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CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST
CURSO DE DIREITO
CAROLINE HELEN ALVES
CATARINE MALTAURO DA SILVA
MARTHA SCHIMITT PEREIRA
SILVANO WILLIAN ANTUNES
STEFANIE SOUZA ALVES
BISFENOL A (BPA) E O CLORO
LAGES
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST
CURSO DE DIREITO
CAROLINE HELEN ALVES
CATARINE MALTAURO DA SILVA
MARTHA SCHIMITT PEREIRA
SILVANO WILLIAN ANTUNES
STEFANIE SOUZA ALVES
BISFENOL A (BPA) E O CLORO
Trabalho de graduação na disciplina de Economia
Política ao curso de direito no Centro Universitáio
FACVEST.
Prof. Msc. Ronny Peterson
LAGES
2013
CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST
CURSO DE DIREITO
CAROLINE HELEN ALVES
CATARINE MALTAURO DA SILVA
MARTHA SCHIMITT PEREIRA
SILVANO WILLIAN ANTUNES
STEFANIE SOUZA ALVES
BISFENOL A (BPA) E O CLORO
Trabalho de graduação na disciplina de Econo mia
Política ao curso de direito no Centro Universitáio
FACVEST.
Prof. Msc. Ronny Peterson
Lages, SC _____/________/2013. Nota _____ ____________________________
Prof. Msc. Ronny Peterson
___________________________________
Coordenadora do Curso
Carolina Bianchini
LAGES
2013
INTRODUÇÃO
Não é de hoje que tudo o que tocamos está infectado por algo. Em vários
produtos que usamos no dia a dia, são encontradas substâncias químicas tóxicas,
mas nem por isso são retiradas do mercado.
Como o caso do Bisfenol A, que já foi estudado por pesquisadores. O Bisfenol
A é utilizado na fabricação do policarbonato, um tipo de plástico rígido e
transparente. Está presente em grande parte das mamadeiras de plástico, em
recipientes plásticos que guardam alimentos, copos de plástico, em enlatados e até
em materiais médicos e dentários. É uma potente toxina, mesmo em doses muito
baixas. Está presente no mercado há mais de 120 anos.
Também há o caso do cloro, que causa muitos problemas ambientais e na
saúde das pessoas. É um gás amarelo-esverdeado, altamente tóxico, tem um forte
odor e é mais pesado que o ar.
Outro caso é o PVC. Ele não se biodegrada e sua reciclagem é um mito. Os
plásticos de PVC podem contaminar os alimentos. As garrafas de PVC, se ficarem
abertas, com a radiação do sol podem contaminar o líquido que há dentro.
Esses casos, dentre vários outros, são apresentados em nossa sociedade
atualmente. Além de infectar seriamente nossa saúde, infectam o meio ambiente.
Nós precisamos deles, mas nem por isso não podem ser substituídos por outros
produtos menos tóxicos.
BISFENOL A (BPA)
Sabemos que os produtos plásticos nos favorecem muito, nos dão
comodidade, praticidade, se cair ao chão não quebram como o vidro, no entanto, o
nosso amável plástico agora reverte contra todos nós.
Estatísticas, estudos científicos realizados por pesquisadores nos dão
alarmantes resultados em termos de saúde humana como o caso deste novo perigo
Bisfenol A . Mais de três mil estudos sobre o assunto já foram publicados ao redor do
mundo. (ELIAS, 2011)
O Bisfenol A “é a matéria-prima do policarbonato, um plástico resistente que é
utilizado em vários produtos, como mamadeiras ou no revestimento interno de latas”
(COSTA, 2011)
O Bisfenol A é usado para deixar o plástico mais maleável (mole) pela
indústria, também é um “disruptor endócrino que mimetiza os hormônios naturais de
nosso corpo. Os hormônios servem diferentes funções no interior de nosso corpo”.
(SALDANHA, 2008)
De acordo com estudos, o Bisfenol A = BPA, afeta a reprodução e o
desenvolvimento do cérebro. Um importante órgão de saúde dos EUA, Centers for
Disease Control/CDC (Centro de Controle de Doenças), foi detectado em 95% do
público testado. Cientistas também mediram o BPA no sangue, na placenta de
mulheres grávidas, no cordão umbilical, encontrando um nível alterado no
desenvolvimento fetal em todas. (SALDANHA, 2008)
No entanto “NENHUM dos 11 estudos financiados pela indústria detectou
quaisquer efeitos significativos, enquanto 90 por cento dos estudos das instituições
públicas encontraram”. (SALDANHA, 2008). Isto mostra, sem dúvida alguma,
evidências que o poder do dinheiro possui, tudo está envolto no lucro.
