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Princípios para análise de risco
           ambiental



 Deise M F Capalbo          Embrapa Meio Ambiente


                     deise.capalbo@embrapa.br
Comentários preliminares
Importância de ratificar o Protocolo de Cartagena
             •Transparência
             •Percepção pública
             •Posicionamiento

Custo de implantação e fiscalização

             Custo da ilegalidade?



                                               2
O que veremos
Conceitos importantes
Componentes da Análise
Breve histórico e Importância da
 Análise
Itens de interesse

                                   3
O que veremos

Conceitos importantes
Componentes da Análise
Breve histórico e Importância da
 Análise
Itens de interesse
                                   4
Conceitos
•   Risco
•   Efeito adverso
•   Avaliação de risco
•   Análise de risco
•   Manejo e gestão de risco




                               5
Risco ?
      Significados coloquiais (não técnicos)
– um resultado possível originado com o fato
   fato = jogar bola; risco = quebrar uma vidraça
– uma possibilidade; a probabilidade de ocorrer
  o resultado (probabilidade de que uma bola
  chutada vá quebrar uma vidraça)
– as más consequências do resultado (castigo por
  quebrar a vidraça)

                        6
Definição Técnica de Risco
A possibilidade (chance/ probabilidade) de que
  uma ação (fator stress) provoque um efeito
  adverso específico
• Tres elementos
  – Probabilidade
  – Fator stress
  – Efeito adverso
• NÃO apenas o tamanho do efeito

                       7
Fator de stress

      Qualquer entidade física, química ou
        biológica que possa modificar
      Anegativamente a estrutura ou função de
         planta GM
      Um produto da planta GM
        um ecossistema.
      O transgen

             Identificação do fator
Identificação de um ou vários agentes que possam provocar
efeitos adversos no meio ambiente

As vezes polemico...                                        8
Efeito Adverso para o Meio
              Ambiente
Mudanças que são consideradas indesejáveis
 porque alteram as características de valor
 estrutural ou funcional de ecossistemas ou
 seus componentes.

Principais Propiedades
  – Mudança(efeito)
  – Indesejável (valor)
                          9
Efeito adverso

  Redução do tamanho da população de uma praga
  (lagarta do cartucho do milho)

  Redução do tamanho da população de um predador
  da Spodoptera em milho

  Aumento de resistência da praga alvo
                                  Mudança(efeito)
                                  Indesejável (valor)

                          10
Risco
Redução do tamanho da populaçao de borboletas
  monarca

Existe a probabilidade de 0,001% de que as populações
  de monarcas sejam reduzidas em 0,02% por causa do
  uso generalizado de milho nos EUA.
                                      Probabilidade
                                      Fator stress
                                      Efeito adverso



                          11
Análise de risco é predizer os
limites de exposição “segura”


 “Segura”: é uma segurança
 razoável de não haver risco
 significativo com base em dados
 cientificos adequados …” –
 Arthur Hayes - FDA



                                   12
O que veremos

Conceitos importantes
Componentes da Análise
Importância da Analise
Itens de interesse


                         13
Análise de Risco


Avaliação    Gestão
de Riscos   de Riscos




                        14
Conceitos
Avaliação de risco
    Sistematização de informações disponiveis
       com o objetivo de identificar
       perigo/dano potencial e avaliar a
       possibilidade de exposição.

MANEJO / GESTÃO DE RISCO
  processo de seleção de políticas e ação regulatória
     adequadas,
  integrando resultados da avaliação de risco com
     decisões sociais, econômicas e políticas.
                                                  15
Protocolos existentes (avaliação)
A metodologia muitas vezes segue o paradigma de
  avaliação de risco convencional:

- identificação do potencial de dano (perigo)
- estudo dos efeitos do dano
- verificação das consequencias do dano




                                                  16
Etapas da avaliação do risco para OGM:


    •descrição previa do OGM
      http://en.biosafetyscanner.org/mostraevento.php?id=39

