A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
Siget 2011
1. ROTEIRO DE
CONTEÚDO
DIDÁTICO DIGITAL:
UM GÊNERO EM
CONCEPÇÃO
Profa. Dra. Valeria Iensen Bortoluzzi (UNIFRA)
valbortoluzzi@terra.com.br
Prof. Esp. Iuri Lammel Marques (UNIFRA)
iuri.lammel@gmail.com
Prof. Ms. Rodrigo Fioravanti Pereira (UNIFRA)
prof.rodrigopereira@gmail.com
2. OBJETIVO
Com este trabalho, objetivamos
apresentar uma descrição do gênero
”roteiro de conteúdo didático
digital”, seguindo a perspectiva sócio-
retórica (SWALES, 1990; BAZERMAN, 2006;
MILLER, 1984), cotejando as necessidades
do grupo e a natureza da proposta.
3. CONTEXTUALIZAÇÃO
Ao adentrar os estudos de gêneros
textuais/discursivos, Marcuschi (2003, 2005) já afirmava
que as tecnologias fazem surgir novos gêneros e
reconfiguram outros. A internet, com todas as suas
antigas e atuais funcionalidades, intensificou esse
processo, não só em relação aos gêneros distribuídos
na própria rede, como também em relação a gêneros
que ficam “por trás” dos produtos que são
disponibilizados nela. Um desses gêneros é o
roteiro, utilizado pelos desenvolvedores de conteúdos
como um plano de trabalho e como instrumento de
comunicação entre membros de uma mesma
equipe, que possuem diferentes funções e
habilidades, mas devem trabalhar em conjunto. Nesse
caso, o roteiro assume características
peculiares, construídas nas demandas do grupo de
trabalho.
4. É nesse contexto que surge o roteiro de conteúdo
digital, gênero cuja função é descrever como um
determinado conteúdo didático deve ser
materializado em conteúdo digital. Para servir aos
propósitos da equipe do Espaço Virtual de
Aprendizagem Mais Unifra, um roteiro de
conteúdo didático normalmente utilizado para
produção de material impresso foi adaptado, e o
continua sendo, pela influência de outros roteiros,
como o de vídeo/cinema, e da lógica da
linguagem de marcação, como a HyperText
Markup Language (HTML), utilizada na construção
de páginas para a Web.
9. O ROTEIRO – UM EXEMPLO
M1- IDENTIFICAÇÃO
Título do conteúdo: O QUE MUDOU? NOVA ORTOGRAFIA - alfabeto e
trema
Professores autores: Valeria Iensen Bortoluzzi, Nilsa Teresinha Reichert
Barin, Célia Helena de Pelegrini Della Méa, Eliane de Fátima Manenti
Rangel
Contato:
valeria.bortoluzzi@gmail.com, valbortoluzzi@terra.com.br, 5599644683;
nilsabarin@gmail.com; celiahp@terra.com.br; efmrangel@hotmail.com.
Palavras-chave: ortografia; português; acentuação; uso do hífen;
alfabeto; trema; regras; grafia; acentos;
Unidades didáticas que este conteúdo pode pertencer:
1 Redação Acadêmica
2 Fonética e Fonologia do Português
3 _________________________
Outros conteúdos que podem se relacionar a este:
1 O QUE MUDOU? NOVA ORTOGRAFIA - acentuação
2 O QUE MUDOU? NOVA ORTOGRAFIA - emprego do hífen
3 _________________________
10. M2 - CAPA
Desde janeiro de 2009 o Brasil convive com duas
ortografias distintas em alguns aspectos. Mas, em janeiro
de 2013 apenas uma forma de grafarmos
ortograficamente as palavras será oficial, e é a nova.
Neste conteúdo, você poderá explorar as mudanças no
alfabeto e no uso do trema nas palavras da língua
portuguesa do Brasil.
Objetivos (de 2 a 4 objetivos).
Esclarecer as Regras Ortográficas, a partir do Acordo
Modificativo da Ortografia da Língua Portuguesa.
Indicar o uso das Novas Regras Ortográficas em
variados contextos.
Aplicar os conhecimentos obtidos através da
realização das atividades propostas.
11. M3 - CONTEÚDO
[COMENTÁRIO equipe tecnológica] cada vídeo com a regra vai em uma página do microsite.