Mostraremos alguns efeitos adversos da exposição ao Bisfenol A (BPA):
Dano estrutural ao nosso cérebro;
Hiperatividade, aumento da agressividade e deficiência de aprendizagem;
Aumento da formação de gorduras e risco de obesidade;
Alteração do sistema imunológico;
Puberdade precoce, estimulação de desenvolvimento da glândula mamária,
disfunções nos ciclos reprodutivos e disfunções ovarianas;
Alterações de comportamento específico dos gêneros e comportamento
sexual anormal;
Estimulação das células do câncer de próstata; e
Aumento do tamanho da próstata e decréscimo na produção de
espermatozoides. (SALDANHA, 2008)
O maior perigo está nas crianças e mulheres grávidas, podendo levar
a danos genéticos, já que o BPA causa erros cromossômicos em baixas doses, pode
também levar a abortos espontâneos. (DUPONT, 2010)
O BPA chamou atenção dos pesquisadores depois que um
camundongo normal começou apresentar anormalidades genéticas. Após as gaiolas
e os recipientes de plásticos serem limpos com um detergente muito forte, causando
a liberação do BPA nos materiais de plástico. Como o camundongo havia sido
exposto, mesmo em doses extremamente baixas foi suficiente para produzir os
efeitos. (SALDANHA, 2008)
A mudança de temperatura, o calor, libera mais tóxicos, e o BPA, “ele
não fica nas resinas plásticas. Ele lixívia para todos os tipos de alimentos e bebidas
que estão nas embalagens plásticas que tenham este plastificante como a película
na interior de todos os tipos de enlatados ou em mamadeiras plásticas”.
( SALDANHA, 2008)
No aparelho de micro-ondas estes recipientes, embalagens plásticas
e garrafas ou colocarmos líquidos e alimentos quentes neles, aumentaremos as
quantidades de BPA que lixiviarão para o alimento ou a bebida 55 vezes mais rápido
do que estando frios.
É provável, que nós não conseguiremos eliminar completamente
nossa exposição de toda ordem ao BPA. Ele está presente no ar, na água e no
alimento, mas com certeza poderemos reduzi-lo. Segue algumas dicas:
Usar somente mamadeiras e utensílios de vidro para nossos nenês;
Dar a nossos bebês brinquedos feitos com materiais naturais em vez de
plásticos;
Armazenar os alimentos e bebidas em vidros NUNCA em recipientes de
plástico;
Se escolher usar o micro-ondas (use a microwave), não coloque em
recipientes plásticos;
Parar de comprar e consumir alimentos e bebidas em latas;
Evitar o uso de filmes plásticos (e nunca colocar no micro-ondas nada
envolto nisto);
Libertar-se de pratos, copos e outros utensílios de plástico, trocando-os por
produtos de vidro.
Se optar por utilizar utensílios plásticos de cozinha, desfazer-se dos velhos,
os lascados ou arranhados e evitar colocá-los na máquina de lavar louças.
Não lavá-los com detergentes fortes, já que este emprego pode fazer com
que mais substâncias químicas possam ir para os nossos alimentos;
Evitar água engarrafada, filtrar nossa própria água com filtros de osmose
reversa;
Antes de permitir que o selante dental seja aplicado em nossos dentes e de
nossos filhos, questionar o dentista se ele sabe se este material tem ou não
BPA. (SALDANHA, 2008)
Nem todo recipiente plástico tem BPA, os que são formados por polipropileno
não possuem a substância. Os produtos plásticos que possuem policarbontato em
sua constituição podem ter o Bisfenol A. Se optar por usar recipientes plásticos para
alimento, evite usar aqueles que estão marcados com o símbolo da reciclagem nº 7.
(ELIAS, 2011)
É importante mencionar que o BPA não demora muito tempo em nosso
organismo para ser eliminado pela urina, depois de termos sido expostos. Esta
molécula artificial é tão invasiva, que acredita-se que as pessoas estão expostas de
forma contínua através do ar, da poeira, do alimento, ou toque de artigos que
contenham BPA. (Elias, 2011)
Então, um programa de desintoxicação corporal, é uma ótima proposta, para
eliminar a nossa exposição, existem vários métodos, mas aqui está uma bem
simples:
Todos eles trabalham para estimular teus sistemas naturais de
desintoxicação de teu organismo, destacadamente o sistema digestivo,
fígado, rins, pulmões e a epiderme.
