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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
INSTITUTO QUALITTAS
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO DE GRANDES
ANIMAIS NA PRODUÇÃO DO BOVINO IDEAL
COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS
NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE
ELAINE PEREIRA BORGES
Goiânia GO, fev. 2016
ii
ELAINE PEREIRA BORGES
Aluna do Curso de Especialização em Nutrição de Grandes Animais na Produção do
Bovino Ideal do Instituto Qualittas
COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS
NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE
Trabalho monográfico de conclusão do curso
de Especialização latu sensu em Nutrição de
Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal
(TCC), apresentado à UCB e ao Instituto
Qualittas como requisito parcial para a
obtenção do título de Especialista em Nutrição
de Grandes Animais na Produção do Bovino
Ideal, sob orientação do Prof. Dr. Rodolfo
Claudio Spers.
Goiânia GO, fev. 2016
iii
COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS
NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE
Elaborado por Elaine Pereira Borges
Aluna do curso de Pós-Graduação em Nutrição de Grandes Animais na Produção
do Bovino Ideal do Instituto Qualittas
Foi analisado e aprovado
Com grau...................................................
Goiânia, de de .
_____________________________________________________________________________________________
Membro
_________________________________________________________________
Membro
_________________________________________________________________
Professor Orientador: Prof. Dr. Rodolfo Claudio Spers
Goiânia GO, fev. 2016
iv
Dedico este trabalho a minha família, aos meus
funcionários e clientes que me proporcionaram condições
para que eu não deixasse o curso.
v
Agradeço primeiramente a Deus, por me proporcionar
condições de chegar ao termino deste trabalho com
grande êxito, agradeço também a minha família por me
apoiar e me auxiliar em todos os momentos.
vi
“Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma
permanece desacordada”.
Anatole France.
vii
BORGES, Elaine Pereira. Composição dos alimentos e exigências nutricionais
de bovinos de corte. Goiânia GO. Universidade Castelo Branco/Instituto Qualittas,
2016. Monografia de conclusão do curso de Especialização lato sensu em Nutrição
de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal.
RESUMO
A alimentação é o maior custo de produção da carne bovina, por esta razão é
importante conhecer a nutrição básica e o melhor manejo nutricional na pecuária de
corte. O Brasil tem o segundo rebanho bovino do mundo e é o segundo maior
produtor de carne mundial. Diante deste mercado torna-se necessário que o
pecuarista conheça um manejo eficiente do rebanho para assim diminuir os custos de
produção e aumentar o lucro líquido. Mas para isto algumas informações básicas
sobre as necessidades nutricionais básicas do rebanho de corte são necessárias.
Este trabalho tem como objetivo descrever a nutrição básica e o manejo nutricional
de bovinos de corte através da revisão de literatura.
Palavras-Chave: Bovino de corte; Nutrição básica; Exigências nutricionais; Custo de
produção.
.
vii
i
BORGES, Elaine Pereira. Composition of food and nutritional requirements of
beef cattle. Goiânia GO. White Castle University/Qualittas Institute, 2016.
Monograph of completion of the broad sense Specialization Course in Large Animal
Nutrition in Beef Production Ideal.
ABSTRACT
The basic nutrition and better nutritional management in beef cattle. Brazil has the
world's second cattle herd and is the second largest producer in the world meat.
Before this market becomes necessary that the farmer knows an efficient herd
management so as to reduce production costs and increase net income. But for this
some basic information about the basic nutritional needs of the cutting herd are
required. This paper aims to describe the basic nutrition and the nutritional
management of beef cattle through the literature review.
Keywords: Beef cattle; Basic nutrition; Nutritional requirements; Production cost.
ix
TABELAS
Tabela 1 – Principais Macro e Microminerais................................................................................ 16
Tabela 2 – Tabela apresenta as exigências nutricionais em proteínas, cálcio, fósforo e
exigências para crescimento e terminação de bovinos de corte ................................................ 18
Tabela 3 – Tabela apresenta requisitos de proteínas, cálcio e fósforo para vacas de corte
em diferentes fases do estágio reprodutivo. .................................................................................. 18
x
SUMÁRIO
RESUMO ............................................................................................................... vii
ABSTRACT........................................................................................................... viii
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................11
2. NUTRIÇÃO BÁSICA E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE
CORTE ..................................................................................................................13
2.1. Nutrição básica ............................................................................................13
2.1.1. Matéria Seca ........................................................................................14
2.1.2. Proteína Bruta .......................................................................................14
2.1.3. Energia ..................................................................................................15
2.1.4. Fibras.....................................................................................................15
2.1.5. Minerais.................................................................................................15
2.1.6. Vitaminas...............................................................................................16
2.1.7. Água ......................................................................................................16
2.2. Definindo o manejo nutricional de bovinos de corte ....................................17
Fonte: Adaptado de NRC, 2001. ..................................................................18
2.2.1. Valor nutritivo da água........................................................................20
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................22
4. REFERÊNCIAS..................................................................................................23
11
1. INTRODUÇÃO
Existem duas modalidades principais de criação de bovinos, bovinos de corte
para a produção de carne e couro e bovinos produtores de leite. Os métodos de
criação bovina no Brasil se dividem em três, criação a pasto ou extensivo, em
confinamento ou intensivo e mais recentemente o semiconfinamento, onde os
animais são criados a pasto e suplementados no cocho (KEPLER et al, 2002, REIS
et al., 2013). A criação de gado de corte tem três etapas, cria, recria e engorda, a
cria e a recria, tradicionalmente são realizadas extensivamente, a engorda pode ser
extensiva, intensiva ou semi-intensiva (CREEPALDI, 2005).
A suplementação nutricional tem grande efeito na manutenção na produção
de bovinos de corte, especialmente no Centro-Oeste do país. Devido a sazonalidade
da produção de forrageiras nos estados centrais, existe uma grande diminuição no
crescimento das plantas na época da estação seca. E além da redução da
disponibilidade de pastagem, ainda ocorre uma queda na qualidade nutricional
destas plantas. Embora utilizando taxas de ocupação menores por acre, a
associação de menor oferta com a baixa qualidade das forragens, converte-se em
perda de peso dos animais e taxas de ganhos irrelevantes (EUCLIDES, 2001).
Utilizar a suplementação é uma ótima estratégia principalmente o período da
seca, a suplementação estratégica, principalmente na seca e quando corretamente
realizada, faz com que as perdas com a redução de peso dos animais seja
convertida em ganhos ou manutenção do escore corporal do animais. Quando
existem condições de pastejo e econômicas positivas, o uso de suplementações
mais intensas, visando maiores ganhos de peso, pode ser lucrativa, dependendo
dos objetivos do produtor. Os fatores que mais influenciam nesta decisão são,
usualmente, o preço de venda dos animais, o preço dos grãos e a disponibilidade de
forragem (GOMES JÚNIOR et al., 2002; EUCLIDES; MEDEIROS, 2005).
Os requisitos nutricionais para o gado de corte são influenciados por dois
fatores principais: o animal e o tipo de ambiente em que ele é manejado. O foco do
produtor está em estabelecer as exigências nutricionais de bovinos de corte com
base no tamanho corporal (peso), estágio de produção e taxa de crescimento. Um
dos primeiros passos no desenvolvimento de um programa de suplementação
12
alimentar para um grupo de gado está estabelecendo exigências nutricionais do
grupo (DEVENDRA; SEVILLA, 2002)
No entanto, os déficits existentes na alimentação do gado a ser suplementado
são diferentes entre os animais para qual uma dieta ou suplemento foi formulado. O
estabelecimento de requisitos nutricionais de um grupo de gado vai além de
simplesmente à busca por uma tabela e cálculo de alguma estimativa de requisitos.
Inicia-se com o desenvolvimento de uma linha de base de informações sobre o
rebanho que pode ser utilizado para definir melhor o gado a ser alimentado
(BLACKWOOD, 2007).
