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AUDIÊNCIA PÚBLICA

    COMISSÃO CONSULTIVA DO IAMSPE



               30/11/2012




EVENTO DO DEPUTADO MARCOS MARTINS - PT
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AUDIÊNCIA PÚBLICA IAMSPE

BK CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA.

30/11/2012




       O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Cumprimentar a todos e a
todas! Todas, sempre firme aí e todos também. Cumprimentar à Mesa aqui, em seu
nome Silvio, cumprimentar a todos os que estão aqui junto com a gente e dizer que é
uma satisfação a gente estar se revendo, mas não é satisfação saber como anda o
IAMSPE, não é? Mas de qualquer forma é um desafio e nós estamos aqui para esta luta
junto com a Comissão Mista, a gente poder fazer ações.

       Nós temos outras lutas, por exemplo, estava aqui comentando com o Silvio,
estou com um projeto agora para proibir o uso do mercúrio em aparelhos hospitalares.
Uma grande parte dos hospitais, os mais avançados já não usam mais, na Europa já está
tudo proibido inclusive, mas aqui a gente ainda usa, não é? Dentistas, amálgamas, então
um conjunto de coisas e as consequências são dramáticas, atacam o sistema nervoso
central e as pessoas acabam inclusive, perdendo até os dentes.

       Nós demos o primeiro passo nos aparelhos hospitalares que é para depois dar os
seguintes passos, essas lâmpadas aqui também tem, e mais um monte de outros
produtos. Você sabe que eu sou autor da lei que proíbe o uso do amianto, e nós já
estamos na caminhada, há dezesseis anos, e de vez em quando, a pressão da indústria da
morte, da indústria do amianto, para retomar, para voltar. Agora está tendo pressão lá no
Supremo, estavam analisando o mérito da Lei de São Paulo e do Rio Grande do Sul,
para fazer o julgamento, está empatado.

       Então uma possibilidade, que eu espero que não ocorra, volta atrás, aqui de 160
empresas, que usavam amianto, 158 já param de usar, já fizeram a conversão. Apenas
duas insistem a funcionar com liminares. Uma de Hortolândia e outra de Leme.

       Imagina se o Supremo resolve dizer que a lei de São Paulo é inconstitucional, e
que as empresas, essas 158 empresas, tem que voltar a usar amianto? Comprar os
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equipamentos de novo, que já fizeram a conversão, por causa de duas. O que viraria? E
com isso eu quero pedir para vocês o apoio, porque o Estado precisa de todas as
reformas que for fazendo, trocar as telhas, tudo o que tem de amianto.

       As escolas, toda a reforma que for feita, e colocar uma placa lá, que a lei diz
isso, esta obra não contem amianto por ser nocivo à saúde publica e prejudicial ao meio
ambiente. Tem que ter a placa lá também.

       Então, como nós estamos, numa luta que é estadual, têm muitos prédios
públicos, que ainda tem amianto, nós temos que pensar nessa transição. E depois a luta,
aonde depositar porque não pode jogar em qualquer lugar porque pode contaminar o
solo, pode contaminar alimentos, pode contaminar as pessoas.

       Enfim, eu quero passar para o Silvio, apenas uma introdução, pedindo o apoio de
vocês. Eu passei uma revista para o Silvio, que chama Eternit é o grande julgamento do
amianto. Isso aqui foi na Itália, na cidade de Casale Monferrato, mais ou menos, metade
da cidade contaminada. Não os que trabalharam diretamente, mas os que moram no
entorno também, não apenas os que trabalharam expostos.

       Então houve um julgamento em Turin, nós estivemos lá visitando esse
Procurador, e foram condenados dois representantes da Eternit, a 16 anos de prisão,
indenização de um milhão de Euros ás vitimas que eles provocaram, cidades que
deixaram degradadas. Nós aqui estamos mais atrasados, lá estão a quarenta e poucos
anos já nessa luta, estão na frente, e aqui nós estamos 16, 17 anos aproximadamente.
Mas levar em conta que não apenas, não uma coisa distante de nós. Três mil tipos de
produtos usam o amianto. Até fios cirúrgicos, chapas divisórias de paredes, chapa lisa
de divisória de parede, até giz de cera, às vezes talco.

       Então, vocês vejam aí, e que nós precisamos pelo menos, esses que a gente
conhece, e que estão nos prédios aí, ir fazendo a substituição. Cobrar dos órgãos
públicos, que assumam o seu papel. Nada de usar produtos cancerígenos, sendo que
exista substituto, produto nocivo à saúde pública.

       Mas, obrigado Silvio, volto para você, se não, vou tomar seu tempo aqui, e o
tempo das companheiras e companheiros aqui. Obrigado.
3



       O SR. SYLVIO MICELLI – Imagina, Deputado, eu que agradeço.




       (Aplausos.)




       Primeiro bom dia a todos. Primeiro, fazer um agradecimento, na verdade essa
audiência pública da CCM hoje aqui, no final do ano, foi um pedido do Deputado,
espera só um minutinho que você já vai receber o seu assinado, o livro vale alguma
coisa, a assinatura com três reais, você pega um ônibus.

       Então é assim, quando nós viemos mais ou menos em Fevereiro ou Março desse
ano aqui na Assembleia Legislativa, conversar com o Deputado, no sentido de retomar a
Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, eu vou fazer rapidamente uma restituição
histórica. Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, ela foi criada de forma
extraoficial em 2002, Dezembro de 2002, são 10 anos, na gestão da Professora Maria
Antonia. Depois nós conseguimos criar a Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE de
forma oficial aqui na Casa em Junho de 2007 por meio de seu companheiro Deputado
Roberto Felício, aí, como as legislaturas, elas extinguem as frentes parlamentares
temáticas, tem as frentes permanentes e tem as temáticas.

       Aí nós conversamos com o Deputado Marcos Martins que já tinha se mostrado a
fim de continuar essa luta conosco, e aí nós tivemos uma audiência em Abril aqui no, no
dia 26 de abril, que infelizmente por questões pessoais eu não pude estar presente, e ele
já indicava o desejo de fazer uma audiência no final do ano, e literalmente nós viemos
para o final do ano mesmo, 30 de Novembro, no sentido daquela velha história, até
conversava com a jornalista aqui da Casa, da TV Assembleia, no sentido de não só nós
fazermos uma avaliação de como foi o ano de 2012, de como foi o nosso trabalho, mas
também aquela velha história de ficar pressionando os parlamentares em busca de mais
recursos para o IAMSPE. Então, essa é a ideia de fazer essa audiência pública já vem de
lá, por isso que nós trocamos nossa reunião ordinária, pela audiência pública.
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       Justificar aqui a ausência dos companheiros do sindicato da APEOESP porque
estão em um evento fora, então nós temos aí alguns representantes que estão ausentes, e
daqui a pouco eu vou falar a respeito do nosso encontro e da avaliação que nós fizemos
a respeito do encontro. Antes disso eu queria fazer um convite, eu só queria confirmar,
Professor Decio, é no dia cinco de dezembro? É isso? Às 19 horas? Na Câmara
Municipal. É um convite que a gente faz, e eu pediria que o Professor Decio se
levantasse. O Professor Decio Grisi, foi o primeiro Presidente da CCM, por favor,
professor pode se levantar por gentileza, que foi o primeiro Presidente da CCM, um dos
representantes mais antigos do funcionalismo, ele vai ser homenageado...




       (Aplausos.)




       No alto de seus 94 anos, ele vai ser homenageado, no próximo dia cinco de
Dezembro, na Câmara Municipal de São Paulo, às 19 horas, em uma seção solene,
porque ele é o único, ainda bem, remanescente da primeira turma de Vereadores eleito
em 1948, não é isso, professor? Para quem não sabe o Professor Decio Grisi, foi
Vereador no Município de São Paulo, viu, Gorete, oxalá você chegue aos 94, também.

       O Professor Decio Grisi, foi Vereador do Município de São Paulo ao lado de
Jânio Quadros, e aí Jânio seguiu a carreira que todos conhecem, e o professor está na
luta aí há tanto tempo e então, merecidamente, vamos ver se a gente consegue dar um
pulo lá para prestigiar o evento e prestigiar a sua história também.

       Então, fica o convite extensivo a todos. Dia cinco, quarta-feira, às 19 horas aqui
na Câmara Municipal de São Paulo, Viaduto Jacareí, número cem. Para os colegas aqui
da capital fica o convite e sinta-se desde já homenageado aqui pela Comissão, professor.




       (Aplausos.)




       O SR. - (Inaudível.)
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      O SR. SYLVIO MICELLI – Ah! Sim. Um dos projetos. Tem mais, uma vez




      O SR. - Ele foi o autor (inaudível).




      O SR. SYLVIO MICELLI – Da bandeira. Lá.




      SR. – Hoje, de fronte a Câmara Municipal. Ou atrás da Câmara Municipal.
Dependendo de quem olha.




      (Risos.)




      O SR. – Da Câmara Municipal.




      O SR. SYLVIO MICELLI – Eu vou fazer, pois não, Professor.




      O SR. DÉCIO GRISI - (Inaudível.)




      (Aplausos.)




      O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado, Professor. Então, para os colegas
que chegaram depois, ou não entenderam a manifestação do Professor Decio, a gente
reintera o convite. O Professor Decio Grisi vai ser homenageado na próxima Quarta-
feira na Câmara Municipal de São Paulo, dia Cinco às 19 horas como único vivo, ainda
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bem, remanescente da turma da primeira vereança da turma de 48, lá no Viaduto
Jacareí, número Cem.

       Os colegas da Capital que puderem prestigiar o evento eu acho importante até o
professor se manifestou a respeito do trabalho dele, na vereança de São Paulo, mas, até
como resgate histórico o Professor Decio Grisi, ele é, foi, continua sendo o primeiro
Presidente da história da Comissão Consultiva Mista a partir de 98 quando o então
Superintendente do IAMSPE, Dr. Nelson Ibãnez, que era, que acumulava o cargo de
Presidente da CCM, ele passou por meio do Chefe de Gabinete, o Dr. Walter Basso, a
um triunvirato, que era formado pelo professor Decio Grisi, aqui presente, pelo
Professor Oswaldo Pio, aqui presente, e pela Professora Juraci Loconte, que não está
entre nós, mas certamente está presente em alma, aqui também nesta Comissão.

       Então, isso foi em 98, de lá para cá eu sempre gosto de fazer esses resgates
históricos, que assim, que quando você pega alguém que está no microfone, e para
alguém estar naquele microfone, outros alguém, muitos alguém, passaram, trabalharam
no sentido de que alguém pudesse estar segurando o microfone. Então, fica aqui o
registro, e parabéns, Professor, pela homenagem mais que merecida.




       A SRA. – Só um adendo. Escutando uma conversa paralela, diz que no tempo do
professor Decio, ele era Vereador por convicção. Porque nesse tempo não existia
salário. Bom se voltasse esse tempo, não é?




       O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Aproveitando aqui a
oportunidade, registrar aqui a presença do assessor do Deputado Itamar Borges, que não
pode estar presente, mas pediu que a sua assessoria acompanhasse aqui, esta reunião, ou
esta audiência.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Aliás, diga-se de passagem, que o Deputado
Itamar Borges esteve no nosso encontro, representando o Presidente Barros Munhoz, na
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abertura do encontro do nosso encontro do mês passado. Mas se não tivesse salário na
Câmara de Vereadores, nós teríamos sobra de vaga.




       (Risos.)




       Vou passar, pois não.




       O SR. - (Inaudível.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Ah! Pois não.




       O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Antonio Benedito
Martins de Guarulhos, assessor do Deputado Alencar Santana. Obrigado também pela
presença. Se chegarem outros, a gente vai registrando.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Passar as mãos do Deputado Marcos Martins que
infelizmente não pode estar conosco no encontro estadual que aconteceu dia 29 e 30 de
Outubro, por questões pessoais, a gente já justificou a presença na condição de
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE. Isso foi o livro que nós
lançamos, está aqui autografado, fica a disposição se quiser mais exemplares.

       Na verdade é um apanhado genérico da história, inclusive eu cito o Parque do
Ibirapuera porque na mesma gestão, viu Professor Grisi, quando foi criado, o IAMSPE
foi criado na gestão do Governador Lucas Nogueira Garcez, em 52, e em 54 nós
tivemos o quarto centenário de São Paulo, que foi feita a inauguração do Parque do
Ibirapuera, como patrimônio da Cidade de São Paulo. Poderia falar também em 54 de
um time que foi campeão paulista, mas eu não vou falar de futebol hoje.
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       (Risos.)




       Campeão do Quarto Centenário. Pode me mandar para o Japão. Estou
“doidinho” para ir. Deixa eu passar rapidamente o expediente,




       O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Vai sair agora, não é?




       O SR. SYLVIO MICELLI – Eu iria responder para você Danone, mas em
respeito às moças presentes, pois não Professora Anelí?




       SRA. ANELÍ - (Inaudível.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Isso, eu já vi que a Professora Anelí, é uma
pessoa de bom gosto.




       O SR. – Ninguém é perfeito!




       O SR. SYLVIO MICELLI – Bem, recebemos aqui um documento da
Comissão Regional de Presidente Prudente, assinado pelo Agenor e pelo Danone, tem
copia para o DECAN e para a Superintendência, eu não vou pelo avançado da hora, até,
é mais uma audiência pública só fazer o registro e informar que vai ser feito
encaminhamento devido pela nossa Comissão.

       Recebemos aqui um oficio do Sindicato dos Servidores Públicos da Assembleia
Legislativa e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, SINDALESP, por meio de
sua Presidente em Exercício Márcia Maria De Freitas Tescari, substituindo o
representante na Comissão, Débora Palbareno por Lorivaldo Jose da Silva, ele está
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presente? Não! Mas enfim, então, está aqui o registro, ele vai para a pasta do
SINDALESP lá da nossa Comissão.

       Recebemos aqui o informe APAMPESP, neste ano de 2012, que marca a perda
de uma grande lutadora, infelizmente, há todos os anos há pontos positivos e pontos
negativos, mas o primeiro jornal da APAMPESP, após o passamento da nossa querida,
o segundo, eu não vi o anterior, então.




       A SRA. - (Inaudível.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Ah, ok. Mas fica o registro aqui. Recebemos o
cartão de boas festas da APAMPESP, por meio de sua nova Presidente, lutadora
também, a APAMPESP teve a sorte, a APAMPESP trocou seis por meia dúzia, mas no
aspecto positivo, trocou uma lutadora por outra lutadora que é a Professora Vali Ferreira
Luma de Jesus. Recebemos também da Neide Nascimento da Comissão de Santos, da
APAMPESP de Santos, felicitações pelas festas vindouras, já que estamos em 30 de
Novembro, jornal do SINDASP. Então, eram esses os informes.

       Eu só queria rapidamente aqui, passar informação para vocês a respeito do nosso
encontro, nos realizamos




       O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – O Deputado Marco
Aurélio.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Deputado Marcos Aurélio, por gentileza de
Jacareí, bom dia Deputado, já passo a palavra, o Deputado Marco Aurélio, também que
tem se envolvido bastante, cadê o pessoal de Jacareí? Vocês foram puxar o homem lá,
né? Vocês foram lá puxar a orelha do homem, não é? Não, brincadeira, o Deputado
Marco Aurélio, já vem trabalhando com o pessoal de Jacareí no sentido de restituir o
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atendimento lá na região. Antes de passar ao Deputado, só rapidamente fazer um
resumo do que nós fizemos, na questão do encontro.

       Nós tivemos um encontro no dia 29 e 30 de Outubro, isso aí nós passamos a
todos, se eventualmente alguém não recebeu, a gente sempre pede para passa o e-mail e
deixar com a Nilza, atualizado porque na medida do possível a gente sempre tenta
minimizar a impressão. Não só pela consciência, mas também pela questão tecnológica.

       E enfim, nós estivemos um encontro que todos sabem que contou com a
presença do Governador do Estado, contou com o Secretário de Gestão, o Deputado
Davi Zaia, Deputado Itamar Borges como eu já falei representando a Presidência da
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Tivemos também Deputados presentes
lá, tivemos dois federais que foi o Arnaldo Jardim e o Arnaldo Faria de Sá, e dois
Deputados Estaduais foi o Major Olimpio e o Deputado Carlos Giannazi.

       E nós tivemos o nosso trabalho realizado, enfim, está aqui todo o relatório feito e
mais uma vez, fica aqui registrado o meu agradecimento ao Professor Guilherme,
porque realmente o relatório deu uma agilidade tremenda, isso foi aprovado pela nossa
Mesa e deu uma agilidade tremenda, quando o Guilherme veio perguntar assim, você
viu lá se estava bom? Eu disse, eu já mandei embora para todo mundo. Quando ele veio
me perguntar, quando você viu, já foi.

       Então, realmente dá uma celeridade enorme ao nosso trabalho, e só deixar
registrado aos colegas que o encontro logicamente que com a visita do Governador a
Mídia acaba se potencializando, mas independente de qualquer coisa, nós tivemos o
registro do encontro aqui no site da Assembleia Legislativa. Tanto do encontro como da
cerimônia que foi feita também, fica registrada aqui a cerimônia que foi feita pelo
Deputado Major Olimpio em homenagem aos 60 anos do IAMSPE.

       Está aqui o registro também no Diário Oficial do Poder Legislativo, e até com o
Deputado Itamar Borges aqui, no púlpito, aqui também no Governo do Estado, no site
do Governo do Estado de São Paulo, o Governador aqui assinando os convênios que
foram lidos lá por ocasião de abertura do nosso encontro, saiu bastante e tem matéria
também nos Jornais das nossas entidades.
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       Mais matérias aqui no Portal do Governo do Estado de São Paulo. Também nós
tivemos aqui no site do IAMSPE, inclusive fazer aqui o agradecimento ao vivo e em
color a Fernanda Bittencourt que está aqui representando a Imprensa do nosso IAMSPE.




       (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Que mais, bastante matéria no site do IAMSPE.
Obrigado, Fernanda, por puxar o meu saco, viu!




       (Risos.)




       E mais matéria no site da Assembleia. Então, do ponto de vista, cada um pode
fazer sua avaliação técnica ou política ou, a questão é o seguinte, que o encontro que
nós fizemos foi um encontro, todos os encontros que nós fizemos foram relevantes, mas
é obvio que a presença de figuras do Estado, quem me conhece sabe que eu não sou
oficialista de dizer, oh! O Governador, não, eu ajo de forma técnica. Vamos tentar
eliminar aquela coisa do painho. O brasileiro gosta muito do painho etc e tal, mas a
presença do Governador é importante independente se ele foi porque o seu partido foi
derrotado nas urnas no Domingo anterior ou não, é importante para as nossas demandas.

       Agora ele não pode alegar desconhecimento daquilo que nós falamos a 30 anos
começando lá atrás com o Professor Grisi, com a Rochinha, e chegando até os dias de
hoje. Está se tentando uma audiência com o Governador que até ele falou de viva voz
que iria nos receber, houve uns problemas de agenda, inclusive houve um problema de
agenda meu, pessoal, essa reunião chegou a ser marcada, mas infelizmente houve um
problema meu, pessoal, de ordem pessoal, mas eu acredito que antes do Natal, a gente
consegue se reunir para entregar pessoalmente todas as demandas.

       Já foi encaminhado por meio de ofício. Mas independente disso, entregar todas
as demandas ao Senhor Governador e ao Secretario de Gestão, a reunião, pelo menos ao
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que eu pedi teria que ter a presença do Secretario de Gestão da Superintendência do
IAMSPE e do Governador. Vamos fazer reunião com todos já até para a gente
economizar saliva. Fala só uma vez, já economiza. Que é a questão da contribuição
paritária dos dois por cento como eu falei com a menina aqui da Imprensa da Casa que é
a nossa bandeira histórica, questão do Conselho de Administração também.

       E a realização dessa audiência pública, ela finaliza um ano que nós tivemos
alguns avanços importantes, lógico que nós ainda não logramos com êxito a questão da
conquista dos dois por cento, mas acena-se aí com a possibilidade grande da reforma do
hospital, que é outro caso. Se o IAMSPE se resumisse apenas ao hospital, não é, Dra.
Silvia? Ou se o IAMSPE se resumisse apenas ao DECAN, seria muito mais fácil, mas
como tem o DECAN e o hospital, aí o negocio ficou um pouquinho mais complicado.

       Então, a questão do DECAN que envolve diretamente os recursos para você
fazer os convênios externos com médicos, Santa Casa, etc. e tal, é um aspecto, e o outro
aspecto que nós vamos certamente ter que nos debruçarmos muito nos próximos ter,
quatro anos é a respeito da reforma do hospital. Para isso já houve recursos de
orçamento destinado a reforma do hospital.

       É um hospital com 50 anos que completou 50 anos em 61, em 61 foi inaugurado.
Em 2011, foi inaugurado em Nove de Julho de 61, então está aí, com 51 anos e precisa
de reforma, eu que estou com 42 estou precisando de reforma, imagina um hospital




       O SR. – No seu caso é milagre.




       (Risos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Bom faz parte, não é?             Mas o hospital, ele vai
passar por um processo de reforma agora, importante, que é uma velocidade
complicada, mas infelizmente você não tem como para o atendimento para reformar o
hospital. Eu não posso chegar, por exemplo, para o Mario que vive me filmando, e
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nunca me manda nada, acho que ele vende isso lá em Mogi, como programa de
comédia.




       (Risos.)




       Mas brincadeiras a parte, a questão do hospital, não posso falar para o Mario,
por exemplo, para ele ficar doente só daqui a quatro anos, porque nós vamos ter que
parar o hospital para reformar. Infelizmente é isso.

       Então acho que esse é o resumo, acho que também já falei demais, até pelo
tempo, eu vou passar para o Deputado Marco Aurélio, e aí, nós vamos começar a abrir a
palavra para os nossos colegas, mas eu pediria para a Dra. Silvia, Dr. Silvia, venha cá.

       Hoje a Mesa está, hoje a Mesa não tem apenas eu, pobre coitado servidor, a
senhora estará cercada por parlamentares. A Dr. Silvia que está representando o
DECAN. Uma salva de palmas para a Dra. Silvia que nos acompanha. Ela vai ficar
vermelha, mas aí fala que é reflexo da blusa e está tudo certo.




       (Aplausos.)




       A Dra. Silvia está representando o DECAN e a Administração. Então vou passar
para o Deputado ex-prefeito de Jacareí, representante de Jacareí para falar na plenária.




       O SR. MARCO AURÉLIO – PT - Bom dia a todos e todas. Quero
cumprimentar a toda Mesa na pessoa do Silvio e do nosso companheiro a Deputado
Marcos Martins, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE. Confesso a
vocês que dia de sexta-feira, é o dia que eu tiro para ficar na região, porque graças a
Deus a Região do vale do Paraíba, nós tivemos um trabalho junto com outras lideranças
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e outros segmentos e obtivemos um resultado muito positivo em termos partidário, na
ultima eleição.

       Nós tivemos a Região do Vale do Paraíba, Silvio, tinha Duas Prefeituras do PT,
passou para Nove, alem disso mais duas vice-prefeituras, então são 11, e, além disso,
Nazaré Paulista que não é Vale do Paraíba, mas está junto conosco, então 12. Eu vou
ver com que o rio passe, Bragança também é verdade, deu PT, agora, é que tem um , em
ponto de vista de distância, um pouco mais distante, mas Nazaré, é um pouco mais
perto, até porque Nazaré, faria parte na macro de Bragança.




