SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 28
ASSUNTO: MOVIMENTO LITERÁRIO TROVADORISMO
EM PORTUGAL

Tema: Traços do Trovadorismo Português
na Literatura
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ

Alunos e números : Allyne de Mattos Alves,
02
Ana Carolina Borges,
03
Ana Paula Sales,
05
Thalita Dias dos Santos,
35
Tifany de Araújo Rodrigues Alves, 36
Wallace Sampaio de Mello,
39

Série: 1º ano A – Ensino Médio
Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
I. MARCAS DO TROVADORISMO NA LÍNGUA
PORTUGUESA
O estudo em questão intenciona a divulgar o Movimento
Literário Trovadorismo, principalmente, para a sala de aula
dos alunos do 1ºanoA da Escola Estadual Professor João
Cruz, além de mostrar sua influencia nos dias de hoje.
A pesquisa foi desenvolvida com base nas seguintes
questões: “O que foi o Trovadorismo, e quais são as
influencias das manifestações literárias nos dias de
hoje?” e “Quais são as características centrais no
sistema Literário Trovadorismo?”.
II. TROVADORISMO, MAIS QUE UM MOVIMENTO
LITERÁRIO, UM MODO DE EXPRESSÃO.

O Trovadorismo é um período, tipicamente medieval,
que se estende do século XII ao início do século XV,
quando Portugal começa sua aventura marítima que
reflete os ideais da sociedade feudal organizada a
partir das relações de vassalagem, uma extremada
entre nobres e reis, e as lutas da Reconquista.
1. ORIGEM

O Movimento Literário Trovadorismo se desenvolveu em
plena Idade Média, no período em que Portugal estava em
processo de formação, e quanto ao poderio do Império
Romano, estava quase no fim.
Portugal encontrava-se ocupado com as Cruzadas e
guerras entre várias dinastias das quais ainda existem.
Quando as guerras acabam, e o condado portucalense se
torna independente, surge assim o primeiro Movimento
Literário, o Trovadorismo.
1. ORIGEM

Teve origem no sul da França no ano de 1189,
permanecendo até 1198, suas cantigas
concebiam o amor como um culto, e servia para
endeusar a mulher e idealizá-la, lamentar a
ausência da pessoa amada ou criticar certo
alguém.
O marco inicial da literatura trovadoresca foi a
“Cantiga da Garvaia”, escrita por Paio Soares de
Taveirão, em dialeto galaico – português língua
utilizado pelos trovadores, ainda em formação.
1. ORIGEM

A época do Movimento Literário Trovadorismo,
ainda se caracteriza pelo aparecimento e cultivo
das Novelas de Cavalaria, que chegavam a
Portugal no século XIII, durante o reinado de
Afonso III. O meio de circulação desse modelo
era a fidalguia (a classe da nobreza) e a realeza
(dignidade de rei ou rainha), a matéria
cavalheiresca pode ser dividida em três ciclos,
sendo “Ciclo Asturiano”, “Ciclo Carolíngio” e
“Ciclo Clássico”.
.

2. CANTIGAS TROVADORESCAS

Os textos do Trovadorismo eram acompanhados de vários
instrumentos musicais, dentre eles, viola, lira, harpa, flauta,
alaúde e pandeiro, estes textos geralmente eram cantados
em coro, por isso são chamados de cantigas, e eram feitos
pelos trovadores para serem cantados em feiras, festas e
castelos nos últimos séculos da Idade Média. As cantigas
podem ser classificadas em dois grandes grupos: cantigas
líricas e cantigas satíricas. As líricas se subdividem em
cantigas de amor e de amigo; as satíricas em cantigas de
escárnio e maldizer.
2. CANTIGAS TROVADORESCAS
As cantigas líricas se subdividem em cantigas de amor,
maneira provençal de o eu lírico declarar seu amor por
uma dama da corte, enquanto as cantigas de amigo que
se originam da própria Península Ibérica como
expressão de sentido popular, se caracterizavam por ser
o eu lírico feminino.
2. CANTIGAS TROVADORESCAS

Exemplo de Cantiga de amor, de Bernal de Bonaval:
“A dona que eu am'e tenho por senhor
amostrade-mi-a, Deus, se vos em prazer for,
se nomdade-mi-a morte.
A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus
e por que choram sempre, amostrade-mi-a Deus,
se nomdade-mi-a morte.
Ai, Deus! quimi-afezestes mais ca mim amar,
mostrade-mi-a u possa com ela falar,
se nomdade-mi-a morte.”
2. CANTIGAS TROVADORESCAS