    •propósito da liberação

    • identificação do perigo / dano

    •previsão da exposição


                                                              17
Principais situações de risco de uso de OGM

• Potencial de transferência de material genético
  (fluxo gênico) (nem sempre é indesejável!)
• Instabilidade (fenotípica e genética)
• Patogenicidade, toxicidade, alergenicidade
• Potencial de sobrevivencia, estabelecimento e
  disseminação (resistencia)
• Outros efeitos negativos sobre organismos não
  alvo.
                                                    18
ALGUMAS PERGUNTAS




      OGM




                    19
Principais situações de risco                  Componentes
AMBIENTAL & ALIMENTAR

                                Legislação
  Organismo doador e
  proteína expressa                                 Estudos com
                                                    animais


         Plantas
       receptoras                OGM
                                                     Efeitos adversos

    Qualidade
    nutricional

                                                  Impacto ambiental
                            Alergenicidad e/      Ecologia
        Novos componentes   Toxicidade            Fluxo gênico

                                                                   20
Identificar uma característica particular como un
         perigo, não caracteriza um risco.

        Un conjunto de informações
              (como, onde, escala de uso ...)



            Perigo/dano potencial

                            E

          possibilidade de exposição

                                                    21
Análise de risco (Art. 15 – Protocolo Cartagena)
 Princípios básicos: detalhes - Anexo III



      Se trata de um processo comparativo,


        baseado em resultados científicos,


                    caso a caso.

                                                   22
Análise de Risco


Avaliação    Gestão
de Riscos   de Riscos




                        23
Métodos para confinamento do transgene

1. Criação de zonas de exclusão –
       isolamento geográfico
2. Uso de barreiras físicas
3. Plantio de bordaduras não transgênicas

4. Adequação do trânsito de material
      propagativo
5. Destruição de plantas voluntárias
                       V Congresso Brasileiro de Algodão
O que veremos

Conceitos importantes
Componentes da Análise
Breve histórico e Importância da
 Análise
Itens de interesse
                                   25
Porque avaliar impactos dos OGM?
         Breve História

• Fenômeno pós II Guerra Mundial
• Enfoque inicial exclusivamente em saúde
  humana
• Anos 60 – pesticidas e meio ambiente
• Anos 70 – contaminação ar e água
  (fontes pontuais)
• Anos 80 – contaminação difusa/ não
  pontual
                                       26
Usos da Análise risco
           Ambiental
• para dar apoio a tomada de decisões
 ambientais

• para legitimar uma política ambiental

• para establecer a política ambiental
 (avaliação de riscos comparativa)

                     27
Diversidade de
Enfoques para
  Analise de
Risco no mundo




             28
Diagrama Conceitual - tradicional
         (NRC 1983)
                            Exposição Efeito xi
 Probabilidade




                                Risco li




                 Alta                                  Baixa   29
                        Concentração do fator stress
Moderna
            1. Formulação do Problema


      2. Caracterização   3. Caracterização    Análise
         da Exposição        dos Efeitos      de Riscos

                4. Caracterização
                    de Riscos


                  Estrategias de
Gestão de        Gestão de Riscos
 Riscos
                 Monitoramento e              EPA 1998
                                              EU 2002
                   Avaliação                             30
31
EFSA - http://www.efsa.europa.eu/it/scdocs/doc/1879.pdf
Moderna
            1. Formulação do Problema


      2. Caracterização   3. Caracterização    Análise
         da Exposição        dos Efeitos      de Riscos

                4. Caracterização
                    de Riscos


                  Estrategias de
Gestão de        Gestão de Riscos
 Riscos
                 Monitoramento e              EPA 1998
                                              EU 2002
                   Avaliação                             32
Formulação do problema

      Hipóteses de Risco
Vias de conexão entre o Fator stress e o
            efeito adverso




                                           33
Caracterização da Exposição
Caracterização da probabilidade de
ocorrencia de uma dada quantidade do
fator stress no ambiente em estudo.

É quando busco uma resposta para
“quão provável é que isso sucessa?”




                                       34
Caracterização dos efeitos
Caracterização da probabilidade de um
 efeito adverso, de determinada
 gravidade segundo um determinado nível
 de exposição

É o passo na determinação de “quão
 provável seria esse problema?”




