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Como nasce….<br />O feminismo nasce no século XVIII com o iluminismo e a modernidade em sinal de protesto pelo facto das mulheres terem sido excluídas da cidadania” (Tavares, 2008);<br /> Surgimento do termo (França, entre os anos 1870-1880);<br /> Direito ao reconhecimento da cidadania;<br />Declaração dos direitos da Mulher e da Cidadã (Olympe deGouges, 1791);<br /> Direito ao voto (Sufragistas);<br /> Direito ao trabalho e educação<br />1 º vaga<br />“A emancipação das mulheres de um estatuto civil dependente e subordinado, e a reivindicação pela sua incorporação no estado moderno industrializado como<br />cidadãs nos mesmos termos que os homens (Evans, 1994), foram as preocupações centrais deste período da história do feminismo.” (Nogueira, 2001)<br />  _ As principais reivindicações desta vaga foram essencialmente pelo direito ao voto, pelo qual o movimento sufragista se caracterizou e pelo acesso ao estatuto de ‘sujeito jurídico’.<br />(Nogueira, 2001)<br />Ao ver as mulheres excluídas dos direitos de cidadania, Olympe de<br />Gouges publicou a sua própria Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.<br />Foi condenada à morte por “pretender ser homem de Estado e não ter em conta as tarefas que competiam ao seu sexo”.<br />As mulheres tiveram grande participação na Revolução Francesa, no século XVIII. Foram elas que encabeçaram a manifestação para Versalhes que fez depôr o rei.<br />Foram elas que faziam rufar os tambores nas ruas.<br />Formaram clubes de mulheres Em Paris e em outras cidades.<br />2 vaga<br />“A segunda vaga do feminismo nas décadas de 60 e 70 resulta, por um lado, do progresso educativo das mulheres ao longo do século XX e, por outro lado, da enorme insatisfação<br />causada pelo recuo da situação das mulheres, na sequência da desmobilização dos homens a seguir à II Guerra Mundial.<br />Estes factores contribuíram para uma tomada de consciência a distância que separava a idadania, consagrada à face da lei, da autonomia das mulheres, enquanto indivíduos.”<br />(Amâncio, 2002)<br />3 vaga<br />“Em meados da década de 80 o feminismo começou a ficar quot;
fora de modaquot;
, e esta informação foi sistematicamente veiculada pelos meios de comunicação social, que referiam que as populações mais jovens estavam completamente indiferentes ao feminismo e às lutas que tiveram de ser travadas no passado. Esta é apenas uma das razões entre<br />muitas para se designar a terceira vaga, por pós-feminismo.”<br />(Nogueira, 2001) <br />Backlash<br />Feminismo Liberal<br />Ao longo do século XIX e na primeira metade do século XX, a defesa dos direitos das mulheres passou a assumir formas organizadas de expressão em vários países e se diversificou conforme a assimilação das ideias feministas em cada contexto. Nas reivindicações do Feminismo desse período, acções como a extensão dos direitos políticos as mulheres, desenhadas pelo Movimento Sufragista, o acesso a educação publica, a preocupação com questões sociais ligadas a família – protecção a maternidade – e ao trabalho – direito das mulheres trabalhadoras, distribuídas, respectivamente, na perspectiva igualitária baseada no humano universal e na perspectiva dualista baseada na função social da maternidade, caracterizaram a Primeira Onda do Feminismo como Feminismo Liberal. <br />Feminismo Radical<br />O Feminismo Radical e uma corrente feminista que se assenta sobre a afirmação de que a raiz da desigualdade social em todas as sociedades ate agora existentes tem sido o patriarcado, a dominação do homem sobre a mulher. A Teoria do Patriarcado considera que os homens são os primeiros responsáveis pela opressão feminina e que o patriarcado necessita da diferenciação sexual para se manter como um sistema de poder, fundamentado pela explicação de que homens e mulheres seriam em essência diferentes. <br />Feminismo Radical<br />As feministas que atuaram durante a decada de 70 e periodos posteriores, tiveram como prioridade uma pauta ativa de lutas e reivindicações configuradas em politicas praticas aqui pontuadas, como por exemplo, a marcante politica de resistência e contestação em todo o mundo; a defesa da legalização do divorcio e da aceitação dos chamados filhos “ilegítimos”; reivindicações de creches para os filhos das mulheres trabalhadoras; a defesa de que as mulheres tivessem controle sobre seu próprio corpo – que no momento era a questão da reprodução e descriminalização do aborto; a defesa da criminalização da violência contra as mulheres, este e um assunto que, embora, considere os avanços, ainda representa um dos principais pontos da pauta das feministas actuais; a luta pela politização da esfera publica e pela implantação de casas de acolhimento a mulheres em condições de risco; e uma das principais realizações do feminismo radical foi a organização de grupos de auto-consciência e de auto-conhecimento<br />Feminismo Católico<br />Contra esses falsos valores e práticas sociais, o quot;
