O documento descreve os principais tipos de furadeiras e plainas, incluindo suas partes e usos. Detalha furadeiras portáteis, de bancada, de coluna e radiais, além de plainas verticais e horizontais. Explora os movimentos e ferramentas utilizados nas plainas para dar acabamento em superfícies.
2. INTRODUÇÃO
Neste trabalho, serão apresentados os diversos tipos
de furadeiras e plainas, desde as plaina vertical e
horizontal. furadeiras manuais utilizadas para a
realização de serviços domésticos até as pouco
conhecidas furadeiras usadas em setores da
industria.
4. Broca
A broca é uma haste metálica confeccionada em metal
duro muitas vezes produzido pelo processo de sinterização
composto de canais helicoidais que facilitam a saída de
material erodido ou usinado do gume de corte para fora do
furo. A broca penetra no metal ou outro material deixando
um furo redondo e de dimensões precisas.
5. Mandril
O mandril é um suporte especifico para segurar brocas
ou outras ferramentas rotativas, presente em todos os
tipos de furadeira em diversos tamanhos, de acordo com a
necessidade. A imagem abaixo mostra um mandril sem
chave no topo. O aperto é feito rosqueando o corpo
manualmente.Por um lado é prático, por outro lado pode
ser perigoso, uma vez que o mandril pode afrouxar se
muito torque for aplicado. O mandril de baixo mostra um
mandril tradicional e a sua chave de aperto. Estes mandris
necessitam de uma chave que é na verdade uma
engrenagem pinhão para aplicar o torque necessário para
apertar e soltar a broca.
6. A rotaçao da chave gira o corpo que age como um
parafuso internamente, movendo as garras para dentro e
para fora no momento de apertar ou soltar,
respectivamente. As três garras estão dispostas a 120º
para centralizar a ferramenta.
8. Furadeiras Portáteis
Estes tipos de furadeiras são
apropriadas para operações
que requerem a execução de
furos em peças ou
equipamentos difíceis de
serem transportados ou
posicionados nas maquinas
de furar. Geralmente são
usadas para execução de
furos de pequenos diâmetro
e profundidade onde não se
exigem tolerâncias do furo.
Neste caso, a força de
avanço e dada diretamente
pela pressão muscular do
operador.
9. Furadeira de Bancada -
Possibilita furação precisa
para suprir qualquer
necessidade do operador.
Desenvolvida para
finalidades gerais, como
aumento de diâmetros,
chanfros e faceamento em
diferentes formatos de
peças. Além disso, conta
com mesa de ferro fundido
de superfície retificada com
ranhuras, apresenta quatro
variações de velocidade do
eixo árvore, com uma
velocidade de 670 rpm.
10. Furadeiras de coluna Estas
furadeiras são similares as
Furadeiras de bancada , porem
maiores e mais robustas. Devido
a maior potencia, elas são
usadas para furação mais
pesada. A principal diferença
construtiva entre as furadeiras
de coluna e as furadeiras de
bancada é a existência de um
mecanismo usado para mudança
de velocidade e avanço da
broca.
11. Furadeiras Radiais - É a
furadeira que possui além
de movimento vertical
em direção a peça, possui
também movimento
horizontal do cabeçote.
Com isto, o operador pode
fazer diversos furos na
peça sem remover a peça
da mesa. Alguns
equipamentos deste tipo
possuem mais de uma
mesa, para que seja
possível trabalhar com
uma peça enquanto se fixa
a outra.
12. DISPOSITIVOS DE FIXAÇÃO
Os dispositivos de fixação de peças utilizados nas
furadeiras são similares, e muitas vezes os mesmos
utilizados nas fresadoras, como mostra as figura
abaixo. Utiliza-se cantoneiras, morsas, grampos,
Utiliza-
blocos e gabaritos.
