SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 22
 O trabalho filológico tem como objetivo a
reconstituição de um texto, total ou parcial, ou a
determinação e o esclarecimento de algum aspecto
relevante a ele relacionado. Estende-se desde a crítica
textual, cujo objeto é o próprio texto, até as questões
histórico-literárias, como a autoria, a autenticidade, a
datação etc., e o estudo e a exegese do pormenor.
Crítica Textual
 O objetivo desta primeira etapa é a reconstituição do
texto, isto é, “emendar” o texto para aproxima-lo ao
máximo da forma que recebera do próprio autor.
• Recensio (recenseamento)
Consiste no levantamento de todos os códices. distingue-
se em (tradição direta e tradição indireta).
Tradição direta: os manuscritos podem ser do próprio
autor, denominados “autógrafos” ou de copistas,
chamados “apóstrofos”
Tradição indireta: constituída por versões, comentários,
citações, alusões, glosas, paráfrases, e imitações
• Collatio codicum (comparação dos códigos)
Depois de um exame geral, seleciona-se um manuscrito
mais completo ou que pareça bom, ou no caso, do
impresso, a ultima edição.
Texto ou exemplar de texto: torna-se a base da
comparação, com a finalidade de eliminar os chamados
códices descript, isto é, copias de um modelo existente e
conhecido como “exemplar de copia” ou “antígrafo”
Interpolação: é a inserção de um fragmento variável na
copia de um documento, que para Lachmann, é
suficiente para levar a eliminação do documento.
• Estemática (desvendar a origem)
Consiste no estabelecimento da genealogia do códice. O
modo de transmissão genealógica pode ser:
Vertical: quando a derivação é direta do original ou do
arquétipo.
Transversal: quando a derivação é por comparação de
textos de épocas, lugares e valor diferente.
Horizontal: se for por coleção de textos da mesma época
e lugar.
Por contaminação: nos casos em que o copista inseriu as
anotações marginais ou interlineares, suprimindo com
isto os correspondentes tópicos originais, a linha
pontilhada, no sistmma, indica esse modo de
transmissão
• EMENDATIO
 Emendatio é o nome dado ao conjunto das operações
que visam à correção do texto. E certamente a mais
importante desse processo da reconstituição do texto,
por que é segundo um postulado da tradução
manuscrita. “quem diz copias, diz erro”.
 Emendatio ope codicum: fazem-se uma comparação e
um exame das variantes encontradas nos códices
estudadas na collatio.
 Emendatio ope conjectura: envolve a intuição do
filólogo e o conhecimento profundo que deve ter do
autor, da obra e da época do texto estudado. Essas
qualidades lhe permitem até recriar passagens mutiladas
ou totalmente danificadas por manchas, desgastes ou
perfurações dos códices.
CRÍTICA HISTÓRICO-LITERÁRIA
Terminado o trabalho da crítica textual com a
reconstituição do texto, passa-se ao estudo dos vários
aspectos da chamada crítica História-Literária, que
procura esclarecer possíveis pontos obscuros, eliminar
lacunas no conhecimento de dados a respeito do texto
etc. Aqui também são usados os critérios externos,
sobretudo citações, alusões, referências, etc.
A crítica histórico-literária aborda os itens identificados
a seguir.
 AUTENTICIDADE
Autenticidade diz respeito à autoria do texto, que se
dirá autêntico se realmente for do autor ao qual se atribui.
 DATAÇÃO
Determinar a data, o ano ou pelo menos a época em que o
documento foi escrito pode ser muito útil para a
compreensão de seus conteúdos, de sua forma, finalmente
e outros aspectos, já que um escrito de forma ou de outra,
é um reflexo de sua época.
 FONTES
Neste tópico, pesquisam-se as citações diretas e as
indiretas, as alusões, os possíveis plágios, as imitações, em
resumo toda e qualquer influência de outros autores sobre
o texto.
 CIRCUNSTÂNCIAS
Circunstâncias são todas as variáveis que “estão ao redor”
de algo. Situar um documento em seu contexto histórico,
cultural, social e político pode facilitar a compreensão de