Exemplo de Cantiga de amigo, de D. Diniz

"Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
ai Deus, e u é?
Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
ai Deus, e u é?
Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mi há jurado!
ai Deus, e u é?"
2. CANTIGAS TROVADORESCAS
As cantigas satíricas se subdividem em cantigas de
escárnio, que são sátiras indiretas e exploravam
palavras e construções ambíguas; já as cantigas de
maldizer, são satíricas diretas com nominal da pessoa
ironizada, além de explorar temas que abordavam o
adultério e os amores interesseiros.
EXEMPLO DE CANTIGA DE ESCÁRNIO, DE JOAN GARCIA DE
GILHADE
“Ai dona fea! Foste-vos queixar
Que vos nunca louv'en meu trobar
Mais ora quero fazer un cantar
En que vos loarei toda via;
E vedes como vos quero loar:
Dona fea, velha e sandia!
Ai dona fea! Se Deus mi pardon!
E pois have dês tan gran coraçon
Que vos eu loeen esta razon,
Vos quero já loar toda via;
E vedes qual será a loaçon:
Dona fea, velha e sandia!
Dona fea, nunca vos eu loei
En meu trobar, pero muito trobei;
.
Exemplo de cantiga de maldizer, por Pero Garcia
Burgalês.
Rui Queimado morreu com amor
em seus cantares, par Santa Maria,
por uma dona que gran bem queria;
e, por se meter por mais trobador,
por que lh' ela non quiso bem fazer,
feze-s' el em seus cantares morrer,
mais resurgiu depois, ao tercer dia!...”
Cantigas de Amor

Cantigas de Amigo

Sujeito.

O trovador assume o eu-lírico,
masculino: é o homem quem
fala.

O trovador assume o eulírico, feminino: é a
mulher quem fala.

Objeto.

Feminino: a dama, a “senhor”.

Masculino: o amigo

Caracterização do
sujeito.

Cativo, coitado, enlouquecido,
aflito, sofredor.

Louça (formosa), velida
(bela), loada (louvada),
leda (alegre), fremosa
(formosa).

Caracterização do
objeto

Idealização da mulher pelas
qualidades físicas morais,
sociais, etc.

Mentiroso, traidor,
fremoso, etc.

Expressão dos
sentimentos.

Expressa a coita (dor) amorosa
do trovador por amar uma
mulher inacessível e a quem
rende vassalagem amorosa

Expressa os sentimentos
de uma mulher que sofre
por sentir saudades do
amigo (namorado).

Cenário.

A natureza e o ambiente da
corte.

O campo (fonte, flores,
aves), o mar e a casa.

Origem.

É de origem provençal

Teve origem em território
galaico-português

(MAIA, 2005)
Cantigas de escárnio

Cantigas de maldizer

Cantiga de caráter satírico,

Cantiga de caráter satírico,

em que o ataque se processa

em que o ataque se processa

indiretamente, por intermédio diretamente. Criticava
da ironia e do sarcasmo.

pessoas, costumes ou

Criticava pessoas, costumes e acontecimentos, citando o
acontecimentos, sem revelar

nome da pessoa ou pessoas

o nome da pessoa ou pessoas visadas.
visadas.

(MAIA, 2005)
3. NOVELAS DE CAVALARIA E OUTROS GÊNEROS
As Novelas de Cavalaria, surgidas durante o Movimento
Literário Trovadorismo, são traduzidas do francês e do
inglês, e seu caráter é tipicamente medieval. São narrativas
ficcionais de acontecimentos históricos, relatos de combate,
e aventuras de cavaleiros medievais, enfrentando provações
físicas e morais em nome da honra e do amor. Nasceram das
poesias de temas guerreiros, e deixaram de ser expressas
de ser cantadas para serem lidas. As novelas agradavam a
todos positivamente e influenciavam muito no
comportamento e na rotina da população nessa época.
.

