SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 151
Descargar para leer sin conexión
Anais
  VIII ENCONTRO NACIONAL DE
GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM
TRABALHO 01:
               ESTUDO DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DA REDE PÚBLICA
                                                           DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Duarte MSM, Silvino ZR.
Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde/Universidade Federal Fluminense
E-mail: monicasmd@gmail.com
            Palavras-chave: acreditação; qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação; enfermagem; gestão em saúde.
            Resumo
A acreditação se define como “um processo no qual uma entidade, geralmente não governamental, separada e independente da
instituição de saúde, avalia a instituição de saúde para determinar se ela obedece a uma série de padrões criados para
aperfeiçoar a segurança e a qualidade do cuidado”.                  1:01   É uma forma de organização empresarial, cada “coisa” é colocada em
seu devido lugar, de maneira sistêmica, com responsabilidades e integração grupal. Essas certificações ajudam as empresas a
entenderem o que se passa internamente, como realmente funcionam e, de certa forma, orientam como devem tratar seus
processos, as suas não conformidades, os seus eventos, os fatores potenciais de risco, os incidentes e danos; para atuarem de
forma preventiva e corretiva, utilizando planos de ação e análises críticas de tal sorte e preparo que desvios não ocorram
novamente.       2   “Um sistema que traduz a qualidade nos serviços de saúde, no qual o usuário terá segurança no cuidado
recebido”.     3:1079   O uso dessa metodologia torna-se particularmente valiosa se considerarmos a situação atual da gestão de
serviços de saúde no Brasil com a inexistência de uma cultura de qualidade voltada para a qualificação da estrutura
organizacional e, principalmente, para a satisfação dos usuários.                    4   Apesar de a literatura existente apontar diversas vantagens
às instituições que aderem aos programas de acreditação, observa-se que poucas instituições, principalmente públicas do
Estado do Rio de Janeiro, conseguiram percorrer esse caminho de trabalho contínuo de sensibilização, envolvimento, liderança
efetiva da direção, perseverança e uma mudança cultural organizacional significativa para alcançarem a acreditação. Este
trabalho trata-se de uma Nota Prévia da Dissertação em desenvolvimento no MACCS/UFF, aprovada pelo CEP do HEMORIO
sob o número 230/10. Tem como objeto de estudo o processo de acreditação em uma instituição de saúde da rede pública
acreditada no Rio de Janeiro e será norteado pelos seguintes objetivos: caracterizar uma instituição de saúde da rede pública do
Estado do Rio de Janeiro acreditada, identificar os caminhos percorridos por esta instituição de saúde para ser acreditada e
discutir os benefícios institucionais obtidos ao ser acreditada. A definição dos objetivos direcionou a condução de um estudo
exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, método de estudo de caso único que está sendo desenvolvido no
HEMORIO. Utiliza-se como fonte de evidência a documentação referente ao processo de gestão da instituição e entrevistas
semi-estruturadas com os profissionais administrativos e de saúde que trabalham na instituição e acompanharam o processo de
acreditação. Os dados obtidos serão triangulados e tratados através da análise de conteúdo temática, um conjunto de técnicas
de análise das comunicações no intuito de obter, por métodos sistemáticos e objetivos a descrição do conteúdo das mensagens.
5    Espera-se que os resultados deste projeto contribuam para uma reflexão acerca da temática qualidade dos serviços de saúde
em instituições públicas, desperte e sensibilize gestores e profissionais de saúde das demais instituições de saúde da rede
pública do Estado do Rio de Janeiro não acreditadas a aderirem à implementação desta ferramenta da qualidade.
Bibliografia
1.       JCI. Padrões de acreditação da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008.
2.       Feldman LB. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. São Paulo: Martinari; 2008. Farias SMC, Carvalho OLT, Ernestino EO, Silva FCA, Fernandes MSP,
         Pinto MA, et al. Hospital accreditation: the certainty of care with excellence. Rev Enferm UFPE Online [periódico na internet]. 2010 Abr/Jun [acesso em 2011
         Mar 14]; 4(esp):1076-80. Disponível em: http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/927/pdf_101
3.       Rodrigues EAA. Uma revisão da acreditação hospitalar como método de avaliação de qualidade e da experiência brasileira [dissertação]. Rio de Janeiro:
         Programa de Mestrado Profissional da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz/MS, 2004.
4.       Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009.
TRABALHO 02
                         ACREDITAÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA


Duarte MSM, Zenith RS.
Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde/Universidade Federal Fluminense
E-mail: monicasmd@gmail.com
Palavras chave: Acreditação, Qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação, Enfermagem.
Resumo
Na medida em que se sucedem mudanças nas ciências da saúde, nos acontecimentos mundiais, nas formas educativas e nas
condições sociais, afetadas pelas tendências políticas e econômicas atuais, tem sido um desafio assegurar a qualidade nos
serviços de saúde. Estudos recentes relatam que a gestão da qualidade oferece uma opção para a reorientação gerencial das
organizações.   (1)   As novas tendências em gestão reforçam a idéia da qualidade como instrumento-chave na busca da
sobrevivência em um mercado competitivo. Um enfoque dinâmico, contínuo e participativo, onde deve estar implícita a
responsabilidade pessoal de todos os membros da organização no desenvolvimento de novas formas de informação e
comunicação, orientado para a implementação da efetividade, eficiência e lucro nos processos que aportam valor agregado e
oculto à organização e aos usuários. (2) Entendendo que um dos conceitos relacionados à qualidade é o de avaliação, destaca-se
a acreditação hospitalar, uma ferramenta que contém critérios que colaboram e estimulam a melhoria da qualidade, um processo
no qual uma entidade, separada e independente da instituição de saúde, avalia a instituição de saúde para determinar se ela
obedece a uma série de padrões criados para aperfeiçoar a segurança e a qualidade do cuidado, propiciando a criação de uma
cultura de segurança e qualidade no interior de uma instituição que se empenha em aperfeiçoar continuamente os métodos de
prestação de cuidados ao paciente e os resultados obtidos.          (3)   Diante deste contexto e da importância da temática, resolveu-se
investigar o assunto, tendo como propósito subsidiar o projeto de pesquisa “Estudo do processo de acreditação em uma
instituição de saúde da rede pública do Estado do Rio de Janeiro” em desenvolvimento junto ao Programa do MACCS/UFF e,
por compreender que a Enfermagem é uma categoria profissional que se preocupa com a qualidade, estando sempre disposta a
aprender, melhorar e implementar um processo de qualidade.                   (4)   Este estudo tem por objetivo verificar como a temática
acreditação e/ou avaliação dos serviços de saúde está sendo abordada na literatura. Caracteriza-se em uma revisão integrativa
da literatura nas bases de dados eletrônicas: LILACS, IBECS, BEDENF e MEDLINE. Foram utilizados dois descritores:
Acreditação e Qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação, com recorte temporal entre os anos de 2005 a 2010.
Foram analisados 18(dezoito) artigos na íntegra online e uma dissertação de mestrado. Para analisar os dados encontrados,

utilizamos a leitura interpretativa e análise temática. Emergiram as categorias: Critérios de Resultado e Processo de Avaliação;
Benefícios para a assistência e Mudança cultural. Concluiu-se que a acreditação dos serviços de saúde é uma ferramenta que
está sendo utilizada mundialmente e tem evoluído seus processos continuamente para dar conta de alcançar com excelência
seus objetivos. Apesar de não evitar a ocorrência de erros profissionais, tem sido uma oportunidade das instituições de saúde
melhorarem a qualidade do atendimento, atenção e cuidado ao paciente. No que se refere ao Serviço de Enfermagem, o estudo
possibilitou identificar a sua participação no processo, pontuando a necessidade de ajustes para avaliação mais efetiva da
prestação do cuidado e conscientização de toda equipe.
Bibliografia
1.     Leitão RER, Kurcgant, P. Qualidade na prática gerencial da Enfermagem: as duas faces da mesma moeda. Niterói: Intertexto; 2004.
2.     Feldman LB. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. São Paulo: Martinari; 2008.
3.     JCI. Padrões de acreditação da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008.
4.     Soares de Lima SB, Erdman AL, Prochnow AG, Leite JL, Moreira MCh. Percepção dos enfermeiros do serviço de urgência e emergência
       em relação à acreditação hospitalar. Enfermería Global [periódico na internet] 2007 Nov. [acesso em 18 mar 2011];        6(11):1-14.
       Disponível em http://revistas.um.es/eglobal/article/view/351/517
TRABALHO 03

    GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM: SELEÇÃO E INTEGRAÇÃO DO ENFERMEIRO RECÉM FORMADO EM UM
                           HOSPITAL PRIVADO – RELATO DE EXPERIÊNCIA

Fernandes OB, Tavora GN, Crisci SP
Beneficência Nipo Brasileiro
olivia.fernandes@hospitalnipo.org.br
Palavras Chaves: Processo Seletivo, Retenção de Talentos, Novos Profissionais, Integração.

Introdução
Trata-se de relato de experiência sobre o processo seletivo e integração de enfermeiros com menos de dois anos de formação,
sem experiência anterior como enfermeiros, que ocorreu em instituição privada, generalista e de médio porte, no primeiro
semestre do ano de 2010,com candidatos internos e externos.
Justificativa
Motivou-se a realização deste projeto, após identificarmos a necessidade de elevação do nível de comprometimento dos
profissionais, através de vínculo que se estabelece com a instituição que o recebeu, ainda recém formado, e proporcionou
oportunidade de aperfeiçoamento, tornando assim mais efetiva a retenção de talentos na instituição.
Objetivo
Selecionar, integrar e reter talentos.
Método
Realizamos um processo seletivo dividido em três etapas. A primeira foi uma verificação de conhecimento, contendo 14
questões técnicas e 7 gerenciais, a qual o candidato deveria atingir a pontuação mínima de 7. A segunda etapa foi uma
entrevista individual com a psicóloga da instituição, onde pode ser traçado o perfil psicológico de cada candidato. A terceira
etapa foi uma apresentação coletiva , sobre um tema aleatório, onde cada candidato teve a oportunidade de, além de abordar o
tema solicitado, apresentar-se aos coordenadores de áreas e colegas de seleção, que assistiram a apresentação, sendo esta
etapa utilizada para finalização da seleção, onde os gestores de área, através das competências traçadas para o cargo,
classificaram os candidatos.
A integração dos candidatos selecionados, ocorreu em duas etapas. Na primeira etapa os mesmos passaram por revisão
teórico/prático de técnicas básicas e iniciação a gestão em enfermagem. A segunda etapa, com o auxilio de um enfermeiro tutor,
foram acompanhados individualmente, em toda a rotina institucional, através de um instrumento de avaliação, modelo check list
e um plano de desenvolvimento, onde os mesmos tinham requisitos a desenvolver com prazos determinados.
Resultados
Tínhamos 5 vagas a serem trabalhadas, na primeira etapa do processo, houve 14 candidatos externos e 24 internos (
colaboradores que já trabalhavam na instituição).Desses,14 foram aprovados, 10 internos e 04 externos. Na etapa seguinte,
todos os aprovados, passaram por avaliação de perfil psicológico, o que proporcionou aos coordenadores de área uma
ferramenta adicional para a seleção. Na terceira etapa, foram aprovados 05 candidatos, sendo 2 externos e 3 internos,
preenchendo assim as vagas.
Obtivemos, no decorrer de um ano, o cumprimento de todos os requisitos planejados para os 05 novos colaboradores, tornando
assim possível, iniciarmos um novo processo de seleção interna para promoção dos mesmos como enfermeiros assistenciais.
Conclusão
Para Chiavenato, “Talento é preciso saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo precioso para
as organizações”, sendo assim concluímos que promover oportunidade para o crescimento pessoal e profissional de novos
profissionais,embora seja um trabalho árduo, tem se tornado uma ferramenta útil para retenção de talentos.
Bibliografia
        CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
TRABALHO 04

       IMPACTO DO USO DO CHECKLIST EM VISITAS À UTI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL

Crisci SP, Proggert GLFG, Covas TG, Dalfior LJ
Hospital Nipo-Brasileiro
e-mail: Silvana.crisci@hospitalnipo.org.br

Palavras-chave: protocolos, checklist, UTI, infecção hospitalar

Resumo

Introdução
A assistência de enfermagem é um processo fundamental e poderoso no hospital. A relação: qualidade, segurança e
competência sustentam a tríade excelência (Feldman, 2007). Para tanto, ferramentas como protocolos ou checklists
podem ser utilizadas possibilitando uma pesquisa clínica mais rigorosa, além de prevenir, por exemplo, que um
paciente deixe de ser alimentado ou medicado.
Justificativa
O checklist desenvolvido surgiu pela necessidade de valorizar o tratamento do paciente dentro da Unidade de
Terapia Intensiva (UTI), reduzindo o tempo de permanência do mesmo na unidade e assim, diminuir o seu risco de
contrair infecção hospitalar.
Objetivo
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da implantação do checklist desenvolvido, na redução das infecções
hospitalares na UTI do Hospital Nipo Brasileiro.
Método
A proposta surgiu da interação entre as equipes de enfermagem, médica, fisioterapia, nutrição, farmácia e a
Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH).
O formulário do checklist foi idealizado com base em características do “fast hug” (Vincent JL, 2005) e da regra
mnemônica “Suspeita para o bem” (AMIB, 2009), contemplando tanto áreas como nutrição, profilaxia, precaução de
isolamento e programação quanto informações sobre analgesia, sedação, ventilação e dispositivos invasivos. Os
formulários foram preenchidos diariamente pela equipe de enfermagem com dados obtidos através da prescrição
médica e do exame clínico rotineiro de cada paciente. Com esses dados, os representantes das áreas médica,
enfermagem e fisioterapia se reuniam e discutiam, uma vez ao dia, sobre as decisões que seriam tomadas. O
mesmo era feito, uma vez por semana, pela equipe multidisciplinar. O presente trabalho iniciou-se em abril de 2010
e para a análise de resultados tomaremos por base os meses de abril, maio e junho do mesmo ano
Resultados
Em relação à aderência dos profissionais à ferramenta, inicialmente foi baixa (abril=55,46% dos dias preenchidos),
melhorando no mês seguinte (maio=81,74%) e voltando a cair em junho (62,46%).
Quanto à densidade de utilização de sonda vesical, que pode ser considerada como indicadora de infecção
hospitalar, já que quanto mais prolongado o seu uso, maior o risco de ocorrer infecção do trato urinário, constatou-se
que, em abril, 36 pacientes as utilizavam, sendo que 3 foram retiradas após o checklist (8,34%); em maio, foram 11
de 34 (32,35%), em junho, 5 de 19 (26,31%).
Conclusão
O uso de ferramentas como checklists pode reduzir o risco de infecções hospitalares e melhorar a qualidade do
atendimento. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de simplificar o processo e, dessa maneira, conquistar
a adesão de novos profissionais.

Bibliografia
Avaliações Obrigatórias Diárias; In: Manual Prático de Medicina Intensiva./ Coordenadores Milton Caldeira Filho,
Glauco Adrieno Weftphal – 6ª Ed – São Paulo: seguimento Farma, 2009. 372p;il. ISDN 978-85-98353-93-7. Vários
autores
Feldman, LB; D‟Innocenzo, M; Cunha, ICK. Como fazer o gerenciamento de riscos? : proposta de um método
brasileiro de segurança hospitalar. Rev Einstein, São Paulo, v.5, (supl.1), p. 548-563. RC-17, set.2007.
TRABALHO 05

  AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES QUANTO O MANUAL DE ORIENTAÇÃO PRÉ E
                            PÓS CIRURGIA CARDÍACA

                                                                   BITTAR, E; SILVA, E. A; DUARTE, D

                                                  INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA

                                         Email: elainenasc@yahoo.com.br; elianabi.fnr@terra.com.br

Resumo: Introdução: A experiência da cirurgia é causadora de estresse e ansiedade ao paciente e sua
família, pelo receio do desconhecido e pelas dúvidas e incertezas quanto ao processo de recuperação.
Justificativa: O que nos motivou para realizar este trabalho foi a necessidade em saber se os pacientes
estavam satisfeitos com o manual de orientação que recebiam no dia que antecede sua cirurgia e se este
atendia a expectativa de conhecimento referente a cirurgia através de um questionário o qual obtivemos
estas respostas. Objetivo: Avaliar a satisfação dos pacientes quanto o Manual de Orientações Pré e
Pós-Cirurgia Cardíaca e propôr melhorias e modificação do manual nos próximos exemplares. Método:
Trata-se de um estudo quantitativo descritivo exploratório, com uma amostra de 131 pacientes.
Resultados: Constatamos que houve importante aceitação dos pacientes em receber o manual de
orientação pré e pós operatório de cirurgia cardíaca no dia que antecede sua cirurgia, o que nos motiva a
desenvolver esta prática em outras especialidades como cirurgias vasculares, marcapasso e outras
realizadas na instituição de estudo. Conclusão: Evidenciamos que 98% dos pacientes acharam que o
manual contribuiu para o preparo de sua cirurgia e 99% classificou o manual como sendo ótimo e
conseguimos também algumas sugestões para melhoria deste manual nos próximos exemplares como
aumento das fotos nele contida, diminuindo a parte escrita.

Bibliografia:
       1Zago MMF, Casagrande LDR. A comunicação do enfermeiro cirúrgico na orientação com o
       paciente: a influência cultural. Rev Latino-am Enfermagem 1997; 5(4): 69-74.

       2Alexander EL, Rothrock JC, Meeker MH. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico 10ª
       Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997; (1):21-35.

       3Silva AA - Visita pré-operatória de enfermagem pela enfermeira de Centro Cirúrgico. Rev. Esc.
       Enferm. USP ;21(2):145-60, ago. 1989.

       4Souza AA, Souza ZC, Fenili RM. Orientação pré operatória ao cliente: uma medida preventiva
       aos estressores do processo cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 07, n. 02, p. 215 -
       220, 2005.

       5Assis CC - Avaliação da efetividade de um manual informativo para redução de estresse em
       familiares de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca – Tese de mestrado – São Paulo; s.n.;
       2005 (76) p.

       6Brasil, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 que regulariza a
       pesquisa envolvendo seres humanos. [on line] 2006 [citado 1996] Disponível em: URL:
       http://conselho.saude.gov.br/docs/resolucoes/reso196 de 96.doc
TRABALHO 06

                       AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM
                                          CENTRO CIRÚRGICO

                                                                                                        BITTAR, E; SILVA, E. A.

                                                                     INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA

                                                          Email: elainenasc@yahoo.com.br; elianabi.fnr@terra.com.br

Resumo: Introdução: O ambiente de trabalho dentro de um centro cirúrgico (CC) exige ações sincronizadas entre a
equipe médica e de enfermagem apresentando-se assim como um ambiente repleto de novas situações e
expectativas, que podem resultar em fracassos ou vitórias. Ao longo do tempo, observa-se que estes profissionais
de enfermagem têm suportado cargas de trabalho cada vez maiores, com desproporcionalidade entre profissionais
por sala de cirurgia, turnos rotativos e presença de fatores de risco ocupacionais inerentes ao ambiente. Tais
situações podem gerar uma sobrecarga física e emocional a tais colaboradores, influenciando na sua satisfação com
seu trabalho. Justificativa: Diante da convivência com as dificuldades e estresse que os funcionários vivenciam no
ambiente cirúrgico, realizamos o presente trabalho para avaliar a satisfação dos colaboradores, necessidades e
sugestões de treinamentos. Objetivos: Avaliar a satisfação da equipe de enfermagem de um Centro-Cirúrgico e
identificar as necessidades da dessa equipe. Método: Trata-se se um estudo descritivo, exploratório, transversal
com análise quantitativa dos dados. Resultados: Constatamos que 97% da amostra estão satisfeitos com a
instituição; 98% referiram ter bom relacionamento com os colegas e chefia; 88,5% referiram ter uma ambiente
agradável de trabalho; 37% consideram a estrutura física adequada e 85% consideram o setor organizado.
Referente a área que mais gostam de trabalhar dentro do centro cirúrgico obtivemos os seguintes resultados:75%
preferem circular sala de cirurgia, 19,5% preferem trabalhar na anestesia e 15,5% preferem a área do arsenal. 63%
referem sentir necessidade de treinamentos em manuseio de equipamentos no CC e aulas de eletrocardiograma.
Quanto ao quadro de pessoal, 46% referem necessidade de aumentar o quadro. Valorização do profissional, 86%
sentem-se valorizados, porém 98% indicariam este local para um amigo trabalhar. Conclusão: Concluímos que
97% da amostra estão satisfeitos com a instituição, gostam de trabalhar no centro cirúrgico e indicariam este local
para um amigo trabalhar. Quanto as necessidades, foi apontado treinamentos em manuseio de equipamentos e
aulas de eletrocardiograma. Este resultado foi muito satisfatório, mesmo diante de todo estresse vivenciado no dia a
dia dos profissionais em ambiente cirúrgico.

. Bibliografia:
1. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização
(SOBECC). Práticas recomendadas da SOBECC. 4ª ed. São Paulo: SOBECC; 2007.
2. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria Interministerial 482 de 16 de abril de 1999. Diário Oficial da República Federativa do
Brasil, Brasília; 19 abr 1999. Seção I, p.15.
3. Silva A. Organização do trabalho na unidade de centro de material. Rev Esc Enf USP 1998; 32(2):169-78.
4. Moura MLPA. Gerenciamento da central de material e esterilização. São Paulo: SENAC; 1996.
5. Imai MT. Satisfação dos clientes e funcionários da central de materiais e esterilização. RAS 2003; 5(19): 5-16.
TRABALHO 07

   PRAZER NO TRABALHO DE TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL
                                UNIVERSITÁRIO PÚBLICO

Garcia AB, Dellaroza MSG, Haddad MCL, Pachemsky LR
Universidade Estadual de Londrina (UEL)
alessandrabg@gmail.com

Introdução: As questões subjetivas dos trabalhadores em saúde têm sido bastante discutidas, nos últimos anos,
pela comunidade científica. Vários estudos apresentam o aspecto emocional como causador de doenças e com
impacto profundo na saúde do trabalhador. Tais considerações envolvem a psicodinâmica do trabalho, a qual
considera o trabalho como constituinte do sujeito e central nos processos de subjetivação, fazendo uma análise
sóciopsíquica do trabalho a partir de sua organização, pois passamos uma vida inteira dentro das organizações, as
quais se revelam por ser a base da organização da sociedade e o núcleo definidor do sentido da existência humana.
Assim, faz-se essencial que o trabalho seja o mais prazeroso possível, sendo o prazer até mesmo uma forma de
aliviar a carga laboral. A qualidade de vida no labor é um dos maiores determinantes para a qualidade de vida do ser
humano. Justificativa: A qualidade da assistência prestada aos pacientes está diretamente relacionada com a
qualidade de vida no trabalho da equipe. Conhecer as fontes de prazer no trabalho pode ajudar o gestor a realizar
ações que melhorem o ambiente de trabalho, tornando-o também uma fonte de prazer. Objetivo: Revelar os
sentimentos de prazer vivenciados por técnicos de enfermagem que trabalham em um pronto-socorro, buscando
compreender também aspectos deste processo de trabalho. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa,
coleta de dados através de entrevista semi-estruturada, utilizando-se a técnica de análise de conteúdo para a análise.
O local de estudo foi o pronto-socorro de um hospital do Paraná e para a seleção dos sujeitos foi utilizada a técnica
bola-de-neve dentre os técnicos de enfermagem que trabalhavam há pelo menos um ano nesta unidade.
Resultados: Surgiram das falas dos entrevistados aspectos importantes do processo de trabalho, como a
imprevisibilidade do pronto-socorro trazendo a necessidade de estar sempre alerta; o impacto do trabalho em equipe
e a interdependência multiprofissional podendo interferir na qualidade da assistência prestada; e o modelo de
cuidados integrais no processo de trabalho como precursor da humanização ao paciente e de um cuidado consciente
e significativo, envolvendo aspectos relacionais. Quanto aos sentimentos de prazer, os mesmos originam-se de uma
só vertente: o reconhecimento do trabalho; seja ele pelo paciente, pela equipe, pela sociedade ou pelo próprio sujeito
que o executa. Outros trabalhos trazem o Status Profissional, a Autonomia e a Interação como fatores de satisfação
profissional, o que se relaciona intimamente com o reconhecimento do trabalho em seus vários aspectos,
encontrados como resultado desta pesquisa. Conclusão: As falas apontam para a real importância da prática do
cuidado consciente, humanizado e reconhecido para a saúde emocional do sujeito em seu processo de trabalho,
sendo estas três características primordiais para uma relação sujeito-trabalho saudável. O reconhecimento do
trabalho se configurou como uma variável subjetiva complexa no âmbito da psicodinâmica do trabalho e transpareceu
a importância extrema de se valorizar o nosso profissional com a mesma preocupação que temos em capacitá-lo
cognitivamente, pois o prazer no trabalho colabora para a saúde psíquica do trabalhador. Cuidar da equipe é cuidar
da qualidade da assistência.