sua mensagem, esclarecer tópicos e alusões, além de
alinhar auto e obra segundo as diversas correntes
filosóficas, literárias, políticas etc.
 SORTE
Neste item, o filólogo procura rastrear a sorte, boa ou má,
do documento. O êxito de um texto manuscrito se avalia
pelo número de cópias, pelas citações, referências,
estudos, alusões, etc.
 UNIDADE E INTEGRIDADE
A um manuscrito era possível acrescentar textos e também
suprimir lhe uma parte menos ou maior, estudando esse
ângulo, o filólogo verifica a integridade da obra, isto é, se
está inteira, íntegra e completa.
• LINGUAGEM DO TEXTO
 Do estudo da linguagem do documento, o filólogo
pode colher muitas informações importantes para um co
nhecimento mais aprofundado do próprio texto.
• Avaliação critica
Como último passo desta etapa, o filólogo fará uma
avaliação critica final da obra sob dois aspectos: seu
valor documental, e seu valor literário.
EXEGESE DO PORMENOR
 A exegese do Pormenor busca a revelar as alusões
obscuras, esclarecer detalhes que o leitor vier a
encontrar.
 Esse trabalho exige muito conhecimento por parte dos
pesquisadores referentes ciências afins, bem como do
contexto próximo e remoto.
Completando o trabalho filológico, procurar-se-á
estabelecer os detalhes ou os pormenores, que o leitor
provavelmente não consiga entender claramente, ou que
mereçam um aprofundamento maior. Para isso, aplicam-
se os princípios da hermenêutica, a ciência da
interpretação; à prática dessa ciência se dá o nome de
exegese.
A exegese do pormenor buscará aclarar as alusões
muitas vezes obscuras, verificará a autenticidade e a
correção das citações, possíveis erros de históricos,
tentará ao menos explicar expressões típicas, tópicos
obscurecidos por interpolações ou supressões,
pesquisará a razão de aparentes ou reais incoerências do
texto e outros problemas semelhantes.
EDIÇÃO
Edição Crítica
• É a que procura estabelecer o texto perfeito
confrontando manuscritos ou edições antigas.
• Tem como objetivo em restaurar os textos antigos.
 Edição Diplomática
Digo eu, Cosme Pereira das
Mercês, abaixo assignado
que entre os mais bens que
possuo livre e desembarga
do de qualquer onus amigavel
ou judicial, bem
assim uma posse de terra
nos terrenos da Fasenda
5 Aguada Nova deste
Municipio, [...].
Edição Paleográfica
• É o resultado de um manuscrito antigo que se revela
mais adequada do que a reprodução fac-similada.
Outros tipos de edição
• A edição comentada se baseia no texto fidedigno e traz
comentários sobre aspectos obscuros abordando termos
técnicos, específicos e vocábulos polissêmicos.
A evolução política
 A Fenícia limitava-se ao norte com a Ásia menor ao sul
com a Palestina, a leste com a cordilheira do Líbano e o
oeste com o mar mediterrâneo, sendo de origem semita.
 Os fenícios não tinham uma unidade política definida.
Sendo assim, os mesmos se agrupavam-se em cidades-
estados, contendo um governo autônomo e soberano.
A CIVILIZAÇÃO FINÍCIA
 O povo fenício eram diferentes dos egípcios e dos
mesopotâmicos: Agricultores e guerreiros.
 O comércio, principal atividade econômica dos fenícios.
 O fenícios foram os primeiros a compreender a importância
da escrita, porque era básico para suas operações comerciais.
O alfabeto fenício foi a contribuição mais importante
para a civilização, pois o mesmo que deu origem a outros
dois alfabetos mais importantes da antiguidade (Grego e
o Romano) que são utilizados até hoje.
REFERÊNCIAS
BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. 2ª
Edição, Vol. 1. Editora Edusp, São Paulo, 2001.
VASCONCELOS, Alves. Contribuição da Filologia e da Crítica
Textual para o Estudo de Documentos Manuscritos de
Paranaguá. SIGNUM: Estud. Ling., Londrina,2012.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
Zenia Ferreira
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavras
colveromachado
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
ISJ
 