3. Novelas de Cavalaria e outros gêneros

Dentre as novelas que mais percorriam os meios
portugueses, estavam as novelas: “Amandis de Gaula” e “A
Demanda do Santo Graal”.
Penetraram em Portugal no século XIII, durante o reinado
de Afonso III. Seu meio de circulação era a fidalguia (classe
da nobreza) e a realeza (dignidade de rei e rainha), a
matéria cavalheiresca pode ser dividida em três ciclos, são
eles:
+Ciclo Arturiano: Tendo o Rei Arthur e seus cavaleiros
como protagonistas;
+ Ciclo Carolíngio: Em torno de Carlos Magno e os doze
pares da França;
+ Ciclo Clássico: Referente a novelas e temas grecolatinos.
.
3. Novelas de Cavalaria e
outros gêneros
.

Trecho da Novela de Cavalaria
“A Demanda do Santo Graal”,
desenvolvida no Ciclo
Arturiano.
4. INFLUENCIA DO TROVADORISMO NOS DIAS DE HOJE
Atualmente percebemos a influencia da literatura
trovadoresca em poemas e letras de músicas
contemporâneas.
As cantigas de amor se caracterizam pelo eu-lírico
masculino, elogios que ele dirige a dama, exaltando,
características físicas da amada, ele se apresenta como
alguém que sofre por um amor impossível ou não
correspondido.
Já as cantigas de amigo apresentam um eu-lírico que é a
própria mulher abandonada, que fala da saudade de seu
amado.
. 4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje
.

Exemplo de Cantiga de amor, “Os amantes” do compositor Luiz
Ayrão interpretado pelo cantor brasileiro Daniel.
Qualquer dia
Qualquer hora
A gente se encontra
Seja a onde for
Prá falar de amor...(2x)
Prá matar a saudade
Da felicidade
Dos instantes
Que juntos passamos
E promessas juramos...
Reviver os momentos
De sonho e de paixão
Das palavras loucas
Vindas do coração...
Meu amor
Ah se eu pudesse
Te abraçar agora
Poder parar o tempo
Nessa hora
Prá nunca mais
Eu ver você partir
Meu amor!...(2x)

Prá matar a saudade
Da felicidade
Dos instantes
Que juntos passamos
E promessas juramos
Reviver os momentos
De sonho e de paixão
Das palavras loucas
Vindas do coração...
Meu amor
Ah se eu pudesse
Te abraçar agora
Poder parar o tempo
Nessa hora
Prá nunca mais
Eu ver você partir
Meu, Meu amor!...(4x)
.

4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje

Exemplo de Cantiga de amigo, “O Meu Amor” de Chico
Buarque de Holanda.
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos, viola os meus
ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo, ri do meu umbigo
E me crava os dentes
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz

E quase me machuca com a barba mal feita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita
O meu amor tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios, de me beijar os seios
Me beijar o ventre e me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo como se o meu corpo
Fosse a sua casa
Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
.

4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje

As cantigas satíricas também influenciam a musica a
contemporânea, as cantigas de escárnio fazem uma
critica indireta sem mencionar uma pessoa específica,
isso está presente na música “Pra que discutir com
madame”, de João Gilberto, como no verso que o eulírico critica a “madame”, pelas coisas que ela faz, sendo
preconceituosa com o samba e apresentando um
comportamento esnobe no ponto de vista do eu-lírico.
.

“Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora por causa do samba,
Madame diz o que samba tem pecado
Que o samba é coitado e devia
acabar,
Madame diz que o samba tem
cachaça, mistura de raça mistura de
cor,
Madame diz que o samba democrata,
é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba, madame
não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame
Pra que discutir com madame.
No carnaval que vem também
concorro
Meu bloco de morro vai cantar ópera
E na Avenida entre mil apertos
Vocês vão ver gente cantando
concerto
Madame tem um parafuso a menos
Só fala veneno meu Deus que horror
O samba brasileiro democrata
Brasileiro na batata é que tem valor.”
.

4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje
Nos dias atuais ainda temos muitas marcas das novelas de
cavalaria, adaptadas para os cinemas e em livros; Dentre
elas estão:
+ A saga “O Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola
Redonda”, que envolve o Ciclo Arturiano.
+ O filme “Lancelot” baseado nas lendárias aventuras do
Rei Arthur e do melhor cavaleiro da Távola Redonda,
Lancelot.
III. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Trovadorismo se manifestou na Idade Média,
período que ocorreu o fim do Império Romano devido às
invasões bárbaras, e se estendeu até o século XV,
quando se deu a época do Renascimento. Podemos
dizer que o Trovadorismo foi a primeira manifestação
literária da Língua Portuguesa, compreendido entre
1189 e 1434. Nessa época Portugal estava em processo
de consolidação do estado português. Enquanto o
mundo estava em pleno Feudalismo, e o Teocentrismo
dominava o planeta.
.