       A SRA. - (Inaudível.)




       O SR. MARCO AURÉLIO – PT - E, mas, hoje, apesar de eu tirar esse dia para
a região, eu vi o comunicado da Agência Pública do IAMSPE, e aí, 90% da minha
agenda, já tinha decidido vir para cá, até que recebi um e-mail da dona Ivone, sei que
você esta sabendo, eu quero você lá! Aí completou o 100% e aí não tem jeito, não é? E
só para pedir para avisar a dona Ivone, que eu não chegaria no horário, não é por causa
do trânsito, mas porque eu tinha um programa na radio uma vez por mês, na Radio
Mensagem, e eu faço questão de estar lá, e aí eu aproveitei e falei que viria para cá.

       E no que eu falei que viria para cá, na audiência pública sobre o IAMSPE, eu
falei que nós tínhamos uma luta para convencer o Governador, de que a partir do
momento em que o IAMSPE passa a funcionar bem, ele tem que entender que ele
também ajuda o SUS. Porque um grande número de pessoas ao deixar de usar o SUS,
para usar o IAMSPE, você também abre mais áreas para o SUS. Portanto, investir no
IAMSPE, fazer com que ele funcione bem, é também fazer com que o SUS melhore.

       Então, falei isso na Radio, e vim para cá. Eu sei que é difícil o Governo ter um
pensamento assim quando ele tem uma linha mais, na linha de privatização, e não
valorização do servidor público. Mas, eu confesso Marcos Martins, que eu acho que
depois desse cenário eleitoral, o quadro melhorou um pouco para nós.
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       Porque foi dado um recado, de que é necessário ter uma política social, é
necessário ter uma política de valorização do servidor público, é necessário parar com
esse furor de estado mínimo, dessa, entre aspas, modernização, que querem colocar tudo
nas mãos do mercado. É necessário ter a intervenção do Estado, é necessário ter um
Estado forte, um funcionalismo forte, que tenha condições de fazer interferências na
sociedade. O recado foi dado. Aliás, a própria eleição do Haddad aqui em São Paulo,
reflete muito positivamente nessa luta.

       Então, eu estou aqui, pronto para também ouvir para que a gente possa sair daqui
com mais bagagem, mais material para a gente usar do mandato, como instrumento de
luta para fortalecimento do IAMSPE.

       Eu queria aproveitar e apresentar para vocês o meu assessor Tiago, você poderia
ficar em pé Tiago? O Tiago é nosso assessor parlamentar, ele fica aqui no Gabinete em
São Paulo, ele além de ser assessor parlamentar, é também formado em Direito, e eu
sempre peço a ele para estar acompanhando as audiências públicas e essa luta do
IAMSPE. Então, se alguém for ao Gabinete, ou ligar, e eu não estivermos, pode falar
com o Tiago que ele está acompanhando esta luta nossa. E vamos continuar aqui para
aprofundar a luta. Obrigado.




       (Aplausos.)




       O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Aproveitar e apresentar
também o meu assessor, o Gerson, que está ali, senão vai falar, só um Deputado tem
assessor? O outro não tem? O Gerson e o pessoal do nosso Gabinete que está sempre
ajudando aí, sempre solidário a todos.




       O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Diga-se de passagem, se não fossem os
nossos assessores, a gente estava perdido. Porque é tanta coisa, então quando você tem
bons assessores como é o nosso caso, eles conseguem dar vazão a aquilo que chega a
nossa mão. Obrigado.
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       SR. SYLVIO MICELLI – Passar a palavra, hoje estou, na ausência do
Professor Moreno aqui, está o João Elias como segundo vice, pois a Célia que é
representante da Casa, abrir rapidamente a palavra a Célia e ao João Elísio e a Célia e
depois nós vamos para os coordenadores para a manifestação dos colegas. O senhor é
gentleman. Dona Célia, o João Elísio permitiu que a senhora tenha a palavra.




       A SRA. CÉLIA – Obrigada João. Bom dia a todos. Sejam todos bem vindos
aqui na Casa do Povo, e que a gente continue na nossa luta, na nossa batalha em prol
dos nossos companheiros e dos agregados e dos dependentes. Obrigada.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Célia. João Elísio.




       O SR. JOÃO ELÍSIO – Bom dia. Bem vindos a todos aqui a nossa Casa, a
Casa é uma Casa de todos nós, a Casa do Povo. E ficamos contentes em receber,
agradecemos mais uma vez ao Deputado Marcos Martins pela iniciativa de retomar a
Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, porque nós dependemos sim, muito da
figura do parlamentar para muitas das nossas demandas.

       Nós temos uma relação de amor e ódio com eles, mas é uma relação necessária.
Assim como é também a relação de amor e ódio com o Governo. Nós precisamos, assim
como eles precisam da gente. E eu queria aproveitar para dizer que nós estamos fazendo
(ininteligível) a associação dos aposentados, a AFALESP, que é outra entidade da Casa
e o SINDALESP, estão participando 29º encontro 11º congresso da FENALE,
Federação das Associações dos Sindicatos das Assembleias Legislativas do País.

       E está sendo em São Paulo, nós estamos recepcionando, o evento e a abertura foi
aqui. Comunicar que 17 Casas Legislativas estão participando deste evento. É um
evento que ocorre duas vezes por ano, uma vez em conjunto com a UNALE, que é a
união das Assembleias Legislativas, que é presidida por um Deputado Estadual, sempre,
e outra vez, nós fazemos somente com a federação.
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       Esses encontros são muitos importantes para gente trocar informações sobre o
que ocorre em cada Casa Legislativa, em consequência em cada Estado com relação ao
serviço público, ao servidor público, e nesses encontros nós ficamos sabendo que alguns
Estados, que tinham seus hospitais estaduais no modelo parecido com o do IAMSPE,
fecharam.

       Passaram para o SUS, passaram para iniciativa privada. Então, é somente para
informar que a nossa luta é muito importante para garantia do IAMSPE como nosso
hospital. Como nosso Sistema de Saúde em termos. Então, nesses encontros nós
trocamos muitas informações. Nós estamos vendo, a categoria do servidor público é
uma categoria em extinção. Infelizmente é.

       Mas ao mesmo tempo, todo concurso público é concorridíssimo. Qual a
diferença? Hoje a questão previdenciária está tirando todos os benefícios que nós a
duras penas, conquistamos. E a duras penas nós tentamos reaver alguma coisa, ou tentar
segurar aquilo que nós já tivemos. Porque, em detrimento de alguns Estados ou algumas
categorias ou alguns períodos, nós termos sidos muito mal pagos. E sem plano de
carreira etc. e tal, nós devemos continuar lutando, nossas entidades devem continuar
lutando em defesa da nossa categoria. Nós não vamos entregar os pontos. Se tiver que
morrer, morre esperneando, mas não vamos morrer, vamos sobreviver porque as nossas
entidades vão continuar lutando e muito por isso. Lutar pelo servidor público. É isso aí.
Vamos ao trabalho.




       (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Vamos lá. Coordenação Capital, Rochinha vai
fazer uso da palavra. Pediria que você se dirigisse ao púlpito, ali, que o microfone deve
estar ligado, por gentileza.

       Coordenação da Capital, Grande São Paulo, eu acho que Maria Antonia e
Rosalina não estão. Litoral, o Professor Guilherme fará o uso da palavra, a Jupira fará o
uso da palavra. Cadê a Jupira?
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       SRA. MARIA DA GUARDA ROCHA – Bom dia a todos!                       Gostaria de
cumprimentar a Mesa na pessoa do nosso Presidente Sylvio Micelli, Deputado Marco
Martins, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, o nosso outro
Deputado, muito obrigado pela presença.

       E eu não poderia deixar de falar que hoje para todos vocês, do nosso trabalho da
CCM, parabenizar todos os nossos companheiros, parceiros da CCM, que aos trancos e
barrancos, está sempre presente. Eu acho sim uma luta vitoriosa, conseguindo fazer o
nosso encontro com a presença de muitas autoridades.

       Eu quero dizer, que não trouxe para nós, capital, mas o crescimento político para
nós é muito grande. Eu acho muito importante. E quero aqui dizer que nosso sindicato
está passando agora pela eleição, vamos trocar de Presidente, mas o nosso companheiro
Presidente que vai ser uma pessoa de Assis, muito esforçado, e nosso sindicato continua
presente na CCM, tentando juntos trabalhar para ajudar e fazer com que o Governador
do Estado se sensibilize e contribua com os dois por cento.

       Gostaria de desejar a todos, um bom final de ano e boas entradas de 2013, e
dizendo aos nossos Deputados, que continuem nos apoiando no nosso trabalho, pelos
idosos, que essa Casa logo mais nós vamos fazer aqui eventos, vamos colocar mil
idosos aqui, porque a situação dos idosos é muito difícil. O Governador não dá muita
atenção, mas nós estamos nesse trabalho, SINDSAÚDE está regaçando as mangas junto
com todos os sindicatos. E agradecer ao nosso Presidente da CCM pelo apoio aos
nossos seminários dos idosos, que tem sido sempre lotado.

       Parabéns para nós, pela vitória do nosso Prefeito, mas quero dizer o seguinte,
estou confiando nos companheiros, porque o Prefeito não vai dar nada de mão beijada
para nós, temos que continuar a luta, e reivindicando o direito de todos, e tentando nos
unir para que o Governo do Estado, também se junte ao Governo Municipal e Federal,
para que juntos possamos fazer alguma coisa, por essa população tão sofrida de São
Paulo. Um abraço a todos! Muito obrigada.




       (Aplausos.)
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       O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado Rochinha. Professor Guilherme.
Jupira vai fazer o uso da palavra, Jupira? Vai, então. Então Jupira, hoje todos estão
gentleman, aqui, pelo amor de Deus. Final de ano é uma festa. Agora eu vou fazer uma
brincadeira com Professor Guilherme, ele é tesoureiro da nossa federação, e aquele
cheque de mil, você já assinou ou está difícil?




       O SR. GUILHERME - Silvio, se eu assinar um checão de mil, não sobra para o
resto do ano.




       O SR. SYLVIO MICELLI – O espírito natalino. Querida Jupira, Coordenadora
do Litoral, depois o Professor Guilherme.




       A SRA. JUPIRA - Litoral Norte viu gente, o Sul é o Guilherme. O Sul é o
trabalhador aí. Ele é novinho, vai ter muito para trabalhar ainda. Gente boa tarde, bom
dia, ainda para vocês todos.

       Apesar de estarmos todos esta manhã em um número mais reduzido, sabemos
porque a turma da APEOESP também não está, e nós estamos divididos CPP está com
uma grande reunião também lá na Central. E agora eu cumprimento o Senhor
Presidente, Senhor Deputado de Jacareí, parabéns para vocês pelas vitórias de vocês e
esperamos que esta vitória seja uma união para vocês darem forças junto a este e ao
futuro Governador que esperamos seja qual for o melhor para que nós possamos
conseguir neste trabalho que é contínuo da CCM, os dois por cento. Sem eles, será
muito difícil.

       E infelizmente não tive ninguém de Caraguatatuba, para querer fazer o convênio
com a IAMSPE. Choro de tristeza. Vou lutar agora com as irmãzinhas do hospital, viu
Silvio, parece que elas estão abrandando o coração. Muito obrigado a vocês todos. Um
final de ano, e que o ano que vem estejamos juntos novamente.
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       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado, Jupira. Guilherme, em seguida o
Danone. Pediria agora na medida do possível, para que as pessoas irem se posicionando
próximos ao microfone, por favor. Guilherme, depois o Danone, Denilson está ausente,
depois nós vamos passar para as entidades.




       O SR. GUILHERME – Bom dia a todos do plenário, bom dia a todos os
participantes da Mesa. Eu acho que mais uma audiência pública da Frente Parlamentar
em Defesa do IAMSPE, e a gente ainda comenta dos mesmos problemas. A questão dos
dois por cento, a questão do Conselho da Administração, participativo, paritário, fiscal e
alguns avanços.

       É verdade alguns avanços, acho que o nosso encontro estadual da CCM a
presença de diversas autoridades representa uma vitória nossa, uma vitória desta
plenária, da CCM, fruto de um trabalho, isso, eu vou até pedir permissão para o Silvio,
vou repetir mais ou menos, a avaliação que eu fiz no encontro da federação, aqui junto
aos colegas, e de outras entidades também.

       A presença do Governador, a presença do Secretario de Gestão, de
Parlamentares, ela não aconteceu a toa. Ela não aconteceu simplesmente porque no
Domingo o Serra, levou no meio da testa uma bela de uma derrota. Tem mais coisa
atrás. E o que está atrás é um trabalho contínuo da CCM. Isso é que tem de ser
ressaltado. É um trabalho que não é de agora, é um trabalho acumulado ao longo dos
anos, mas é um trabalho que está sendo desenvolvido com esta plenária com extremo
sucesso. Eu acho muito importante a gente perceber quando, a gente fazia críticas
quando nós erramos, mas agente percebeu, isso aqui esta dando certo, nós estamos no
caminho correto.

       Então isso é importante para nós termos isso em mente no dia de hoje. A CCM
está trilhando um caminho que eu entendo como correto. Um caminho de firme, de
defensora sem arredar um centímetro da sua pauta de reivindicação, mas sabedora de
fazer o bom dialogo. Conversa com qualquer segmento interessado no problema do
atendimento médico do funcionalismo público, e defende as suas bandeiras históricas.
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       A defesa de dois por cento, a defesa do Conselho Administrativo, paritário,
fiscal, nos moldes como nós queremos, é uma vitória de todos nós. E eu acho que isso é
importante nós termos isso conosco, porque nós devemos continuar com esse tipo de
trabalho. Nós devemos continuar e aprofundar esse tipo de trabalho. Aprofundar, por
quê? Porque haverá agora, nós entraremos agora na reforma do hospital do servidor
público. E nós devemos acompanhar esta reforma de todos os pontos de vista. Não no
ponto de vista da modernização em si, arquitetônica, de novos espaços.

       Da aplicação do dinheiro porque esse dinheiro, também é nosso, o hospital é
nosso. Então, nós temos esse dever de acompanhar todo esse processo. E por isso, é
importante a continuidade do trabalho que nós estamos desenvolvendo ao longo de
todos esses tempos, ao longo dos últimos anos.

       Então, companheiros e companheiras, eu acho que nós estamos avançando,
acredito que possamos avançar ainda mais, mas também devemos ter a dose necessária
da paciência histórica para nós alcançarmos os nossos objetivos que nos move no
trabalho que nós realizamos aqui dentro dessa plenária.

       Portanto, companheiros, eu acho que nós avançamos, avançamos como nós não
avançamos em anos anteriores, o resultado disso é o reconhecimento do Governo do
Estado do nosso trabalho, se eles não reconhecessem a importância deste trabalho, se
eles não reconhecessem a importância que nós estamos dando e dentro da questão do
funcionalismo público, como nós estamos disseminando a defesa dos dois por cento, ele
não estaria naquela segunda-feira pela manhã fazendo assinatura de contrato,
prometendo audiência com a CCM.

       Então não é de graça. É sinal de que ele reconhece o problema, que ele
reconhece que nós somos os interlocutores em condições de fazer as cobranças
necessárias, e por isso que é importante, e aí agora na parte final, eu quero ver uma fala
falando, uma fala falando é meio redundante. Mas enfim já foi já saiu, já foi.

       Mas eu queria me dirigir aos parlamentares porque essa nossa luta, ela tem que
ser amplificada nessa Casa. Hoje nós temos aqui conosco dois Parlamentares, e mais
alguns assessores. Ótimo.
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       Mas são setenta, 94, 70 são os federais, não é? Então nos ainda precisamos dos
demais. Apesar de conversarmos em cada região com os Parlamentares, mas nós
precisamos deles aqui. E aí, eu conto, eu particularmente conto com os dois Deputados,
pra que eles ampliem a nossa luta.

       Que tragam os outros colegas da mesma base partidária para que estejam
conosco, e que busquem os seus aliados. Porque essa Frente, ela só vai tomar peso,
importância política, se tiver colaboração de outros parlamentares também. Não basta o
esforço reconhecido que a gente vê e percebe por aqui, do Deputado Marcos Martins, do
Deputado Marco Aurélio, mas também precisamos de outros Deputados outros
Parlamentares e nós somos solidários ao trabalho que os dois, eu tenho certeza já se
comprometem com essa plenária em buscar novos companheiros, novos colegas para
defender dentro dessa trincheira, do lado do funcionário público, os dois por cento para
o IAMSPE, a contra partida do Governo para o IAMSPE, e um Conselho
Administrativo, fiscal, deliberativo nos moldes que nós estamos discutindo há vários
anos. Muito obrigado.




       (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Danone. Para encerrar as Coordenadorias.




       O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Bom dia a todos aqui presente, bom dia
companheiros da Mesa, são heróis da resistência, como nós, não é? De 94 Deputados,
quantos têm? Dois. Tudo bem, não é?

       Primeiro, quero agradecer a Deus por esse dia, pelo ar que eu respiro, pela luz
que ilumina, pelo espaço que estou dando, e por nos livrar de balas perdidas e balas
dirigidas. Porque a situação que nós vivemos, está complicada.

       Dra. Silvia, a senhora está representando aqui o IAMSPE, eu vou entregar um
oficio para a Senhora da Região lá de Presidente Prudente só que não é só da Região de
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Presidente Prudente, essa situação, é do Estado inteiro. E ao companheiro, Deputado
Marcos Martins.

       Sobre a situação de Presidente Prudente, e Região, a media de 120 mil usuários e
a situação nossa é precária. Por exames de imagem, vários procedimentos. E aqui vem
acompanhado, por 16 entidades que lá estavam, assinado, sobre a situação nossa. Não
só de lá, mas de toda a região e do interiorzão do Estado de São Paulo.

Só para vocês entenderem nós temos cidades, na media de 850 km de São Paulo. A
nossa situação, é bem complicada. E falta até ambulâncias para transportar nossos
companheiros, uma situação complicadíssima. Rapidinho Silvio, tenha um pouquinho
de paciência.

       Primeira coisa,




       O SR. SYLVIO MICELLI – Vou usar do espírito natalino com você.




       O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Tudo bem, companheiro. Apesar de que nós
estamos aguardando a reunião com o nosso Governador, até o natal, espero que seja
desse ano.

       A publicação urgente do edital de credenciamentos de laboratórios e exames de
imagem. Alterações dos contratos de credenciamentos para atendimentos em
consultórios, como dermatologia, cardiologia, neurologia, etc. vou ser bem rápido.

Serviço de ambulância que eu falei, é necessário nós estamos muito longe,
principalmente naqueles trabalhos feitos de (ininteligível), é necessário lá.
Credenciamento em um hospital da região olha outro exemplo, escândalo da política
exercida neoliberal. Eles pegam dinheiro nosso, compram hospitais, entregam para os
freis, e não dão atendimento a nós.

       Por isso, nós estamos pedindo credenciamento em outros hospitais da região.
Isso é vergonhoso, o que esse Governo faz. Como outro companheiro falou, formação
imediata do Conselho Gestor do IAMSPE.
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       Os dois por cento que o Governo não coloca. Acho que desde 2002 tem a
promessa de pôr a mão no bolso, mas parece que dentro do bolso deve ter de tudo,
menos dinheiro para injetar na Saúde do trabalhador. Por isso companheiros, a gente
está caminhando para os Deputados, para o DECAN, e está cobrando a situação.

       Outra situação é o descaso que esse Governo tem com a vida do ser humano.
Recentemente, ele foi à Imprensa e falando o que está acontecendo, desculpa gente
porque, é difícil, porque quando ele estava lá sendo homenageado, vocês batendo
palma, eu estava enterrando um companheiro nosso.

       Que foi executado. Eu nem acabei de enterrar um, eu tive que subir para São
Paulo e vi que ele estava sendo homenageado, eu estava enterrando outro companheiro.
E ele vai à Imprensa dizer que isso é normal. Isso faz parte da estatística. Só que não é
um filho dele, não é a mãe, a esposa ou alguém da vida, do coração dele, que está
jorrando sangue.




       (Aplausos.)




       Dói no coração isso, gente. Porque essa pessoa, ele é médico, ele foi residente do
hospital do servidor, e pouco liga por nós. Agora a situação não está boa. Hoje, vem
falar que se lembra de nós. Tudo bem, vamos ver se lembra de nós mesmo com os dois
por cento.

       Outra coisa, nessa Casa, aqui gente, são 94 Deputados, dá para contar nos dedos
os Deputados que vem e apoiam a nós. São poucos partidos, não é porque eu sou
petista, não, mas tem que falar a realidade.

       Quem vota aqui ao lado do trabalhador, é o PT. Um do PDT que é uma ovelha
negra que é o Olimpio vocês sabem disso, alguns Deputados, como um Deputado do
PSOL, e o outro o Partido Comunista.

       O restante está brincando de legislar. A maioria dos Deputados é “borra botas”
deste Governo, dessa política porca, nojenta e neoliberal. Desculpa gente, desculpa
porque, é duro a gente escutar algumas coisas que estão acontecendo, por tudo o que
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está acontecendo, e pelo descaso desse Governo, pela política porca exercida no Estado
de São Paulo aonde alimenta o crime organizado, com a má gestão, e até os policiais se
revoltando acabam se encapuzando e fazendo extermínio. Desculpa, viu gente.
Obrigado.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Danone.




       (Aplausos.)




       Vamos passar agora aos representantes. Como a plenária hoje está um pouco
mais compacta, eu vou perguntar, representantes e entidades que desejam fazer o uso da
palavra para a gente anotar.

       Representantes de entidades, não de regionais. Qual a sua entidade? A UNSP,
SINDASP, pode ir falando, SETESP, EPEESP, CPP, que mais? Mas você, Prudente,
APASE, não! Isso daí depois a regional, aí vocês precisam ver quem fala pela
APAMPESP, quem mais? O (ininteligível) vai falar por Bauru, não é? Então primeiro
as entidades. Então vamos lá para facilitar. Vamos tentar estabelecer três minutos de
manifestação? Daquele nosso esquema, três falam, a Dra. Silvia responde no que couber
depois mais três falam.

       Então vamos lá. AEPESP, por gentileza, companheira, depois APASE, estamos
fazendo em ordem alfabética, e depois o CPP. Pediria já que as pessoas ficassem
próximas ao púlpito. E o segundo bloco, nós teremos o SINDASP, SITESP e a UNSP.
Por favor, companheira, três minutos.




       A SRA. – Bom dia a todos e a todas, quero cumprimentar o Presidente da Mesa,
na pessoa do Sr. Silvio
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       O SR. SYLVIO MICELLI – Pessoal. Só um minutinho. Pessoal por gentileza.




       A SRA. - Em cima da pessoa dele, a gente cumprimenta a todo o pessoal da
Mesa, principalmente aos Deputados que aqui estão presentes. Nós como servidores
públicos a gente tem que pensar um dia a gente vai envelhecer realmente.

       É muito bom esse hospital que eles estão pretendendo fazer. Com tudo a gente
observa que dentro do Governo do Estado, ele falou, olha, cheguei no hospital do
servidor e vi isso, isso e isso, tudo com cadeira arrebentada, mas ele esqueceu o tempo
que ele foi Governador e não fez nada. Ele já deveria ter feito há muito tempo. Sabe,
que a gente já está sofrendo isso no servidor a muito tempo.