Grade de correção da redação
Grade de correção da redaçãoGrade de correção da redação
Grade de correção da redação
Any Santos
 

La actualidad más candente (20)

Cláudio manuel da costa
Cláudio manuel da costaCláudio manuel da costa
Cláudio manuel da costa
 
Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual Tipos e mecanismos de coesão textual
Tipos e mecanismos de coesão textual
 
Tempo e modo verbais
Tempo e modo verbaisTempo e modo verbais
Tempo e modo verbais
 
Pré modernismo-slides
Pré modernismo-slidesPré modernismo-slides
Pré modernismo-slides
 
Formação das palavras
Formação das palavrasFormação das palavras
Formação das palavras
 
Coesão
CoesãoCoesão
Coesão
 
Análise de Discurso
Análise de DiscursoAnálise de Discurso
Análise de Discurso
 
Funções da linguagem
Funções da linguagemFunções da linguagem
Funções da linguagem
 
Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos Compreensão e Interpretação de Textos
Compreensão e Interpretação de Textos
 
Coerência e coesão textual
Coerência e coesão textualCoerência e coesão textual
Coerência e coesão textual
 
Sonetos (Camões) UNICAMP
Sonetos (Camões) UNICAMPSonetos (Camões) UNICAMP
Sonetos (Camões) UNICAMP
 
Latim
LatimLatim
Latim
 
Coerência e coesão textual,matias
Coerência e coesão textual,matiasCoerência e coesão textual,matias
Coerência e coesão textual,matias
 
14. elementos da textualidade nos textos - aula 16
14. elementos da textualidade   nos textos - aula 1614. elementos da textualidade   nos textos - aula 16
14. elementos da textualidade nos textos - aula 16
 
Modernismo em portugal e fernando pessoa
Modernismo em portugal e fernando pessoaModernismo em portugal e fernando pessoa
Modernismo em portugal e fernando pessoa
 
Entre a norma culta e a norma padrão
Entre a norma culta e a norma padrãoEntre a norma culta e a norma padrão
Entre a norma culta e a norma padrão
 
Metáfora
MetáforaMetáfora
Metáfora
 
Texto literário e não literário
Texto literário e não literárioTexto literário e não literário
Texto literário e não literário
 
REDAÇÃO (1).pptx
REDAÇÃO (1).pptxREDAÇÃO (1).pptx
REDAÇÃO (1).pptx
 
Grade de correção da redação
Grade de correção da redaçãoGrade de correção da redação
Grade de correção da redação
 

Destacado

Elementos de Filologia Romanica
Elementos de Filologia RomanicaElementos de Filologia Romanica
Elementos de Filologia Romanica
Franciele Reiza
 
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDicaLp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
google
 
Linguagem e comunicação jurídica slides 2010
Linguagem e comunicação jurídica  slides 2010Linguagem e comunicação jurídica  slides 2010
Linguagem e comunicação jurídica slides 2010
João Paulo Castanheira
 
Contextualizando os lusiadas
Contextualizando os lusiadasContextualizando os lusiadas
Contextualizando os lusiadas
Vanda Marques
 
A história da língua
A história da línguaA história da língua
A história da língua
Vanda Marques
 
Desafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
Desafios para o ensino de Crítica Textual e FilologiaDesafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
Desafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
Rodolfo Caravana
 
Argumentação jurídica fundamentação e conclusão
Argumentação jurídica   fundamentação e conclusãoArgumentação jurídica   fundamentação e conclusão
Argumentação jurídica fundamentação e conclusão
Sandra Dória
 

Destacado (20)

Língua portuguesa juridica
Língua portuguesa juridicaLíngua portuguesa juridica
Língua portuguesa juridica
 
12
1212
12
 
Aprendendo latim
Aprendendo latimAprendendo latim
Aprendendo latim
 
Elementos de Filologia Romanica
Elementos de Filologia RomanicaElementos de Filologia Romanica
Elementos de Filologia Romanica
 
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDicaLp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
Lp Aula 03 ComunicaçãO JuríDica
 
Linguagem e comunicação jurídica slides 2010
Linguagem e comunicação jurídica  slides 2010Linguagem e comunicação jurídica  slides 2010
Linguagem e comunicação jurídica slides 2010
 
Contextualizando os lusiadas
Contextualizando os lusiadasContextualizando os lusiadas
Contextualizando os lusiadas
 
