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Observação de aula
"Entrar na classe para analisar as
interações entre os alunos e o professor
requer planejamento e quebra de
resistência.”
Gustavo Heidrich
O papel da coordenação pedagógica é
melhorar a prática docente na formação
continuada na escola.
E, para saber das necessidades da equipe para
ensinar melhor, quem exerce essa função tem
inúmeros recursos:
•Analisar o planejamento das atividades,
•As produções dos alunos;
•O resultado das avaliações ...
•Contudo, existe uma ferramenta que vai direto ao
ponto e permite um conhecimento mais estreito
dos problemas didáticos: é a observação feita na
sala de aula.
O objetivo dessa ferramenta de formação é
analisar as interações que são construídas entre o
professor, os estudantes e os conteúdos
trabalhados.
Muitas vezes, o próprio docente não percebe
que uma pequena mudança em sua prática
pode levar a resultados mais positivos - e uma
pessoa de fora tem mais facilidade para
apontar um caminho.
O C P, vai saber como romper eventuais barreiras
para usar a observação da sala de aula como uma
ferramenta formativa.
• Demonstrar uma competência;
• Partilhar um sucesso;
• Explorar formas alternativas de alcançar
objetivos curriculares;
• Aprender;
• Apoiar um colega;
• Avaliar o progresso;
• Reforçar a confiança;
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OUTRAS FINALIDADES DA OBS. DE AULA
• Diagnosticar aspectos e/ou dimensões do
conhecimento e da prática profissional a
trabalhar/melhorar;
• Estabelecer as bases para a tomada de
decisão fundamentada sobre o processo
ensino-aprendizagem;
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potencialidades e limitações de diferentes
abordagens, estratégias, metodologias e
atividades.
ALÉM DISSO...
• No contexto internacional, a observação
de aula assume diferentes tipologias:
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TIPOS DE OBSERVAÇÃO DE AULA
• São visitas de curta duração (15 a 20 min);
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metodologias de ensino, gestão do tempo,
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• Pode envolver o agendamento de futuras
observações, principalmente quando é
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OBSERVAÇÃO INFORMAL
• Não discriminar os professores;
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ORIENTAÇÕES PARA OBSERVAÇÃO INFORMAL
• Incluem uma reunião de preparação e
planejamento da observação;
• Deixa claro os focos específicos e os
procedimentos da observação;
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discussão e reflexão crítica sobre os
acontecimentos observados e identificação
dos aspectos positivos e aspectos a
melhorar;
• Permite a avaliação global do processo.
OBSERVAÇÃO FORMAL
A ideia é simples: você entra na classe, assiste a
uma aula, faz anotações e, com base nelas, tem
mais segurança para planejar os encontros de
formação e orientar os professores, certo? Certo.
Só que não é tão simples assim: alguns docentes
sentem seu espaço invadido com a presença de
um observador.
É preciso criar um clima e uma cultura em que
a parceria no desenvolvimento profissional
esteja acima de melindres pessoais.
Como dar os primeiros passos e
quebrar resistências
O primeiro passo: Conversar com toda a
equipe nos encontros coletivos,
esclarecendo que os principais objetivos
são:
Montar a pauta de formação continuada
com base nas necessidades de ensino e
conhecer bons exemplos de prática didática
que mereçam ser compartilhados com a
equipe.
QUEBRANDO RESISTÊNCIAS...
•Obs.: É bom consultar cada um dos professores
para ver se eles topam receber você. Mesmo
quando todos estão acostumados a essa rotina, é
importante avisar o professor quando a visita será
realizada.
•Envolver os professores na elaboração da pauta
também pode ser um procedimento útil para
quebrar resistências, pois eles mesmos podem
indicar em que pontos necessitam de ajuda e de
soluções didáticas.
• Estabelecer um cronograma de observação;
• Deixar claro os critérios de observação;
• Para diminuir a ansiedade, ao terminar cada
observação, o coordenador deve conversar com
os docentes, mas a verdadeira devolutiva vem
depois da análise que ela faz do que viu e dos
outros registros do professor.
Compromisso formativo
•No fim, cada docente recebe um relatório
sobre as observações do coordenador e as
devidas sugestões e considerações.
• No segundo encontro individual,
conversam novamente sobre a prática do
professor, o CP faz as orientações teóricas
e traçam um planejamento, que fica
registrado no relatório como um
compromisso formativo entre eles.
O espaço da sala de aula é do
professor!