       E agora eu quero cumprimentar a CCM nesse aspecto que estão realmente
lutando para fazer alguma coisa. E principalmente pelo idoso porque é aí, realmente que
a gente vê a quantidade de pessoas idosas que são necessária parte médica, porque quem
está bom? Jovem não vai precisar de hospital algum. É nessa hora que a gente vê a
nossa necessidade. Agora, o Governador disse, me apresenta as propostas, que eu vou
ver.

       Vamos aguardar, quanto tempo ele vai demorar a responder as propostas que as
pessoas apresentaram para ele nesse outro encontro que houve. Só isso. Muito obrigada.
É só para a gente pontuar aqui a presença da AEPESP.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado. Professor Pio. Desculpe Professor Pio.
A Professora Anelí. Não, o Pio também é um gentleman. Além disso, ele é corintiano




       A SRA. ANELÍ - Bom dia a todos. Nós participamos, eu e a colega
companheira Conceição, do encontro IAMSPE, e foi muito mobilizador, não é,
Conceição? Eu queria hoje cumprimentar a Mesa, os Deputados aqui, vamos levar seus
nomes conosco, e dizer da sua presença nesta Frente. Na pessoa do Silvio,
cumprimentamos a todos aqui presentes.
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       O Silvio é um, eu conversava com o meu companheiro de lugar, que ele torna
leve o ambiente e alegre. Então, é muito bom participar desses encontros da Comissão
do IAMSPE por conta do Silvio, porque ele dá essa energia boa no lugar. Parabéns,
Silvio, quando na outra encarnação, eu quero ser igual a você.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Eu estou tentando, professora, grato pelas
palavras, mas eu estou tentando entender, como é que eu posso transformar alguma
coisa leve com o meu peso? Mas, parece, como diria Zé Simão, parece piada pronta.
Mas obrigado peles palavras.




       A SRA. ANELÍ - Silvio, não é como aquela propagando do Ronaldinho lá, não.
É o seguinte, gente, o que eu queria dizer, não é isso. O Silvio torna realmente as ações
da CCM, assim muito mobilizadoras, e com entusiasmo, acho que isso é um mérito que
tem que ser dado.

       Bom, nós pensamos assim, estivemos no mês passado, em Outubro, antes do
encontro, com o Secretário de Gestão Pública, a APAMPESP, o CPP, e a APASE, no
encontro, falando para tratar das questões do IAMSPE, diretamente com o Secretário de
Gestão Pública.

       Sentimos assim, a nossa mobilização, não pode de maneira alguma recuar de
forma alguma porque, os caminhos não são seguros nem tranquilos do ponto de vista do
Poder Governamental. Nessa perspectiva nosso sindicato, isso que eu queria dizer aqui,
é estar assim, numa Frente, a frente nossa lá do sindical, para trazer os nossos colegas
de profissão, de cargo, para essa luta. É a mobilização mesmo. É a mobilização da base.
Então eu queria dizer aos lideres sindicais aqui presentes, que trazer o nosso colega que
aqui nós representamos, para essa frente lá no seu local de trabalho. Por quê? Até
continuar no IAMSPE hoje está sendo mobilizador, por que muitos querem sair.
Querem deixar o IAMSPE.

       Não imaginam, tem colegas, que tenham um salário melhor, e melhor assim,
porque nós todos somos pobres, tem uns que são menos miseráveis, vamos dizer. Então,
esses que tem planos de saúde, falam o que? E quando a doença é mais grave, quando a
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assistência especializada é mais necessária, os planos de saúde não pagam. E o
funcionário, vai lá para o IAMSPE. Então a luta pelo IAMSPE, é a luta de todos, até de
quem ganha mais. Que são pouquíssimos os funcionários públicos que tem um salário
melhor. Mas esses que tem um salário melhor precisam pensar que o plano de saúde não
é seguro, e que a única trincheira, o único local que temos para cuidar da nossa saúde,
porque é nosso patrimônio, é o IAMSPE.

       Nesse sentido, nosso sindicato, está assim, numa ação sindical mesmo, de trazer
à consciência. O pessoal fica lá na base trabalhando, lá no seu local de trabalho, na
Saúde, e não pode esquecer, como lá no casamento tem que lembrar, é na saúde e na
doença.

       Quando a gente casa o Padre não fala? É na saúde e na doença. Como é difícil,
mas a gente fica lá, na saúde e na doença. Então, é bem assim, nós somos funcionários,
estamos com saúde, mas não podemos esquecer que vamos envelhecer, que poderemos,
tomara que não, mas se tivermos que colocar, o melhor local, é o IAMSPE.

       E nesse sentido, eu peço aos colegas todos de sindicatos, aqui, que vamos nos
juntar quem sabe assim, a gente faça uma frente sindical junto, a CCM já é a nossa
frente, mas dar mais força, legitimidade, para que a CCM continue seu trabalho
brilhante, de articulação, de mobilização e de luta pela saúde do Funcionário Público do
Estado de São Paulo. Não pela doença, mas pela saúde. Muito obrigada.




       (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Com a palavra o representante do CPP, o
Professor Oswaldo Pio. Por favor.




       SR. OSWALDO PIO - Palavra do Centro Professorado Paulista, nós estamos
aqui apenas e primordialmente para congratular com todos os colegas que enriquecem,
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sofrem e lutam pelas conquistas e pelas vitórias do funcionalismo público em geral,
através de suas entidades.

       Especialmente eu queria reverenciar uma pessoa que é a nossa colega da
APAMPESP que faleceu este ano, a Zilda. Eu fui colega da Zilda, antes de existir a
APAMPESP, e já conhecia o seu teor, a sua luta, a sua personalidade de luta pelas
conquistas não pessoais, e sim, sempre no sentido coletivo.

       Não vamos falar aqui em coisa política, mas sim como resultado de conquistas e
como corolário hoje, no mês de Novembro próximo a se comemorar os 28 da Comissão
construtiva mista que nasceu em 84 e ao longo deste tempo através de sua luta pelos
seus representante, sendo que apenas a partir de 98, é que foi dado, não vamos chamar
de privilegio, mas foi dado uma congratulação de nós podermos, o próprio funcionário,
lidimamente     representar aquele funcionário sofredor, lutando (ininteligível) da
Comissão construtiva mista, e que até hoje, pela luta de todos esses representantes,
alguns aqui presentes, hoje a gente congratula com a Comissão Construtiva Mista.

       Sempre a partir de que nós aportamos aqui a Assembleia Legislativa, nós
pensamos em recorrer aos parlamentares, para nos apoiar, porque até então a luta só tem
sido pelos nossos esforços. E aqui encontramos paulatinamente alguns esforços de
parlamentares de tentar ajudar a nós caminharmos pelas conquistas junto ao IAMSPE.

       Hoje temos aqui presente, dois parlamentares, por sinal os dois com nome de um
evangelista, um dos mais expressivos evangelistas da Bíblia, que são os dois Marcos.
Marcos Martins e Marco Aurélio, que estão aqui representando.

       Não importa que sejam dois apenas, porque uma estrutura, em uma única coluna
é instável à construção de um edifício. Mas duas colunas já são suficientes para
propulsar o avanço e a construção de uma grande evolução, uma grande cidade, uma
grande conquista.

       Apenas para lembrar que o trabalho realmente da CCM, só poderá se consolidar
quando nós tivermos um conselho deliberativo. Através dessa nossa postulação que
seguirá ao Governador nessa primeira audiência que a CCM vai ter com o Governador
atual, nós esperamos levar a ele e sermos atendidos para conquistarmos a constituição
deste Conselho Administrativo, Fiscal e juntamente com as nossas postulações que é o
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compromisso verdadeiro, sincero e efetivo da contribuição do Governo nos seu dois por
cento. Eu vou tentar me limitar aqui nas palavras, porque tem um ditado muito sábio,
que diz assim, para a gente policiar a língua, para não ser escravo das palavras.

        E então, a gente agradece aqui a todos os colegas, particularmente a todos
aqueles que dirigiram a Comissão Construtiva Mista, e desejar a todos nós um ano
novo, um Natal dos melhores possíveis.

        Vamos lutar porque mesmo com parcos recursos no ano de noventa e oito a dois
mil, o IAMSPE, que contavam com 300 leitos funcionando, com aquele trabalho que
nós começamos de formiguinha, mas conquistando a simpatia dos seus dirigentes, que
na época era o Sr. Nelson Ibanez, nós conseguimos que ele pressionasse o Governo a
ampliar o número de 300 leitos para 980 leitos a partir daquele momento.

        Se naquela época que o orçamento era ínfimo, não chegava a 200 milhões e
conseguimos pressionar a Superintendência a conquistarmos esse grande avanço porque
atualmente com o orçamento superando 600 milhões, nós não podemos conquistar
coisas mais avançadas.

        Particularmente, eu não queria trazer nada, mas queria pedir à Dra. Silvia, que
me chegou ao conhecimento, da, uns dos primeiros convênios que foram retomados
depois de terem zerados em noventa e sete, numa pernada ao Governador, zerou todos
os convênios existentes que eram mais de 400, com o interior de São Paulo, e depois em
93, 94, 95, retornou-se a se fazer novamente os convênios. E a minha cidade naquela
época foi contemplada juntamente com Rio Preto, e juntamente com Bauru, e a cidade
de Santa Rita do Passa Quatro.

        Eu tomei conhecimento pela Imprensa, que está com uma grande dificuldade
junto ao DECAM, e junto ao IAMSPE porque foi cancelado o convênio e eles estão lá
desesperados aguardando um pronunciamento tendo em vista um ofício que já foi
encaminhado ao DECAM. Muito obrigado aos colegas e desculpe o excesso de
entusiasmo, mas que ele seja multiplicado por sete vezes sete como diz no evangelho
para atingir o infinito.




        (Aplausos.)
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       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Pio. Só uma observação, não pela
questão da palavra do Pio, enfim, é que é Meio-Dia, e nós temos o compromisso de
entregar o plenário até às 13 horas, porque há outro evento, hoje nós não estamos lá na
nossa Casa, que na nossa Casa, agente anda de pé no chão, de cueca, camiseta furada,
anda ou não anda? Ele ri na hora ele riu! Hoje nós temos que colocar uma gravata.
Então eu peço a gentileza dos colegas, só na observação do horário, porque treze horas
nós precisamos encerrar os trabalhos. Passo para a Dra. Silvia em seguida, vem o
pessoal do SINDASP, do SITESP e da UNSP.




       A SRA. SILVIA – Bom dia a todos, é um prazer estar aqui novamente, em
nome da Superintendência da Diretoria do DECAM, eu trago os cumprimentos.

       Eu vou responder então a fala do professor Pio, em ralação ao contrato de Santa
Rita do Passa Quatro, ela completou 60, o prazo é improrrogável para o exercício de
2012, em 2013, ela vai ser reavaliada. Então, não é que encerrou definitivamente. É que
para o orçamento de 2012 já não tinha mais a possibilidade de contemplar. Eu acho que
o questionamento em relação ao DECAM, foi mais ou menos isso.

        Em resposta ao Danone, que colocou sobre a Rede de Presidente Prudente, isso
já foi tomado providências pelo DECAM, tanto a Santa Casa, quanto o prestador Dasa,
eles irão ampliar o teto para poder resolver a demanda de exames reprimida na região.
Para absorver tudo o que o hospital hoje dos Freis não pode atender mais.




        O SR. SYLVIO MICELLI – Então, vamos lá. SINDASP, em seguida o
SITESP e a UNSP. SINDASP é Sistema Prisional. Os Deputados me perguntam, da
onde que é? Eu vou pedir para os colegas, eu sei boa parte, para os colegas se
manifestarem, eu sou fulano de tal, sou do sindicato tal.




        O SR. DANIEL - Eu sou Daniel Grandolfo, Presidente do SINDASP, Sindicato
dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de São Paulo.
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        Gostaria de agradecer aos dois Deputados, que compareceram aqui. Muito
obrigado, nós estamos muitos felizes pela presença de vocês. Gostaria de agradecer a
minha diretoria executiva que também se encontra aqui, o nosso Diretor de
Comunicação Ismael Manuel dos Santos, e o Diretor de Saúde do SINDASP o Perete.
Carlos Perete, também está aqui, também o nosso Diretor Regional da Regional de São
Jose do Rio Preto, o Donizete, também se encontra aqui, muito obrigado Donizete, a
Diretoria do Sindicato que veio aqui para este evento tão importante.

        Bem, eu queria começar, a falar uma coisa que me deixa bastante intrigado. E
eu vou começar falando por Rio Preto, São Jose do Rio Preto, é uma luta que eu acho
que a gente fica batendo nessa tecla na questão de dois por cento, de dois por cento, e a
gente às vezes sabe que não vai vir nunca. Mas eu vou falar, a gente pode pegar coisas
que podemos apalpar e conseguir. Por exemplo, existem hospitais que recebem verba do
Governo do Estado de São Paulo, grandes verbas. São mantidos pelo Governo do
Estado de São Paulo, entretanto, não atendem o Servidor Público. Acredita?

        São centenas, é inadmissível isso aí. Eu vou começar pelo Hospital de Base, nós
temos ali o Hospital de Base, em São Jose do Rio Preto mantido basicamente pelo
Governo do Estado de São Paulo. E não atende o Servidor Público, mas atende,
surpreendam, gente, com um “planinho de saúde”, que os médicos inventaram lá, HB
SAÚDE, então esse “planinho” de saúde, esse sim tem vaga. Tem quarenta e cinco
leitos para o HB SAÚDE. Sabe quantos leitos para o Servidor? Nenhum. O servidor
morre lá na frente. E eles não atendem o Servidor. Mas recebem o nosso dinheiro.
Recebem o dinheiro do Governo do Estado de São Paulo.

        Hospital do Estado em Presidente Prudente. Também é o hospital do Estado,
gente. Também os Freis não querem mais atender o Servidor Público. É o hospital do
Estado, mantido pelo Estado. Tudo pelo Estado. Tudo é bancado pelo Estado. Mas os
Servidores, nós, Servidores também não podem ser atendidos lá. Vocês acreditam?
Então, vamos brigar? Vamos! Mas tem uma coisa, que dá para a gente pegar. Recebe
dinheiro do Estado, tem que ser obrigado a atender o Servidor do Estado.




       (Aplausos.)
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       Tem que ser obrigado. Queria agradecer, eu teria muita coisa aqui para falar,
mas vamos encampar essa luta, vamos encampar esse ponto, recebe dinheiro do Estado,
vai ter que atender o Servidor do Estado, senão não pega mais dinheiro do Estado.
Muito obrigado.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado Daniel. Só um gancho, Daniel, na
verdade esse trabalho, a gente também tem feito historicamente, porque já há projetos,
inclusive na Casa, não me lembro agora o parlamentar, mas que era um vínculo, um
vínculo era a questão das Santas Casas. Santa Casa é quem mais recebe verba pública. E
há Santas Casas, Dra. Silvia sabe disso, há Santas Casas que se negam ao atendimento.
A gente já tem realizado trabalho nesse sentido, mas obrigado pela sua manifestação.
Rose. Em seguida a UNSP.




       A SRA. ROSE – Boa tarde, já que é meio-dia e cinco. Boa tarde aos Deputados
Marcos Martins, Marco Aurélio, agradeço a presença de vocês, isso é muito importante
para o nosso trabalho. Eu sou Vice-Presidente da Comissão Regional de Presidente
Prudente, e sou Delegada Sindical do SITESP, Sindicato dos Técnicos da Secretaria da
Fazenda, e gostaria de pedir para vocês, o apoio aos amigos parlamentares, para unir as
forças e lutar para que saiam as leis em beneficio do IAMSPE. Porque a nossa luta é de
longa data, e a Frente Parlamentar sempre está ajudando, e quando precisa de uma lei
para ser publicada, quando nós procuramos a Casa para esse serviço.

       O Silvio tem batalhado muito junto a vocês para nossa conquista. Então eu
gostaria de agradecer, eu não vou reclamar aqui hoje não, porque vai estragar o espírito
da coisa. A Dra. Miriam já sabe, já falou de Presidente Prudente, que minha luta
também é por Presidente Prudente e região. E o apoio, principalmente dos Deputados
para reaver esse problema do Hospital Regional, que o Governo assumiu e os Freis só
atendem SUS.

       Agora encerrou o contrato mesmo. Mas é uma injustiça, porque é um dos
maiores da região, e não atende o Servidor Público. Então eu gostaria que vocês se
empenhassem nessa luta para ajudar o Superintendente e nós aqui Servidores Públicos.
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       Muito obrigado, um feliz Natal e que o ano que vem a gente tenha boas noticias,
que comece com o pé direito para que nossa luta seja cada vez menor e uma saúde
melhor. Muito obrigado.




       (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Rose. UNSP.




        O SR. – Bom dia a todos e a todas! É com satisfação que estamos em audiência
pública hoje. Ora, eu quero falar o seguinte, para começar, e por falar muito em
terceirização e privatização, então começar com a raiz da coisa, que é o projeto
neoliberal. O projeto neoliberal por se ter uma ideia eles pegam o estado mínimo. O que
é o estado mínimo? É o Governo desobrigado a oferecer a população serviços essências
como Saúde, Educação, Transporte etc.

       Agora, vamos dizer os seus frutos, que nós estamos vivendo hoje que é
terceirização e a privatização, repito. Como eu sou do Hospital Emilio Ribas, o mês de
Setembro, teve até uma manifestação dos trabalhadores do Emilio Ribas, juntamente
com o SINDSAÚDE, iniciaram o processo contra a privatização do Hospital Emílio
Ribas, um hospital de referência internacional, no tratamento como da doença de
meningite, sarampo, AIDS, tuberculose, coqueluche, sífilis, pneumonia e outras doenças
e privatizar um hospital desse.

        Isso me deixa angustiado, acho que todo mundo fica angustiado com uma coisa
desta. Inclusive há rumores que também até caia, uma hora vai cair para o IAMSPE
também. Até agora, não foi nada decidido, mas apenas boatos, mas esta caindo rumores.
Isso é uma coisa horrorosa para o trabalhador, e o povo brasileiro. Que esses
Governantes que nós temos aí, estão seguindo ao pé da letra, esse miserável projeto
neoliberal, com esse estado mínimo, liquidando com o servidor público, porque, como
já falaram, está em extinção, e é isso mesmo.
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       Eu já sofri na pele, não vou contar agora porque o meu tempo não vai dar, da
terceirização do Emilio Ribas, para vocês terem uma ideia, eu entrei com concurso
público, como milhares entraram com concurso público, eu era eletricista de
manutenção, saí como auxiliar de serviços gerais, por quê? Porque 25 profissões
passaram a denominação de auxiliar de serviços gerais. Por que aconteceu isso? Porque
não vai ter mais concursos naquelas áreas.

        Então, eles rebaixaram-nos, ao que nos rebaixaram. Isso é uma humilhação. É
uma coisa horrorosa, para nós, Servidores Públicos. Eu vou para por aqui, porque eu
acho que nem dá para falar mais, porque eu acho que falei o que tinha para desabafar
aqui. Muito obrigado a todos.




              (Aplausos.)




        O SR. SYLVIO MICELLI – A Dra. Silvia, tem alguma manifestação em
relação a essas três? Se os Deputados também quiserem se manifestar em relação a
alguma manifestação, fiquem a vontade.




          O SR. MARCOS MARTINS - PT– Eu queria, pela oportunidade, só fazer
uma lembrança que eu ouvi anteriormente aí, uma das intervenções dizer da necessidade
de se unir os sindicatos. Eu vou dar uma sugestão, se for possível, pensasse na criação,
num Conselho Intersindical de Saúde dos Servidores Públicos do Estado. Em Osasco,
tem um conselho intersindical, mas ele não é dos Servidores públicos, é geral. Mas eu
acho que tem 34 sindicatos de centrais diferentes e nessa área, eles atuam juntos,
conseguem trabalhar juntos.

       Então, fica a sugestão, para ver, como aqui já existem vários sindicatos, quem
sabe, possa fazer uma frente, nesse Conselho, e terem diretores, que participam,
representando e fazer ações em conjunto, e nós estamos aqui, para atuar em conjunto,
também.
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      O SR. – (Inaudível.)




        O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Eu estava aqui, conversando com Marcos
Martins, sobre o que o Daniel falou de hospitais que recebem verbas do Governo do
Estado, seriam obrigados a fazerem convênio com o IAMSPE, e pensei com ele, será
que era possível fazer um projeto de lei nesse sentido? Fazer um estudo de um projeto
de lei? E se for possível, estrategicamente, não ser um projeto de lei de nossa autoria
Marco Aurélio e Marcos Martins, mas de autoria de toda a Frente Parlamentar. Porque,
daí teria uma força maior.




       (Aplausos.)




       A SRA. JUPIRA - (Inaudível.)




           O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Jupira. Bom, vamos lá. Quem vai se
manifestar pela APAMPESP, enquanto a Associação? Então vamos lá Esmeralda, em
seguida a Vereadora Gorete, lá de Taubaté. Que outras representações de entidades,
querem fazer o uso da palavra? Depois, nós vamos entrar nas Comissões Regionais e
Municipais. Entidade, quem vai se manifestar? Josué- AFUSE. Qual a sua entidade,
mesmo?




        O SR. LOURIVALDO – SINDALESP, Lorivaldo.




           O SR. SYLVIO MICELLI – Espere um minuto. AFPSESP? Só mais uma vez
avisando os companheiros em relação ao horário. Vamos lá, APAMPESP, em seguida a
Vereadora Gorete, depois o Josué da AFUSE. Continua na observância do tempo de três
minutos.
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        A SRA. ESMERALDA – Meu bom dia a todos da Mesa. Representada pelos
senhores Deputados, estaria mais tranquila e feliz, se tivessem mais Deputados aqui.
Como disse o nosso colega Pio, tudo bem, são dois, mas não é esse momento só, que
estamos pedindo apoio para os senhores Deputados, independente de partido que fazem
parte. O importante é que a CCM, realmente, ela tem um trabalho de construção do
IAMSPE, porque foi através da CCM, que parece que o respeito para o nosso trabalho,
começou então a ser realmente sendo considerado.

         A APAMPESP é uma associação de professores idosos. Nós precisamos do
IAMSPE. Eu particularmente preciso do IAMSPE e acredito nessa luta. Estou satisfeita,
há três anos a partir do momento que o Dr. Latife, começou e iniciou o trabalho e pediu
para que nós déssemos tempo para ele organizar ou reorganizar o IAMSPE, então eu
acho que como usuária do IAMSPE, o IAMSPE cresceu muito. Não sei se foi só pelo
trabalho da CCM. Mas garanto que a nossa associação APAMPESP estará sempre
presente, mostrando a nossa camisa que sendo com certeza respeitada por todos.

        E tenho particularmente, como naquela época que começou com o Governo
Quércia, a deixar que o IAMSPE funcionasse, então, eu fui procurar São Jose do Rio
Preto. E até hoje procuro São Jose do Rio Preto.

        Sou representante da APAMPESP, representante municipal da CCM municipal,
mas garanto que estamos fazendo um trabalho também com relação à conscientização
dos médicos que lá estão. Como de primeiro o IAMSPE, ele deixava de pagar os
médicos para pagar a terceirização que faziam, então há assim, um determinado
desrespeito pelo IAMSPE, mas eu tenho certeza que iremos conseguir alguma coisa
mais.