A história da língua
A história da línguaA história da língua
A história da língua
 
Linguagem Jurídica e Juridiquês
Linguagem Jurídica e JuridiquêsLinguagem Jurídica e Juridiquês
Linguagem Jurídica e Juridiquês
 
Vícios da Linguagem Jurídica
Vícios da Linguagem JurídicaVícios da Linguagem Jurídica
Vícios da Linguagem Jurídica
 
Turma A05
Turma A05Turma A05
Turma A05
 
Desafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
Desafios para o ensino de Crítica Textual e FilologiaDesafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
Desafios para o ensino de Crítica Textual e Filologia
 
Português jurídico
Português jurídicoPortuguês jurídico
Português jurídico
 
Portugues juridico
Portugues juridicoPortugues juridico
Portugues juridico
 
Linguagem jurídica
Linguagem jurídicaLinguagem jurídica
Linguagem jurídica
 
Curiosidades do latim
Curiosidades do latimCuriosidades do latim
Curiosidades do latim
 
Argumentação jurídica fundamentação e conclusão
Argumentação jurídica   fundamentação e conclusãoArgumentação jurídica   fundamentação e conclusão
Argumentação jurídica fundamentação e conclusão
 
Argumentação jurídica
Argumentação jurídicaArgumentação jurídica
Argumentação jurídica
 
Teorias da Comunicação--Conceitos
Teorias da Comunicação--ConceitosTeorias da Comunicação--Conceitos
Teorias da Comunicação--Conceitos
 
Comunicação na Saúde
Comunicação na Saúde Comunicação na Saúde
Comunicação na Saúde
 

Similar a O trabalho filológico

Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
Lxa Alx
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
Lxa Alx
 
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escóliosIntertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
Edilson A. Souza
 
Fichamento
FichamentoFichamento
Fichamento
Lxa Alx
 

Similar a O trabalho filológico (20)

Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
 
Como fazer um fichamento
Como fazer um fichamentoComo fazer um fichamento
Como fazer um fichamento
 
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escóliosIntertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
Intertextualidades no processo de reconstrução de textos de escólios
 
Tipos textuais
Tipos textuaisTipos textuais
Tipos textuais
 
Luiz Roberto Dias de Melo & Celso Leopoldo Pagnan: Prática de texto leitura...
Luiz Roberto Dias de Melo & Celso Leopoldo Pagnan: Prática de texto   leitura...Luiz Roberto Dias de Melo & Celso Leopoldo Pagnan: Prática de texto   leitura...
Luiz Roberto Dias de Melo & Celso Leopoldo Pagnan: Prática de texto leitura...
 
Exegese cl 2 17,17
Exegese cl 2 17,17Exegese cl 2 17,17
Exegese cl 2 17,17
 
Linguistica textual
Linguistica textualLinguistica textual
Linguistica textual
 
Artigo científico
Artigo científicoArtigo científico
Artigo científico
 
5534 17481-1-pb
5534 17481-1-pb5534 17481-1-pb
5534 17481-1-pb
 
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdfCritica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
 
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdfCritica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
Critica-Textual-Do-Novo-Testamento-Wilson-Paroschi.pdf
 
Análise do discurso
Análise do discursoAnálise do discurso
Análise do discurso
 
Apostila de leitura
Apostila de leituraApostila de leitura
Apostila de leitura
 
Apostila de leitura
Apostila de leituraApostila de leitura
Apostila de leitura
 
Instruções para redação acadêmica
Instruções para redação acadêmicaInstruções para redação acadêmica
Instruções para redação acadêmica
 
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)Aula roteiro   2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
Aula roteiro 2011.1 - 1o.per. - 2a.parte (alunos)
 
Fichamento
FichamentoFichamento
Fichamento
 
Fases exegese
Fases exegeseFases exegese
Fases exegese
 
Fases exegese
Fases exegeseFases exegese
Fases exegese
 
Linguística textual
Linguística textualLinguística textual
Linguística textual
 

Último

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
TailsonSantos1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
andrenespoli3
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
marlene54545
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 

Último (20)

Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptxAula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
Aula 03 - Filogenia14+4134684516498481.pptx
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
19- Pedagogia (60 mapas mentais) - Amostra.pdf
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdfProjeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
Projeto de Extensão - DESENVOLVIMENTO BACK-END.pdf
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medioAraribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
Araribá slides 9ano.pdf para os alunos do medio
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptxPlano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
Plano de aula Nova Escola períodos simples e composto parte 1.pptx
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 

O trabalho filológico

  • 1.
  • 2.  O trabalho filológico tem como objetivo a reconstituição de um texto, total ou parcial, ou a determinação e o esclarecimento de algum aspecto relevante a ele relacionado. Estende-se desde a crítica textual, cujo objeto é o próprio texto, até as questões histórico-literárias, como a autoria, a autenticidade, a datação etc., e o estudo e a exegese do pormenor.
  • 3. Crítica Textual  O objetivo desta primeira etapa é a reconstituição do texto, isto é, “emendar” o texto para aproxima-lo ao máximo da forma que recebera do próprio autor. • Recensio (recenseamento) Consiste no levantamento de todos os códices. distingue- se em (tradição direta e tradição indireta). Tradição direta: os manuscritos podem ser do próprio autor, denominados “autógrafos” ou de copistas, chamados “apóstrofos” Tradição indireta: constituída por versões, comentários, citações, alusões, glosas, paráfrases, e imitações
  • 4. • Collatio codicum (comparação dos códigos) Depois de um exame geral, seleciona-se um manuscrito mais completo ou que pareça bom, ou no caso, do impresso, a ultima edição. Texto ou exemplar de texto: torna-se a base da comparação, com a finalidade de eliminar os chamados códices descript, isto é, copias de um modelo existente e conhecido como “exemplar de copia” ou “antígrafo” Interpolação: é a inserção de um fragmento variável na copia de um documento, que para Lachmann, é suficiente para levar a eliminação do documento.
  • 5. • Estemática (desvendar a origem) Consiste no estabelecimento da genealogia do códice. O modo de transmissão genealógica pode ser: Vertical: quando a derivação é direta do original ou do arquétipo. Transversal: quando a derivação é por comparação de textos de épocas, lugares e valor diferente. Horizontal: se for por coleção de textos da mesma época e lugar. Por contaminação: nos casos em que o copista inseriu as anotações marginais ou interlineares, suprimindo com isto os correspondentes tópicos originais, a linha pontilhada, no sistmma, indica esse modo de transmissão
  • 6. • EMENDATIO  Emendatio é o nome dado ao conjunto das operações que visam à correção do texto. E certamente a mais importante desse processo da reconstituição do texto, por que é segundo um postulado da tradução manuscrita. “quem diz copias, diz erro”.  Emendatio ope codicum: fazem-se uma comparação e um exame das variantes encontradas nos códices estudadas na collatio.  Emendatio ope conjectura: envolve a intuição do filólogo e o conhecimento profundo que deve ter do autor, da obra e da época do texto estudado. Essas qualidades lhe permitem até recriar passagens mutiladas ou totalmente danificadas por manchas, desgastes ou perfurações dos códices.
  • 7. CRÍTICA HISTÓRICO-LITERÁRIA Terminado o trabalho da crítica textual com a reconstituição do texto, passa-se ao estudo dos vários aspectos da chamada crítica História-Literária, que procura esclarecer possíveis pontos obscuros, eliminar lacunas no conhecimento de dados a respeito do texto etc. Aqui também são usados os critérios externos, sobretudo citações, alusões, referências, etc. A crítica histórico-literária aborda os itens identificados a seguir.
  • 8.  AUTENTICIDADE Autenticidade diz respeito à autoria do texto, que se dirá autêntico se realmente for do autor ao qual se atribui.  DATAÇÃO Determinar a data, o ano ou pelo menos a época em que o documento foi escrito pode ser muito útil para a compreensão de seus conteúdos, de sua forma, finalmente e outros aspectos, já que um escrito de forma ou de outra, é um reflexo de sua época.
