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Alunos: Aliemarson
Everaldo
Rodrigo
Valeska

e-business

Corumbá – MS
18 de Dezembro de 2013

Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS)
Unidade Curricular: Sistemas de Informação
Profa. MSc. Cláudia Santos Fernandes

Alunos: Aliemarson
Everaldo Rocha da Fonseca
Rodrigo Antero
Valeska

e-business

2
Corumbá – MS
18 de Dezembro de 2013

SUMÁRIO

E-business - Por Fernando Rebouças....................................................4
E-commerce, e-business. - O que? .......................................................5
E-Commerce é diferente de e-Business? .............................................5
Processo de análise e diagnóstico de uma estratégia de Ebusiness.....6
Enquadramento do
negócio............................................................................................6
Experiência na economia
digital....................................................................................6
Etapas fundamentais de uma estratégia de Ebusiness...................................................7
Desenvolver uma estratégia de Ebusiness.....................................................................9

BIBLIOGRAFIA.................................................................................12

3
E-business - Por Fernando Rebouças
Ao pé da letra, “e-business” significa negócio na internet, mas não é simplesmente a
execução de vendas on-line. O e-business abrange várias ferramentas e recursos via web para
promover e manter um negócio na rede.
O e-business engloba todas as atividades de uma empresa, é uma integração de atividades
empresariais organizacionais que utiliza o sistema de informação e posteriormente a internet
como meio de alcançar objetivos mercadológicos e comerciais.
Basicamente o e-business é composto pelo e-commerce e pelo e-service. O e-commerce é
vender pela internet, venda feita entre empresas (B2B), ou venda realizada entre empresa e
consumidor (B2C). O e-service é prestar serviços via web, podendo ser uma reserva num
hotel via e-mail, home banking, sites de busca, entre outros.
Para que tudo ocorra da melhor maneira até a oferta do produto ou serviço, é necessário
digitalizar o conteúdo informativo da empresa e seus produtos; expor a empresa de maneira
global q ser entendida em qualquer parte do mundo; e proporcionar o trabalho remoto entre
diversas equipes de colaboradores e funcionários de uma empresa.
A Internet e a globalização contemporânea de mercados exigem que as empresas sejam
rápidas no compartilhamento de informações, propostas e transações comerciais. Para facilitar
estas transações, foram implementados conceitos de c-business , que define um conjunto de
tecnologias necessárias para que diversas empresas trabalhem em conjunto compartilhando
informações.

4
E-commerce, e-business. - O que?
E-commerce e e-business não são a mesma coisa.
Atualmente muitas pessoas têm acesso à Internet – são cerca de vinte milhões de usuários no
Brasil, e a tendência é que essa quantidade aumente cada vez mais. É só começar a navegar
que o usuário começa a se deparar com vários termos exclusivos, a maioria deles com o "e"
no começo: e-commerce, e-business, e-mail, e, e, e, e, e.. Este "E" vem de eletrônico
(electronic em inglês), ou seja, ele sempre aparece diante de palavras que têm alguma relação
com eletrônico. Essas palavras são chamadas de buzzwords e são rótulos que foram dados a
certas atividades no mundo dos negócios na Internet. Todas essas expressões chamadas de
buzzwords são ditas normalmente em inglês porque as atividades de e-commerce, e-business,
e...enfim, a internet, teve sua origem nos Estados Unidos e com o tempo passaram a ser
palavras comuns em todo mercado mundial da Internet. É o mesmo processo que ocorreu
com palavras e expressões como CD (Compact Disc), videocassete, software, swap (troca de
uma posição financeira para outra) etc. "A globalização é um bom motivo para não traduzir
estas expressões", explica Leandro Idesis, administrador de empresas e especialista em Ecommerce. "Agora no Brasil as pessoas estão começando a falar comércio eletrônico no lugar
de E-commerce, mas a mais difundida ainda é a expressão original, em inglês. Imagine um
produto que será negociado na Internet e que será exposto em todo o mundo. Com certeza o
potencial de transações entre diversos países fica muito mais fácil com a padronização de
alguns termos, principalmente os mais utilizados como é o caso de E-commerce e Ebusiness."
e-Commerce é diferente de e-Business?
Sim, garante Idesis. "E-commerce significa comércio eletrônico, ou seja, o conjunto de
atividades comerciais que acontecem on line. A diferença entre E-commerce e E-business,
expressões que muitas pessoas confundem, existe. E-business não envolve transação
comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita pela Internet mas que não envolve
necessariamente uma transação comercial. É um erro de quem está no mercado utilizar estas
duas expressões para dizer sobre a mesma coisa", explica o especialista. Um gerente de Ecommerce de uma empresa, por exemplo, é aquele profissional responsável pelas relações
comerciais da empresa na Internet. O gerente de E-business , por sua vez, é responsável pelas
negociações da empresa na Internet. Um tem em seu trabalho a atividade de vendas e o outro
5
não. Esta é a principal diferença. Para trabalhar numa destas duas ocupações, principalmente
em e-commerce é essencial ter uma facilidade de comunicação para manter uma relação direta
com o cliente, conhecer Internet e entender de Marketing. A intenção deve ser sempre atender
a satisfação do consumidor, assim como em todas as outras maneiras que existem de firmar
uma relação de custo-benefício.