...a hidroterapia aumentam o fluxo sanguíneo através do fígado e dos rins,
promovendo seus efeitos de filtragem.
Usar a sauna regularmente – aumenta a eliminação através de nossa
epiderme...
Pela prática de exercícios com respiração profunda...
Estimular o fluxo linfático. Esfoliação seca da pele e exercícios são os dois
únicos caminhos para aumentar o fluxo do sistema linfático, o coletor de
resíduos de nosso organismo.
Manter níveis ótimos da flora intestinal benéfica. O melhor meio para efetuar
isso é a incorporação de alimentos fermentados... bebida de leite
fermentado, lactobacilos e bactérias conhecidas como grãos de kefir...
(SALDANHA,2008)
A partir de janeiro de 2012, o Brasil decidiu proibir o uso do Bisfenol A
(BPA) nas mamadeiras fabricadas no país ou importadas, após vetos do Canadá,
União Européia e do Estado de Nova York, a decisão é da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA). (COSTA, 2011)
Ainda é importante ressaltar que o vidro é muito seguro, pois
não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é
armazenado. Ele é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes. Temos
que atentar para os benefícios trazidos para a nossa saúde.
CLORO
Outra causa que tem dado muitos problemas ambientais e na saúde das
pessoas é o cloro.
O cloro é um gás amarelo-esverdeado altamente tóxico e se acumula ao nível
do solo.
Gases que contém cloro como o CFCs e o HCFs destroem o ozônio
estratosférico e são potentes gases que prejudicam a reprodução de várias aves, os
PCBs (bifenilas policloradas) afetam a espécie de peixes e mamíferos e o PCP
(pentaclorofenol) provoca a atrofia da medula óssea, cirrose hepática e desordem
dos nervos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde a cada ano ocorrem de 30 a 40
mil mortes por intoxicação.
O cloro na natureza está em forma de cloretos, é extremamente reativo e os
seres vivos não são capazes de decompô-los, por não se dissolveram na água
depositam-se nos tecidos graxos dos seres vivos. Os organocolorados permanecem
no meio ambiente há anos e produzem um grande risco as pessoas e ao meio
ambiente.
O cloro e os organoclorados são empregados em dissolventes plásticos como
o PVC, refrigerantes industriais, branqueamento de papel e tratamento de água. A
indústria do cloro é a causa da formação das dioxinas tóxicas, que são os agentes
cancerígenos mais potentes.
Segundo o autor Santamarta:
Em outubro de 1994, a EPA dos EUA tornou público, depois de três anos e
meio de investigação, um informe de aproximadamente 2 mil páginas, no
qual se demonstra que as dioxinas podem provocar câncer e danificar os
sistemas imunológicos e reprodutivos das pessoas[...].
[...]No entanto, as multinacionais produtoras de cloro na Europa, Solvay, ICI
e Cloros destinam, muitos milhões de dólares para convencer a opinião
pública e as administrações sobre o benefício do cloro e do PVC[...].
[...]A solução mais racional, seria produzir a soda por outros meios que
requeiram a rpodução simultânea de cloro (a tecnologia existe) é deixar de
produzir cloro[...].
[...]Entre as cidades europeias que já não usam cloro para tratar a àgua
estão Amsterdã, Paris, Berlim e Munique[...]. (SANTAMARTA, 2001, p.
50/51)
O dissolvente percloetileno, usado para a limpeza é cancerígeno. As pastilhas
usadas nos vasos contaminam as águas residuais com organoclorados.
O PVC não se biodegrada e sua reciclagem é um mito, pois os produtos
usados são muito tóxicos. Embora se reciclem em quantidades sem importância, as
indústrias pretendem criar uma imagem dizendo que se pode reciclar o material
usado, mas fazem isso apenas pela imagem de sua empresa. Os aditivos usados
são extremamente tóxicos. O plástico de PVC, utilizado para envolver os alimentos,
pode contaminá-los, pela migração do plastificador dioctiladipato (DOA).
O PVC, pode ser substituído por outros materiais, como: vidro, madeira,
borracha, metal, plásticos menos tóxicos, como PET. Os produtos contaminantes
deveriam ser extintos, para que se possa usar determinados produtos sem medo de
contrair alguma doeça desnecessária futuramente.