Portanto quando não há pasto suficiente para a manutenção do gado, ou
ainda pastoreio em pastagens pode ser prejudicial para manejo de pastagens ou
sobrevivência, as exigências nutricionais dos animais devem ser atendidas pela
suplementação. Quando se inicia um programa de suplementação completa, é
necessário planejar bem antes de começar a se alimentar. Esta pesquisa objetivou
descrever através da revisão de literatura a alimentação básica e o manejo
nutricional do rebanho de corte, já que o conhecimento da ingestão diária de
nutrientes pelos animais e o manejo correto da alimentação é o principal passo para
uma pecuária de corte produtiva e economicamente viável.
13
2. NUTRIÇÃO BÁSICA E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS
DE CORTE
Um programa de nutrição equilibrada e custo eficaz é essencial para o
sucesso de qualquer operação de gado bovino. Pastagens ruins exigem a utilização
eficiente suplementação. A alimentação suplementar e programas de alimentação
completos devem ser projetados para atender a nutrição e as necessidades de gado
de corte e, ao mesmo tempo, aproveitar ao máximo dos recursos alimentares
disponíveis. Exigências nutricionais de bovinos mudam com a idade, estágio de
produção, sexo, raça, condições do meio ambiente e qualidade e quantidade da
dieta basal. Portanto, ganhando conhecimento dos requisitos de nutrientes e os
fatores que influenciam estes requisitos é um primeiro passo necessário para a
concepção de um programa de nutrição que é tanto eficaz quanto rentável (NRC,
2001).
2.1. Nutrição básica
Os nutrientes são componentes que auxiliam no suporte de vida alimentar. Os
seis nutrientes básicos são: água, proteína (aminoácidos), carboidratos, gorduras,
minerais, vitaminas. Exigências nutricionais são a quantidade de nutrientes que o
animal precisa para uma finalidade específica. Eles são influenciados por vários
fatores, tais como o peso do animal, sexo, taxa desejada de crescimento, estágio de
produção, tais como gestação e/ou lactação e meio ambiente (MEDEIROS et al.,
2015).
A composição de nutrientes de um alimento é a quantidade de nutrientes
específicos presentes na alimentação animal. Eles são expressos como uma
percentagem de matéria seca, e também pode ser encontrada nas tabelas de
composição de alimentação publicadas. Mas deve-se seguir as tabelas com cautela,
as tabelas de composição alimentar contém apenas valores médios, os dados não
são preciso, servem apenas de base, particularmente verdade para as forrageiras
(POND et al., 2014).
As tabelas de composição de alimentos para animais deve ser usada quando
não se tem nenhuma outra informação. A análise química dos alimentos pode ser
feita a um custo limitado, e ele vai dar informações muito mais precisas. Um
14
profissional da área de nutrição animal pode analisar e calcular as necessidades
nutricionais do rebanho através da análise dos parâmetros da propriedade e do
próprio rebanho. A informação fornecida a partir de uma análise ou uma tabela de
composição irá incluir matéria seca, proteína bruta, energia, fibras e minerais (NRC,
2001).
2.1.1. Matéria Seca
A matéria seca é a porção da alimentação que resta após toda a água ter sido
removida. Ela contém os nutrientes. Os valores de consumo de matéria seca
apresentados em tabelas de exigências nutricionais representam uma quantidade
que pode ser consumida sob circunstâncias normais. Alimentos contém vários níveis
de matéria seca, por conseguinte, é desejável equilibrar a ração numa base de
matéria seca e, em seguida, converter os vários alimentos de volta para uma base
como mistura alimentar (DETMANN et al., 2003; ASSMANN et al., 2004).
2.1.2. Proteína Bruta
Proteína bruta é determinada através da medição do teor de nitrogênio
proteico, as proteínas contêm tipicamente 16 % de Nitrogênio. Nem todos os
compostos contendo nitrogênio são proteínas verdadeiras. Estas são chamadas de
fontes de nitrogênio não proteico (NNP). Muitos destes compostos NPN pode ter seu
nitrogênio convertido em proteína microbiana no rúmen sob condições adequadas.
Geralmente, as fontes de NPN como a ureia não são utilizados, bem como proteína
natural quando o gado estão em rações de alto volumoso ou têm altas exigências de
proteína, tais como bovinos jovens com elevadas taxas de crescimento. Fontes de
proteína verdadeira deve ser utilizada para a maioria da proteína bruta suplementar
nestes casos (OLIVEIRA JR et al., 2004; SANTOS, 2006).
Os cálculos mais avançados de ração equilibram a proteína que é degradável
no rúmen (PDR) e a proteína que não é degradada no rúmen (PNDR) mas é
potencialmente degradável no intestino delgado. Para a produção microbiana ótima
no rúmen, existe um equilíbrio entre a quantidade de energia que é fornecida e a
quantidade de proteína que pode ser utilizada para apoiar a população microbiana.
Se a PDR é insuficiente na dieta, o crescimento microbiano irá limitar o consumo e
digestibilidade da ração (VAN SOEST 1994; CURRIER et al., 2004).
15
2.1.3. Energia
A energia não é na verdade um nutriente, mas que está contido dentro da
proteína, hidratos de carbono e gorduras. Para fins práticos, a energia irá ser
considerado um nutriente. Vários métodos de indicam os valores de energia na
alimentação estão disponíveis. Alguns destes são energia digestível, energia líquida
para mantença e ganho e nutrientes digestíveis totais. O índice dos nutrientes
digestíveis totais (NDT) é o valor mais comumente usados no balanceamento
simples de ração (FRETIAS et al., 2006; GUIMARÃES et al., 2012).
2.1.4. Fibras
A fibra é um composto de hidratos de carbono estruturais encontrados em
plantas. A fibra limita o valor energético das plantas para os monogástricos, mas os
micróbios do rúmen são capazes de utilizar a fibra, fornecendo energia para os
ruminantes. Animais ruminantes tem bactérias no rumem que aproveitam os
carboidratos contidos nas fibras, transformando-os em energia. Alguns alimentos
ricos em fibras, tais como cascas de arroz, são mal digerido mas outros, tais como
casca de soja, são altamente digeríveis. Um requisito mínimo de fibra é necessário
para manter um rúmen saudável para bovinos alimentados com uma ração de
elevado teor de grão (NKRUMAH et al., 2006).
A fibra ajuda a manter o pH ruminal através do processo de ruminação o qual
estimula a produção de saliva. Isso é muito importante na prevenção de doenças
metabólicas ao consumir uma dieta rica em grãos que é comum em confinamentos e
semiconfinamento. Dietas ricas em grãos devem ser equilibradas para conter um
eficaz nível mínimo de fibra bruta ou eficaz para garantir fibra de adequada
qualidade para estimular a ruminação e fornecer fator de equilíbrio suficiente
(PARISH, 2007).
2.1.5. Minerais
Os minerais são compostos necessários para a integridade estrutural, a
função metabólica e a função imunitária. Eles são classificados como macrominerais
e microminerais. Os minerais geralmente são adicionados como uma porcentagem
na ração. Os microminerais são adicionados a ração em uma quantidade muito
menor e são geralmente definidos em partes por milhão (ppm) (NRC, 2001). A
Tabela 1 lista os principais Macro e microminerais.
16
Tabela 1 – Principais Macro e Microminerais
Macrominerais Microminerais
Cálcio (Ca) Iodo (I)
Fosforo (P) Cobalto (Co)
Magnésio (Mg) Ferro (Fe)
Potássio (K) Manganês (Mn)
Sódio (Na) Cobre (Cu)
Cloro (Cl) Zinco (Zn)
Enxofre (S) Selênio (Se)
Fonte: NRC, 2001.
2.1.6. Vitaminas
A vitaminas, assim como os minerais, desempenham um papel importante na
função metabólica, e algumas agem como antioxidantes, que são compostos que
ajudam a prevenir o dano oxidativo nas células. As vitaminas podem ser agrupados
em duas categorias, hidrossolúveis e lipossolúveis. As vitaminas solúveis em
gordura são as A, D e E são mais propensas a tornar-se deficiente em dietas em
rebanhos de corte, dependendo da fonte alimentar e onde o gado está confinado.