Processo de análise e diagnóstico de uma estratégia de Ebusiness
Enquadramento do negócio

A estratégia de e-business deve iniciar-se com um profundo conhecimento do negócio que se
irá iniciar ou alterar. A primeira reflexão deverá incidir sobre o que se pretende com o novo
negócio ou o que sustenta o atual modelo de negócio que é necessário reformular.
O gestor de projeto deverá refletir conjuntamente com os diversos departamentos da empresa
sobre o seguinte conjunto de questões:
•
•

Em que setor se localiza o negócio que pretendo iniciar ou reformular?
Qual o atual posicionamento da empresa no mercado que se insere?

•

Quem são os abcs concorrentes?

•

Quem são os potenciais concorrentes?

•

Qual o perfil dos atuais clientes da empresa?

•

Qual o perfil dos potenciais clientes da empresa?

•

Quantos são e quem são os principais fornecedores da organização?

•

Qual é a dimensão econômica da empresa?

•

Qual é o desempenho econômico-financeiro da empresa?

•

Que recursos financeiros dispõem a empresa para implementar uma estratégia de ebusiness?

•

Qual o numero de colaboradores da empresa?

•

Qual é o nível de qualificação dos colaboradores?

•

Qual a atual cobertura geográfica dos negócios da empresa?
6
•

Qual a cobertura geográfica futura dos negócios?

•

A empresa já internacionalizou a sua atividade ou pretende fazê-lo?

•

Qual a estratégia de crescimento dos negócios da organização?

Experiência na economia digital
Neste processo de análise e diagnóstico, será fundamental aferir qual a familiaridade,
envolvimento e abertura de toda a organização para um processo Web.
Será também importante elencar o grau de conhecimento sobre estas matérias por parte dos
quadros superiores da organização, de forma a ser implementado um programa de formação
adequado aos gestores indicados e eventualmente a toda a empresa.
Caso a empresa já possua um site, deverá efetuar uma descrição o mais exaustiva possível das
suas lacunas ou limitações.
As questões mais importantes a colocar são as seguintes:
•
•

A empresa já possui um site?
Em caso afirmativo, quando foi lançado?

•

O novo site é uma evolução do anterior ou pretende incluir novas funcionalidades?

•

Quem foi o responsável pela concepção do site atual?

•

Quais as falhas mais importantes do site atual?

•

Quais as limitações mais importantes do atual site?

•

Quais os objetivos dos conteúdos do site atual?

Objetivos
Os objetivos que estão por detrás de uma presença Web, deverão enquadrar os conteúdos, a
imagem gráfica, a funcionalidade e a tecnologia de suporte ao site.
É de extrema importância que a organização esteja segura dos objetivos que pretende atingir
com a sua presença na Web. No limite mínimo o seu objetivo será o de marcar uma presença
meramente institucional.
O nível de sofisticação digital deverá estar de acordo com as necessidades da empresa, da sua
estratégia, do seu posicionamento e ainda da sua capacidade financeira.
Os objetivos da presença na Web poderão ser de diversa ordem como as reduções de custos
aumentam de receitas, entre muitos outros.

7
Conclusão

Após a definição da estratégia, mas antes da sua implementação, a empresa deverá validar a
solução encontrada através das seguintes questões:
•
•

Existe algum concorrente atual ou potencial com uma presença na internet como a que
foi definida pela empresa?
Em que módulos ou processos se pretende que a presença na Web seja mais eficiente
que os atuais processos de negócio?

Etapas fundamentais de uma estratégia de E-business
Objetivos da estratégia

A empresa deverá recolher e tratar um conjunto de informações, nomeadamente sobre o
mercado onde irá atuar, sobre os seus concorrentes, clientes, fornecedores, parceiros e
fornecedores da solução de e-business. Após o tratamento da informação, a empresa deverá
definir os seguintes aspectos:
•
•

Reavaliar a visão e a missão da empresa;
Analisar o sector ou negócio que irá abordar;

•

Identificar os atuais concorrentes da empresa e a sua posição competitiva;

•

Constituição ou não de uma empresa Web separada da atual;

•

Definir se pretende globalizar os negócios;

•

A empresa deverá fixar objetivos, pretende ser líder, challanger, ou abordar um nicho
de mercado.