Bibliografia
Bendassolli PF, Soboll LAP, organizadores. Clínicas do trabalho. São Paulo (SP): Atlas; 2011. p. 3-21.
Zanelli JC, Silva N. Programa de preparação para aposentadoria. Florianópolis (SC): Insular; 1996.
Haddad MCL. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Espaço para Saúde [internet]. 2000 [acesso em: 22 mar
2010]. Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v1n2/doc/artigos2/QUALIDADE.htm.
Schmidt DRC, Dantas, RAS. Quality of life at work among nursing professionals at surgical wards from the perspective of
satisfaction. Rev Latino-am Enfermagem. 2006 janeiro-fevereiro; 14(1):54-60.
TRABALHO 08

SATISFAÇÃO DO PACIENTE QUANTO À ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM
                               HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Simões ALA, Silva APM, Duarte JMG, Ferreira MBG
Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Uberaba (MG)
joyceduarte@hotmail.com

O atual cenário mercadológico exige qualidade dos serviços oferecidos. Na área da saúde, a qualidade tornou-se
essencial à sobrevivência das instituições. A satisfação do usuário constitui importante atributo para a avaliação da
qualidade dos serviços de saúde. A satisfação representa a qualidade percebida após a experimentação de um
serviço, envolvendo uma avaliação subjetiva. Nas instituições hospitalares, a equipe de enfermagem permanece por
maior tempo junto ao paciente sendo responsável por cuidados diretos e ininterruptos, o que justifica esse estudo
pelo fato da satisfação do paciente ser diretamente influenciável pelos cuidados recebidos. Nesse contexto, esse
estudo tem como objetivo identificar o grau de satisfação apresentado pelos pacientes de um Hospital Universitário
em relação à assistência prestada pela equipe de Enfermagem. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e
descritivo, desenvolvido nas unidades de Clínica Médica e Cirúrgica. Os participantes foram indivíduos que estiveram
internados nas clínicas por mais de três dias, maiores de 18 anos, orientados no tempo e espaço e comunicando-se
verbalmente. Para identificar o grau de satisfação dos usuários, foi utilizado o Instrumento de Satisfação do Paciente
(ISP), validado e adaptado do Patient Satisfaction Instrument, o qual contempla 25 proposições dividas em três
domínios: confiança; educacional; técnico-profissional. Os dados foram coletados no período de janeiro a março de
2011. Dentre as 274 pessoas hospitalizadas nesse período, nas referidas clínicas, 33 recusaram-se a participar, 48
foram excluídos por não atender aos critérios de inclusão, resultando na participação de 193 individuos. Todos foram
informados sobre os objetivos do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise
dos dados utilizou-se: análise descritiva, Teste t-Student (p<0,05) e correlação de Pearson. Os resultados
demonstraram que dos 193 participantes, 95 estavam internados na Clínica Cirúrgica, e 98 na Clínica Médica; 76
eram do sexo feminino e 117 do sexo masculino. A média da idade foi de 52 anos, e do tempo de internação 4,16
dias. A média geral dos escores dos três domínios foi de 3,81. O maior score médio refere-se ao domínio técnico
profissional (4,09), seguido, respectivamente, pelo educacional (3,90) e confiança (3,58). Constatou-se que não
houve diferenças estatisticamente significantes entre as médias de scores dos domínios e os sexos, feminino (3,75) e
masculino (3,85) (t= 1,030; p=0,304); e entre as médias de scores dos domínios e as clínicas, Médica (3,73) e
Cirúrgica (3,89) (t= -1,666; p=0,097). O coeficiente de correlação de Pearson (r = -0,087) demonstrou correlação
fraca entre os dias de internação e os scores dos domínios, porém não foi estatisticamente significativa. Conclui-se
que a maior satisfação apresentada pelos participantes em relação à assistência prestada pela equipe de
Enfermagem, relaciona-se ao domínio técnico-profissional e a menor ao domínio confiança.
Descritores: Satisfação do paciente; qualidade da assistência à saúde; enfermagem

Referências:
Oliveira AML, Guirardello EB. Satisfação do paciente com cuidados de enfermagem: comparação entre dois hospitais.
RevEscEnferm USP. 2006; 40(1): 71-7.
Polizer R, D‟Innocenzo M. Satisfação do cliente na avaliação da assistência de enfermagem. RevBrasEnferm 2006 jul-ago; 59(4):
548-51.
Lopes JL etal.Satisfação de clientes sobre os cuidados de enfermagem no contexto hospitalar. Acta Paul Enferm 2009; 22(2):
136-41.
Pascoe G.C, Patient satisfaction in primary health care: a literature review and analysis. Eval.Progr. Plann.1983; 6: 185-210
TRABALHO 09

                          RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O CUIDADO HUMANIZADO
                                           À FAMÍLIA NA UTI:
                                    UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM

Duarte JMG, Trovó HC, Nascimento RH, Dutra AS.
Universidade de Uberaba – Uberaba (MG)
joyceduarte@hotmail.com

A família é constituída por pessoas que convivem em um espaço de tempo, unidas por laços consangüíneos,
afetivos e/ou de doação. Quando em situação de adoecimento, o indivíduo pode demandar internação em uma UTI,
nesta ocasião a interação família-paciente ocorre exclusivamente durante o horário de visitas. Associado à
criticidade, que caracteriza a necessidade de internação em uma UTI, é natural que os integrantes da família
possam apresentar sentimentos como: esperança, alívio, medo e insegurança. Considerando tais aspectos, propôs-
se este estudo, que objetivou compreender a assistência de enfermagem prestada a família de clientes internados
na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário em uma cidade do Interior de Minas Gerais, durante o
horário de visitas. Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo, exploratório e descritivo. Foi utilizado
o relato das experiências das autoras durante estágio voluntário observacional realizado em um Hospital
Universitário. As participantes observaram a assistência de enfermagem oferecida ao familiar de pacientes
internados na UTI, durante o horário de visitas. Foi construído um roteiro norteador contendo aspectos relevantes,
que eram registrados em um diário de campo. A população do estudo constituiu-se de todos os visitantes de
pacientes internados na UTI no período de setembro a outubro de 2009, quando ocorreu a saturação dos dados.
Para análise dos mesmos foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados como: interação
familiar e cliente internado em UTI; interação família e equipe de enfermagem; equipe de enfermagem frente ao
familiar; observação da tríade: família, cliente e profissional e descrição das intervenções. Seis categorias foram
construídas baseadas nos registros das observações das participantes e em referências bibliográficas, as quais
foram definidas como: mudanças cotidianas frente à internação de um familiar, UTI como local de recuperação e
esperança, necessidade de segurança, satisfação do familiar, insegurança ao orientar e enfrentamento do
sofrimento familiar. A partir dos resultados foram elaboradas e executadas as seguintes intervenções: educação
continuada direcionada aos profissionais de enfermagem da unidade, produção de um panfleto informativo e de um
cartaz com orientações aos visitantes da UTI. Consideramos importante a atuação da equipe de enfermagem no
sentido de promoção de efetiva interação com a família, por uso da comunicação como principal instrumento de
humanização. No entanto, deve ser destacada, também, a necessidade de maior atenção à humanização das
condições de trabalho deste profissional sugerindo-se a constituição de grupos de trabalho de humanização que
possam propor melhorias. Notamos ser de grande relevância a presença do enfermeiro durante o horário de visitas
acolhendo ao familiar. E enfim, salientamos a necessidade de produção de estudos referentes ao tema e maior
atenção a este assunto na grade curricular das escolas de enfermagem.

Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; cuidados de Enfermagem; família; enfermagem.

Referências:

Inaba LC, SMJP, Telles SCR. Paciente crítico e comunicação: visão de familiares sobre sua adequação pela equipe de
enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(4).

Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de familiares no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo
Calgary e a Taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(1): 72-80.

BRASIL. Política Nacional de Humanização de 2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf>.
TRABALHO 10

        A ESTRUTURA DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA PÚBLICO NA ÓTICA DOS TRABALHADORES:
                                PERSPECTIVAS DA QUALIDADE


Silva LG, Matsuda LM, Waidman MAP
Universidade Estadual de Londrina - PR
E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br


Introdução
As mudanças nas relações sociais e nos processos produtivos, vivenciados pela sociedade contemporânea, têm
resultado em maior preocupação com a qualidade dos serviços.
                 No contexto hospitalar, permeado de especificidades e complexidades, as unidades de urgência são
desafiadas a incorporar a qualidade no seu gerenciamento com o intuito de garantir um atendimento adequado, no
menor espaço de tempo possível, evitando ou minimizando sequelas e outros danos à saúde dos usuários e
trabalhadores.
Justificativa e Objetivo
Considerando que a tríade de avaliação em saúde proposta por Donabedian - Estrutura, Processo e Resultado -
permite uma análise sistemática da qualidade do atendimento à saúde; que apesar dos avanços no atendimento à
urgência no Brasil quanto à organização do sistema de saúde, muitos serviços desta área, principalmente aqueles
de natureza pública, ainda permanecem superlotados e em situações precárias e; que os recursos humanos ocupam
posição de grande destaque na prestação de serviços e refletem a imagem da instituição, este trabalho tem o
objetivo de apreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público em relação à qualidade da
estrutura local.
Método
Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva realizada em um serviço de urgência público do estado
de São Paulo. Os dados foram coletados em abril de 2010 por meio de entrevistas individuais com dez
trabalhadores da equipe multiprofissional, utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à
Gestão da Qualidade no Serviço de Urgência”. A análise dos dados fundamentou-se no referencial de Bardin. Este
estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá- PR sob o parecer n.
013/2010.
Resultados
A compreensão da percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público em relação à Estrutura
possibilitou a análise das seguintes categorias: recursos físicos; materiais; humanos; financeiros; normativos e do
sistema de informação.
Os resultados demonstraram que os entrevistados avaliaram positivamente a Estrutura do serviço em que atuam,
destacando a disponibilidade dos recursos materiais em quantidade e qualidade satisfatórias; reformas e
adequações realizadas na estrutura física; qualificação e capacitação profissional; repasse dos recursos financeiros
conforme metas institucionais; direcionamento do atendimento por meio de protocolos estabelecidos com os
serviços intra e extra hospitalares; e monitoramento das informações através de indicadores de qualidade.
Conclusão
Conclui-se que, apesar de haver certas fragilidades no setor como alta temperatura do ambiente e déficit de
recursos humanos, os trabalhadores consideram que a dimensão Estrutura atende satisfatoriamente aos preceitos
da qualidade e isso certamente contribui para que o atendimento no serviço também seja de qualidade.

Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 3125, de 07 de dezembro de 2006. Institui o Programa de Qualificação da Atenção
Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde - Programa QualiSUS e define competências. Ministério da Saúde, 2006.
DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 3125, de 07 de dezembro de 2006. Institui o Programa de Qualificação da Atenção
Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde - Programa QualiSUS e define competências. Ministério da Saúde, 2006.
DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
TRABALHO 11

A QUALIDADE E O RESULTADO DO ATENDIMENTO: PERCEPÇÃO DE TRABALHADORES DE UM SERVIÇO
                                    DE URGÊNCIA


Silva LG, Matsuda LM
Universidade Estadual de Londrina - PR
E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br

No contexto das transformações que ocorrem na sociedade contemporânea a qualidade tornou-se uma exigência.
Isso ocorre também na área da saúde e têm impulsionado as instituições a realizarem readequações no seu
gerenciamento com o propósito de reduzir os custos, aumentar a produtividade e satisfazer as expectativas dos
clientes. Frente à necessidade de melhorar o atendimento, os serviços de urgência e emergência são desafiados a
incorporarem os preceitos da qualidade na sua gestão, atendendo às premissas da Política de Qualificação da
Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) – QualiSUS - que considera prioritária realização de melhorias
no atendimento às urgências. Considerando a imperiosa necessidade de abordar a qualidade e os resultados do
atendimento das unidades de urgência associada à importância de conhecer a vivência dos trabalhadores que
atuam nestes serviços, este trabalho tem como objetivo apreender a percepção de trabalhadores de um serviço de
urgência público sobre os resultados do atendimento no sistema de gestão pela qualidade. Trata-se de uma
pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva com dez trabalhadores da equipe multiprofissional de um serviço de
urgência público do estado de São Paulo que adota o sistema de Gestão pela Qualidade. Foram realizadas
entrevistas individuais utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à Gestão da
Qualidade no Serviço de Urgência”. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade
Estadual de Maringá-PR sob o parecer n. 013/2010. Os dados foram tratados de acordo com o método Análise de
Conteúdo, o que possibilitou a formação da categoria “Explorando o resultado do atendimento e a sua relação com a
qualidade” e duas subcategorias “A busca de resultados positivos no cotidiano do Serviço de Urgência” e “A
satisfação do cliente como foco das práticas no Serviço de Urgência”. Constatou-se que os trabalhadores valorizam
a avaliação do processo de cuidado para o alcance de resultados positivos; que se empenham para a resolutividade
dos problemas apresentados pelos usuários; que estão dispostos a enfrentar os desafios relacionados à nova
certificação de qualidade. Além disso, os entrevistados assumem a postura de que não basta atingir metas
institucionais, mas também é preciso atuar com humanidade e em parceria com o usuário. Concluiu-se que, apesar
de não haver participação efetiva do usuário no processo de atendimento, os trabalhadores do serviço investigado
percebem que os resultados produzidos por intermédio da Gestão da Qualidade são positivos. Neste sentido,
tomando como exemplo o local deste estudo, é essencial desenvolver e estimular uma            cultura organizacional que
direcione os profissionais de saúde, principalmente nos serviços de urgência, a refletirem sobre os efeitos das suas
práticas cotidianas no produto final do processo produtivo, que neste caso é a vidas e a saúde das pessoas.




Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
JUNIOR, G.D.G.; VIEIRA, M.M.F. Qualidade total e administração hospitalar: explorando disjunções conceituais. Ciência saude
coletiva. n.7, v.2, p.325-334, 2002.
TRABALHO 12

    UM OLHAR PARA A QUALIDADE NO PROCESSO DE ATENDIMENTO DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA
                       PÚBLICO: PERSPECTIVAS DE TRABALHADORES


Silva LG, Matsuda LM
Universidade Estadual de Londrina - PR
E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br


Introdução: Uma unidade de urgência e emergência tem o propósito de acolher e atender adequadamente os
usuários através de uma avaliação rápida, estabilização do quadro agudo e pronta admissão no hospital. Almejando
a prestação de serviços em melhores níveis de qualidade, o Ministério da Saúde, em 2003, instituiu a Política de
Qualificação da Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) - “QualiSus” - que prioriza o processo de
qualificação nos serviços de urgência e emergência. Justificativa e Objetivo: Mediante a importância de se obter
informações que contribuam na melhoria da assistência à urgência e emergência e por considerar que a avaliação
do processo de atendimento reflete a essência da qualidade da atenção à saúde e constitui condição essencial
nessa busca, este trabalho tem o objetivo de compreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência
público quanto à qualidade no processo de atendimento. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa,
exploratório-descritiva, realizada em um serviço de urgência público do estado de São Paulo, o qual adota o sistema
de Gestão da Qualidade. Em abril de 2010, foram realizadas dez entrevistas individuais com a equipe
multiprofissional utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à Gestão da Qualidade no
Serviço de Urgência”. Os dados foram tratados de acordo com o método Análise de Conteúdo proposto por Bardin.
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá- PR sob o parecer
n. 013/2010. Resultados: Os depoimentos foram categorizados em duas dimensões intituladas de “Técnica” e
“Relacional” segundo o referencial de Donabedian. Na primeira dimensão os entrevistados identificaram a qualidade
no processo de atendimento, com destaque à integração entre a unidade de urgência e os serviços extrahospilares;
a necessidade da qualidade estar presente em todos os níveis de atenção do sistema de saúde; a expectativa e
direcionamento das lideranças em relação à qualidade do serviço; a gestão de eventos não desejados focada no
processo de trabalho e não na punição de pessoas; a promoção da qualidade a partir do Acolhimento com
Classificação de Risco e do atendimento de casos referenciados. Em relação à segunda dimensão, os entrevistados
enfatizaram as práticas humanizadas através do respeito às necessidades e preferências dos usuários e a relação
favorável entre os trabalhadores. Conclusão: Conclui-se que, apesar de haver relatos de descontentamento quanto
ao trabalho em equipe, os entrevistados percebem que o processo de atendimento no serviço de urgência está em
sintonia com os preceitos da qualidade, o que permite oferecer uma assistência segura e qualificada assim como
aumenta a possibilidade de produzir resultados satisfatórios.



Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008.
BRASIL. Ministério da Saúde. Qualisus: Política de qualificação da atenção à saúde. Brasília, 2004.
DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
TRABALHO 13


  PORTFÓLIO REFLEXIVO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PERCEPÇÃO DE
                              RESIDENTES DE ENFERMAGEM

França, TE, Vannuchi MTO, Guariente, MHDM
Universidade Estadual de Londrina
E-mail para contato: mhguariente@sercomtel.com.br


RESUMO

A avaliação é um assunto amplamente discutido nas instituições de ensino e constitui-se em um desafio para os
educadores e estudantes. No meio educacional o portfólio reflexivo apresenta-se como estratégia possibilitadora de
práticas de avaliação emancipatória, coerentes com o processo de ensino aprendizagem comprometido com a
formação crítico-reflexiva. O processo de avaliação da Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem do
Programa Integrado de Especialização da Universidade Estadual de Londrina (UEL) utiliza o portfólio reflexivo,
considerando que oportuniza o acompanhamento do processo de aprendizagem, por meio do registro das
produções do residente, suas percepções e estudos. O portfólio é estruturado em três partes: A minha trajetória, que
consiste em descrever a trajetória do aluno até chegar à residência, as percepções e sentimentos frente a essa nova
fase acadêmica; a Área acadêmica, etapa em que o aluno apresenta todas as discussões realizadas em sala de
aula de acordo com propostos e as metodologias de ensino utilizadas e a Área pessoal, em que contextualiza o seu
momento de vida acadêmica e é estimulado a ilustrar suas ações e reflexões através de colagem de fotos. Além
disso, esta etapa consiste em levar o estudante a refletir, semanalmente, sobre sua prática diária, acúmulo de
experiências, dificuldades encontradas e crescimento pessoal e profissional que advém do processo vivenciado
durante a residência. As reflexões semanais são encaminhadas via e-mail ao docente que as lê a as devolve com as
suas considerações. Considerando a importância do portfólio reflexivo como instrumento de avaliação, este estudo
teve o objetivo descrever as percepções dos estudantes da Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem,
envolvidos na construção/implementação deste instrumento. Trata-se de uma pesquisa descritiva na abordagem
qualitativa, desenvolvida no curso de Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem, alocado no Centro de
Ciências da Saúde, da Universidade Estadual de Londrina. Os sujeitos da pesquisa foram ex-alunos e atuais alunos
do curso de Residência em Gerência dos Serviços de Enfermagem, totalizando, 23 alunos. Os dados foram
coletados por entrevistas realizadas, individualmente, com base em um questionário pré-elaborado. Para a análise
dos dados utilizou-se a análise do conteúdo proposta por Bardin. Os resultados demonstraram que a utilização do
portfólio reflexivo na Residência tem um potencial significativo quando se evidenciam algumas possibilidades, dentre
elas o desenvolvimento da capacidade reflexiva, a auto-avaliação, a avaliação pelo docente, o desenvolvimento da
competência de comunicação escrita e a organização de material teórico pedagógico. Como aspectos facilitadores
do portfólio reflexivo identificaram-se: a relação professor-aluno; o feedback docente e articulação teoria e prática.
Como aspectos dificultadores os discursos dos residentes evidenciaram: a falta da habilidade escrita; o ato de
refletir, a reflexão extemporânea e a falta de tempo. O uso do portfólio reflexivo na Residência demonstrou-se
concordante com uma avaliação a serviço da aprendizagem, todavia, instala desafios particulares aos sujeitos
envolvidos em sua implementação. O portfólio reflexivo desponta como uma promissora ferramenta de avaliação,
que pode sugerir outras possibilidades além das descritas neste trabalho.
TRABALHO 14

Estratégias de prevenção de eventos adversos em quimioterapia antineoplásica:
subsídios à efetividade do processo de cuidar em enfermagem

                                                     Santos, VO¹, Moreira, MC²


Introdução. Prestação de assistência à saúde sem riscos e falhas no atendimento é objetivo de profissionais de
saúde. Na especificidade do trabalho em unidades de quimioterapia antineoplásica necessita-se de atualização e
sensibilização das enfermeiras acerca das condições necessárias para garantia da qualidade da assistência aos
clientes, principalmente, prevenção e controle dos eventos adversos. O gerenciamento desses eventos pela
enfermeira é estabelecido na Resolução 220, de 21 de setembro de 2004, pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária, que destaca responsabilidade da equipe da enfermagem na manutenção das boas práticas na
administração da quimioterapia., levando à responsabilidade de detectar e prevenir precocemente erros de
medicação. Medicamentos antineoplásicos são considerados de alto risco, podendo produzir reações e eventos
adversos em qualquer fase do processo de medicação (prescrição, dispensação, preparação e administração). É
considerado erro de medicação relacionado aos antineoplásicos qualquer erro real e/ou fatal identificado num
medicamento prescrito, dispensado, preparado e administrado em diferentes doses adequadas para o paciente, com
data errada, técnica incorreta de administração, incluindo velocidade, concentração. (García, et al 2007) Portanto,
necessita-se de busca por estratégias de prevenção básica para toda equipe de enfermagem, garantindo qualidade
e segurança prestada aos pacientes. Trata-se de recorte da dissertação de mestrado. Eventos adversos em
quimioterapia antineoplásica: subsídios para Gerenciamento de Enfermagem. Objetivo Discutir estratégias
apontadas pelas enfermeiras que favoreçam prevenção de eventos adversos numa central de quimioterapia.
Metodologia Tratou-se de estudo descritivo, abordagem qualitativa que utilizou método do estudo de caso
representativo e longitudinal com entrevista semi-estruturada e observação não-participante com análise documental
do prontuário e relatórios de enfermagem do setor. Oito enfermeiras com mais de dois anos numa central de
quimioterapia de hospital federal do Rio de janeiro participaram do estudo. Resultado. Dentre estratégias apontadas
pelas enfermeiras, incluem-se educação da equipe e fornecimento de alertas sobre antineoplásicos, verificação da
prescrição anterior e superfície corporal; consulta de enfermagem sistematizada Conclusão. Ao finalizar o estudo,
percebemos existir na instituição, política de administração de medicamentos de antineoplásicos, como: avaliação
da prescrição por enfermeiros que atuam na central de quimioterapia. Estratégias para prevenção indicam
necessidade de aprofundamento do processo de gerenciar eventos adversos em quimioterapia diante de situações
complexas na dinâmica do trabalho assistencial das enfermeiras.


