SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 22
Baixar para ler offline
Funcionalismo e Racionalismo 
Professora Viviane Marques
Modernismo 
• Sob o termo genérico 
Modernismo resumem-se 
as correntes artísticas 
que, na última década do 
século XIX e na primeira 
do século XX, propõem-se 
a interpretar, apoiar e 
acompanhar o esforço 
progressista, econômico-tecnológico, 
da 
civilização industrial.
Tendências Modernistas 
• A deliberação de fazer arte em conformidade com sua época e a renúncia à 
inovação de modelos clássicos, tanto na temática como no estilo; 
• O desejo de diminuir a distância entre as artes maiores e as aplicações aos 
diversos campos da produção econômica (construção civil, decoração, 
vestuário, etc.); 
• A busca de uma funcionalidade decorativa (o valor não é a realidade 
representada no quadro mais o objeto e sim, o próprio quadro como objeto 
fabricado); 
• A aspiração de um estilo ou linguagem internacional ou européia; 
• O esforço em interpretar a espiritualidade(a arte não representa, revela por 
signos uma realidade que está aquém ou além da consciência) que se dizia 
inspirar e redimir o industrialismo.
Introdução 
• A primeira guerra mundial determinou uma diminuição no ritmo da construção civil. 
• Na retomada, os construtores se encontraram diante de uma situação social, 
econômica e tecnológica profundamente modificada. 
• A guerra acelerou por toda a parte o desenvolvimento da indústria, tanto em sentido 
quantitativo quanto no sentido do progresso tecnológico. 
• Produziu-se em decorrência um grande crescimento das populações urbanas. 
• A classe operária, consciente de ter contribuído e sofrido com o esforço bélico mais 
do que qualquer outra classe vem adquirindo um peso político decisivo. 
• A revolução bolchevique demonstrou que o proletariado pode conquistar e manter o 
poder. 
• Na arte, com seus movimentos experimentais e de vanguarda, pode realizar uma 
transformação radical não só da estrutura e da finalidade, como também da figura 
social do artista. 
• A burguesia profissional está se transformando em classe de técnicos dirigentes. 
• A estrutura da cidade já não responde às exigências sociais devido à transformação 
quantitativa e qualitativa de seus conteúdos e seu dinamismo funcional, como 
também ao crescente desenvolvimento da mecanização dos serviços e transportes.
Urbanismo 
• O problema urbanista, que antes da guerra se apresentava como prefiguração quase 
utópica de uma situação que ocorreria no futuro, agora se apresenta com extrema 
gravidade e premência. 
• Possui um aspecto funcional: 
– A cidade é um organismo produtivo, um aparelho que deve desenvolver certa 
força de trabalho, e , portanto, precisa se libertar de tudo que o emperra ou 
retarda seu funcionamento. 
• Possui um aspecto social: 
– A classe operária é, a partir de agra, o componente mais forte da comunidade 
urbana, já não podendo ser considerada pelo critério de um instrumento 
manobrável e irresponsável. 
• Possui um aspecto higiênico, em sentido fisiológico e psicológico: 
– A cidade-fábrica é insalubre devido as emanações que a invadem e à densidade 
da população; 
– É um ambiente opressor, psicologicamente alienante. 
• Possui um aspecto político: 
– Para proporcionar à cidade certo coeficiente de agilidade e funcionalidade, para 
utilizá-la é necessário tirá-la das mãos de quem a explora simplesmente em 
benefício próprio; 
– O que impediu e ainda hoje impede a adequação da estrutura à função urbana, 
e é a causa primeira da desordem das cidades, é a especulação imobiliária. 
• Possui um aspecto tecnológico: 
– Não só a tecnologia industrial substitui a técnica tradicional ou artesanal das 
construções, como também, se o problema da arquitetura é colocado em escala 
urbanística e, portanto, de construção civil em série, tal problema não pode ter 
solução fora da tecnologia industrial.
O Arquiteto 
• Esta nova dinâmica do urbanismo modifica radicalmente a figura profissional do 
arquiteto: 
– Antes de ser um construtor deve ser um urbanista, projetar o espaço urbano. 
• Imediatamente se determina uma nítida distinção entre os oportunistas e os poucos 
conscientes de sua função, sua responsabilidade, sua dignidade de profissionais, 
que tentam opor projetos de utilização racional à exploração descontrolada dos 
terrenos. 
• Não se trata da velha distinção entre empíricos e teóricos, entre artistas e 
engenheiros, e sim de uma distinção de ordem moral. 
• Os arquitetos colocam concretamente o problema funcional da cidade e são os 
únicos a empreender uma pesquisa e a alcançar resultados esteticamente válidos. 
• Os oportunista se opõem aos novos métodos de projeto, às novas tecnologias e às 
novas formas arquitetônicas (exceto por imitá-las e superficialmente, quando entram 
em moda). 
• Esta oposição não nasce, como no passado, de um verdadeiro apego às tradições, 
o que se pretende defender é o direito à exploração especulativa indiscriminada, em 
detrimento do dever de utilizar funcionalmente o solo e o aparato urbano. 
• A luta pela arquitetura moderna foi uma luta política, mais ou menos inserida no 