Formulação da estratégia E-business

Após a obtenção dos resultados provenientes da análise setorial e da posição competitiva, a
empresa pode definir e formular estratégias e planos de comércio electrónico mais específicos
e realistas.
As questões fundamentais que se levantam quando da formulação de uma estratégia ebusiness são os seguintes:
•
•

Como descobrir oportunidades estratégicas ou de negócio?
Qual o modelo de negócio adequado?

•

Qual a solução técnica a utilizar?

•

Qual a melhor a análise custo / beneficio e a melhor análise de risco do investimento?

Implementação da estratégia
•

Desenvolvimento de planos detalhados de forma a atingir os grandes objetivos
estratégicos.
8
•

Planeamento adequado de forma a adequar a empresa às mutações do mercado.

•

Constituir uma equipa Web e atribuir tarefas funcionais.

•

Implementação de projetos-piloto.

•

Planeamento dos recursos necessários / disponíveis.

•

Seleção de parceiros.

•

Como coordenar o B2B (business to business) e ou B2C (business to consumer).

Avaliação da estratégia

A avaliação dos resultados produzidos deverá ser monitorizada periodicamente, de forma a
verificar se a organização caminha em direção às metas estratégicas definidas.
Aspectos fundamentais a acompanhar:
•
•

Verificar se o projeto e a estratégia Web fornecem os resultados esperados;
Verificar se a estratégia e o projeto são adequados e viáveis no ambiente atual;

•

Reavaliar / validar a estratégia inicial;

•

Identificar os eventuais fracassos o mais cedo possível e determinar os motivos do
insucesso.

Como medir os resultados?
•
•

A avaliação do desempenho terá que ser efetuada de uma forma objetiva e clara.
Deverão ser utilizadas métricas comparativas (benchmarks) para os diferentes
departamentos relacionados com a concepção e implementação do projeto.

Alguns exemplos de análise da avaliação do projeto:
•
•

Tempo de resposta às consultas dos clientes;
Qualidade de resposta;

•

Nível de segurança e fiabilidade;

•

Tempo de download;

•

Pontualidade de cumprimento dos pedidos;

•

Período de atualização de informação;

•

Disponibilidade;

•

Eficácia e navegabilidade.

9
Desenvolver uma estratégia de E-business
Vantagens de adoção de uma estratégia de E-business

Fonte de ideias Desenvolver uma estratégia de E-business
• Para melhorar a competitividade das empresas;
• Melhoria de processos;
•

Redução de custos de atividade;

•

Fornecimento de soluções inovadoras;

•

Apresenta novos desafios á organização;

•

Soluções mais rápidas;

•

Muda a forma como os clientes se relacionam com a organização;

•

Permite prazos de produção mais curtos;

•

Reduz estoques;

•

Diminui custos logísticos;

•

Aumenta os canais de comercialização / distribuição;

•

Alarga o mercado alvo e potencial da organização;

•

Maior satisfação dos stakeholders;

•

Incremento da eficiência;

•

Melhoria dos resultados.

Aspectos a considerar numa estratégia de E-business

Um dos erros habituais nas empresas, quando adoptam uma estratégia de e-business é o da
liderança e implementação do processo. Contrariamente ao desejável grande partes das
soluções são concebidas pelos departamentos de TI (Tecnologias de informação), sem a
participação ativa dos diversos departamentos da organização.
O erro acima indicado provoca a concepção e implementação de soluções por vezes de
elevada qualidade técnica, mas que, no entanto estão totalmente desajustadas às necessidades
das empresas e dos seus parceiros e como consequência não produzem o retorno desejado.
Uma estratégia de e-business só poderá produzir eficácia se for transversal a toda a
organização e se contar com um envolvimento ativo da alta direção.
Será importante analisar toda a cadeia de valor da empresa de forma a obter o maior nível de
integração, transversalidade e criação de valor.