O trabalho realizado a respeito do Movimento Literário
Trovadorismo, respondeu as duas perguntas de pesquisa
do grupo: “O que foi o Trovadorismo, e quais são as
suas influências nas manifestações literárias nos dias de
hoje?” e “Quais são as características centrais do
sistema literário Trovadorismo?”. E os objetivos de
divulgar o Movimento Literário “Trovadorismo” para a
sala de aula, e mostrar sua influência nos dias de hoje
também foram alcançados
IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS









BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser
Protagonista. Edições SM, 2010.
GOULART, Audemaro Taranto. Estudo
Dirigido de Gramática Histórica e Teoria da
Literatura. São Paulo: Editora do Brasil,
1974.
MAIA, João Domingues. Português . Ática,
2008.
NICOLA, José. Português Ensino Médio.
Scipione, 2011.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

La actualidad más candente (20)

INTRODUÇÃO À LITERATURA
INTRODUÇÃO À LITERATURAINTRODUÇÃO À LITERATURA
INTRODUÇÃO À LITERATURA
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Romantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicasRomantismo contexto historico caracteristicas
Romantismo contexto historico caracteristicas
 
Pré modernismo
Pré  modernismoPré  modernismo
Pré modernismo
 
Movimento Literário Trovadorismo 1º ano A 2013
Movimento Literário Trovadorismo 1º ano A 2013Movimento Literário Trovadorismo 1º ano A 2013
Movimento Literário Trovadorismo 1º ano A 2013
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.Resumo das escola literárias.
Resumo das escola literárias.
 
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: TrovadorismoAs origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
As origens da literatura portuguesa - Parte 1: Trovadorismo
 
Naturalismo
NaturalismoNaturalismo
Naturalismo
 
O índio na literatura brasileira
O índio na literatura brasileiraO índio na literatura brasileira
O índio na literatura brasileira
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
Literatura Portuguesa Contemporânea: Prosa e Poesia
Literatura Portuguesa Contemporânea: Prosa e PoesiaLiteratura Portuguesa Contemporânea: Prosa e Poesia
Literatura Portuguesa Contemporânea: Prosa e Poesia
 
Cantigas de amor
Cantigas de amorCantigas de amor
Cantigas de amor
 
Cantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizerCantigas de escárnio e maldizer
Cantigas de escárnio e maldizer
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Barroco no Brasil
Barroco no BrasilBarroco no Brasil
Barroco no Brasil
 
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)
 
Texto dramático
Texto dramáticoTexto dramático
Texto dramático
 
Classe de palavras
Classe de palavrasClasse de palavras
Classe de palavras
 
PPT6 -sintaxe-funções
PPT6 -sintaxe-funçõesPPT6 -sintaxe-funções
PPT6 -sintaxe-funções
 

Destacado (20)

Movimento literário Trovadorismo 1º ano D 2013
Movimento literário Trovadorismo 1º ano D 2013Movimento literário Trovadorismo 1º ano D 2013
Movimento literário Trovadorismo 1º ano D 2013
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Cantigas de amor
Cantigas de amorCantigas de amor
Cantigas de amor
 
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeoTrovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
Trovadorismo - plano de aula - texto, audio e vídeo
 
Idade Média e Trovadorismo
Idade Média e TrovadorismoIdade Média e Trovadorismo
Idade Média e Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
 
Trovadorismo português
Trovadorismo portuguêsTrovadorismo português
Trovadorismo português
 
Trovadorismo em slide
Trovadorismo  em  slideTrovadorismo  em  slide
Trovadorismo em slide
 
Cantigas
CantigasCantigas
Cantigas
 
Literatura
Literatura Literatura
Literatura
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
As cantigas trovadorescas
As cantigas trovadorescasAs cantigas trovadorescas
As cantigas trovadorescas
 
IBM OS/2
IBM OS/2IBM OS/2
IBM OS/2
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Humanismo 13
Humanismo 13Humanismo 13
Humanismo 13
 