                                          35
Caracterização do Risco
Realizada com base nos resultados de
 exposição e efeitos

Análise das incertezas




                                       36
Caracterização do Risco
        Realizada com base nos resultados de exposição e efeitos

        Análise das incertezas

       Porque se preocupar com as incertezas?

Uma avaliação honesta de risco (Burgman, 2005):
É fiel às hipoteses a aos tipos de incertezas incorporados
Carrega tais incertezas através da cadeia de calculos e juizos
Manifesta as incertezas e comunica de forma confiavel e transparente


Burgman , M.A. 2005 . Risks And Decisions For Conservation And Environmental Management. Cambridge.

Regan, Helen M., Yakov Ben-Haim, Bill Langford, William G. Wilson, Per Lundberg, Sandy J. Andelman, and Mark A.
Burgman. 2005. ROBUST DECISION-MAKING UNDER SEVERE UNCERTAINTY FOR CONSERVATION MANAGEMENT.                37
Ecological Applications 15:1471–1477. http://dx.doi.org/10.1890/03-5419
Conhecimento cientifico vem de teste de
    hipoteses
  E não de comprovação de hipoteses

  Nao é sempre possivel provar que a liberação de OGM
    não apresenta risco a determinados itens que
    queremos preservar.
  Mas é possivel ter alta confiança de que a liberação de
    OGM apresenta baixo risco (“é seguro”) após
    rigorosos testes de hipóteses que predizem não
    haver efeitos adversos sobre os itens que queremos
    preservar

Reflexões transgênicas - Dr. Drauzio Varella                     39
http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/reflexoes-transgenicas
Análise de Risco


Avaliação    Gestão
de Riscos   de Riscos


    Comunicação
     de Riscos


                        40
• A Comunicação de Risco - elemento da Análise de
  risco

utilizada pelo Codex Alimentarius e em ações da FAO e
 outras organizações governamentais internacionais.




                                                    41
Comunicação de riscos
• Como falar sobre riscos para as pessoas
  –   “Riscos” ou “Benefícios”?
  –   “Efeitos adversos” ou “Efeitos”?
  –   Político
  –   Científico




                            42
É importante que
      quem “nos escuta” saiba:
• Há ciência como base
• A ciência deve ser a base aplicada para
  analisar riscos
• complexidade de problemas
  – como são examinados - análises, enfoques, …



          Como comunicar isto?                    43
Principal mensagem
    Terrorismo




 A comunicação de risco é cuanto son creados para
 Riesgos aparecen tan rápido uma ferramenta nuevos
                  productos y tecnologías.
   permitir a compreensão,
Tomar decisiones requiere comprensión de los riesgos y
 é o vínculo entre o leigo e o especialista,
  beneficios de la tecnología y de la sociedad.
 E auxilia a todos na tomada de decisão baseada
   em informações científicas

                                                    44
CONTROVERSIA




                COMUNICAÇÃO DIFÍCIL
                 Não escuta (prestar atenção)
           Escuta o que não foi dito (interpretação)
    Informação negativa tem mais peso do que a positiva
                  (é mais fácil desinformar)
        Dificuldade para aceitar questões científicas
Valor-noticia dos meios de informação é incompatível com as
                   Informações científicas

                                                              47
48
Fotos: Paulo Meissner
49
Fotos: Feliciano Araújo
50
Foto: Paulo Meissner
Principais conceitos




• Ciência = base para informar




                                 51
Ciencia como base para informar


          Objetivo da comunicação
• Criar un ambiente de confiança e credibilidade

• Criar um canal de informação: que a audiência
  esteja envolvida, interessada, orientação para
  solução e colaboração

• Construir um ambiente de confiança com
  profissionalismo, comprometimento e
  especialização dos que comunicam / geram os
  dados
                                              52
A Comunicação de Riscos promove a
        cultura científica ,
     e não o convencimento




                                    53
2005-2012




2002-2007



                    2002-2007

            http://www.gmoera.umn.edu/public/about_project/download/Final_report-sm.pdf
LEITURAS SUGERIDAS