10
Uma correta estratégia de e-business deverá ainda considerar aspectos fundamentais como a
estratégia da organização, o cenário económico, financeiro, o portfólio de produtos da
empresa e o seu ciclo de vida, as necessidades e a satisfação dos seus clientes, a legislação
nacional e internacional, conhecimento dos procedimentos dos concorrentes e a envolvente
tecnológica.
As capacidades e arquitetura do hardware e software são fundamentais para o sucesso da
estratégia de e-business, pois permitirão ou não uma navegação amigável, segura, rápida,
adequada a todos os intervenientes do processo. A responsabilidade técnica da solução deverá
ficar a cargo do departamento de tecnologias e informação (TI) da empresa, no entanto com
completa colaboração e envolvimento de todos os departamentos.
Iniciativas possíveis de uma estratégia de E-business

As ações ou iniciativas que uma organização poderá implementar ou adoptar são muito
díspares e variam de organização para organização, no entanto será importante considerar os
seus objetivos estratégicos, o modelo de negócio, o nível de internacionalização da empresa,
os recursos disponíveis, o seu posicionamento.
Abaixo se enuncia as ações mais utilizadas, nas organizações com maior sofisticação digital.
•

•

E-Sales: Permite a optimização da força de vendas, através da troca de informação por
meios electrónicos, melhorando e acelerando processos de forma a um melhor
aproveitamento das oportunidades de mercado. Torna viável um maior suporte á
equipa de vendas que normalmente atua no exterior da empresa e uma melhoria da
coordenação com os outros departamentos da companhia.
E-Know-How: Gestão do Know-How e do capital de conhecimento de uma empresa,
procurando que este seja partilhado e rentabilizado pela organização de uma forma
global. O conhecimento, as experiências e habilidades dos colaboradores, são
disponibilizados verdadeiramente a toda a equipa, com o objetivo da satisfação dos
objetivos da companhia e de todos os stakeholders.

•

E-Collaboration: Consiste num trabalho conjunto na organização, através da
utilização da ferramenta intranet. Para parceiros considerados estratégicos como
fornecedores, clientes poderão ser disponibilizados um serviço extranet de forma a
permitir um melhor planejamento, coordenação, inovação de processos e práticas de
negócio para que as tomadas de decisão sejam mais eficazes.

•

E-Service: Fornecimento aos clientes de suporte técnico e comercial além do já vulgar
aconselhamento on-line sobre produtos e serviços (pré-venda e pós-venda). Este
serviço permite a redução de custos, torna mais flexível o suporte aos clientes, gera
cross selling (venda cruzada), fidelização dos clientes, melhoria das margens de
comercialização, diferenciação e consequentemente incremento do valor acrescentado.
A oferta do auto-serviço ou auto-atendimento beneficia o cliente porque passa a deter
um maior controlo sobre todo o processo e beneficia a empresa, porque reduz os seus
custos operacionais.

•

E-Commerce: Estamos perante uma dos instrumentos mais utilizados na economia
digital, que permite a compra e venda de produtos e serviços via Web, podendo essas
11
transacções revestir a forma business to business - B2B (empresa para empresa) ou
business to consumer - B2C (empresa para consumidor final).
•

Supply Chain Management: Controle de fluxos de materiais, serviços e informação
que percorrem toda a cadeia de valor da empresa, permitindo uma diminuição de
custos, aumento da velocidade e transparência dos processos e redução de estoques.

•

CRM (customer relationship management): Esta é uma das ferramentas fundamentais
para as organizações que pretendem ser inovadoras e diferenciadoras nos mercados
que abordam, pois a oferta de produtos e serviços é inúmera, os clientes são cada vez
mais sofisticados e com menos propensão a consumir produtos massificados. O CRM
é um poderoso meio de gestão de relacionamento com os clientes, tornando possível
estabelecer relações de uma forma individual e personalizada, sendo ainda possível
utilizar a informação para posteriormente tratar outros clientes de uma forma
diferenciada. Através deste conceito a empresa amplia a sua capacidade de
comercializar produtos e serviços com maior valor acrescentado, sendo possível
praticar o marketing one to one. De uma forma geral os clientes premeiam esta
abordagem, pois os produtos comercializados e os serviços prestados satisfazem de
uma forma mais adequada as suas necessidades. O CRM utilizado de uma forma
eficaz permite uma iteração com os clientes de diversas formas ou através de diversos
meios. Uma abordagem CRM sofisticada e integrada aborda o cliente através de meios
como a internet, SMS, telemarketing, através de cartões de fidelização e outros meios
disponíveis.

•

EDI (Electric data interchange): O EDI na prática consiste na transferência de dados
entre empresas, através de redes públicas e privadas, tornando possível a partilha de
informação e bases de dados entre diversas organizações.

•

E-Community: É uma forma de interação entre funcionários, clientes, fornecedores,
parceiros e outros membros de uma comunidade, em torno de temas de interesse
comum através de chat, fórum, ou blog.

BIBLIOGRAFIA
12
INFOESCOLA – Navegando e Aprendendo
Disponível em: < http://www.infoescola.com/administracao_/e-business/ >
Acesso em: 15 de Dezembro de 2013.