        Então, estou aqui representando a APAMPESP, de Fernandópolis e também a
central, a sede central, dizendo que a APAMPESP estará sempre presente, que nós
repeitamos a CCM porque sabemos que o trabalho é intenso e estamos sempre presente
quando nos é chamado estamos sempre presente, e garantimos que se Deus quiser, e na
nossa idade nós não pedimos mais nada além da saúde, do respeito que temos, e que
devemos respeitar sempre todos aqueles que entendem que a saúde é o nosso bem, e
desejando a todos, feliz Natal, prospero ano novo, e que estaremos se Deus quiser e nos
der vida estaremos sempre presente representando a APAMPESP e pedindo aos
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senhores Deputados, que nos atendam. E eu vou querer, Deputado Marco Aurélio,
depois o seu endereço, o endereço do seu Gabinete, que eu tenho um pedido a fazer.
Muito obrigado.




        (Aplausos.)




        O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado, Esmeralda. Antes da palavra, por
favor, Senhora Gorete, é só lembrando aos colegas, que a nossa primeira reunião
ordinária em 2013, será em Janeiro, no final de Janeiro no dia 31de Janeiro, que é a
ultima quinta feira, lá no prédio da Administração do IAMSPE. Então, dia 31 de
Janeiro, a partir da Oito e Meia da manhã, já no ano novo. E isso se o mundo não acabar
em 21 de Dezembro. Se o mundo acabar um 21 de Dezembro, ah!, o fim do mundo é
no seu aniversário? Então está explicado.




        (Risos.)




       O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Já há teses que falam em 12 de Dezembro.
Porque é a data da final do mundial.




        O SR. SYLVIO MICELLI – Seja como for, mas a final do mundial, Deputado,
é dia 16, dia 12 é a estreia.




        O SR. MARCO AURÉLIO - PT – É, mas pode ter uma catástrofe dia Doze.




        O SR. SYLVIO MICELLI – Se o mundo acabar dia 21 de Dezembro, não sei
de vocês, mas da minha parte foi um prazer conhecê-los. Vereadora Gorete.
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               (Risos.)




        A SRA. GORETE – Bom dia a todos, a todas, membros da Mesa. Eu pedi a
palavra, Sylvio, eu nem estava programada, mas fiz questão de pedir a palavra pelo
seguinte. Como funcionaria pública que sou, eu estou partindo para o terceiro mandato
como Vereadora. Fiz dois e depois fiquei um como suplente e hoje estou aqui como
suplente, fui a Vereadora mais votada fora da Câmara, novamente, e dia primeiro de
Janeiro estarei se Deus quiser como Vereadora.

       E eu acho importante, nós funcionários públicos, estarmos envolvidos na
política, eu torci muito que a Valeria fosse eleita, concorreu também na minha cidade,
infelizmente não foi possível, mas continua na luta. Mas não é porque eu fui eleita
Vereadora que eu teria que deixar de participar, mas, mais um motivo para estar aqui
com vocês.




       (Aplausos.)




        Obrigada. E como suplente só não estive aqui, porque muitos já sabem a Dra.
Silvia já sabe Deus me colocou outro plano, e que é uma missão muito nobre. Eu tive
um marido que ficou doente, ficaram três anos em coma e precisava muito que eu
estivesse ao lado dele e assim pude cumprir a minha missão.

        Então, quando se fala, eu acho assim, o IAMSPE precisa de muita coisa?
Precisa. Mas tem alguma coisa por parte dos médicos, do hospital, e que, vamos dizer
assim, procura distanciar o IAMSPE. Eu sempre falei assim, a gente ganha tão pouco, é
tão mal reconhecido, e tal.

       Quando precisei do hospital, eu fiquei três anos precisando. Nove meses, meu
marido ficou em coma direto e depois nós fomos para casa, aquelas idas e vindas.
Nesses nove meses, eu fui convidada a ir para casa com ele por várias vezes, chamaram
na diretoria do hospital, diziam sempre que o IAMSPE não estava pagando. Falei, bom
eu vou para casa, desde que o médico dê alta primeiramente.
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       Agora o outro motivo, eu vou saber, se o IAMSPE não está pagando. Isto não é
justo, vocês estão me prestando um trabalho. Ligava no hospital, sempre o IAMSPE
estava com razão. Se não estava mandando o pagamento, ou por uma falha do hospital e
não cumpria a documentação.

        Então, eu falo assim, sou e estarei eternamente grata a esse convênio e esse
emprego que, mal remunerado, mas, que foi na hora que eu precisei, foi ali em cima.
Que jamais eu teria condições de fornecer ao meu marido o conforto que ele teve dentro
daquele hospital.

        Nós temos em Taubaté o sexto andar, que é um andar que foi reformado e ali
fica a maior parte, 80%, são funcionários públicos. E eu pude presenciar inclusive, não
eram meus colegas, nós ficamos ali, fica tudo amigo, a professora de São Jose dos
Campos, o marido teve um problema de infecção, foi para lá, e ali, mesmo não estando
Vereadora, eu pude ajudar. E nós tivemos home, que vinha buscar para fazer câmera
hiperbálica, ele fez 30 seções e nunca falhou um horário. Pegavam lá e traziam de volta.

       Quer dizer, eu não sei o que acontece, que para o hospital, não é tão bom. Mas
eu nunca encontrei resistência, não estou aqui para defender ninguém, mas a gente tem
que mostrar o lado bom. Eu nunca encontrei resistência por parte da superintendência.
Não só esses dois casos, mas muitos outros que eu pude ver ali. Então, o que é justo, a
gente tem que dizer.

        Agora, voltando lá atrás, até a Valeria me questionou em campanha, eu usei,
sim do trabalho que prestei para o IAMSPE lá no SEAMA, em Taubaté. Acompanhei, o
Sylvio é testemunha, muitos de vocês, que como Vereadora, sempre participei da CCM.
Não é verdade? Aí, o que acontece? Nós não tínhamos entrada em Taubaté. Nós
criamos o SEAMA primeiro mandato em (ininteligível) junto com a Marli, fomos à luta,
criamos SEAMA. Inauguração, lindo com coquetel, e tudo mais. E depois era uma porta
de entrada sem saída. E nós, muito ingenuamente, batemos em alguns hospitais. Na
época era Irmandade Misericórdia. Então, eles falaram que não podia, mas não
explicava o motivo.

        Quando, o hospital, o Governo tomou e passou para o Bandeirante, nessa época,
caiu a ficha, já estava um pouco mais madura e falei, bom, agora é a nossa hora, porque
a documentação tem que estar em dia.
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       E o Governador foi para uma inauguração, eu tentei falar com ele e não consegui
porque o Vereador, não tinha acesso, vão vários Prefeitos, não é verdade, senhor
Deputado? Fecham o Governador. E a administradora do hospital, também.

       Eu pensei bem, e na próxima eu entregar minha documentação, mas eu queria
falar com ele, Governador Geraldo Alckmin e não conseguia. Na outra inauguração, eu
pedi então ao nosso Deputado da região, Padre Afonso que me abrisse as portas, que eu
só precisava falar. Ele me facilitou essa situação, e no momento eu consegui falar com o
Governador. Eu falei, Dr. Geraldo, nós pagamos o nosso convênio, aqui, os
funcionários não conseguem ter acesso? Não acho isso justo.

        Ele não tinha conhecimento disso. Na hora, ligou para a Superintendência, 15
dias depois, nós tínhamos entrada no hospital. O que não agradou a administração. Mas
não importa a administração, importava o nosso direito. E passamos a ter o direito,
naquele hospital.

       Agora, sinto alguns obstáculos, lá? Sinto sim. E quando preciso, ligo para a
Superintendência, mas a maioria é por conta do hospital. Valéria é testemunha que eles
cortaram nosso atendimento ambulatorial, funcionário público não tem. A porta de
entrada é a emergência. Então, ali nos conseguimos, quando precisa de um atendimento,
de internação. Aí eu acredito que ninguém pode reclamar. É de primeira, o atendimento.

       Então nós temos que entender, só um minuto, estou somando com vocês,
inclusive com essa audiência com o Governador, se conseguirem, não, irão conseguir,
eu também vou lutar por lá, se vocês quiserem me chamar estarei junto e depois
posteriormente vendo esta situação.

       Agora, quero dizer para vocês o seguinte, nós temos que lutar por nosso direito,
porque o seguinte, o IAMSPE paga 41 reais a consulta nos consultórios. Nós temos
alguns médicos em Taubaté que atende, e a UNIMED, fiquei sabendo, em Taubaté,
paga 12 Reais a consulta. Então, nós temos que ver, qual é o motivo da rejeição. E
evidente que nós temos que cobrar sim, do Governador também. Mas, não estou aqui
para defender ninguém, mas para somar com vocês. Muito obrigada.




              (Aplausos.)
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        O SR. SYLVIO MICELLI – Josué da AFUSE.




       O SR. JOSUÉ – Boa tarde a todos e a todas. Primeiro, é um motivo de alegria
estar aqui com vocês, para a gente poder estar discutindo novamente o IAMSPE. Digo
novamente, porque não é a primeira audiência pública que nós estamos fazendo, e daí,
ante de falar sobre isso, primeiro, quero agradecer aqui a presença do Deputado Marcos
Martins, do Deputado Marco Aurélio, lá da Região de Jacareí, não é verdade? Dra.
Silvia, da Célia, o Sylvio aqui, só que é o seguinte, a gente precisa mais de ação.

        Porque já não é a primeira ação que a gente faz, e faltam muitos Deputados que
se dizem da Frente Parlamentar, aliás, que escreveram que lá, que faz parte da Frente
Parlamentar e a gente não vê os colegas aqui, não vê os colegas dos nossos colegas e
não vê os nossos Deputados que nós elegemos muitos deles nas nossas regiões.

       Então, de certa forma eu vou pedir licença e me desculpa para falar o que vou
falar agora, eu não vejo tanto interesse assim na saúde do servidor por muitos
Deputados. Porque se quisessem fazer, de fato, já tinha implementado alguma coisa na
Assembleia Legislativa. E não falo daqueles que estão aqui, que defendem de fato o
Servidor. Falo daqueles que muitas vezes são apoiados, que apoiam o Governo do
Estado de São Paulo que não está nem aí, para a saúde do servidor. Não adianta vir na
reunião, no nosso encontro, e não atender as nossas reivindicações.

       Mas o que mais me aflige, também, é da gente pagar os dois por cento do nosso
salário, e o Governo fazer a gerência desse dinheiro sem que gente possa se quer
também, influenciar decisões de como fazer essa gerência. A gente só opina, a gente só
sugere, porque, temos a Comissão Consultiva. Queremos muito mais. E é uma dessas
atitudes que nós precisamos da ajuda dos nossos Deputados Estaduais, que é justamente
para que nós possamos de fato, opinar, não somente opinar, mas também decidir. E daí,
passa por outro processo que a gente sabe, já discutiu muito na questão dos nossos
últimos encontros.

        Agora, eu queria falar de algo que vem acontecendo, no nosso instituto. A
demora de exames e consultas, principalmente de exames. Vou dar dois exemplos aqui,
só para que a gente possa pontuar, para ver como está grave a questão.
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        Um exame de endoscopia demora mais de três meses para conseguir fazer,
quando consegue, porque nunca tem agenda. Estou falando de uma coisa mais simples,
que pode evitar coisas futuras, pior como câncer e outras coisas mais.

       Os exames, veja bem, uma coisa bem rapidinha, um exame de contato, que é
para ver a questão da, questão alérgica, para ver se a pessoa é alérgica a algumas
substâncias ou o que seja. Você faz o exame fora da Rede, viu Dra. Silvia, e eu gostaria
que você pudesse responder sobre isso, você faz o exame fora, exame não, digo, a
consulta fora do hospital do servidor, mas você tem que passar por um médico do
servidor para que você possa fazer esse exame. Você tem que passar por uma consulta.
Então o IAMSPE paga as duas vezes praticamente? Porque paga para o médico do
convênio, e depois, tudo bem que possa ser funcionário, mas paga o salário do
funcionário também, sendo que outras pessoas poderiam ser consultadas.

        Então, é um absurdo que isso aconteça, o desperdício de dinheiro que acontece
no nosso instituto, isso só para que a gente tenha ideia da questão de como está sendo
feita, do problema que é na demora da questão dos exames.

       Agora além de tudo isso, já que você não consegue fazer o exame, você não ter a
consulta a contento, você fica doente. Por que você fica doente? Porque você não teve
um atendimento de saúde adequado, preventivo o que seja. Você sentiu, procura um
medico, ah! Daqui a três, quatro meses, a doença esta mais grave e aí você tem que se
afastar dos seus afazeres do Estado, você tem que se afastar.

       E o que acontece? O Governo reclama do absenteísmo do funcionário público.
Como se a culpa de ficar doente é dele e não de uma má gerência, não digo má gerência
no sentido destes servidores ou destes, dessas pessoas que estão à frente do IAMSPE,
porque tem feito um bom trabalho. Mas a má gerência no sentido de que? De não
investimento e também de não procurar meios para que melhore a saúde do funcionário,
então ele prefere colocar a culpa de que você ficou doente porque você quis. Então essas
coisas, a gente tem que mudar. Eu agradeço e muito obrigado.




       (Aplausos.)
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        O SR. SYLVIO MICELLI – Com a palavra a Dra. Silvia.




       A SRA. SILVIA – Eu vou colocar em bloco só várias respostas.
Começando novamente, reforçando novamente Presidente Prudente, em ralação ao
descredenciamento ao HR, realmente não houve uma resposta a nossa solicitação de
documentação. Mas o HR, ele respondia fundamentalmente pela realização de exame.
Em termos de hospital, atendimento hospitalar, ele não atendia ao nosso usuário, que
preferia, e prefere o atendimento da Santa Casa.

       Então para atender essa demanda do HR, já existe uma liberação de teto extra
para a Santa Casa, uma liberação de teto extra para o Hospital São Lucas, e uma
liberação para o laboratório DASA. Para resolver a demanda de todos os exames ou
pelo menos a grande maioria dos exames que estão represados em Presidente Prudente.

        Em relação à Rede, o que temos que colocar é o seguinte, hoje o IAMSPE, com
esta ultima publicação, que foi ontem, nós adicionamos à nossa lista mais duzentos e
cinquenta médicos, chegando a cerca de 2500 médicos no Estado. Nessa nova listagem,
entraram quatro municípios novos, que não tinham nenhum médico credenciado,
Campo Limpo, Caraguá, Teodoro Sampaio, e vamos lá, acho que eu esqueci o último,
mas eu me lembro no decorrer da fala.

       Nesses municípios então uma ou outra especialidade passou a ser contemplada a
partir de ontem, pode demorar um pouquinho o atendimento, por cona da parte
burocrática que é a assinatura de contrato, a clinica às vezes demora para a abertura de
conta corrente, mas acredito que nos próximos 15 dias você já tenham também todos
esses médicos atendendo, inclusive, na região da baixada, entrou em atendimento
também a Policlínica Ipiranga, em São Vicente. Então todas essas clínicas, algumas têm
credenciamento novo em Peruíbe, e Praia Grande. Todas essas clínicas como
credenciados para o atendimento em consultas.

        Em relação à Taubaté, e chamando a atenção para outros municípios, para tentar
resolver a demanda de Taubaté, a Superintendência houve por bem a Diretoria do
DECAM abrir credenciamento para a Policlínica. Infelizmente o edital veio e deu como
deserta. Policlínica em Taubaté, Policlínica em Jacareí, Policlínica em Caraguá, e não
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houveram inscritos. Apesar de todo o trabalho de DECAM, o setor de credenciamento
entrou em contato com alguns locais, mas não houve interesse, por esse
credenciamento. Então eu acho que a luta de vocês tem que continuar procurando
atendimento nesses municípios, em relação a Policlínica.

        Outra coisa em Presidente Prudente, e em alguns outros municípios, como
Marília, que esta com uma demanda reprimida muito grande de exames, é o edital de
credenciamento só de exames. Então é um pregão, vai ser um credenciamento por
licitação por pregão, e isso deve estar na rua, deve estar publicado nos próximos dez,
quinze dias. Vai atender a grande maioria das regiões atingindo principalmente as
regiões administrativas.




       O SR. - (Inaudível.)




       A SRA. SILVIA – Célia? Célia tinha um hospital proposto e está aguardando o
parecer da Procuradoria Jurídica. Então a documentação já esta lá.




       O SR. - (Inaudível.)




       A SRA. SILVIA – Agosto, um mês, dois meses, três meses, é pouco. O que a
gente brinca é o seguinte. Tem todo um trâmite burocrático. Entra a solicitação, o que
tem que entender é assim, são documentos diversos do Estado inteiro. E tem uma
equipe para analisar documento.

       Depois que analisado esses documento, os que se realmente aberto o processo,
esse processo vai para a avaliação de orçamento, vai para avaliação da Procuradoria
Jurídica, para depois chegar para a assinatura do superintendente. Então, infelizmente,
demora um pouco. Mas ele está na lista de hospitais que já estão contemplados para o
orçamento de 2013, então, com certeza ele sai.
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       O SR. - (Inaudível.)




        O SR. SYLVIO MICELLI – De gancho em gancho, vamos cada um aguardar
a sua fala. Para o pessoal de Lins, eles não gostam de mim, eles dizem que eu persigo
eles. Você não, mas seu amigo hoje que está quietinho lá, ele vive brigando comigo,
mas eu prometo a fala de Lins. Tem alguma novidade, Dra Silvia?




       O SR. - (Inaudível.)




       A SRA. SILVIA- De Lins eu deixo mais para o final. Eu vou responder direto
ao questionamento da Alergia. Isso é uma reunião que já está agendada com a diretoria
do serviço de Alergia do hospital, porque é um questionamento inclusive nosso. Se eu
tenho um médico habilitado pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia que faz
a solicitação de um exame, eu tenho que entender que este colega ele faz uma
solicitação correta.

       Então se o colega do servidor, ele questiona esse resultado, então nós temos que
começar a entrar num acordo, ou nós vamos continuar para o atendimento na Rede e
esse exame vai ser aceito pelo colega dentro do HSPE, ou a rede não vai mais poder
fazer o atendimento de Alergia.

       Então, acredito que a primeira alternativa vai ter que ser a tomada pela diretoria.
Então para poder privilegiar todos os usuários que passam na rede e que vão ter uma
porta aberta para fazer os exames. Na mesma forma para o, aproveitando, as receitas
que estão sendo emitidas por médicos da nossa Rede em São Paulo, elas também estão
sendo aceitas nas Farmácia Central. Tanto aquelas de alta complexidade quanto as de
uso comum. Então, hoje a farmácia, ela esta orientada para atender todos os usuários
que chegam com receitas dos nossos credenciados.
47



       O SR. SYLVIO MICELLI – Encerrou Dra. Silvia? Encerrou? Então vamos lá,
AFPSESP, Edenir, depois o SINDALESP, já se foi?

       Nós temos um tempo exíguo aqui, nós temos 20 minutos e quem é que vai se
manifestar, das Comissões? Das regionais? Deixa-me ver, Gecilene, Valéria, Ribeirão
Preto, quem mais? Bauru, daqui, alguém? Se ninguém no meio do caminho resolver
falar vai rápido. AFPSESP, SINDALESP,




       O SR. – A ordem é : seja breve.




       O SR. SYLVIO MICELLI – Na fala do Edenir, a gente encerra as inscrições.
Vamos lá edenir, três minutos.




      O SR. EDENIR – A todos uma boa tarde! Bem vindos, ao pessoal do interior
principalmente que sacrifica bastante para chegar aqui, e quero falar representando a
Associação dos Funcionários da Policia Civil, e o Sindicato dos Agentes de Telemática
e também do Programa de Assistência do Idoso, mas aí, eu sou voluntário.

        Quero congratular com o programa de assistência ao idoso, que está fazendo
umas reuniões e está sendo muito bem participada com todos os representantes do
funcionalismo e tem sido muito proveitosa, quanto à orientação para as pessoas que lá
comparecem. Por enquanto é só, porque fazia uns dois meses que eu não participava
aqui da reunião e quero congratular e agradecer a todos que me ajudaram. Muito
obrigado.

              (Aplausos.)




       O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Edenir. Elísio, um minuto do
SINDALESP.
48



       O SR. ELÍSIO – É o seguinte, apenas para informar que nossa amiga Célia,
durante o encontro da FENALE, falou especificamente sobre o trabalho e o encontro da
CCM. Então isso omitido por e por ela também, mas ela ocupou o seu espaço lá de fala
para esclarecer a todos sobre os trabalhos da CCM, sobre as vitórias, conquistas e
também sobre o encontro. E também para dizer que no tempo do Professor Decio Grizi,
como professor, o salário dos professores permitia que não se recebesse como Vereador.
Hoje fica meio difícil. É só isso.




          O SR. SYLVIO MICELLI – Eu sempre falo ao professor Guilherme que teve
um Governador que falou que o professor ganhava sete mil. Eu fiquei sem entender.
Gecilene, Bragança Paulista, Valeria, Taubaté, Ribeirão Preto, depois o Romacho,
Bauru, o Danone , Prudente. A Maria Antonia quer fazer o uso da palavra?




          A SRA. GECILENE – Boa tarde a todos. Embora não tenhamos almoçado
ainda, mas é uma boa tarde. Eu queria cumprimentar a Mesa, na pessoa do Sylvio, e
também aos dois Deputados aqui presentes, e lamentar a ausência dos demais
Deputados, que demonstra um descaso com o funcionalismo público, e principalmente
com essa questão do IAMSPE.

       Deputado Marco Aurélio sempre presente em nossas reuniões, aqui na audiência
pública, o Deputado Marcos Martins que é também um grande guerreiro, e com certeza
futuramente o IAMSPE, será um grande convênio, que servirá de exemplo para os
demais.

       Eu queria agradecer ao DECAM, por todo trabalho realizado durante o ano, foi
um trabalho intenso, cobrei bastante coisa, o Dr. Wagner já não podia nem me ver na
frente, porque as cobranças eram tantas que muitas vezes a gente chegava até se
aborrecer, achando que o departamento não nos dava atenção, e na verdade eu passei a
acompanhar o trabalho mais de perto, buscando parcerias com as clínicas, buscando
conscientizar os hospitais, principalmente a Santa Casa de Bragança Paulista, onde nós
tivemos um representante do IAMSPE, tentando conscientizá-los, demonstrar também o
trabalho do IAMSPE, para que a Santa Casa se sensibilizasse e fizesse a sua inscrição e
49



para participar do edital e com isso, os servidores públicos, não só de Bragança Paulista,
como de toda a região, pudessem ser atendidos. Infelizmente, a Santa Casa ficou só na
conversa, não nos deu nenhum retorno, enfim.

       A luta continuou, eu queria inclusive registrar aqui, que dentro dessa luta, eu fui
buscar socorro com a Diretora da Regional de Saúde de Campinas que é a Márcia
Bevilacqua, que gentilmente, nos atendeu a mim e a minha diretora do SINDSAÚDE de
Campinas, nessa questão de buscarmos apoio para que nós conseguíssemos alguma
coisa na Região de Bragança Paulista porque os nossos funcionários se locomovem até
Campinas ou São Paulo para serem atendidos.

       E a Márcia Bevilacqua, se propôs a dialogar com os hospitais da região,
principalmente, os que recebem verba pública, inclusive ela já se adiantou a questão
citada pelo Daniel, ela conversou com os hospitais principalmente com o Hospital São
Francisco, no sentido de fazer com que ele aceitasse a participar do convênio.