  • 9.  FONTES Neste tópico, pesquisam-se as citações diretas e as indiretas, as alusões, os possíveis plágios, as imitações, em resumo toda e qualquer influência de outros autores sobre o texto.  CIRCUNSTÂNCIAS Circunstâncias são todas as variáveis que “estão ao redor” de algo. Situar um documento em seu contexto histórico, cultural, social e político pode facilitar a compreensão de sua mensagem, esclarecer tópicos e alusões, além de alinhar auto e obra segundo as diversas correntes filosóficas, literárias, políticas etc.
  • 10.  SORTE Neste item, o filólogo procura rastrear a sorte, boa ou má, do documento. O êxito de um texto manuscrito se avalia pelo número de cópias, pelas citações, referências, estudos, alusões, etc.  UNIDADE E INTEGRIDADE A um manuscrito era possível acrescentar textos e também suprimir lhe uma parte menos ou maior, estudando esse ângulo, o filólogo verifica a integridade da obra, isto é, se está inteira, íntegra e completa.
  • 11. • LINGUAGEM DO TEXTO  Do estudo da linguagem do documento, o filólogo pode colher muitas informações importantes para um co nhecimento mais aprofundado do próprio texto.
  • 12. • Avaliação critica Como último passo desta etapa, o filólogo fará uma avaliação critica final da obra sob dois aspectos: seu valor documental, e seu valor literário.
  • 13. EXEGESE DO PORMENOR  A exegese do Pormenor busca a revelar as alusões obscuras, esclarecer detalhes que o leitor vier a encontrar.  Esse trabalho exige muito conhecimento por parte dos pesquisadores referentes ciências afins, bem como do contexto próximo e remoto. Completando o trabalho filológico, procurar-se-á estabelecer os detalhes ou os pormenores, que o leitor provavelmente não consiga entender claramente, ou que mereçam um aprofundamento maior. Para isso, aplicam- se os princípios da hermenêutica, a ciência da interpretação; à prática dessa ciência se dá o nome de exegese.
  • 14. A exegese do pormenor buscará aclarar as alusões muitas vezes obscuras, verificará a autenticidade e a correção das citações, possíveis erros de históricos, tentará ao menos explicar expressões típicas, tópicos obscurecidos por interpolações ou supressões, pesquisará a razão de aparentes ou reais incoerências do texto e outros problemas semelhantes.
  • 15. EDIÇÃO Edição Crítica • É a que procura estabelecer o texto perfeito confrontando manuscritos ou edições antigas. • Tem como objetivo em restaurar os textos antigos.
  • 16.  Edição Diplomática Digo eu, Cosme Pereira das Mercês, abaixo assignado que entre os mais bens que possuo livre e desembarga do de qualquer onus amigavel ou judicial, bem assim uma posse de terra nos terrenos da Fasenda 5 Aguada Nova deste Municipio, [...].
  • 17. Edição Paleográfica • É o resultado de um manuscrito antigo que se revela mais adequada do que a reprodução fac-similada. Outros tipos de edição • A edição comentada se baseia no texto fidedigno e traz comentários sobre aspectos obscuros abordando termos técnicos, específicos e vocábulos polissêmicos.
  • 18.
  • 19. A evolução política  A Fenícia limitava-se ao norte com a Ásia menor ao sul com a Palestina, a leste com a cordilheira do Líbano e o oeste com o mar mediterrâneo, sendo de origem semita.  Os fenícios não tinham uma unidade política definida. Sendo assim, os mesmos se agrupavam-se em cidades- estados, contendo um governo autônomo e soberano.
  • 20. A CIVILIZAÇÃO FINÍCIA  O povo fenício eram diferentes dos egípcios e dos mesopotâmicos: Agricultores e guerreiros.  O comércio, principal atividade econômica dos fenícios.  O fenícios foram os primeiros a compreender a importância da escrita, porque era básico para suas operações comerciais. O alfabeto fenício foi a contribuição mais importante para a civilização, pois o mesmo que deu origem a outros dois alfabetos mais importantes da antiguidade (Grego e o Romano) que são utilizados até hoje.
  • 21.
  • 22. REFERÊNCIAS BASSETTO, Bruno Fregni. Elementos de filologia românica. 2ª Edição, Vol. 1. Editora Edusp, São Paulo, 2001. VASCONCELOS, Alves. Contribuição da Filologia e da Crítica Textual para o Estudo de Documentos Manuscritos de Paranaguá. SIGNUM: Estud. Ling., Londrina,2012.