Bibliografia

ASHP COUNCIL ON PROFESSIONAL AFFAIRS. ASHP guidelines on preventing medication errors with Antineoplastic agents.
American Journal of Health System Pharmacy, v. 59, n. 17, p. 1648-1668, 2002.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA, Resolução N° 220, 21 de setembro de
2004. Disponível em: <http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct. php?mode=PRINT_VERSION&id=12639>. Acesso em: 25 out.
2007.
GARCÍA et al Sistema integrado de prevención de errores en el proceso de utilización de medicamentos en oncología. Revista
cubana de farmacia
1Gestão Hospitalar (ENSP/FIOCRUZ), Administração Hospitalar (Soc. São Camilo de Ensino, Mestre em enfermagem (UFRJ/EEAN,)

Chefe do Serviço em Procedimentos Externos HCI (INCA)

2Doutora em enfermagem Universidade federal do Rio de janeiro Professora adjunta da UFRJ/EEAN, coordenadora do curso de
Mestrado EEAN/UFRJ
TRABALHO 15

REFORMULAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA UTILIZANDO AS TAXONOMIAS
NANDA, NOC E NIC.

                                                                       Brito AC, Ribeiro APF, Veiga MF, Silva RV, Sobreira RM

                                                           Resumo

A enfermagem como ciência advêm de uma progressão de teorias transpostas às classificações de diagnósticos, resultados e
intervenções. Os modelos teóricos têm avançado desde os anos 60 até os dias atuais onde já dispomos de terminologia única
(NNN) contribuindo para maior qualidade do cuidado de enfermagem. O objetivo desse trabalho é relatar a historia da
implantação do processo de enfermagem em uma instituição privada da cidade de Salvador e descrever o processo de
reformulação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) associando às terminologias NANDA/NOC/NIC (NNN),
iniciado no ano de 2008. A necessidade de remodelar o instrumento de trabalho se deu pela falta de subsídios em avaliar a
assistência prestada aos nossos clientes e consequentemente o acompanhamento da evolução e resolução dos diagnósticos
traçados. A estratégia metodológica aplicada é um relato de experiência descrevendo como iniciou o processo na instituição e
todas as suas etapas de evolução até o momento atual na reformulação do seu modelo. Os resultados obtidos neste estudo
permitiram verificar dentro do processo evolutivo da SAE, alguns pontos chaves nas etapas de mudanças: a) Inaugurou a
instituição já utilizando a SAE embasada no modelo conceitual das Teorias de padrões de resposta humana - Necessidades
Humanas Básicas (Wanda Horta) e Auto Cuidado (Dorothea Oren) correlacionando aos problemas detectados; b) Em 1999 o
serviço de Neonatologia reestruturou seus Protocolos Assistenciais utilizando a Terminologia da NANDA, iniciando outro tipo de
abordagem na consistência do Prontuário de Enfermagem; c) Em 2008, realizou-se uma auditoria pelo Escritório de Qualidade
nos prontuários e entrevista com os Enfermeiros com a finalidade de avaliar o grau de conhecimento sobre o Processo e sua
efetividade; d) em 2009 criou-se uma Comissão da SAE para reformulação do Processo de Enfermagem utilizando (NNN). Como
conclusão observa-se que a Comissão da SAE deu um novo direcionamento ao processo de enfermagem utilizado na instituição.
Atendendo a uma Missão Institucional buscou o conhecimento unificado como equipe e estrategicamente a formação de uma
comissão com pessoas que alcançassem a maior representatividade do hospital, constituído pela equipe de staf da Enfermagem
(1 Diretora de Enfermagem, 2 Gerentes (unidade de internação e unidade Pediátrica); 4 Coordenações (Neonatologia, UTIs,
unidade de internação). A partir dessa Comissão foi proposto um desafio para as Líderes das unidades em se aperfeiçoar e
aprimorar sobre as mudanças ocorridas no decorrer dos anos dos modelos teóricos e terminologias da SAE e em seguida
reformular o sistema de informação de enfermagem utilizando a terminologia NNN, com a missão de disseminar ou multiplicar
junto às equipes a construção do conteúdo.


Referências Bibliográficas:

                    1BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. LEI 7498/86, DE 25 DE JUNHO DE 1986.
                    Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem. [texto da internet] disponível em URL:
                    HTTP://www.portalcofen.gov.br
2NANDA, Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/NANDA Internacional; tradução Regina Machado
Garcez-Porto Alegre:Artmed,2010
3DOCHTERMAN, JM, BULECHECK, GM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC).4ª.ed.Porto Alegre:Artmed;2008
4MOORHEAD, S, et al. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). Marta Avena, tradutora. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
5JOHNSON, M, BULECHEK, G, BUTCHER, H, DOCHTERMAN, JM, MAAS, M, MOORHEAD, S, AWANSON, E. Ligações entre NANDA, NOC,
e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções. Regina Machado Garcez, tradutora. Porto Alegre: Artmed, 2009.
6ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação de Processo de Enfermagem: promoção o cuidado colaborativo. Artmed, 5 ed, Porto Alegre,2005.
7HORTA, W. de A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
8TANNURE, MC. SAE, Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia prático. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.



                                                                                        Hospital Aliança, Salvador (Ba), Brasil.
                                                                                                 veiga@hospitalalianca.com.br
TRABALHO 16

                     FERRAMENTAS PARA A GESTÃO CONTEMPORÂNEA DA ENFERMAGEM
            EXCELÊNCIA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ATRAVÉS DA CONQUISTA DO MODELO PRIMARY NURSE


Autores: Fonseca DA
Liberman SM
Instituição: Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos
E-mail: dfonseca@hpev.com.br

                                          RESUMO DO TRABALHO – SESSÃO PÔSTER
I - Introdução
A transformação social e econômica no setor de saúde, somado ao aumento das exigências do consumidor com relação à
qualidade dos serviços hospitalares e à crescente incorporação de tecnologias, têm forçado os hospitais a adotarem modelos de
assistência que ofereçam respostas satisfatórias e imediatas às demandas do novo contexto.
II - Justificativa
No Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (CHEV), as mudanças ocorridas criaram grande impacto para a Enfermagem.
Em 2007 foi definido o modelo de assistência Primary Nurse baseado no conceito da assistência personalizada integrada e
seqüencial associada à implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
Para os modelos implantados foi necessária a reestruturação do serviço de enfermagem, com a definição dos cargos de
enfermeiro pleno e enfermeiro clínico, considerando as adequações quantitativas e qualitativas.
III - Objetivo
A missão do Serviço de Enfermagem do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (CHEV) é o aprimoramento de
conhecimentos pelos seus profissionais, procurando manter e conquistar novos clientes, oferecendo-lhes atendimento de
qualidade e confiabilidade que satisfaça de forma crescente suas expectativas.
Para atender o propósito citado acima, iniciou-se o processo de avaliação das competências e o desenho das características que
o hospital reconhecia como necessário para cada cargo.
Ao enfermeiro pleno definiu-se como a principal atividade a liderança da unidade com foco na gestão da unidade de negócio.
Para tanto foram empreendidas sessenta e três horas de treinamento. Ao enfermeiro clínico designou-se o acompanhamento ao
paciente e a execução das atividades mais complexas. Para este grupo iniciou-se um trabalho de capacitação de implantação da
SAE, totalizando 254 horas.
A viabilização das mudanças ocorridas foi ancorada em algumas estratégias, como a implantação do programa de qualidade
total. Para atender esse objetivo foram criadas diversas comissões, compostas pelos enfermeiros clínicos e plenos.
Informar e envolver o corpo clínico, a fim de que fossem parceiros nesse processo de mudança, foi primordial para a implantação
do Primary Nurse.
IV - Método
Para a implantação do modelo assistencial foi realizado benchmarking nacional e internacional e counseling executivo, com foco
a aconselhamento profissional e orientação comportamental.
V - Resultados
Após três anos desse investimento e reformulação, evidenciamos os resultados apresentados: melhoria na qualidade da
assistência em decorrência do cuidado individualizado ao paciente, remetendo principalmente à humanização; maior segurança
da assistência prestada ao paciente, evidenciada pelo gerenciamento de riscos; referência do colaborador da enfermagem pelo
paciente; valorização dos profissionais da equipe de enfermagem pelo corpo clínico.
VI - Conclusão
O próximo desafio em 2011 é estender o processo de reestruturação aos demais setores de atendimento da Enfermagem
(Pronto Socorro, UTI e Unidade Cirúrgica), priorizando a especialização dos enfermeiros de cada setor. Em paralelo, iniciaremos
o treinamento de todo o quadro da Enfermagem para introdução da SAE no modelo eletrônico, que compõe o Histórico de
Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Prescrição e Evolução de Enfermagem, anotação, checagem e outros.


VII - Bibliografia
VIDES, Maria L. P. C. Diagnóstico, planejamento e estratégia para a implantação de um novo sistema de gerenciamento hospitalar. São Paulo:
FBAH, 2010.
MARX, Lore Cecília; Morita, Luiza Chitose. Manual de Gerenciamento de Enfermagem. 2 ed. São Paulo: EPUB, 2003.
BORBA, Valdir Ribeiro. Do Planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar: instrumento para o desenvolvimento empresarial e técnico. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2006.
NANDA. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA NANDA- DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO – 2001-2002. Porto Alegre: Artmed,2002.
TRABALHO 17

                     O CURRÍCULO INTEGRADO E AS PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM NO
                                      PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM


                 Cacciari P; Costa D B; Alves E
                 Universidade Estadual de Londrina
                 pamella_cacciari@hotmail.com

Introdução: No Brasil, desde o início da organização do sistema de saúde, muito se fala sobre a necessidade de
promover melhorias qualitativas e quantitativas dos recursos humanos responsáveis pelas ações de saúde. O
Currículo Integrado implantado pelo curso de Enfermagem da UEL no ano 2000 contempla conhecimentos,
habilidades e atitudes nos quatro domínios: o saber, o saber fazer, o saber ser e o saber conviver (1). O currículo
integrado trabalha com metodologias ativas onde aprendizagem é baseada em problemas – PBL através de
aplicação de provas teóricas, casos clínicos, elaboração de portfólio e participação nos grupos tutoriais. A Avaliação
ocorre de forma continua, através do conceito bidimensional de: apto e não apto após uma avaliação formativa,
fundamentada nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais. Considerando a
proposição de auxiliar os alunos frente a essa realidade, os cursos de Enfermagem e Medicina criaram a Comissão
de Apoio Docente e Discente (CADD) para os respectivos cursos. A CADD é um instrumento eficaz para lidar com
parte das ansiedades e dificuldades pedagógicas decorrentes do currículo.
Justificativa: A partir do Projeto CADD composto por alunos do 3° e 4° ano enfermagem, sentiu-se necessidade de
verificar a percepção dos alunos de enfermagem no processo ensino aprendizagem no currículo integrado.
Objetivo: Constatar as adaptações dos estudantes em relação ao currículo identificando vantagens e desvantagens
da inserção destes na nova proposta pedagógica.
Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida na Universidade Estadual de Londrina. A coleta de
dados foi entrevista semi-estruturada, realizada durante uma oficina com estudantes do primeiro ano do curso de
Enfermagem através de cinco grupos focais, após os sujeitos lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre
Esclarecido.
Resultados: Os resultados quanto às vantagens e desvantagens do currículo integrado aparecem pelas categorias:
método ensino aprendizagem, as metodologias ativas do currículo incentivam o estudo individual e a expressão do
aluno. O aprendizado envolve habilidades de busca, seleção e avaliação crítica de dados e informações. Avaliação
dimensional, expressa o resultado através de: apto e não apto após uma avaliação formativa, sendo de difícil
compreensão para o aluno por fugir dos métodos tradicionais.
Conclusão: De acordo com estes resultados, nota-se a importância de um projeto como a CADD que desenvolve
ações para auxiliar nas dificuldades da adaptação ao novo currículo, diminuindo o impacto da mudança do ensino
tradicional para metodologias ativas.
Palavras-chave: Estudantes de Enfermagem; Ensino; Apredizagem


Bibliografia:
        1.Delors J. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC; 2000
        2.Teixeira G. Elaboração de objetivos educacionais no Ensino Superior [homepage na internet] São Paulo: Ser
        professor universitário. Inc.: 2003 [atualizada em 28 mar. 2005; acesso em 20 out. 2007]. Disponível em:
        http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=16&texto=967
       3.Bloom BS. Taxonomia de objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo; 1973.
TRABALHO 18

      PROPOSTA E FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA A DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO EM
   ENFERMAGEM: UMA EXPERIÊNCIA NA FACULDADE SÃO VICENTE DE PÃO DE AÇÚCAR, ALAGOAS.

Autores: Moreira EM, Riscado JLS, Malta JMA, Nunes I D, FreireMC Leite


Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA
E-mail: euridicemmoreira@hotmail.com

RESUMO

Introdução: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde é uma proposta de ação estratégica que visa a
transformação e a qualificação na atenção à saúde, os processos formativos, as práticas de saúde e pedagógicas,
além de incentivar a organização das ações e dos serviços. A implantação dessa política implica o trabalho
articulado entre o sistema de saúde e as instituições de ensino, colocando em evidência a formação e o
desenvolvimento para o SUS, na perspectiva da educação permanente (BRASIL, Ministério da Saúde, 2010). O
artigo de PEDROSA (2008) apresenta reflexões sobre a contribuição da educação popular e saúde para a gestão
participativa no SUS,tendo como base os discursos e as proposições apresentadas nos Anais do III Encontro
Nacional de Educação Popular e Saúde, comparando proposições e diretrizes, o artigo assinala similitudes entre
alguns pontos emergentes dos coletivos da sociedade civil e as ações desenvolvidas pelo Ministério, ressaltando os
desafios da educação popular e saúde em apresentar características de projeto político de ampliação dos espaços
de interlocução entre a gestão do SUS e os movimentos sociais, dispositivo com capacidade de mobilizar a
população pelo direito à saúde e pela eqüidade, e estratégia pedagógica constituinte de sujeitos críticos e
propositivos com potencialidade para formulação e deliberação de projetos políticos, no sentido de fortalecer a
gestão participativa.
Justificativa: o trabalho justifica-se por tratar-se de medidas adotadas junto agrade curricular de disciplina de uma
Instituição formadora de profissionais de saúde.
Objetivos: Despertar no alunado habilidades para outra lógica comunicativa de informação e educação, propiciando
uma aproximação às práticas de enfermagem em comunidade e, contribuir com a política nacional de educação
permanente em saúde, através da proposta de educação popular em saúde.
Metodologia:
- Contexto: Disciplina de administração aplicada à enfermagem;
- Sujeitos: alunado do bacharelado em Enfermagem da FASVIPA;
- Etapas: disponibilização de temáticas e, visita e busca aos sites da BVS e DATASUS. Ofícios às instituições
contactadas, sensibilizadas, envolvidas e parceiras Preparação do materiale produção das atividades lúdicas.
Produtos originados:
- 12 trabalhos de intervenção junto à comunidade, cujas temáticas permearam a prevenção das DST/AIDS, Dengue,
Hipertensão Arterial, Obesidade;
- Características: Roda de Conversa contra a Obesidade, Fanzini na Escola contra a DST/AIDS, Radialistas contra
Dengue, Forró conta a AIDS, Apregoador de Rua, Esquete de Mamulengos, Repente na Feira Popular contra
Dengue.
-Considerações Finais: Acreditamos sensibilizar o alunado para uma forma diferenciada de levar a informação, o
conhecimento às camadas populares, assim como partimos da premissa de contribuir para a formação de um
laboratório de educação popular em saúde, da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (LEPS/FASVIPA).


Referências Bibliográficas:
- BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação
na Saúde. Plano Nacional de Educação Permanente em Saúde. Disponível em www.saude.gov.brAcesso em 170/05/2010.
- PEDROSA, J. I. S. Educação popular em saúde e gestão participativa no Sistema Único de Saúde. Revista APS.V. 11, n. 3, p.
303–313, jul./set., 2008. Disponível em www.scielo.br Acesso em 25/05/2010.
TRABALHO 19

  TREINAMENTO CONTÍNUO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, IN LOCO, REALIZADO POR ESTAGIÁRIAS DE
                 ENFERMAGEM NO HOSPITAL DA PREFEITURA DE SÃO PAULO.

                           NEVES DF, VITOR IO, MARQUES JD, LOUREIRO MPM.
                 HOSPITAL MUNICIPAL MATERNIDADE ESCOLA DE VILA NOVA CACHOEIRINHA
                                      palmira_loureiro@hotmail.com

RESUMO

A higienização das mãos é a medida mais simples, importante e reconhecida para a prevenção e controle das
infecções nos serviços de saúde. A ação de lavar as mãos com água e sabão comum, água e sabão com anti-
séptico ou fricção com álcool a 70% proporciona a remoção mecânica da microbiota transitória da pele e ou quando
associado a anti-séptico tem ação química letal aos microrganismos. O grande desafio da atualidade é a
sensibilização dos profissionais de saúde quanto à importância, adesão, prática e técnica já desenvolvida que são
de extrema importância para a excelência da assistência à saúde e para a segurança do paciente. Este trabalho
além de ser um trabalho constante e periódico, tem resultados eficazes na redução dos índices de infecção
hospitalar, é um trabalho realizado in loco, sem necessidade de deslocamento dos funcionários das unidades
assistenciais, realizado por estagiárias de enfermagem sob supervisão direta do enfermeiro e é consiste em aula
teórica-prática. O objetivo desse trabalho é prevenir as infecções hospitalares, relembrar e demonstrar a técnica de
higienização das mãos e sensibilizar quanto à importância da adesão da técnica . O treinamento foi realizado pelo
setor de Educação Continuada de Enfermagem e Núcleo Epidemiológico, por estagiárias de enfermagem, sob
coordenação, orientação e supervisão direta das enfermeiras responsáveis pelos setores citados. Realizado por
meio de aula explicativa, com uso de álbum seriado e distribuição de folder, nos setores: Unidade de Terapia
Intensiva,Pronto Socorro Obstétrico , Casa da Gestante de Alto Risco , Ambulatório , Alojamento Conjunto , Centro
Cirúrgico Obstétrico , Pré Parto , Recuperação Pós Anestésica , Central de Materiais Esterilizados , Clínica
Ginecológica Obstétrica e Unidade Neonatal. Os resultados mostram que o número total foi de 179 colaboradores,
destes 177 pertencem à equipe de enfermagem. O treinamento apresentou os seguintes valores: Unidade Neonatal
foram treinados 36 colaboradores representando 20% do total; Centro Cirúrgico Obstétrico foram treinados 23
colaboradores representando 13% do total; Recuperação Pós Anestésica foram treinados 9 colaboradores
representando 5% do total; Unidade de Terapia Intensiva foram treinados 10 colaboradores representando 6% do
total; Pré-Parto foram treinados 12 colaboradores representando 7% do total; Casa da Gestante de Alto Risco foram
treinados 13 colaboradores representando 7% do total; Alojamento Conjunto foram treinados 24 colaboradores
representando 13% do total; Central de Material Esterilização foram treinados 7 colaboradores representando 4% do
total; Clínica Ginecológica Obstétrica foram treinados 14 colaboradores representando 8% do total; Ambulatório
foram treinados 18 colaboradores representando 10% do total; Pronto Socorro Obstétrico foram treinados 11
colaboradores representando 6% do total e outros setores (SCIH- Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e
Núcleo Epidemiológico) foram treinados 2 colaboradores representando 1% do total.Concluímos que houve uma
redução considerável no índice de Infecção Hospitalar, a sensibilização de toda equipe de Enfermagem e da equipe
multiprofissional.Mediante ao exposto pode-se concluir que a estratégia de treinamento local utilizada se diferenciou
pelo contato direto das estagiárias de enfermagem junto aos colaboradores, o que proporcionou um impacto
satisfatório e que refletiu nos resultados positivos a pequeno e médio prazo.


REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

BRASIL,Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde- Brasília : Anvisa, 2007.
CRUZ,Eliane Drehmer de Almeida.et al.Higienização de mãos:20 anos de divergências entre a prática e o idealizado. Revista Ciência e
Enfermagem,vol.XV,p.33-38.Disponível em:
<www.scielo.br/pdf/rn/v23n1/a05v23n1.pdf >. Acesso em 25 out. 2010.
SANTOS, Adélia Aparecida Marçal dos. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de saúde. Disponível em
<www.cqh.org.br/files/artigoras15.pdf>.Acesso em 25 out. 2010.
FARO. Norma de Higiene das mãos. Setembro de 2004 Centro Regional de Saúde Pública do Algarve CCI dos Cuidados de Saúde Primários.
TRABALHO 20


RESULTADOS NO GERENCIAMENTO ESTRUTURADO COM REDUÇÃO DE CUSTOS NO PROCESSAMENTO
                     DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO “C.P.P”.

Loureiro MPM, Cedran ML.
CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE MENTAL – PHILIPPE PINEL
palmira_loureiro@hotmail.com


Resumo
Introdução: O processamento de roupas de serviços de saúde é uma atividade de apoio que influencia
grandemente a qualidade da assistência à saúde, principalmente no que se refere à segurança e conforto do
paciente e trabalhador e que para um bom funcionamento depende diretamente da equipe envolvida nesta atividade,
atua de forma responsável e organizada neste serviço, desde o recolhimento, pesagem, envio até a distribuição de
roupas e devem ocorrer perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todos os
equipamentos do hospital. Justificativa: Este trabalho consta de um relato de experiência de mudança organização
de administração onde possibilitou resultado em curto prazo, a motivação da equipe, reuniões e valorização da
equipe com redução de gastos institucionais. Objetivo: Descrever os resultados obtidos por uma nova
administração, que obteve junto à diretoria institucional ajuda e parceria para ações que resultaram em diminuição
imediata de custos, além de ter uma equipe que atualmente encontra-se motivada e integrada nas ações
institucionais e na importância de seu trabalho. Método: Reuniões pontuais semanais e mensal com toda a equipe
onde foram apresentadas discussões, resoluções de conflitos, sugestões e soluções por toda a equipe para melhoria
de suas atividades. Resultados: Foram obtidos resultados pontuais imediatos: otimização do trabalho em equipe,
integração da lavanderia com os outros equipamentos institucionais, diminuição dos custos institucionais,
apresentando resultados imediatos de 4º bimestre/2010 para 1º bimestre/2011, redução de custos em 5,2%, mesmo
com aumento de mais um equipamento com 08 leitos em 2011 além de integração da equipe onde que segundo
relatos não ocorria. Conclusão: No início de uma nova administração foram realizadas ações que aperfeiçoaram
este serviço visando atender a todos os equipamentos desta instituição de forma adequada, como também
minimização de custos em curto prazo, com um controle maior do envio desta roupa, pesagem organizada e
controlada bem como a distribuição com adequação a realidade de cada equipamento institucional. O sucesso desta
experiência ocorreu pela autonomia e credibilidade que foi dada a nova administração por toda a diretoria desta
instituição, o apoio e respeito e possibilidades de mudanças.