E-CommerceOrg – Tudo sobre Comércio Eletrônico
Disponível em: < http://www.e-commerce.org.br/artigos/ecommerce_ebusiness.php >
Acesso em: 15 de Dezembro de 2013.

Wikinomics - Don Tapscott
Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/E-business >
Acesso em: 15 de Dezembro de 2013.

13

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trabalho

  • 2. 18 de Dezembro de 2013 Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) Unidade Curricular: Sistemas de Informação Profa. MSc. Cláudia Santos Fernandes Alunos: Aliemarson Everaldo Rocha da Fonseca Rodrigo Antero Valeska e-business 2
  • 3. Corumbá – MS 18 de Dezembro de 2013 SUMÁRIO E-business - Por Fernando Rebouças....................................................4 E-commerce, e-business. - O que? .......................................................5 E-Commerce é diferente de e-Business? .............................................5 Processo de análise e diagnóstico de uma estratégia de Ebusiness.....6 Enquadramento do negócio............................................................................................6 Experiência na economia digital....................................................................................6 Etapas fundamentais de uma estratégia de Ebusiness...................................................7 Desenvolver uma estratégia de Ebusiness.....................................................................9 BIBLIOGRAFIA.................................................................................12 3
  • 4. E-business - Por Fernando Rebouças Ao pé da letra, “e-business” significa negócio na internet, mas não é simplesmente a execução de vendas on-line. O e-business abrange várias ferramentas e recursos via web para promover e manter um negócio na rede. O e-business engloba todas as atividades de uma empresa, é uma integração de atividades empresariais organizacionais que utiliza o sistema de informação e posteriormente a internet como meio de alcançar objetivos mercadológicos e comerciais. Basicamente o e-business é composto pelo e-commerce e pelo e-service. O e-commerce é vender pela internet, venda feita entre empresas (B2B), ou venda realizada entre empresa e consumidor (B2C). O e-service é prestar serviços via web, podendo ser uma reserva num hotel via e-mail, home banking, sites de busca, entre outros. Para que tudo ocorra da melhor maneira até a oferta do produto ou serviço, é necessário digitalizar o conteúdo informativo da empresa e seus produtos; expor a empresa de maneira global q ser entendida em qualquer parte do mundo; e proporcionar o trabalho remoto entre diversas equipes de colaboradores e funcionários de uma empresa. A Internet e a globalização contemporânea de mercados exigem que as empresas sejam rápidas no compartilhamento de informações, propostas e transações comerciais. Para facilitar estas transações, foram implementados conceitos de c-business , que define um conjunto de tecnologias necessárias para que diversas empresas trabalhem em conjunto compartilhando informações. 4
  • 5. E-commerce, e-business. - O que? E-commerce e e-business não são a mesma coisa. Atualmente muitas pessoas têm acesso à Internet – são cerca de vinte milhões de usuários no Brasil, e a tendência é que essa quantidade aumente cada vez mais. É só começar a navegar que o usuário começa a se deparar com vários termos exclusivos, a maioria deles com o "e" no começo: e-commerce, e-business, e-mail, e, e, e, e, e.. Este "E" vem de eletrônico (electronic em inglês), ou seja, ele sempre aparece diante de palavras que têm alguma relação com eletrônico. Essas palavras são chamadas de buzzwords e são rótulos que foram dados a certas atividades no mundo dos negócios na Internet. Todas essas expressões chamadas de buzzwords são ditas normalmente em inglês porque as atividades de e-commerce, e-business, e...enfim, a internet, teve sua origem nos Estados Unidos e com o tempo passaram a ser palavras comuns em todo mercado mundial da Internet. É o mesmo processo que ocorreu com palavras e expressões como CD (Compact Disc), videocassete, software, swap (troca de uma posição financeira para outra) etc. "A globalização é um bom motivo para não traduzir estas expressões", explica Leandro Idesis, administrador de empresas e especialista em Ecommerce. "Agora no Brasil as pessoas estão começando a falar comércio eletrônico no lugar de E-commerce, mas a mais difundida ainda é a expressão original, em inglês. Imagine um produto que será negociado na Internet e que será exposto em todo o mundo. Com certeza o potencial de transações entre diversos países fica muito mais fácil com a padronização de alguns termos, principalmente os mais utilizados como é o caso de E-commerce e Ebusiness." e-Commerce é diferente de e-Business? Sim, garante Idesis. "E-commerce significa comércio eletrônico, ou seja, o conjunto de atividades comerciais que acontecem on line. A diferença entre E-commerce e E-business, expressões que muitas pessoas confundem, existe. E-business não envolve transação comercial, é um negócio eletrônico, uma negociação feita pela Internet mas que não envolve necessariamente uma transação comercial. É um erro de quem está no mercado utilizar estas duas expressões para dizer sobre a mesma coisa", explica o especialista. Um gerente de Ecommerce de uma empresa, por exemplo, é aquele profissional responsável pelas relações comerciais da empresa na Internet. O gerente de E-business , por sua vez, é responsável pelas negociações da empresa na Internet. Um tem em seu trabalho a atividade de vendas e o outro 5
