O documento descreve a arquitetura de edifícios da cidade de Juiz de Fora no início do século XX. Inclui detalhes sobre características arquitetônicas como volumetria, uso de elementos geométricos e ornamentação em fachadas de estilo eclético e art déco. Também fornece históricos sobre construção e uso de prédios como cinema e hotel na região.
1. Universidade Federal de Juiz de Fora – Curso de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Evolução da Arquitetura e Urbanismo II – Aluno: Steves Rocha
2. A cidade de Juiz de Fora, no final do
século XIX tinha como
características os casarões e
palacetes de senhores do café que
ocupavam principalmente a Av. Rio
Branco.
3. Com a inauguração da Estação
Central iniciou-se um novo tempo.
Juiz de Fora se consolidou como
pólo de região agro-exportadora.
Assim o café escoado financiou a
industrialização da cidade.
4. Devido a Estação, a parte baixa do
centro tornou-se um efervescente
pólo comercial e hoteleiro para
atender aos viajantes.
Opondo-se à burguesia cafeeira e
seus palacetes na Av. Rio Branco, a
nova cidade industrial inspirou-se
primeiro no ecletismo e
posteriormente no Art Déco e no
modernismo.
6. Histórico:
Em 1941, a prefeitura cedeu
licença para a construção
do cinema. Executado
pela construtora José
Abramo. Em 1948 o
cinema foi inaugurado
com capacidade de 1005
lugares.
O cinema foi adquirido pelo
BANERJ em 1985 e em
O Lince – novembro 1948 seguida foi fechado.
8. Histórico:
Em 1991 o BANERJ
apresenta projeto para
transformar o cinema em
agência bancária.
Em 1992, a prefeitura
declara o prédio de
Interesse Cultural.
Em 1998, o cinema é
adquirido pelo Unibanco,
passando por
remodelações e reaberto
Tribuna da Tarde – 29/01/93
em 1999.
12. Características:
• Na horizontal, frisos
em baixo relevo
delimitam os vãos;
• As marquises em lajes
se interrompem e se
alteia no centro, para
demarcar a entrada
do edifício;
13. Características:
• A entrada do hotel
recebe mármore na
fachada e ladrilho
hidráulico no piso;
• Fachada dividida em
em painéis, definidos
pela verticalidade de
falsos pilares que
ladeiam as janelas.
14. Características:
• A platibanda eleva-se
e se recorta em linhas
retas .
• As esquadrias são em
madeira e vidro
vedadas,
externamente, por
persianas de enrolar
em madeira.
16. Características:
• Esquema compositivo
simétrico, dividindo a
fachada em três
segmentos: o do meio
é reentrante em
relação aos laterais.
• Os volumes laterais
se mostram
encurvados na
concordância com o
central.
17. Características:
• Desde o pavimento
térreo até a platibanda
o painel curvo que
une os volumes
laterais ao central
recebe caneluras.
• A platibanda possui
dimensões
avantajadas e
desenho marcado
pelo geometrismo,
21. Características:
• A assimetria é marcante;
• Volume chanfrando em um
dos lados;
• O volume recuado
recuado é protegido por
uma laje plana e um
guarda-corpo em alvenaria
• A ornamentação da
fachada se resume em
frisos ressaltados
trabalhados na alta
platibanda
23. Características:
• A geometria da fachada
é caracterizada pela
simetria e marcada
pelos frisos verticais e
horizontais que recortam
a platibanda.
• Fachada dividida em 3
segmentos: os laterais
avançam sobre o
alinhamento e o central
é recuado preenchido
por balcões
balanceados.
24. Características:
• Nos segmentos laterais
duas janelas estão
presentes e unidas por
um peitoril único.
• Os balcões
apresentam ferro
trabalhado em curvas
retas e laje com cantos
arredondados.
26. Características:
• Do centro para as
laterais tem-se uma
janela rasgada
guarnicida por balcão.
• balcão semi-curvado
em alvenaria,
arrematado por gradil
em ferro tubular e
protegido ao alto por
pequena laje
27. Características:
• A platibanda se destaca
com decoração em
pequenas faixas verticais.
• O módulo das
extremidades laterais é
vazado por janela
ornamentada por faixas
verticais.