Vitaminas solúveis em água são facilmente sintetizadas pelos microrganismos
ruminais, por conseguinte, são menos propensas a tornar-se deficiente.
2.1.7. Água
A água geralmente não é discutida em grande detalhe porque bovinos de
corte geralmente têm livre acesso à ela. No entanto, quando a ingestão de água não
é suficiente, a ingestão de alimentos e o desempenho será reduzido. Muitos fatores
como o número de cabeças, tamanho do animal, temperatura do ar e umidade, e a
distância entre as fontes de água afetam os requisitos de volume de água que
devem ser consideradas no desenvolvimento de um abastecimento de água do
rebanho (TAYLOR; FIELD, 1999). Além disso, o conhecimento da composição
mineral da água é importante para garantir que minerais não excedam níveis tóxicos
ou afetem o desempenho animal. Por exemplo, alguns poços de produção de água
que são ricos em enxofre, e isso iria afetar a exigência de cobre no gado. As
necessidades de água normal é de aproximadamente 1 litro para 45,5 quilos de
peso corporal de bovinos de corte (CHURCH et al., 1972).
17
2.2. Definindo o manejo nutricional de bovinos de corte
A parte crítica do manejo alimentar é formular dietas com precisão e gerenciar
a alimentação para que os utilizados sejam metabolizados de forma consistente e
correspondam ao nutrientes necessários em cada fase e taxa de crescimento. Por
exemplo, a Tabela 2 mostra a quantidade de nutrientes necessárias diariamente de
acordo com estágio de taxa de ganho para bovinos em crescimento. A Tabela 3
ilustra nutrientes necessários diariamente para vacas de corte de acordo com a fase
do ciclo reprodutivo. Essas tabelas são apenas exemplos para ilustrar como a
fórmula de dieta precisa ser específica para cada situação de alimentação. A
concentração de nutrientes necessária na dieta de um animal muda de acordo com
o escore corporal, nível de produção e consumo de matéria seca (FOX; TYLUTKI,
1998; OLIVEIRA et al., 2006).
Rações para gado podem conter excesso de nutrientes como um fator de
segurança para minimizar crescimento deficiente ou desempenho por causa da
variação de nutrientes em fontes de alimentação e de variação de desempenho no
gado. Ao equilibrar adequadamente proteínas, fósforo (P), e outros nutrientes na
dieta para satisfazer as expectativas de desempenho animal, a excreção
desnecessárias de nutrientes em excesso pode ser minimizada, reduzindo o seu
potencial de contribuir para a degradação do ambiente, em particular a qualidade da
água (CAMPOS, 2006).
As dietas devem ser formuladas e atualizadas regularmente para evitar a
superalimentação de nutrientes ou flutuações no desempenho. O padrão mais
comum para formulação de dietas é (NRC) a publicação do Conselho Nacional de
Pesquisa, Exigências nutricionais de Gado de Corte, de 2001. Esta publicação
fornece equações para calcular necessidades de nutrientes para qualquer escore
corporal, período e taxa de crescimento (BEVERLY, 1985; NRC, 2001) .
18
Tabela 2 – Tabela apresenta as exigências nutricionais em proteínas, cálcio, fósforo
e exigências para crescimento e terminação de bovinos de corte
Peso corporal kg 240 300 350 410 465
Consumo de
matéria seca kg/d
6,3 7,7 8,9 9,8 10,7
Ganho de peso
diário kg
Proteína bruta kg/d
0,450 0,555 0,617 0,676 0,712 0,748
0,820 0,703 0,767 0,826 0,844 0,866
1,135 0.848 0,912 0,968 0,970 0,975
1,500 0.989 1,052 1,102 1,089 1,080
1,800 1.130 1,188 1,238 1,207 1,180
Cálcio kg/d
0,450 0,018 0,018 0,023 0.023 0,023
0,820 0,027 0,027 0,027 0,027 0,027
1,135 0,036 0,036 0,036 0,032 0,032
1,500 0,045 0,040 0,040 0,040 0,036
1,800 0,050 0,050 0,045 0,045 0,040
Fosforo kg/d
0,450 0,009 0,009 0,014 0,014 0,014
0,820 0,014 0,014 0,014 0,014 0,018
1,135 0,018 0,018 0,018 0,018 0,018
1,500 0,018 0,018 0,018 0,023 0,023
1,800 0,023 0,023 0,023 0,023 0,023
Fonte: Adaptado de NRC, 2001.
Tabela 3 – Tabela apresenta requisitos de proteínas, cálcio e fósforo para vacas de
corte em diferentes fases do estágio reprodutivo.
Meses desde o
parto
Peso
corporal
(kg)
Consumo
de matéria
seca (kg/d)
Proteína
bruta (kg/d)
Cálcio
(kg)
Fosforo
(kg/d)
0 (Parto) 608 11,16 0,998 0,027 0,018
1 54 12,15 1,229 0,036 0,023
2 (Pico da lactação) 544 12,60 1,347 0,040 0,027
3 546 12,88 1,279 0,036 0,027
4 546 12,50 1,152 0,032 0,023
5 546 12,02 1,025 0,027 0,018
6 549 11,66 0,925 0.027 0,018
7 (Desmame) 557 10,98 0,658 0,020 0,014
8 556 10,93 0,678 0,020 0,014
9 562 10,89 0,712 0,020 0,014
10 572 10,84 0,766 0,027 0,018
11 585 10.93 0,857 0,036 0,018
Fonte: Peso adulto em escore corporal 5: 544 kg; pico da lactação: 9 litros; peso do bezerro ao
nascer: 39 kg; intervalo entre partos: 12 meses. Adaptado a partir da tabela 9-7, com modificações,
Requisitos de nutrientes para Gado de Corte, NRC, 2001.
19
Analisar a rotina de alimentação, especialmente quando uma nova fonte de
alimentação é utilizado, é fundamental para a formulação de uma dieta adequada e
reduzir a excreção de nutrientes. O teor de ingredientes para alimentação animal,
especialmente silagem e suplementos, devem ser verificados com frequência para
produzir formulações que refletem com precisão o teor de nutrientes dos alimentos
disponíveis (MARQUES et al., 2005).
A nutrição do rebanho que utiliza o sistema de proteína metabolizável como
descrito pelo NRC em vez de proteína bruta é uma maneira de caracterizar melhor o
rúmen e as necessidades nutricionais do trato digestivo inferior. Selecionar e
equilibrar o tipo certo de fontes de proteínas é importante para satisfazer as
necessidades de aminoácidos do animal e para minimizar a excreção. Já que
suplementos são frequentemente utilizados em dietas para bovinos, deve-se notar a
digestibilidade (disponibilidade) de nutrientes de cada fonte de ingrediente da ração,
bem como os excessos de nutrientes importantes. O conteúdo e disponibilidade de
aminoácidos a partir de diferentes fontes de proteína variam consideravelmente, o
que leva a uma superalimentação de indevida de alguns aminoácidos que, em
seguida, contribuem para a excreção de nitrogênio (N). Algumas estimativas são de
que a seleção de níveis ótimos do tipo certo de proteína coincidente com maior
precisão as necessidades dos animais, pode reduzir a excreção de N em até 25 por
cento (NRC, 2001; FREITAS et al., 2006).
Equilibrar os níveis de nutrientes pode ser um desafio quando suplementos
são utilizados. Uma fonte de alimentação importante para a indústria da carne,
suplementos incluem volumosos e concentrados com exceção dos produtos
primários da produção vegetal e animal, e subprodutos da fabricação industrial.
Estes incluem palha de grãos e subprodutos de fermentação. A disponibilidade e os
níveis de nitrogênio e fosforo (P) são especialmente importantes. Além disso,
subprodutos de fermentação utilizados como fontes de energia ou de proteína pode
aumentar a excreção de P (NRC, 2001; SANTOS, 2006).
Além disso, P é adicionado rotineiramente em misturas minerais para o gado.