[/COMENTÁRIO]
[PÁGINA 4] ALFABETO [/PÁGINA]
A mudança em nosso alfabeto (Base I)
[OBJETO vídeo/esquete 1] sobre os acréscimos do alfabeto. Sugerimos que o vídeo venha na mesma
página da regra, que aparecerá em forma de texto. [/OBJETO]
REGRA: O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras, cada uma delas com uma forma
minúscula e outra maiúscula:
a A (á) b B (bê) c C (cê) d D (dê) e E (é) f F (efe) g G (gê ou guê) h H (agá) i I (i) j J (jota) k K (capa
ou cá) l L (ele) m M (eme) n N (ene) o O (ó) p P (pê) q Q (quê) r R (erre) s S (esse) t T (tê) u U (u) v V
(vê) w W (dáblio) x X (xis) y Y (ípsilon) z Z (zê)
Obs.: 1 - Além destas letras, usam-se o ç (cê cedilhado) e os seguintes dígrafos: rr (erre duplo), ss (esse
duplo), ch (cê-agá), lh (ele-agá), nh (ene-agá), gu (guê-u) e qu (quê-u).
As letras k, w e y usam-se nos seguintes casos especiais:
a) Em antropónimos/antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano;
Kant, kantismo, Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;
b) Em topónimos/topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano;
Malawi, malawiano;
c) Em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso
internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium) W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilómetro, kW-
kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.
[LINK regra] http://www.academia.org.br/abl/media/O%20Acordo%20Ortogr%C3%A1fico%20
da%20L%C3%ADngua%20Portuguesa_anexoI%20e%20II.pdf [/LINK]
[LINK alfabeto] http://prezi.com/s1dk8mop93bs/nova-ortografia-alfabeto/ [/LINK]
12. M4 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES
1) Reescreva as frases substituindo o verbo destacado por aquele dos
parênteses, com acento quando necessário:
a) Onde devo ( pôr ) essas cadeiras? (pôr)
b) Você ainda ( frequenta ) as reuniões do clube? (frequentar)
c) O aluno ( arguiu ) o professor por horas e horas. (arguir)
d) O professor ( apaziguou ) a briga entre os alunos. (apaziguar)
e) Os policiais ( tranquilizaram ) a nervosa multidão. (tranquilizar)
f) Ainda não conseguimos entender como ( pôde ) acontecer uma
tragédia dessas! (poder).
g) ( Para ) com esse barulho, agora! (parar).
h) João não ( tem ) motivos claros para ter desistido da viajem. (ter)
i) Há sempre os que ( creem ) e os que ( descreem ) em lendas
urbanas. (crer – descrer).
j) Poucos ( reveem ) suas atitudes. (rever)
k) Todos os alunos ( têm ) um comportamento agitado. (ter)
l) Às vezes ( sobrevêm ) situações que mudam nossas vidas.
(sobrevir).
m) Enquanto eles ( leem ) os documentos, é preciso que todas as partes
interessadas ( deem ) atenção aos detalhes. (ler – dar).
n) Papéis expostos ao tempo ( retêm ) muita umidade. (reter).
Fonte: ZANOTTO, Normelio. A nova ortografia explicada. EDUCS, Caxias
do Sul, 2009.
13. M5 - + MAIS
[COMENTÁRIO equipe tecnológica] isso ficará disponível
em uma página do microssítio. [/COMENTÁRIO]
Se você quiser saber mais sobre o motivo das mudanças
da ortografia da língua portuguesa, pode assistir ao
vídeo disponibilizado no site da Academia Brasileira de
Letras (ABL), onde o responsável pelo projeto no Brasil, o
gramático Evanildo Bechara, e convidados fazem uma
retrospectiva da história da língua, sua evolução e os
motivos político-sociais para a mudança da mesma.
Acesse o vídeo através desse link:
[LINK vídeo] http://www2.academia.org.br/abl/cgi/
cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=8724&sid=633 [/LINK]
14. M6 - BIBLIOGRAFIA
SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa
Sacconi: teoria e prática. São Paulo: Nova
Geração, 2008.
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa.
http://www.academia.org.br/abl/media/O%20Acor
do%20Ortogr%C3%A1fico%20da%20L%C3%ADngua
%20Portuguesa_anexoI%20e%20II.pdf
ZANOTTO, Normelio. A nova ortografia explicada.
EDUCS, Caxias do Sul, 2009.