       Enfim, a negociação está sendo feita, o Hospital São Francisco se mostrou
bastante interessado, eu estou muito contente porque, apesar de ter me afastado por três
meses, devido a minha candidatura em Bragança Paulista, mas eu vi que o DECAM não
parou de trabalhar.

        Então, isso muito me satisfaz, porque é uma luta de mais de quatro anos
tentando fazer convênios médicos, tentando fazer convênio hospitalar, e a gente sempre
acabava não conseguindo nada, não por culpa do DECAM, mas sim por falta de
sensibilidade dos prestadores de serviço da Saúde.

       Mas enfim, a luta continua, eu tenho certeza que logo a Região de Bragança, a
Região de Campinas que através do apoio da Márcia Bevilacqua, Diretora de Campinas,
conseguiu muitos convênios, enfim. Eu estou muito contente. Quero fazer um
agradecimento a toda equipe da CCM, do IAMSPE, aos dois Deputados sempre
presentes e dizer aos Deputados que não estão presentes que eles estão perdendo uma
grande oportunidade de servir ao seu povo, uma grande oportunidade de fazer a sua
história de uma forma muito positiva e por onde eles passarem, todos possam dizer, esse
esteve lá e fez a parte dele. Obrigada.
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Transcrição da Audiência Pública da Frente Parlamentar em Defesa do Iamspe