conflito ideológico entre forças progressistas e reacionárias (ex, fascismo, nazismo, 
URSS). 
• A arquitetura moderna foi perseguida e reprimida.
Arquitetura Moderna 
A arquitetura moderna se desenvolveu segundo alguns princípios 
gerais: 
– A prioridade do planejamento urbano sobre o projeto arquitetônico; 
– O máximo de economia na utilização do solo e na construção, a fim de 
poder resolver, mesmo que no nível de um mínimo de existência, o 
problema da moradia; 
– A rigorosa racionalidade das formas arquitetônicas, entendidas como 
deduções lógicas a partir de exigências subjetivas, efeitos e causa; 
– O recurso sistemático à tecnologia industrial, à padronização, à pré-fabricação 
em série, a progressiva industrialização da produção de todo 
tipo de objetos relativos à vida cotidiana (desenho industrial); 
– A concepção da arquitetura e da produção industrial qualificada como 
fatores condicionantes do progresso social e da educação democrática 
da comunidade.
Arquitetura Moderna 
Deontologia da arquitetura moderna: 
– Um racionalismo formal, que possui seu centro na França e tem à 
frente Le Corbusier; 
– Um racionalismo metodológico-didático, que possui seu centro na 
Alemanha, na Bauhaus, e tem à frente Walter Gropius; 
– Um racionalismo ideológico, o do Construtivismo soviético; 
– Um racionalismo formalista, o do Neoplasticismo holandês; 
– Um racionalismo empírico dos países escandinavos, que tem seu 
máximo expoente Alvar Aalto; 
– Um racionalismo orgânico americano, com a personalidade dominante 
de Frank Lloyd Wright.
Racionalismo Formal 
Le Corbusier 
– O urbanista-arquiteto tem o dever de fornecer à sociedade uma condição natural e ao 
mesmo tempo racional de existência, mas sem deter o desenvolvimento tecnológico, pois o 
destino natural da sociedade é o progresso. 
– A forma artística é o resultado lógico do problema bem formulado, o problema bem 
formulado é o que traz todos os dados em ordem, e cuja solução não deixa incógnitas. 
Reduzindo os dados a um denominador comum, restam apenas dois: de uma lado a 
natureza; de outro a história e a civilização. 
– Encontra a fórmula - o homem como medida de todas as coisas, - a medida humana, o 
Modulor. 
– O edifício não atrapalhará a natureza aberta colocando-se como bloco hermético; a 
natureza não se deterá à soleira, entrará na casa. 
– O espaço é contínuo, a forma deve se inserir, como espaço da civilização, no espaço da 
natureza. 
– A casa como volume erigido sobre pilares, de maneira que possa circular por baixo dela, 
sem que o movimento da cidade seja interrompido pelos blocos maciços das construções. 
– A cidade que entra na via interna dos edifícios com seu reduzido tráfego de lojas e serviços 
para a vida cotidiana. 
– Os apartamentos não estratificados, e sim encaixados uns nos outros em múltiplos níveis. 
– Os jardins nas sacadas, a natureza que entra na construção.
Le Corbusier - Villa Savoye - 1928-1931 - Poissy - France
Racionalismo Metodológico-Didático 
Walter Gropius: 
– Firme defensor de um programa, de um método. 
– Funda e dirige a Bauhaus. 
– Não crê na universalidade da arte, mas agrupa em torno de si, os artistas mais 
avançados, convence-os de que o lugar do artista é a escola, sua tarefa social o 
ensino. 
– A finalidade imediata é a de recompor entre arte e indústria produtiva o vínculo 
que unia a arte ao artesanato. 
– Bauhaus fundava-se sobre o princípio da colaboração, da pesquisa entre 
mestres e alunos. 
– Bauhaus significa casa da construção – a forma de uma sociedade é a cidade e, 
ao construir a cidade, a sociedade constrói a si mesma. 
– No vértice de tudo está o urbanismo, porque cada ação educativa ensina a fazer 
a cidade e a viver civilizadamente como cidadão, e viver civilizadamente significa 
viver racionalmente. 
– A racionalidade deve enquadrar as grandes e pequenas ações da vida: racionais 
devem ser a cidade em que se vive, a casa em que se mora, a mobília e os 
utensílios que se empregam, a roupa que se veste.
Arquitetura Moderna 
Racionalismo Metodológico-Didático 
Walter Gropius - Bauhaus - Dessau, Germany, 1919 to 1925
Racionalismo Metodológico-Didático 
Walter Gropius: 
– É o dinamismo da função que determina não só a forma, mas também a 
tipologia dos edifícios. 
– Na teoria e na didática da Bauhaus predomina a tendência de geometrização 
das formas. 
– Tão importante quanto o problema da forma (Gestalt) é o da formação 
(Gestaltung) 
– A arte é justamente o modo de pensamento pelo qual a experiência do mundo 
realizada através dos sentidos assume um significado cognitivo, pelo qual o 
dado da percepção se apresenta instantaneamente como forma. 
– Toda a obra de Gropius se resume na definição de uma metodologia.
Arquitetura Moderna 
Racionalismo Metodológico-Didático 
Walter Gropius -Fábrica Fagus - Alfeld na der Leine - 1911
Racionalismo Idealista 
Mies Van der Rohe 
– Não coloca problemas sociais e não tem interesses urbanistas 
– Como pesquisa formal, projeta arranha-céus compostos por enormes prismas 
transparentes, com grandes espaços vazios entre si. 