Andrade, P.P. & Parrot, W. (ed.) Guía para la Evaluación de Riesgo Ambiental de Organismos
Genéticamente Modificados. ed 2012, 99p.
http://www.ilsi.org/Brasil/Documents/Gu%C3%ADa%20para%20la%20Evaluaci%C3%B3n%2
0de%20Organismos%20Gen%C3%A9ticamente%20Modificados.pdf

Arantes, O.M.N. [et al.]. Desenvolvimento de comunicação estratégica sobre biossegurança
de plantas geneticamente modificadas – o caso do projeto LAC - Biosafety no Brasil.
Jaguariúna, SP : Embrapa Meio Ambiente, 2011. 33 p. (Documentos / Embrapa Meio
Ambiente; 85).

Barroso, P. Biotecnologia do algodoeiro – situação atual no Brasil. V Congresso Brasileiro de
Algodão. http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/trabalhos_cba5/298.pdf

Raybould A. 2006, Problem formulation and risk hypothesis testing for environmental risk
assessments of genetically modified crops. Environmental Biosafety Research, 5: 119-125

Raybould A. 2007. Ecological versus toxicological methods for assessing the environmental
risks of transgenic crops. Plant Science 173: 589-602.

Varella, D. Reflexões transgênicas. http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/reflexoes-
transgenicas/

Lajolo, F. M. & Nutti, M.R. Transgênicos – Bases Científicas de sua Segurança”. 2011
                                                                                         55
Links de instituições públicas de interesse

www.lacbiosafety.org (espanhol / ingles / portugues)

www.gmoera.umn.edu (ingles)

www.biosseguranca.com (FIOCRUZ) (portugues)

www.anbio.org.br (portugues / ingles)

Popularização da C,T&I (portugues)
http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77596.html

Núcleo de Estudos da Divulgação Científica – FIOCRUZ (portugues)
http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi -

Biotecnologia/Bioética (portugues)
http://mct.gov.br/index.php/content/view/6483.html




                                                                   56
www.un.org (ingles)

www.fao.org/biotech/abdc/backdocs/s

OECD -The Organisation for Economic Co-operation and Development
http://www.oecd.org/science/biosafety-biotrack/

GFAR Global Research System
www.egfar.org/egfar/website/gcard

OMS – WHO
www.who.int

NAS-National Academy of Science
www.nasonline.org/

NRC-National Research Council - www.nationalacademies.org/nrc/

http://www.gmo-safety.eu/en/


http://en.biosafetyscanner.org/mostraevento.php?id=39



                                                                   57
Obrigada

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Princípios para análise de risco ambiental

