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Budismo
Símbolo
Origem e evolução
Textos de referência
Princípios fundamentais
Ritos e Costumes
Trabalho realizado por:
Victor Portela Nº25 9ºD
Símbolos
A roda da lei- costuma ser
representada com oito raios, numa
referência ao caminho dois oito passos
budistas.
As três jóias budistas- Buda, a
doutrina budista e a comunidade de
monges budistas . Recebem o nome
de jóias porque se mantém imutáveis
em seu valor, ignorando o tempo, tal
como as jóias. São uma verdadeira
reserva de valor, nos quais os devotos
budistas encontram refúgio nos
momentos difíceis.
 A mão direita aberta de Buda - É o
gesto chamado de abhaya, "sem
medo". Simboliza que o devoto pode se
aproximar de Buda sem medo.
 A magreza extrema
de Buda- É uma
referência ao período
no qual Buda praticou
o jejum extremo, como
forma de tentar atingir
a compreensão
espiritual. Mas Buda
acabou por rejeitar
este caminho, por
considerá-lo
ineficaz, e substituí-lo
pelo caminho da
meditação.
 A flor do lótus- É um símbolo não só
do Budismo mas de todo o oriente.
Simboliza a pureza espiritual, que não
é maculada pelo quotidiano, assim
como as flores de lótus não se
mancham com o lodo sobre o qual
crescem.
O Leão, Touro, Cavalo e
Elefante
 O leão. Era o símbolo do clã do qual fazia
parte Sidarta: o clã Shakya.
 O touro alude à grandeza e à importância
de Buda
 O cavalo lembra a partida de Sidarta do
palácio de seu pai, montado em seu cavalo
branco, Kanthaka, acompanhado de seu
único criado, Chandaka. Portanto, o cavalo
é um símbolo da renúncia de Sidarta aos
valores mundanos.
 A rainha Maya sonhou que um elefante
branco penetrava em seu ventre pela sua
axila direita e, logo em seguida, ela
percebeu que estava grávida de Sidarta.
Deste modo, o elefante é um símbolo da
encarnação de Buda.
O nó infinito- Lembra que todos os
eventos e seres no universo estão
inter-relacionados.
Origem e evolução
A história do budismo, com início
no século VI a.C até ao
presente, começando com o
nascimento de Siddhartha
Gautama, o dito Buda. Durante
este período, a religião evoluiu à
medida que encontrou diferentes
países e culturas, acrescentando
ao fundo indiano inicial elementos
culturais oriundos de várias zonas
do mundo. No processo o
budismo alcançou uma expansão
territorial considerável ao ponto
de influenciar de uma forma ou de
outra quase todo o continente
asiático.
Textos de referencia
 O texto base do Budismo é o Sermão
de Benares, no qual foi identificado o
sofrimento como o grande mal do
mundo e indicou o Óctuplo Caminho
como meio para atingir a paz e
serenidade.
Locais de Culto Budistas
Princípios Fundamentais
 O credo budista consiste
nas «quatro verdades
santas»:
1- Toda a existência é
insatisfatória e cheia de
sofrimento;
2- Este sofrimento é
causado pela ignorância,
pelo desejo ardente ou
apego – esforço constante
para encontrar algo de
eterno e estável num
mundo transitório;
3- O sofrimento ou
insatisfação pode-se
superar na totalidade – é o
Nirvana;
4- Consegue-se alcançar a
nirvana seguindo o nobre
cominho das Oito Vias
Oito Vias:
1. - compreensão certa (ou fé pura)
2. - pensamento dirigido certo (ou vontade
pura)
3. - discurso certo (ou linguagem pura)
4. - conduta certa (ou acção pura)
5. - esforço certo (ou aplicação pura)
6. - vida certa (ou meios de subsistência
puros)
7. - atenção certa (ou memória pura)
8. - concentração certa (ou meditação
pura)
Ritos e Costumes
 Rituais
 Os rituais budistas variam de uma
escola para outra. Tradicionalmente,
incluem venerar a Buda e recitar as
Três Jóias e os Cinco Preceitos. O
culto pode dar-se num santuário em
casa ou num templo.