– O arranha-céu é o tema central em todo leque de sua pesquisa, quando não 
projeta para grandes alturas, projeta para mínimas. 
– Edifícios no nível do chão 
– Amplas coberturas planas sobre baixas paredes de vidro 
– Estruturas de sustentação no interior coincidindo com as divisórias 
– Admite apenas dois eixos estruturais, um vertical e um horizontal, e uma única 
entidade formal, o plano. 
– O espaço natural não existe, somente seus termos extremos tem valor: solo e 
céu, unidade e infinito. 
– A obra de arte é um absoluto, não pode ser relativa a coisa alguma. 
– Sempre quis ser um arquiteto no sentido tradicional do termo: um artista, um 
poeta que se mede com a ciência e a técnica de sua época, domina-as e obriga-as, 
à sua própria revelia, a criarem a beleza. 
– Tal como na música é a qualidade das notas, na arquitetura é a qualidade das 
forma que desenvolve um ritmo a partir de sua repetição social. 
– Como além do projeto não há senão a produção mecânica e a montagem dos 
elementos, a obra do arquiteto se realiza com o projeto; e este não é uma 
preliminar da arquitetura, e sim a arquitetura em sua integralidade. 
– Se a forma artística é a forma teoricamente reprodutível ao infinito, a forma de 
um edifício é uma forma no limite entre o finito e o infinito, uma forma que, com 
seu duplo caráter de realidade e abstração, coloca-se no termo último, no 
horizonte extremo da consciência, e vem a defini-la.
Ludwig Mies van der Rohe - The Barcelona Pavilion - 
Barcelona, Spain, 1929
Ludwig Mies van der Rohe 
Esplanade Apartments -Chicago, 1926
Arquitetura Moderna 
Racionalismo Formalista 
Neoplasticismo – De Stilj 
– Em 1917, Theo Van Doesburg, cria o movimento de vanguarda 
– Nasce da revolta contra a violência irracional da guerra 
– Transformações devem se dar nos diversos campos da atividade humana, 
através de uma revisão radical das premissas e das finalidades 
– Investigar se é possível fazer arte, isto é, desenvolver uma atividade criativa, 
numa condição de imunidade histórica absoluta. 
– Eliminar todas as formas históricas, com exceção de Wright, cujas idéias são 
submetidas a um processo de esterilização, aceitas como fatos formais, 
esquemas de uma nova geometrização. 
– Se o princípio da forma, evidentemente da forma geométrica é congênito no ser 
humano, a técnica deve ser reduzida ao mínimo necessário para manifestá-lo. 
– Na poética neoplástica, o puro ato construtivo é estético: unir uma vertical e uma 
horizontal ou duas cores elementares já é construção. 
– Não é possível eliminar da arquitetura o problema da função social: constrói-se 
para a vida. 
– Mas é preciso distinguir entre função e finalidade: a arquitetura pode ter uma 
função social sem com isso se propor especificamente a realização de uma 
reforma na sociedade. 
– A arquitetura funcionalista holandesa teve uma importância fundamental no 
quadro geral da arquitetura moderna européia, formando toda uma tipologia da 
construção civil, a partir da análise dos esquemas distributivos do espaço 
correspondentes às diversas situações funcionais.
Arquitetura Moderna 
Racionalismo Formalista 
Rietveld 
– Nenhuma forma existe em si, a priori: obtém-se a forma com a ação do 
construir, juntar, compor. 
– Constrói-se ou compõe-se com o que se tem a mão. 
– Linhas, planos e cores são os elementos materiais da construção. 
– A forma geométrica já não é mais um símbolo espacial; apresenta-se como 
perfil, tamanho, cor, espessura, como uma coisa que se pode segurar com na 
mão e manejar. 
– Utiliza-se a forma geométrica por ser a mais familiar, a menos inventada, e não 
uma proporcionalidade abstrata; mas essa familiaridade psicológica com a forma 
torna o espaço arquitetônico neoplástico um espaço à medida do homem.
Thomas Gerrit Rietveld - Casa Schröder - 1924 - Utrecht
Arquitetura Moderna 
Racionalismo Empírico 
Alvar Aalto 
– Todo o espaço é interno, mesmo os volumes externos do ediício estão 
envolvidos por um espaço concreto, que consiste em ar, luz, árvores, céu. 
– Único limite é o horizonte,que se alcança com o olhar ou talvez com a 
imaginação. 
– Aalto projeta a partir do objeto,às vezes do móvel ou da lareira. 
– Como objetos cujo desenho demanda cuidado para que se tornem instrumentos 
familiares da vida, ele projeta a sala de estar, a escada, os quartos de dormir, as 
sacadas para se tomar sol. 
– Utiliza amplamente materiais locais, especialmente madeira de bétula, mas não 
para parecer uma espécie de continuidade biológica entre a natureza e a casa, 
simplesmente usa por terem qualidades de elasticidade e de textura que os 
tornam sensíveis à luz, quase congênitos ao espaço empírico da casa ou da 
natureza. 
– Não existem fórmulas compositivas, parte do racionalismo para depois se 
aproximar do princípio orgânico de Wright. 
– Pesquisa sobre espaços internos, geradores não só da planta, mas também da 
volumetria. 
– O espaço interno que irrompendo, conquista o exterior, e dele se apropria.
Alvar Aalto – Biblioteca de Vijpuri – (1927-35)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]glauci coelho
 