Só ajude se for solicitado...
Atenção à postura dentro da sala de aula
• Ofereça uma devolutiva de qualidade,
que venha a acrescentar ...
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positivo que você viu, demonstrando
com isso que reconhece o bom
trabalho feito.
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precisam ser melhorados.
Devolutivas consistentes apontam
caminhos
Não se esqueça de ouvir o professor,
que certamente vai expor as
dificuldades que encontra e as
necessidades que ele tem para colocar
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• Ao realizar o Feedback, adapte o
questionamento a cada professor;
• Fomente a reflexão através da exploração
de situações hipotéticas e cenários
alternativos:
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conflituoso. O coordenador só
conquista o respeito do grupo quando
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Fátima Camargo (USP)
• Anote os erros e as dúvidas apresentados
pelos alunos e verifique se o professor
consegue fazer com que as dificuldades
individuais sejam oportunidades de avanço
para todo o grupo. Os erros e as
intervenções dos professores também
podem ser registrados para a tematização
da prática durante os encontros coletivos e
os individuais.
FAZER DO ERRO UMA OPORTUNIDADE DE
ENSINAR
• O resultado final desse processo deve ser
um planejamento de formação para o
professor e para toda a equipe docente.
Acreditar nessa perspectiva pressupõe
encarar o educador como um profissional
capaz de construir as próprias estratégias
de ensino com base na reflexão sobre a
prática.
Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/pdf/coordenacao-
formacao.pdf
REIS, P. Observação de aulas e avaliação do desempenho
docente. Ministério da Educação CCAP. Lisboa. Disponível
em: www.ccap.min-edu.pt
Organização:
SRE - Quirinópolis

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Observação de aula: como quebrar resistências e apoiar professores

  • 1. Observação de aula "Entrar na classe para analisar as interações entre os alunos e o professor requer planejamento e quebra de resistência.” Gustavo Heidrich
  • 2. O papel da coordenação pedagógica é melhorar a prática docente na formação continuada na escola. E, para saber das necessidades da equipe para ensinar melhor, quem exerce essa função tem inúmeros recursos: •Analisar o planejamento das atividades, •As produções dos alunos; •O resultado das avaliações ... •Contudo, existe uma ferramenta que vai direto ao ponto e permite um conhecimento mais estreito dos problemas didáticos: é a observação feita na sala de aula.
  • 3. O objetivo dessa ferramenta de formação é analisar as interações que são construídas entre o professor, os estudantes e os conteúdos trabalhados. Muitas vezes, o próprio docente não percebe que uma pequena mudança em sua prática pode levar a resultados mais positivos - e uma pessoa de fora tem mais facilidade para apontar um caminho. O C P, vai saber como romper eventuais barreiras para usar a observação da sala de aula como uma ferramenta formativa.
  • 4. • Demonstrar uma competência; • Partilhar um sucesso; • Explorar formas alternativas de alcançar objetivos curriculares; • Aprender; • Apoiar um colega; • Avaliar o progresso; • Reforçar a confiança; • Estabelecer laços. OUTRAS FINALIDADES DA OBS. DE AULA
  • 5. • Diagnosticar aspectos e/ou dimensões do conhecimento e da prática profissional a trabalhar/melhorar; • Estabelecer as bases para a tomada de decisão fundamentada sobre o processo ensino-aprendizagem; • Proporcionar o contato e a reflexão sobre as potencialidades e limitações de diferentes abordagens, estratégias, metodologias e atividades. ALÉM DISSO...
  • 6. • No contexto internacional, a observação de aula assume diferentes tipologias: • Informais • Formais TIPOS DE OBSERVAÇÃO DE AULA
  • 7. • São visitas de curta duração (15 a 20 min); • Focam-se em aspectos específicos: metodologias de ensino, gestão do tempo, interação com os alunos. • Pode envolver o agendamento de futuras observações, principalmente quando é detectado algum problema. OBSERVAÇÃO INFORMAL
  • 8. • Não discriminar os professores; • Observar frequentemente; • Focar a observação; • Desanuviar o ambiente; • Valorizar os sucessos; • Fornecer Feedback; • Estimular as observações por convite. ORIENTAÇÕES PARA OBSERVAÇÃO INFORMAL
  • 9. • Incluem uma reunião de preparação e planejamento da observação; • Deixa claro os focos específicos e os procedimentos da observação; • Na sessão pós-observação, promove a discussão e reflexão crítica sobre os acontecimentos observados e identificação dos aspectos positivos e aspectos a melhorar; • Permite a avaliação global do processo. OBSERVAÇÃO FORMAL
  • 10. A ideia é simples: você entra na classe, assiste a uma aula, faz anotações e, com base nelas, tem mais segurança para planejar os encontros de formação e orientar os professores, certo? Certo. Só que não é tão simples assim: alguns docentes sentem seu espaço invadido com a presença de um observador. É preciso criar um clima e uma cultura em que a parceria no desenvolvimento profissional esteja acima de melindres pessoais. Como dar os primeiros passos e quebrar resistências
  • 11. O primeiro passo: Conversar com toda a equipe nos encontros coletivos, esclarecendo que os principais objetivos são: Montar a pauta de formação continuada com base nas necessidades de ensino e conhecer bons exemplos de prática didática que mereçam ser compartilhados com a equipe. QUEBRANDO RESISTÊNCIAS...