O trovadorismo
O trovadorismoO trovadorismo
O trovadorismo
 
Trovadorismo 1em
Trovadorismo 1emTrovadorismo 1em
Trovadorismo 1em
 
Trovadorismo português-linha do Tempo
Trovadorismo português-linha do TempoTrovadorismo português-linha do Tempo
Trovadorismo português-linha do Tempo
 

Similar a Movimento Literário Trovadorismo

Similar a Movimento Literário Trovadorismo (20)

Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismoTrovadorismo e humanismo
Trovadorismo e humanismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo - aula.pdf
Trovadorismo - aula.pdfTrovadorismo - aula.pdf
Trovadorismo - aula.pdf
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Movimentos literários
Movimentos literáriosMovimentos literários
Movimentos literários
 
Trovadorismo trabalho 1
Trovadorismo trabalho 1Trovadorismo trabalho 1
Trovadorismo trabalho 1
 
Exrcícios de t rovadorismo e humanismo II
Exrcícios de t rovadorismo e humanismo IIExrcícios de t rovadorismo e humanismo II
Exrcícios de t rovadorismo e humanismo II
 
Literatura medieval prof katty
Literatura medieval    prof kattyLiteratura medieval    prof katty
Literatura medieval prof katty
 
Trovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian TrombiniTrovadorismo - professora Vivian Trombini
Trovadorismo - professora Vivian Trombini
 
Aula 3_Trovadorismo.pptx
Aula 3_Trovadorismo.pptxAula 3_Trovadorismo.pptx
Aula 3_Trovadorismo.pptx
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Exrcícios de t rovadorismo e humanismo
Exrcícios de t rovadorismo e humanismoExrcícios de t rovadorismo e humanismo
Exrcícios de t rovadorismo e humanismo
 
literatura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.pptliteratura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.ppt
 
literatura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.pptliteratura_trovadorismo.ppt
literatura_trovadorismo.ppt
 
Trovadorismo
TrovadorismoTrovadorismo
Trovadorismo
 
Aula 01 introdução e trovadorismo
Aula 01   introdução e trovadorismoAula 01   introdução e trovadorismo
Aula 01 introdução e trovadorismo
 

Último

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfamarianegodoi
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLidianePaulaValezi
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do séculoBiblioteca UCS
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticash5kpmr7w7
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeitotatianehilda
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdfmarlene54545
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdfjacquescardosodias
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxReinaldoMuller1
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...PatriciaCaetano18
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptjricardo76
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 

Último (20)

Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptxSeminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
Seminário Biologia e desenvolvimento da matrinxa.pptx
 
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO NOVO ENSINO MÉDIO: IMPLICAÇÕES E TENDÊNCIAS PROMOVIDAS P...
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