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]glauci coelho
 
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]glauci coelho
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxAna Barreiros
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2denise lugli
 
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Matheus Garcia
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade Janaína Bandeira
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Lila Donato
 
Aula 01 walter gropius e a bauhaus
Aula 01   walter gropius e a bauhausAula 01   walter gropius e a bauhaus
Aula 01 walter gropius e a bauhausCarol Anunciato
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaHCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaValeriya Rozhkova
 
Camillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estaçãoCamillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estaçãoSteves Rocha
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura modernaCristiane Kröhling Bernardi
 
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviSaber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviAna Leticia Cunha
 
03:. Barcelona
03:. Barcelona03:. Barcelona
03:. BarcelonaARQ210AN
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo InternacionalCarlos Vieira
 

Mais procurados (20)

Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
Aula 05 as cidades renascentistas e as utopias [revisado em 20160921]
 
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]
Aula 02 grecia e as primeiras cidades [revisado em 20160821]
 
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
Aula 01 sobre urbanismo [revisado em 20160808]
 
A arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xxA arquitetura da 1ª metade século xx
A arquitetura da 1ª metade século xx
 
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
Arquitetura moderna e contemporanea parte 2
 
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos. Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
Bauhaus: nova arquitetura e seus reflexos.
 
Arquitetura do Ferro
Arquitetura do FerroArquitetura do Ferro
Arquitetura do Ferro
 
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade  A imagem da cidade e a boa forma da cidade
A imagem da cidade e a boa forma da cidade
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
Urbanismo medieval e renascentista - breves abordagens.
 