  • 1. AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO CONSULTIVA DO IAMSPE 30/11/2012 EVENTO DO DEPUTADO MARCOS MARTINS - PT
  • 2. 1 AUDIÊNCIA PÚBLICA IAMSPE BK CONSULTORIA E SERVIÇOS LTDA. 30/11/2012 O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Cumprimentar a todos e a todas! Todas, sempre firme aí e todos também. Cumprimentar à Mesa aqui, em seu nome Silvio, cumprimentar a todos os que estão aqui junto com a gente e dizer que é uma satisfação a gente estar se revendo, mas não é satisfação saber como anda o IAMSPE, não é? Mas de qualquer forma é um desafio e nós estamos aqui para esta luta junto com a Comissão Mista, a gente poder fazer ações. Nós temos outras lutas, por exemplo, estava aqui comentando com o Silvio, estou com um projeto agora para proibir o uso do mercúrio em aparelhos hospitalares. Uma grande parte dos hospitais, os mais avançados já não usam mais, na Europa já está tudo proibido inclusive, mas aqui a gente ainda usa, não é? Dentistas, amálgamas, então um conjunto de coisas e as consequências são dramáticas, atacam o sistema nervoso central e as pessoas acabam inclusive, perdendo até os dentes. Nós demos o primeiro passo nos aparelhos hospitalares que é para depois dar os seguintes passos, essas lâmpadas aqui também tem, e mais um monte de outros produtos. Você sabe que eu sou autor da lei que proíbe o uso do amianto, e nós já estamos na caminhada, há dezesseis anos, e de vez em quando, a pressão da indústria da morte, da indústria do amianto, para retomar, para voltar. Agora está tendo pressão lá no Supremo, estavam analisando o mérito da Lei de São Paulo e do Rio Grande do Sul, para fazer o julgamento, está empatado. Então uma possibilidade, que eu espero que não ocorra, volta atrás, aqui de 160 empresas, que usavam amianto, 158 já param de usar, já fizeram a conversão. Apenas duas insistem a funcionar com liminares. Uma de Hortolândia e outra de Leme. Imagina se o Supremo resolve dizer que a lei de São Paulo é inconstitucional, e que as empresas, essas 158 empresas, tem que voltar a usar amianto? Comprar os
  • 3. 2 equipamentos de novo, que já fizeram a conversão, por causa de duas. O que viraria? E com isso eu quero pedir para vocês o apoio, porque o Estado precisa de todas as reformas que for fazendo, trocar as telhas, tudo o que tem de amianto. As escolas, toda a reforma que for feita, e colocar uma placa lá, que a lei diz isso, esta obra não contem amianto por ser nocivo à saúde publica e prejudicial ao meio ambiente. Tem que ter a placa lá também. Então, como nós estamos, numa luta que é estadual, têm muitos prédios públicos, que ainda tem amianto, nós temos que pensar nessa transição. E depois a luta, aonde depositar porque não pode jogar em qualquer lugar porque pode contaminar o solo, pode contaminar alimentos, pode contaminar as pessoas. Enfim, eu quero passar para o Silvio, apenas uma introdução, pedindo o apoio de vocês. Eu passei uma revista para o Silvio, que chama Eternit é o grande julgamento do amianto. Isso aqui foi na Itália, na cidade de Casale Monferrato, mais ou menos, metade da cidade contaminada. Não os que trabalharam diretamente, mas os que moram no entorno também, não apenas os que trabalharam expostos. Então houve um julgamento em Turin, nós estivemos lá visitando esse Procurador, e foram condenados dois representantes da Eternit, a 16 anos de prisão, indenização de um milhão de Euros ás vitimas que eles provocaram, cidades que deixaram degradadas. Nós aqui estamos mais atrasados, lá estão a quarenta e poucos anos já nessa luta, estão na frente, e aqui nós estamos 16, 17 anos aproximadamente. Mas levar em conta que não apenas, não uma coisa distante de nós. Três mil tipos de produtos usam o amianto. Até fios cirúrgicos, chapas divisórias de paredes, chapa lisa de divisória de parede, até giz de cera, às vezes talco. Então, vocês vejam aí, e que nós precisamos pelo menos, esses que a gente conhece, e que estão nos prédios aí, ir fazendo a substituição. Cobrar dos órgãos públicos, que assumam o seu papel. Nada de usar produtos cancerígenos, sendo que exista substituto, produto nocivo à saúde pública. Mas, obrigado Silvio, volto para você, se não, vou tomar seu tempo aqui, e o tempo das companheiras e companheiros aqui. Obrigado.
  • 4. 3 O SR. SYLVIO MICELLI – Imagina, Deputado, eu que agradeço. (Aplausos.) Primeiro bom dia a todos. Primeiro, fazer um agradecimento, na verdade essa audiência pública da CCM hoje aqui, no final do ano, foi um pedido do Deputado, espera só um minutinho que você já vai receber o seu assinado, o livro vale alguma coisa, a assinatura com três reais, você pega um ônibus. Então é assim, quando nós viemos mais ou menos em Fevereiro ou Março desse ano aqui na Assembleia Legislativa, conversar com o Deputado, no sentido de retomar a Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, eu vou fazer rapidamente uma restituição histórica. Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, ela foi criada de forma extraoficial em 2002, Dezembro de 2002, são 10 anos, na gestão da Professora Maria Antonia. Depois nós conseguimos criar a Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE de forma oficial aqui na Casa em Junho de 2007 por meio de seu companheiro Deputado Roberto Felício, aí, como as legislaturas, elas extinguem as frentes parlamentares temáticas, tem as frentes permanentes e tem as temáticas. Aí nós conversamos com o Deputado Marcos Martins que já tinha se mostrado a fim de continuar essa luta conosco, e aí nós tivemos uma audiência em Abril aqui no, no dia 26 de abril, que infelizmente por questões pessoais eu não pude estar presente, e ele já indicava o desejo de fazer uma audiência no final do ano, e literalmente nós viemos para o final do ano mesmo, 30 de Novembro, no sentido daquela velha história, até conversava com a jornalista aqui da Casa, da TV Assembleia, no sentido de não só nós fazermos uma avaliação de como foi o ano de 2012, de como foi o nosso trabalho, mas também aquela velha história de ficar pressionando os parlamentares em busca de mais recursos para o IAMSPE. Então, essa é a ideia de fazer essa audiência pública já vem de lá, por isso que nós trocamos nossa reunião ordinária, pela audiência pública.
  • 5. 4 Justificar aqui a ausência dos companheiros do sindicato da APEOESP porque estão em um evento fora, então nós temos aí alguns representantes que estão ausentes, e daqui a pouco eu vou falar a respeito do nosso encontro e da avaliação que nós fizemos a respeito do encontro. Antes disso eu queria fazer um convite, eu só queria confirmar, Professor Decio, é no dia cinco de dezembro? É isso? Às 19 horas? Na Câmara Municipal. É um convite que a gente faz, e eu pediria que o Professor Decio se levantasse. O Professor Decio Grisi, foi o primeiro Presidente da CCM, por favor, professor pode se levantar por gentileza, que foi o primeiro Presidente da CCM, um dos representantes mais antigos do funcionalismo, ele vai ser homenageado... (Aplausos.) No alto de seus 94 anos, ele vai ser homenageado, no próximo dia cinco de Dezembro, na Câmara Municipal de São Paulo, às 19 horas, em uma seção solene, porque ele é o único, ainda bem, remanescente da primeira turma de Vereadores eleito em 1948, não é isso, professor? Para quem não sabe o Professor Decio Grisi, foi Vereador no Município de São Paulo, viu, Gorete, oxalá você chegue aos 94, também. O Professor Decio Grisi, foi Vereador do Município de São Paulo ao lado de Jânio Quadros, e aí Jânio seguiu a carreira que todos conhecem, e o professor está na luta aí há tanto tempo e então, merecidamente, vamos ver se a gente consegue dar um pulo lá para prestigiar o evento e prestigiar a sua história também. Então, fica o convite extensivo a todos. Dia cinco, quarta-feira, às 19 horas aqui na Câmara Municipal de São Paulo, Viaduto Jacareí, número cem. Para os colegas aqui da capital fica o convite e sinta-se desde já homenageado aqui pela Comissão, professor. (Aplausos.) O SR. - (Inaudível.)
  • 6. 5 O SR. SYLVIO MICELLI – Ah! Sim. Um dos projetos. Tem mais, uma vez O SR. - Ele foi o autor (inaudível). O SR. SYLVIO MICELLI – Da bandeira. Lá. SR. – Hoje, de fronte a Câmara Municipal. Ou atrás da Câmara Municipal. Dependendo de quem olha. (Risos.) O SR. – Da Câmara Municipal. O SR. SYLVIO MICELLI – Eu vou fazer, pois não, Professor. O SR. DÉCIO GRISI - (Inaudível.) (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado, Professor. Então, para os colegas que chegaram depois, ou não entenderam a manifestação do Professor Decio, a gente reintera o convite. O Professor Decio Grisi vai ser homenageado na próxima Quarta- feira na Câmara Municipal de São Paulo, dia Cinco às 19 horas como único vivo, ainda
  • 7. 6 bem, remanescente da turma da primeira vereança da turma de 48, lá no Viaduto Jacareí, número Cem. Os colegas da Capital que puderem prestigiar o evento eu acho importante até o professor se manifestou a respeito do trabalho dele, na vereança de São Paulo, mas, até como resgate histórico o Professor Decio Grisi, ele é, foi, continua sendo o primeiro Presidente da história da Comissão Consultiva Mista a partir de 98 quando o então Superintendente do IAMSPE, Dr. Nelson Ibãnez, que era, que acumulava o cargo de Presidente da CCM, ele passou por meio do Chefe de Gabinete, o Dr. Walter Basso, a um triunvirato, que era formado pelo professor Decio Grisi, aqui presente, pelo Professor Oswaldo Pio, aqui presente, e pela Professora Juraci Loconte, que não está entre nós, mas certamente está presente em alma, aqui também nesta Comissão. Então, isso foi em 98, de lá para cá eu sempre gosto de fazer esses resgates históricos, que assim, que quando você pega alguém que está no microfone, e para alguém estar naquele microfone, outros alguém, muitos alguém, passaram, trabalharam no sentido de que alguém pudesse estar segurando o microfone. Então, fica aqui o registro, e parabéns, Professor, pela homenagem mais que merecida. A SRA. – Só um adendo. Escutando uma conversa paralela, diz que no tempo do professor Decio, ele era Vereador por convicção. Porque nesse tempo não existia salário. Bom se voltasse esse tempo, não é? O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Aproveitando aqui a oportunidade, registrar aqui a presença do assessor do Deputado Itamar Borges, que não pode estar presente, mas pediu que a sua assessoria acompanhasse aqui, esta reunião, ou esta audiência. O SR. SYLVIO MICELLI – Aliás, diga-se de passagem, que o Deputado Itamar Borges esteve no nosso encontro, representando o Presidente Barros Munhoz, na
  • 8. 7 abertura do encontro do nosso encontro do mês passado. Mas se não tivesse salário na Câmara de Vereadores, nós teríamos sobra de vaga. (Risos.) Vou passar, pois não. O SR. - (Inaudível.) O SR. SYLVIO MICELLI – Ah! Pois não. O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Antonio Benedito Martins de Guarulhos, assessor do Deputado Alencar Santana. Obrigado também pela presença. Se chegarem outros, a gente vai registrando. O SR. SYLVIO MICELLI – Passar as mãos do Deputado Marcos Martins que infelizmente não pode estar conosco no encontro estadual que aconteceu dia 29 e 30 de Outubro, por questões pessoais, a gente já justificou a presença na condição de Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE. Isso foi o livro que nós lançamos, está aqui autografado, fica a disposição se quiser mais exemplares. Na verdade é um apanhado genérico da história, inclusive eu cito o Parque do Ibirapuera porque na mesma gestão, viu Professor Grisi, quando foi criado, o IAMSPE foi criado na gestão do Governador Lucas Nogueira Garcez, em 52, e em 54 nós tivemos o quarto centenário de São Paulo, que foi feita a inauguração do Parque do Ibirapuera, como patrimônio da Cidade de São Paulo. Poderia falar também em 54 de um time que foi campeão paulista, mas eu não vou falar de futebol hoje.
  • 9. 8 (Risos.) Campeão do Quarto Centenário. Pode me mandar para o Japão. Estou “doidinho” para ir. Deixa eu passar rapidamente o expediente, O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Vai sair agora, não é? O SR. SYLVIO MICELLI – Eu iria responder para você Danone, mas em respeito às moças presentes, pois não Professora Anelí? SRA. ANELÍ - (Inaudível.) O SR. SYLVIO MICELLI – Isso, eu já vi que a Professora Anelí, é uma pessoa de bom gosto. O SR. – Ninguém é perfeito! O SR. SYLVIO MICELLI – Bem, recebemos aqui um documento da Comissão Regional de Presidente Prudente, assinado pelo Agenor e pelo Danone, tem copia para o DECAN e para a Superintendência, eu não vou pelo avançado da hora, até, é mais uma audiência pública só fazer o registro e informar que vai ser feito encaminhamento devido pela nossa Comissão. Recebemos aqui um oficio do Sindicato dos Servidores Públicos da Assembleia Legislativa e Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, SINDALESP, por meio de sua Presidente em Exercício Márcia Maria De Freitas Tescari, substituindo o representante na Comissão, Débora Palbareno por Lorivaldo Jose da Silva, ele está
  • 10. 9 presente? Não! Mas enfim, então, está aqui o registro, ele vai para a pasta do SINDALESP lá da nossa Comissão. Recebemos aqui o informe APAMPESP, neste ano de 2012, que marca a perda de uma grande lutadora, infelizmente, há todos os anos há pontos positivos e pontos negativos, mas o primeiro jornal da APAMPESP, após o passamento da nossa querida, o segundo, eu não vi o anterior, então. A SRA. - (Inaudível.) O SR. SYLVIO MICELLI – Ah, ok. Mas fica o registro aqui. Recebemos o cartão de boas festas da APAMPESP, por meio de sua nova Presidente, lutadora também, a APAMPESP teve a sorte, a APAMPESP trocou seis por meia dúzia, mas no aspecto positivo, trocou uma lutadora por outra lutadora que é a Professora Vali Ferreira Luma de Jesus. Recebemos também da Neide Nascimento da Comissão de Santos, da APAMPESP de Santos, felicitações pelas festas vindouras, já que estamos em 30 de Novembro, jornal do SINDASP. Então, eram esses os informes. Eu só queria rapidamente aqui, passar informação para vocês a respeito do nosso encontro, nos realizamos O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – O Deputado Marco Aurélio. O SR. SYLVIO MICELLI – Deputado Marcos Aurélio, por gentileza de Jacareí, bom dia Deputado, já passo a palavra, o Deputado Marco Aurélio, também que tem se envolvido bastante, cadê o pessoal de Jacareí? Vocês foram puxar o homem lá, né? Vocês foram lá puxar a orelha do homem, não é? Não, brincadeira, o Deputado Marco Aurélio, já vem trabalhando com o pessoal de Jacareí no sentido de restituir o
  • 11. 10 atendimento lá na região. Antes de passar ao Deputado, só rapidamente fazer um resumo do que nós fizemos, na questão do encontro. Nós tivemos um encontro no dia 29 e 30 de Outubro, isso aí nós passamos a todos, se eventualmente alguém não recebeu, a gente sempre pede para passa o e-mail e deixar com a Nilza, atualizado porque na medida do possível a gente sempre tenta minimizar a impressão. Não só pela consciência, mas também pela questão tecnológica. E enfim, nós estivemos um encontro que todos sabem que contou com a presença do Governador do Estado, contou com o Secretário de Gestão, o Deputado Davi Zaia, Deputado Itamar Borges como eu já falei representando a Presidência da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Tivemos também Deputados presentes lá, tivemos dois federais que foi o Arnaldo Jardim e o Arnaldo Faria de Sá, e dois Deputados Estaduais foi o Major Olimpio e o Deputado Carlos Giannazi. E nós tivemos o nosso trabalho realizado, enfim, está aqui todo o relatório feito e mais uma vez, fica aqui registrado o meu agradecimento ao Professor Guilherme, porque realmente o relatório deu uma agilidade tremenda, isso foi aprovado pela nossa Mesa e deu uma agilidade tremenda, quando o Guilherme veio perguntar assim, você viu lá se estava bom? Eu disse, eu já mandei embora para todo mundo. Quando ele veio me perguntar, quando você viu, já foi. Então, realmente dá uma celeridade enorme ao nosso trabalho, e só deixar registrado aos colegas que o encontro logicamente que com a visita do Governador a Mídia acaba se potencializando, mas independente de qualquer coisa, nós tivemos o registro do encontro aqui no site da Assembleia Legislativa. Tanto do encontro como da cerimônia que foi feita também, fica registrada aqui a cerimônia que foi feita pelo Deputado Major Olimpio em homenagem aos 60 anos do IAMSPE. Está aqui o registro também no Diário Oficial do Poder Legislativo, e até com o Deputado Itamar Borges aqui, no púlpito, aqui também no Governo do Estado, no site do Governo do Estado de São Paulo, o Governador aqui assinando os convênios que foram lidos lá por ocasião de abertura do nosso encontro, saiu bastante e tem matéria também nos Jornais das nossas entidades.
  • 12. 11 Mais matérias aqui no Portal do Governo do Estado de São Paulo. Também nós tivemos aqui no site do IAMSPE, inclusive fazer aqui o agradecimento ao vivo e em color a Fernanda Bittencourt que está aqui representando a Imprensa do nosso IAMSPE. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Que mais, bastante matéria no site do IAMSPE. Obrigado, Fernanda, por puxar o meu saco, viu! (Risos.) E mais matéria no site da Assembleia. Então, do ponto de vista, cada um pode fazer sua avaliação técnica ou política ou, a questão é o seguinte, que o encontro que nós fizemos foi um encontro, todos os encontros que nós fizemos foram relevantes, mas é obvio que a presença de figuras do Estado, quem me conhece sabe que eu não sou oficialista de dizer, oh! O Governador, não, eu ajo de forma técnica. Vamos tentar eliminar aquela coisa do painho. O brasileiro gosta muito do painho etc e tal, mas a presença do Governador é importante independente se ele foi porque o seu partido foi derrotado nas urnas no Domingo anterior ou não, é importante para as nossas demandas. Agora ele não pode alegar desconhecimento daquilo que nós falamos a 30 anos começando lá atrás com o Professor Grisi, com a Rochinha, e chegando até os dias de hoje. Está se tentando uma audiência com o Governador que até ele falou de viva voz que iria nos receber, houve uns problemas de agenda, inclusive houve um problema de agenda meu, pessoal, essa reunião chegou a ser marcada, mas infelizmente houve um problema meu, pessoal, de ordem pessoal, mas eu acredito que antes do Natal, a gente consegue se reunir para entregar pessoalmente todas as demandas. Já foi encaminhado por meio de ofício. Mas independente disso, entregar todas as demandas ao Senhor Governador e ao Secretario de Gestão, a reunião, pelo menos ao
  • 13. 12 que eu pedi teria que ter a presença do Secretario de Gestão da Superintendência do IAMSPE e do Governador. Vamos fazer reunião com todos já até para a gente economizar saliva. Fala só uma vez, já economiza. Que é a questão da contribuição paritária dos dois por cento como eu falei com a menina aqui da Imprensa da Casa que é a nossa bandeira histórica, questão do Conselho de Administração também. E a realização dessa audiência pública, ela finaliza um ano que nós tivemos alguns avanços importantes, lógico que nós ainda não logramos com êxito a questão da conquista dos dois por cento, mas acena-se aí com a possibilidade grande da reforma do hospital, que é outro caso. Se o IAMSPE se resumisse apenas ao hospital, não é, Dra. Silvia? Ou se o IAMSPE se resumisse apenas ao DECAN, seria muito mais fácil, mas como tem o DECAN e o hospital, aí o negocio ficou um pouquinho mais complicado. Então, a questão do DECAN que envolve diretamente os recursos para você fazer os convênios externos com médicos, Santa Casa, etc. e tal, é um aspecto, e o outro aspecto que nós vamos certamente ter que nos debruçarmos muito nos próximos ter, quatro anos é a respeito da reforma do hospital. Para isso já houve recursos de orçamento destinado a reforma do hospital. É um hospital com 50 anos que completou 50 anos em 61, em 61 foi inaugurado. Em 2011, foi inaugurado em Nove de Julho de 61, então está aí, com 51 anos e precisa de reforma, eu que estou com 42 estou precisando de reforma, imagina um hospital O SR. – No seu caso é milagre. (Risos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Bom faz parte, não é? Mas o hospital, ele vai passar por um processo de reforma agora, importante, que é uma velocidade complicada, mas infelizmente você não tem como para o atendimento para reformar o hospital. Eu não posso chegar, por exemplo, para o Mario que vive me filmando, e
  • 14. 13 nunca me manda nada, acho que ele vende isso lá em Mogi, como programa de comédia. (Risos.) Mas brincadeiras a parte, a questão do hospital, não posso falar para o Mario, por exemplo, para ele ficar doente só daqui a quatro anos, porque nós vamos ter que parar o hospital para reformar. Infelizmente é isso. Então acho que esse é o resumo, acho que também já falei demais, até pelo tempo, eu vou passar para o Deputado Marco Aurélio, e aí, nós vamos começar a abrir a palavra para os nossos colegas, mas eu pediria para a Dra. Silvia, Dr. Silvia, venha cá. Hoje a Mesa está, hoje a Mesa não tem apenas eu, pobre coitado servidor, a senhora estará cercada por parlamentares. A Dr. Silvia que está representando o DECAN. Uma salva de palmas para a Dra. Silvia que nos acompanha. Ela vai ficar vermelha, mas aí fala que é reflexo da blusa e está tudo certo. (Aplausos.) A Dra. Silvia está representando o DECAN e a Administração. Então vou passar para o Deputado ex-prefeito de Jacareí, representante de Jacareí para falar na plenária. O SR. MARCO AURÉLIO – PT - Bom dia a todos e todas. Quero cumprimentar a toda Mesa na pessoa do Silvio e do nosso companheiro a Deputado Marcos Martins, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE. Confesso a vocês que dia de sexta-feira, é o dia que eu tiro para ficar na região, porque graças a Deus a Região do vale do Paraíba, nós tivemos um trabalho junto com outras lideranças
  • 15. 14 e outros segmentos e obtivemos um resultado muito positivo em termos partidário, na ultima eleição. Nós tivemos a Região do Vale do Paraíba, Silvio, tinha Duas Prefeituras do PT, passou para Nove, alem disso mais duas vice-prefeituras, então são 11, e, além disso, Nazaré Paulista que não é Vale do Paraíba, mas está junto conosco, então 12. Eu vou ver com que o rio passe, Bragança também é verdade, deu PT, agora, é que tem um , em ponto de vista de distância, um pouco mais distante, mas Nazaré, é um pouco mais perto, até porque Nazaré, faria parte na macro de Bragança. A SRA. - (Inaudível.) O SR. MARCO AURÉLIO – PT - E, mas, hoje, apesar de eu tirar esse dia para a região, eu vi o comunicado da Agência Pública do IAMSPE, e aí, 90% da minha agenda, já tinha decidido vir para cá, até que recebi um e-mail da dona Ivone, sei que você esta sabendo, eu quero você lá! Aí completou o 100% e aí não tem jeito, não é? E só para pedir para avisar a dona Ivone, que eu não chegaria no horário, não é por causa do trânsito, mas porque eu tinha um programa na radio uma vez por mês, na Radio Mensagem, e eu faço questão de estar lá, e aí eu aproveitei e falei que viria para cá. E no que eu falei que viria para cá, na audiência pública sobre o IAMSPE, eu falei que nós tínhamos uma luta para convencer o Governador, de que a partir do momento em que o IAMSPE passa a funcionar bem, ele tem que entender que ele também ajuda o SUS. Porque um grande número de pessoas ao deixar de usar o SUS, para usar o IAMSPE, você também abre mais áreas para o SUS. Portanto, investir no IAMSPE, fazer com que ele funcione bem, é também fazer com que o SUS melhore. Então, falei isso na Radio, e vim para cá. Eu sei que é difícil o Governo ter um pensamento assim quando ele tem uma linha mais, na linha de privatização, e não valorização do servidor público. Mas, eu confesso Marcos Martins, que eu acho que depois desse cenário eleitoral, o quadro melhorou um pouco para nós.
  • 16. 15 Porque foi dado um recado, de que é necessário ter uma política social, é necessário ter uma política de valorização do servidor público, é necessário parar com esse furor de estado mínimo, dessa, entre aspas, modernização, que querem colocar tudo nas mãos do mercado. É necessário ter a intervenção do Estado, é necessário ter um Estado forte, um funcionalismo forte, que tenha condições de fazer interferências na sociedade. O recado foi dado. Aliás, a própria eleição do Haddad aqui em São Paulo, reflete muito positivamente nessa luta. Então, eu estou aqui, pronto para também ouvir para que a gente possa sair daqui com mais bagagem, mais material para a gente usar do mandato, como instrumento de luta para fortalecimento do IAMSPE. Eu queria aproveitar e apresentar para vocês o meu assessor Tiago, você poderia ficar em pé Tiago? O Tiago é nosso assessor parlamentar, ele fica aqui no Gabinete em São Paulo, ele além de ser assessor parlamentar, é também formado em Direito, e eu sempre peço a ele para estar acompanhando as audiências públicas e essa luta do IAMSPE. Então, se alguém for ao Gabinete, ou ligar, e eu não estivermos, pode falar com o Tiago que ele está acompanhando esta luta nossa. E vamos continuar aqui para aprofundar a luta. Obrigado. (Aplausos.) O SR. PRESIDENTE MARCOS MARTINS – PT – Aproveitar e apresentar também o meu assessor, o Gerson, que está ali, senão vai falar, só um Deputado tem assessor? O outro não tem? O Gerson e o pessoal do nosso Gabinete que está sempre ajudando aí, sempre solidário a todos. O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Diga-se de passagem, se não fossem os nossos assessores, a gente estava perdido. Porque é tanta coisa, então quando você tem bons assessores como é o nosso caso, eles conseguem dar vazão a aquilo que chega a nossa mão. Obrigado.
  • 17. 16 SR. SYLVIO MICELLI – Passar a palavra, hoje estou, na ausência do Professor Moreno aqui, está o João Elias como segundo vice, pois a Célia que é representante da Casa, abrir rapidamente a palavra a Célia e ao João Elísio e a Célia e depois nós vamos para os coordenadores para a manifestação dos colegas. O senhor é gentleman. Dona Célia, o João Elísio permitiu que a senhora tenha a palavra. A SRA. CÉLIA – Obrigada João. Bom dia a todos. Sejam todos bem vindos aqui na Casa do Povo, e que a gente continue na nossa luta, na nossa batalha em prol dos nossos companheiros e dos agregados e dos dependentes. Obrigada. O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Célia. João Elísio. O SR. JOÃO ELÍSIO – Bom dia. Bem vindos a todos aqui a nossa Casa, a Casa é uma Casa de todos nós, a Casa do Povo. E ficamos contentes em receber, agradecemos mais uma vez ao Deputado Marcos Martins pela iniciativa de retomar a Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, porque nós dependemos sim, muito da figura do parlamentar para muitas das nossas demandas. Nós temos uma relação de amor e ódio com eles, mas é uma relação necessária. Assim como é também a relação de amor e ódio com o Governo. Nós precisamos, assim como eles precisam da gente. E eu queria aproveitar para dizer que nós estamos fazendo (ininteligível) a associação dos aposentados, a AFALESP, que é outra entidade da Casa e o SINDALESP, estão participando 29º encontro 11º congresso da FENALE, Federação das Associações dos Sindicatos das Assembleias Legislativas do País. E está sendo em São Paulo, nós estamos recepcionando, o evento e a abertura foi aqui. Comunicar que 17 Casas Legislativas estão participando deste evento. É um evento que ocorre duas vezes por ano, uma vez em conjunto com a UNALE, que é a união das Assembleias Legislativas, que é presidida por um Deputado Estadual, sempre, e outra vez, nós fazemos somente com a federação.
  • 18. 17 Esses encontros são muitos importantes para gente trocar informações sobre o que ocorre em cada Casa Legislativa, em consequência em cada Estado com relação ao serviço público, ao servidor público, e nesses encontros nós ficamos sabendo que alguns Estados, que tinham seus hospitais estaduais no modelo parecido com o do IAMSPE, fecharam. Passaram para o SUS, passaram para iniciativa privada. Então, é somente para informar que a nossa luta é muito importante para garantia do IAMSPE como nosso hospital. Como nosso Sistema de Saúde em termos. Então, nesses encontros nós trocamos muitas informações. Nós estamos vendo, a categoria do servidor público é uma categoria em extinção. Infelizmente é. Mas ao mesmo tempo, todo concurso público é concorridíssimo. Qual a diferença? Hoje a questão previdenciária está tirando todos os benefícios que nós a duras penas, conquistamos. E a duras penas nós tentamos reaver alguma coisa, ou tentar segurar aquilo que nós já tivemos. Porque, em detrimento de alguns Estados ou algumas categorias ou alguns períodos, nós termos sidos muito mal pagos. E sem plano de carreira etc. e tal, nós devemos continuar lutando, nossas entidades devem continuar lutando em defesa da nossa categoria. Nós não vamos entregar os pontos. Se tiver que morrer, morre esperneando, mas não vamos morrer, vamos sobreviver porque as nossas entidades vão continuar lutando e muito por isso. Lutar pelo servidor público. É isso aí. Vamos ao trabalho. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Vamos lá. Coordenação Capital, Rochinha vai fazer uso da palavra. Pediria que você se dirigisse ao púlpito, ali, que o microfone deve estar ligado, por gentileza. Coordenação da Capital, Grande São Paulo, eu acho que Maria Antonia e Rosalina não estão. Litoral, o Professor Guilherme fará o uso da palavra, a Jupira fará o uso da palavra. Cadê a Jupira?