Movimento Literário Trovadorismo

  • 1. ASSUNTO: MOVIMENTO LITERÁRIO TROVADORISMO EM PORTUGAL Tema: Traços do Trovadorismo Português na Literatura
  • 2. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ Alunos e números : Allyne de Mattos Alves, 02 Ana Carolina Borges, 03 Ana Paula Sales, 05 Thalita Dias dos Santos, 35 Tifany de Araújo Rodrigues Alves, 36 Wallace Sampaio de Mello, 39 Série: 1º ano A – Ensino Médio Professora: Maria Piedade Teodoro da Silva Disciplina: Língua Portuguesa
  • 3. I. MARCAS DO TROVADORISMO NA LÍNGUA PORTUGUESA O estudo em questão intenciona a divulgar o Movimento Literário Trovadorismo, principalmente, para a sala de aula dos alunos do 1ºanoA da Escola Estadual Professor João Cruz, além de mostrar sua influencia nos dias de hoje. A pesquisa foi desenvolvida com base nas seguintes questões: “O que foi o Trovadorismo, e quais são as influencias das manifestações literárias nos dias de hoje?” e “Quais são as características centrais no sistema Literário Trovadorismo?”.
  • 4. II. TROVADORISMO, MAIS QUE UM MOVIMENTO LITERÁRIO, UM MODO DE EXPRESSÃO. O Trovadorismo é um período, tipicamente medieval, que se estende do século XII ao início do século XV, quando Portugal começa sua aventura marítima que reflete os ideais da sociedade feudal organizada a partir das relações de vassalagem, uma extremada entre nobres e reis, e as lutas da Reconquista.
  • 5. 1. ORIGEM O Movimento Literário Trovadorismo se desenvolveu em plena Idade Média, no período em que Portugal estava em processo de formação, e quanto ao poderio do Império Romano, estava quase no fim. Portugal encontrava-se ocupado com as Cruzadas e guerras entre várias dinastias das quais ainda existem. Quando as guerras acabam, e o condado portucalense se torna independente, surge assim o primeiro Movimento Literário, o Trovadorismo.
  • 6. 1. ORIGEM Teve origem no sul da França no ano de 1189, permanecendo até 1198, suas cantigas concebiam o amor como um culto, e servia para endeusar a mulher e idealizá-la, lamentar a ausência da pessoa amada ou criticar certo alguém. O marco inicial da literatura trovadoresca foi a “Cantiga da Garvaia”, escrita por Paio Soares de Taveirão, em dialeto galaico – português língua utilizado pelos trovadores, ainda em formação.
  • 7. 1. ORIGEM A época do Movimento Literário Trovadorismo, ainda se caracteriza pelo aparecimento e cultivo das Novelas de Cavalaria, que chegavam a Portugal no século XIII, durante o reinado de Afonso III. O meio de circulação desse modelo era a fidalguia (a classe da nobreza) e a realeza (dignidade de rei ou rainha), a matéria cavalheiresca pode ser dividida em três ciclos, sendo “Ciclo Asturiano”, “Ciclo Carolíngio” e “Ciclo Clássico”.
  • 8. . 2. CANTIGAS TROVADORESCAS Os textos do Trovadorismo eram acompanhados de vários instrumentos musicais, dentre eles, viola, lira, harpa, flauta, alaúde e pandeiro, estes textos geralmente eram cantados em coro, por isso são chamados de cantigas, e eram feitos pelos trovadores para serem cantados em feiras, festas e castelos nos últimos séculos da Idade Média. As cantigas podem ser classificadas em dois grandes grupos: cantigas líricas e cantigas satíricas. As líricas se subdividem em cantigas de amor e de amigo; as satíricas em cantigas de escárnio e maldizer.
  • 9. 2. CANTIGAS TROVADORESCAS As cantigas líricas se subdividem em cantigas de amor, maneira provençal de o eu lírico declarar seu amor por uma dama da corte, enquanto as cantigas de amigo que se originam da própria Península Ibérica como expressão de sentido popular, se caracterizavam por ser o eu lírico feminino.
  • 10. 2. CANTIGAS TROVADORESCAS Exemplo de Cantiga de amor, de Bernal de Bonaval: “A dona que eu am'e tenho por senhor amostrade-mi-a, Deus, se vos em prazer for, se nomdade-mi-a morte. A que tenh'eu por lume d'estes olhos meus e por que choram sempre, amostrade-mi-a Deus, se nomdade-mi-a morte. Ai, Deus! quimi-afezestes mais ca mim amar, mostrade-mi-a u possa com ela falar, se nomdade-mi-a morte.”
  • 11. 2. CANTIGAS TROVADORESCAS Exemplo de Cantiga de amigo, de D. Diniz "Ai flores, ai flores do verde pino, se sabedes novas do meu amigo! ai Deus, e u é? Ai flores, ai flores do verde ramo, se sabedes novas do meu amado! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amigo, aquel que mentiu do que pôs comigo! ai Deus, e u é? Se sabedes novas do meu amado, aquel que mentiu do que mi há jurado! ai Deus, e u é?"
