Contrato de Concessão com cláusula de subrogação Nº 01/04 – Derba assinado em 13/01/2004, transferindo o contrato em sua totalidade para a AGERBA. 3. Termo Aditivo de Re-Ratificação do Contrato de Concessão, assinado em 27/04/2005 entre AGERBA e CLN, com reajuste no contrato original: 4. Novo prazo de concessão: 35 anos (até março de 2035). 5. Status das obras previstas: - Concluído trecho da ponte sobre o Rio Joanes até a entrada de Guarajuba. - 4ª etapa: Trecho de Guarajuba até a ponte sobre o rio Pojuca. - 5ª e 6ª etapa: Construção da ponte sobre o rio Pojuca e do trecho da citada ponte até a entrada da Praia do Forte. FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 24
  • 26. 5. ANEXOS 5.1 Brasil: Evolução do Transporte de Carga por Ferrovia Carga Transportada (em milhares de TU) Concessionárias 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012* ALLMN 5.047 5.583 6.380 5.551 6.928 8.232 10.072 10.498 11.611 6.385 ALLMO 2.229 2.709 3.497 3.355 2.690 3.235 2.778 4.430 4.421 1.787 ALLMP 23.411 20.545 4.438 4.221 3.473 5.229 4.917 6.719 7.490 2.567 ALLMS 19.556 20.088 21.677 28.942 26.536 26.763 26.073 25.975 27.067 11.459 EFC 63.259 74.268 80.633 92.591 100.361 103.670 96.267 104.949 113.748 54.130 FERROESTE 1.752 1.458 1.483 1.511 862 996 646 471 400 186 EFVM 118.512 126.069 130.962 131.620 136.604 133.211 104.317 131.755 132.865 64.102 FCA 21.601 25.384 27.557 15.177 18.957 19.280 17.455 21.242 19.209 11.275 FNS - - - - - 1.424 1.639 2.012 2.562 1.281 FTC 2.302 2.459 2.403 2.627 2.635 3.038 2.856 2.637 2.448 1.349 MRS 86.178 97.952 108.142 101.998 114.064 119.799 110.954 123.030 130.009 64.897 TLSA 1.264 1.261 1.420 1.519 1.814 1.643 1.467 1.529 1.431 715 TOTAL 345.111 377.776 388.592 389.113 414.925 426.520 379.441 435.248 453.260 220.133 Fonte: ANTT, elaboração; FIEB/SDI. (*) dados até junho de 2012 FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | NOVEMBRO 2012 25