Aula 01 walter gropius e a bauhaus
Aula 01   walter gropius e a bauhausAula 01   walter gropius e a bauhaus
Aula 01 walter gropius e a bauhaus
 
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, ArquiteturaHCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
HCA 11º, Espaço Virtual, Arquitetura
 
Camillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estaçãoCamillo sitte e a praça da estação
Camillo sitte e a praça da estação
 
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1  aula 1 - principios arquitetura modernaThau arq 1  aula 1 - principios arquitetura moderna
Thau arq 1 aula 1 - principios arquitetura moderna
 
Neoclassicismo
NeoclassicismoNeoclassicismo
Neoclassicismo
 
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno ZeviSaber ver a arquitetura - Bruno Zevi
Saber ver a arquitetura - Bruno Zevi
 
03:. Barcelona
03:. Barcelona03:. Barcelona
03:. Barcelona
 
Programa de necessidades
Programa de necessidadesPrograma de necessidades
Programa de necessidades
 
Estilo Internacional
Estilo InternacionalEstilo Internacional
Estilo Internacional
 
Impressionismo
ImpressionismoImpressionismo
Impressionismo
 

Destaque (20)

Neoplasticismo Holandes
Neoplasticismo HolandesNeoplasticismo Holandes
Neoplasticismo Holandes
 
Arte contemporânea [modo de compatibilidade]
Arte contemporânea [modo de compatibilidade]Arte contemporânea [modo de compatibilidade]
Arte contemporânea [modo de compatibilidade]
 
Neoplasticismo
Neoplasticismo Neoplasticismo
Neoplasticismo
 
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos1ª aula introdução as estruturas  aula inicial - conceitos
1ª aula introdução as estruturas aula inicial - conceitos
 
Revista forma
Revista formaRevista forma
Revista forma
 
Neoplasticismo
NeoplasticismoNeoplasticismo
Neoplasticismo
 
Neoplasticismo 1
Neoplasticismo 1Neoplasticismo 1
Neoplasticismo 1
 
N E O P L A S T I C I S M O
N E O P L A S T I C I S M ON E O P L A S T I C I S M O
N E O P L A S T I C I S M O
 
Clássico e romântico [modo de compatibilidade]
Clássico e romântico [modo de compatibilidade]Clássico e romântico [modo de compatibilidade]
Clássico e romântico [modo de compatibilidade]
 
Rococó
RococóRococó
Rococó
 
Espaço e expressão
Espaço e expressãoEspaço e expressão
Espaço e expressão
 
Neoplasticismo
NeoplasticismoNeoplasticismo
Neoplasticismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Maneirismo
ManeirismoManeirismo
Maneirismo
 
Revista forma contextualismo
Revista forma   contextualismoRevista forma   contextualismo
Revista forma contextualismo
 
Elementos visuais cor
Elementos visuais   corElementos visuais   cor
Elementos visuais cor
 
Período Romântico
Período RomânticoPeríodo Romântico
Período Romântico
 
Revista forma organicismo
Revista forma   organicismoRevista forma   organicismo
Revista forma organicismo
 
Arquitectura do Séc.XX
Arquitectura do Séc.XXArquitectura do Séc.XX
Arquitectura do Séc.XX
 
Expressionismo
ExpressionismoExpressionismo
Expressionismo
 

Semelhante a Funcionalismo e racionalismo na arquitetura moderna

Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Bruno Lima
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaMarcele Matos
 
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011Aridson Andrade
 
Timeline e historia do design
Timeline e historia do designTimeline e historia do design
Timeline e historia do designMarcio Duarte
 
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCLARA LUIZA MIRANDA
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanosDjena Gomes
 
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialProjetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialLorreine Claudio
 
Construtivismo russo
Construtivismo russoConstrutivismo russo
Construtivismo russoMacedo1634
 
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilO urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilCRESS-MG
 
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoArquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoMichele Pó
 
Etica construtivista
Etica construtivistaEtica construtivista
Etica construtivistaVenise Melo
 
Retórica da acção urbana
Retórica da acção urbanaRetórica da acção urbana
Retórica da acção urbanaurbanismotatico
 
Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxvpcsilva
 

Semelhante a Funcionalismo e racionalismo na arquitetura moderna (20)

Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?Arquitetura: expressão simbólica do poder?
Arquitetura: expressão simbólica do poder?
 
Teoria Do Design Aula02 Revisado 2009
Teoria Do Design Aula02 Revisado 2009Teoria Do Design Aula02 Revisado 2009
Teoria Do Design Aula02 Revisado 2009
 
Hs arquitetura moderna
Hs arquitetura modernaHs arquitetura moderna
Hs arquitetura moderna
 
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011A circulação das idéias do urbanismo   Aridson Andrade - 2011
A circulação das idéias do urbanismo Aridson Andrade - 2011
 
Timeline e historia do design
Timeline e historia do designTimeline e historia do design
Timeline e historia do design
 
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbanoCronologia do urbanismo e do planejamento urbano
Cronologia do urbanismo e do planejamento urbano
 
Projetos urbanos
Projetos urbanosProjetos urbanos
Projetos urbanos
 
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacialProjetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
Projetos Urbanos: sobre a inclusão socio espacial
 