  • 1. Princípios para análise de risco ambiental Deise M F Capalbo Embrapa Meio Ambiente deise.capalbo@embrapa.br
  • 2. Comentários preliminares Importância de ratificar o Protocolo de Cartagena •Transparência •Percepção pública •Posicionamiento Custo de implantação e fiscalização Custo da ilegalidade? 2
  • 3. O que veremos Conceitos importantes Componentes da Análise Breve histórico e Importância da Análise Itens de interesse 3
  • 4. O que veremos Conceitos importantes Componentes da Análise Breve histórico e Importância da Análise Itens de interesse 4
  • 5. Conceitos • Risco • Efeito adverso • Avaliação de risco • Análise de risco • Manejo e gestão de risco 5
  • 6. Risco ? Significados coloquiais (não técnicos) – um resultado possível originado com o fato fato = jogar bola; risco = quebrar uma vidraça – uma possibilidade; a probabilidade de ocorrer o resultado (probabilidade de que uma bola chutada vá quebrar uma vidraça) – as más consequências do resultado (castigo por quebrar a vidraça) 6
  • 7. Definição Técnica de Risco A possibilidade (chance/ probabilidade) de que uma ação (fator stress) provoque um efeito adverso específico • Tres elementos – Probabilidade – Fator stress – Efeito adverso • NÃO apenas o tamanho do efeito 7
  • 8. Fator de stress Qualquer entidade física, química ou biológica que possa modificar Anegativamente a estrutura ou função de planta GM Um produto da planta GM um ecossistema. O transgen Identificação do fator Identificação de um ou vários agentes que possam provocar efeitos adversos no meio ambiente As vezes polemico... 8
  • 9. Efeito Adverso para o Meio Ambiente Mudanças que são consideradas indesejáveis porque alteram as características de valor estrutural ou funcional de ecossistemas ou seus componentes. Principais Propiedades – Mudança(efeito) – Indesejável (valor) 9
  • 10. Efeito adverso Redução do tamanho da população de uma praga (lagarta do cartucho do milho) Redução do tamanho da população de um predador da Spodoptera em milho Aumento de resistência da praga alvo Mudança(efeito) Indesejável (valor) 10
  • 11. Risco Redução do tamanho da populaçao de borboletas monarca Existe a probabilidade de 0,001% de que as populações de monarcas sejam reduzidas em 0,02% por causa do uso generalizado de milho nos EUA. Probabilidade Fator stress Efeito adverso 11
  • 12. Análise de risco é predizer os limites de exposição “segura” “Segura”: é uma segurança razoável de não haver risco significativo com base em dados cientificos adequados …” – Arthur Hayes - FDA 12
  • 13. O que veremos Conceitos importantes Componentes da Análise Importância da Analise Itens de interesse 13
  • 14. Análise de Risco Avaliação Gestão de Riscos de Riscos 14
  • 15. Conceitos Avaliação de risco Sistematização de informações disponiveis com o objetivo de identificar perigo/dano potencial e avaliar a possibilidade de exposição. MANEJO / GESTÃO DE RISCO processo de seleção de políticas e ação regulatória adequadas, integrando resultados da avaliação de risco com decisões sociais, econômicas e políticas. 15
  • 16. Protocolos existentes (avaliação) A metodologia muitas vezes segue o paradigma de avaliação de risco convencional: - identificação do potencial de dano (perigo) - estudo dos efeitos do dano - verificação das consequencias do dano 16
  • 17. Etapas da avaliação do risco para OGM: •descrição previa do OGM http://en.biosafetyscanner.org/mostraevento.php?id=39 •propósito da liberação • identificação do perigo / dano •previsão da exposição 17
  • 18. Principais situações de risco de uso de OGM • Potencial de transferência de material genético (fluxo gênico) (nem sempre é indesejável!) • Instabilidade (fenotípica e genética) • Patogenicidade, toxicidade, alergenicidade • Potencial de sobrevivencia, estabelecimento e disseminação (resistencia) • Outros efeitos negativos sobre organismos não alvo. 18
  • 20. Principais situações de risco Componentes AMBIENTAL & ALIMENTAR Legislação Organismo doador e proteína expressa Estudos com animais Plantas receptoras OGM Efeitos adversos Qualidade nutricional Impacto ambiental Alergenicidad e/ Ecologia Novos componentes Toxicidade Fluxo gênico 20