Precisamos de uma política adequada para reduzir a ameaça das substâncias
químicas, como a proibição imediata de inseticidas, que danificam tanto o meio
ambiente quanto a saúde das pessoas.
CONCLUSÃO
Podemos concluir então no caso do Bisfenol A, utilizado na fabricação de
alguns plásticos, que temos que adotar algumas medidas e hábitos para
melhorarmos a nossa saúde e qualidade de vida, De acordo com estudos de um
importante órgão de saúde dos EUA, Centers for Disease Control/CDC (Centro de
Controle de Doenças), o bisfenol A foi detectado em 95% do público testado.
Embora a praticidade do plástico seja muito grande, temos que tomar mais
cuidado, pois o Bisfenol A pode nos causar dano estrutural ao cérebro, deficiência na
aprendizagem, Alteração do sistema imunológico entre outros problemas.
Principalmente se este plástico contaminado for usado em micro-ondas estiver
trincado ou riscado os riscos de contaminação são maiores. Temos hoje várias
alternativas de substituição como, por exemplo, o vidro, ele é muito mais seguro,
pois não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é
armazenado. Ele é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes, ou para
não substituirmos totalmente o plástico podemos utilizar o plástico fabricado com
polipropileno, que não possui o Bisfenol A.
Algumas medidas já foram tomadas como, por exemplo, em Janeiro de 2012
o Brasil decidiu proibir o uso de Bisfenol A na fabricação de mamadeiras, agora, todo
cidadão deve contribuir para que esse plástico contaminado saia de circulação e
fabricação, um modo de fazer isso, é começar a não usa-lo mais, para que as
empresas sintam o efeito e também cobrar mais de nossos governantes, para que
as medidas cabíveis sejam tomadas em prol da saúde mundial.
Outro problema na saúde da população e consequentemente ambiental é o
cloro.
O cloro é um gás amarelo-esverdeado altamente tóxico, ele ajuda na
destruição do meio ambiente degradando a camada de ozônio ele também ajuda a
produzir problemas na reprodução de algumas aves, todos devem ficar alerta, pois
segundo a Organização Mundial de Saúde a cada ano ocorrem de 30 a 40 mil
mortes por intoxicação. O cloro é empregado em dissolventes plásticos como o
PVC, refrigerantes industriais, branqueamento de papel e tratamento de água. A
indústria do cloro é a causa da formação das dioxinas tóxicas, que são os agentes
cancerígenos mais potentes.
O dissolvente percloetileno, usado para a limpeza é cancerígeno. As pastilhas
usadas nos vasos contaminam as águas residuais com organoclorados.
Quanto ao PVC ele é usado para cobrir alimentos, é também usado em
construções, móveis, carros, brinquedos e outros, temos então que usarmos o
mínimo possível de PVC pois seu dano ao meio ambiente e a nossa saúde são
grandes, temos que aos poucos nos adaptarmos e substituirmos o PVC por madeira,
vidro, borracha e outros materiais que não sejam nocivos a nossa saúde e ao meio
ambiente, e novamente batalharmos e cobrarmos de nossos governantes empenho
para tirarmos do mercado esses produtos cancerígenos e que causam grandes
problemas a saúde mundial.
REFERÊNCIAS
GOLOUBKOVA, Tatiana. SPRITZER, Poli Mara. Xenoestrogênios: O Exemplo do
Bisfenol-A. Porto Alegre RS, 2000.
SANTAMARTA, José. Por um futuro sem contaminantes orgânicos persistente.
Porto Alegre RS, 2001.
ALVES, Líria. Bisfenol A: perigo presente em mamadeiras. Disponível em
http://www.brasilescola.com > Acessado em 03/06/2013.
COSTA, Elaine. ANVISA proíbe mamadeira com bisfenol A – Saúde-
Notícias...Veja. 2011. Disponível em http://veja.abril.com.br > Acessado em
24/05/2013.
DUPONT, Fabiana. Campanha pela proibição do bisfenol A em produtos
infantis.2010.Disponível em http://www.otaconsumo.com.br > Acessado em
03/06/2013.
ELIAS, Vivian Varrer. Como manter o bisfenol A longe de seu filho. 2011.
Disponível em http://www.veja.abril.com.br > Acessado em 24/05/2013.
PASTORE, Mariana. ANVISA proíbe mamadeiras com bisfenol A no Brasil.São
Paulo. 2011. Disponível em http://www.1.folha.UOL.com.br > Acessado em
03/06/2013.
