ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
Anestesia em paciente com marcapasso cardíaco para gastrectomia
1. Anestesia em paciente
com marcapasso
cardíaco para
Gastrectomia
MEDICINA UNIGRANRIO DUQUE DE CAXIAS
10º PERÍODO – GRUPO 1 – 04/2015
2. O uso de Marcapasso
A estimulação cardiaca artificial por marcapasso é uma
terapêutica indicada na bradicardia sintomática.
Pacientes que implantam um marcapasso cardíaco artificial
requerem cuidados permanentes
previsível falência do equipamento implantado, devida ao desgaste
da bateria,
sujeitos as mais diversas doenças
podem necessitar de intervenções médicas, inclusive cirúrgicas.
3. Pacientes com marcapasso na
cirurgia
O marcapasso implantado pode sofrer interferências e o ambiente
da sala de cirurgia contém diversos equipamentos potencialmente
capazes de interferir sobre a função do aparelho
Então alguns cuidados fundamentais são necessários quando um
paciente portador de marcapasso requer cirurgia.
Deve-se montar um plano anestésico, baseado em: motivo da
implantação do marcapasso, estado funcional, comorbidades e
tipo de cirurgia.
6. Anamnese
É o primeiro passo na avaliação.
Deve ser realizada em ambiente confortável, com o paciente ou
com um de seus familiares quando a presença do primeiro não for
possível.
Em intervenções eletivas deve preceder o procedimento cirúrgico
em pelo menos uma semana
para que, eventualmente, medicamentos possam ser introduzidos para
otimização da condição clínica ou outros possam ser retirados por
eventual interferência no sucesso de operação.
7. Anamnese
Por outro lado, nas intervenções de urgência, a anamnese
realizada com o próprio paciente ou com seus familiares pode
trazer à luz informações importantes para decidir.
Por exemplo, que o pós-operatório deverá ser realizado em UTI ou
que existem condições clínicas que poderão influenciar o pós-
operatório imediato.
8. Anamnese
Quando a cirurgia e necessária em um paciente portador de marcapasso, é imperativo que a
equipe médica avalie:
1) A patologia a ser tratada cirurgicamente e o procedimento indicado.
2) A condição clinica do doente - função cardiaca e em patologias sistemicas que possam
influenciar de modo negativo a cirurgia.
3) A medicação em uso pelo paciente e seus potenciais efeitos nocivos durante a cirurgia;
4) A presença de um dispositivo eletrônico que pode sofrer interferências.
5) Investigação minuciosa de antecedentes cirúrgicos ou anestésicos que pode revelar
complicações potencialmente evitáveis, alergias ou existência de co- morbidades.
9. Anamnese – O marcapasso
O modo de funcionamento do marcapasso deve ser conhecido e deve-se saber como ele
pode influenciar no manejo cirúrgico, afetando a função cardíaca e a estabilidade
cardiovascular.
O paciente portador de marcapasso usualmente possui um cartão de identificação que
descreve as características do aparelho utilizado e as condições do implante.
Algumas questões devem ser respondidas na anamnese pré-operatória:
Qual o modo de função do marcapasso e qual sua programação?
Quando o marcapasso foi avaliado pela ultima vez e qual a sua condição de funcionamento na
ocasião.
O marcapasso pode ser convertido a frequência fixa (VOO) pela aplicação de um imã forte sobre
o gerador?
Qual o valor desta frequência magnética? (que não e necessariamente a frequência padrão do
aparelho).
Qual a condição real da função miocárdica expressa (por índices como a FE)
Qual a indicação do implante?
10. Exame físico
O exame físico pré-operatório deve ser bem realizado, incluindo a via aérea.
O exame físico é útil durante o processo de avaliação de risco perioperatório e não
deve ser limitado ao sistema cardiovascular.
Os objetivos são: identificar cardiopatia pré-existente ou potencial (fatores de risco),
definir a gravidade e estabilidade da cardiopatia e identificar eventuais co-
morbidades.
A insuficiência cardíaca congestiva pode ser diagnosticada pela ausculta pulmonar
e cardíaca. A possibilidade de doença vascular obstrutiva deve ser aventada,
sendo pesquisados sopros na aorta e nas artérias carótidas, subclávias e femorais.
Em resumo, o exame físico do paciente com marcapasso deve ser similar ao
habitualmente utilizado em pacientes com cardiopatia.
11. Exames complementares
Freqüentemente, são solicitados exames para a confirmação de diagnóstico,
para avaliação da gravidade do problema ou no auxílio do planejamento
terapêutico.
Exames de “rotina” em uma consulta ao médico por qualquer outro motivo
podem revelar cardiopatia assintomática.
A análise do eletrocardiograma (ECG) pode permitir a identificação de
pacientes com alto risco cardíaco operatório.
O ECG proporciona a detecção de arritmias, defeitos de condução, isquemia
ou necrose miocárdica, sobrecargas cavitárias, superdosagem digitálica ou
sugere distúrbios eletrolíticos.
Além disso, um traçado basal é importante para a avaliação comparativa no
perioperatório.
Por sua vez, o eletrocardiograma auxilia clinico a determinar o grau de
dependência do paciente em relação ao marcapasso e identificar se existe
mau funcionamento do aparelho.
12. Exames complementares
Raio x de tórax também deve ser solicitado, e irá avaliar:
Localização dos eletrodos
Uni – bicameral
Cardiodesfibrilador
13. Exames laboratoriais
Na avaliação laboratorial é necessário prestar atenção ao nível do
potássio sérico.
Valores dentro da normalidade (ou mesmo inferiores, desde que
estáveis) não necessitam de reposição, sendo possível esperar uma
cirurgia sem arritmias cardíacas.
Hemograma completo está indicado para :
Idosos (>65 anos);
Suspeita clínica de anemia ao exame físico ou presença de doenças
crônicas associadas à anemia;
Intervenções de médio e grande porte, com previsão de necessidade
de transfusão
14. Sobre o marcapasso
Se menos de 60 dias de implantado recomenda-se aguardar até o
final do segundo mês para realização de uma cirurgia eletiva
pois o endocárdio ainda esta em processo de recuperação.
Os marcapassos que estão no final de vida: deverão ser
substituídos por unidades novas e mais modernas antes das
cirurgias eletivas.
devido ao desgaste avançado da bateria
por que estes aparelhos podem apresentar comportamento adverso
quando submetidos a condições extremas de funcionamento as quais
poderão ser requeridas.
15. Sobre o marcapasso
Fase segura da estimulação cardíaca: Para operações eletivas,
estes pacientes deverão também passar por uma avaliação junto
ao médico que acompanha o controle do marcapasso.
Ele que irá fazer uma completa avaliação do sistema de
estimulação, determinando a necessidade de uma programação
especial e emitindo um relatório com os cuidados que deverão ser
tomados pelo cirurgião e anestesista e com a descrição dos
possíveis comportamentos do marcapasso durante a intervenção
cirúrgica.