feminismoquot;
 foi proposto como solução. Infelizmente, o termo feminista é tão corrupto que todos os associados com estas reivindicações antinaturais e contrário à moral necessariamente acabaram com a redução de tudo o que é característico das mulheres. Ou seja, a solução é pior do que o problema.<br />O quot;
feminismoquot;
 católico é a aplicação do princípio cristão da igualdade de género para a sociedade, para aplicar a doutrina da Igreja católica. Deve centrar-se na defesa da família, como tem sido o foco de ataques por ambas desprezo de uma sociedade individualista, economista, como parte do quot;
feminismoquot;
, que rejeita a maternidade e as obrigações, precisamente porque que é a característica que distingue as mulheres dos homens. (Marine Gambra). <br />Feminismo Socialista/Marxista<br />Em 1848, Marx e Engels levantaram a demanda pela abolição da família burguesa. Isto só pode ser atingido pela derrubada do capitalismo e o estabelecimento de uma nova sociedade baseada num plano de produção harmonioso e democrático, com o envolvimento de toda a sociedade nas tarefas comuns da administração. Uma vez que as forças produtivas estejam livres da camisa-de-força da propriedade privada e do estado-nação, será possível atingir rapidamente um nível inimaginável de bem-estar económico. A velha mentalidade de medo, ganância, inveja e avareza desaparecerá quando as condições materiais que lhe deram origem forem removidas.<br />As mulheres desempenharão um papel essencial na derrubada do capitalismo e na construção do socialismo. Mas aqui novamente trata-se de uma questão de mulheres da classe trabalhadora, lutando por sua própria emancipação - e de toda sua classe. Logo, não se trata da questão de homens ou feministas universitárias de classe média quot;
ensinaremquot;
 mulheres a lutar por quot;
causas femininasquot;
, mas das mulheres das classes trabalhadoras adquirirem consciência de classe e confiança em si mesmas através da participação na luta de classes. No processo de luta para transformar a sociedade, homens e mulheres também transformarão a si mesmos. Podemos ver como, em cada greve, os trabalhadores erguem-se às alturas de seres humanos reais e põe de lado a mentalidade de escravo. <br />Feminismo Pós-Estruturalista<br />É introduzida a categoria Gênero, através da distinção sexo/gênero, no qual sexo remete ao dado biológico e gênero à classificação cultural da diferença sexual. Segundo Joan Scott (1990, p. 5), a categoria gênero rejeitava o determinismo biológico e enfatizava o aspecto relacional. Estava presente a idéia de sororidade/irmandade entre mulheres que se ancorava na condição de ser mulher e deixava encobertos os conflitos e relações de subordinação entre mulheres. Muitos dos estudos de então, baseados na categoria de gênero, eram marcados por uma visão essencializada das mulheres, como ressaltou De Lauretis (1994). Esta autora faz a crítica ao conceito de Gênero como diferença sexual, argumentando que “o conceito de gênero e seus conceitos derivados – a cultura da mulher, a maternidade, a escrita feminina, a feminilidade, etc.- acabaram por se tornar uma limitação, como que uma deficiência do pensamento feminista” (1994, p.106). Como é sabido, o estudo de Gayle Rubin (1986), El trafico de mujeres, teve um papel fundamental na difusão da noção de gênero, a partir da década de 70. <br />Actualidade<br />UMAR _ União de Mulheres Alternativa Resposta 23-03-2010<br />FeminismoS<br />“Tornou-se difícil denominar o feminismo de cada uma de nós através um único adjectivo”<br />(Haraway, 1991, trad. Macedo, 2002)<br />“Está assim colocada a necessidade e urgência de um novo sujeito feminista capaz de incluir a diversidade de experiencias, subjectividades, opiniões e sentidos estratégicos de diferentes mulheres”<br />(Magalhães, 2004)<br />_ Correntes da diferença e da igualdade<br />O Movimento em Portugal<br />UMAR _ União de Mulheres Alternativa Resposta 23-03-2010<br />_ República e esperança (desfeita) para as mulheres.<br />_ Repressão do movimento feminista durante a ditadura do<br />Estado Novo.<br />_ Novas Cartas Portuguesas (1972) – 3 Marias.<br />_ Início após 25 de Abril de 1974 com várias associações.<br />_ O movimento feminista nas últimas décadas: conquistas,<br />dificuldades e controvérsias<br />Os feminismos e as ONGs em Portugal<br />_ Acção centrada na ONG (articulação com outros<br />movimentos sociais)<br />_ Plataformas de Acção em torno de campanhas por<br />determinadas causas (ex: aborto)<br />_ Organismos governamentais<br />
