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Escola Estadual Professor João Cruz 
Jacareí,10 de Novembro de 2014 
Tema: Atividades de Leitura e Escrita sobre o livro de 
Machado de Assis “Memórias póstumas de Brás Cubas”. 
Aluno e número: Vinicius Antonio de Moraes nº34 
Professora : Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva. 
Disciplina : Língua Portuguesa.
Objetivo 
Esta atividade consiste em expor sobre o livro 
“Memórias póstumas de Brás Cubas” de 
Machado de Assis. e apresentar também sobre 
seu autor e alguns de seus enigmas. 
O principal motivo de queremos de criar esta 
apresentação é com o intuito de aprendermos 
uma pouco mais sobre a obra e seu autor .
Autor 
Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, 
dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e 
ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 
1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, 
Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de 
Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um 
mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela
madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino 
e o matricula na escola pública, única que freqüentará o 
autodidata Machado de Assis. De saúde frágil, epilético, gago, 
sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no 
morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da 
Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época 
morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num 
colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se 
vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e 
alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em 
que não estava trabalhando.
Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em 
aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora 
francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as 
primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção 
da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do 
Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, 
proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados 
seus pais. 
Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho 
literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de 
Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos 
talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de 
Machado de Assis seu colaborador efetivo.
Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz 
de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a 
escrever durante o tempo livre. Conhece o 
então diretor do órgão, Manuel Antônio de 
Almeida, autor de Memórias de um sargento de 
milícias, que se torna seu protetor.
Resenha 
Escrito pelo mestre Machado de Assis, "Memórias Póstumas de 
Brás Cubas" é um marco do Realismo brasileiro. A obra serviu 
para revolucionar os romances do país através da sua crítica 
sutil, inovadora e inteligente à burguesia do século XIX. 
Logo de início o livro já surpreende: nos deparamos com 
um defunto autor que dedica seus escritos ao primeiro verme 
que roeu seu cadáver. Com isso, Machado consegueironizar as 
melosas e costumeiras dedicatórias presentes no movimento 
literário anterior: o Romantismo.
• Somos guiados pelas memórias de Brás Cubas, nascido em 
uma família rica e, desde cedo, extremamente mimado. 
Personificação da classe burguesa da época, Cubas foi um 
homem ocioso de poucas realizações, amores vazios e 
grandes ressentimentos. 
Por ser em primeira pessoa, Brás Cubas conduz a história 
como bem entende. Dessa forma, o livro não 
apresenta nenhuma ordem cronológica, sendo cheio de 
digressões, impressões pessoais e (fiquem atentos!), algumas 
mentiras. 
Na obra, Machado deixa de lado o sentimentalismo e o 
moralismo superficial Romântico. Cubas conta todas as suas 
desventuras, seus preconceitos e mascara os seus fracassos.
• O aprofundamento psicológico do personagem nos 
permite julgar, por conta própria, o comportamento da 
elite brasileira e internacional. Mesmo sendo escrito em 
1880, as temáticas abordadas continuam atuais. 
Percebe-se que conhecer o período literário em que a obra 
se insere (o Realismo), o contexto histórico e o estilo 
machadiano é imprescindível para uma 
melhor compreensão da obra e da crítica inserida nela. Um 
leitor desavisado encontrará um livro divertido, porém com 
uma história um tanto quanto vazia. 
• http://www.ratasdebiblioteca.com/2013/07/resenha-livro-memorias-postumas-de- 
bras.html
A estrutura narrativa• 
O diálogo constante com o leitor e as 
interrupções na narrativa para digressões, saltos 
de um assunto para o outro, do particular para o 
geral, do abstrato para o concreto e vice-versa, 
do real para o imaginário, as pilhérias, as teorias 
filosóficas, as citações, as teorizações sobre a 
própria técnica narrativa, a metalinguagem...
O narrador 
Trata-se, portanto, de um “narrador não confiável e 
volúvel” que, com sarcasmo, cinismo e tédio, expõe 
sua mediocridade, como salienta no célebre 
capítulo “Curto, mais alegre”, com a saborosa 
liberdade de quem morreu e já não tem platéia 
para espreitar suas ações e, portanto, pode apreciar 
o “desdém dos finados”, ou seja, sua “franqueza de 
defunto” não teme a opinião pública e pode 
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  • 1. Escola Estadual Professor João Cruz Jacareí,10 de Novembro de 2014 Tema: Atividades de Leitura e Escrita sobre o livro de Machado de Assis “Memórias póstumas de Brás Cubas”. Aluno e número: Vinicius Antonio de Moraes nº34 Professora : Ms. Maria Piedade Teodoro da Silva. Disciplina : Língua Portuguesa.
