Slide - Apresentação da ECCOS para debater a questão da infância e adolescência no aspecto urbano, os direitos à cidade e a organização dos espaços cotidianos.
1. Criança e adolescente
e o direito à cidade e
ao meio ambiente
A INFÂNCIA NA CIDADE – O ASPECTO URBANO.
2. Cidades foram criadas
e planejadas pelos
adultos, de modo que
suas necessidades
fossem supridas.
É igualmente evidente
que adultos possuem
uma circulação mais
livre e autônoma do
que crianças na cidade.
3. Situação reforçada
pela mídia que
privilegia matérias
focando os perigos
da cidade.
Uma concepção de
criança como ser desprovido de autonomia.
É raro encontrar crianças desacompanhadas
de adultos.
4. A hostilidade latente do
espaço urbano, faz com
que as crianças tenham
seus mecanismos de uso
da cidade restringidos.
Por deterem o discurso
de proteção às crianças,
os adultos facilmente
as excluem da cidade.
5. A questão do acesso aos epaços públicos de
sociabilidade, cultura e lazer é precoupante.
Caminhos são construídos
pensando em carros não em
pessoas, muito menos crianças.
Se em um Domingo você leva
de 1 à 2 horas no trajeto de sua
casa à um ambiente de lazer
infantil, quantas vezes você vai
querer voltar?
6. As diversas experiências e interações da
criança na cidade são fundamentais para o
seu processo de socialização.
Fica claro a necessidade
de romper com a
imagem difundida de
uma cidade que
apresenta mais perigos
do que possibilidades.
7. A “pedagogia da rua” é fundamental.
Não apenas a cidade e
os lugares da infância
podem estar ameaçados,
mas, sobretudo, o espírito
de cidadania, civilidade
e urbanidade fica
comprometido, negativamente.
8. Em Campinas...
Os espaços de
promoção da infância
são restritos e não se
relacionam com a
vida urbana e social.
O ambiente privado é extremamente promovido e
com isso a individualidade competitva também.
10. Em Campinas...
O acesso ao lazer e cultura é limitado à praças e
parques que recebem um tratamento desigual de
acordo com a classe social onde se encontram.
18. Nesta fase de esvaziamento do espaço público,
pela expansão do espaço privado...
Como as crianças se relacionam
com o urbano?
19. Ter as crianças ocupando os espaços
públicos da cidade contribui para o
resgate das relações entre as pessoas.
20. A espontaneidade
das crianças faz
pernas aceleradas
pararem, bocas
conversarem,
olhares se cruzarem,
e sorrisos serem
esboçados em faces
sérias e sisudas.
21. Mas o que realmente está faltando
no aspecto urbano da infância...
23. O mais importante talvez não seja a praça,
ou o tipo de parque, mas quem está
ocupando e promovendo este espaço.
O cotidiano atual cansa, dificulta e estressa
em níveis absurdos e também por isso os
adultos não tem paciência ou vontade de
ocupar a cidade e as áreas de lazer com
crianças, ou mesmo de reivindicar melhores
espaços infantis. Temos que lutar por isso.