No entanto, o nível normal de P na maioria dos ingredientes típicos de rações do
gado, ultrapassa as suas exigências. Pesquisas recentes têm mostrado que a
excreção de P pode ser reduzida em 20 a 30 por cento, não adicionando o P
suplementar à dieta. Uma exceção notável é dietas à base de forrageiras,
20
especialmente quando a qualidade da forragem é pobre. Neste caso, pode haver
uma necessidade de adicionar o P suplementar à dieta para atender a alguns
requisitos de gado (NRC, 2001, PARISH, 2007).
O nível de ingestão de sal na dieta deve ser reduzida em rebanhos criados
em climas semiáridos e áridos, onde podem existir problemas de salinidade e
acumulação de sódio pode afetar negativamente a produção agrícola. Além disso,
cuidado com o acúmulo de potássio em plantas forrageiras que recebem altos níveis
de aplicação de estrume. Isso pode causar problemas com o rebanho consumindo
tais forrageiras (NICODEMO, 2001).
A fase de alimentação e estratégias de agrupamento por
tamanho/idade/peso/sexo também pode ser usado para atender mais as
necessidades nutricionais de bovinos de um idade comum, tamanho e sexo. Grupos
homogéneos (por estágio de crescimento) permitem que o produtor use dietas que
mais se aproximam das reais necessidades de todos os animais individuais no grupo
uma vez que há menor variação entre os animais (CORRÊA et al., 2001).
A superalimentação de nutrientes dentro de um grupo pode ser
significativamente reduzida. Dividindo o período de crescimento do gado em vários
períodos com um crescimento menor no peso corporal permite aos produtores
fornecer dietas que atendem mais de perto as necessidades de nutrientes do gado.
Esta abordagem pode reduzir a excreção de N e P, pelo menos de 5 a 10 por cento
(DIAS, 1991).
2.2.1. Valor nutritivo da água
O conteúdo mineral do abastecimento de água deve ser considerado em
relação a ingestão total de minerais dietéticos. Dependendo da qualidade do
abastecimento de água disponível, a ingestão de água pode contribuir
substancialmente para a ingestão de mineral por dia, particularmente em relação ao
enxofre, e em algumas áreas do país, sal. Amostragem de rotina da água pode
ajudar o profissional encarregado da nutrição a formular corretamente a quantidade
de minerais a serem adicionados à dieta para satisfazer as necessidades reais do
anima (TAYLOR; FIELD, 1999).
Uma boa gestão dos cochos de alimentação é imperativa para reduzir o
desperdício de alimentos. Isso envolve a verificação dos níveis de ingestão de
21
alimentos e ajustar a ingestão ás exigências do tamanho dos animais envolvidos.
Deverá também ser anotada o quanto de alimentação está sendo desperdiçada na
operação. Outro aspecto do gerenciamento de alimentos para animais considera as
perdas de nutrientes durante o armazenamento dos alimentos. Dependendo de
como ingredientes da alimentação são armazenados, os nutrientes podem ser
perdidos para o meio ambiente como resultado das condições de armazenagem ou
de chuvas na alimentação a descoberto. Alimentos fermentados, tais como silagem,
podem produzir lixiviado. A contenção do lixiviado da silagem e a boa gestão de
todas as áreas de armazenamento dos alimentos para o rebanho e o transporte
correto dos alimentos são aconselhados para que os nutrientes à base de alimentos
para animais não sejam perdidos diretamente para o meio ambiente (EVERSOLE et
al., 2000).
22
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Exigências nutricionais para bovinos de corte variam muito em qualidade,
sabor e teor de nutrientes essenciais. Para ser mais eficaz, qualquer suplemento
deve ser modelado para caber o tipo e a qualidade da forragem disponível. As
análises químicas de alimentos são muito úteis para determinar as suas deficiências
nutricionais e adequações. Sob certos sistemas de gestão, o gado de corte são
alimentados com pastagens de baixa qualidade e, portanto, podem não receber os
nutrientes recomendados para um desempenho ideal.
Um bom programa de nutrição não atende só as necessidades do rebanho,
mas faz isto a um custo mínimo. Esta ênfase no custo é essencial uma vez que a
análise custo/retorno de efetivos de animais de corte no Brasil indicam que os custos
com alimentação representam uma boa porcentagem dos custos totais de produção,
e, os custos de alimentação são uma das poucas áreas em que os produtores
podem fazer alterações rapidamente e significativas. A alimentação não é apenas o
principal item de custo, mas também é o principal fator que influencia o desempenho
segundo fator mais importante na cadeia reprodutiva Essa relação estabelece o que
deve ser o objetivo principal dos programas de manutenção de nutrição bovinos,
atingir o equilíbrio mais rentável entre os custos de alimentação e a produção de
carne é obviamente difícil, mas é a chave para uma atividade rentável.
23
4. REFERÊNCIAS
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Nutrição e exigências de bovinos de corte

  • 1. UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO INSTITUTO QUALITTAS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO DE GRANDES ANIMAIS NA PRODUÇÃO DO BOVINO IDEAL COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE ELAINE PEREIRA BORGES Goiânia GO, fev. 2016
  • 2. ii ELAINE PEREIRA BORGES Aluna do Curso de Especialização em Nutrição de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal do Instituto Qualittas COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE Trabalho monográfico de conclusão do curso de Especialização latu sensu em Nutrição de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal (TCC), apresentado à UCB e ao Instituto Qualittas como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Nutrição de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal, sob orientação do Prof. Dr. Rodolfo Claudio Spers. Goiânia GO, fev. 2016
  • 3. iii COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE Elaborado por Elaine Pereira Borges Aluna do curso de Pós-Graduação em Nutrição de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal do Instituto Qualittas Foi analisado e aprovado Com grau................................................... Goiânia, de de . _____________________________________________________________________________________________ Membro _________________________________________________________________ Membro _________________________________________________________________ Professor Orientador: Prof. Dr. Rodolfo Claudio Spers Goiânia GO, fev. 2016
  • 4. iv Dedico este trabalho a minha família, aos meus funcionários e clientes que me proporcionaram condições para que eu não deixasse o curso.
  • 5. v Agradeço primeiramente a Deus, por me proporcionar condições de chegar ao termino deste trabalho com grande êxito, agradeço também a minha família por me apoiar e me auxiliar em todos os momentos.
  • 6. vi “Antes de ter amado um animal, parte da nossa alma permanece desacordada”. Anatole France.
  • 7. vii BORGES, Elaine Pereira. Composição dos alimentos e exigências nutricionais de bovinos de corte. Goiânia GO. Universidade Castelo Branco/Instituto Qualittas, 2016. Monografia de conclusão do curso de Especialização lato sensu em Nutrição de Grandes Animais na Produção do Bovino Ideal. RESUMO A alimentação é o maior custo de produção da carne bovina, por esta razão é importante conhecer a nutrição básica e o melhor manejo nutricional na pecuária de corte. O Brasil tem o segundo rebanho bovino do mundo e é o segundo maior produtor de carne mundial. Diante deste mercado torna-se necessário que o pecuarista conheça um manejo eficiente do rebanho para assim diminuir os custos de produção e aumentar o lucro líquido. Mas para isto algumas informações básicas sobre as necessidades nutricionais básicas do rebanho de corte são necessárias. Este trabalho tem como objetivo descrever a nutrição básica e o manejo nutricional de bovinos de corte através da revisão de literatura. Palavras-Chave: Bovino de corte; Nutrição básica; Exigências nutricionais; Custo de produção. .
  • 8. vii i BORGES, Elaine Pereira. Composition of food and nutritional requirements of beef cattle. Goiânia GO. White Castle University/Qualittas Institute, 2016. Monograph of completion of the broad sense Specialization Course in Large Animal Nutrition in Beef Production Ideal. ABSTRACT The basic nutrition and better nutritional management in beef cattle. Brazil has the world's second cattle herd and is the second largest producer in the world meat. Before this market becomes necessary that the farmer knows an efficient herd management so as to reduce production costs and increase net income. But for this some basic information about the basic nutritional needs of the cutting herd are required. This paper aims to describe the basic nutrition and the nutritional management of beef cattle through the literature review. Keywords: Beef cattle; Basic nutrition; Nutritional requirements; Production cost.