SALDANHA, Luiz Jacques. Não coloque seu café em copo plástico.2008.
Disponível em http://www.nossofuturoroubado.com.br >acessado em 13/05/2013.
O tão do consumo. O que é Bisfenol A? Disponível em
http://www.otaodoconsumo.com.br > acessado em 27/05/2013.
Bisfenol A e cloro: riscos à saúde e meio ambiente

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  • 2. CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST CURSO DE DIREITO CAROLINE HELEN ALVES CATARINE MALTAURO DA SILVA MARTHA SCHIMITT PEREIRA SILVANO WILLIAN ANTUNES STEFANIE SOUZA ALVES BISFENOL A (BPA) E O CLORO Trabalho de graduação na disciplina de Economia Política ao curso de direito no Centro Universitáio FACVEST. Prof. Msc. Ronny Peterson LAGES 2013
  • 3. CENTRO UNIVERSITÁRIO FACVEST CURSO DE DIREITO CAROLINE HELEN ALVES CATARINE MALTAURO DA SILVA MARTHA SCHIMITT PEREIRA SILVANO WILLIAN ANTUNES STEFANIE SOUZA ALVES BISFENOL A (BPA) E O CLORO Trabalho de graduação na disciplina de Econo mia Política ao curso de direito no Centro Universitáio FACVEST. Prof. Msc. Ronny Peterson Lages, SC _____/________/2013. Nota _____ ____________________________ Prof. Msc. Ronny Peterson ___________________________________ Coordenadora do Curso Carolina Bianchini LAGES 2013
  • 4. INTRODUÇÃO Não é de hoje que tudo o que tocamos está infectado por algo. Em vários produtos que usamos no dia a dia, são encontradas substâncias químicas tóxicas, mas nem por isso são retiradas do mercado. Como o caso do Bisfenol A, que já foi estudado por pesquisadores. O Bisfenol A é utilizado na fabricação do policarbonato, um tipo de plástico rígido e transparente. Está presente em grande parte das mamadeiras de plástico, em recipientes plásticos que guardam alimentos, copos de plástico, em enlatados e até em materiais médicos e dentários. É uma potente toxina, mesmo em doses muito baixas. Está presente no mercado há mais de 120 anos. Também há o caso do cloro, que causa muitos problemas ambientais e na saúde das pessoas. É um gás amarelo-esverdeado, altamente tóxico, tem um forte odor e é mais pesado que o ar. Outro caso é o PVC. Ele não se biodegrada e sua reciclagem é um mito. Os plásticos de PVC podem contaminar os alimentos. As garrafas de PVC, se ficarem abertas, com a radiação do sol podem contaminar o líquido que há dentro. Esses casos, dentre vários outros, são apresentados em nossa sociedade atualmente. Além de infectar seriamente nossa saúde, infectam o meio ambiente. Nós precisamos deles, mas nem por isso não podem ser substituídos por outros produtos menos tóxicos.
  • 5. BISFENOL A (BPA) Sabemos que os produtos plásticos nos favorecem muito, nos dão comodidade, praticidade, se cair ao chão não quebram como o vidro, no entanto, o nosso amável plástico agora reverte contra todos nós. Estatísticas, estudos científicos realizados por pesquisadores nos dão alarmantes resultados em termos de saúde humana como o caso deste novo perigo Bisfenol A . Mais de três mil estudos sobre o assunto já foram publicados ao redor do mundo. (ELIAS, 2011) O Bisfenol A “é a matéria-prima do policarbonato, um plástico resistente que é utilizado em vários produtos, como mamadeiras ou no revestimento interno de latas” (COSTA, 2011) O Bisfenol A é usado para deixar o plástico mais maleável (mole) pela indústria, também é um “disruptor endócrino que mimetiza os hormônios naturais de nosso corpo. Os hormônios servem diferentes funções no interior de nosso corpo”. (SALDANHA, 2008) De acordo com estudos, o Bisfenol A = BPA, afeta a reprodução e o desenvolvimento do cérebro. Um importante órgão de saúde dos EUA, Centers for Disease Control/CDC (Centro de Controle de Doenças), foi detectado em 95% do público testado. Cientistas também mediram o BPA no sangue, na placenta de mulheres grávidas, no cordão umbilical, encontrando um nível alterado no desenvolvimento fetal em todas. (SALDANHA, 2008) No entanto “NENHUM dos 11 estudos financiados pela indústria detectou quaisquer efeitos significativos, enquanto 90 por cento dos estudos das instituições públicas encontraram”. (SALDANHA, 2008). Isto mostra, sem dúvida alguma, evidências que o poder do dinheiro possui, tudo está envolto no lucro. Mostraremos alguns efeitos adversos da exposição ao Bisfenol A (BPA): Dano estrutural ao nosso cérebro; Hiperatividade, aumento da agressividade e deficiência de aprendizagem; Aumento da formação de gorduras e risco de obesidade; Alteração do sistema imunológico; Puberdade precoce, estimulação de desenvolvimento da glândula mamária, disfunções nos ciclos reprodutivos e disfunções ovarianas;