Walter gropius
Walter gropiusWalter gropius
Walter gropius
 
Arte construtivista
Arte construtivistaArte construtivista
Arte construtivista
 
Escola francesa
Escola francesaEscola francesa
Escola francesa
 
Construtivismo russo
Construtivismo russoConstrutivismo russo
Construtivismo russo
 
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no BrasilO urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
O urbano contemporâneo e as condições da produção de moradia no Brasil
 
Construtivismo
ConstrutivismoConstrutivismo
Construtivismo
 
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do FuncionalismoArquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
Arquitectura Contemporânea - para além do Funcionalismo
 
Etica construtivista
Etica construtivistaEtica construtivista
Etica construtivista
 
Retórica da acção urbana
Retórica da acção urbanaRetórica da acção urbana
Retórica da acção urbana
 
Construtivismo
ConstrutivismoConstrutivismo
Construtivismo
 
Texto7 midia arquiteturapedroarantes
Texto7 midia arquiteturapedroarantesTexto7 midia arquiteturapedroarantes
Texto7 midia arquiteturapedroarantes
 
Geo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptxGeo Urb 8.pptx
Geo Urb 8.pptx
 

Mais de Viviane Marques

Arte na pré história [modo de compatibilidade]
Arte na pré história [modo de compatibilidade]Arte na pré história [modo de compatibilidade]
Arte na pré história [modo de compatibilidade]Viviane Marques
 
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Viviane Marques
 
Revista forma primeira edição
Revista forma   primeira ediçãoRevista forma   primeira edição
Revista forma primeira ediçãoViviane Marques
 

Mais de Viviane Marques (6)

Neoclássico
NeoclássicoNeoclássico
Neoclássico
 
Arte egípcia
Arte egípciaArte egípcia
Arte egípcia
 
Arte na pré história [modo de compatibilidade]
Arte na pré história [modo de compatibilidade]Arte na pré história [modo de compatibilidade]
Arte na pré história [modo de compatibilidade]
 
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
Arte na mesopotâmia [modo de compatibilidade]
 
Elementos visuais
Elementos visuaisElementos visuais
Elementos visuais
 
Revista forma primeira edição
Revista forma   primeira ediçãoRevista forma   primeira edição
Revista forma primeira edição
 

Último

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveaulasgege
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 

Último (20)

AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, Betel, Ordenança quanto à contribuição financeira, 2Tr24.pptx
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chaveAula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
Aula - 2º Ano - Cultura e Sociedade - Conceitos-chave
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA      -
XI OLIMPÍADAS DA LÍNGUA PORTUGUESA -
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 