  • 6. não. Esta é a principal diferença. Para trabalhar numa destas duas ocupações, principalmente em e-commerce é essencial ter uma facilidade de comunicação para manter uma relação direta com o cliente, conhecer Internet e entender de Marketing. A intenção deve ser sempre atender a satisfação do consumidor, assim como em todas as outras maneiras que existem de firmar uma relação de custo-benefício. Processo de análise e diagnóstico de uma estratégia de Ebusiness Enquadramento do negócio A estratégia de e-business deve iniciar-se com um profundo conhecimento do negócio que se irá iniciar ou alterar. A primeira reflexão deverá incidir sobre o que se pretende com o novo negócio ou o que sustenta o atual modelo de negócio que é necessário reformular. O gestor de projeto deverá refletir conjuntamente com os diversos departamentos da empresa sobre o seguinte conjunto de questões: • • Em que setor se localiza o negócio que pretendo iniciar ou reformular? Qual o atual posicionamento da empresa no mercado que se insere? • Quem são os abcs concorrentes? • Quem são os potenciais concorrentes? • Qual o perfil dos atuais clientes da empresa? • Qual o perfil dos potenciais clientes da empresa? • Quantos são e quem são os principais fornecedores da organização? • Qual é a dimensão econômica da empresa? • Qual é o desempenho econômico-financeiro da empresa? • Que recursos financeiros dispõem a empresa para implementar uma estratégia de ebusiness? • Qual o numero de colaboradores da empresa? • Qual é o nível de qualificação dos colaboradores? • Qual a atual cobertura geográfica dos negócios da empresa? 6
  • 7. • Qual a cobertura geográfica futura dos negócios? • A empresa já internacionalizou a sua atividade ou pretende fazê-lo? • Qual a estratégia de crescimento dos negócios da organização? Experiência na economia digital Neste processo de análise e diagnóstico, será fundamental aferir qual a familiaridade, envolvimento e abertura de toda a organização para um processo Web. Será também importante elencar o grau de conhecimento sobre estas matérias por parte dos quadros superiores da organização, de forma a ser implementado um programa de formação adequado aos gestores indicados e eventualmente a toda a empresa. Caso a empresa já possua um site, deverá efetuar uma descrição o mais exaustiva possível das suas lacunas ou limitações. As questões mais importantes a colocar são as seguintes: • • A empresa já possui um site? Em caso afirmativo, quando foi lançado? • O novo site é uma evolução do anterior ou pretende incluir novas funcionalidades? • Quem foi o responsável pela concepção do site atual? • Quais as falhas mais importantes do site atual? • Quais as limitações mais importantes do atual site? • Quais os objetivos dos conteúdos do site atual? Objetivos Os objetivos que estão por detrás de uma presença Web, deverão enquadrar os conteúdos, a imagem gráfica, a funcionalidade e a tecnologia de suporte ao site. É de extrema importância que a organização esteja segura dos objetivos que pretende atingir com a sua presença na Web. No limite mínimo o seu objetivo será o de marcar uma presença meramente institucional. O nível de sofisticação digital deverá estar de acordo com as necessidades da empresa, da sua estratégia, do seu posicionamento e ainda da sua capacidade financeira. Os objetivos da presença na Web poderão ser de diversa ordem como as reduções de custos aumentam de receitas, entre muitos outros. 7
  • 8. Conclusão Após a definição da estratégia, mas antes da sua implementação, a empresa deverá validar a solução encontrada através das seguintes questões: • • Existe algum concorrente atual ou potencial com uma presença na internet como a que foi definida pela empresa? Em que módulos ou processos se pretende que a presença na Web seja mais eficiente que os atuais processos de negócio? Etapas fundamentais de uma estratégia de E-business Objetivos da estratégia A empresa deverá recolher e tratar um conjunto de informações, nomeadamente sobre o mercado onde irá atuar, sobre os seus concorrentes, clientes, fornecedores, parceiros e fornecedores da solução de e-business. Após o tratamento da informação, a empresa deverá definir os seguintes aspectos: • • Reavaliar