  • 9. ix TABELAS Tabela 1 – Principais Macro e Microminerais................................................................................ 16 Tabela 2 – Tabela apresenta as exigências nutricionais em proteínas, cálcio, fósforo e exigências para crescimento e terminação de bovinos de corte ................................................ 18 Tabela 3 – Tabela apresenta requisitos de proteínas, cálcio e fósforo para vacas de corte em diferentes fases do estágio reprodutivo. .................................................................................. 18
  • 10. x SUMÁRIO RESUMO ............................................................................................................... vii ABSTRACT........................................................................................................... viii 1. INTRODUÇÃO...................................................................................................11 2. NUTRIÇÃO BÁSICA E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE ..................................................................................................................13 2.1. Nutrição básica ............................................................................................13 2.1.1. Matéria Seca ........................................................................................14 2.1.2. Proteína Bruta .......................................................................................14 2.1.3. Energia ..................................................................................................15 2.1.4. Fibras.....................................................................................................15 2.1.5. Minerais.................................................................................................15 2.1.6. Vitaminas...............................................................................................16 2.1.7. Água ......................................................................................................16 2.2. Definindo o manejo nutricional de bovinos de corte ....................................17 Fonte: Adaptado de NRC, 2001. ..................................................................18 2.2.1. Valor nutritivo da água........................................................................20 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...............................................................................22 4. REFERÊNCIAS..................................................................................................23
  • 11. 11 1. INTRODUÇÃO Existem duas modalidades principais de criação de bovinos, bovinos de corte para a produção de carne e couro e bovinos produtores de leite. Os métodos de criação bovina no Brasil se dividem em três, criação a pasto ou extensivo, em confinamento ou intensivo e mais recentemente o semiconfinamento, onde os animais são criados a pasto e suplementados no cocho (KEPLER et al, 2002, REIS et al., 2013). A criação de gado de corte tem três etapas, cria, recria e engorda, a cria e a recria, tradicionalmente são realizadas extensivamente, a engorda pode ser extensiva, intensiva ou semi-intensiva (CREEPALDI, 2005). A suplementação nutricional tem grande efeito na manutenção na produção de bovinos de corte, especialmente no Centro-Oeste do país. Devido a sazonalidade da produção de forrageiras nos estados centrais, existe uma grande diminuição no crescimento das plantas na época da estação seca. E além da redução da disponibilidade de pastagem, ainda ocorre uma queda na qualidade nutricional destas plantas. Embora utilizando taxas de ocupação menores por acre, a associação de menor oferta com a baixa qualidade das forragens, converte-se em perda de peso dos animais e taxas de ganhos irrelevantes (EUCLIDES, 2001). Utilizar a suplementação é uma ótima estratégia principalmente o período da seca, a suplementação estratégica, principalmente na seca e quando corretamente realizada, faz com que as perdas com a redução de peso dos animais seja convertida em ganhos ou manutenção do escore corporal do animais. Quando existem condições de pastejo e econômicas positivas, o uso de suplementações mais intensas, visando maiores ganhos de peso, pode ser lucrativa, dependendo dos objetivos do produtor. Os fatores que mais influenciam nesta decisão são, usualmente, o preço de venda dos animais, o preço dos grãos e a disponibilidade de forragem (GOMES JÚNIOR et al., 2002; EUCLIDES; MEDEIROS, 2005). Os requisitos nutricionais para o gado de corte são influenciados por dois fatores principais: o animal e o tipo de ambiente em que ele é manejado. O foco do produtor está em estabelecer as exigências nutricionais de bovinos de corte com base no tamanho corporal (peso), estágio de produção e taxa de crescimento. Um dos primeiros passos no desenvolvimento de um programa de suplementação
  • 12. 12 alimentar para um grupo de gado está estabelecendo exigências nutricionais do grupo (DEVENDRA; SEVILLA, 2002) No entanto, os déficits existentes na alimentação do gado a ser suplementado são diferentes entre os animais para qual uma dieta ou suplemento foi formulado. O estabelecimento de requisitos nutricionais de um grupo de gado vai além de simplesmente à busca por uma tabela e cálculo de alguma estimativa de requisitos. Inicia-se com o desenvolvimento de uma linha de base de informações sobre o rebanho que pode ser utilizado para definir melhor o gado a ser alimentado (BLACKWOOD, 2007). Portanto quando não há pasto suficiente para a manutenção do gado, ou ainda pastoreio em pastagens pode ser prejudicial para manejo de pastagens ou sobrevivência, as exigências nutricionais dos animais devem ser atendidas pela suplementação. Quando se inicia um programa de suplementação completa, é necessário planejar bem antes de começar a se alimentar. Esta pesquisa objetivou descrever através da revisão de literatura a alimentação básica e o manejo nutricional do rebanho de corte, já que o conhecimento da ingestão diária de nutrientes pelos animais e o manejo correto da alimentação é o principal passo para uma pecuária de corte produtiva e economicamente viável.
  • 13. 13 2. NUTRIÇÃO BÁSICA E EXIGÊNCIAS NUTRICIONAIS DE BOVINOS DE CORTE Um programa de nutrição equilibrada e custo eficaz é essencial para o sucesso de qualquer operação de gado bovino. Pastagens ruins exigem a utilização eficiente suplementação. A alimentação suplementar e programas de alimentação completos devem ser projetados para atender a nutrição e as necessidades de gado de corte e, ao mesmo tempo, aproveitar ao máximo dos recursos alimentares disponíveis. Exigências nutricionais de bovinos mudam com a idade, estágio de produção, sexo, raça, condições do meio ambiente e qualidade e quantidade da dieta basal. Portanto, ganhando conhecimento dos requisitos de nutrientes e os fatores que influenciam estes requisitos é um primeiro passo necessário para a concepção de um programa de nutrição que é tanto eficaz quanto rentável (NRC, 2001). 2.1. Nutrição básica Os nutrientes são componentes que auxiliam no suporte de vida alimentar. Os seis nutrientes básicos são: água, proteína (aminoácidos), carboidratos, gorduras, minerais, vitaminas. Exigências nutricionais são a quantidade de nutrientes que o animal precisa para uma finalidade específica. Eles são influenciados por vários fatores, tais como o peso do animal, sexo, taxa desejada de crescimento, estágio de produção, tais como gestação e/ou lactação e meio ambiente (MEDEIROS et al., 2015). A composição de nutrientes de um alimento é a quantidade de nutrientes específicos presentes na alimentação animal. Eles são expressos como uma percentagem de matéria seca, e também pode ser encontrada nas tabelas de composição de alimentação publicadas. Mas deve-se seguir as tabelas com cautela, as tabelas de composição alimentar contém apenas valores médios, os dados não são preciso, servem apenas de base, particularmente verdade para as forrageiras (POND et al., 2014). As tabelas de composição de alimentos para animais deve ser usada quando não se tem nenhuma outra informação. A análise química dos alimentos pode ser feita a um custo limitado, e ele vai dar informações muito mais precisas. Um
  • 14. 14 profissional da área de nutrição animal pode analisar e calcular as necessidades nutricionais do rebanho através da análise dos parâmetros da propriedade e do próprio rebanho. A informação fornecida a partir de uma análise ou uma tabela de composição irá incluir matéria seca, proteína bruta, energia, fibras e minerais (NRC, 2001). 2.1.1. Matéria Seca A matéria seca é a porção da alimentação que resta após toda a água ter sido removida. Ela contém os nutrientes. Os valores de consumo de matéria seca apresentados em tabelas de exigências nutricionais representam uma quantidade que pode ser consumida sob circunstâncias normais. Alimentos contém vários níveis de matéria seca, por conseguinte, é desejável equilibrar a ração numa base de matéria seca e, em seguida, converter os vários alimentos de volta para uma base como mistura alimentar (DETMANN et al., 2003; ASSMANN et al., 2004). 2.1.2. Proteína Bruta Proteína bruta é determinada através da medição do teor de nitrogênio proteico, as proteínas contêm tipicamente 16 % de Nitrogênio. Nem todos os compostos contendo nitrogênio são proteínas verdadeiras. Estas são chamadas de fontes de nitrogênio não proteico (NNP). Muitos destes compostos NPN pode ter seu nitrogênio convertido em proteína microbiana no rúmen sob condições adequadas. Geralmente, as fontes de NPN como a ureia não são utilizados, bem como proteína natural quando o gado estão em rações de alto volumoso ou têm altas exigências de proteína, tais como bovinos jovens com elevadas taxas de crescimento. Fontes de proteína verdadeira deve ser utilizada para a maioria da proteína bruta suplementar nestes casos (OLIVEIRA JR et al., 2004; SANTOS, 2006). Os cálculos mais avançados de ração equilibram a proteína que é degradável no rúmen (PDR) e a proteína que não é degradada no rúmen (PNDR) mas é potencialmente degradável no intestino delgado. Para a produção microbiana ótima no rúmen, existe um equilíbrio entre a quantidade de energia que é fornecida e a quantidade de proteína que pode ser utilizada para apoiar a população microbiana. Se a PDR é insuficiente na dieta, o crescimento microbiano irá limitar o consumo e digestibilidade da ração (VAN SOEST 1994; CURRIER et al., 2004).