Funcionalismo e racionalismo na arquitetura moderna

  • 1. Funcionalismo e Racionalismo Professora Viviane Marques
  • 2. Modernismo • Sob o termo genérico Modernismo resumem-se as correntes artísticas que, na última década do século XIX e na primeira do século XX, propõem-se a interpretar, apoiar e acompanhar o esforço progressista, econômico-tecnológico, da civilização industrial.
  • 3. Tendências Modernistas • A deliberação de fazer arte em conformidade com sua época e a renúncia à inovação de modelos clássicos, tanto na temática como no estilo; • O desejo de diminuir a distância entre as artes maiores e as aplicações aos diversos campos da produção econômica (construção civil, decoração, vestuário, etc.); • A busca de uma funcionalidade decorativa (o valor não é a realidade representada no quadro mais o objeto e sim, o próprio quadro como objeto fabricado); • A aspiração de um estilo ou linguagem internacional ou européia; • O esforço em interpretar a espiritualidade(a arte não representa, revela por signos uma realidade que está aquém ou além da consciência) que se dizia inspirar e redimir o industrialismo.
  • 4. Introdução • A primeira guerra mundial determinou uma diminuição no ritmo da construção civil. • Na retomada, os construtores se encontraram diante de uma situação social, econômica e tecnológica profundamente modificada. • A guerra acelerou por toda a parte o desenvolvimento da indústria, tanto em sentido quantitativo quanto no sentido do progresso tecnológico. • Produziu-se em decorrência um grande crescimento das populações urbanas. • A classe operária, consciente de ter contribuído e sofrido com o esforço bélico mais do que qualquer outra classe vem adquirindo um peso político decisivo. • A revolução bolchevique demonstrou que o proletariado pode conquistar e manter o poder. • Na arte, com seus movimentos experimentais e de vanguarda, pode realizar uma transformação radical não só da estrutura e da finalidade, como também da figura social do artista. • A burguesia profissional está se transformando em classe de técnicos dirigentes. • A estrutura da cidade já não responde às exigências sociais devido à transformação quantitativa e qualitativa de seus conteúdos e seu dinamismo funcional, como também ao crescente desenvolvimento da mecanização dos serviços e transportes.
  • 5. Urbanismo • O problema urbanista, que antes da guerra se apresentava como prefiguração quase utópica de uma situação que ocorreria no futuro, agora se apresenta com extrema gravidade e premência. • Possui um aspecto funcional: – A cidade é um organismo produtivo, um aparelho que deve desenvolver certa força de trabalho, e , portanto, precisa se libertar de tudo que o emperra ou retarda seu funcionamento. • Possui um aspecto social: – A classe operária é, a partir de agra, o componente mais forte da comunidade urbana, já não podendo ser considerada pelo critério de um instrumento manobrável e irresponsável. • Possui um aspecto higiênico, em sentido fisiológico e psicológico: – A cidade-fábrica é insalubre devido as emanações que a invadem e à densidade da população; – É um ambiente opressor, psicologicamente alienante. • Possui um aspecto político: – Para proporcionar à cidade certo coeficiente de agilidade e funcionalidade, para utilizá-la é necessário tirá-la das mãos de quem a explora simplesmente em benefício próprio; – O que impediu e ainda hoje impede a adequação da estrutura à função urbana, e é a causa primeira da desordem das cidades, é a especulação imobiliária. • Possui um aspecto tecnológico: – Não só a tecnologia industrial substitui a técnica tradicional ou artesanal das construções, como também, se o problema da arquitetura é colocado em escala urbanística e, portanto, de construção civil em série, tal problema não pode ter solução fora da tecnologia industrial.
  • 6. O Arquiteto • Esta nova dinâmica do urbanismo modifica radicalmente a figura profissional do arquiteto: – Antes de ser um construtor deve ser um urbanista, projetar o espaço urbano. • Imediatamente se determina uma nítida distinção entre os oportunistas e os poucos conscientes de sua função, sua responsabilidade, sua dignidade de profissionais, que tentam opor projetos de utilização racional à exploração descontrolada dos terrenos. • Não se trata da velha distinção entre empíricos e teóricos, entre artistas e engenheiros, e sim de uma distinção de ordem moral. • Os arquitetos colocam concretamente o problema funcional da cidade e são os únicos a empreender uma pesquisa e a alcançar resultados esteticamente válidos. • Os oportunista se opõem aos novos métodos de projeto, às novas tecnologias e às novas formas arquitetônicas (exceto por imitá-las e superficialmente, quando entram em moda). • Esta oposição não nasce, como no passado, de um verdadeiro apego às tradições, o que se pretende defender é o direito à exploração especulativa indiscriminada, em detrimento do dever de utilizar funcionalmente o solo e o aparato urbano. • A luta pela arquitetura moderna foi uma luta política, mais ou menos inserida no conflito ideológico entre forças progressistas e reacionárias (ex, fascismo, nazismo, URSS). • A arquitetura moderna foi perseguida e reprimida.