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  • 1. Como nasce….<br />O feminismo nasce no século XVIII com o iluminismo e a modernidade em sinal de protesto pelo facto das mulheres terem sido excluídas da cidadania” (Tavares, 2008);<br /> Surgimento do termo (França, entre os anos 1870-1880);<br /> Direito ao reconhecimento da cidadania;<br />Declaração dos direitos da Mulher e da Cidadã (Olympe deGouges, 1791);<br /> Direito ao voto (Sufragistas);<br /> Direito ao trabalho e educação<br />1 º vaga<br />“A emancipação das mulheres de um estatuto civil dependente e subordinado, e a reivindicação pela sua incorporação no estado moderno industrializado como<br />cidadãs nos mesmos termos que os homens (Evans, 1994), foram as preocupações centrais deste período da história do feminismo.” (Nogueira, 2001)<br /> _ As principais reivindicações desta vaga foram essencialmente pelo direito ao voto, pelo qual o movimento sufragista se caracterizou e pelo acesso ao estatuto de ‘sujeito jurídico’.<br />(Nogueira, 2001)<br />Ao ver as mulheres excluídas dos direitos de cidadania, Olympe de<br />Gouges publicou a sua própria Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã.<br />Foi condenada à morte por “pretender ser homem de Estado e não ter em conta as tarefas que competiam ao seu sexo”.<br />As mulheres tiveram grande participação na Revolução Francesa, no século XVIII. 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Esta é apenas uma das razões entre<br />muitas para se designar a terceira vaga, por pós-feminismo.”<br />(Nogueira, 2001) <br />Backlash<br />Feminismo Liberal<br />Ao longo do século XIX e na primeira metade do século XX, a defesa dos direitos das mulheres passou a assumir formas organizadas de expressão em vários países e se diversificou conforme a assimilação das ideias feministas em cada contexto. Nas reivindicações do Feminismo desse período, acções como a extensão dos direitos políticos as mulheres, desenhadas pelo Movimento Sufragista, o acesso a educação publica, a preocupação com questões sociais ligadas a família – protecção a maternidade – e ao trabalho – direito das mulheres trabalhadoras, distribuídas, respectivamente, na perspectiva igualitária baseada no humano universal e na perspectiva dualista baseada na função social da maternidade, caracterizaram a Primeira Onda do Feminismo como Feminismo Liberal. <br />Feminismo Radical<br />O Feminismo Radical e uma corrente feminista que se assenta sobre a afirmação de que a raiz da desigualdade social em todas as sociedades ate agora existentes tem sido o patriarcado, a dominação do homem sobre a mulher. A Teoria do Patriarcado considera que os homens são os primeiros responsáveis pela opressão feminina e que o patriarcado necessita da diferenciação sexual para se manter como um sistema de poder, fundamentado pela explicação de que homens e mulheres seriam em essência diferentes. <br />Feminismo Radical<br />As feministas que atuaram durante a decada de 70 e periodos posteriores, tiveram como prioridade uma pauta ativa de lutas e reivindicações configuradas em politicas praticas aqui pontuadas, como por exemplo, a marcante politica de resistência e contestação em todo o mundo; a defesa da legalização do divorcio e da aceitação dos chamados filhos “ilegítimos”; reivindicações de creches para os filhos das mulheres trabalhadoras; a defesa de que as mulheres tivessem controle sobre seu próprio corpo – que no momento era a questão da reprodução e descriminalização do aborto; a defesa da criminalização da violência contra as mulheres, este e um assunto que, embora, considere os avanços, ainda representa um dos principais pontos da pauta das feministas actuais; a luta pela politização da esfera publica e pela implantação de casas de acolhimento a mulheres em condições de risco; e uma das principais realizações do feminismo radical foi a organização de grupos de auto-consciência e de auto-conhecimento<br />Feminismo Católico<br />Contra esses falsos valores e práticas sociais, o quot; feminismoquot; foi proposto como solução. Infelizmente, o termo feminista é tão corrupto que todos os associados com estas reivindicações antinaturais e contrário à moral necessariamente acabaram com a redução de tudo o que é característico das mulheres. Ou seja, a solução é pior do que o problema.