  • 15. 15 2.1.3. Energia A energia não é na verdade um nutriente, mas que está contido dentro da proteína, hidratos de carbono e gorduras. Para fins práticos, a energia irá ser considerado um nutriente. Vários métodos de indicam os valores de energia na alimentação estão disponíveis. Alguns destes são energia digestível, energia líquida para mantença e ganho e nutrientes digestíveis totais. O índice dos nutrientes digestíveis totais (NDT) é o valor mais comumente usados no balanceamento simples de ração (FRETIAS et al., 2006; GUIMARÃES et al., 2012). 2.1.4. Fibras A fibra é um composto de hidratos de carbono estruturais encontrados em plantas. A fibra limita o valor energético das plantas para os monogástricos, mas os micróbios do rúmen são capazes de utilizar a fibra, fornecendo energia para os ruminantes. Animais ruminantes tem bactérias no rumem que aproveitam os carboidratos contidos nas fibras, transformando-os em energia. Alguns alimentos ricos em fibras, tais como cascas de arroz, são mal digerido mas outros, tais como casca de soja, são altamente digeríveis. Um requisito mínimo de fibra é necessário para manter um rúmen saudável para bovinos alimentados com uma ração de elevado teor de grão (NKRUMAH et al., 2006). A fibra ajuda a manter o pH ruminal através do processo de ruminação o qual estimula a produção de saliva. Isso é muito importante na prevenção de doenças metabólicas ao consumir uma dieta rica em grãos que é comum em confinamentos e semiconfinamento. Dietas ricas em grãos devem ser equilibradas para conter um eficaz nível mínimo de fibra bruta ou eficaz para garantir fibra de adequada qualidade para estimular a ruminação e fornecer fator de equilíbrio suficiente (PARISH, 2007). 2.1.5. Minerais Os minerais são compostos necessários para a integridade estrutural, a função metabólica e a função imunitária. Eles são classificados como macrominerais e microminerais. Os minerais geralmente são adicionados como uma porcentagem na ração. Os microminerais são adicionados a ração em uma quantidade muito menor e são geralmente definidos em partes por milhão (ppm) (NRC, 2001). A Tabela 1 lista os principais Macro e microminerais.
  • 16. 16 Tabela 1 – Principais Macro e Microminerais Macrominerais Microminerais Cálcio (Ca) Iodo (I) Fosforo (P) Cobalto (Co) Magnésio (Mg) Ferro (Fe) Potássio (K) Manganês (Mn) Sódio (Na) Cobre (Cu) Cloro (Cl) Zinco (Zn) Enxofre (S) Selênio (Se) Fonte: NRC, 2001. 2.1.6. Vitaminas A vitaminas, assim como os minerais, desempenham um papel importante na função metabólica, e algumas agem como antioxidantes, que são compostos que ajudam a prevenir o dano oxidativo nas células. As vitaminas podem ser agrupados em duas categorias, hidrossolúveis e lipossolúveis. As vitaminas solúveis em gordura são as A, D e E são mais propensas a tornar-se deficiente em dietas em rebanhos de corte, dependendo da fonte alimentar e onde o gado está confinado. Vitaminas solúveis em água são facilmente sintetizadas pelos microrganismos ruminais, por conseguinte, são menos propensas a tornar-se deficiente. 2.1.7. Água A água geralmente não é discutida em grande detalhe porque bovinos de corte geralmente têm livre acesso à ela. No entanto, quando a ingestão de água não é suficiente, a ingestão de alimentos e o desempenho será reduzido. Muitos fatores como o número de cabeças, tamanho do animal, temperatura do ar e umidade, e a distância entre as fontes de água afetam os requisitos de volume de água que devem ser consideradas no desenvolvimento de um abastecimento de água do rebanho (TAYLOR; FIELD, 1999). Além disso, o conhecimento da composição mineral da água é importante para garantir que minerais não excedam níveis tóxicos ou afetem o desempenho animal. Por exemplo, alguns poços de produção de água que são ricos em enxofre, e isso iria afetar a exigência de cobre no gado. As necessidades de água normal é de aproximadamente 1 litro para 45,5 quilos de peso corporal de bovinos de corte (CHURCH et al., 1972).
  • 17. 17 2.2. Definindo o manejo nutricional de bovinos de corte A parte crítica do manejo alimentar é formular dietas com precisão e gerenciar a alimentação para que os utilizados sejam metabolizados de forma consistente e correspondam ao nutrientes necessários em cada fase e taxa de crescimento. Por exemplo, a Tabela 2 mostra a quantidade de nutrientes necessárias diariamente de acordo com estágio de taxa de ganho para bovinos em crescimento. A Tabela 3 ilustra nutrientes necessários diariamente para vacas de corte de acordo com a fase do ciclo reprodutivo. Essas tabelas são apenas exemplos para ilustrar como a fórmula de dieta precisa ser específica para cada situação de alimentação. A concentração de nutrientes necessária na dieta de um animal muda de acordo com o escore corporal, nível de produção e consumo de matéria seca (FOX; TYLUTKI, 1998; OLIVEIRA et al., 2006). Rações para gado podem conter excesso de nutrientes como um fator de segurança para minimizar crescimento deficiente ou desempenho por causa da variação de nutrientes em fontes de alimentação e de variação de desempenho no gado. Ao equilibrar adequadamente proteínas, fósforo (P), e outros nutrientes na dieta para satisfazer as expectativas de desempenho animal, a excreção desnecessárias de nutrientes em excesso pode ser minimizada, reduzindo o seu potencial de contribuir para a degradação do ambiente, em particular a qualidade da água (CAMPOS, 2006). As dietas devem ser formuladas e atualizadas regularmente para evitar a superalimentação de nutrientes ou flutuações no desempenho. O padrão mais comum para formulação de dietas é (NRC) a publicação do Conselho Nacional de Pesquisa, Exigências nutricionais de Gado de Corte, de 2001. Esta publicação fornece equações para calcular necessidades de nutrientes para qualquer escore corporal, período e taxa de crescimento (BEVERLY, 1985; NRC, 2001) .