  • 19. 18 SRA. MARIA DA GUARDA ROCHA – Bom dia a todos! Gostaria de cumprimentar a Mesa na pessoa do nosso Presidente Sylvio Micelli, Deputado Marco Martins, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, o nosso outro Deputado, muito obrigado pela presença. E eu não poderia deixar de falar que hoje para todos vocês, do nosso trabalho da CCM, parabenizar todos os nossos companheiros, parceiros da CCM, que aos trancos e barrancos, está sempre presente. Eu acho sim uma luta vitoriosa, conseguindo fazer o nosso encontro com a presença de muitas autoridades. Eu quero dizer, que não trouxe para nós, capital, mas o crescimento político para nós é muito grande. Eu acho muito importante. E quero aqui dizer que nosso sindicato está passando agora pela eleição, vamos trocar de Presidente, mas o nosso companheiro Presidente que vai ser uma pessoa de Assis, muito esforçado, e nosso sindicato continua presente na CCM, tentando juntos trabalhar para ajudar e fazer com que o Governador do Estado se sensibilize e contribua com os dois por cento. Gostaria de desejar a todos, um bom final de ano e boas entradas de 2013, e dizendo aos nossos Deputados, que continuem nos apoiando no nosso trabalho, pelos idosos, que essa Casa logo mais nós vamos fazer aqui eventos, vamos colocar mil idosos aqui, porque a situação dos idosos é muito difícil. O Governador não dá muita atenção, mas nós estamos nesse trabalho, SINDSAÚDE está regaçando as mangas junto com todos os sindicatos. E agradecer ao nosso Presidente da CCM pelo apoio aos nossos seminários dos idosos, que tem sido sempre lotado. Parabéns para nós, pela vitória do nosso Prefeito, mas quero dizer o seguinte, estou confiando nos companheiros, porque o Prefeito não vai dar nada de mão beijada para nós, temos que continuar a luta, e reivindicando o direito de todos, e tentando nos unir para que o Governo do Estado, também se junte ao Governo Municipal e Federal, para que juntos possamos fazer alguma coisa, por essa população tão sofrida de São Paulo. Um abraço a todos! Muito obrigada. (Aplausos.)
  • 20. 19 O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado Rochinha. Professor Guilherme. Jupira vai fazer o uso da palavra, Jupira? Vai, então. Então Jupira, hoje todos estão gentleman, aqui, pelo amor de Deus. Final de ano é uma festa. Agora eu vou fazer uma brincadeira com Professor Guilherme, ele é tesoureiro da nossa federação, e aquele cheque de mil, você já assinou ou está difícil? O SR. GUILHERME - Silvio, se eu assinar um checão de mil, não sobra para o resto do ano. O SR. SYLVIO MICELLI – O espírito natalino. Querida Jupira, Coordenadora do Litoral, depois o Professor Guilherme. A SRA. JUPIRA - Litoral Norte viu gente, o Sul é o Guilherme. O Sul é o trabalhador aí. Ele é novinho, vai ter muito para trabalhar ainda. Gente boa tarde, bom dia, ainda para vocês todos. Apesar de estarmos todos esta manhã em um número mais reduzido, sabemos porque a turma da APEOESP também não está, e nós estamos divididos CPP está com uma grande reunião também lá na Central. E agora eu cumprimento o Senhor Presidente, Senhor Deputado de Jacareí, parabéns para vocês pelas vitórias de vocês e esperamos que esta vitória seja uma união para vocês darem forças junto a este e ao futuro Governador que esperamos seja qual for o melhor para que nós possamos conseguir neste trabalho que é contínuo da CCM, os dois por cento. Sem eles, será muito difícil. E infelizmente não tive ninguém de Caraguatatuba, para querer fazer o convênio com a IAMSPE. Choro de tristeza. Vou lutar agora com as irmãzinhas do hospital, viu Silvio, parece que elas estão abrandando o coração. Muito obrigado a vocês todos. Um final de ano, e que o ano que vem estejamos juntos novamente.
  • 21. 20 O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado, Jupira. Guilherme, em seguida o Danone. Pediria agora na medida do possível, para que as pessoas irem se posicionando próximos ao microfone, por favor. Guilherme, depois o Danone, Denilson está ausente, depois nós vamos passar para as entidades. O SR. GUILHERME – Bom dia a todos do plenário, bom dia a todos os participantes da Mesa. Eu acho que mais uma audiência pública da Frente Parlamentar em Defesa do IAMSPE, e a gente ainda comenta dos mesmos problemas. A questão dos dois por cento, a questão do Conselho da Administração, participativo, paritário, fiscal e alguns avanços. É verdade alguns avanços, acho que o nosso encontro estadual da CCM a presença de diversas autoridades representa uma vitória nossa, uma vitória desta plenária, da CCM, fruto de um trabalho, isso, eu vou até pedir permissão para o Silvio, vou repetir mais ou menos, a avaliação que eu fiz no encontro da federação, aqui junto aos colegas, e de outras entidades também. A presença do Governador, a presença do Secretario de Gestão, de Parlamentares, ela não aconteceu a toa. Ela não aconteceu simplesmente porque no Domingo o Serra, levou no meio da testa uma bela de uma derrota. Tem mais coisa atrás. E o que está atrás é um trabalho contínuo da CCM. Isso é que tem de ser ressaltado. É um trabalho que não é de agora, é um trabalho acumulado ao longo dos anos, mas é um trabalho que está sendo desenvolvido com esta plenária com extremo sucesso. Eu acho muito importante a gente perceber quando, a gente fazia críticas quando nós erramos, mas agente percebeu, isso aqui esta dando certo, nós estamos no caminho correto. Então isso é importante para nós termos isso em mente no dia de hoje. A CCM está trilhando um caminho que eu entendo como correto. Um caminho de firme, de defensora sem arredar um centímetro da sua pauta de reivindicação, mas sabedora de fazer o bom dialogo. Conversa com qualquer segmento interessado no problema do atendimento médico do funcionalismo público, e defende as suas bandeiras históricas.
  • 22. 21 A defesa de dois por cento, a defesa do Conselho Administrativo, paritário, fiscal, nos moldes como nós queremos, é uma vitória de todos nós. E eu acho que isso é importante nós termos isso conosco, porque nós devemos continuar com esse tipo de trabalho. Nós devemos continuar e aprofundar esse tipo de trabalho. Aprofundar, por quê? Porque haverá agora, nós entraremos agora na reforma do hospital do servidor público. E nós devemos acompanhar esta reforma de todos os pontos de vista. Não no ponto de vista da modernização em si, arquitetônica, de novos espaços. Da aplicação do dinheiro porque esse dinheiro, também é nosso, o hospital é nosso. Então, nós temos esse dever de acompanhar todo esse processo. E por isso, é importante a continuidade do trabalho que nós estamos desenvolvendo ao longo de todos esses tempos, ao longo dos últimos anos. Então, companheiros e companheiras, eu acho que nós estamos avançando, acredito que possamos avançar ainda mais, mas também devemos ter a dose necessária da paciência histórica para nós alcançarmos os nossos objetivos que nos move no trabalho que nós realizamos aqui dentro dessa plenária. Portanto, companheiros, eu acho que nós avançamos, avançamos como nós não avançamos em anos anteriores, o resultado disso é o reconhecimento do Governo do Estado do nosso trabalho, se eles não reconhecessem a importância deste trabalho, se eles não reconhecessem a importância que nós estamos dando e dentro da questão do funcionalismo público, como nós estamos disseminando a defesa dos dois por cento, ele não estaria naquela segunda-feira pela manhã fazendo assinatura de contrato, prometendo audiência com a CCM. Então não é de graça. É sinal de que ele reconhece o problema, que ele reconhece que nós somos os interlocutores em condições de fazer as cobranças necessárias, e por isso que é importante, e aí agora na parte final, eu quero ver uma fala falando, uma fala falando é meio redundante. Mas enfim já foi já saiu, já foi. Mas eu queria me dirigir aos parlamentares porque essa nossa luta, ela tem que ser amplificada nessa Casa. Hoje nós temos aqui conosco dois Parlamentares, e mais alguns assessores. Ótimo.
  • 23. 22 Mas são setenta, 94, 70 são os federais, não é? Então nos ainda precisamos dos demais. Apesar de conversarmos em cada região com os Parlamentares, mas nós precisamos deles aqui. E aí, eu conto, eu particularmente conto com os dois Deputados, pra que eles ampliem a nossa luta. Que tragam os outros colegas da mesma base partidária para que estejam conosco, e que busquem os seus aliados. Porque essa Frente, ela só vai tomar peso, importância política, se tiver colaboração de outros parlamentares também. Não basta o esforço reconhecido que a gente vê e percebe por aqui, do Deputado Marcos Martins, do Deputado Marco Aurélio, mas também precisamos de outros Deputados outros Parlamentares e nós somos solidários ao trabalho que os dois, eu tenho certeza já se comprometem com essa plenária em buscar novos companheiros, novos colegas para defender dentro dessa trincheira, do lado do funcionário público, os dois por cento para o IAMSPE, a contra partida do Governo para o IAMSPE, e um Conselho Administrativo, fiscal, deliberativo nos moldes que nós estamos discutindo há vários anos. Muito obrigado. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Danone. Para encerrar as Coordenadorias. O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Bom dia a todos aqui presente, bom dia companheiros da Mesa, são heróis da resistência, como nós, não é? De 94 Deputados, quantos têm? Dois. Tudo bem, não é? Primeiro, quero agradecer a Deus por esse dia, pelo ar que eu respiro, pela luz que ilumina, pelo espaço que estou dando, e por nos livrar de balas perdidas e balas dirigidas. Porque a situação que nós vivemos, está complicada. Dra. Silvia, a senhora está representando aqui o IAMSPE, eu vou entregar um oficio para a Senhora da Região lá de Presidente Prudente só que não é só da Região de
  • 24. 23 Presidente Prudente, essa situação, é do Estado inteiro. E ao companheiro, Deputado Marcos Martins. Sobre a situação de Presidente Prudente, e Região, a media de 120 mil usuários e a situação nossa é precária. Por exames de imagem, vários procedimentos. E aqui vem acompanhado, por 16 entidades que lá estavam, assinado, sobre a situação nossa. Não só de lá, mas de toda a região e do interiorzão do Estado de São Paulo. Só para vocês entenderem nós temos cidades, na media de 850 km de São Paulo. A nossa situação, é bem complicada. E falta até ambulâncias para transportar nossos companheiros, uma situação complicadíssima. Rapidinho Silvio, tenha um pouquinho de paciência. Primeira coisa, O SR. SYLVIO MICELLI – Vou usar do espírito natalino com você. O SR. LUIZ DA SILVA FILHO – Tudo bem, companheiro. Apesar de que nós estamos aguardando a reunião com o nosso Governador, até o natal, espero que seja desse ano. A publicação urgente do edital de credenciamentos de laboratórios e exames de imagem. Alterações dos contratos de credenciamentos para atendimentos em consultórios, como dermatologia, cardiologia, neurologia, etc. vou ser bem rápido. Serviço de ambulância que eu falei, é necessário nós estamos muito longe, principalmente naqueles trabalhos feitos de (ininteligível), é necessário lá. Credenciamento em um hospital da região olha outro exemplo, escândalo da política exercida neoliberal. Eles pegam dinheiro nosso, compram hospitais, entregam para os freis, e não dão atendimento a nós. Por isso, nós estamos pedindo credenciamento em outros hospitais da região. Isso é vergonhoso, o que esse Governo faz. Como outro companheiro falou, formação imediata do Conselho Gestor do IAMSPE.
  • 25. 24 Os dois por cento que o Governo não coloca. Acho que desde 2002 tem a promessa de pôr a mão no bolso, mas parece que dentro do bolso deve ter de tudo, menos dinheiro para injetar na Saúde do trabalhador. Por isso companheiros, a gente está caminhando para os Deputados, para o DECAN, e está cobrando a situação. Outra situação é o descaso que esse Governo tem com a vida do ser humano. Recentemente, ele foi à Imprensa e falando o que está acontecendo, desculpa gente porque, é difícil, porque quando ele estava lá sendo homenageado, vocês batendo palma, eu estava enterrando um companheiro nosso. Que foi executado. Eu nem acabei de enterrar um, eu tive que subir para São Paulo e vi que ele estava sendo homenageado, eu estava enterrando outro companheiro. E ele vai à Imprensa dizer que isso é normal. Isso faz parte da estatística. Só que não é um filho dele, não é a mãe, a esposa ou alguém da vida, do coração dele, que está jorrando sangue. (Aplausos.) Dói no coração isso, gente. Porque essa pessoa, ele é médico, ele foi residente do hospital do servidor, e pouco liga por nós. Agora a situação não está boa. Hoje, vem falar que se lembra de nós. Tudo bem, vamos ver se lembra de nós mesmo com os dois por cento. Outra coisa, nessa Casa, aqui gente, são 94 Deputados, dá para contar nos dedos os Deputados que vem e apoiam a nós. São poucos partidos, não é porque eu sou petista, não, mas tem que falar a realidade. Quem vota aqui ao lado do trabalhador, é o PT. Um do PDT que é uma ovelha negra que é o Olimpio vocês sabem disso, alguns Deputados, como um Deputado do PSOL, e o outro o Partido Comunista. O restante está brincando de legislar. A maioria dos Deputados é “borra botas” deste Governo, dessa política porca, nojenta e neoliberal. Desculpa gente, desculpa porque, é duro a gente escutar algumas coisas que estão acontecendo, por tudo o que
  • 26. 25 está acontecendo, e pelo descaso desse Governo, pela política porca exercida no Estado de São Paulo aonde alimenta o crime organizado, com a má gestão, e até os policiais se revoltando acabam se encapuzando e fazendo extermínio. Desculpa, viu gente. Obrigado. O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Danone. (Aplausos.) Vamos passar agora aos representantes. Como a plenária hoje está um pouco mais compacta, eu vou perguntar, representantes e entidades que desejam fazer o uso da palavra para a gente anotar. Representantes de entidades, não de regionais. Qual a sua entidade? A UNSP, SINDASP, pode ir falando, SETESP, EPEESP, CPP, que mais? Mas você, Prudente, APASE, não! Isso daí depois a regional, aí vocês precisam ver quem fala pela APAMPESP, quem mais? O (ininteligível) vai falar por Bauru, não é? Então primeiro as entidades. Então vamos lá para facilitar. Vamos tentar estabelecer três minutos de manifestação? Daquele nosso esquema, três falam, a Dra. Silvia responde no que couber depois mais três falam. Então vamos lá. AEPESP, por gentileza, companheira, depois APASE, estamos fazendo em ordem alfabética, e depois o CPP. Pediria já que as pessoas ficassem próximas ao púlpito. E o segundo bloco, nós teremos o SINDASP, SITESP e a UNSP. Por favor, companheira, três minutos. A SRA. – Bom dia a todos e a todas, quero cumprimentar o Presidente da Mesa, na pessoa do Sr. Silvio
  • 27. 26 O SR. SYLVIO MICELLI – Pessoal. Só um minutinho. Pessoal por gentileza. A SRA. - Em cima da pessoa dele, a gente cumprimenta a todo o pessoal da Mesa, principalmente aos Deputados que aqui estão presentes. Nós como servidores públicos a gente tem que pensar um dia a gente vai envelhecer realmente. É muito bom esse hospital que eles estão pretendendo fazer. Com tudo a gente observa que dentro do Governo do Estado, ele falou, olha, cheguei no hospital do servidor e vi isso, isso e isso, tudo com cadeira arrebentada, mas ele esqueceu o tempo que ele foi Governador e não fez nada. Ele já deveria ter feito há muito tempo. Sabe, que a gente já está sofrendo isso no servidor a muito tempo. E agora eu quero cumprimentar a CCM nesse aspecto que estão realmente lutando para fazer alguma coisa. E principalmente pelo idoso porque é aí, realmente que a gente vê a quantidade de pessoas idosas que são necessária parte médica, porque quem está bom? Jovem não vai precisar de hospital algum. É nessa hora que a gente vê a nossa necessidade. Agora, o Governador disse, me apresenta as propostas, que eu vou ver. Vamos aguardar, quanto tempo ele vai demorar a responder as propostas que as pessoas apresentaram para ele nesse outro encontro que houve. Só isso. Muito obrigada. É só para a gente pontuar aqui a presença da AEPESP. O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado. Professor Pio. Desculpe Professor Pio. A Professora Anelí. Não, o Pio também é um gentleman. Além disso, ele é corintiano A SRA. ANELÍ - Bom dia a todos. Nós participamos, eu e a colega companheira Conceição, do encontro IAMSPE, e foi muito mobilizador, não é, Conceição? Eu queria hoje cumprimentar a Mesa, os Deputados aqui, vamos levar seus nomes conosco, e dizer da sua presença nesta Frente. Na pessoa do Silvio, cumprimentamos a todos aqui presentes.
  • 28. 27 O Silvio é um, eu conversava com o meu companheiro de lugar, que ele torna leve o ambiente e alegre. Então, é muito bom participar desses encontros da Comissão do IAMSPE por conta do Silvio, porque ele dá essa energia boa no lugar. Parabéns, Silvio, quando na outra encarnação, eu quero ser igual a você. O SR. SYLVIO MICELLI – Eu estou tentando, professora, grato pelas palavras, mas eu estou tentando entender, como é que eu posso transformar alguma coisa leve com o meu peso? Mas, parece, como diria Zé Simão, parece piada pronta. Mas obrigado peles palavras. A SRA. ANELÍ - Silvio, não é como aquela propagando do Ronaldinho lá, não. É o seguinte, gente, o que eu queria dizer, não é isso. O Silvio torna realmente as ações da CCM, assim muito mobilizadoras, e com entusiasmo, acho que isso é um mérito que tem que ser dado. Bom, nós pensamos assim, estivemos no mês passado, em Outubro, antes do encontro, com o Secretário de Gestão Pública, a APAMPESP, o CPP, e a APASE, no encontro, falando para tratar das questões do IAMSPE, diretamente com o Secretário de Gestão Pública. Sentimos assim, a nossa mobilização, não pode de maneira alguma recuar de forma alguma porque, os caminhos não são seguros nem tranquilos do ponto de vista do Poder Governamental. Nessa perspectiva nosso sindicato, isso que eu queria dizer aqui, é estar assim, numa Frente, a frente nossa lá do sindical, para trazer os nossos colegas de profissão, de cargo, para essa luta. É a mobilização mesmo. É a mobilização da base. Então eu queria dizer aos lideres sindicais aqui presentes, que trazer o nosso colega que aqui nós representamos, para essa frente lá no seu local de trabalho. Por quê? Até continuar no IAMSPE hoje está sendo mobilizador, por que muitos querem sair. Querem deixar o IAMSPE. Não imaginam, tem colegas, que tenham um salário melhor, e melhor assim, porque nós todos somos pobres, tem uns que são menos miseráveis, vamos dizer. Então, esses que tem planos de saúde, falam o que? E quando a doença é mais grave, quando a
  • 29. 28 assistência especializada é mais necessária, os planos de saúde não pagam. E o funcionário, vai lá para o IAMSPE. Então a luta pelo IAMSPE, é a luta de todos, até de quem ganha mais. Que são pouquíssimos os funcionários públicos que tem um salário melhor. Mas esses que tem um salário melhor precisam pensar que o plano de saúde não é seguro, e que a única trincheira, o único local que temos para cuidar da nossa saúde, porque é nosso patrimônio, é o IAMSPE. Nesse sentido, nosso sindicato, está assim, numa ação sindical mesmo, de trazer à consciência. O pessoal fica lá na base trabalhando, lá no seu local de trabalho, na Saúde, e não pode esquecer, como lá no casamento tem que lembrar, é na saúde e na doença. Quando a gente casa o Padre não fala? É na saúde e na doença. Como é difícil, mas a gente fica lá, na saúde e na doença. Então, é bem assim, nós somos funcionários, estamos com saúde, mas não podemos esquecer que vamos envelhecer, que poderemos, tomara que não, mas se tivermos que colocar, o melhor local, é o IAMSPE. E nesse sentido, eu peço aos colegas todos de sindicatos, aqui, que vamos nos juntar quem sabe assim, a gente faça uma frente sindical junto, a CCM já é a nossa frente, mas dar mais força, legitimidade, para que a CCM continue seu trabalho brilhante, de articulação, de mobilização e de luta pela saúde do Funcionário Público do Estado de São Paulo. Não pela doença, mas pela saúde. Muito obrigada. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Com a palavra o representante do CPP, o Professor Oswaldo Pio. Por favor. SR. OSWALDO PIO - Palavra do Centro Professorado Paulista, nós estamos aqui apenas e primordialmente para congratular com todos os colegas que enriquecem,
  • 30. 29 sofrem e lutam pelas conquistas e pelas vitórias do funcionalismo público em geral, através de suas entidades. Especialmente eu queria reverenciar uma pessoa que é a nossa colega da APAMPESP que faleceu este ano, a Zilda. Eu fui colega da Zilda, antes de existir a APAMPESP, e já conhecia o seu teor, a sua luta, a sua personalidade de luta pelas conquistas não pessoais, e sim, sempre no sentido coletivo. Não vamos falar aqui em coisa política, mas sim como resultado de conquistas e como corolário hoje, no mês de Novembro próximo a se comemorar os 28 da Comissão construtiva mista que nasceu em 84 e ao longo deste tempo através de sua luta pelos seus representante, sendo que apenas a partir de 98, é que foi dado, não vamos chamar de privilegio, mas foi dado uma congratulação de nós podermos, o próprio funcionário, lidimamente representar aquele funcionário sofredor, lutando (ininteligível) da Comissão construtiva mista, e que até hoje, pela luta de todos esses representantes, alguns aqui presentes, hoje a gente congratula com a Comissão Construtiva Mista. Sempre a partir de que nós aportamos aqui a Assembleia Legislativa, nós pensamos em recorrer aos parlamentares, para nos apoiar, porque até então a luta só tem sido pelos nossos esforços. E aqui encontramos paulatinamente alguns esforços de parlamentares de tentar ajudar a nós caminharmos pelas conquistas junto ao IAMSPE. Hoje temos aqui presente, dois parlamentares, por sinal os dois com nome de um evangelista, um dos mais expressivos evangelistas da Bíblia, que são os dois Marcos. Marcos Martins e Marco Aurélio, que estão aqui representando. Não importa que sejam dois apenas, porque uma estrutura, em uma única coluna é instável à construção de um edifício. Mas duas colunas já são suficientes para propulsar o avanço e a construção de uma grande evolução, uma grande cidade, uma grande conquista. Apenas para lembrar que o trabalho realmente da CCM, só poderá se consolidar quando nós tivermos um conselho deliberativo. Através dessa nossa postulação que seguirá ao Governador nessa primeira audiência que a CCM vai ter com o Governador atual, nós esperamos levar a ele e sermos atendidos para conquistarmos a constituição deste Conselho Administrativo, Fiscal e juntamente com as nossas postulações que é o
  • 31. 30 compromisso verdadeiro, sincero e efetivo da contribuição do Governo nos seu dois por cento. Eu vou tentar me limitar aqui nas palavras, porque tem um ditado muito sábio, que diz assim, para a gente policiar a língua, para não ser escravo das palavras. E então, a gente agradece aqui a todos os colegas, particularmente a todos aqueles que dirigiram a Comissão Construtiva Mista, e desejar a todos nós um ano novo, um Natal dos melhores possíveis. Vamos lutar porque mesmo com parcos recursos no ano de noventa e oito a dois mil, o IAMSPE, que contavam com 300 leitos funcionando, com aquele trabalho que nós começamos de formiguinha, mas conquistando a simpatia dos seus dirigentes, que na época era o Sr. Nelson Ibanez, nós conseguimos que ele pressionasse o Governo a ampliar o número de 300 leitos para 980 leitos a partir daquele momento. Se naquela época que o orçamento era ínfimo, não chegava a 200 milhões e conseguimos pressionar a Superintendência a conquistarmos esse grande avanço porque atualmente com o orçamento superando 600 milhões, nós não podemos conquistar coisas mais avançadas. Particularmente, eu não queria trazer nada, mas queria pedir à Dra. Silvia, que me chegou ao conhecimento, da, uns dos primeiros convênios que foram retomados depois de terem zerados em noventa e sete, numa pernada ao Governador, zerou todos os convênios existentes que eram mais de 400, com o interior de São Paulo, e depois em 93, 94, 95, retornou-se a se fazer novamente os convênios. E a minha cidade naquela época foi contemplada juntamente com Rio Preto, e juntamente com Bauru, e a cidade de Santa Rita do Passa Quatro. Eu tomei conhecimento pela Imprensa, que está com uma grande dificuldade junto ao DECAM, e junto ao IAMSPE porque foi cancelado o convênio e eles estão lá desesperados aguardando um pronunciamento tendo em vista um ofício que já foi encaminhado ao DECAM. Muito obrigado aos colegas e desculpe o excesso de entusiasmo, mas que ele seja multiplicado por sete vezes sete como diz no evangelho para atingir o infinito. (Aplausos.)
  • 32. 31 O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Pio. Só uma observação, não pela questão da palavra do Pio, enfim, é que é Meio-Dia, e nós temos o compromisso de entregar o plenário até às 13 horas, porque há outro evento, hoje nós não estamos lá na nossa Casa, que na nossa Casa, agente anda de pé no chão, de cueca, camiseta furada, anda ou não anda? Ele ri na hora ele riu! Hoje nós temos que colocar uma gravata. Então eu peço a gentileza dos colegas, só na observação do horário, porque treze horas nós precisamos encerrar os trabalhos. Passo para a Dra. Silvia em seguida, vem o pessoal do SINDASP, do SITESP e da UNSP. A SRA. SILVIA – Bom dia a todos, é um prazer estar aqui novamente, em nome da Superintendência da Diretoria do DECAM, eu trago os cumprimentos. Eu vou responder então a fala do professor Pio, em ralação ao contrato de Santa Rita do Passa Quatro, ela completou 60, o prazo é improrrogável para o exercício de 2012, em 2013, ela vai ser reavaliada. Então, não é que encerrou definitivamente. É que para o orçamento de 2012 já não tinha mais a possibilidade de contemplar. Eu acho que o questionamento em relação ao DECAM, foi mais ou menos isso. Em resposta ao Danone, que colocou sobre a Rede de Presidente Prudente, isso já foi tomado providências pelo DECAM, tanto a Santa Casa, quanto o prestador Dasa, eles irão ampliar o teto para poder resolver a demanda de exames reprimida na região. Para absorver tudo o que o hospital hoje dos Freis não pode atender mais. O SR. SYLVIO MICELLI – Então, vamos lá. SINDASP, em seguida o SITESP e a UNSP. SINDASP é Sistema Prisional. Os Deputados me perguntam, da onde que é? Eu vou pedir para os colegas, eu sei boa parte, para os colegas se manifestarem, eu sou fulano de tal, sou do sindicato tal. O SR. DANIEL - Eu sou Daniel Grandolfo, Presidente do SINDASP, Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciários do Estado de São Paulo.
  • 33. 32 Gostaria de agradecer aos dois Deputados, que compareceram aqui. Muito obrigado, nós estamos muitos felizes pela presença de vocês. Gostaria de agradecer a minha diretoria executiva que também se encontra aqui, o nosso Diretor de Comunicação Ismael Manuel dos Santos, e o Diretor de Saúde do SINDASP o Perete. Carlos Perete, também está aqui, também o nosso Diretor Regional da Regional de São Jose do Rio Preto, o Donizete, também se encontra aqui, muito obrigado Donizete, a Diretoria do Sindicato que veio aqui para este evento tão importante. Bem, eu queria começar, a falar uma coisa que me deixa bastante intrigado. E eu vou começar falando por Rio Preto, São Jose do Rio Preto, é uma luta que eu acho que a gente fica batendo nessa tecla na questão de dois por cento, de dois por cento, e a gente às vezes sabe que não vai vir nunca. Mas eu vou falar, a gente pode pegar coisas que podemos apalpar e conseguir. Por exemplo, existem hospitais que recebem verba do Governo do Estado de São Paulo, grandes verbas. São mantidos pelo Governo do Estado de São Paulo, entretanto, não atendem o Servidor Público. Acredita? São centenas, é inadmissível isso aí. Eu vou começar pelo Hospital de Base, nós temos ali o Hospital de Base, em São Jose do Rio Preto mantido basicamente pelo Governo do Estado de São Paulo. E não atende o Servidor Público, mas atende, surpreendam, gente, com um “planinho de saúde”, que os médicos inventaram lá, HB SAÚDE, então esse “planinho” de saúde, esse sim tem vaga. Tem quarenta e cinco leitos para o HB SAÚDE. Sabe quantos leitos para o Servidor? Nenhum. O servidor morre lá na frente. E eles não atendem o Servidor. Mas recebem o nosso dinheiro. Recebem o dinheiro do Governo do Estado de São Paulo. Hospital do Estado em Presidente Prudente. Também é o hospital do Estado, gente. Também os Freis não querem mais atender o Servidor Público. É o hospital do Estado, mantido pelo Estado. Tudo pelo Estado. Tudo é bancado pelo Estado. Mas os Servidores, nós, Servidores também não podem ser atendidos lá. Vocês acreditam? Então, vamos brigar? Vamos! Mas tem uma coisa, que dá para a gente pegar. Recebe dinheiro do Estado, tem que ser obrigado a atender o Servidor do Estado. (Aplausos.)
  • 34. 33 Tem que ser obrigado. Queria agradecer, eu teria muita coisa aqui para falar, mas vamos encampar essa luta, vamos encampar esse ponto, recebe dinheiro do Estado, vai ter que atender o Servidor do Estado, senão não pega mais dinheiro do Estado. Muito obrigado. O SR. SYLVIO MICELLI – Muito obrigado Daniel. Só um gancho, Daniel, na verdade esse trabalho, a gente também tem feito historicamente, porque já há projetos, inclusive na Casa, não me lembro agora o parlamentar, mas que era um vínculo, um vínculo era a questão das Santas Casas. Santa Casa é quem mais recebe verba pública. E há Santas Casas, Dra. Silvia sabe disso, há Santas Casas que se negam ao atendimento. A gente já tem realizado trabalho nesse sentido, mas obrigado pela sua manifestação. Rose. Em seguida a UNSP. A SRA. ROSE – Boa tarde, já que é meio-dia e cinco. Boa tarde aos Deputados Marcos Martins, Marco Aurélio, agradeço a presença de vocês, isso é muito importante para o nosso trabalho. Eu sou Vice-Presidente da Comissão Regional de Presidente Prudente, e sou Delegada Sindical do SITESP, Sindicato dos Técnicos da Secretaria da Fazenda, e gostaria de pedir para vocês, o apoio aos amigos parlamentares, para unir as forças e lutar para que saiam as leis em beneficio do IAMSPE. Porque a nossa luta é de longa data, e a Frente Parlamentar sempre está ajudando, e quando precisa de uma lei para ser publicada, quando nós procuramos a Casa para esse serviço. O Silvio tem batalhado muito junto a vocês para nossa conquista. Então eu gostaria de agradecer, eu não vou reclamar aqui hoje não, porque vai estragar o espírito da coisa. A Dra. Miriam já sabe, já falou de Presidente Prudente, que minha luta também é por Presidente Prudente e região. E o apoio, principalmente dos Deputados para reaver esse problema do Hospital Regional, que o Governo assumiu e os Freis só atendem SUS. Agora encerrou o contrato mesmo. Mas é uma injustiça, porque é um dos maiores da região, e não atende o Servidor Público. Então eu gostaria que vocês se empenhassem nessa luta para ajudar o Superintendente e nós aqui Servidores Públicos.