a visão e a missão da empresa; Analisar o sector ou negócio que irá abordar; • Identificar os atuais concorrentes da empresa e a sua posição competitiva; • Constituição ou não de uma empresa Web separada da atual; • Definir se pretende globalizar os negócios; • A empresa deverá fixar objetivos, pretende ser líder, challanger, ou abordar um nicho de mercado. Formulação da estratégia E-business Após a obtenção dos resultados provenientes da análise setorial e da posição competitiva, a empresa pode definir e formular estratégias e planos de comércio electrónico mais específicos e realistas. As questões fundamentais que se levantam quando da formulação de uma estratégia ebusiness são os seguintes: • • Como descobrir oportunidades estratégicas ou de negócio? Qual o modelo de negócio adequado? • Qual a solução técnica a utilizar? • Qual a melhor a análise custo / beneficio e a melhor análise de risco do investimento? Implementação da estratégia • Desenvolvimento de planos detalhados de forma a atingir os grandes objetivos estratégicos. 8
  • 9. • Planeamento adequado de forma a adequar a empresa às mutações do mercado. • Constituir uma equipa Web e atribuir tarefas funcionais. • Implementação de projetos-piloto. • Planeamento dos recursos necessários / disponíveis. • Seleção de parceiros. • Como coordenar o B2B (business to business) e ou B2C (business to consumer). Avaliação da estratégia A avaliação dos resultados produzidos deverá ser monitorizada periodicamente, de forma a verificar se a organização caminha em direção às metas estratégicas definidas. Aspectos fundamentais a acompanhar: • • Verificar se o projeto e a estratégia Web fornecem os resultados esperados; Verificar se a estratégia e o projeto são adequados e viáveis no ambiente atual; • Reavaliar / validar a estratégia inicial; • Identificar os eventuais fracassos o mais cedo possível e determinar os motivos do insucesso. Como medir os resultados? • • A avaliação do desempenho terá que ser efetuada de uma forma objetiva e clara. Deverão ser utilizadas métricas comparativas (benchmarks) para os diferentes departamentos relacionados com a concepção e implementação do projeto. Alguns exemplos de análise da avaliação do projeto: • • Tempo de resposta às consultas dos clientes; Qualidade de resposta; • Nível de segurança e fiabilidade; • Tempo de download; • Pontualidade de cumprimento dos pedidos; • Período de atualização de informação; • Disponibilidade; • Eficácia e navegabilidade. 9
  • 10. Desenvolver uma estratégia de E-business Vantagens de adoção de uma estratégia de E-business Fonte de ideias Desenvolver uma estratégia de E-business • Para melhorar a competitividade das empresas; • Melhoria de processos; • Redução de custos de atividade; • Fornecimento de soluções inovadoras; • Apresenta novos desafios á organização; • Soluções mais rápidas; • Muda a forma como os clientes se relacionam com a organização; • Permite prazos de produção mais curtos; • Reduz estoques; • Diminui custos logísticos; • Aumenta os canais de comercialização / distribuição; • Alarga o mercado alvo e potencial da organização; • Maior satisfação dos stakeholders; • Incremento da eficiência; • Melhoria dos resultados. Aspectos a considerar numa estratégia de E-business Um dos erros habituais nas empresas, quando adoptam uma estratégia de e-business é o da liderança e implementação do processo. Contrariamente ao desejável grande partes das soluções são concebidas pelos departamentos de TI (Tecnologias de informação), sem a participação ativa dos diversos departamentos da organização. O erro acima indicado provoca a concepção e implementação de soluções por vezes de elevada qualidade técnica, mas que, no entanto estão totalmente desajustadas às necessidades das empresas e dos seus parceiros e como consequência não produzem o retorno desejado. Uma estratégia de e-business só poderá produzir eficácia se for transversal a toda a organização e se contar com um envolvimento ativo da alta direção. Será importante analisar toda a cadeia de valor da empresa de forma a obter o maior nível de integração, transversalidade e criação de valor. 10
  • 11. Uma correta estratégia de e-business deverá ainda considerar aspectos fundamentais como a estratégia da organização, o cenário económico, financeiro, o portfólio de produtos da empresa e o seu ciclo de vida, as necessidades e a satisfação dos seus clientes, a legislação nacional e internacional, conhecimento dos procedimentos dos concorrentes e a envolvente tecnológica. As capacidades e arquitetura do hardware e software são fundamentais para o sucesso da estratégia de e-business, pois permitirão ou não uma navegação amigável, segura, rápida, adequada a todos os intervenientes do processo. A responsabilidade técnica da solução deverá ficar a cargo do departamento de tecnologias e informação (TI) da empresa, no entanto com completa colaboração e