<br />O quot; feminismoquot; católico é a aplicação do princípio cristão da igualdade de género para a sociedade, para aplicar a doutrina da Igreja católica. Deve centrar-se na defesa da família, como tem sido o foco de ataques por ambas desprezo de uma sociedade individualista, economista, como parte do quot; feminismoquot; , que rejeita a maternidade e as obrigações, precisamente porque que é a característica que distingue as mulheres dos homens. (Marine Gambra). <br />Feminismo Socialista/Marxista<br />Em 1848, Marx e Engels levantaram a demanda pela abolição da família burguesa. Isto só pode ser atingido pela derrubada do capitalismo e o estabelecimento de uma nova sociedade baseada num plano de produção harmonioso e democrático, com o envolvimento de toda a sociedade nas tarefas comuns da administração. Uma vez que as forças produtivas estejam livres da camisa-de-força da propriedade privada e do estado-nação, será possível atingir rapidamente um nível inimaginável de bem-estar económico. A velha mentalidade de medo, ganância, inveja e avareza desaparecerá quando as condições materiais que lhe deram origem forem removidas.<br />As mulheres desempenharão um papel essencial na derrubada do capitalismo e na construção do socialismo. Mas aqui novamente trata-se de uma questão de mulheres da classe trabalhadora, lutando por sua própria emancipação - e de toda sua classe. Logo, não se trata da questão de homens ou feministas universitárias de classe média quot; ensinaremquot; mulheres a lutar por quot; causas femininasquot; , mas das mulheres das classes trabalhadoras adquirirem consciência de classe e confiança em si mesmas através da participação na luta de classes. No processo de luta para transformar a sociedade, homens e mulheres também transformarão a si mesmos. Podemos ver como, em cada greve, os trabalhadores erguem-se às alturas de seres humanos reais e põe de lado a mentalidade de escravo. <br />Feminismo Pós-Estruturalista<br />É introduzida a categoria Gênero, através da distinção sexo/gênero, no qual sexo remete ao dado biológico e gênero à classificação cultural da diferença sexual. Segundo Joan Scott (1990, p. 5), a categoria gênero rejeitava o determinismo biológico e enfatizava o aspecto relacional. Estava presente a idéia de sororidade/irmandade entre mulheres que se ancorava na condição de ser mulher e deixava encobertos os conflitos e relações de subordinação entre mulheres. Muitos dos estudos de então, baseados na categoria de gênero, eram marcados por uma visão essencializada das mulheres, como ressaltou De Lauretis (1994). Esta autora faz a crítica ao conceito de Gênero como diferença sexual, argumentando que “o conceito de gênero e seus conceitos derivados – a cultura da mulher, a maternidade, a escrita feminina, a feminilidade, etc.- acabaram por se tornar uma limitação, como que uma deficiência do pensamento feminista” (1994, p.106). Como é sabido, o estudo de Gayle Rubin (1986), El trafico de mujeres, teve um papel fundamental na difusão da noção de gênero, a partir da década de 70. <br />Actualidade<br />UMAR _ União de Mulheres Alternativa Resposta 23-03-2010<br />FeminismoS<br />“Tornou-se difícil denominar o feminismo de cada uma de nós através um único adjectivo”<br />(Haraway, 1991, trad. Macedo, 2002)<br />“Está assim colocada a necessidade e urgência de um novo sujeito feminista capaz de incluir a diversidade de experiencias, subjectividades, opiniões e sentidos estratégicos de diferentes mulheres”<br />(Magalhães, 2004)<br />_ Correntes da diferença e da igualdade<br />O Movimento em Portugal<br />UMAR _ União de Mulheres Alternativa Resposta 23-03-2010<br />_ República e esperança (desfeita) para as mulheres.<br />_ Repressão do movimento feminista durante a ditadura do<br />Estado Novo.<br />_ Novas Cartas Portuguesas (1972) – 3 Marias.<br />_ Início após 25 de Abril de 1974 com várias associações.<br />_ O movimento feminista nas últimas décadas: conquistas,<br />dificuldades e controvérsias<br />Os feminismos e as ONGs em Portugal<br />_ Acção centrada na ONG (articulação com outros<br />movimentos sociais)<br />_ Plataformas de Acção em torno de campanhas por<br />determinadas causas (ex: aborto)<br />_ Organismos governamentais<br />