  • 21. Identificar uma característica particular como un perigo, não caracteriza um risco. Un conjunto de informações (como, onde, escala de uso ...) Perigo/dano potencial E possibilidade de exposição 21
  • 22. Análise de risco (Art. 15 – Protocolo Cartagena) Princípios básicos: detalhes - Anexo III Se trata de um processo comparativo, baseado em resultados científicos, caso a caso. 22
  • 23. Análise de Risco Avaliação Gestão de Riscos de Riscos 23
  • 24. Métodos para confinamento do transgene 1. Criação de zonas de exclusão – isolamento geográfico 2. Uso de barreiras físicas 3. Plantio de bordaduras não transgênicas 4. Adequação do trânsito de material propagativo 5. Destruição de plantas voluntárias V Congresso Brasileiro de Algodão
  • 25. O que veremos Conceitos importantes Componentes da Análise Breve histórico e Importância da Análise Itens de interesse 25
  • 26. Porque avaliar impactos dos OGM? Breve História • Fenômeno pós II Guerra Mundial • Enfoque inicial exclusivamente em saúde humana • Anos 60 – pesticidas e meio ambiente • Anos 70 – contaminação ar e água (fontes pontuais) • Anos 80 – contaminação difusa/ não pontual 26
  • 27. Usos da Análise risco Ambiental • para dar apoio a tomada de decisões ambientais • para legitimar uma política ambiental • para establecer a política ambiental (avaliação de riscos comparativa) 27
  • 28. Diversidade de Enfoques para Analise de Risco no mundo 28
  • 29. Diagrama Conceitual - tradicional (NRC 1983) Exposição Efeito xi Probabilidade Risco li Alta Baixa 29 Concentração do fator stress
  • 30. Moderna 1. Formulação do Problema 2. Caracterização 3. Caracterização Análise da Exposição dos Efeitos de Riscos 4. Caracterização de Riscos Estrategias de Gestão de Gestão de Riscos Riscos Monitoramento e EPA 1998 EU 2002 Avaliação 30
  • 32. Moderna 1. Formulação do Problema 2. Caracterização 3. Caracterização Análise da Exposição dos Efeitos de Riscos 4. Caracterização de Riscos Estrategias de Gestão de Gestão de Riscos Riscos Monitoramento e EPA 1998 EU 2002 Avaliação 32
  • 33. Formulação do problema Hipóteses de Risco Vias de conexão entre o Fator stress e o efeito adverso 33
  • 34. Caracterização da Exposição Caracterização da probabilidade de ocorrencia de uma dada quantidade do fator stress no ambiente em estudo. É quando busco uma resposta para “quão provável é que isso sucessa?” 34
  • 35. Caracterização dos efeitos Caracterização da probabilidade de um efeito adverso, de determinada gravidade segundo um determinado nível de exposição É o passo na determinação de “quão provável seria esse problema?” 35
  • 36. Caracterização do Risco Realizada com base nos resultados de exposição e efeitos Análise das incertezas 36
  • 37. Caracterização do Risco Realizada com base nos resultados de exposição e efeitos Análise das incertezas Porque se preocupar com as incertezas? Uma avaliação honesta de risco (Burgman, 2005): É fiel às hipoteses a aos tipos de incertezas incorporados Carrega tais incertezas através da cadeia de calculos e juizos Manifesta as incertezas e comunica de forma confiavel e transparente Burgman , M.A. 2005 . Risks And Decisions For Conservation And Environmental Management. Cambridge. Regan, Helen M., Yakov Ben-Haim, Bill Langford, William G. Wilson, Per Lundberg, Sandy J. Andelman, and Mark A. Burgman. 2005. ROBUST DECISION-MAKING UNDER SEVERE UNCERTAINTY FOR CONSERVATION MANAGEMENT. 37 Ecological Applications 15:1471–1477. http://dx.doi.org/10.1890/03-5419
  • 38.
  • 39. Conhecimento cientifico vem de teste de hipoteses E não de comprovação de hipoteses Nao é sempre possivel provar que a liberação de OGM não apresenta risco a determinados itens que queremos preservar. Mas é possivel ter alta confiança de que a liberação de OGM apresenta baixo risco (“é seguro”) após rigorosos testes de hipóteses que predizem não haver efeitos adversos sobre os itens que queremos preservar Reflexões transgênicas - Dr. Drauzio Varella 39 http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/reflexoes-transgenicas
  • 40. Análise de Risco Avaliação Gestão de Riscos de Riscos Comunicação de Riscos 40