  • 18. 18 Tabela 2 – Tabela apresenta as exigências nutricionais em proteínas, cálcio, fósforo e exigências para crescimento e terminação de bovinos de corte Peso corporal kg 240 300 350 410 465 Consumo de matéria seca kg/d 6,3 7,7 8,9 9,8 10,7 Ganho de peso diário kg Proteína bruta kg/d 0,450 0,555 0,617 0,676 0,712 0,748 0,820 0,703 0,767 0,826 0,844 0,866 1,135 0.848 0,912 0,968 0,970 0,975 1,500 0.989 1,052 1,102 1,089 1,080 1,800 1.130 1,188 1,238 1,207 1,180 Cálcio kg/d 0,450 0,018 0,018 0,023 0.023 0,023 0,820 0,027 0,027 0,027 0,027 0,027 1,135 0,036 0,036 0,036 0,032 0,032 1,500 0,045 0,040 0,040 0,040 0,036 1,800 0,050 0,050 0,045 0,045 0,040 Fosforo kg/d 0,450 0,009 0,009 0,014 0,014 0,014 0,820 0,014 0,014 0,014 0,014 0,018 1,135 0,018 0,018 0,018 0,018 0,018 1,500 0,018 0,018 0,018 0,023 0,023 1,800 0,023 0,023 0,023 0,023 0,023 Fonte: Adaptado de NRC, 2001. Tabela 3 – Tabela apresenta requisitos de proteínas, cálcio e fósforo para vacas de corte em diferentes fases do estágio reprodutivo. Meses desde o parto Peso corporal (kg) Consumo de matéria seca (kg/d) Proteína bruta (kg/d) Cálcio (kg) Fosforo (kg/d) 0 (Parto) 608 11,16 0,998 0,027 0,018 1 54 12,15 1,229 0,036 0,023 2 (Pico da lactação) 544 12,60 1,347 0,040 0,027 3 546 12,88 1,279 0,036 0,027 4 546 12,50 1,152 0,032 0,023 5 546 12,02 1,025 0,027 0,018 6 549 11,66 0,925 0.027 0,018 7 (Desmame) 557 10,98 0,658 0,020 0,014 8 556 10,93 0,678 0,020 0,014 9 562 10,89 0,712 0,020 0,014 10 572 10,84 0,766 0,027 0,018 11 585 10.93 0,857 0,036 0,018 Fonte: Peso adulto em escore corporal 5: 544 kg; pico da lactação: 9 litros; peso do bezerro ao nascer: 39 kg; intervalo entre partos: 12 meses. Adaptado a partir da tabela 9-7, com modificações, Requisitos de nutrientes para Gado de Corte, NRC, 2001.
  • 19. 19 Analisar a rotina de alimentação, especialmente quando uma nova fonte de alimentação é utilizado, é fundamental para a formulação de uma dieta adequada e reduzir a excreção de nutrientes. O teor de ingredientes para alimentação animal, especialmente silagem e suplementos, devem ser verificados com frequência para produzir formulações que refletem com precisão o teor de nutrientes dos alimentos disponíveis (MARQUES et al., 2005). A nutrição do rebanho que utiliza o sistema de proteína metabolizável como descrito pelo NRC em vez de proteína bruta é uma maneira de caracterizar melhor o rúmen e as necessidades nutricionais do trato digestivo inferior. Selecionar e equilibrar o tipo certo de fontes de proteínas é importante para satisfazer as necessidades de aminoácidos do animal e para minimizar a excreção. Já que suplementos são frequentemente utilizados em dietas para bovinos, deve-se notar a digestibilidade (disponibilidade) de nutrientes de cada fonte de ingrediente da ração, bem como os excessos de nutrientes importantes. O conteúdo e disponibilidade de aminoácidos a partir de diferentes fontes de proteína variam consideravelmente, o que leva a uma superalimentação de indevida de alguns aminoácidos que, em seguida, contribuem para a excreção de nitrogênio (N). Algumas estimativas são de que a seleção de níveis ótimos do tipo certo de proteína coincidente com maior precisão as necessidades dos animais, pode reduzir a excreção de N em até 25 por cento (NRC, 2001; FREITAS et al., 2006). Equilibrar os níveis de nutrientes pode ser um desafio quando suplementos são utilizados. Uma fonte de alimentação importante para a indústria da carne, suplementos incluem volumosos e concentrados com exceção dos produtos primários da produção vegetal e animal, e subprodutos da fabricação industrial. Estes incluem palha de grãos e subprodutos de fermentação. A disponibilidade e os níveis de nitrogênio e fosforo (P) são especialmente importantes. Além disso, subprodutos de fermentação utilizados como fontes de energia ou de proteína pode aumentar a excreção de P (NRC, 2001; SANTOS, 2006). Além disso, P é adicionado rotineiramente em misturas minerais para o gado. No entanto, o nível normal de P na maioria dos ingredientes típicos de rações do gado, ultrapassa as suas exigências. Pesquisas recentes têm mostrado que a excreção de P pode ser reduzida em 20 a 30 por cento, não adicionando o P suplementar à dieta. Uma exceção notável é dietas à base de forrageiras,
  • 20. 20 especialmente quando a qualidade da forragem é pobre. Neste caso, pode haver uma necessidade de adicionar o P suplementar à dieta para atender a alguns requisitos de gado (NRC, 2001, PARISH, 2007). O nível de ingestão de sal na dieta deve ser reduzida em rebanhos criados em climas semiáridos e áridos, onde podem existir problemas de salinidade e acumulação de sódio pode afetar negativamente a produção agrícola. Além disso, cuidado com o acúmulo de potássio em plantas forrageiras que recebem altos níveis de aplicação de estrume. Isso pode causar problemas com o rebanho consumindo tais forrageiras (NICODEMO, 2001). A fase de alimentação e estratégias de agrupamento por tamanho/idade/peso/sexo também pode ser usado para atender mais as necessidades nutricionais de bovinos de um idade comum, tamanho e sexo. Grupos homogéneos (por estágio de crescimento) permitem que o produtor use dietas que mais se aproximam das reais necessidades de todos os animais individuais no grupo uma vez que há menor variação entre os animais (CORRÊA et al., 2001). A superalimentação de nutrientes dentro de um grupo pode ser significativamente reduzida. Dividindo o período de crescimento do gado em vários períodos com um crescimento menor no peso corporal permite aos produtores fornecer dietas que atendem mais de perto as necessidades de nutrientes do gado. Esta abordagem pode reduzir a excreção de N e P, pelo menos de 5 a 10 por cento (DIAS, 1991). 2.2.1. Valor nutritivo da água O conteúdo mineral do abastecimento de água deve ser considerado em relação a ingestão total de minerais dietéticos. Dependendo da qualidade do abastecimento de água disponível, a ingestão de água pode contribuir substancialmente para a ingestão de mineral por dia, particularmente em relação ao enxofre, e em algumas áreas do país, sal. Amostragem de rotina da água pode ajudar o profissional encarregado da nutrição a formular corretamente a quantidade de minerais a serem adicionados à dieta para satisfazer as necessidades reais do anima (TAYLOR; FIELD, 1999). Uma boa gestão dos cochos de alimentação é imperativa para reduzir o desperdício de alimentos. Isso envolve a verificação dos níveis de ingestão de
  • 21. 21 alimentos e ajustar a ingestão ás exigências do tamanho dos animais envolvidos. Deverá também ser anotada o quanto de alimentação está sendo desperdiçada na operação. Outro aspecto do gerenciamento de alimentos para animais considera as perdas de nutrientes durante o armazenamento dos alimentos. Dependendo de como ingredientes da alimentação são armazenados, os nutrientes podem ser perdidos para o meio ambiente como resultado das condições de armazenagem ou de chuvas na alimentação a descoberto. Alimentos fermentados, tais como silagem, podem produzir lixiviado. A contenção do lixiviado da silagem e a boa gestão de todas as áreas de armazenamento dos alimentos para o rebanho e o transporte correto dos alimentos são aconselhados para que os nutrientes à base de alimentos para animais não sejam perdidos diretamente para o meio ambiente (EVERSOLE et al., 2000).