Bibliografia: ANVISA, Processamento de Roupas no Serviço de Saúde: 2007. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso: em
Março 2011.

CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: edição compacta. 5ed. São

Paulo: Atlas, 1999.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade na economia
globalizada. 2ed. São Paulo, Atlas, 2000.
Palavras-chave: redução de custos, motivação, nova administração, autonomia.
TRABALHO 21

   IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE CIRURGIA SEGURA NUM HOSPITAL PUBLICO DE VITÓRIA – ES :
                               RELATO DE EXPERIÊNCIA

AUTORES : Borba EL , Muto VCD.
HOSPITAL ESTADUAL CENTRAL – Vitória - ES
Email: vera.muto@prosaude.org.br

RESUMO

PALAVRA CHAVE:; Assistência cirúrgica, Cirurgia segura
INTRODUÇÃO
A estimativa de eventos adversos em todo o mundo mobilizou a OMS a lançar uma Aliança Mundial para a Segurança da
Assistência Cirúrgica. O ponto mais crítico deste cenário é a interação dos membros da própria equipe cirúrgica. O protocolo
universal é um processo de três etapas no qual cada uma complementa a pratica de confirmar o paciente, local e procedimentos
corretos, assim, minimizar os riscos, promovendo uma cirurgia segura.
JUSTIFICATIVA
Este relato de experiência baseado na “Campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas” da OMS , pretende demonstrar a
elaboração do protocolo multidisciplinar de verificação para a Cirurgia Segura e a implantação do mesmo num hospital público.
OBJETIVOS
Assegurar a qualidade da assistência cirúrgica através da definição de um conjunto central de padrões de segurança que
possam ser aplicados para melhorar assistência ao paciente.
MÉTODO
Para a obtenção deste objetivo, o referido hospital (primeiro hospital público do estado do ES a receber o titulo de Hospital
Acreditado nível I pela ONA) desde sua abertura, em dezembro de 2009, trabalhava com a proposta de hospital seguro .
A partir de sua inauguração foi constituída a Comissão de Estudos e Pesquisas, cujo primeiro intuito foi estudar a proposta da
Campanha Cirurgia Segura Salva Vidas da OMS.
Com isso, foi elaborado um processo com várias etapas para a implantação desse projeto, são elas: protocolo multidisciplinar
com itens de verificação que norteiam a segurança na assistência cirúrgica aos pacientes da instituição, capacitação da equipe
envolvida, elaboração de quadro ilustrativo instalado nas salas cirúrgicas contendo as etapas das pausas da cirurgia, criação de
impresso para documentar em prontuário os registros pertinentes a esse protocolo, auditoria de processos e levantamento de
indicadores com acompanhamento dos resultados obtidos.
RESULTADO
Motivados pela busca da excelência e pela melhoria continua em seus processos a referida instituição , confiando que a
qualidade da assistência propicia a segurança cirúrgica e reduz o numero de mortes e complicações conseguiu demonstrar que
os resultados são positivos , pois desde a implantação deste protocolo não observamos nenhum evento adverso , sentinela ou
iatrogênias.
CONCLUSÃO
Esta implementação exige o aprimoramento contínuo para garantir a qualidade na assistência aos pacientes. É um projeto
educacional que introduz a cultura da qualidade , um processo de verificação que documenta as etapas do protocolo de cirurgia
segura .
Além disso participar deste processo pioneiro no estado do ES sensibiliza toda a equipe para alcançar os objetivos.

BIBLIOGRAFIA
Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas
Disponível em: http://proqualis.net/seguranca/
Haynes AB et al. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population. N Engl J Med
2009;360:491-9. [Link Livre para o Artigo Original]
Joint Commission. Universal protocol for preventing wrong site, wrong procedure, wrong person surgery. 2003.
TRABALHO 22

   OS FATORES PRÉ-DISPONENTES QUE CONTRIBUEM PARA O ERRO DE MEDICAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE
                                           SAÚDE

        Resumo


A segurança dos pacientes no decorrer da internação hospitalar, têm merecido atenção crescente da equipe de enfermagem na
busca por uma assistência que assegure o máximo de qualidade e o mínimo de riscos para o cliente. O termo segurança do
paciente envolve em geral a prevenção de erros no cuidado e eliminação de danos causados aos pacientes por tais erros. O erro
no cuidado em saúde, resulta de ação não intencional causada por algum problema ou falha, durante a realização da
assistencia. Muitas são as condições facilitadoras para que ocorram erros no âmbito hospitalar. Atualmente a evidência do erro
de medicação requer uma investigação sobre o evento. É de fundamental importância promover a confiabilidade durante a
administração do medicamento bem como a segurança do cliente.
As causas desses erros podem estar relacionadas com fatores individuais como por exemplo: Estresse, Ansiedade, deficiência
na formação acadêmica, dupla jornada de trabalho, falta de profissionais, ilegibilidade da prescrição médica e etc. Trata-se de
uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, que tem como objetivos determinar os fatores que contribuem para o erro de
medicação em uma instituição hospitalar. Este estudo veio resgatar a importância das medidas de Segurança durante a
hospitalização do cliente no que diz respeito a administração de medicação. É imprescindível, portanto, que a enfermagem
possua visão ampliada do sistema de medicação e de cada um dos seus processos e, principalmente, que dêem garantias de
segurança e qualidade ao processo que está sob sua responsabilidade, buscando informações a respeito do fluxo de suas
atividades, sobre os problemas existentes com o ambiente e com os recursos humanos, assim como conhecimento sobre os
fármacos, interações medicamentosas etc., contribuindo para que a terapêutica medicamentosa seja cumprida de maneira
eficiente, responsável e segura.


                 Palavras-chave: Enfermagem, Erro de medicação, Ilegibilidade na prescrição médica, Notificação do evento.


                 REFERÊNCIAS

1 - Conseqüências de medicação em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva Toffoletto M.C, Padilha K.G; 2 Rev Esc
Enferm USP 2006; 40(2):247-52. www.ee.usp.br/reeusp/

2 - Analise de causa raiz: Erro de medicação em um hospital universitario Rev. Alux T.C Cassiani S.H.B.; Esc Enferm USP; 44
(1):139-46,Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(6):[10 telas] nov-dez 2010 www.eerp.usp.br/rlae

3 - Cuidados de enfermagem e segurança do paciente: visualizando a organização, acondicionamento e distribuição de
medicamentos com método de pesquisa fotográfica Raduenz A.C; Hoffmann P.C; Radunz V; Sasso G.T.M.D; Maliska I.C.A.;
Marck P.B.; 18(6):[10 telas] nov-dez 2010 Rev. Latino-Am. Enfermagem

4 - Identificando os riscos do paciente hospitalizado. Lima L.F, Leventhal L.C, Fernandes M.P.P; Einstein. 2008; 6(4):434-8

5 - Segurança do paciente na terapêutica medicamentosa e a influência da prescrição médica nos erros de dose.
Gimenes F.R.E, Mota M.L.S, Teixeira T.C.A, Silva A.E.B.C, Opitz S.P, Cassiani S.H.B; Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(6):
nov-dez 2010 www.eerp.usp.br/rlae
TRABALHO 23

  BOPE – Bases da Oncologia Pediátrica para a Enfermagem – estratégia de ensino e desenvolvimento em
                                              Enfermagem

Duarte AM1*, Melaragno ALP1, Dias CG1.
1Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP.

E-mail: *adrianaduarte@graacc.org.br

Introdução: no cotidiano da prática em Oncologia Pediátrica, os profissionais se deparam com crianças e
adolescentes acometidos pelos distúrbios onco-hematológicos. Para a enfermagem, o cuidado nesta área é muito
abrangente, pois inclui não somente os pacientes, mas também seus familiares em todas as etapas de tratamento. A
alta complexidade desta especialidade exige do profissional muita dedicação e busca constante de conhecimento
técnico-científico1. Justificativa: constatou-se que, para os profissionais, era um desafio cuidar da criança e do
adolescente com câncer, frente a diferentes diagnósticos e tratamentos. Objetivo: relatar as experiências
vivenciadas junto a equipe de Enfermagem do Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP, durante
a atividade de ensino/aprendizado sobre as principais neoplasias pediátricas. Método: trata-se de um relato de
experiência2. Como estratégia de aprendizagem, optou-se por uma atividade denominada BOPE – Bases da
Oncologia Pediátrica para a Enfermagem, elaborada pela área de Ensino e Desenvolvimento em Enfermagem da
referida instituição, com a finalidade de os profissionais discutirem e expressarem suas dúvidas, idéias (pré)
concebidas, sentimentos e expectativas acerca do cuidar da criança e do adolescente com câncer e sua família.
Resultados: o BOPE foi dividido em três momentos - no primeiro momento, denominado Preparando o BOPE,
consistiu na escolha das neoplasias pediátricas a serem discutidas; distribuição das temáticas por mês; e, escolha
dos materiais didáticos (capítulo de livros, artigos, manuais de orientação) de cada patologia para leitura. No
segundo momento, denominado Conhecendo a Nova Atividade, foi realizada oficinas de orientação para a
elaboração do BOPE. No último e terceiro momento – Construindo os Resultados, foi realizada a leitura
crítica/analítica do material didático, por todos os plantões; elaboração do banner final; e, apresentação dos
materiais produzidos nos setores da instituição. Conclusões: evidenciou-se um singular momento de
reflexão/sensibilização, que resultou em um preparo e um reconhecimento das peculiaridades da criança e
adolescente com câncer e uma atitude de aproximação para o cuidar no espaço hospitalar. Percebeu-se uma
aproximação entre os membros da equipe, através das discussões e elaboração do material escrito. Possibilitou a
valorização dos conhecimentos e experiências da equipe, convidando-os a discussão e, principalmente,
instrumentalizando-os, a fim de buscar soluções para os problemas que emergem do cotidiano. Com está estratégia
alcançou-se um aprimoramento e capacitação da equipe de Enfermagem no cuidado da criança e adolescente com
câncer e sua família, à compreensão da experiência de doença vivenciada nas dimensões biológicas, sociais,
emocionais e espirituais destes indivíduos. Bibliografia: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Diagnóstico Precoce do
Câncer na Criança e no Adolescente. Instituto Nacional de Câncer, Instituto Ronald Mcdonald. Rio de Janeiro: INCA,
2009. 114p. 2. Marcus MT, Liehr PR. Abordagens de Pesquisa Qualitativa. In: LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa
em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.p:122-139.
Descritores: enfermagem; oncologia pediátrica; ensino.
TRABALHO 24


          ONCOLOGIA PEDIÁTRICA - Necessidades de Treinamento para a equipe de enfermagem


Duarte AM1*, Melaragno ALP1, Dias CG1.
1Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP.

E-mail: *adrianaduarte@graacc.org.br


Introdução: nas instituições de saúde a enfermagem corresponde a aproximadamente 60% do quadro total de
funcionários1. Devido ao avanço da terapêutica e tecnologia utilizadas no tratamento da criança e adolescente com
câncer, bem como os diferentes níveis de formação profissional da equipe de saúde, há a necessidade de processos
de treinamento e desenvolvimento que envolva a área de Educação Continuada e promova a melhoria da qualidade
da assistência de enfermagem. Esta área é responsável por ampliar e qualificar o conhecimento e o ensino dos
profissionais e deve ser coordenada por enfermeiro habilitado. Justificativa: para que o processo ensino-
aprendizagem seja efetivo é necessário um planejamento de atividades que deve partir do levantamento das
necessidades de treinamento. Objetivo: este estudo tem por finalidade identificar as necessidades de treinamento
da equipe de enfermagem de um hospital especializado no tratamento de crianças e adolescentes com câncer, na
cidade de São Paulo. Método: é um estudo não experimental de natureza descritiva exploratória2, quantitativo,
realizado por meio da aplicação de um formulário, elaborado por estagiarias do 8º semestre do curso de graduação
em enfermagem de uma universidade de São Paulo, e modificado e aprovado pela Coordenação de Ensino e
Desenvolvimento em Enfermagem da referida instituição. Resultados: foi aplicado um formulário para cada plantão
(manhã, tarde, noturno I e noturno II), em cada um dos sete setores da instituição, num total de 26 formulários. Os
participantes foram a equipe de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, composta por um total de 148
profissionais. Dos formulários entregues, 73% (19) foram devolvidos e respondidos e suas respostas classificadas e
agrupadas em: relativa à especialidade de oncologia pediátrica; à procedimentos técnicos; e, aos aspectos
comportamentais. A maioria dos temas solicitados foi referente a conhecimento sobre a especialidade (principais
patologias e terapêuticas), com 19 solicitações; relacionadas aos aspectos comportamentais (como lidar com a
família em momentos difíceis e de decisões, cuidados paliativos) foram 18 solicitações, sendo que o tema principal
proposto está ligado aos aspectos emocionais dos profissionais, principalmente abordando o tema “morte e morrer”;
com relação a capacitação técnica (administração de medicamentos, manipulação de derivação ventricular externa)
foram 14 solicitações. Conclusões: Percebeu-se que a temática relacionada a aspectos comportamentais, apesar
de não aparecer como primeira solicitação, é intensamente solicitado, demonstrando a necessidade do preparo do
profissional para o cuidar da criança e adolescente com câncer e sua família. Com a realização deste estudo o setor
de Ensino e Desenvolvimento da instituição estudada programou as atividades para o ano de 2011, abordando os
temas solicitados na forma de treinamentos e cursos de capacitação. Todos os temas solicitados serão abordados
durante o ano por profissionais qualificados, e as estratégias educacionais a serem utilizadas serão: aulas
expositivas dialogadas, discussão de casos, reuniões clínicas e grupos de estudo. Bibliografia: 1. Gaidzinski RR,
Fugulin FMT, Castilho V. Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem em Instituições de Saúde. In: Kurcgant P.
org. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.p.125-137. 2. LoBiondo-Wood G,
Haber J. Desenhos não-experimentais. In: LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em Enfermagem: métodos,
avaliação crítica e utilização. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.p.110-121. Descritores: equipe de
enfermagem; oncologia pediátrica; treinamento.
TRABALHO 25

   A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS QUANTO À ANSIEDADE NA RELAÇÃO TRABALHO E COTIDIANO
                            Ferraz TG, Cacciari P, Machado RCBR
                              Universidade Estadual de Londrina
                                pamella_cacciari@hotmail.com

Introdução: Trabalhadores da área da saúde tendem a apresentar níveis altos de ansiedade, como, o óbito
inesperado de um paciente, procedimentos de alta complexidade, escassez de material e de recursos humanos,
relação com a equipe médica, dentre outras.
A dinâmica do trabalho de enfermagem envolve tanto intervenções com o corpo e mente dos pacientes, como
também, estão expostos as mais variáveis formas de estímulos físicos e mentais no ambiente de trabalho, estando
susceptíveis a desenvolver sentimentos de impotência profissional, ansiedade, depressão e medo, comprometendo
a qualidade de assistência prestada e, interferindo diretamente na saúde mental desses profissionais, que por vezes
necessitam receber apoio e acompanhamento de uma equipe multiprofissional, que possa auxiliar esse trabalhador
na identificação de seu sofrimento e conseqüentemente desenvolver programas de prevenção e manutenção da
saúde mental do profissional de enfermagem (1) .
Justificativa: A sobrecarga de trabalho, relacionamento com a equipe multiprofissional, o manejo de lidar com a
morte, o relacionamento com o usuário e a família, as condições inadequadas de trabalho, causam sentimentos de
ansiedade no enfermeiro, influenciando na qualidade da assistência de enfermagem e sua vida social.
Objetivos: Identificar a percepção dos enfermeiros a relação dos sintomas de ansiedade com seu cotidiano.
Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde foram entrevistados oito enfermeiros de um Hospital
Universitário Público no Norte do Paraná. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada e conforme emergiam as
respostas, novas questões eram criadas, buscando explorar e esclarecer as informações. A pesquisa obedeceu
todos os critérios éticos.
Resultados: Os resultados permitiram organizar os relatos dos participantes recorrentes da questão norteadora em
três temas: Conceito de ansiedade; Situações que causam ansiedade e Vivência de sintomas de ansiedade no
cotidiano, onde muitos sujeitos correlacionam ansiedade com humor. Situações como tomadas de decisões,
situações inesperadas e trabalho em equipe foram relatadas como geradoras de ansiedade, e que os sintomas de
ansiedade no cotidiano podem comprometer atividades familiares, sociais e de trabalho. Conclusão: Dessa forma,
acreditamos que se o enfermeiro utilizar de estratégias para lidar com sintomas de ansiedade, mantendo-os em
intensidade leves, lhes propiciaria uma melhora de seu desempenho profissional, social e familiar.
Palavras-chave: Ansiedade; Enfermagem; Enfermeiro.



Bibliografia:
1-OLER, Fabiana G. et.al. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq. Ciênc. Saúde 2005 abr-jun;
12(2):102-10.

STUART, G. W.; Laraia, M.T. Enfermagem psiquiátrica: princípios e práticas.
Porto Alegre: ed. Artes Medicas, 2001.
ROMAN, Sonia e SAVOIA, Mariângela Gentil. Pensamentos automáticos e
ansiedade num grupo de jogadores de futebol de campo. Psicol. teor. prat.,
dez. 2003, vol.5, no.2, p.13-22. ISSN 1516-3687.
MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento – pesquisa qualitativa em saúde. 8º ed. São Paulo: Editora Hucitec. 2004.
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público
Processo de acreditação em hospital público

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

administração hospitalar
administração hospitalaradministração hospitalar
administração hospitalarbiblisaocamilo
 
Gestão da qualidade
Gestão da qualidadeGestão da qualidade
Gestão da qualidadeAnestesiador
 
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...Maria Stella
 
Ivany Aparecida Nunes
Ivany Aparecida NunesIvany Aparecida Nunes
Ivany Aparecida NunesABESE
 
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saude
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saudeQualidade na gestão local de serviços e ações de saude
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saudeJose Vilton
 
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidade
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidadeDefinir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidade
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidadeFernando Barroso
 
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de SaúdeOsmarino Gomes Pereira
 
{ Dussault e de souza
{ Dussault e de souza{ Dussault e de souza
{ Dussault e de souzarenatawr1
 
Acreditação hospitalar
Acreditação hospitalarAcreditação hospitalar
Acreditação hospitalarRodrigo Sousa
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeAroldo Gavioli
 
Acreditacao hospitalar pdf
Acreditacao hospitalar pdfAcreditacao hospitalar pdf
Acreditacao hospitalar pdfJuliane Assis
 

La actualidad más candente (20)

administração hospitalar
administração hospitalaradministração hospitalar
administração hospitalar
 
Gestão da qualidade
Gestão da qualidadeGestão da qualidade
Gestão da qualidade
 
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...
ACREDITAÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE - GARANTIA DE QUALIDADE TOTAL Maria Stella P...
 
Aula qualidade
Aula qualidadeAula qualidade
Aula qualidade
 
Aula Indicadores
Aula IndicadoresAula Indicadores
Aula Indicadores
 
Ivany Aparecida Nunes
Ivany Aparecida NunesIvany Aparecida Nunes
Ivany Aparecida Nunes
 
Gerência em Enfermagem
Gerência em EnfermagemGerência em Enfermagem
Gerência em Enfermagem
 
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saude
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saudeQualidade na gestão local de serviços e ações de saude
Qualidade na gestão local de serviços e ações de saude
 
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidade
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidadeDefinir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidade
Definir e classificar indicadores clí­nicos para a melhoria da qualidade
 
Acreditação Hospitalar
Acreditação HospitalarAcreditação Hospitalar
Acreditação Hospitalar
 
Qualidade Em SaúDe
Qualidade Em SaúDeQualidade Em SaúDe
Qualidade Em SaúDe
 
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e  Avaliação dos Serviços de SaúdeQualidade e  Avaliação dos Serviços de Saúde
Qualidade e Avaliação dos Serviços de Saúde
 
{ Dussault e de souza
{ Dussault e de souza{ Dussault e de souza
{ Dussault e de souza
 
4. Case: Competitividade através dos processos de certificação
4. Case: Competitividade através dos processos de certificação4. Case: Competitividade através dos processos de certificação
4. Case: Competitividade através dos processos de certificação
 
Acreditação hospitalar
Acreditação hospitalarAcreditação hospitalar
Acreditação hospitalar
 
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúdeGerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
Gerenciamento de enfermagem: avaliação de serviços de saúde
 
Acreditacao hospitalar pdf
Acreditacao hospitalar pdfAcreditacao hospitalar pdf
Acreditacao hospitalar pdf
 
Acreditações Hospitalares
Acreditações HospitalaresAcreditações Hospitalares
Acreditações Hospitalares
 
ONA
ONAONA
ONA
 
Acolhimento
AcolhimentoAcolhimento
Acolhimento
 

Destacado

Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoPlano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoSelma Silva
 
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoAnotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoFabricio Marques Moreira
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
 
Por que jovens encontra dificuldade no mercado de
Por que jovens encontra dificuldade no mercado dePor que jovens encontra dificuldade no mercado de
Por que jovens encontra dificuldade no mercado deCaio Silva Fonseca
 
Curriculo lidiane jacarei
Curriculo lidiane jacareiCurriculo lidiane jacarei
Curriculo lidiane jacareiHrei Nunes
 
Manual cuidados oncologicos
Manual cuidados oncologicosManual cuidados oncologicos
Manual cuidados oncologicosLaryssasampaio
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMORELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMOMayara Dos Santos Camuzzi
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)JONAS ARAUJO
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoCassio Fernando Pereira de Lima Bezelga
 
Enfermagem em Quimioterapia
Enfermagem em QuimioterapiaEnfermagem em Quimioterapia
Enfermagem em QuimioterapiaMara Aissélc
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemLúcia Vieira
 
Slides diário de campo
Slides diário de campoSlides diário de campo
Slides diário de campoanaguedes44
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Amanda Moura
 

Destacado (20)

Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognósticoPlano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
Plano assistencial, prescrições, evolução e prognóstico
 
Modelo de portfolio
Modelo de portfolioModelo de portfolio
Modelo de portfolio
 
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impressoAnotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
Anotação de enfermagem, admissão e preencimento de impresso
 
Planejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagemPlanejamento dos cuidados de enfermagem
Planejamento dos cuidados de enfermagem
 
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005Manual de anotação de enfermagem   hospital samaritano - 2005
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005
 
Por que jovens encontra dificuldade no mercado de
Por que jovens encontra dificuldade no mercado dePor que jovens encontra dificuldade no mercado de
Por que jovens encontra dificuldade no mercado de
 
Curriculo lidiane jacarei
Curriculo lidiane jacareiCurriculo lidiane jacarei
Curriculo lidiane jacarei
 
Cirurgica
CirurgicaCirurgica
Cirurgica
 
Manual cuidados oncologicos
Manual cuidados oncologicosManual cuidados oncologicos
Manual cuidados oncologicos
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMORELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO II DE ENFERMAGEM - RESUMO
 
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
Segurança do paciente e gerencimento de risco (slide)
 
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivoAssistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
Assistência de enfermagem ao paciente submetido a cirurgia do aparelho digestivo
 
Curriculo:Enfermeiro
Curriculo:Enfermeiro Curriculo:Enfermeiro
Curriculo:Enfermeiro
 
Enfermagem em Quimioterapia
Enfermagem em QuimioterapiaEnfermagem em Quimioterapia
Enfermagem em Quimioterapia
 
Curriculo
CurriculoCurriculo
Curriculo
 
Medicina chinesa
Medicina chinesaMedicina chinesa
Medicina chinesa
 
Sistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagemSistematização da assistência de enfermagem
Sistematização da assistência de enfermagem
 
Slides diário de campo
Slides diário de campoSlides diário de campo
Slides diário de campo
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE)
 

Similar a Processo de acreditação em hospital público

Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfAula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfCarlaGeiza
 
Avaliação de saúde
Avaliação de saúdeAvaliação de saúde
Avaliação de saúdeJackenfa
 
Case os reflexos da gestão pela qualidade total
Case   os reflexos da gestão pela qualidade totalCase   os reflexos da gestão pela qualidade total
Case os reflexos da gestão pela qualidade totalAna Paula da Silva
 
Educação permanente e a aprendizagem significativa
Educação permanente e a aprendizagem significativaEducação permanente e a aprendizagem significativa
Educação permanente e a aprendizagem significativaMonica Oscalices
 
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...João Pedro Batista Tomaz
 
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14Rodrigo Zardo
 
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro   acolhimento com classificação de riscoAbbes e maassaro   acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de riscoJozy Anne Aguiar
 
Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar  Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar Sueli Marques
 
Cuidado em saúde
Cuidado em saúdeCuidado em saúde
Cuidado em saúdegisorte
 
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho EmmanuelGrangeiro
 
Apresentação Qualificare WCT
Apresentação Qualificare WCTApresentação Qualificare WCT
Apresentação Qualificare WCTRITA KALUF
 
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...Helen Magalhães Messias
 
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditor
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditorAuditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditor
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditorAfonso Ribeiro
 

Similar a Processo de acreditação em hospital público (20)

Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdfAula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
Aula Unidade 1 - Qualidade e Segurança do Paciente em Serviços de Saúde.pdf
 
AULA_Qualidade.ppt
AULA_Qualidade.pptAULA_Qualidade.ppt
AULA_Qualidade.ppt
 
Avaliação de saúde
Avaliação de saúdeAvaliação de saúde
Avaliação de saúde
 
Case os reflexos da gestão pela qualidade total
Case   os reflexos da gestão pela qualidade totalCase   os reflexos da gestão pela qualidade total
Case os reflexos da gestão pela qualidade total
 
Gestão ILFG.pdf
Gestão ILFG.pdfGestão ILFG.pdf
Gestão ILFG.pdf
 
Educação permanente e a aprendizagem significativa
Educação permanente e a aprendizagem significativaEducação permanente e a aprendizagem significativa
Educação permanente e a aprendizagem significativa
 
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...
Desenvolvimento profissional contínuoem cuidados de saúde primários e integra...
 