envolvimento de todos os departamentos. Iniciativas possíveis de uma estratégia de E-business As ações ou iniciativas que uma organização poderá implementar ou adoptar são muito díspares e variam de organização para organização, no entanto será importante considerar os seus objetivos estratégicos, o modelo de negócio, o nível de internacionalização da empresa, os recursos disponíveis, o seu posicionamento. Abaixo se enuncia as ações mais utilizadas, nas organizações com maior sofisticação digital. • • E-Sales: Permite a optimização da força de vendas, através da troca de informação por meios electrónicos, melhorando e acelerando processos de forma a um melhor aproveitamento das oportunidades de mercado. Torna viável um maior suporte á equipa de vendas que normalmente atua no exterior da empresa e uma melhoria da coordenação com os outros departamentos da companhia. E-Know-How: Gestão do Know-How e do capital de conhecimento de uma empresa, procurando que este seja partilhado e rentabilizado pela organização de uma forma global. O conhecimento, as experiências e habilidades dos colaboradores, são disponibilizados verdadeiramente a toda a equipa, com o objetivo da satisfação dos objetivos da companhia e de todos os stakeholders. • E-Collaboration: Consiste num trabalho conjunto na organização, através da utilização da ferramenta intranet. Para parceiros considerados estratégicos como fornecedores, clientes poderão ser disponibilizados um serviço extranet de forma a permitir um melhor planejamento, coordenação, inovação de processos e práticas de negócio para que as tomadas de decisão sejam mais eficazes. • E-Service: Fornecimento aos clientes de suporte técnico e comercial além do já vulgar aconselhamento on-line sobre produtos e serviços (pré-venda e pós-venda). Este serviço permite a redução de custos, torna mais flexível o suporte aos clientes, gera cross selling (venda cruzada), fidelização dos clientes, melhoria das margens de comercialização, diferenciação e consequentemente incremento do valor acrescentado. A oferta do auto-serviço ou auto-atendimento beneficia o cliente porque passa a deter um maior controlo sobre todo o processo e beneficia a empresa, porque reduz os seus custos operacionais. • E-Commerce: Estamos perante uma dos instrumentos mais utilizados na economia digital, que permite a compra e venda de produtos e serviços via Web, podendo essas 11
  • 12. transacções revestir a forma business to business - B2B (empresa para empresa) ou business to consumer - B2C (empresa para consumidor final). • Supply Chain Management: Controle de fluxos de materiais, serviços e informação que percorrem toda a cadeia de valor da empresa, permitindo uma diminuição de custos, aumento da velocidade e transparência dos processos e redução de estoques. • CRM (customer relationship management): Esta é uma das ferramentas fundamentais para as organizações que pretendem ser inovadoras e diferenciadoras nos mercados que abordam, pois a oferta de produtos e serviços é inúmera, os clientes são cada vez mais sofisticados e com menos propensão a consumir produtos massificados. O CRM é um poderoso meio de gestão de relacionamento com os clientes, tornando possível estabelecer relações de uma forma individual e personalizada, sendo ainda possível utilizar a informação para posteriormente tratar outros clientes de uma forma diferenciada. Através deste conceito a empresa amplia a sua capacidade de comercializar produtos e serviços com maior valor acrescentado, sendo possível praticar o marketing one to one. De uma forma geral os clientes premeiam esta abordagem, pois os produtos comercializados e os serviços prestados satisfazem de uma forma mais adequada as suas necessidades. O CRM utilizado de uma forma eficaz permite uma iteração com os clientes de diversas formas ou através de diversos meios. Uma abordagem CRM sofisticada e integrada aborda o cliente através de meios como a internet, SMS, telemarketing, através de cartões de fidelização e outros meios disponíveis. • EDI (Electric data interchange): O EDI na prática consiste na transferência de dados entre empresas, através de redes públicas e privadas, tornando possível a partilha de informação e bases de dados entre diversas organizações. • E-Community: É uma forma de interação entre funcionários, clientes, fornecedores, parceiros e outros membros de uma comunidade, em torno de temas de interesse comum através de chat, fórum, ou blog. BIBLIOGRAFIA 12
  • 13. INFOESCOLA – Navegando e Aprendendo Disponível em: < http://www.infoescola.com/administracao_/e-business/ > Acesso em: 15 de Dezembro de 2013. E-CommerceOrg – Tudo sobre Comércio Eletrônico Disponível em: < http://www.e-commerce.org.br/artigos/ecommerce_ebusiness.php > Acesso em: 15 de Dezembro de 2013. Wikinomics - Don Tapscott Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/E-business > Acesso em: 15 de Dezembro de 2013. 13