  • 22. 22 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Exigências nutricionais para bovinos de corte variam muito em qualidade, sabor e teor de nutrientes essenciais. Para ser mais eficaz, qualquer suplemento deve ser modelado para caber o tipo e a qualidade da forragem disponível. As análises químicas de alimentos são muito úteis para determinar as suas deficiências nutricionais e adequações. Sob certos sistemas de gestão, o gado de corte são alimentados com pastagens de baixa qualidade e, portanto, podem não receber os nutrientes recomendados para um desempenho ideal. Um bom programa de nutrição não atende só as necessidades do rebanho, mas faz isto a um custo mínimo. Esta ênfase no custo é essencial uma vez que a análise custo/retorno de efetivos de animais de corte no Brasil indicam que os custos com alimentação representam uma boa porcentagem dos custos totais de produção, e, os custos de alimentação são uma das poucas áreas em que os produtores podem fazer alterações rapidamente e significativas. A alimentação não é apenas o principal item de custo, mas também é o principal fator que influencia o desempenho segundo fator mais importante na cadeia reprodutiva Essa relação estabelece o que deve ser o objetivo principal dos programas de manutenção de nutrição bovinos, atingir o equilíbrio mais rentável entre os custos de alimentação e a produção de carne é obviamente difícil, mas é a chave para uma atividade rentável.
  • 23. 23 4. REFERÊNCIAS ASSMANN, A. L. et al. Produção de Gado de Corte e Acúmulo de Matéria Seca em Sistema de Integração Lavoura-Pecuária em Presença e Ausência de Trevo Branco e Nitrogênio. R. Bras. Zootec., v. 33, n. 1, p. 37-44, 2004. BEVERLY, J.R. Reproduction in beef cattle as related to nutrition and body condition. In: KENTUCKY ROUNDUPOF REPRODUCTIVE EFFICIENCY IN BEEF CATTLE. Lexington: University Press of Kentucky, 1985, 985 p. BLACKWOOD, I. Full hand feeding of beef cattle – management. Primefact, v. 339, p. 1-5, 2007. CAMPOS, A.T. Importância da água para bovinos de leite. Instrução técnica para o produtor de leite, n 31. Embrapa Gado de Leite. Juiz de Fora (MG), março 2006. CHURCH, D. C.; GARY, E. S.; FONTENOT, J. P.; RALSTON, A. T. Digestive and Nutrition of Ruminants. Oregon, USA: Book Stores, 1972. CORRÊA, E.S.; ALVES, R.G.O.; EUCLIDES FILHO, K.; VIEIRA, A. Desempenho reprodutivo em um sistema de produção de gado de corte. Campo Grande: Embrapa/CNPGC, 2001. (Boletim de Pesquisa, 13). CREPALDI, S.A. Contabilidade rural: uma abordagem decisorial. São Paulo: Atlas, 2005. CURRIER, T. A. BOHNERT, D. W. FALCK, S. J. BARTLE, S. J. Daily and alternate day supplementation of urea or biuret to ruminants consuming low-quality forage: I. Effects on cow performance and the efficiency of nitrogen use in weathers. Jour Anim Sci, v. 82, p. 1508-1517, 2004. DETMANN, E. et al. Consumo de Fibra em Detergente Neutro por Bovinos em Confinamento. R. Bras. Zootec., v. 32, n. 6, p. 1763-1777, 2003. DEVENDRA, C.; SEVILLA C.C. Availability and use of feed resources in crop–animal systems in Asia. Agricultural Systems, v. 71, p. 59-73, 2002. DIAS, F.M.G.N. Efeito da condição corporal, razão peso/altura e peso vivo sobre o desempenho reprodutivo pós-parto de vacas de corte zebuínas. 145 p. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 1991. EUCLIDES, V. P. B. Produção Intensiva de Carne Bovina em Pasto. In: SIMPÓSIO DE PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE, 2, 2001, Viçosa. Anais...Viçosa: SIMCORTE, p.55-82. 2001 EUCLIDES, V. P. B.; MEDEIROS, S. R. Suplementação animal em pastagens e seu impacto na utilização da pastagem. In: SIMPÓSIO SOBRE MANEJO DE PASTAGENS, 22, 2005, Piracicaba. Anais...Piracicaba: FEALQ. p. 33-70, 2005. EVERSOLE, D.E.; BROWNE, M.F.; HALL, J.B.; DIETZ, R.E. Body condition scoring beef cows. 2000. Disponível em <http://www.ext.vt.edu/pubs/beef/400- 795/400-795.html> Acesso em 16/01/2016. FOX, D. G.; TYLUTKI, T. P. Accounting for the Effects of Environment on the Nutrient Requirements of Dairy Cattle. J Dairy Sci., v. 81, p. 3085–3095, 1998.
  • 24. 24 FREITAS, J. A. et al. Composição do ganho e exigências de energia e proteína para ganho de peso em bovinos Nelore puros e mestiços, em confinamento. Rev Bras Zoot, v. 35, n. 3, p.886-893, 2006. GOMES JÚNIOR, P.; PAULINO, M.F.; DETMANN, E.; VALADARES FILHO, S.C.; ZERVOUDAKIS, J. T. LANA, R. P. Desempenho de novilhos mestiços na fase de crescimento suplementados durante a época seca. Rev Bras de Zoot, v.31, n.1, p.139-147, 2002. GUIMARÃES, T. P. et al. Conceitos e exigências de energia para bovinos de corte. R. Bras. Agrociência, Pelotas, v. 18, n. 1-4, p. 54-67, 2012. KEPLER, E. F.; CORRÊA, E. S.; EUCLIDES, V. P. B. Boas práticas na produção de bovinos de corte. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2002. MARQUES, J.A. et al. Efeitos da suplementação alimentar de bezerros mestiços sobre o peso à desmama e taxa de prenhez de vacas multíparas Nelore. Arch. Lat. Prod. An., v. 13, p. 92-96, 2005. MEDEIROS, S. R. de; GOMES, R. C BUNGENSTAB, D. J. (eds). Nutrição de bovinos de corte: fundamentos e aplicações. Brasilia: Embrapa, 2015, 176 p. NICODEMO, M. L. F. Cálculo de misturas minerais para bovinos. Campo Grande: Embrapa Gado de Corte, 2001, 25 p. NKRUMAH, J. D. et al. Relationships of feedlot feed efficiency, performance, and feeding behavior with metabolic rate, methane production, and energy partitioning in beef cattle. J Anim Sci,. v. 84, p. 145-153, 2006. NRC. Nutrient Requirements of Dairy Cattle. Seventh Revised Edition, 2001. OLIVEIRA JR, R. C. et al., Substituição Total do Farelo de Soja por ureia ou amiréia, em dietas com alto teor de concentrado, sobre a amônia ruminal, os parâmetros sanguíneos e o metabolismo do nitrogênio em bovinos de corte. Rev Bras Zoot, v. 33, n. 3, p. 738-748, 2004. OLIVEIRA, R. L. et al. Nutrição e manejo de bovinos de corte na fase de cria. Rev. Bras. Saúde Prod. An., v. 7, n. 1, p. 57-86, 2006. PARISH, J. Effective Fiber in Beef Cattle Diets. Beef Production Strategies. Cattle Business in Mississippi, March 2007 POND, W. G.; CHURCH, D. C.; POND, K. R. Basic animal nutrition and feeding. 5th edition. New Jersey: Wiley, 2014, 608 p. REIS, R. A.; OLIVEIRA, A. A.; SIQUEIRA, G. R.; GATTO, E. Semiconfinamento para produção intensiva de bovinos de corte. I SIMBOV–I Simpósio Mato- grossense de bovinocultura de corte. Cuiabá MT, 18 a 20 de agosto. Anais.....Cuiabá: Simbov, 2013. SANTOS, F. A. P. Metabolismo das Proteínas In: BERCHIELLI, T. T.; PIRES, A. V.; OLIVEIRA, S. G. Nutrição de Ruminantes. Jabuticabal: FUNEP, 2006, 583 p. TAYLOR, R. E.; FIELD, T. G. Beef Production and Management decisions. New Jersey, USA: Prentice Hall, 1999. VAN SOEST, P. J. Nutritional ecology of the ruminants. 2th edition. Ithaca, NY: Cornell University Press, 1994. 476 p.