  • 6. Alterações de comportamento específico dos gêneros e comportamento sexual anormal; Estimulação das células do câncer de próstata; e Aumento do tamanho da próstata e decréscimo na produção de espermatozoides. (SALDANHA, 2008) O maior perigo está nas crianças e mulheres grávidas, podendo levar a danos genéticos, já que o BPA causa erros cromossômicos em baixas doses, pode também levar a abortos espontâneos. (DUPONT, 2010) O BPA chamou atenção dos pesquisadores depois que um camundongo normal começou apresentar anormalidades genéticas. Após as gaiolas e os recipientes de plásticos serem limpos com um detergente muito forte, causando a liberação do BPA nos materiais de plástico. Como o camundongo havia sido exposto, mesmo em doses extremamente baixas foi suficiente para produzir os efeitos. (SALDANHA, 2008) A mudança de temperatura, o calor, libera mais tóxicos, e o BPA, “ele não fica nas resinas plásticas. Ele lixívia para todos os tipos de alimentos e bebidas que estão nas embalagens plásticas que tenham este plastificante como a película na interior de todos os tipos de enlatados ou em mamadeiras plásticas”. ( SALDANHA, 2008) No aparelho de micro-ondas estes recipientes, embalagens plásticas e garrafas ou colocarmos líquidos e alimentos quentes neles, aumentaremos as quantidades de BPA que lixiviarão para o alimento ou a bebida 55 vezes mais rápido do que estando frios. É provável, que nós não conseguiremos eliminar completamente nossa exposição de toda ordem ao BPA. Ele está presente no ar, na água e no alimento, mas com certeza poderemos reduzi-lo. Segue algumas dicas: Usar somente mamadeiras e utensílios de vidro para nossos nenês; Dar a nossos bebês brinquedos feitos com materiais naturais em vez de plásticos; Armazenar os alimentos e bebidas em vidros NUNCA em recipientes de plástico; Se escolher usar o micro-ondas (use a microwave), não coloque em recipientes plásticos; Parar de comprar e consumir alimentos e bebidas em latas; Evitar o uso de filmes plásticos (e nunca colocar no micro-ondas nada envolto nisto);
  • 7. Libertar-se de pratos, copos e outros utensílios de plástico, trocando-os por produtos de vidro. Se optar por utilizar utensílios plásticos de cozinha, desfazer-se dos velhos, os lascados ou arranhados e evitar colocá-los na máquina de lavar louças. Não lavá-los com detergentes fortes, já que este emprego pode fazer com que mais substâncias químicas possam ir para os nossos alimentos; Evitar água engarrafada, filtrar nossa própria água com filtros de osmose reversa; Antes de permitir que o selante dental seja aplicado em nossos dentes e de nossos filhos, questionar o dentista se ele sabe se este material tem ou não BPA. (SALDANHA, 2008) Nem todo recipiente plástico tem BPA, os que são formados por polipropileno não possuem a substância. Os produtos plásticos que possuem policarbontato em sua constituição podem ter o Bisfenol A. Se optar por usar recipientes plásticos para alimento, evite usar aqueles que estão marcados com o símbolo da reciclagem nº 7. (ELIAS, 2011) É importante mencionar que o BPA não demora muito tempo em nosso organismo para ser eliminado pela urina, depois de termos sido expostos. Esta molécula artificial é tão invasiva, que acredita-se que as pessoas estão expostas de forma contínua através do ar, da poeira, do alimento, ou toque de artigos que contenham BPA. (Elias, 2011) Então, um programa de desintoxicação corporal, é uma ótima proposta, para eliminar a nossa exposição, existem vários métodos, mas aqui está uma bem simples: Todos eles trabalham para estimular teus sistemas naturais de desintoxicação de teu organismo, destacadamente o sistema digestivo, fígado, rins, pulmões e a epiderme. ...a hidroterapia aumentam o fluxo sanguíneo através do fígado e dos rins, promovendo seus