 Preces
No budismo
mahayana, preces
podem ser dedicadas
aos bodhissattvas.
Recitar tais preces ou
girar um moinho de
orações para
simbolizar um
mantra repetido são
outras maneiras de
ganhar mérito. A
prece, em vez de
servir para pedir
alguma coisa, é uma
tentativa de combinar
os pensamentos
íntimos com as boas
 Prostração
Embora Buda não seja venerado como
um deus, os budistas homenageiam-no
e agradecem por seus ensinamentos ao
inclinar-se, ajoelhar-se a prostrar-se
diante de sua imagem.
 Oferendas
Os budistas fazem
oferendas
simbólicas, como
flores, velas e
incenso, em templos e
santuários. As flores
simbolizam a natureza
fugaz da vida terrena; a
chama de uma vela
representa a luz da
iluminação; o aroma do
incenso reflecte a
expansão do dharma
(verdadeira realidade).
 Esmolas
Monges e monjas levam uma vida de pobreza. Para
sobreviver dependem de esmolas dadas pelos
leigos. A cada dia, monges fazem colectas na sua
comunidade local. Doar comida e roupas é uma
práctica comum de budistas leigos para adquirir
mérito.
 Perambulação
Caminhar ao redor de um sítio
sagrado é um ritual comum no
budismo tibetano. Os peregrinos
devem caminhar três vezes ao redor
de um mosteiro ou santuário, numa
evocação das Três Jóias.
 Ritos Fúnebres
Os budistas são cremados ou enterrados. Uma
variedade de costumes e ritos prevalece em
diferentes partes do mundo budista. Os parentes
próximos de um agonizante tentam ajudá-lo a
preparar-se para a morte, considerada um estado
de repouso abençoado. Muitas vezes, monges são
encarregados pela família de orar pelos mortos e
praticar ritos fúnebres.

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Vitor portela nº25 9ºd emrc

  • 1. Budismo Símbolo Origem e evolução Textos de referência Princípios fundamentais Ritos e Costumes Trabalho realizado por: Victor Portela Nº25 9ºD
  • 3. A roda da lei- costuma ser representada com oito raios, numa referência ao caminho dois oito passos budistas.
  • 4. As três jóias budistas- Buda, a doutrina budista e a comunidade de monges budistas . Recebem o nome de jóias porque se mantém imutáveis em seu valor, ignorando o tempo, tal como as jóias. São uma verdadeira reserva de valor, nos quais os devotos budistas encontram refúgio nos momentos difíceis.
  • 5.  A mão direita aberta de Buda - É o gesto chamado de abhaya, "sem medo". Simboliza que o devoto pode se aproximar de Buda sem medo.
  • 6.  A magreza extrema de Buda- É uma referência ao período no qual Buda praticou o jejum extremo, como forma de tentar atingir a compreensão espiritual. Mas Buda acabou por rejeitar este caminho, por considerá-lo ineficaz, e substituí-lo pelo caminho da meditação.
  • 7.  A flor do lótus- É um símbolo não só do Budismo mas de todo o oriente. Simboliza a pureza espiritual, que não é maculada pelo quotidiano, assim como as flores de lótus não se mancham com o lodo sobre o qual crescem.
  • 8. O Leão, Touro, Cavalo e Elefante  O leão. Era o símbolo do clã do qual fazia parte Sidarta: o clã Shakya.  O touro alude à grandeza e à importância de Buda  O cavalo lembra a partida de Sidarta do palácio de seu pai, montado em seu cavalo branco, Kanthaka, acompanhado de seu único criado, Chandaka. Portanto, o cavalo é um símbolo da renúncia de Sidarta aos valores mundanos.  A rainha Maya sonhou que um elefante branco penetrava em seu ventre pela sua axila direita e, logo em seguida, ela percebeu que estava grávida de Sidarta. Deste modo, o elefante é um símbolo da encarnação de Buda.