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
Texto 1 leit_pre__769%3bvia_ativ_7mai14
 
Qualidade em saúde
Qualidade em saúdeQualidade em saúde
Qualidade em saúde
 
Anais
AnaisAnais
Anais
 
TCC GESTÃO (2).docx
TCC GESTÃO (2).docxTCC GESTÃO (2).docx
TCC GESTÃO (2).docx
 
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro   acolhimento com classificação de riscoAbbes e maassaro   acolhimento com classificação de risco
Abbes e maassaro acolhimento com classificação de risco
 
Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar  Qualidade no atendimento médico hospitalar
Qualidade no atendimento médico hospitalar
 
Cuidado em saúde
Cuidado em saúdeCuidado em saúde
Cuidado em saúde
 
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho
Como gestores hospitalares utilizam indicadores de desempenho
 
Apresentação Qualificare WCT
Apresentação Qualificare WCTApresentação Qualificare WCT
Apresentação Qualificare WCT
 
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...
1 a importância do processo administrativo para garantia da qualidade em unid...
 
Aula Acreditação
Aula AcreditaçãoAula Acreditação
Aula Acreditação
 
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditor
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditorAuditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditor
Auditoria em saúde atribuições do enfermeiro auditor
 
Humanização na saude
Humanização na saudeHumanização na saude
Humanização na saude
 

