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O evagenlho segundo jesus cristo
1. O evangelho segundo Jesus Cristo
rdade que o
que Deus não quis, (…) mas não é ve
“Limitei-me a tomar para mim aquilo ter sido eu quem invent
ou o pecado e
, não me lembro de
med o seja uma arma minha
s há sempre.”
o seu ca stigo, e o medo que nele (fala do Diabo a Jesus)
2. Professor Luiz Lopes
Português
Alunos: André Magalhães
Daniel Pinheiro
Guilherme Pereira
Leandro Ferreira
Pablo Miranda
Tamara Silva
3. "Antes eu dizia: 'Escrevo porque não quero morrer'.
Mas agora mudei. Escrevo para compreender.
O que é um ser humano?"
José Saramago
4. José de Sousa Saramago nasceu em 1922, em Azinhaga, aldeia ao sul de
Portugal, numa família de camponeses. Autodidata, antes de se dedicar
exclusivamente à literatura trabalhou como serralheiro, mecânico, desenhista
industrial e gerente de produção numa editora.
A linha do tempo mostra do inicio até o fim da atividade literária do autor :
1947, 1966, 1975, 1976 passou a viver 1980, livro Levantado 1991, publica O 1998,
romance tornou-se de seus escritos, do Chão, visto hoje Evangelho Segundo
um livro de recebeu o
Terra do diretor do inicialmente como como seu primeiro Jesus Cristo, livro
poemas Prêmio Nobel
Pecado jornal Diáriotradutor, depois censurado pelo
grande romance. de Literatura,
de Notícias. como autor. governo português
1984, 1986, 1995, 1997, 2002, Morreu em 18
de junho de
O Ano da A Jangada Ensaio sobre a Todos os O Homem
2010, em
Morte de de Pedra Cegueira Nomes Duplicado
Lanzarote,
Ricardo Reis Espanha.
8. DINIZ, M. L.V.P."O evangelho segundo Saramago: a única história
possível" Anais do XIV CELLIP – Centro de Estudos Lingüísticos e Literários do
Paraná, editado em CD Rom, Curitiba/PR, 2001.
9. Personagens
Jesus: protagonista e salvador da humanidade. Pessoa humilde,
honesta e com ideias fixas.
Maria: Mãe de Jesus, muitas vezes censura Jesus mesmo sendo inferior
a ele.
José: Pai de Jesus, homem batalhador que morre por tentar salvar um
amigo
Deus: figura divina e bondosa. Porém se apresentar como um ser
ambicioso por conquistas.
Maria Madalena: prostituta, perdoado pelo seus pecados por Jesus e se
torna esposa de Jesus.
Discípulos: apoio de Jesus na propagação do evangelho e da missão
dado por Deus à Jesus.
10. Tempo Cronológico
Cronológico
Jesus na infância:
“Quando chegou aos cinco anos, o filho de José começo a ir à
escola.Todos as manhãs, logo ao nascer do dia , a mãe levava-o ao
encarregado da sinagoga, que sendo os estudos do nível elementar,
bastava a o efeito, e era ali, na própria sinagoga, feita sala de aula, que
ele e os outros rapazinhos de Nazaré até aos dez anos, realizavam a
sentença do sábio...”
11. Jesus na adolescência
“ Jesus lançou-se para o chão, a chorar. Os inocentes, dizia ele que
parecer incrível que um simples rapaz de treze nos, idade em que
egoísmo facilmente se explica e desculpa, possa ter sofrido tão forte
abalado por causa duma notícia que, se tivermos em conta o que
sabemos do nosso mundo contemporâneo, deixaria indiferente a maior
parte da gente.”
Jesus na fase adulta
“E eis que, enfim, ia Jesus nos seus vinte e cinco anos, pareceu que o
universo todo começou de súbito a mover-se, novos sinais se sucederam,
uns atrás dos outros, como se alguém, com repentina pressa,
pretendesse reaver um tempo que houvesse malgastado.”
12. Espaço
No antigo Oriente Médio, a história se passa em cidades que estão
hoje dentro das fronteiras da Jordânia, de Israel e da Autoridade
Nacional Palestina (ANP)
“...fora em peregrinação a Jerusalém descera até Belém...”
“... o deserto de Judeia queimava e requeimava a antiquíssima
cicatriz duma terra...”
“... João nunca se demorava muitos dias num mesmo lugar, mas que
o mais provável, em todos os casos, seria encontrá-lo batizado nas
margens do Jordão, desceram dos altos de Betânia para o sítio de
Betabara, que está à beira do Mar Morto, com a ideia de irem depois
subindo o rio, sempre, até ao Mar da Galileia...”
13.
14. Características da obra
Saramago tem um estilo único de escrever, com poucos
pontos finais, muitas vírgulas e nenhum travessão. Diálogos são
todos entre vírgulas, vocabulário extenso e construção das frases é
complicada.
O narrador do romance não só narra uma história, mas tem
consciência dos caminhos que utiliza e comenta-os. Várias vezes no
romance ele faz uma parada para comentar como anda seu texto e se
posiciona defendendo-se ou explicando-se. Como no trecho abaixo:
15. “Não faltará já por aí quem esteja protestando que semelhantes
miudezas exegéticas em nada contribuem para a inteligência de uma
história afinal arquiconhecida, mas ao narrador deste evangelho não
parece que seja a mesma coisa, tanto no que toca ao passado como
no que ao futuro há de tocar...”
(Saramago, pág. 127)
O narrador não usa nenhum recurso para aproximá-lo das cenas como
testemunha, faz questão de deixar clara sua posição no presente.
16. Crítica à religião. É uma obra que põe em dúvida não só a
história bíblica, mas também a ciência.
Um Jesus Humanizado.Como no trecho abaixo:
“...José, perplexo, olhou o vulto da mulher,
estranhando-lhe o sono pesado, ela que o
mais ligeiro ruído fazia despertar, como um
pássaro. ... Estará mal, pensou, mas eis
que um sinal de urgência o distraiu da
preocupação incipiente, uma instante
necessidade de urinar, também ela muito
fora do costume...”
(Saramago, pág. 23)
17. Foco: ironiza a história de Jesus
Criando um Jesus humanizado
Problematiza = Portugal é um país Cristão
Crítica maior sobre a Igreja católica
A literatura portuguesa não aceita muito a obra.
18. “o filho de José e de Maria nasceu como todos os
filhos dos homens, sujo de sangue de sua mãe, viscoso das
suas mucosidades e sofrendo em silêncio. Chorou porque o
fizeram chorar, e chorará por esse mesmo e único motivo.”
Verossimilhança
Acontecimentos bíblicos (com algumas alterações):
bodas de Canaã.
“enchei de água aquelas talhas, eram seis talhas de
pedra que serviam para purificação, e eles encheram-na até
em cima ... Então Jesus vira teu em cada talha uma parte do
vinho que tinha no copo...”
19. O que acreditamos é que o autor até cria no romance um espaço
para o narrador, mas ele não o deixa controlar a história e assume o
comando por trás dos panos. Saramago faz questão de se colocar
na obra e as reflexões que aparecem ao longo do romance (meta-
textos) são melhor entendidas se considerarmos um autor-narrador
e não só um narrador.
20. “Há mais mistérios entre o céu e a
Terra, que possa imaginar nossa vã
sabedoria.”
Shakespeare