  • 12. 2. CANTIGAS TROVADORESCAS As cantigas satíricas se subdividem em cantigas de escárnio, que são sátiras indiretas e exploravam palavras e construções ambíguas; já as cantigas de maldizer, são satíricas diretas com nominal da pessoa ironizada, além de explorar temas que abordavam o adultério e os amores interesseiros.
  • 13. EXEMPLO DE CANTIGA DE ESCÁRNIO, DE JOAN GARCIA DE GILHADE “Ai dona fea! Foste-vos queixar Que vos nunca louv'en meu trobar Mais ora quero fazer un cantar En que vos loarei toda via; E vedes como vos quero loar: Dona fea, velha e sandia! Ai dona fea! Se Deus mi pardon! E pois have dês tan gran coraçon Que vos eu loeen esta razon, Vos quero já loar toda via; E vedes qual será a loaçon: Dona fea, velha e sandia! Dona fea, nunca vos eu loei En meu trobar, pero muito trobei;
  • 14. . Exemplo de cantiga de maldizer, por Pero Garcia Burgalês. Rui Queimado morreu com amor em seus cantares, par Santa Maria, por uma dona que gran bem queria; e, por se meter por mais trobador, por que lh' ela non quiso bem fazer, feze-s' el em seus cantares morrer, mais resurgiu depois, ao tercer dia!...”
  • 15. Cantigas de Amor Cantigas de Amigo Sujeito. O trovador assume o eu-lírico, masculino: é o homem quem fala. O trovador assume o eulírico, feminino: é a mulher quem fala. Objeto. Feminino: a dama, a “senhor”. Masculino: o amigo Caracterização do sujeito. Cativo, coitado, enlouquecido, aflito, sofredor. Louça (formosa), velida (bela), loada (louvada), leda (alegre), fremosa (formosa). Caracterização do objeto Idealização da mulher pelas qualidades físicas morais, sociais, etc. Mentiroso, traidor, fremoso, etc. Expressão dos sentimentos. Expressa a coita (dor) amorosa do trovador por amar uma mulher inacessível e a quem rende vassalagem amorosa Expressa os sentimentos de uma mulher que sofre por sentir saudades do amigo (namorado). Cenário. A natureza e o ambiente da corte. O campo (fonte, flores, aves), o mar e a casa. Origem. É de origem provençal Teve origem em território galaico-português (MAIA, 2005)
  • 16. Cantigas de escárnio Cantigas de maldizer Cantiga de caráter satírico, Cantiga de caráter satírico, em que o ataque se processa em que o ataque se processa indiretamente, por intermédio diretamente. Criticava da ironia e do sarcasmo. pessoas, costumes ou Criticava pessoas, costumes e acontecimentos, citando o acontecimentos, sem revelar nome da pessoa ou pessoas o nome da pessoa ou pessoas visadas. visadas. (MAIA, 2005)
  • 17. 3. NOVELAS DE CAVALARIA E OUTROS GÊNEROS As Novelas de Cavalaria, surgidas durante o Movimento Literário Trovadorismo, são traduzidas do francês e do inglês, e seu caráter é tipicamente medieval. São narrativas ficcionais de acontecimentos históricos, relatos de combate, e aventuras de cavaleiros medievais, enfrentando provações físicas e morais em nome da honra e do amor. Nasceram das poesias de temas guerreiros, e deixaram de ser expressas de ser cantadas para serem lidas. As novelas agradavam a todos positivamente e influenciavam muito no comportamento e na rotina da população nessa época.
  • 18. . 3. Novelas de Cavalaria e outros gêneros Dentre as novelas que mais percorriam os meios portugueses, estavam as novelas: “Amandis de Gaula” e “A Demanda do Santo Graal”. Penetraram em Portugal no século XIII, durante o reinado de Afonso III. Seu meio de circulação era a fidalguia (classe da nobreza) e a realeza (dignidade de rei e rainha), a matéria cavalheiresca pode ser dividida em três ciclos, são eles: +Ciclo Arturiano: Tendo o Rei Arthur e seus cavaleiros como protagonistas; + Ciclo Carolíngio: Em torno de Carlos Magno e os doze pares da França; + Ciclo Clássico: Referente a novelas e temas grecolatinos.
  • 19. . 3. Novelas de Cavalaria e outros gêneros . Trecho da Novela de Cavalaria “A Demanda do Santo Graal”, desenvolvida no Ciclo Arturiano.
  • 20. 4. INFLUENCIA DO TROVADORISMO NOS DIAS DE HOJE Atualmente percebemos a influencia da literatura trovadoresca em poemas e letras de músicas contemporâneas. As cantigas de amor se caracterizam pelo eu-lírico masculino, elogios que ele dirige a dama, exaltando, características físicas da amada, ele se apresenta como alguém que sofre por um amor impossível ou não correspondido. Já as cantigas de amigo apresentam um eu-lírico que é a própria mulher abandonada, que fala da saudade de seu amado.