  • 12. •Obs.: É bom consultar cada um dos professores para ver se eles topam receber você. Mesmo quando todos estão acostumados a essa rotina, é importante avisar o professor quando a visita será realizada. •Envolver os professores na elaboração da pauta também pode ser um procedimento útil para quebrar resistências, pois eles mesmos podem indicar em que pontos necessitam de ajuda e de soluções didáticas.
  • 13. • Estabelecer um cronograma de observação; • Deixar claro os critérios de observação; • Para diminuir a ansiedade, ao terminar cada observação, o coordenador deve conversar com os docentes, mas a verdadeira devolutiva vem depois da análise que ela faz do que viu e dos outros registros do professor. Compromisso formativo
  • 14. •No fim, cada docente recebe um relatório sobre as observações do coordenador e as devidas sugestões e considerações. • No segundo encontro individual, conversam novamente sobre a prática do professor, o CP faz as orientações teóricas e traçam um planejamento, que fica registrado no relatório como um compromisso formativo entre eles.
  • 15. O espaço da sala de aula é do professor! Só ajude se for solicitado... Atenção à postura dentro da sala de aula
  • 16. • Ofereça uma devolutiva de qualidade, que venha a acrescentar ... • Inicie o bate-papo citando tudo de positivo que você viu, demonstrando com isso que reconhece o bom trabalho feito. • Em seguida, trate dos pontos que precisam ser melhorados. Devolutivas consistentes apontam caminhos
  • 17. Não se esqueça de ouvir o professor, que certamente vai expor as dificuldades que encontra e as necessidades que ele tem para colocar em uso as propostas feitas por você.
  • 18. • Ao realizar o Feedback, adapte o questionamento a cada professor; • Fomente a reflexão através da exploração de situações hipotéticas e cenários alternativos: • Quais as alternativas possíveis? • Como gostaria de alcançar estes objetivos? • Que medidas deveria ter tomado para... • Que tipo de apoio gostaria de ter tido? QUESTIONE...
  • 19. • Ficar anotando tudo que o professor fala; • Não estabelecer contato visual; • Distrair-se enquanto o professor fala (olhar disperso); • Falar sobre outros assuntos; • Inferir e concluir precipitadamente; • Conversar em locais tumultuados; • Expressões faciais e corporais que exprimem reprovação... EVITAR...
  • 20.
  • 21. “Todo processo formativo é sempre conflituoso. O coordenador só conquista o respeito do grupo quando o docente percebe que as devolutivas têm resultados positivos na maneira de ensinar e, consequentemente, no desempenho dos alunos”. Fátima Camargo (USP)
  • 22. • Anote os erros e as dúvidas apresentados pelos alunos e verifique se o professor consegue fazer com que as dificuldades individuais sejam oportunidades de avanço para todo o grupo. Os erros e as intervenções dos professores também podem ser registrados para a tematização da prática durante os encontros coletivos e os individuais. FAZER DO ERRO UMA OPORTUNIDADE DE ENSINAR
  • 23. • O resultado final desse processo deve ser um planejamento de formação para o professor e para toda a equipe docente. Acreditar nessa perspectiva pressupõe encarar o educador como um profissional capaz de construir as próprias estratégias de ensino com base na reflexão sobre a prática.
  • 24. Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/pdf/coordenacao- formacao.pdf REIS, P. Observação de aulas e avaliação do desempenho docente. Ministério da Educação CCAP. Lisboa. Disponível em: www.ccap.min-edu.pt Organização: SRE - Quirinópolis