13. CONCLUSÃO
Como podemos observar pelo conteúdo exibido,
a furadeira é uma máquina ferramenta
indispensável atualmente, com ela podemos
realizar diversos tipos de furos e ainda algumas
operações especiais, o que a torna mais viável
para este tipo de operação em relação a outras
máquinas, e com custo relativamente baixo por
ser uma máquina de funcionamento simples
que não requer um operador altamente
especializado.
14. PLAINA
A plaina limadora apresenta movimento retilíneo
alternativo (vaivém) que move a ferramenta sobre a
superfície plana da peça retirando o material. Isso
significa que o ciclo completo divide-se em duas
divide-
partes: em uma (avanço da ferramenta) realiza-se o
realiza-
corte; na outra (recuo da ferramenta), não há trabalho,
ou seja, é um tempo perdido.
A figura a seguir mostra uma plaina, que compõe-
compõe-
se de: (1) corpo, (2) base, (3) cabeçote móvel ou
torpedo: movimenta-se com velocidade variada, (4)
movimenta-
cabeçote da espera: pode ter a altura variada ao qual
está preso o porta-ferramentas (5), (6) mesa com
porta-
movimento de avanço e ajuste e na qual a peça é
fixada.
18. TIPOS DE MOVIMENTOS
Movimento Principal de Corte: É o movimento
Corte:
executado pela ferramenta. Onde o curso útil realiza o
corte ( movimento de ida). O curso em vazio é o
movimento de recuo onde não ocorre o arranque de
material
Movimento de Avanço: É o movimento que produz a
espessura de apara. Para o aplainamento na direção
horizontal, a peça já fixada, que se vai trabalhar é movida
contra a ferramenta. No aplainamento vertical, é a
ferramenta que se move contra a peça.
peça.
Movimento de Ajustamento: Serve para graduar a
espessura de apara. Obtem-se no aplainamento
Obtem-
horizontal, geralmente, mediante deslocamento da
ferramenta em altura e no aplainamento vertical, por
deslocamento lateral da peça que se trabalha.
19.
20. TIPOS DE FERRAMENTAS
Ferramentas de Desbastar: Tem a finalidade de
Desbastar:
levantar a maior quantidade de material em um curto
período de tempo.
21. Ferramentas de Alisar: Esta tem a finalidade de dar
Alisar:
acabamento, produzindo uma superfície de perfeito
aspecto. Por isso, seus gumes são arredondados ou
chatos.
22. Existem ainda outras Ferramentas de diversas formas para
varias funções, tais como a segue na figura abaixo:
Ferramentas de aplainar à esquerda ( a e c ), à direita ( b
e d)
Ferramentas de aplainar rasgos (a), cantos(b), rasgos em T
(c), alisar (d)
23. TIPOS DE APLAINAMENTO
Aplainar horizontalmente superfície
plana e superfície paralela: Produz
superfície de referência que permitem
obter faces perpendiculares e paralelas.
24. Aplainar superfície plana em ângulo:
O ângulo é obtido pela ação de uma
ferramenta submetida a dois movimentos:
um alternativo ou vaivém (de corte) e
outro de avanço manual no cabeçote
porta-ferramenta.
25. Aplainar verticalmente superfície
plana: Combina dois movimentos: um
longitudinal (da ferramenta) e outro
vertical (da ferramenta ou da peça).
Produz superfícies de referência e
superfícies perpendiculares de peças de
grandes comprimentos como guias de
mesas de máquinas.
26. Aplainar estrias: Produz sulcos, iguais
sobre uma superfície plana, por meio da
penetração de uma ferramenta de perfil
adequado. As estrias podem ser paralelas
ou cruzadas e estão presentes em
mordentes de morsas de bancadas ou
grampos de fixação.
27. Aplainar rasgos: Produz sulcos por meio de movimentos
longitudinais (de corte) e verticais alternados (de avanço da
ferramenta) de uma ferramenta especial
28. CONCLUSÃO
Como podemos observar, a Plaina ainda é usada em
larga escala em grandes ramos da engenharia, por ser
uma máquina prática, de fácil manuseio, de baixo custo
para operação e é mais usada em oficinas e pequenas
indústrias.