  • 21. . 4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje . Exemplo de Cantiga de amor, “Os amantes” do compositor Luiz Ayrão interpretado pelo cantor brasileiro Daniel. Qualquer dia Qualquer hora A gente se encontra Seja a onde for Prá falar de amor...(2x) Prá matar a saudade Da felicidade Dos instantes Que juntos passamos E promessas juramos... Reviver os momentos De sonho e de paixão Das palavras loucas Vindas do coração... Meu amor Ah se eu pudesse Te abraçar agora Poder parar o tempo Nessa hora Prá nunca mais Eu ver você partir Meu amor!...(2x) Prá matar a saudade Da felicidade Dos instantes Que juntos passamos E promessas juramos Reviver os momentos De sonho e de paixão Das palavras loucas Vindas do coração... Meu amor Ah se eu pudesse Te abraçar agora Poder parar o tempo Nessa hora Prá nunca mais Eu ver você partir Meu, Meu amor!...(4x)
  • 22. . 4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje Exemplo de Cantiga de amigo, “O Meu Amor” de Chico Buarque de Holanda. O meu amor tem um jeito manso que é só seu E que me deixa louca quando me beija a boca A minha pele toda fica arrepiada E me beija com calma e fundo Até minh'alma se sentir beijada O meu amor tem um jeito manso que é só seu Que rouba os meus sentidos, viola os meus ouvidos Com tantos segredos lindos e indecentes Depois brinca comigo, ri do meu umbigo E me crava os dentes Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz E quase me machuca com a barba mal feita E de pousar as coxas entre as minhas coxas Quando ele se deita O meu amor tem um jeito manso que é só seu De me fazer rodeios, de me beijar os seios Me beijar o ventre e me deixar em brasa Desfruta do meu corpo como se o meu corpo Fosse a sua casa Eu sou sua menina, viu? E ele é o meu rapaz Meu corpo é testemunha do bem que ele me faz
  • 23. . 4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje As cantigas satíricas também influenciam a musica a contemporânea, as cantigas de escárnio fazem uma critica indireta sem mencionar uma pessoa específica, isso está presente na música “Pra que discutir com madame”, de João Gilberto, como no verso que o eulírico critica a “madame”, pelas coisas que ela faz, sendo preconceituosa com o samba e apresentando um comportamento esnobe no ponto de vista do eu-lírico.
  • 24. . “Madame diz que a raça não melhora Que a vida piora por causa do samba, Madame diz o que samba tem pecado Que o samba é coitado e devia acabar, Madame diz que o samba tem cachaça, mistura de raça mistura de cor, Madame diz que o samba democrata, é música barata sem nenhum valor, Vamos acabar com o samba, madame não gosta que ninguém sambe Vive dizendo que samba é vexame Pra que discutir com madame. No carnaval que vem também concorro Meu bloco de morro vai cantar ópera E na Avenida entre mil apertos Vocês vão ver gente cantando concerto Madame tem um parafuso a menos Só fala veneno meu Deus que horror O samba brasileiro democrata Brasileiro na batata é que tem valor.”
  • 25. . 4. Influencia do Trovadorismo nos dias de hoje Nos dias atuais ainda temos muitas marcas das novelas de cavalaria, adaptadas para os cinemas e em livros; Dentre elas estão: + A saga “O Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda”, que envolve o Ciclo Arturiano. + O filme “Lancelot” baseado nas lendárias aventuras do Rei Arthur e do melhor cavaleiro da Távola Redonda, Lancelot.
  • 26. III. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Trovadorismo se manifestou na Idade Média, período que ocorreu o fim do Império Romano devido às invasões bárbaras, e se estendeu até o século XV, quando se deu a época do Renascimento. Podemos dizer que o Trovadorismo foi a primeira manifestação literária da Língua Portuguesa, compreendido entre 1189 e 1434. Nessa época Portugal estava em processo de consolidação do estado português. Enquanto o mundo estava em pleno Feudalismo, e o Teocentrismo dominava o planeta.
  • 27. . O trabalho realizado a respeito do Movimento Literário Trovadorismo, respondeu as duas perguntas de pesquisa do grupo: “O que foi o Trovadorismo, e quais são as suas influências nas manifestações literárias nos dias de hoje?” e “Quais são as características centrais do sistema literário Trovadorismo?”. E os objetivos de divulgar o Movimento Literário “Trovadorismo” para a sala de aula, e mostrar sua influência nos dias de hoje também foram alcançados
  • 28. IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS     BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser Protagonista. Edições SM, 2010. GOULART, Audemaro Taranto. Estudo Dirigido de Gramática Histórica e Teoria da Literatura. São Paulo: Editora do Brasil, 1974. MAIA, João Domingues. Português . Ática, 2008. NICOLA, José. Português Ensino Médio. Scipione, 2011.