efeitos de filtragem. Usar a sauna regularmente – aumenta a eliminação através de nossa epiderme... Pela prática de exercícios com respiração profunda... Estimular o fluxo linfático. Esfoliação seca da pele e exercícios são os dois únicos caminhos para aumentar o fluxo do sistema linfático, o coletor de resíduos de nosso organismo. Manter níveis ótimos da flora intestinal benéfica. O melhor meio para efetuar isso é a incorporação de alimentos fermentados... bebida de leite fermentado, lactobacilos e bactérias conhecidas como grãos de kefir... (SALDANHA,2008) A partir de janeiro de 2012, o Brasil decidiu proibir o uso do Bisfenol A (BPA) nas mamadeiras fabricadas no país ou importadas, após vetos do Canadá,
  • 8. União Européia e do Estado de Nova York, a decisão é da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). (COSTA, 2011) Ainda é importante ressaltar que o vidro é muito seguro, pois não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é armazenado. Ele é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes. Temos que atentar para os benefícios trazidos para a nossa saúde. CLORO Outra causa que tem dado muitos problemas ambientais e na saúde das pessoas é o cloro. O cloro é um gás amarelo-esverdeado altamente tóxico e se acumula ao nível do solo. Gases que contém cloro como o CFCs e o HCFs destroem o ozônio estratosférico e são potentes gases que prejudicam a reprodução de várias aves, os PCBs (bifenilas policloradas) afetam a espécie de peixes e mamíferos e o PCP (pentaclorofenol) provoca a atrofia da medula óssea, cirrose hepática e desordem dos nervos. Segundo a Organização Mundial de Saúde a cada ano ocorrem de 30 a 40 mil mortes por intoxicação. O cloro na natureza está em forma de cloretos, é extremamente reativo e os seres vivos não são capazes de decompô-los, por não se dissolveram na água depositam-se nos tecidos graxos dos seres vivos. Os organocolorados permanecem no meio ambiente há anos e produzem um grande risco as pessoas e ao meio ambiente. O cloro e os organoclorados são empregados em dissolventes plásticos como o PVC, refrigerantes industriais, branqueamento de papel e tratamento de água. A indústria do cloro é a causa da formação das dioxinas tóxicas, que são os agentes cancerígenos mais potentes. Segundo o autor Santamarta: Em outubro de 1994, a EPA dos EUA tornou público, depois de três anos e meio de investigação, um informe de aproximadamente 2 mil páginas, no
  • 9. qual se demonstra que as dioxinas podem provocar câncer e danificar os sistemas imunológicos e reprodutivos das pessoas[...]. [...]No entanto, as multinacionais produtoras de cloro na Europa, Solvay, ICI e Cloros destinam, muitos milhões de dólares para convencer a opinião pública e as administrações sobre o benefício do cloro e do PVC[...]. [...]A solução mais racional, seria produzir a soda por outros meios que requeiram a rpodução simultânea de cloro (a tecnologia existe) é deixar de produzir cloro[...]. [...]Entre as cidades europeias que já não usam cloro para tratar a àgua estão Amsterdã, Paris, Berlim e Munique[...]. (SANTAMARTA, 2001, p. 50/51) O dissolvente percloetileno, usado para a limpeza é cancerígeno. As pastilhas usadas nos vasos contaminam as águas residuais com organoclorados. O PVC não se biodegrada e sua reciclagem é um mito, pois os produtos usados são muito tóxicos. Embora se reciclem em quantidades sem importância, as indústrias pretendem criar uma imagem dizendo que se pode reciclar o material usado, mas fazem isso apenas pela imagem de sua empresa. Os aditivos usados são extremamente tóxicos. O plástico de PVC, utilizado para envolver os alimentos, pode contaminá-los, pela migração do plastificador dioctiladipato (DOA). O PVC, pode ser substituído por outros materiais, como: vidro, madeira, borracha, metal, plásticos menos tóxicos, como PET. Os produtos contaminantes deveriam ser extintos, para que se possa usar determinados produtos sem medo de contrair alguma doeça desnecessária futuramente. Precisamos de uma política adequada para reduzir a ameaça das substâncias químicas, como a proibição imediata de inseticidas, que danificam tanto o meio ambiente quanto a saúde das pessoas.