Processo de acreditação em hospital público

  • 1. Anais VIII ENCONTRO NACIONAL DE GERENCIAMENTO EM ENFERMAGEM
  • 2. TRABALHO 01: ESTUDO DO PROCESSO DE ACREDITAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE DA REDE PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Duarte MSM, Silvino ZR. Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde/Universidade Federal Fluminense E-mail: monicasmd@gmail.com Palavras-chave: acreditação; qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação; enfermagem; gestão em saúde. Resumo A acreditação se define como “um processo no qual uma entidade, geralmente não governamental, separada e independente da instituição de saúde, avalia a instituição de saúde para determinar se ela obedece a uma série de padrões criados para aperfeiçoar a segurança e a qualidade do cuidado”. 1:01 É uma forma de organização empresarial, cada “coisa” é colocada em seu devido lugar, de maneira sistêmica, com responsabilidades e integração grupal. Essas certificações ajudam as empresas a entenderem o que se passa internamente, como realmente funcionam e, de certa forma, orientam como devem tratar seus processos, as suas não conformidades, os seus eventos, os fatores potenciais de risco, os incidentes e danos; para atuarem de forma preventiva e corretiva, utilizando planos de ação e análises críticas de tal sorte e preparo que desvios não ocorram novamente. 2 “Um sistema que traduz a qualidade nos serviços de saúde, no qual o usuário terá segurança no cuidado recebido”. 3:1079 O uso dessa metodologia torna-se particularmente valiosa se considerarmos a situação atual da gestão de serviços de saúde no Brasil com a inexistência de uma cultura de qualidade voltada para a qualificação da estrutura organizacional e, principalmente, para a satisfação dos usuários. 4 Apesar de a literatura existente apontar diversas vantagens às instituições que aderem aos programas de acreditação, observa-se que poucas instituições, principalmente públicas do Estado do Rio de Janeiro, conseguiram percorrer esse caminho de trabalho contínuo de sensibilização, envolvimento, liderança efetiva da direção, perseverança e uma mudança cultural organizacional significativa para alcançarem a acreditação. Este trabalho trata-se de uma Nota Prévia da Dissertação em desenvolvimento no MACCS/UFF, aprovada pelo CEP do HEMORIO sob o número 230/10. Tem como objeto de estudo o processo de acreditação em uma instituição de saúde da rede pública acreditada no Rio de Janeiro e será norteado pelos seguintes objetivos: caracterizar uma instituição de saúde da rede pública do Estado do Rio de Janeiro acreditada, identificar os caminhos percorridos por esta instituição de saúde para ser acreditada e discutir os benefícios institucionais obtidos ao ser acreditada. A definição dos objetivos direcionou a condução de um estudo exploratório e descritivo, com abordagem qualitativa, método de estudo de caso único que está sendo desenvolvido no HEMORIO. Utiliza-se como fonte de evidência a documentação referente ao processo de gestão da instituição e entrevistas semi-estruturadas com os profissionais administrativos e de saúde que trabalham na instituição e acompanharam o processo de acreditação. Os dados obtidos serão triangulados e tratados através da análise de conteúdo temática, um conjunto de técnicas de análise das comunicações no intuito de obter, por métodos sistemáticos e objetivos a descrição do conteúdo das mensagens. 5 Espera-se que os resultados deste projeto contribuam para uma reflexão acerca da temática qualidade dos serviços de saúde em instituições públicas, desperte e sensibilize gestores e profissionais de saúde das demais instituições de saúde da rede pública do Estado do Rio de Janeiro não acreditadas a aderirem à implementação desta ferramenta da qualidade. Bibliografia 1. JCI. Padrões de acreditação da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008. 2. Feldman LB. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. São Paulo: Martinari; 2008. Farias SMC, Carvalho OLT, Ernestino EO, Silva FCA, Fernandes MSP, Pinto MA, et al. Hospital accreditation: the certainty of care with excellence. Rev Enferm UFPE Online [periódico na internet]. 2010 Abr/Jun [acesso em 2011 Mar 14]; 4(esp):1076-80. Disponível em: http://www.ufpe.br/revistaenfermagem/index.php/revista/article/view/927/pdf_101 3. Rodrigues EAA. Uma revisão da acreditação hospitalar como método de avaliação de qualidade e da experiência brasileira [dissertação]. Rio de Janeiro: Programa de Mestrado Profissional da Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz/MS, 2004. 4. Bardin L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70; 2009.
  • 3. TRABALHO 02 ACREDITAÇÃO HOSPITALAR: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA Duarte MSM, Zenith RS. Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde/Universidade Federal Fluminense E-mail: monicasmd@gmail.com Palavras chave: Acreditação, Qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação, Enfermagem. Resumo Na medida em que se sucedem mudanças nas ciências da saúde, nos acontecimentos mundiais, nas formas educativas e nas condições sociais, afetadas pelas tendências políticas e econômicas atuais, tem sido um desafio assegurar a qualidade nos serviços de saúde. Estudos recentes relatam que a gestão da qualidade oferece uma opção para a reorientação gerencial das organizações. (1) As novas tendências em gestão reforçam a idéia da qualidade como instrumento-chave na busca da sobrevivência em um mercado competitivo. Um enfoque dinâmico, contínuo e participativo, onde deve estar implícita a responsabilidade pessoal de todos os membros da organização no desenvolvimento de novas formas de informação e comunicação, orientado para a implementação da efetividade, eficiência e lucro nos processos que aportam valor agregado e oculto à organização e aos usuários. (2) Entendendo que um dos conceitos relacionados à qualidade é o de avaliação, destaca-se a acreditação hospitalar, uma ferramenta que contém critérios que colaboram e estimulam a melhoria da qualidade, um processo no qual uma entidade, separada e independente da instituição de saúde, avalia a instituição de saúde para determinar se ela obedece a uma série de padrões criados para aperfeiçoar a segurança e a qualidade do cuidado, propiciando a criação de uma cultura de segurança e qualidade no interior de uma instituição que se empenha em aperfeiçoar continuamente os métodos de prestação de cuidados ao paciente e os resultados obtidos. (3) Diante deste contexto e da importância da temática, resolveu-se investigar o assunto, tendo como propósito subsidiar o projeto de pesquisa “Estudo do processo de acreditação em uma instituição de saúde da rede pública do Estado do Rio de Janeiro” em desenvolvimento junto ao Programa do MACCS/UFF e, por compreender que a Enfermagem é uma categoria profissional que se preocupa com a qualidade, estando sempre disposta a aprender, melhorar e implementar um processo de qualidade. (4) Este estudo tem por objetivo verificar como a temática acreditação e/ou avaliação dos serviços de saúde está sendo abordada na literatura. Caracteriza-se em uma revisão integrativa da literatura nas bases de dados eletrônicas: LILACS, IBECS, BEDENF e MEDLINE. Foram utilizados dois descritores: Acreditação e Qualidade da assistência à saúde, acesso e avaliação, com recorte temporal entre os anos de 2005 a 2010. Foram analisados 18(dezoito) artigos na íntegra online e uma dissertação de mestrado. Para analisar os dados encontrados, utilizamos a leitura interpretativa e análise temática. Emergiram as categorias: Critérios de Resultado e Processo de Avaliação; Benefícios para a assistência e Mudança cultural. Concluiu-se que a acreditação dos serviços de saúde é uma ferramenta que está sendo utilizada mundialmente e tem evoluído seus processos continuamente para dar conta de alcançar com excelência seus objetivos. Apesar de não evitar a ocorrência de erros profissionais, tem sido uma oportunidade das instituições de saúde melhorarem a qualidade do atendimento, atenção e cuidado ao paciente. No que se refere ao Serviço de Enfermagem, o estudo possibilitou identificar a sua participação no processo, pontuando a necessidade de ajustes para avaliação mais efetiva da prestação do cuidado e conscientização de toda equipe. Bibliografia 1. Leitão RER, Kurcgant, P. Qualidade na prática gerencial da Enfermagem: as duas faces da mesma moeda. Niterói: Intertexto; 2004. 2. Feldman LB. Gestão de Risco e Segurança Hospitalar. São Paulo: Martinari; 2008. 3. JCI. Padrões de acreditação da Joint Commision International para Hospitais. 3a ed. Rio de Janeiro; 2008. 4. Soares de Lima SB, Erdman AL, Prochnow AG, Leite JL, Moreira MCh. Percepção dos enfermeiros do serviço de urgência e emergência em relação à acreditação hospitalar. Enfermería Global [periódico na internet] 2007 Nov. [acesso em 18 mar 2011]; 6(11):1-14. Disponível em http://revistas.um.es/eglobal/article/view/351/517
  • 4. TRABALHO 03 GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM: SELEÇÃO E INTEGRAÇÃO DO ENFERMEIRO RECÉM FORMADO EM UM HOSPITAL PRIVADO – RELATO DE EXPERIÊNCIA Fernandes OB, Tavora GN, Crisci SP Beneficência Nipo Brasileiro olivia.fernandes@hospitalnipo.org.br Palavras Chaves: Processo Seletivo, Retenção de Talentos, Novos Profissionais, Integração. Introdução Trata-se de relato de experiência sobre o processo seletivo e integração de enfermeiros com menos de dois anos de formação, sem experiência anterior como enfermeiros, que ocorreu em instituição privada, generalista e de médio porte, no primeiro semestre do ano de 2010,com candidatos internos e externos. Justificativa Motivou-se a realização deste projeto, após identificarmos a necessidade de elevação do nível de comprometimento dos profissionais, através de vínculo que se estabelece com a instituição que o recebeu, ainda recém formado, e proporcionou oportunidade de aperfeiçoamento, tornando assim mais efetiva a retenção de talentos na instituição. Objetivo Selecionar, integrar e reter talentos. Método Realizamos um processo seletivo dividido em três etapas. A primeira foi uma verificação de conhecimento, contendo 14 questões técnicas e 7 gerenciais, a qual o candidato deveria atingir a pontuação mínima de 7. A segunda etapa foi uma entrevista individual com a psicóloga da instituição, onde pode ser traçado o perfil psicológico de cada candidato. A terceira etapa foi uma apresentação coletiva , sobre um tema aleatório, onde cada candidato teve a oportunidade de, além de abordar o tema solicitado, apresentar-se aos coordenadores de áreas e colegas de seleção, que assistiram a apresentação, sendo esta etapa utilizada para finalização da seleção, onde os gestores de área, através das competências traçadas para o cargo, classificaram os candidatos. A integração dos candidatos selecionados, ocorreu em duas etapas. Na primeira etapa os mesmos passaram por revisão teórico/prático de técnicas básicas e iniciação a gestão em enfermagem. A segunda etapa, com o auxilio de um enfermeiro tutor, foram acompanhados individualmente, em toda a rotina institucional, através de um instrumento de avaliação, modelo check list e um plano de desenvolvimento, onde os mesmos tinham requisitos a desenvolver com prazos determinados. Resultados Tínhamos 5 vagas a serem trabalhadas, na primeira etapa do processo, houve 14 candidatos externos e 24 internos ( colaboradores que já trabalhavam na instituição).Desses,14 foram aprovados, 10 internos e 04 externos. Na etapa seguinte, todos os aprovados, passaram por avaliação de perfil psicológico, o que proporcionou aos coordenadores de área uma ferramenta adicional para a seleção. Na terceira etapa, foram aprovados 05 candidatos, sendo 2 externos e 3 internos, preenchendo assim as vagas. Obtivemos, no decorrer de um ano, o cumprimento de todos os requisitos planejados para os 05 novos colaboradores, tornando assim possível, iniciarmos um novo processo de seleção interna para promoção dos mesmos como enfermeiros assistenciais. Conclusão Para Chiavenato, “Talento é preciso saber atrair, aplicar, desenvolver, recompensar, reter e monitorar esse ativo precioso para as organizações”, sendo assim concluímos que promover oportunidade para o crescimento pessoal e profissional de novos profissionais,embora seja um trabalho árduo, tem se tornado uma ferramenta útil para retenção de talentos. Bibliografia CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos novos tempos. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
  • 5. TRABALHO 04 IMPACTO DO USO DO CHECKLIST EM VISITAS À UTI NA QUALIDADE ASSISTENCIAL Crisci SP, Proggert GLFG, Covas TG, Dalfior LJ Hospital Nipo-Brasileiro e-mail: Silvana.crisci@hospitalnipo.org.br Palavras-chave: protocolos, checklist, UTI, infecção hospitalar Resumo Introdução A assistência de enfermagem é um processo fundamental e poderoso no hospital. A relação: qualidade, segurança e competência sustentam a tríade excelência (Feldman, 2007). Para tanto, ferramentas como protocolos ou checklists podem ser utilizadas possibilitando uma pesquisa clínica mais rigorosa, além de prevenir, por exemplo, que um paciente deixe de ser alimentado ou medicado. Justificativa O checklist desenvolvido surgiu pela necessidade de valorizar o tratamento do paciente dentro da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), reduzindo o tempo de permanência do mesmo na unidade e assim, diminuir o seu risco de contrair infecção hospitalar. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da implantação do checklist desenvolvido, na redução das infecções hospitalares na UTI do Hospital Nipo Brasileiro. Método A proposta surgiu da interação entre as equipes de enfermagem, médica, fisioterapia, nutrição, farmácia e a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). O formulário do checklist foi idealizado com base em características do “fast hug” (Vincent JL, 2005) e da regra mnemônica “Suspeita para o bem” (AMIB, 2009), contemplando tanto áreas como nutrição, profilaxia, precaução de isolamento e programação quanto informações sobre analgesia, sedação, ventilação e dispositivos invasivos. Os formulários foram preenchidos diariamente pela equipe de enfermagem com dados obtidos através da prescrição médica e do exame clínico rotineiro de cada paciente. Com esses dados, os representantes das áreas médica, enfermagem e fisioterapia se reuniam e discutiam, uma vez ao dia, sobre as decisões que seriam tomadas. O mesmo era feito, uma vez por semana, pela equipe multidisciplinar. O presente trabalho iniciou-se em abril de 2010 e para a análise de resultados tomaremos por base os meses de abril, maio e junho do mesmo ano Resultados Em relação à aderência dos profissionais à ferramenta, inicialmente foi baixa (abril=55,46% dos dias preenchidos), melhorando no mês seguinte (maio=81,74%) e voltando a cair em junho (62,46%). Quanto à densidade de utilização de sonda vesical, que pode ser considerada como indicadora de infecção hospitalar, já que quanto mais prolongado o seu uso, maior o risco de ocorrer infecção do trato urinário, constatou-se que, em abril, 36 pacientes as utilizavam, sendo que 3 foram retiradas após o checklist (8,34%); em maio, foram 11 de 34 (32,35%), em junho, 5 de 19 (26,31%). Conclusão O uso de ferramentas como checklists pode reduzir o risco de infecções hospitalares e melhorar a qualidade do atendimento. Entretanto, mais estudos são necessários a fim de simplificar o processo e, dessa maneira, conquistar a adesão de novos profissionais. Bibliografia Avaliações Obrigatórias Diárias; In: Manual Prático de Medicina Intensiva./ Coordenadores Milton Caldeira Filho, Glauco Adrieno Weftphal – 6ª Ed – São Paulo: seguimento Farma, 2009. 372p;il. ISDN 978-85-98353-93-7. Vários autores Feldman, LB; D‟Innocenzo, M; Cunha, ICK. Como fazer o gerenciamento de riscos? : proposta de um método brasileiro de segurança hospitalar. Rev Einstein, São Paulo, v.5, (supl.1), p. 548-563. RC-17, set.2007.
  • 6. TRABALHO 05 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES QUANTO O MANUAL DE ORIENTAÇÃO PRÉ E PÓS CIRURGIA CARDÍACA BITTAR, E; SILVA, E. A; DUARTE, D INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA Email: elainenasc@yahoo.com.br; elianabi.fnr@terra.com.br Resumo: Introdução: A experiência da cirurgia é causadora de estresse e ansiedade ao paciente e sua família, pelo receio do desconhecido e pelas dúvidas e incertezas quanto ao processo de recuperação. Justificativa: O que nos motivou para realizar este trabalho foi a necessidade em saber se os pacientes estavam satisfeitos com o manual de orientação que recebiam no dia que antecede sua cirurgia e se este atendia a expectativa de conhecimento referente a cirurgia através de um questionário o qual obtivemos estas respostas. Objetivo: Avaliar a satisfação dos pacientes quanto o Manual de Orientações Pré e Pós-Cirurgia Cardíaca e propôr melhorias e modificação do manual nos próximos exemplares. Método: Trata-se de um estudo quantitativo descritivo exploratório, com uma amostra de 131 pacientes. Resultados: Constatamos que houve importante aceitação dos pacientes em receber o manual de orientação pré e pós operatório de cirurgia cardíaca no dia que antecede sua cirurgia, o que nos motiva a desenvolver esta prática em outras especialidades como cirurgias vasculares, marcapasso e outras realizadas na instituição de estudo. Conclusão: Evidenciamos que 98% dos pacientes acharam que o manual contribuiu para o preparo de sua cirurgia e 99% classificou o manual como sendo ótimo e conseguimos também algumas sugestões para melhoria deste manual nos próximos exemplares como aumento das fotos nele contida, diminuindo a parte escrita. Bibliografia: 1Zago MMF, Casagrande LDR. A comunicação do enfermeiro cirúrgico na orientação com o paciente: a influência cultural. Rev Latino-am Enfermagem 1997; 5(4): 69-74. 2Alexander EL, Rothrock JC, Meeker MH. Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico 10ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997; (1):21-35. 3Silva AA - Visita pré-operatória de enfermagem pela enfermeira de Centro Cirúrgico. Rev. Esc. Enferm. USP ;21(2):145-60, ago. 1989. 4Souza AA, Souza ZC, Fenili RM. Orientação pré operatória ao cliente: uma medida preventiva aos estressores do processo cirúrgico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 07, n. 02, p. 215 - 220, 2005. 5Assis CC - Avaliação da efetividade de um manual informativo para redução de estresse em familiares de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca – Tese de mestrado – São Paulo; s.n.; 2005 (76) p. 6Brasil, Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 196 que regulariza a pesquisa envolvendo seres humanos. [on line] 2006 [citado 1996] Disponível em: URL: http://conselho.saude.gov.br/docs/resolucoes/reso196 de 96.doc
  • 7. TRABALHO 06 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM DE UM CENTRO CIRÚRGICO BITTAR, E; SILVA, E. A. INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA Email: elainenasc@yahoo.com.br; elianabi.fnr@terra.com.br Resumo: Introdução: O ambiente de trabalho dentro de um centro cirúrgico (CC) exige ações sincronizadas entre a equipe médica e de enfermagem apresentando-se assim como um ambiente repleto de novas situações e expectativas, que podem resultar em fracassos ou vitórias. Ao longo do tempo, observa-se que estes profissionais de enfermagem têm suportado cargas de trabalho cada vez maiores, com desproporcionalidade entre profissionais por sala de cirurgia, turnos rotativos e presença de fatores de risco ocupacionais inerentes ao ambiente. Tais situações podem gerar uma sobrecarga física e emocional a tais colaboradores, influenciando na sua satisfação com seu trabalho. Justificativa: Diante da convivência com as dificuldades e estresse que os funcionários vivenciam no ambiente cirúrgico, realizamos o presente trabalho para avaliar a satisfação dos colaboradores, necessidades e sugestões de treinamentos. Objetivos: Avaliar a satisfação da equipe de enfermagem de um Centro-Cirúrgico e identificar as necessidades da dessa equipe. Método: Trata-se se um estudo descritivo, exploratório, transversal com análise quantitativa dos dados. Resultados: Constatamos que 97% da amostra estão satisfeitos com a instituição; 98% referiram ter bom relacionamento com os colegas e chefia; 88,5% referiram ter uma ambiente agradável de trabalho; 37% consideram a estrutura física adequada e 85% consideram o setor organizado. Referente a área que mais gostam de trabalhar dentro do centro cirúrgico obtivemos os seguintes resultados:75% preferem circular sala de cirurgia, 19,5% preferem trabalhar na anestesia e 15,5% preferem a área do arsenal. 63% referem sentir necessidade de treinamentos em manuseio de equipamentos no CC e aulas de eletrocardiograma. Quanto ao quadro de pessoal, 46% referem necessidade de aumentar o quadro. Valorização do profissional, 86% sentem-se valorizados, porém 98% indicariam este local para um amigo trabalhar. Conclusão: Concluímos que 97% da amostra estão satisfeitos com a instituição, gostam de trabalhar no centro cirúrgico e indicariam este local para um amigo trabalhar. Quanto as necessidades, foi apontado treinamentos em manuseio de equipamentos e aulas de eletrocardiograma. Este resultado foi muito satisfatório, mesmo diante de todo estresse vivenciado no dia a dia dos profissionais em ambiente cirúrgico. . Bibliografia: 1. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização (SOBECC). Práticas recomendadas da SOBECC. 4ª ed. São Paulo: SOBECC; 2007. 2. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Portaria Interministerial 482 de 16 de abril de 1999. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília; 19 abr 1999. Seção I, p.15. 3. Silva A. Organização do trabalho na unidade de centro de material. Rev Esc Enf USP 1998; 32(2):169-78. 4. Moura MLPA. Gerenciamento da central de material e esterilização. São Paulo: SENAC; 1996. 5. Imai MT. Satisfação dos clientes e funcionários da central de materiais e esterilização. RAS 2003; 5(19): 5-16.
  • 8. TRABALHO 07 PRAZER NO TRABALHO DE TÉCNICOS DE ENFERMAGEM DO PRONTO-SOCORRO DE UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO PÚBLICO Garcia AB, Dellaroza MSG, Haddad MCL, Pachemsky LR Universidade Estadual de Londrina (UEL) alessandrabg@gmail.com Introdução: As questões subjetivas dos trabalhadores em saúde têm sido bastante discutidas, nos últimos anos, pela comunidade científica. Vários estudos apresentam o aspecto emocional como causador de doenças e com impacto profundo na saúde do trabalhador. Tais considerações envolvem a psicodinâmica do trabalho, a qual considera o trabalho como constituinte do sujeito e central nos processos de subjetivação, fazendo uma análise sóciopsíquica do trabalho a partir de sua organização, pois passamos uma vida inteira dentro das organizações, as quais se revelam por ser a base da organização da sociedade e o núcleo definidor do sentido da existência humana. Assim, faz-se essencial que o trabalho seja o mais prazeroso possível, sendo o prazer até mesmo uma forma de aliviar a carga laboral. A qualidade de vida no labor é um dos maiores determinantes para a qualidade de vida do ser humano. Justificativa: A qualidade da assistência prestada aos pacientes está diretamente relacionada com a qualidade de vida no trabalho da equipe. Conhecer as fontes de prazer no trabalho pode ajudar o gestor a realizar ações que melhorem o ambiente de trabalho, tornando-o também uma fonte de prazer. Objetivo: Revelar os sentimentos de prazer vivenciados por técnicos de enfermagem que trabalham em um pronto-socorro, buscando compreender também aspectos deste processo de trabalho. Método: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, coleta de dados através de entrevista semi-estruturada, utilizando-se a técnica de análise de conteúdo para a análise. O local de estudo foi o pronto-socorro de um hospital do Paraná e para a seleção dos sujeitos foi utilizada a técnica bola-de-neve dentre os técnicos de enfermagem que trabalhavam há pelo menos um ano nesta unidade. Resultados: Surgiram das falas dos entrevistados aspectos importantes do processo de trabalho, como a imprevisibilidade do pronto-socorro trazendo a necessidade de estar sempre alerta; o impacto do trabalho em equipe e a interdependência multiprofissional podendo interferir na qualidade da assistência prestada; e o modelo de cuidados integrais no processo de trabalho como precursor da humanização ao paciente e de um cuidado consciente e significativo, envolvendo aspectos relacionais. Quanto aos sentimentos de prazer, os mesmos originam-se de uma só vertente: o reconhecimento do trabalho; seja ele pelo paciente, pela equipe, pela sociedade ou pelo próprio sujeito que o executa. Outros trabalhos trazem o Status Profissional, a Autonomia e a Interação como fatores de satisfação profissional, o que se relaciona intimamente com o reconhecimento do trabalho em seus vários aspectos, encontrados como resultado desta pesquisa. Conclusão: As falas apontam para a real importância da prática do cuidado consciente, humanizado e reconhecido para a saúde emocional do sujeito em seu processo de trabalho, sendo estas três características primordiais para uma relação sujeito-trabalho saudável. O reconhecimento do trabalho se configurou como uma variável subjetiva complexa no âmbito da psicodinâmica do trabalho e transpareceu a importância extrema de se valorizar o nosso profissional com a mesma preocupação que temos em capacitá-lo cognitivamente, pois o prazer no trabalho colabora para a saúde psíquica do trabalhador. Cuidar da equipe é cuidar da qualidade da assistência. Bibliografia Bendassolli PF, Soboll LAP, organizadores. Clínicas do trabalho. São Paulo (SP): Atlas; 2011. p. 3-21. Zanelli JC, Silva N. Programa de preparação para aposentadoria. Florianópolis (SC): Insular; 1996. Haddad MCL. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Espaço para Saúde [internet]. 2000 [acesso em: 22 mar 2010]. Disponível em: http://www.ccs.uel.br/espacoparasaude/v1n2/doc/artigos2/QUALIDADE.htm. Schmidt DRC, Dantas, RAS. Quality of life at work among nursing professionals at surgical wards from the perspective of satisfaction. Rev Latino-am Enfermagem. 2006 janeiro-fevereiro; 14(1):54-60.
  • 9. TRABALHO 08 SATISFAÇÃO DO PACIENTE QUANTO À ASSISTÊNCIA PRESTADA PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO Simões ALA, Silva APM, Duarte JMG, Ferreira MBG Universidade Federal do Triângulo Mineiro – Uberaba (MG) joyceduarte@hotmail.com O atual cenário mercadológico exige qualidade dos serviços oferecidos. Na área da saúde, a qualidade tornou-se essencial à sobrevivência das instituições. A satisfação do usuário constitui importante atributo para a avaliação da qualidade dos serviços de saúde. A satisfação representa a qualidade percebida após a experimentação de um serviço, envolvendo uma avaliação subjetiva. Nas instituições hospitalares, a equipe de enfermagem permanece por maior tempo junto ao paciente sendo responsável por cuidados diretos e ininterruptos, o que justifica esse estudo pelo fato da satisfação do paciente ser diretamente influenciável pelos cuidados recebidos. Nesse contexto, esse estudo tem como objetivo identificar o grau de satisfação apresentado pelos pacientes de um Hospital Universitário em relação à assistência prestada pela equipe de Enfermagem. Trata-se de um estudo quantitativo, exploratório e descritivo, desenvolvido nas unidades de Clínica Médica e Cirúrgica. Os participantes foram indivíduos que estiveram internados nas clínicas por mais de três dias, maiores de 18 anos, orientados no tempo e espaço e comunicando-se verbalmente. Para identificar o grau de satisfação dos usuários, foi utilizado o Instrumento de Satisfação do Paciente (ISP), validado e adaptado do Patient Satisfaction Instrument, o qual contempla 25 proposições dividas em três domínios: confiança; educacional; técnico-profissional. Os dados foram coletados no período de janeiro a março de 2011. Dentre as 274 pessoas hospitalizadas nesse período, nas referidas clínicas, 33 recusaram-se a participar, 48 foram excluídos por não atender aos critérios de inclusão, resultando na participação de 193 individuos. Todos foram informados sobre os objetivos do estudo e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a análise dos dados utilizou-se: análise descritiva, Teste t-Student (p<0,05) e correlação de Pearson. Os resultados demonstraram que dos 193 participantes, 95 estavam internados na Clínica Cirúrgica, e 98 na Clínica Médica; 76 eram do sexo feminino e 117 do sexo masculino. A média da idade foi de 52 anos, e do tempo de internação 4,16 dias. A média geral dos escores dos três domínios foi de 3,81. O maior score médio refere-se ao domínio técnico profissional (4,09), seguido, respectivamente, pelo educacional (3,90) e confiança (3,58). Constatou-se que não houve diferenças estatisticamente significantes entre as médias de scores dos domínios e os sexos, feminino (3,75) e masculino (3,85) (t= 1,030; p=0,304); e entre as médias de scores dos domínios e as clínicas, Médica (3,73) e Cirúrgica (3,89) (t= -1,666; p=0,097). O coeficiente de correlação de Pearson (r = -0,087) demonstrou correlação fraca entre os dias de internação e os scores dos domínios, porém não foi estatisticamente significativa. Conclui-se que a maior satisfação apresentada pelos participantes em relação à assistência prestada pela equipe de Enfermagem, relaciona-se ao domínio técnico-profissional e a menor ao domínio confiança. Descritores: Satisfação do paciente; qualidade da assistência à saúde; enfermagem Referências: Oliveira AML, Guirardello EB. Satisfação do paciente com cuidados de enfermagem: comparação entre dois hospitais. RevEscEnferm USP. 2006; 40(1): 71-7. Polizer R, D‟Innocenzo M. Satisfação do cliente na avaliação da assistência de enfermagem. RevBrasEnferm 2006 jul-ago; 59(4): 548-51. Lopes JL etal.Satisfação de clientes sobre os cuidados de enfermagem no contexto hospitalar. Acta Paul Enferm 2009; 22(2): 136-41. Pascoe G.C, Patient satisfaction in primary health care: a literature review and analysis. Eval.Progr. Plann.1983; 6: 185-210