  • 41. • A Comunicação de Risco - elemento da Análise de risco utilizada pelo Codex Alimentarius e em ações da FAO e outras organizações governamentais internacionais. 41
  • 42. Comunicação de riscos • Como falar sobre riscos para as pessoas – “Riscos” ou “Benefícios”? – “Efeitos adversos” ou “Efeitos”? – Político – Científico 42
  • 43. É importante que quem “nos escuta” saiba: • Há ciência como base • A ciência deve ser a base aplicada para analisar riscos • complexidade de problemas – como são examinados - análises, enfoques, … Como comunicar isto? 43
  • 44. Principal mensagem Terrorismo A comunicação de risco é cuanto son creados para Riesgos aparecen tan rápido uma ferramenta nuevos productos y tecnologías. permitir a compreensão, Tomar decisiones requiere comprensión de los riesgos y é o vínculo entre o leigo e o especialista, beneficios de la tecnología y de la sociedad. E auxilia a todos na tomada de decisão baseada em informações científicas 44
  • 45.
  • 46.
  • 47. CONTROVERSIA COMUNICAÇÃO DIFÍCIL Não escuta (prestar atenção) Escuta o que não foi dito (interpretação) Informação negativa tem mais peso do que a positiva (é mais fácil desinformar) Dificuldade para aceitar questões científicas Valor-noticia dos meios de informação é incompatível com as Informações científicas 47
  • 51. Principais conceitos • Ciência = base para informar 51
  • 52. Ciencia como base para informar Objetivo da comunicação • Criar un ambiente de confiança e credibilidade • Criar um canal de informação: que a audiência esteja envolvida, interessada, orientação para solução e colaboração • Construir um ambiente de confiança com profissionalismo, comprometimento e especialização dos que comunicam / geram os dados 52
  • 53. A Comunicação de Riscos promove a cultura científica , e não o convencimento 53
  • 54. 2005-2012 2002-2007 2002-2007 http://www.gmoera.umn.edu/public/about_project/download/Final_report-sm.pdf
  • 55. LEITURAS SUGERIDAS Andrade, P.P. & Parrot, W. (ed.) Guía para la Evaluación de Riesgo Ambiental de Organismos Genéticamente Modificados. ed 2012, 99p. http://www.ilsi.org/Brasil/Documents/Gu%C3%ADa%20para%20la%20Evaluaci%C3%B3n%2 0de%20Organismos%20Gen%C3%A9ticamente%20Modificados.pdf Arantes, O.M.N. [et al.]. Desenvolvimento de comunicação estratégica sobre biossegurança de plantas geneticamente modificadas – o caso do projeto LAC - Biosafety no Brasil. Jaguariúna, SP : Embrapa Meio Ambiente, 2011. 33 p. (Documentos / Embrapa Meio Ambiente; 85). Barroso, P. Biotecnologia do algodoeiro – situação atual no Brasil. V Congresso Brasileiro de Algodão. http://www.cnpa.embrapa.br/produtos/algodao/publicacoes/trabalhos_cba5/298.pdf Raybould A. 2006, Problem formulation and risk hypothesis testing for environmental risk assessments of genetically modified crops. Environmental Biosafety Research, 5: 119-125 Raybould A. 2007. Ecological versus toxicological methods for assessing the environmental risks of transgenic crops. Plant Science 173: 589-602. Varella, D. Reflexões transgênicas. http://drauziovarella.com.br/wiki-saude/reflexoes- transgenicas/ Lajolo, F. M. & Nutti, M.R. Transgênicos – Bases Científicas de sua Segurança”. 2011 55
  • 56. Links de instituições públicas de interesse www.lacbiosafety.org (espanhol / ingles / portugues) www.gmoera.umn.edu (ingles) www.biosseguranca.com (FIOCRUZ) (portugues) www.anbio.org.br (portugues / ingles) Popularização da C,T&I (portugues) http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/77596.html Núcleo de Estudos da Divulgação Científica – FIOCRUZ (portugues) http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi - Biotecnologia/Bioética (portugues) http://mct.gov.br/index.php/content/view/6483.html 56
  • 57. www.un.org (ingles) www.fao.org/biotech/abdc/backdocs/s OECD -The Organisation for Economic Co-operation and Development http://www.oecd.org/science/biosafety-biotrack/ GFAR Global Research System www.egfar.org/egfar/website/gcard OMS – WHO www.who.int NAS-National Academy of Science www.nasonline.org/ NRC-National Research Council - www.nationalacademies.org/nrc/ http://www.gmo-safety.eu/en/ http://en.biosafetyscanner.org/mostraevento.php?id=39 57