  • 10. CONCLUSÃO Podemos concluir então no caso do Bisfenol A, utilizado na fabricação de alguns plásticos, que temos que adotar algumas medidas e hábitos para melhorarmos a nossa saúde e qualidade de vida, De acordo com estudos de um importante órgão de saúde dos EUA, Centers for Disease Control/CDC (Centro de Controle de Doenças), o bisfenol A foi detectado em 95% do público testado. Embora a praticidade do plástico seja muito grande, temos que tomar mais cuidado, pois o Bisfenol A pode nos causar dano estrutural ao cérebro, deficiência na aprendizagem, Alteração do sistema imunológico entre outros problemas. Principalmente se este plástico contaminado for usado em micro-ondas estiver trincado ou riscado os riscos de contaminação são maiores. Temos hoje várias alternativas de substituição como, por exemplo, o vidro, ele é muito mais seguro, pois não transmite toxinas aos alimentos e ainda mantém o frescor do que é armazenado. Ele é 100% reciclável e pode ser retornável em até 30 vezes, ou para não substituirmos totalmente o plástico podemos utilizar o plástico fabricado com polipropileno, que não possui o Bisfenol A. Algumas medidas já foram tomadas como, por exemplo, em Janeiro de 2012 o Brasil decidiu proibir o uso de Bisfenol A na fabricação de mamadeiras, agora, todo cidadão deve contribuir para que esse plástico contaminado saia de circulação e fabricação, um modo de fazer isso, é começar a não usa-lo mais, para que as empresas sintam o efeito e também cobrar mais de nossos governantes, para que as medidas cabíveis sejam tomadas em prol da saúde mundial. Outro problema na saúde da população e consequentemente ambiental é o cloro. O cloro é um gás amarelo-esverdeado altamente tóxico, ele ajuda na destruição do meio ambiente degradando a camada de ozônio ele também ajuda a produzir problemas na reprodução de algumas aves, todos devem ficar alerta, pois segundo a Organização Mundial de Saúde a cada ano ocorrem de 30 a 40 mil mortes por intoxicação. O cloro é empregado em dissolventes plásticos como o PVC, refrigerantes industriais, branqueamento de papel e tratamento de água. A indústria do cloro é a causa da formação das dioxinas tóxicas, que são os agentes
  • 11. cancerígenos mais potentes. O dissolvente percloetileno, usado para a limpeza é cancerígeno. As pastilhas usadas nos vasos contaminam as águas residuais com organoclorados. Quanto ao PVC ele é usado para cobrir alimentos, é também usado em construções, móveis, carros, brinquedos e outros, temos então que usarmos o mínimo possível de PVC pois seu dano ao meio ambiente e a nossa saúde são grandes, temos que aos poucos nos adaptarmos e substituirmos o PVC por madeira, vidro, borracha e outros materiais que não sejam nocivos a nossa saúde e ao meio ambiente, e novamente batalharmos e cobrarmos de nossos governantes empenho para tirarmos do mercado esses produtos cancerígenos e que causam grandes problemas a saúde mundial.
  • 12. REFERÊNCIAS GOLOUBKOVA, Tatiana. SPRITZER, Poli Mara. Xenoestrogênios: O Exemplo do Bisfenol-A. Porto Alegre RS, 2000. SANTAMARTA, José. Por um futuro sem contaminantes orgânicos persistente. Porto Alegre RS, 2001. ALVES, Líria. Bisfenol A: perigo presente em mamadeiras. Disponível em http://www.brasilescola.com > Acessado em 03/06/2013. COSTA, Elaine. ANVISA proíbe mamadeira com bisfenol A – Saúde- Notícias...Veja. 2011. Disponível em http://veja.abril.com.br > Acessado em 24/05/2013. DUPONT, Fabiana. Campanha pela proibição do bisfenol A em produtos infantis.2010.Disponível em http://www.otaconsumo.com.br > Acessado em 03/06/2013. ELIAS, Vivian Varrer. Como manter o bisfenol A longe de seu filho. 2011. Disponível em http://www.veja.abril.com.br > Acessado em 24/05/2013. PASTORE, Mariana. ANVISA proíbe mamadeiras com bisfenol A no Brasil.São Paulo. 2011. Disponível em http://www.1.folha.UOL.com.br > Acessado em 03/06/2013. SALDANHA, Luiz Jacques. Não coloque seu café em copo plástico.2008. Disponível em http://www.nossofuturoroubado.com.br >acessado em 13/05/2013. O tão do consumo. O que é Bisfenol A? Disponível em http://www.otaodoconsumo.com.br > acessado em 27/05/2013.