  • 10. TRABALHO 09 RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O CUIDADO HUMANIZADO À FAMÍLIA NA UTI: UM DESAFIO PARA A ENFERMAGEM Duarte JMG, Trovó HC, Nascimento RH, Dutra AS. Universidade de Uberaba – Uberaba (MG) joyceduarte@hotmail.com A família é constituída por pessoas que convivem em um espaço de tempo, unidas por laços consangüíneos, afetivos e/ou de doação. Quando em situação de adoecimento, o indivíduo pode demandar internação em uma UTI, nesta ocasião a interação família-paciente ocorre exclusivamente durante o horário de visitas. Associado à criticidade, que caracteriza a necessidade de internação em uma UTI, é natural que os integrantes da família possam apresentar sentimentos como: esperança, alívio, medo e insegurança. Considerando tais aspectos, propôs- se este estudo, que objetivou compreender a assistência de enfermagem prestada a família de clientes internados na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário em uma cidade do Interior de Minas Gerais, durante o horário de visitas. Trata-se de um relato de experiência, de caráter qualitativo, exploratório e descritivo. Foi utilizado o relato das experiências das autoras durante estágio voluntário observacional realizado em um Hospital Universitário. As participantes observaram a assistência de enfermagem oferecida ao familiar de pacientes internados na UTI, durante o horário de visitas. Foi construído um roteiro norteador contendo aspectos relevantes, que eram registrados em um diário de campo. A população do estudo constituiu-se de todos os visitantes de pacientes internados na UTI no período de setembro a outubro de 2009, quando ocorreu a saturação dos dados. Para análise dos mesmos foi utilizada a análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados como: interação familiar e cliente internado em UTI; interação família e equipe de enfermagem; equipe de enfermagem frente ao familiar; observação da tríade: família, cliente e profissional e descrição das intervenções. Seis categorias foram construídas baseadas nos registros das observações das participantes e em referências bibliográficas, as quais foram definidas como: mudanças cotidianas frente à internação de um familiar, UTI como local de recuperação e esperança, necessidade de segurança, satisfação do familiar, insegurança ao orientar e enfrentamento do sofrimento familiar. A partir dos resultados foram elaboradas e executadas as seguintes intervenções: educação continuada direcionada aos profissionais de enfermagem da unidade, produção de um panfleto informativo e de um cartaz com orientações aos visitantes da UTI. Consideramos importante a atuação da equipe de enfermagem no sentido de promoção de efetiva interação com a família, por uso da comunicação como principal instrumento de humanização. No entanto, deve ser destacada, também, a necessidade de maior atenção à humanização das condições de trabalho deste profissional sugerindo-se a constituição de grupos de trabalho de humanização que possam propor melhorias. Notamos ser de grande relevância a presença do enfermeiro durante o horário de visitas acolhendo ao familiar. E enfim, salientamos a necessidade de produção de estudos referentes ao tema e maior atenção a este assunto na grade curricular das escolas de enfermagem. Palavras-chave: Unidade de Terapia Intensiva; cuidados de Enfermagem; família; enfermagem. Referências: Inaba LC, SMJP, Telles SCR. Paciente crítico e comunicação: visão de familiares sobre sua adequação pela equipe de enfermagem. Rev Esc Enferm USP. 2005; 39(4). Montefusco SRA, Bachion MM, Nakatani AYK. Avaliação de familiares no contexto hospitalar: uma aproximação entre o modelo Calgary e a Taxonomia da NANDA. Texto Contexto Enferm. 2008; 17(1): 72-80. BRASIL. Política Nacional de Humanização de 2004. Brasília: Ministério da Saúde, 2004. Disponível em: <http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/doc_base.pdf>.
  • 11. TRABALHO 10 A ESTRUTURA DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA PÚBLICO NA ÓTICA DOS TRABALHADORES: PERSPECTIVAS DA QUALIDADE Silva LG, Matsuda LM, Waidman MAP Universidade Estadual de Londrina - PR E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br Introdução As mudanças nas relações sociais e nos processos produtivos, vivenciados pela sociedade contemporânea, têm resultado em maior preocupação com a qualidade dos serviços. No contexto hospitalar, permeado de especificidades e complexidades, as unidades de urgência são desafiadas a incorporar a qualidade no seu gerenciamento com o intuito de garantir um atendimento adequado, no menor espaço de tempo possível, evitando ou minimizando sequelas e outros danos à saúde dos usuários e trabalhadores. Justificativa e Objetivo Considerando que a tríade de avaliação em saúde proposta por Donabedian - Estrutura, Processo e Resultado - permite uma análise sistemática da qualidade do atendimento à saúde; que apesar dos avanços no atendimento à urgência no Brasil quanto à organização do sistema de saúde, muitos serviços desta área, principalmente aqueles de natureza pública, ainda permanecem superlotados e em situações precárias e; que os recursos humanos ocupam posição de grande destaque na prestação de serviços e refletem a imagem da instituição, este trabalho tem o objetivo de apreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público em relação à qualidade da estrutura local. Método Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva realizada em um serviço de urgência público do estado de São Paulo. Os dados foram coletados em abril de 2010 por meio de entrevistas individuais com dez trabalhadores da equipe multiprofissional, utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à Gestão da Qualidade no Serviço de Urgência”. A análise dos dados fundamentou-se no referencial de Bardin. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá- PR sob o parecer n. 013/2010. Resultados A compreensão da percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público em relação à Estrutura possibilitou a análise das seguintes categorias: recursos físicos; materiais; humanos; financeiros; normativos e do sistema de informação. Os resultados demonstraram que os entrevistados avaliaram positivamente a Estrutura do serviço em que atuam, destacando a disponibilidade dos recursos materiais em quantidade e qualidade satisfatórias; reformas e adequações realizadas na estrutura física; qualificação e capacitação profissional; repasse dos recursos financeiros conforme metas institucionais; direcionamento do atendimento por meio de protocolos estabelecidos com os serviços intra e extra hospitalares; e monitoramento das informações através de indicadores de qualidade. Conclusão Conclui-se que, apesar de haver certas fragilidades no setor como alta temperatura do ambiente e déficit de recursos humanos, os trabalhadores consideram que a dimensão Estrutura atende satisfatoriamente aos preceitos da qualidade e isso certamente contribui para que o atendimento no serviço também seja de qualidade. Bibliografia BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 3125, de 07 de dezembro de 2006. Institui o Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde - Programa QualiSUS e define competências. Ministério da Saúde, 2006. DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988. BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 3125, de 07 de dezembro de 2006. Institui o Programa de Qualificação da Atenção Hospitalar de Urgência no Sistema Único de Saúde - Programa QualiSUS e define competências. Ministério da Saúde, 2006. DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
  • 12. TRABALHO 11 A QUALIDADE E O RESULTADO DO ATENDIMENTO: PERCEPÇÃO DE TRABALHADORES DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA Silva LG, Matsuda LM Universidade Estadual de Londrina - PR E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br No contexto das transformações que ocorrem na sociedade contemporânea a qualidade tornou-se uma exigência. Isso ocorre também na área da saúde e têm impulsionado as instituições a realizarem readequações no seu gerenciamento com o propósito de reduzir os custos, aumentar a produtividade e satisfazer as expectativas dos clientes. Frente à necessidade de melhorar o atendimento, os serviços de urgência e emergência são desafiados a incorporarem os preceitos da qualidade na sua gestão, atendendo às premissas da Política de Qualificação da Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) – QualiSUS - que considera prioritária realização de melhorias no atendimento às urgências. Considerando a imperiosa necessidade de abordar a qualidade e os resultados do atendimento das unidades de urgência associada à importância de conhecer a vivência dos trabalhadores que atuam nestes serviços, este trabalho tem como objetivo apreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público sobre os resultados do atendimento no sistema de gestão pela qualidade. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva com dez trabalhadores da equipe multiprofissional de um serviço de urgência público do estado de São Paulo que adota o sistema de Gestão pela Qualidade. Foram realizadas entrevistas individuais utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à Gestão da Qualidade no Serviço de Urgência”. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá-PR sob o parecer n. 013/2010. Os dados foram tratados de acordo com o método Análise de Conteúdo, o que possibilitou a formação da categoria “Explorando o resultado do atendimento e a sua relação com a qualidade” e duas subcategorias “A busca de resultados positivos no cotidiano do Serviço de Urgência” e “A satisfação do cliente como foco das práticas no Serviço de Urgência”. Constatou-se que os trabalhadores valorizam a avaliação do processo de cuidado para o alcance de resultados positivos; que se empenham para a resolutividade dos problemas apresentados pelos usuários; que estão dispostos a enfrentar os desafios relacionados à nova certificação de qualidade. Além disso, os entrevistados assumem a postura de que não basta atingir metas institucionais, mas também é preciso atuar com humanidade e em parceria com o usuário. Concluiu-se que, apesar de não haver participação efetiva do usuário no processo de atendimento, os trabalhadores do serviço investigado percebem que os resultados produzidos por intermédio da Gestão da Qualidade são positivos. Neste sentido, tomando como exemplo o local deste estudo, é essencial desenvolver e estimular uma cultura organizacional que direcione os profissionais de saúde, principalmente nos serviços de urgência, a refletirem sobre os efeitos das suas práticas cotidianas no produto final do processo produtivo, que neste caso é a vidas e a saúde das pessoas. Bibliografia BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008. DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988. JUNIOR, G.D.G.; VIEIRA, M.M.F. Qualidade total e administração hospitalar: explorando disjunções conceituais. Ciência saude coletiva. n.7, v.2, p.325-334, 2002.
  • 13. TRABALHO 12 UM OLHAR PARA A QUALIDADE NO PROCESSO DE ATENDIMENTO DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA PÚBLICO: PERSPECTIVAS DE TRABALHADORES Silva LG, Matsuda LM Universidade Estadual de Londrina - PR E-mail: larissagutierrez@yahoo.com.br Introdução: Uma unidade de urgência e emergência tem o propósito de acolher e atender adequadamente os usuários através de uma avaliação rápida, estabilização do quadro agudo e pronta admissão no hospital. Almejando a prestação de serviços em melhores níveis de qualidade, o Ministério da Saúde, em 2003, instituiu a Política de Qualificação da Atenção à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) - “QualiSus” - que prioriza o processo de qualificação nos serviços de urgência e emergência. Justificativa e Objetivo: Mediante a importância de se obter informações que contribuam na melhoria da assistência à urgência e emergência e por considerar que a avaliação do processo de atendimento reflete a essência da qualidade da atenção à saúde e constitui condição essencial nessa busca, este trabalho tem o objetivo de compreender a percepção de trabalhadores de um serviço de urgência público quanto à qualidade no processo de atendimento. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, exploratório-descritiva, realizada em um serviço de urgência público do estado de São Paulo, o qual adota o sistema de Gestão da Qualidade. Em abril de 2010, foram realizadas dez entrevistas individuais com a equipe multiprofissional utilizando a frase norteadora: “Fale-me sobre a sua vivência em relação à Gestão da Qualidade no Serviço de Urgência”. Os dados foram tratados de acordo com o método Análise de Conteúdo proposto por Bardin. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá- PR sob o parecer n. 013/2010. Resultados: Os depoimentos foram categorizados em duas dimensões intituladas de “Técnica” e “Relacional” segundo o referencial de Donabedian. Na primeira dimensão os entrevistados identificaram a qualidade no processo de atendimento, com destaque à integração entre a unidade de urgência e os serviços extrahospilares; a necessidade da qualidade estar presente em todos os níveis de atenção do sistema de saúde; a expectativa e direcionamento das lideranças em relação à qualidade do serviço; a gestão de eventos não desejados focada no processo de trabalho e não na punição de pessoas; a promoção da qualidade a partir do Acolhimento com Classificação de Risco e do atendimento de casos referenciados. Em relação à segunda dimensão, os entrevistados enfatizaram as práticas humanizadas através do respeito às necessidades e preferências dos usuários e a relação favorável entre os trabalhadores. Conclusão: Conclui-se que, apesar de haver relatos de descontentamento quanto ao trabalho em equipe, os entrevistados percebem que o processo de atendimento no serviço de urgência está em sintonia com os preceitos da qualidade, o que permite oferecer uma assistência segura e qualificada assim como aumenta a possibilidade de produzir resultados satisfatórios. Bibliografia BARDIN, L. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2008. BRASIL. Ministério da Saúde. Qualisus: Política de qualificação da atenção à saúde. Brasília, 2004. DONABEDIAN, A. The quality of care: how can it be assessed? J. Am. Med. Assoc. v. 260, n.12, p.1743-1748, 1988.
  • 14. TRABALHO 13 PORTFÓLIO REFLEXIVO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: PERCEPÇÃO DE RESIDENTES DE ENFERMAGEM França, TE, Vannuchi MTO, Guariente, MHDM Universidade Estadual de Londrina E-mail para contato: mhguariente@sercomtel.com.br RESUMO A avaliação é um assunto amplamente discutido nas instituições de ensino e constitui-se em um desafio para os educadores e estudantes. No meio educacional o portfólio reflexivo apresenta-se como estratégia possibilitadora de práticas de avaliação emancipatória, coerentes com o processo de ensino aprendizagem comprometido com a formação crítico-reflexiva. O processo de avaliação da Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem do Programa Integrado de Especialização da Universidade Estadual de Londrina (UEL) utiliza o portfólio reflexivo, considerando que oportuniza o acompanhamento do processo de aprendizagem, por meio do registro das produções do residente, suas percepções e estudos. O portfólio é estruturado em três partes: A minha trajetória, que consiste em descrever a trajetória do aluno até chegar à residência, as percepções e sentimentos frente a essa nova fase acadêmica; a Área acadêmica, etapa em que o aluno apresenta todas as discussões realizadas em sala de aula de acordo com propostos e as metodologias de ensino utilizadas e a Área pessoal, em que contextualiza o seu momento de vida acadêmica e é estimulado a ilustrar suas ações e reflexões através de colagem de fotos. Além disso, esta etapa consiste em levar o estudante a refletir, semanalmente, sobre sua prática diária, acúmulo de experiências, dificuldades encontradas e crescimento pessoal e profissional que advém do processo vivenciado durante a residência. As reflexões semanais são encaminhadas via e-mail ao docente que as lê a as devolve com as suas considerações. Considerando a importância do portfólio reflexivo como instrumento de avaliação, este estudo teve o objetivo descrever as percepções dos estudantes da Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem, envolvidos na construção/implementação deste instrumento. Trata-se de uma pesquisa descritiva na abordagem qualitativa, desenvolvida no curso de Residência em Gerência de Serviços de Enfermagem, alocado no Centro de Ciências da Saúde, da Universidade Estadual de Londrina. Os sujeitos da pesquisa foram ex-alunos e atuais alunos do curso de Residência em Gerência dos Serviços de Enfermagem, totalizando, 23 alunos. Os dados foram coletados por entrevistas realizadas, individualmente, com base em um questionário pré-elaborado. Para a análise dos dados utilizou-se a análise do conteúdo proposta por Bardin. Os resultados demonstraram que a utilização do portfólio reflexivo na Residência tem um potencial significativo quando se evidenciam algumas possibilidades, dentre elas o desenvolvimento da capacidade reflexiva, a auto-avaliação, a avaliação pelo docente, o desenvolvimento da competência de comunicação escrita e a organização de material teórico pedagógico. Como aspectos facilitadores do portfólio reflexivo identificaram-se: a relação professor-aluno; o feedback docente e articulação teoria e prática. Como aspectos dificultadores os discursos dos residentes evidenciaram: a falta da habilidade escrita; o ato de refletir, a reflexão extemporânea e a falta de tempo. O uso do portfólio reflexivo na Residência demonstrou-se concordante com uma avaliação a serviço da aprendizagem, todavia, instala desafios particulares aos sujeitos envolvidos em sua implementação. O portfólio reflexivo desponta como uma promissora ferramenta de avaliação, que pode sugerir outras possibilidades além das descritas neste trabalho.
  • 15. TRABALHO 14 Estratégias de prevenção de eventos adversos em quimioterapia antineoplásica: subsídios à efetividade do processo de cuidar em enfermagem Santos, VO¹, Moreira, MC² Introdução. Prestação de assistência à saúde sem riscos e falhas no atendimento é objetivo de profissionais de saúde. Na especificidade do trabalho em unidades de quimioterapia antineoplásica necessita-se de atualização e sensibilização das enfermeiras acerca das condições necessárias para garantia da qualidade da assistência aos clientes, principalmente, prevenção e controle dos eventos adversos. O gerenciamento desses eventos pela enfermeira é estabelecido na Resolução 220, de 21 de setembro de 2004, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que destaca responsabilidade da equipe da enfermagem na manutenção das boas práticas na administração da quimioterapia., levando à responsabilidade de detectar e prevenir precocemente erros de medicação. Medicamentos antineoplásicos são considerados de alto risco, podendo produzir reações e eventos adversos em qualquer fase do processo de medicação (prescrição, dispensação, preparação e administração). É considerado erro de medicação relacionado aos antineoplásicos qualquer erro real e/ou fatal identificado num medicamento prescrito, dispensado, preparado e administrado em diferentes doses adequadas para o paciente, com data errada, técnica incorreta de administração, incluindo velocidade, concentração. (García, et al 2007) Portanto, necessita-se de busca por estratégias de prevenção básica para toda equipe de enfermagem, garantindo qualidade e segurança prestada aos pacientes. Trata-se de recorte da dissertação de mestrado. Eventos adversos em quimioterapia antineoplásica: subsídios para Gerenciamento de Enfermagem. Objetivo Discutir estratégias apontadas pelas enfermeiras que favoreçam prevenção de eventos adversos numa central de quimioterapia. Metodologia Tratou-se de estudo descritivo, abordagem qualitativa que utilizou método do estudo de caso representativo e longitudinal com entrevista semi-estruturada e observação não-participante com análise documental do prontuário e relatórios de enfermagem do setor. Oito enfermeiras com mais de dois anos numa central de quimioterapia de hospital federal do Rio de janeiro participaram do estudo. Resultado. Dentre estratégias apontadas pelas enfermeiras, incluem-se educação da equipe e fornecimento de alertas sobre antineoplásicos, verificação da prescrição anterior e superfície corporal; consulta de enfermagem sistematizada Conclusão. Ao finalizar o estudo, percebemos existir na instituição, política de administração de medicamentos de antineoplásicos, como: avaliação da prescrição por enfermeiros que atuam na central de quimioterapia. Estratégias para prevenção indicam necessidade de aprofundamento do processo de gerenciar eventos adversos em quimioterapia diante de situações complexas na dinâmica do trabalho assistencial das enfermeiras. Bibliografia ASHP COUNCIL ON PROFESSIONAL AFFAIRS. ASHP guidelines on preventing medication errors with Antineoplastic agents. American Journal of Health System Pharmacy, v. 59, n. 17, p. 1648-1668, 2002. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Agência Nacional de Vigilância Sanitária/ANVISA, Resolução N° 220, 21 de setembro de 2004. Disponível em: <http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct. php?mode=PRINT_VERSION&id=12639>. Acesso em: 25 out. 2007. GARCÍA et al Sistema integrado de prevención de errores en el proceso de utilización de medicamentos en oncología. Revista cubana de farmacia 1Gestão Hospitalar (ENSP/FIOCRUZ), Administração Hospitalar (Soc. São Camilo de Ensino, Mestre em enfermagem (UFRJ/EEAN,) Chefe do Serviço em Procedimentos Externos HCI (INCA) 2Doutora em enfermagem Universidade federal do Rio de janeiro Professora adjunta da UFRJ/EEAN, coordenadora do curso de Mestrado EEAN/UFRJ
  • 16. TRABALHO 15 REFORMULAÇÃO DO PROCESSO DE ENFERMAGEM EM UMA INSTITUIÇÃO PRIVADA UTILIZANDO AS TAXONOMIAS NANDA, NOC E NIC. Brito AC, Ribeiro APF, Veiga MF, Silva RV, Sobreira RM Resumo A enfermagem como ciência advêm de uma progressão de teorias transpostas às classificações de diagnósticos, resultados e intervenções. Os modelos teóricos têm avançado desde os anos 60 até os dias atuais onde já dispomos de terminologia única (NNN) contribuindo para maior qualidade do cuidado de enfermagem. O objetivo desse trabalho é relatar a historia da implantação do processo de enfermagem em uma instituição privada da cidade de Salvador e descrever o processo de reformulação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) associando às terminologias NANDA/NOC/NIC (NNN), iniciado no ano de 2008. A necessidade de remodelar o instrumento de trabalho se deu pela falta de subsídios em avaliar a assistência prestada aos nossos clientes e consequentemente o acompanhamento da evolução e resolução dos diagnósticos traçados. A estratégia metodológica aplicada é um relato de experiência descrevendo como iniciou o processo na instituição e todas as suas etapas de evolução até o momento atual na reformulação do seu modelo. Os resultados obtidos neste estudo permitiram verificar dentro do processo evolutivo da SAE, alguns pontos chaves nas etapas de mudanças: a) Inaugurou a instituição já utilizando a SAE embasada no modelo conceitual das Teorias de padrões de resposta humana - Necessidades Humanas Básicas (Wanda Horta) e Auto Cuidado (Dorothea Oren) correlacionando aos problemas detectados; b) Em 1999 o serviço de Neonatologia reestruturou seus Protocolos Assistenciais utilizando a Terminologia da NANDA, iniciando outro tipo de abordagem na consistência do Prontuário de Enfermagem; c) Em 2008, realizou-se uma auditoria pelo Escritório de Qualidade nos prontuários e entrevista com os Enfermeiros com a finalidade de avaliar o grau de conhecimento sobre o Processo e sua efetividade; d) em 2009 criou-se uma Comissão da SAE para reformulação do Processo de Enfermagem utilizando (NNN). Como conclusão observa-se que a Comissão da SAE deu um novo direcionamento ao processo de enfermagem utilizado na instituição. Atendendo a uma Missão Institucional buscou o conhecimento unificado como equipe e estrategicamente a formação de uma comissão com pessoas que alcançassem a maior representatividade do hospital, constituído pela equipe de staf da Enfermagem (1 Diretora de Enfermagem, 2 Gerentes (unidade de internação e unidade Pediátrica); 4 Coordenações (Neonatologia, UTIs, unidade de internação). A partir dessa Comissão foi proposto um desafio para as Líderes das unidades em se aperfeiçoar e aprimorar sobre as mudanças ocorridas no decorrer dos anos dos modelos teóricos e terminologias da SAE e em seguida reformular o sistema de informação de enfermagem utilizando a terminologia NNN, com a missão de disseminar ou multiplicar junto às equipes a construção do conteúdo. Referências Bibliográficas: 1BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. LEI 7498/86, DE 25 DE JUNHO DE 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem. [texto da internet] disponível em URL: HTTP://www.portalcofen.gov.br 2NANDA, Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/NANDA Internacional; tradução Regina Machado Garcez-Porto Alegre:Artmed,2010 3DOCHTERMAN, JM, BULECHECK, GM. Classificação das intervenções de enfermagem (NIC).4ª.ed.Porto Alegre:Artmed;2008 4MOORHEAD, S, et al. Classificação dos resultados de enfermagem (NOC). Marta Avena, tradutora. 3ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 5JOHNSON, M, BULECHEK, G, BUTCHER, H, DOCHTERMAN, JM, MAAS, M, MOORHEAD, S, AWANSON, E. Ligações entre NANDA, NOC, e NIC: diagnósticos, resultados e intervenções. Regina Machado Garcez, tradutora. Porto Alegre: Artmed, 2009. 6ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação de Processo de Enfermagem: promoção o cuidado colaborativo. Artmed, 5 ed, Porto Alegre,2005. 7HORTA, W. de A. Processo de Enfermagem. São Paulo: EPU, 1979. 8TANNURE, MC. SAE, Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia prático. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. Hospital Aliança, Salvador (Ba), Brasil. veiga@hospitalalianca.com.br
  • 17. TRABALHO 16 FERRAMENTAS PARA A GESTÃO CONTEMPORÂNEA DA ENFERMAGEM EXCELÊNCIA NA ASSISTÊNCIA AO PACIENTE ATRAVÉS DA CONQUISTA DO MODELO PRIMARY NURSE Autores: Fonseca DA Liberman SM Instituição: Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos E-mail: dfonseca@hpev.com.br RESUMO DO TRABALHO – SESSÃO PÔSTER I - Introdução A transformação social e econômica no setor de saúde, somado ao aumento das exigências do consumidor com relação à qualidade dos serviços hospitalares e à crescente incorporação de tecnologias, têm forçado os hospitais a adotarem modelos de assistência que ofereçam respostas satisfatórias e imediatas às demandas do novo contexto. II - Justificativa No Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (CHEV), as mudanças ocorridas criaram grande impacto para a Enfermagem. Em 2007 foi definido o modelo de assistência Primary Nurse baseado no conceito da assistência personalizada integrada e seqüencial associada à implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Para os modelos implantados foi necessária a reestruturação do serviço de enfermagem, com a definição dos cargos de enfermeiro pleno e enfermeiro clínico, considerando as adequações quantitativas e qualitativas. III - Objetivo A missão do Serviço de Enfermagem do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos (CHEV) é o aprimoramento de conhecimentos pelos seus profissionais, procurando manter e conquistar novos clientes, oferecendo-lhes atendimento de qualidade e confiabilidade que satisfaça de forma crescente suas expectativas. Para atender o propósito citado acima, iniciou-se o processo de avaliação das competências e o desenho das características que o hospital reconhecia como necessário para cada cargo. Ao enfermeiro pleno definiu-se como a principal atividade a liderança da unidade com foco na gestão da unidade de negócio. Para tanto foram empreendidas sessenta e três horas de treinamento. Ao enfermeiro clínico designou-se o acompanhamento ao paciente e a execução das atividades mais complexas. Para este grupo iniciou-se um trabalho de capacitação de implantação da SAE, totalizando 254 horas. A viabilização das mudanças ocorridas foi ancorada em algumas estratégias, como a implantação do programa de qualidade total. Para atender esse objetivo foram criadas diversas comissões, compostas pelos enfermeiros clínicos e plenos. Informar e envolver o corpo clínico, a fim de que fossem parceiros nesse processo de mudança, foi primordial para a implantação do Primary Nurse. IV - Método Para a implantação do modelo assistencial foi realizado benchmarking nacional e internacional e counseling executivo, com foco a aconselhamento profissional e orientação comportamental. V - Resultados Após três anos desse investimento e reformulação, evidenciamos os resultados apresentados: melhoria na qualidade da assistência em decorrência do cuidado individualizado ao paciente, remetendo principalmente à humanização; maior segurança da assistência prestada ao paciente, evidenciada pelo gerenciamento de riscos; referência do colaborador da enfermagem pelo paciente; valorização dos profissionais da equipe de enfermagem pelo corpo clínico. VI - Conclusão O próximo desafio em 2011 é estender o processo de reestruturação aos demais setores de atendimento da Enfermagem (Pronto Socorro, UTI e Unidade Cirúrgica), priorizando a especialização dos enfermeiros de cada setor. Em paralelo, iniciaremos o treinamento de todo o quadro da Enfermagem para introdução da SAE no modelo eletrônico, que compõe o Histórico de Enfermagem, Diagnóstico de Enfermagem, Prescrição e Evolução de Enfermagem, anotação, checagem e outros. VII - Bibliografia VIDES, Maria L. P. C. Diagnóstico, planejamento e estratégia para a implantação de um novo sistema de gerenciamento hospitalar. São Paulo: FBAH, 2010. MARX, Lore Cecília; Morita, Luiza Chitose. Manual de Gerenciamento de Enfermagem. 2 ed. São Paulo: EPUB, 2003. BORBA, Valdir Ribeiro. Do Planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar: instrumento para o desenvolvimento empresarial e técnico. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006. NANDA. DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM DA NANDA- DEFINIÇÕES E CLASSIFICAÇÃO – 2001-2002. Porto Alegre: Artmed,2002.