  • 2. Objetivo Esta atividade consiste em expor sobre o livro “Memórias póstumas de Brás Cubas” de Machado de Assis. e apresentar também sobre seu autor e alguns de seus enigmas. O principal motivo de queremos de criar esta apresentação é com o intuito de aprendermos uma pouco mais sobre a obra e seu autor .
  • 3. Autor Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e ensaísta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operário mestiço de negro e português, Francisco José de Assis, e de D. Maria Leopoldina Machado de Assis, aquele que viria a tornar-se o maior escritor do país e um mestre da língua, perde a mãe muito cedo e é criado pela
  • 4. madrasta, Maria Inês, também mulata, que se dedica ao menino e o matricula na escola pública, única que freqüentará o autodidata Machado de Assis. De saúde frágil, epilético, gago, sabe-se pouco de sua infância e início da juventude. Criado no morro do Livramento, consta que ajudava a missa na igreja da Lampadosa. Com a morte do pai, em 1851, Maria Inês, à época morando em São Cristóvão, emprega-se como doceira num colégio do bairro, e Machadinho, como era chamado, torna-se vendedor de doces. No colégio tem contato com professores e alunos e é até provável que assistisse às aulas nas ocasiões em que não estava trabalhando.
  • 5. Mesmo sem ter acesso a cursos regulares, empenhou-se em aprender. Consta que, em São Cristóvão, conheceu uma senhora francesa, proprietária de uma padaria, cujo forneiro lhe deu as primeiras lições de Francês. Contava, também, com a proteção da madrinha D. Maria José de Mendonça Barroso, viúva do Brigadeiro e Senador do Império Bento Barroso Pereira, proprietária da Quinta do Livramento, onde foram agregados seus pais. Aos 16 anos, publica em 12-01-1855 seu primeiro trabalho literário, o poema "Ela", na revista Marmota Fluminense, de Francisco de Paula Brito. A Livraria Paula Brito acolhia novos talentos da época, tendo publicado o citado poema e feito de Machado de Assis seu colaborador efetivo.
  • 6. Com 17 anos, consegue emprego como aprendiz de tipógrafo na Imprensa Nacional, e começa a escrever durante o tempo livre. Conhece o então diretor do órgão, Manuel Antônio de Almeida, autor de Memórias de um sargento de milícias, que se torna seu protetor.
  • 7. Resenha Escrito pelo mestre Machado de Assis, "Memórias Póstumas de Brás Cubas" é um marco do Realismo brasileiro. A obra serviu para revolucionar os romances do país através da sua crítica sutil, inovadora e inteligente à burguesia do século XIX. Logo de início o livro já surpreende: nos deparamos com um defunto autor que dedica seus escritos ao primeiro verme que roeu seu cadáver. Com isso, Machado consegueironizar as melosas e costumeiras dedicatórias presentes no movimento literário anterior: o Romantismo.
  • 8. • Somos guiados pelas memórias de Brás Cubas, nascido em uma família rica e, desde cedo, extremamente mimado. Personificação da classe burguesa da época, Cubas foi um homem ocioso de poucas realizações, amores vazios e grandes ressentimentos. Por ser em primeira pessoa, Brás Cubas conduz a história como bem entende. Dessa forma, o livro não apresenta nenhuma ordem cronológica, sendo cheio de digressões, impressões pessoais e (fiquem atentos!), algumas mentiras. Na obra, Machado deixa de lado o sentimentalismo e o moralismo superficial Romântico. Cubas conta todas as suas desventuras, seus preconceitos e mascara os seus fracassos.
  • 9. • O aprofundamento psicológico do personagem nos permite julgar, por conta própria, o comportamento da elite brasileira e internacional. Mesmo sendo escrito em 1880, as temáticas abordadas continuam atuais. Percebe-se que conhecer o período literário em que a obra se insere (o Realismo), o contexto histórico e o estilo machadiano é imprescindível para uma melhor compreensão da obra e da crítica inserida nela. Um leitor desavisado encontrará um livro divertido, porém com uma história um tanto quanto vazia. • http://www.ratasdebiblioteca.com/2013/07/resenha-livro-memorias-postumas-de- bras.html
  • 10. A estrutura narrativa• O diálogo constante com o leitor e as interrupções na narrativa para digressões, saltos de um assunto para o outro, do particular para o geral, do abstrato para o concreto e vice-versa, do real para o imaginário, as pilhérias, as teorias filosóficas, as citações, as teorizações sobre a própria técnica narrativa, a metalinguagem...
  • 11. O narrador Trata-se, portanto, de um “narrador não confiável e volúvel” que, com sarcasmo, cinismo e tédio, expõe sua mediocridade, como salienta no célebre capítulo “Curto, mais alegre”, com a saborosa liberdade de quem morreu e já não tem platéia para espreitar suas ações e, portanto, pode apreciar o “desdém dos finados”, ou seja, sua “franqueza de defunto” não teme a opinião pública e pode “apresentar os fatos de sua existência sem escrúpulos ou fantasias.”