  • 9. O nó infinito- Lembra que todos os eventos e seres no universo estão inter-relacionados.
  • 10. Origem e evolução A história do budismo, com início no século VI a.C até ao presente, começando com o nascimento de Siddhartha Gautama, o dito Buda. Durante este período, a religião evoluiu à medida que encontrou diferentes países e culturas, acrescentando ao fundo indiano inicial elementos culturais oriundos de várias zonas do mundo. No processo o budismo alcançou uma expansão territorial considerável ao ponto de influenciar de uma forma ou de outra quase todo o continente asiático.
  • 11. Textos de referencia  O texto base do Budismo é o Sermão de Benares, no qual foi identificado o sofrimento como o grande mal do mundo e indicou o Óctuplo Caminho como meio para atingir a paz e serenidade.
  • 12. Locais de Culto Budistas
  • 13. Princípios Fundamentais  O credo budista consiste nas «quatro verdades santas»: 1- Toda a existência é insatisfatória e cheia de sofrimento; 2- Este sofrimento é causado pela ignorância, pelo desejo ardente ou apego – esforço constante para encontrar algo de eterno e estável num mundo transitório; 3- O sofrimento ou insatisfação pode-se superar na totalidade – é o Nirvana; 4- Consegue-se alcançar a nirvana seguindo o nobre cominho das Oito Vias
  • 14. Oito Vias: 1. - compreensão certa (ou fé pura) 2. - pensamento dirigido certo (ou vontade pura) 3. - discurso certo (ou linguagem pura) 4. - conduta certa (ou acção pura) 5. - esforço certo (ou aplicação pura) 6. - vida certa (ou meios de subsistência puros) 7. - atenção certa (ou memória pura) 8. - concentração certa (ou meditação pura)
  • 15. Ritos e Costumes  Rituais  Os rituais budistas variam de uma escola para outra. Tradicionalmente, incluem venerar a Buda e recitar as Três Jóias e os Cinco Preceitos. O culto pode dar-se num santuário em casa ou num templo.
  • 16.  Preces No budismo mahayana, preces podem ser dedicadas aos bodhissattvas. Recitar tais preces ou girar um moinho de orações para simbolizar um mantra repetido são outras maneiras de ganhar mérito. A prece, em vez de servir para pedir alguma coisa, é uma tentativa de combinar os pensamentos íntimos com as boas
  • 17.  Prostração Embora Buda não seja venerado como um deus, os budistas homenageiam-no e agradecem por seus ensinamentos ao inclinar-se, ajoelhar-se a prostrar-se diante de sua imagem.
  • 18.  Oferendas Os budistas fazem oferendas simbólicas, como flores, velas e incenso, em templos e santuários. As flores simbolizam a natureza fugaz da vida terrena; a chama de uma vela representa a luz da iluminação; o aroma do incenso reflecte a expansão do dharma (verdadeira realidade).
  • 19.  Esmolas Monges e monjas levam uma vida de pobreza. Para sobreviver dependem de esmolas dadas pelos leigos. A cada dia, monges fazem colectas na sua comunidade local. Doar comida e roupas é uma práctica comum de budistas leigos para adquirir mérito.
  • 20.  Perambulação Caminhar ao redor de um sítio sagrado é um ritual comum no budismo tibetano. Os peregrinos devem caminhar três vezes ao redor de um mosteiro ou santuário, numa evocação das Três Jóias.
  • 21.  Ritos Fúnebres Os budistas são cremados ou enterrados. Uma variedade de costumes e ritos prevalece em diferentes partes do mundo budista. Os parentes próximos de um agonizante tentam ajudá-lo a preparar-se para a morte, considerada um estado de repouso abençoado. Muitas vezes, monges são encarregados pela família de orar pelos mortos e praticar ritos fúnebres.