  • 18. TRABALHO 17 O CURRÍCULO INTEGRADO E AS PERCEPÇÕES DOS ALUNOS DE ENFERMAGEM NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Cacciari P; Costa D B; Alves E Universidade Estadual de Londrina pamella_cacciari@hotmail.com Introdução: No Brasil, desde o início da organização do sistema de saúde, muito se fala sobre a necessidade de promover melhorias qualitativas e quantitativas dos recursos humanos responsáveis pelas ações de saúde. O Currículo Integrado implantado pelo curso de Enfermagem da UEL no ano 2000 contempla conhecimentos, habilidades e atitudes nos quatro domínios: o saber, o saber fazer, o saber ser e o saber conviver (1). O currículo integrado trabalha com metodologias ativas onde aprendizagem é baseada em problemas – PBL através de aplicação de provas teóricas, casos clínicos, elaboração de portfólio e participação nos grupos tutoriais. A Avaliação ocorre de forma continua, através do conceito bidimensional de: apto e não apto após uma avaliação formativa, fundamentada nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos, afetivos e relacionais. Considerando a proposição de auxiliar os alunos frente a essa realidade, os cursos de Enfermagem e Medicina criaram a Comissão de Apoio Docente e Discente (CADD) para os respectivos cursos. A CADD é um instrumento eficaz para lidar com parte das ansiedades e dificuldades pedagógicas decorrentes do currículo. Justificativa: A partir do Projeto CADD composto por alunos do 3° e 4° ano enfermagem, sentiu-se necessidade de verificar a percepção dos alunos de enfermagem no processo ensino aprendizagem no currículo integrado. Objetivo: Constatar as adaptações dos estudantes em relação ao currículo identificando vantagens e desvantagens da inserção destes na nova proposta pedagógica. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida na Universidade Estadual de Londrina. A coleta de dados foi entrevista semi-estruturada, realizada durante uma oficina com estudantes do primeiro ano do curso de Enfermagem através de cinco grupos focais, após os sujeitos lerem e assinarem o Termo de Consentimento Livre Esclarecido. Resultados: Os resultados quanto às vantagens e desvantagens do currículo integrado aparecem pelas categorias: método ensino aprendizagem, as metodologias ativas do currículo incentivam o estudo individual e a expressão do aluno. O aprendizado envolve habilidades de busca, seleção e avaliação crítica de dados e informações. Avaliação dimensional, expressa o resultado através de: apto e não apto após uma avaliação formativa, sendo de difícil compreensão para o aluno por fugir dos métodos tradicionais. Conclusão: De acordo com estes resultados, nota-se a importância de um projeto como a CADD que desenvolve ações para auxiliar nas dificuldades da adaptação ao novo currículo, diminuindo o impacto da mudança do ensino tradicional para metodologias ativas. Palavras-chave: Estudantes de Enfermagem; Ensino; Apredizagem Bibliografia: 1.Delors J. Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortez; Brasília: MEC; 2000 2.Teixeira G. Elaboração de objetivos educacionais no Ensino Superior [homepage na internet] São Paulo: Ser professor universitário. Inc.: 2003 [atualizada em 28 mar. 2005; acesso em 20 out. 2007]. Disponível em: http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=16&texto=967 3.Bloom BS. Taxonomia de objetivos educacionais: domínio cognitivo. Porto Alegre: Globo; 1973.
  • 19. TRABALHO 18 PROPOSTA E FERRAMENTAS METODOLÓGICAS PARA A DISCIPLINA ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM: UMA EXPERIÊNCIA NA FACULDADE SÃO VICENTE DE PÃO DE AÇÚCAR, ALAGOAS. Autores: Moreira EM, Riscado JLS, Malta JMA, Nunes I D, FreireMC Leite Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar – FASVIPA E-mail: euridicemmoreira@hotmail.com RESUMO Introdução: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde é uma proposta de ação estratégica que visa a transformação e a qualificação na atenção à saúde, os processos formativos, as práticas de saúde e pedagógicas, além de incentivar a organização das ações e dos serviços. A implantação dessa política implica o trabalho articulado entre o sistema de saúde e as instituições de ensino, colocando em evidência a formação e o desenvolvimento para o SUS, na perspectiva da educação permanente (BRASIL, Ministério da Saúde, 2010). O artigo de PEDROSA (2008) apresenta reflexões sobre a contribuição da educação popular e saúde para a gestão participativa no SUS,tendo como base os discursos e as proposições apresentadas nos Anais do III Encontro Nacional de Educação Popular e Saúde, comparando proposições e diretrizes, o artigo assinala similitudes entre alguns pontos emergentes dos coletivos da sociedade civil e as ações desenvolvidas pelo Ministério, ressaltando os desafios da educação popular e saúde em apresentar características de projeto político de ampliação dos espaços de interlocução entre a gestão do SUS e os movimentos sociais, dispositivo com capacidade de mobilizar a população pelo direito à saúde e pela eqüidade, e estratégia pedagógica constituinte de sujeitos críticos e propositivos com potencialidade para formulação e deliberação de projetos políticos, no sentido de fortalecer a gestão participativa. Justificativa: o trabalho justifica-se por tratar-se de medidas adotadas junto agrade curricular de disciplina de uma Instituição formadora de profissionais de saúde. Objetivos: Despertar no alunado habilidades para outra lógica comunicativa de informação e educação, propiciando uma aproximação às práticas de enfermagem em comunidade e, contribuir com a política nacional de educação permanente em saúde, através da proposta de educação popular em saúde. Metodologia: - Contexto: Disciplina de administração aplicada à enfermagem; - Sujeitos: alunado do bacharelado em Enfermagem da FASVIPA; - Etapas: disponibilização de temáticas e, visita e busca aos sites da BVS e DATASUS. Ofícios às instituições contactadas, sensibilizadas, envolvidas e parceiras Preparação do materiale produção das atividades lúdicas. Produtos originados: - 12 trabalhos de intervenção junto à comunidade, cujas temáticas permearam a prevenção das DST/AIDS, Dengue, Hipertensão Arterial, Obesidade; - Características: Roda de Conversa contra a Obesidade, Fanzini na Escola contra a DST/AIDS, Radialistas contra Dengue, Forró conta a AIDS, Apregoador de Rua, Esquete de Mamulengos, Repente na Feira Popular contra Dengue. -Considerações Finais: Acreditamos sensibilizar o alunado para uma forma diferenciada de levar a informação, o conhecimento às camadas populares, assim como partimos da premissa de contribuir para a formação de um laboratório de educação popular em saúde, da Faculdade São Vicente de Pão de Açúcar (LEPS/FASVIPA). Referências Bibliográficas: - BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Plano Nacional de Educação Permanente em Saúde. Disponível em www.saude.gov.brAcesso em 170/05/2010. - PEDROSA, J. I. S. Educação popular em saúde e gestão participativa no Sistema Único de Saúde. Revista APS.V. 11, n. 3, p. 303–313, jul./set., 2008. Disponível em www.scielo.br Acesso em 25/05/2010.
  • 20. TRABALHO 19 TREINAMENTO CONTÍNUO DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS, IN LOCO, REALIZADO POR ESTAGIÁRIAS DE ENFERMAGEM NO HOSPITAL DA PREFEITURA DE SÃO PAULO. NEVES DF, VITOR IO, MARQUES JD, LOUREIRO MPM. HOSPITAL MUNICIPAL MATERNIDADE ESCOLA DE VILA NOVA CACHOEIRINHA palmira_loureiro@hotmail.com RESUMO A higienização das mãos é a medida mais simples, importante e reconhecida para a prevenção e controle das infecções nos serviços de saúde. A ação de lavar as mãos com água e sabão comum, água e sabão com anti- séptico ou fricção com álcool a 70% proporciona a remoção mecânica da microbiota transitória da pele e ou quando associado a anti-séptico tem ação química letal aos microrganismos. O grande desafio da atualidade é a sensibilização dos profissionais de saúde quanto à importância, adesão, prática e técnica já desenvolvida que são de extrema importância para a excelência da assistência à saúde e para a segurança do paciente. Este trabalho além de ser um trabalho constante e periódico, tem resultados eficazes na redução dos índices de infecção hospitalar, é um trabalho realizado in loco, sem necessidade de deslocamento dos funcionários das unidades assistenciais, realizado por estagiárias de enfermagem sob supervisão direta do enfermeiro e é consiste em aula teórica-prática. O objetivo desse trabalho é prevenir as infecções hospitalares, relembrar e demonstrar a técnica de higienização das mãos e sensibilizar quanto à importância da adesão da técnica . O treinamento foi realizado pelo setor de Educação Continuada de Enfermagem e Núcleo Epidemiológico, por estagiárias de enfermagem, sob coordenação, orientação e supervisão direta das enfermeiras responsáveis pelos setores citados. Realizado por meio de aula explicativa, com uso de álbum seriado e distribuição de folder, nos setores: Unidade de Terapia Intensiva,Pronto Socorro Obstétrico , Casa da Gestante de Alto Risco , Ambulatório , Alojamento Conjunto , Centro Cirúrgico Obstétrico , Pré Parto , Recuperação Pós Anestésica , Central de Materiais Esterilizados , Clínica Ginecológica Obstétrica e Unidade Neonatal. Os resultados mostram que o número total foi de 179 colaboradores, destes 177 pertencem à equipe de enfermagem. O treinamento apresentou os seguintes valores: Unidade Neonatal foram treinados 36 colaboradores representando 20% do total; Centro Cirúrgico Obstétrico foram treinados 23 colaboradores representando 13% do total; Recuperação Pós Anestésica foram treinados 9 colaboradores representando 5% do total; Unidade de Terapia Intensiva foram treinados 10 colaboradores representando 6% do total; Pré-Parto foram treinados 12 colaboradores representando 7% do total; Casa da Gestante de Alto Risco foram treinados 13 colaboradores representando 7% do total; Alojamento Conjunto foram treinados 24 colaboradores representando 13% do total; Central de Material Esterilização foram treinados 7 colaboradores representando 4% do total; Clínica Ginecológica Obstétrica foram treinados 14 colaboradores representando 8% do total; Ambulatório foram treinados 18 colaboradores representando 10% do total; Pronto Socorro Obstétrico foram treinados 11 colaboradores representando 6% do total e outros setores (SCIH- Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e Núcleo Epidemiológico) foram treinados 2 colaboradores representando 1% do total.Concluímos que houve uma redução considerável no índice de Infecção Hospitalar, a sensibilização de toda equipe de Enfermagem e da equipe multiprofissional.Mediante ao exposto pode-se concluir que a estratégia de treinamento local utilizada se diferenciou pelo contato direto das estagiárias de enfermagem junto aos colaboradores, o que proporcionou um impacto satisfatório e que refletiu nos resultados positivos a pequeno e médio prazo. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO BRASIL,Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em serviços de saúde- Brasília : Anvisa, 2007. CRUZ,Eliane Drehmer de Almeida.et al.Higienização de mãos:20 anos de divergências entre a prática e o idealizado. Revista Ciência e Enfermagem,vol.XV,p.33-38.Disponível em: <www.scielo.br/pdf/rn/v23n1/a05v23n1.pdf >. Acesso em 25 out. 2010. SANTOS, Adélia Aparecida Marçal dos. Higienização das mãos no controle das infecções em serviços de saúde. Disponível em <www.cqh.org.br/files/artigoras15.pdf>.Acesso em 25 out. 2010. FARO. Norma de Higiene das mãos. Setembro de 2004 Centro Regional de Saúde Pública do Algarve CCI dos Cuidados de Saúde Primários.
  • 21. TRABALHO 20 RESULTADOS NO GERENCIAMENTO ESTRUTURADO COM REDUÇÃO DE CUSTOS NO PROCESSAMENTO DE ROUPAS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO “C.P.P”. Loureiro MPM, Cedran ML. CENTRO DE ATENÇÃO INTEGRADA EM SAÚDE MENTAL – PHILIPPE PINEL palmira_loureiro@hotmail.com Resumo Introdução: O processamento de roupas de serviços de saúde é uma atividade de apoio que influencia grandemente a qualidade da assistência à saúde, principalmente no que se refere à segurança e conforto do paciente e trabalhador e que para um bom funcionamento depende diretamente da equipe envolvida nesta atividade, atua de forma responsável e organizada neste serviço, desde o recolhimento, pesagem, envio até a distribuição de roupas e devem ocorrer perfeitas condições de higiene e conservação, em quantidade adequada a todos os equipamentos do hospital. Justificativa: Este trabalho consta de um relato de experiência de mudança organização de administração onde possibilitou resultado em curto prazo, a motivação da equipe, reuniões e valorização da equipe com redução de gastos institucionais. Objetivo: Descrever os resultados obtidos por uma nova administração, que obteve junto à diretoria institucional ajuda e parceria para ações que resultaram em diminuição imediata de custos, além de ter uma equipe que atualmente encontra-se motivada e integrada nas ações institucionais e na importância de seu trabalho. Método: Reuniões pontuais semanais e mensal com toda a equipe onde foram apresentadas discussões, resoluções de conflitos, sugestões e soluções por toda a equipe para melhoria de suas atividades. Resultados: Foram obtidos resultados pontuais imediatos: otimização do trabalho em equipe, integração da lavanderia com os outros equipamentos institucionais, diminuição dos custos institucionais, apresentando resultados imediatos de 4º bimestre/2010 para 1º bimestre/2011, redução de custos em 5,2%, mesmo com aumento de mais um equipamento com 08 leitos em 2011 além de integração da equipe onde que segundo relatos não ocorria. Conclusão: No início de uma nova administração foram realizadas ações que aperfeiçoaram este serviço visando atender a todos os equipamentos desta instituição de forma adequada, como também minimização de custos em curto prazo, com um controle maior do envio desta roupa, pesagem organizada e controlada bem como a distribuição com adequação a realidade de cada equipamento institucional. O sucesso desta experiência ocorreu pela autonomia e credibilidade que foi dada a nova administração por toda a diretoria desta instituição, o apoio e respeito e possibilidades de mudanças. Bibliografia: ANVISA, Processamento de Roupas no Serviço de Saúde: 2007. Disponível em: www.anvisa.gov.br. Acesso: em Março 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: edição compacta. 5ed. São Paulo: Atlas, 1999. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração: da escola científica à competitividade na economia globalizada. 2ed. São Paulo, Atlas, 2000. Palavras-chave: redução de custos, motivação, nova administração, autonomia.
  • 22. TRABALHO 21 IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE CIRURGIA SEGURA NUM HOSPITAL PUBLICO DE VITÓRIA – ES : RELATO DE EXPERIÊNCIA AUTORES : Borba EL , Muto VCD. HOSPITAL ESTADUAL CENTRAL – Vitória - ES Email: vera.muto@prosaude.org.br RESUMO PALAVRA CHAVE:; Assistência cirúrgica, Cirurgia segura INTRODUÇÃO A estimativa de eventos adversos em todo o mundo mobilizou a OMS a lançar uma Aliança Mundial para a Segurança da Assistência Cirúrgica. O ponto mais crítico deste cenário é a interação dos membros da própria equipe cirúrgica. O protocolo universal é um processo de três etapas no qual cada uma complementa a pratica de confirmar o paciente, local e procedimentos corretos, assim, minimizar os riscos, promovendo uma cirurgia segura. JUSTIFICATIVA Este relato de experiência baseado na “Campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas” da OMS , pretende demonstrar a elaboração do protocolo multidisciplinar de verificação para a Cirurgia Segura e a implantação do mesmo num hospital público. OBJETIVOS Assegurar a qualidade da assistência cirúrgica através da definição de um conjunto central de padrões de segurança que possam ser aplicados para melhorar assistência ao paciente. MÉTODO Para a obtenção deste objetivo, o referido hospital (primeiro hospital público do estado do ES a receber o titulo de Hospital Acreditado nível I pela ONA) desde sua abertura, em dezembro de 2009, trabalhava com a proposta de hospital seguro . A partir de sua inauguração foi constituída a Comissão de Estudos e Pesquisas, cujo primeiro intuito foi estudar a proposta da Campanha Cirurgia Segura Salva Vidas da OMS. Com isso, foi elaborado um processo com várias etapas para a implantação desse projeto, são elas: protocolo multidisciplinar com itens de verificação que norteiam a segurança na assistência cirúrgica aos pacientes da instituição, capacitação da equipe envolvida, elaboração de quadro ilustrativo instalado nas salas cirúrgicas contendo as etapas das pausas da cirurgia, criação de impresso para documentar em prontuário os registros pertinentes a esse protocolo, auditoria de processos e levantamento de indicadores com acompanhamento dos resultados obtidos. RESULTADO Motivados pela busca da excelência e pela melhoria continua em seus processos a referida instituição , confiando que a qualidade da assistência propicia a segurança cirúrgica e reduz o numero de mortes e complicações conseguiu demonstrar que os resultados são positivos , pois desde a implantação deste protocolo não observamos nenhum evento adverso , sentinela ou iatrogênias. CONCLUSÃO Esta implementação exige o aprimoramento contínuo para garantir a qualidade na assistência aos pacientes. É um projeto educacional que introduz a cultura da qualidade , um processo de verificação que documenta as etapas do protocolo de cirurgia segura . Além disso participar deste processo pioneiro no estado do ES sensibiliza toda a equipe para alcançar os objetivos. BIBLIOGRAFIA Organização Mundial da Saúde. Segundo desafio global para a segurança do paciente: Manual - cirurgias seguras salvam vidas Disponível em: http://proqualis.net/seguranca/ Haynes AB et al. A Surgical Safety Checklist to Reduce Morbidity and Mortality in a Global Population. N Engl J Med 2009;360:491-9. [Link Livre para o Artigo Original] Joint Commission. Universal protocol for preventing wrong site, wrong procedure, wrong person surgery. 2003.
  • 23. TRABALHO 22 OS FATORES PRÉ-DISPONENTES QUE CONTRIBUEM PARA O ERRO DE MEDICAÇÃO EM UMA INSTITUIÇÃO DE SAÚDE Resumo A segurança dos pacientes no decorrer da internação hospitalar, têm merecido atenção crescente da equipe de enfermagem na busca por uma assistência que assegure o máximo de qualidade e o mínimo de riscos para o cliente. O termo segurança do paciente envolve em geral a prevenção de erros no cuidado e eliminação de danos causados aos pacientes por tais erros. O erro no cuidado em saúde, resulta de ação não intencional causada por algum problema ou falha, durante a realização da assistencia. Muitas são as condições facilitadoras para que ocorram erros no âmbito hospitalar. Atualmente a evidência do erro de medicação requer uma investigação sobre o evento. É de fundamental importância promover a confiabilidade durante a administração do medicamento bem como a segurança do cliente. As causas desses erros podem estar relacionadas com fatores individuais como por exemplo: Estresse, Ansiedade, deficiência na formação acadêmica, dupla jornada de trabalho, falta de profissionais, ilegibilidade da prescrição médica e etc. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de caráter exploratório, que tem como objetivos determinar os fatores que contribuem para o erro de medicação em uma instituição hospitalar. Este estudo veio resgatar a importância das medidas de Segurança durante a hospitalização do cliente no que diz respeito a administração de medicação. É imprescindível, portanto, que a enfermagem possua visão ampliada do sistema de medicação e de cada um dos seus processos e, principalmente, que dêem garantias de segurança e qualidade ao processo que está sob sua responsabilidade, buscando informações a respeito do fluxo de suas atividades, sobre os problemas existentes com o ambiente e com os recursos humanos, assim como conhecimento sobre os fármacos, interações medicamentosas etc., contribuindo para que a terapêutica medicamentosa seja cumprida de maneira eficiente, responsável e segura. Palavras-chave: Enfermagem, Erro de medicação, Ilegibilidade na prescrição médica, Notificação do evento. REFERÊNCIAS 1 - Conseqüências de medicação em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva Toffoletto M.C, Padilha K.G; 2 Rev Esc Enferm USP 2006; 40(2):247-52. www.ee.usp.br/reeusp/ 2 - Analise de causa raiz: Erro de medicação em um hospital universitario Rev. Alux T.C Cassiani S.H.B.; Esc Enferm USP; 44 (1):139-46,Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(6):[10 telas] nov-dez 2010 www.eerp.usp.br/rlae 3 - Cuidados de enfermagem e segurança do paciente: visualizando a organização, acondicionamento e distribuição de medicamentos com método de pesquisa fotográfica Raduenz A.C; Hoffmann P.C; Radunz V; Sasso G.T.M.D; Maliska I.C.A.; Marck P.B.; 18(6):[10 telas] nov-dez 2010 Rev. Latino-Am. Enfermagem 4 - Identificando os riscos do paciente hospitalizado. Lima L.F, Leventhal L.C, Fernandes M.P.P; Einstein. 2008; 6(4):434-8 5 - Segurança do paciente na terapêutica medicamentosa e a influência da prescrição médica nos erros de dose. Gimenes F.R.E, Mota M.L.S, Teixeira T.C.A, Silva A.E.B.C, Opitz S.P, Cassiani S.H.B; Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(6): nov-dez 2010 www.eerp.usp.br/rlae
  • 24. TRABALHO 23 BOPE – Bases da Oncologia Pediátrica para a Enfermagem – estratégia de ensino e desenvolvimento em Enfermagem Duarte AM1*, Melaragno ALP1, Dias CG1. 1Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP. E-mail: *adrianaduarte@graacc.org.br Introdução: no cotidiano da prática em Oncologia Pediátrica, os profissionais se deparam com crianças e adolescentes acometidos pelos distúrbios onco-hematológicos. Para a enfermagem, o cuidado nesta área é muito abrangente, pois inclui não somente os pacientes, mas também seus familiares em todas as etapas de tratamento. A alta complexidade desta especialidade exige do profissional muita dedicação e busca constante de conhecimento técnico-científico1. Justificativa: constatou-se que, para os profissionais, era um desafio cuidar da criança e do adolescente com câncer, frente a diferentes diagnósticos e tratamentos. Objetivo: relatar as experiências vivenciadas junto a equipe de Enfermagem do Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP, durante a atividade de ensino/aprendizado sobre as principais neoplasias pediátricas. Método: trata-se de um relato de experiência2. Como estratégia de aprendizagem, optou-se por uma atividade denominada BOPE – Bases da Oncologia Pediátrica para a Enfermagem, elaborada pela área de Ensino e Desenvolvimento em Enfermagem da referida instituição, com a finalidade de os profissionais discutirem e expressarem suas dúvidas, idéias (pré) concebidas, sentimentos e expectativas acerca do cuidar da criança e do adolescente com câncer e sua família. Resultados: o BOPE foi dividido em três momentos - no primeiro momento, denominado Preparando o BOPE, consistiu na escolha das neoplasias pediátricas a serem discutidas; distribuição das temáticas por mês; e, escolha dos materiais didáticos (capítulo de livros, artigos, manuais de orientação) de cada patologia para leitura. No segundo momento, denominado Conhecendo a Nova Atividade, foi realizada oficinas de orientação para a elaboração do BOPE. No último e terceiro momento – Construindo os Resultados, foi realizada a leitura crítica/analítica do material didático, por todos os plantões; elaboração do banner final; e, apresentação dos materiais produzidos nos setores da instituição. Conclusões: evidenciou-se um singular momento de reflexão/sensibilização, que resultou em um preparo e um reconhecimento das peculiaridades da criança e adolescente com câncer e uma atitude de aproximação para o cuidar no espaço hospitalar. Percebeu-se uma aproximação entre os membros da equipe, através das discussões e elaboração do material escrito. Possibilitou a valorização dos conhecimentos e experiências da equipe, convidando-os a discussão e, principalmente, instrumentalizando-os, a fim de buscar soluções para os problemas que emergem do cotidiano. Com está estratégia alcançou-se um aprimoramento e capacitação da equipe de Enfermagem no cuidado da criança e adolescente com câncer e sua família, à compreensão da experiência de doença vivenciada nas dimensões biológicas, sociais, emocionais e espirituais destes indivíduos. Bibliografia: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Diagnóstico Precoce do Câncer na Criança e no Adolescente. Instituto Nacional de Câncer, Instituto Ronald Mcdonald. Rio de Janeiro: INCA, 2009. 114p. 2. Marcus MT, Liehr PR. Abordagens de Pesquisa Qualitativa. In: LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.p:122-139. Descritores: enfermagem; oncologia pediátrica; ensino.
  • 25. TRABALHO 24 ONCOLOGIA PEDIÁTRICA - Necessidades de Treinamento para a equipe de enfermagem Duarte AM1*, Melaragno ALP1, Dias CG1. 1Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP/GRAACC/UNIFESP. E-mail: *adrianaduarte@graacc.org.br Introdução: nas instituições de saúde a enfermagem corresponde a aproximadamente 60% do quadro total de funcionários1. Devido ao avanço da terapêutica e tecnologia utilizadas no tratamento da criança e adolescente com câncer, bem como os diferentes níveis de formação profissional da equipe de saúde, há a necessidade de processos de treinamento e desenvolvimento que envolva a área de Educação Continuada e promova a melhoria da qualidade da assistência de enfermagem. Esta área é responsável por ampliar e qualificar o conhecimento e o ensino dos profissionais e deve ser coordenada por enfermeiro habilitado. Justificativa: para que o processo ensino- aprendizagem seja efetivo é necessário um planejamento de atividades que deve partir do levantamento das necessidades de treinamento. Objetivo: este estudo tem por finalidade identificar as necessidades de treinamento da equipe de enfermagem de um hospital especializado no tratamento de crianças e adolescentes com câncer, na cidade de São Paulo. Método: é um estudo não experimental de natureza descritiva exploratória2, quantitativo, realizado por meio da aplicação de um formulário, elaborado por estagiarias do 8º semestre do curso de graduação em enfermagem de uma universidade de São Paulo, e modificado e aprovado pela Coordenação de Ensino e Desenvolvimento em Enfermagem da referida instituição. Resultados: foi aplicado um formulário para cada plantão (manhã, tarde, noturno I e noturno II), em cada um dos sete setores da instituição, num total de 26 formulários. Os participantes foram a equipe de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, composta por um total de 148 profissionais. Dos formulários entregues, 73% (19) foram devolvidos e respondidos e suas respostas classificadas e agrupadas em: relativa à especialidade de oncologia pediátrica; à procedimentos técnicos; e, aos aspectos comportamentais. A maioria dos temas solicitados foi referente a conhecimento sobre a especialidade (principais patologias e terapêuticas), com 19 solicitações; relacionadas aos aspectos comportamentais (como lidar com a família em momentos difíceis e de decisões, cuidados paliativos) foram 18 solicitações, sendo que o tema principal proposto está ligado aos aspectos emocionais dos profissionais, principalmente abordando o tema “morte e morrer”; com relação a capacitação técnica (administração de medicamentos, manipulação de derivação ventricular externa) foram 14 solicitações. Conclusões: Percebeu-se que a temática relacionada a aspectos comportamentais, apesar de não aparecer como primeira solicitação, é intensamente solicitado, demonstrando a necessidade do preparo do profissional para o cuidar da criança e adolescente com câncer e sua família. Com a realização deste estudo o setor de Ensino e Desenvolvimento da instituição estudada programou as atividades para o ano de 2011, abordando os temas solicitados na forma de treinamentos e cursos de capacitação. Todos os temas solicitados serão abordados durante o ano por profissionais qualificados, e as estratégias educacionais a serem utilizadas serão: aulas expositivas dialogadas, discussão de casos, reuniões clínicas e grupos de estudo. Bibliografia: 1. Gaidzinski RR, Fugulin FMT, Castilho V. Dimensionamento de Pessoal de Enfermagem em Instituições de Saúde. In: Kurcgant P. org. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2005.p.125-137. 2. LoBiondo-Wood G, Haber J. Desenhos não-experimentais. In: LoBiondo-Wood G, Haber J. Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e utilização. 4ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2001.p.110-121. Descritores: equipe de enfermagem; oncologia pediátrica; treinamento.
  • 26. TRABALHO 25 A PERCEPÇÃO DOS ENFERMEIROS QUANTO À ANSIEDADE NA RELAÇÃO TRABALHO E COTIDIANO Ferraz TG, Cacciari P, Machado RCBR Universidade Estadual de Londrina pamella_cacciari@hotmail.com Introdução: Trabalhadores da área da saúde tendem a apresentar níveis altos de ansiedade, como, o óbito inesperado de um paciente, procedimentos de alta complexidade, escassez de material e de recursos humanos, relação com a equipe médica, dentre outras. A dinâmica do trabalho de enfermagem envolve tanto intervenções com o corpo e mente dos pacientes, como também, estão expostos as mais variáveis formas de estímulos físicos e mentais no ambiente de trabalho, estando susceptíveis a desenvolver sentimentos de impotência profissional, ansiedade, depressão e medo, comprometendo a qualidade de assistência prestada e, interferindo diretamente na saúde mental desses profissionais, que por vezes necessitam receber apoio e acompanhamento de uma equipe multiprofissional, que possa auxiliar esse trabalhador na identificação de seu sofrimento e conseqüentemente desenvolver programas de prevenção e manutenção da saúde mental do profissional de enfermagem (1) . Justificativa: A sobrecarga de trabalho, relacionamento com a equipe multiprofissional, o manejo de lidar com a morte, o relacionamento com o usuário e a família, as condições inadequadas de trabalho, causam sentimentos de ansiedade no enfermeiro, influenciando na qualidade da assistência de enfermagem e sua vida social. Objetivos: Identificar a percepção dos enfermeiros a relação dos sintomas de ansiedade com seu cotidiano. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, onde foram entrevistados oito enfermeiros de um Hospital Universitário Público no Norte do Paraná. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada e conforme emergiam as respostas, novas questões eram criadas, buscando explorar e esclarecer as informações. A pesquisa obedeceu todos os critérios éticos. Resultados: Os resultados permitiram organizar os relatos dos participantes recorrentes da questão norteadora em três temas: Conceito de ansiedade; Situações que causam ansiedade e Vivência de sintomas de ansiedade no cotidiano, onde muitos sujeitos correlacionam ansiedade com humor. Situações como tomadas de decisões, situações inesperadas e trabalho em equipe foram relatadas como geradoras de ansiedade, e que os sintomas de ansiedade no cotidiano podem comprometer atividades familiares, sociais e de trabalho. Conclusão: Dessa forma, acreditamos que se o enfermeiro utilizar de estratégias para lidar com sintomas de ansiedade, mantendo-os em intensidade leves, lhes propiciaria uma melhora de seu desempenho profissional, social e familiar. Palavras-chave: Ansiedade; Enfermagem; Enfermeiro. Bibliografia: 1-OLER, Fabiana G. et.al. Qualidade de vida da equipe de enfermagem do centro cirúrgico. Arq. Ciênc. Saúde 2005 abr-jun; 12(2):102-10. STUART, G. W.; Laraia, M.T. Enfermagem psiquiátrica: princípios e práticas. Porto Alegre: ed. Artes Medicas, 2001. ROMAN, Sonia e SAVOIA, Mariângela Gentil. Pensamentos automáticos e ansiedade num grupo de jogadores de futebol de campo. Psicol. teor. prat., dez. 2003, vol.5, no.2, p.13-22. ISSN 1516-3687. MINAYO, M. C. S. O desafio do conhecimento – pesquisa qualitativa em saúde. 8º ed. São Paulo: Editora Hucitec. 2004.