  • 35. 34 Muito obrigado, um feliz Natal e que o ano que vem a gente tenha boas noticias, que comece com o pé direito para que nossa luta seja cada vez menor e uma saúde melhor. Muito obrigado. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Rose. UNSP. O SR. – Bom dia a todos e a todas! É com satisfação que estamos em audiência pública hoje. Ora, eu quero falar o seguinte, para começar, e por falar muito em terceirização e privatização, então começar com a raiz da coisa, que é o projeto neoliberal. O projeto neoliberal por se ter uma ideia eles pegam o estado mínimo. O que é o estado mínimo? É o Governo desobrigado a oferecer a população serviços essências como Saúde, Educação, Transporte etc. Agora, vamos dizer os seus frutos, que nós estamos vivendo hoje que é terceirização e a privatização, repito. Como eu sou do Hospital Emilio Ribas, o mês de Setembro, teve até uma manifestação dos trabalhadores do Emilio Ribas, juntamente com o SINDSAÚDE, iniciaram o processo contra a privatização do Hospital Emílio Ribas, um hospital de referência internacional, no tratamento como da doença de meningite, sarampo, AIDS, tuberculose, coqueluche, sífilis, pneumonia e outras doenças e privatizar um hospital desse. Isso me deixa angustiado, acho que todo mundo fica angustiado com uma coisa desta. Inclusive há rumores que também até caia, uma hora vai cair para o IAMSPE também. Até agora, não foi nada decidido, mas apenas boatos, mas esta caindo rumores. Isso é uma coisa horrorosa para o trabalhador, e o povo brasileiro. Que esses Governantes que nós temos aí, estão seguindo ao pé da letra, esse miserável projeto neoliberal, com esse estado mínimo, liquidando com o servidor público, porque, como já falaram, está em extinção, e é isso mesmo.
  • 36. 35 Eu já sofri na pele, não vou contar agora porque o meu tempo não vai dar, da terceirização do Emilio Ribas, para vocês terem uma ideia, eu entrei com concurso público, como milhares entraram com concurso público, eu era eletricista de manutenção, saí como auxiliar de serviços gerais, por quê? Porque 25 profissões passaram a denominação de auxiliar de serviços gerais. Por que aconteceu isso? Porque não vai ter mais concursos naquelas áreas. Então, eles rebaixaram-nos, ao que nos rebaixaram. Isso é uma humilhação. É uma coisa horrorosa, para nós, Servidores Públicos. Eu vou para por aqui, porque eu acho que nem dá para falar mais, porque eu acho que falei o que tinha para desabafar aqui. Muito obrigado a todos. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – A Dra. Silvia, tem alguma manifestação em relação a essas três? Se os Deputados também quiserem se manifestar em relação a alguma manifestação, fiquem a vontade. O SR. MARCOS MARTINS - PT– Eu queria, pela oportunidade, só fazer uma lembrança que eu ouvi anteriormente aí, uma das intervenções dizer da necessidade de se unir os sindicatos. Eu vou dar uma sugestão, se for possível, pensasse na criação, num Conselho Intersindical de Saúde dos Servidores Públicos do Estado. Em Osasco, tem um conselho intersindical, mas ele não é dos Servidores públicos, é geral. Mas eu acho que tem 34 sindicatos de centrais diferentes e nessa área, eles atuam juntos, conseguem trabalhar juntos. Então, fica a sugestão, para ver, como aqui já existem vários sindicatos, quem sabe, possa fazer uma frente, nesse Conselho, e terem diretores, que participam, representando e fazer ações em conjunto, e nós estamos aqui, para atuar em conjunto, também.
  • 37. 36 O SR. – (Inaudível.) O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Eu estava aqui, conversando com Marcos Martins, sobre o que o Daniel falou de hospitais que recebem verbas do Governo do Estado, seriam obrigados a fazerem convênio com o IAMSPE, e pensei com ele, será que era possível fazer um projeto de lei nesse sentido? Fazer um estudo de um projeto de lei? E se for possível, estrategicamente, não ser um projeto de lei de nossa autoria Marco Aurélio e Marcos Martins, mas de autoria de toda a Frente Parlamentar. Porque, daí teria uma força maior. (Aplausos.) A SRA. JUPIRA - (Inaudível.) O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Jupira. Bom, vamos lá. Quem vai se manifestar pela APAMPESP, enquanto a Associação? Então vamos lá Esmeralda, em seguida a Vereadora Gorete, lá de Taubaté. Que outras representações de entidades, querem fazer o uso da palavra? Depois, nós vamos entrar nas Comissões Regionais e Municipais. Entidade, quem vai se manifestar? Josué- AFUSE. Qual a sua entidade, mesmo? O SR. LOURIVALDO – SINDALESP, Lorivaldo. O SR. SYLVIO MICELLI – Espere um minuto. AFPSESP? Só mais uma vez avisando os companheiros em relação ao horário. Vamos lá, APAMPESP, em seguida a Vereadora Gorete, depois o Josué da AFUSE. Continua na observância do tempo de três minutos.
  • 38. 37 A SRA. ESMERALDA – Meu bom dia a todos da Mesa. Representada pelos senhores Deputados, estaria mais tranquila e feliz, se tivessem mais Deputados aqui. Como disse o nosso colega Pio, tudo bem, são dois, mas não é esse momento só, que estamos pedindo apoio para os senhores Deputados, independente de partido que fazem parte. O importante é que a CCM, realmente, ela tem um trabalho de construção do IAMSPE, porque foi através da CCM, que parece que o respeito para o nosso trabalho, começou então a ser realmente sendo considerado. A APAMPESP é uma associação de professores idosos. Nós precisamos do IAMSPE. Eu particularmente preciso do IAMSPE e acredito nessa luta. Estou satisfeita, há três anos a partir do momento que o Dr. Latife, começou e iniciou o trabalho e pediu para que nós déssemos tempo para ele organizar ou reorganizar o IAMSPE, então eu acho que como usuária do IAMSPE, o IAMSPE cresceu muito. Não sei se foi só pelo trabalho da CCM. Mas garanto que a nossa associação APAMPESP estará sempre presente, mostrando a nossa camisa que sendo com certeza respeitada por todos. E tenho particularmente, como naquela época que começou com o Governo Quércia, a deixar que o IAMSPE funcionasse, então, eu fui procurar São Jose do Rio Preto. E até hoje procuro São Jose do Rio Preto. Sou representante da APAMPESP, representante municipal da CCM municipal, mas garanto que estamos fazendo um trabalho também com relação à conscientização dos médicos que lá estão. Como de primeiro o IAMSPE, ele deixava de pagar os médicos para pagar a terceirização que faziam, então há assim, um determinado desrespeito pelo IAMSPE, mas eu tenho certeza que iremos conseguir alguma coisa mais. Então, estou aqui representando a APAMPESP, de Fernandópolis e também a central, a sede central, dizendo que a APAMPESP estará sempre presente, que nós repeitamos a CCM porque sabemos que o trabalho é intenso e estamos sempre presente quando nos é chamado estamos sempre presente, e garantimos que se Deus quiser, e na nossa idade nós não pedimos mais nada além da saúde, do respeito que temos, e que devemos respeitar sempre todos aqueles que entendem que a saúde é o nosso bem, e desejando a todos, feliz Natal, prospero ano novo, e que estaremos se Deus quiser e nos der vida estaremos sempre presente representando a APAMPESP e pedindo aos
  • 39. 38 senhores Deputados, que nos atendam. E eu vou querer, Deputado Marco Aurélio, depois o seu endereço, o endereço do seu Gabinete, que eu tenho um pedido a fazer. Muito obrigado. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado, Esmeralda. Antes da palavra, por favor, Senhora Gorete, é só lembrando aos colegas, que a nossa primeira reunião ordinária em 2013, será em Janeiro, no final de Janeiro no dia 31de Janeiro, que é a ultima quinta feira, lá no prédio da Administração do IAMSPE. Então, dia 31 de Janeiro, a partir da Oito e Meia da manhã, já no ano novo. E isso se o mundo não acabar em 21 de Dezembro. Se o mundo acabar um 21 de Dezembro, ah!, o fim do mundo é no seu aniversário? Então está explicado. (Risos.) O SR. MARCO AURÉLIO - PT – Já há teses que falam em 12 de Dezembro. Porque é a data da final do mundial. O SR. SYLVIO MICELLI – Seja como for, mas a final do mundial, Deputado, é dia 16, dia 12 é a estreia. O SR. MARCO AURÉLIO - PT – É, mas pode ter uma catástrofe dia Doze. O SR. SYLVIO MICELLI – Se o mundo acabar dia 21 de Dezembro, não sei de vocês, mas da minha parte foi um prazer conhecê-los. Vereadora Gorete.
  • 40. 39 (Risos.) A SRA. GORETE – Bom dia a todos, a todas, membros da Mesa. Eu pedi a palavra, Sylvio, eu nem estava programada, mas fiz questão de pedir a palavra pelo seguinte. Como funcionaria pública que sou, eu estou partindo para o terceiro mandato como Vereadora. Fiz dois e depois fiquei um como suplente e hoje estou aqui como suplente, fui a Vereadora mais votada fora da Câmara, novamente, e dia primeiro de Janeiro estarei se Deus quiser como Vereadora. E eu acho importante, nós funcionários públicos, estarmos envolvidos na política, eu torci muito que a Valeria fosse eleita, concorreu também na minha cidade, infelizmente não foi possível, mas continua na luta. Mas não é porque eu fui eleita Vereadora que eu teria que deixar de participar, mas, mais um motivo para estar aqui com vocês. (Aplausos.) Obrigada. E como suplente só não estive aqui, porque muitos já sabem a Dra. Silvia já sabe Deus me colocou outro plano, e que é uma missão muito nobre. Eu tive um marido que ficou doente, ficaram três anos em coma e precisava muito que eu estivesse ao lado dele e assim pude cumprir a minha missão. Então, quando se fala, eu acho assim, o IAMSPE precisa de muita coisa? Precisa. Mas tem alguma coisa por parte dos médicos, do hospital, e que, vamos dizer assim, procura distanciar o IAMSPE. Eu sempre falei assim, a gente ganha tão pouco, é tão mal reconhecido, e tal. Quando precisei do hospital, eu fiquei três anos precisando. Nove meses, meu marido ficou em coma direto e depois nós fomos para casa, aquelas idas e vindas. Nesses nove meses, eu fui convidada a ir para casa com ele por várias vezes, chamaram na diretoria do hospital, diziam sempre que o IAMSPE não estava pagando. Falei, bom eu vou para casa, desde que o médico dê alta primeiramente.
  • 41. 40 Agora o outro motivo, eu vou saber, se o IAMSPE não está pagando. Isto não é justo, vocês estão me prestando um trabalho. Ligava no hospital, sempre o IAMSPE estava com razão. Se não estava mandando o pagamento, ou por uma falha do hospital e não cumpria a documentação. Então, eu falo assim, sou e estarei eternamente grata a esse convênio e esse emprego que, mal remunerado, mas, que foi na hora que eu precisei, foi ali em cima. Que jamais eu teria condições de fornecer ao meu marido o conforto que ele teve dentro daquele hospital. Nós temos em Taubaté o sexto andar, que é um andar que foi reformado e ali fica a maior parte, 80%, são funcionários públicos. E eu pude presenciar inclusive, não eram meus colegas, nós ficamos ali, fica tudo amigo, a professora de São Jose dos Campos, o marido teve um problema de infecção, foi para lá, e ali, mesmo não estando Vereadora, eu pude ajudar. E nós tivemos home, que vinha buscar para fazer câmera hiperbálica, ele fez 30 seções e nunca falhou um horário. Pegavam lá e traziam de volta. Quer dizer, eu não sei o que acontece, que para o hospital, não é tão bom. Mas eu nunca encontrei resistência, não estou aqui para defender ninguém, mas a gente tem que mostrar o lado bom. Eu nunca encontrei resistência por parte da superintendência. Não só esses dois casos, mas muitos outros que eu pude ver ali. Então, o que é justo, a gente tem que dizer. Agora, voltando lá atrás, até a Valeria me questionou em campanha, eu usei, sim do trabalho que prestei para o IAMSPE lá no SEAMA, em Taubaté. Acompanhei, o Sylvio é testemunha, muitos de vocês, que como Vereadora, sempre participei da CCM. Não é verdade? Aí, o que acontece? Nós não tínhamos entrada em Taubaté. Nós criamos o SEAMA primeiro mandato em (ininteligível) junto com a Marli, fomos à luta, criamos SEAMA. Inauguração, lindo com coquetel, e tudo mais. E depois era uma porta de entrada sem saída. E nós, muito ingenuamente, batemos em alguns hospitais. Na época era Irmandade Misericórdia. Então, eles falaram que não podia, mas não explicava o motivo. Quando, o hospital, o Governo tomou e passou para o Bandeirante, nessa época, caiu a ficha, já estava um pouco mais madura e falei, bom, agora é a nossa hora, porque a documentação tem que estar em dia.
  • 42. 41 E o Governador foi para uma inauguração, eu tentei falar com ele e não consegui porque o Vereador, não tinha acesso, vão vários Prefeitos, não é verdade, senhor Deputado? Fecham o Governador. E a administradora do hospital, também. Eu pensei bem, e na próxima eu entregar minha documentação, mas eu queria falar com ele, Governador Geraldo Alckmin e não conseguia. Na outra inauguração, eu pedi então ao nosso Deputado da região, Padre Afonso que me abrisse as portas, que eu só precisava falar. Ele me facilitou essa situação, e no momento eu consegui falar com o Governador. Eu falei, Dr. Geraldo, nós pagamos o nosso convênio, aqui, os funcionários não conseguem ter acesso? Não acho isso justo. Ele não tinha conhecimento disso. Na hora, ligou para a Superintendência, 15 dias depois, nós tínhamos entrada no hospital. O que não agradou a administração. Mas não importa a administração, importava o nosso direito. E passamos a ter o direito, naquele hospital. Agora, sinto alguns obstáculos, lá? Sinto sim. E quando preciso, ligo para a Superintendência, mas a maioria é por conta do hospital. Valéria é testemunha que eles cortaram nosso atendimento ambulatorial, funcionário público não tem. A porta de entrada é a emergência. Então, ali nos conseguimos, quando precisa de um atendimento, de internação. Aí eu acredito que ninguém pode reclamar. É de primeira, o atendimento. Então nós temos que entender, só um minuto, estou somando com vocês, inclusive com essa audiência com o Governador, se conseguirem, não, irão conseguir, eu também vou lutar por lá, se vocês quiserem me chamar estarei junto e depois posteriormente vendo esta situação. Agora, quero dizer para vocês o seguinte, nós temos que lutar por nosso direito, porque o seguinte, o IAMSPE paga 41 reais a consulta nos consultórios. Nós temos alguns médicos em Taubaté que atende, e a UNIMED, fiquei sabendo, em Taubaté, paga 12 Reais a consulta. Então, nós temos que ver, qual é o motivo da rejeição. E evidente que nós temos que cobrar sim, do Governador também. Mas, não estou aqui para defender ninguém, mas para somar com vocês. Muito obrigada. (Aplausos.)
  • 43. 42 O SR. SYLVIO MICELLI – Josué da AFUSE. O SR. JOSUÉ – Boa tarde a todos e a todas. Primeiro, é um motivo de alegria estar aqui com vocês, para a gente poder estar discutindo novamente o IAMSPE. Digo novamente, porque não é a primeira audiência pública que nós estamos fazendo, e daí, ante de falar sobre isso, primeiro, quero agradecer aqui a presença do Deputado Marcos Martins, do Deputado Marco Aurélio, lá da Região de Jacareí, não é verdade? Dra. Silvia, da Célia, o Sylvio aqui, só que é o seguinte, a gente precisa mais de ação. Porque já não é a primeira ação que a gente faz, e faltam muitos Deputados que se dizem da Frente Parlamentar, aliás, que escreveram que lá, que faz parte da Frente Parlamentar e a gente não vê os colegas aqui, não vê os colegas dos nossos colegas e não vê os nossos Deputados que nós elegemos muitos deles nas nossas regiões. Então, de certa forma eu vou pedir licença e me desculpa para falar o que vou falar agora, eu não vejo tanto interesse assim na saúde do servidor por muitos Deputados. Porque se quisessem fazer, de fato, já tinha implementado alguma coisa na Assembleia Legislativa. E não falo daqueles que estão aqui, que defendem de fato o Servidor. Falo daqueles que muitas vezes são apoiados, que apoiam o Governo do Estado de São Paulo que não está nem aí, para a saúde do servidor. Não adianta vir na reunião, no nosso encontro, e não atender as nossas reivindicações. Mas o que mais me aflige, também, é da gente pagar os dois por cento do nosso salário, e o Governo fazer a gerência desse dinheiro sem que gente possa se quer também, influenciar decisões de como fazer essa gerência. A gente só opina, a gente só sugere, porque, temos a Comissão Consultiva. Queremos muito mais. E é uma dessas atitudes que nós precisamos da ajuda dos nossos Deputados Estaduais, que é justamente para que nós possamos de fato, opinar, não somente opinar, mas também decidir. E daí, passa por outro processo que a gente sabe, já discutiu muito na questão dos nossos últimos encontros. Agora, eu queria falar de algo que vem acontecendo, no nosso instituto. A demora de exames e consultas, principalmente de exames. Vou dar dois exemplos aqui, só para que a gente possa pontuar, para ver como está grave a questão.
  • 44. 43 Um exame de endoscopia demora mais de três meses para conseguir fazer, quando consegue, porque nunca tem agenda. Estou falando de uma coisa mais simples, que pode evitar coisas futuras, pior como câncer e outras coisas mais. Os exames, veja bem, uma coisa bem rapidinha, um exame de contato, que é para ver a questão da, questão alérgica, para ver se a pessoa é alérgica a algumas substâncias ou o que seja. Você faz o exame fora da Rede, viu Dra. Silvia, e eu gostaria que você pudesse responder sobre isso, você faz o exame fora, exame não, digo, a consulta fora do hospital do servidor, mas você tem que passar por um médico do servidor para que você possa fazer esse exame. Você tem que passar por uma consulta. Então o IAMSPE paga as duas vezes praticamente? Porque paga para o médico do convênio, e depois, tudo bem que possa ser funcionário, mas paga o salário do funcionário também, sendo que outras pessoas poderiam ser consultadas. Então, é um absurdo que isso aconteça, o desperdício de dinheiro que acontece no nosso instituto, isso só para que a gente tenha ideia da questão de como está sendo feita, do problema que é na demora da questão dos exames. Agora além de tudo isso, já que você não consegue fazer o exame, você não ter a consulta a contento, você fica doente. Por que você fica doente? Porque você não teve um atendimento de saúde adequado, preventivo o que seja. Você sentiu, procura um medico, ah! Daqui a três, quatro meses, a doença esta mais grave e aí você tem que se afastar dos seus afazeres do Estado, você tem que se afastar. E o que acontece? O Governo reclama do absenteísmo do funcionário público. Como se a culpa de ficar doente é dele e não de uma má gerência, não digo má gerência no sentido destes servidores ou destes, dessas pessoas que estão à frente do IAMSPE, porque tem feito um bom trabalho. Mas a má gerência no sentido de que? De não investimento e também de não procurar meios para que melhore a saúde do funcionário, então ele prefere colocar a culpa de que você ficou doente porque você quis. Então essas coisas, a gente tem que mudar. Eu agradeço e muito obrigado. (Aplausos.)
  • 45. 44 O SR. SYLVIO MICELLI – Com a palavra a Dra. Silvia. A SRA. SILVIA – Eu vou colocar em bloco só várias respostas. Começando novamente, reforçando novamente Presidente Prudente, em ralação ao descredenciamento ao HR, realmente não houve uma resposta a nossa solicitação de documentação. Mas o HR, ele respondia fundamentalmente pela realização de exame. Em termos de hospital, atendimento hospitalar, ele não atendia ao nosso usuário, que preferia, e prefere o atendimento da Santa Casa. Então para atender essa demanda do HR, já existe uma liberação de teto extra para a Santa Casa, uma liberação de teto extra para o Hospital São Lucas, e uma liberação para o laboratório DASA. Para resolver a demanda de todos os exames ou pelo menos a grande maioria dos exames que estão represados em Presidente Prudente. Em relação à Rede, o que temos que colocar é o seguinte, hoje o IAMSPE, com esta ultima publicação, que foi ontem, nós adicionamos à nossa lista mais duzentos e cinquenta médicos, chegando a cerca de 2500 médicos no Estado. Nessa nova listagem, entraram quatro municípios novos, que não tinham nenhum médico credenciado, Campo Limpo, Caraguá, Teodoro Sampaio, e vamos lá, acho que eu esqueci o último, mas eu me lembro no decorrer da fala. Nesses municípios então uma ou outra especialidade passou a ser contemplada a partir de ontem, pode demorar um pouquinho o atendimento, por cona da parte burocrática que é a assinatura de contrato, a clinica às vezes demora para a abertura de conta corrente, mas acredito que nos próximos 15 dias você já tenham também todos esses médicos atendendo, inclusive, na região da baixada, entrou em atendimento também a Policlínica Ipiranga, em São Vicente. Então todas essas clínicas, algumas têm credenciamento novo em Peruíbe, e Praia Grande. Todas essas clínicas como credenciados para o atendimento em consultas. Em relação à Taubaté, e chamando a atenção para outros municípios, para tentar resolver a demanda de Taubaté, a Superintendência houve por bem a Diretoria do DECAM abrir credenciamento para a Policlínica. Infelizmente o edital veio e deu como deserta. Policlínica em Taubaté, Policlínica em Jacareí, Policlínica em Caraguá, e não
  • 46. 45 houveram inscritos. Apesar de todo o trabalho de DECAM, o setor de credenciamento entrou em contato com alguns locais, mas não houve interesse, por esse credenciamento. Então eu acho que a luta de vocês tem que continuar procurando atendimento nesses municípios, em relação a Policlínica. Outra coisa em Presidente Prudente, e em alguns outros municípios, como Marília, que esta com uma demanda reprimida muito grande de exames, é o edital de credenciamento só de exames. Então é um pregão, vai ser um credenciamento por licitação por pregão, e isso deve estar na rua, deve estar publicado nos próximos dez, quinze dias. Vai atender a grande maioria das regiões atingindo principalmente as regiões administrativas. O SR. - (Inaudível.) A SRA. SILVIA – Célia? Célia tinha um hospital proposto e está aguardando o parecer da Procuradoria Jurídica. Então a documentação já esta lá. O SR. - (Inaudível.) A SRA. SILVIA – Agosto, um mês, dois meses, três meses, é pouco. O que a gente brinca é o seguinte. Tem todo um trâmite burocrático. Entra a solicitação, o que tem que entender é assim, são documentos diversos do Estado inteiro. E tem uma equipe para analisar documento. Depois que analisado esses documento, os que se realmente aberto o processo, esse processo vai para a avaliação de orçamento, vai para avaliação da Procuradoria Jurídica, para depois chegar para a assinatura do superintendente. Então, infelizmente, demora um pouco. Mas ele está na lista de hospitais que já estão contemplados para o orçamento de 2013, então, com certeza ele sai.
  • 47. 46 O SR. - (Inaudível.) O SR. SYLVIO MICELLI – De gancho em gancho, vamos cada um aguardar a sua fala. Para o pessoal de Lins, eles não gostam de mim, eles dizem que eu persigo eles. Você não, mas seu amigo hoje que está quietinho lá, ele vive brigando comigo, mas eu prometo a fala de Lins. Tem alguma novidade, Dra Silvia? O SR. - (Inaudível.) A SRA. SILVIA- De Lins eu deixo mais para o final. Eu vou responder direto ao questionamento da Alergia. Isso é uma reunião que já está agendada com a diretoria do serviço de Alergia do hospital, porque é um questionamento inclusive nosso. Se eu tenho um médico habilitado pela Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia que faz a solicitação de um exame, eu tenho que entender que este colega ele faz uma solicitação correta. Então se o colega do servidor, ele questiona esse resultado, então nós temos que começar a entrar num acordo, ou nós vamos continuar para o atendimento na Rede e esse exame vai ser aceito pelo colega dentro do HSPE, ou a rede não vai mais poder fazer o atendimento de Alergia. Então, acredito que a primeira alternativa vai ter que ser a tomada pela diretoria. Então para poder privilegiar todos os usuários que passam na rede e que vão ter uma porta aberta para fazer os exames. Na mesma forma para o, aproveitando, as receitas que estão sendo emitidas por médicos da nossa Rede em São Paulo, elas também estão sendo aceitas nas Farmácia Central. Tanto aquelas de alta complexidade quanto as de uso comum. Então, hoje a farmácia, ela esta orientada para atender todos os usuários que chegam com receitas dos nossos credenciados.
  • 48. 47 O SR. SYLVIO MICELLI – Encerrou Dra. Silvia? Encerrou? Então vamos lá, AFPSESP, Edenir, depois o SINDALESP, já se foi? Nós temos um tempo exíguo aqui, nós temos 20 minutos e quem é que vai se manifestar, das Comissões? Das regionais? Deixa-me ver, Gecilene, Valéria, Ribeirão Preto, quem mais? Bauru, daqui, alguém? Se ninguém no meio do caminho resolver falar vai rápido. AFPSESP, SINDALESP, O SR. – A ordem é : seja breve. O SR. SYLVIO MICELLI – Na fala do Edenir, a gente encerra as inscrições. Vamos lá edenir, três minutos. O SR. EDENIR – A todos uma boa tarde! Bem vindos, ao pessoal do interior principalmente que sacrifica bastante para chegar aqui, e quero falar representando a Associação dos Funcionários da Policia Civil, e o Sindicato dos Agentes de Telemática e também do Programa de Assistência do Idoso, mas aí, eu sou voluntário. Quero congratular com o programa de assistência ao idoso, que está fazendo umas reuniões e está sendo muito bem participada com todos os representantes do funcionalismo e tem sido muito proveitosa, quanto à orientação para as pessoas que lá comparecem. Por enquanto é só, porque fazia uns dois meses que eu não participava aqui da reunião e quero congratular e agradecer a todos que me ajudaram. Muito obrigado. (Aplausos.) O SR. SYLVIO MICELLI – Obrigado Edenir. Elísio, um minuto do SINDALESP.
  • 49. 48 O SR. ELÍSIO – É o seguinte, apenas para informar que nossa amiga Célia, durante o encontro da FENALE, falou especificamente sobre o trabalho e o encontro da CCM. Então isso omitido por e por ela também, mas ela ocupou o seu espaço lá de fala para esclarecer a todos sobre os trabalhos da CCM, sobre as vitórias, conquistas e também sobre o encontro. E também para dizer que no tempo do Professor Decio Grizi, como professor, o salário dos professores permitia que não se recebesse como Vereador. Hoje fica meio difícil. É só isso. O SR. SYLVIO MICELLI – Eu sempre falo ao professor Guilherme que teve um Governador que falou que o professor ganhava sete mil. Eu fiquei sem entender. Gecilene, Bragança Paulista, Valeria, Taubaté, Ribeirão Preto, depois o Romacho, Bauru, o Danone , Prudente. A Maria Antonia quer fazer o uso da palavra? A SRA. GECILENE – Boa tarde a todos. Embora não tenhamos almoçado ainda, mas é uma boa tarde. Eu queria cumprimentar a Mesa, na pessoa do Sylvio, e também aos dois Deputados aqui presentes, e lamentar a ausência dos demais Deputados, que demonstra um descaso com o funcionalismo público, e principalmente com essa questão do IAMSPE. Deputado Marco Aurélio sempre presente em nossas reuniões, aqui na audiência pública, o Deputado Marcos Martins que é também um grande guerreiro, e com certeza futuramente o IAMSPE, será um grande convênio, que servirá de exemplo para os demais. Eu queria agradecer ao DECAM, por todo trabalho realizado durante o ano, foi um trabalho intenso, cobrei bastante coisa, o Dr. Wagner já não podia nem me ver na frente, porque as cobranças eram tantas que muitas vezes a gente chegava até se aborrecer, achando que o departamento não nos dava atenção, e na verdade eu passei a acompanhar o trabalho mais de perto, buscando parcerias com as clínicas, buscando conscientizar os hospitais, principalmente a Santa Casa de Bragança Paulista, onde nós tivemos um representante do IAMSPE, tentando conscientizá-los, demonstrar também o trabalho do IAMSPE, para que a Santa Casa se sensibilizasse e fizesse a sua inscrição e
  • 50. 49 para participar do edital e com isso, os servidores públicos, não só de Bragança Paulista, como de toda a região, pudessem ser atendidos. Infelizmente, a Santa Casa ficou só na conversa, não nos deu nenhum retorno, enfim. A luta continuou, eu queria inclusive registrar aqui, que dentro dessa luta, eu fui buscar socorro com a Diretora da Regional de Saúde de Campinas que é a Márcia Bevilacqua, que gentilmente, nos atendeu a mim e a minha diretora do SINDSAÚDE de Campinas, nessa questão de buscarmos apoio para que nós conseguíssemos alguma coisa na Região de Bragança Paulista porque os nossos funcionários se locomovem até Campinas ou São Paulo para serem atendidos. E a Márcia Bevilacqua, se propôs a dialogar com os hospitais da região, principalmente, os que recebem verba pública, inclusive ela já se adiantou a questão citada pelo Daniel, ela conversou com os hospitais principalmente com o Hospital São Francisco, no sentido de fazer com que ele aceitasse a participar do convênio. Enfim, a negociação está sendo feita, o Hospital São Francisco se mostrou bastante interessado, eu estou muito contente porque, apesar de ter me afastado por três meses, devido a minha candidatura em Bragança Paulista, mas eu vi que o DECAM não parou de trabalhar. Então, isso muito me satisfaz, porque é uma luta de mais de quatro anos tentando fazer convênios médicos, tentando fazer convênio hospitalar, e a gente sempre acabava não conseguindo nada, não por culpa do DECAM, mas sim por falta de sensibilidade dos prestadores de serviço da Saúde. Mas enfim, a luta continua, eu tenho certeza que logo a Região de Bragança, a Região de Campinas que através do apoio da Márcia Bevilacqua, Diretora de Campinas, conseguiu muitos convênios, enfim. Eu estou muito contente. Quero fazer um agradecimento a toda equipe da CCM, do IAMSPE, aos dois Deputados sempre presentes e dizer aos Deputados que não estão presentes que eles estão perdendo uma grande oportunidade de servir ao seu povo, uma grande oportunidade de fazer a sua história de uma forma muito positiva e por onde eles passarem, todos possam dizer, esse esteve lá e fez a parte dele. Obrigada.