  • 7. Arquitetura Moderna A arquitetura moderna se desenvolveu segundo alguns princípios gerais: – A prioridade do planejamento urbano sobre o projeto arquitetônico; – O máximo de economia na utilização do solo e na construção, a fim de poder resolver, mesmo que no nível de um mínimo de existência, o problema da moradia; – A rigorosa racionalidade das formas arquitetônicas, entendidas como deduções lógicas a partir de exigências subjetivas, efeitos e causa; – O recurso sistemático à tecnologia industrial, à padronização, à pré-fabricação em série, a progressiva industrialização da produção de todo tipo de objetos relativos à vida cotidiana (desenho industrial); – A concepção da arquitetura e da produção industrial qualificada como fatores condicionantes do progresso social e da educação democrática da comunidade.
  • 8. Arquitetura Moderna Deontologia da arquitetura moderna: – Um racionalismo formal, que possui seu centro na França e tem à frente Le Corbusier; – Um racionalismo metodológico-didático, que possui seu centro na Alemanha, na Bauhaus, e tem à frente Walter Gropius; – Um racionalismo ideológico, o do Construtivismo soviético; – Um racionalismo formalista, o do Neoplasticismo holandês; – Um racionalismo empírico dos países escandinavos, que tem seu máximo expoente Alvar Aalto; – Um racionalismo orgânico americano, com a personalidade dominante de Frank Lloyd Wright.
  • 9. Racionalismo Formal Le Corbusier – O urbanista-arquiteto tem o dever de fornecer à sociedade uma condição natural e ao mesmo tempo racional de existência, mas sem deter o desenvolvimento tecnológico, pois o destino natural da sociedade é o progresso. – A forma artística é o resultado lógico do problema bem formulado, o problema bem formulado é o que traz todos os dados em ordem, e cuja solução não deixa incógnitas. Reduzindo os dados a um denominador comum, restam apenas dois: de uma lado a natureza; de outro a história e a civilização. – Encontra a fórmula - o homem como medida de todas as coisas, - a medida humana, o Modulor. – O edifício não atrapalhará a natureza aberta colocando-se como bloco hermético; a natureza não se deterá à soleira, entrará na casa. – O espaço é contínuo, a forma deve se inserir, como espaço da civilização, no espaço da natureza. – A casa como volume erigido sobre pilares, de maneira que possa circular por baixo dela, sem que o movimento da cidade seja interrompido pelos blocos maciços das construções. – A cidade que entra na via interna dos edifícios com seu reduzido tráfego de lojas e serviços para a vida cotidiana. – Os apartamentos não estratificados, e sim encaixados uns nos outros em múltiplos níveis. – Os jardins nas sacadas, a natureza que entra na construção.
  • 10. Le Corbusier - Villa Savoye - 1928-1931 - Poissy - France
  • 11. Racionalismo Metodológico-Didático Walter Gropius: – Firme defensor de um programa, de um método. – Funda e dirige a Bauhaus. – Não crê na universalidade da arte, mas agrupa em torno de si, os artistas mais avançados, convence-os de que o lugar do artista é a escola, sua tarefa social o ensino. – A finalidade imediata é a de recompor entre arte e indústria produtiva o vínculo que unia a arte ao artesanato. – Bauhaus fundava-se sobre o princípio da colaboração, da pesquisa entre mestres e alunos. – Bauhaus significa casa da construção – a forma de uma sociedade é a cidade e, ao construir a cidade, a sociedade constrói a si mesma. – No vértice de tudo está o urbanismo, porque cada ação educativa ensina a fazer a cidade e a viver civilizadamente como cidadão, e viver civilizadamente significa viver racionalmente. – A racionalidade deve enquadrar as grandes e pequenas ações da vida: racionais devem ser a cidade em que se vive, a casa em que se mora, a mobília e os utensílios que se empregam, a roupa que se veste.
  • 12. Arquitetura Moderna Racionalismo Metodológico-Didático Walter Gropius - Bauhaus - Dessau, Germany, 1919 to 1925
  • 13. Racionalismo Metodológico-Didático Walter Gropius: – É o dinamismo da função que determina não só a forma, mas também a tipologia dos edifícios. – Na teoria e na didática da Bauhaus predomina a tendência de geometrização das formas. – Tão importante quanto o problema da forma (Gestalt) é o da formação (Gestaltung) – A arte é justamente o modo de pensamento pelo qual a experiência do mundo realizada através dos sentidos assume um significado cognitivo, pelo qual o dado da percepção se apresenta instantaneamente como forma. – Toda a obra de Gropius se resume na definição de uma metodologia.
  • 14. Arquitetura Moderna Racionalismo Metodológico-Didático Walter Gropius -Fábrica Fagus - Alfeld na der Leine - 1911
  • 15. Racionalismo Idealista Mies Van der Rohe – Não coloca problemas sociais e não tem interesses urbanistas – Como pesquisa formal, projeta arranha-céus compostos por enormes prismas transparentes, com grandes espaços vazios entre si. – O arranha-céu é o tema central em todo leque de sua pesquisa, quando não projeta para grandes alturas, projeta para mínimas. – Edifícios no nível do chão – Amplas coberturas planas sobre baixas paredes de vidro – Estruturas de sustentação no interior coincidindo com as divisórias – Admite apenas dois eixos estruturais, um vertical e um horizontal, e uma única entidade formal, o plano. – O espaço natural não existe, somente seus termos extremos tem valor: solo e céu, unidade e infinito. – A obra de arte é um absoluto, não pode ser relativa a coisa alguma. – Sempre quis ser um arquiteto no sentido tradicional do termo: um artista, um poeta que se mede com a ciência e a técnica de sua época, domina-as e obriga-as, à sua própria revelia, a criarem a beleza. – Tal como na música é a qualidade das notas, na arquitetura é a qualidade das forma que desenvolve um ritmo a partir de sua repetição social. – Como além do projeto não há senão a produção mecânica e a montagem dos elementos, a obra do arquiteto se realiza com o projeto; e este não é uma preliminar da arquitetura, e sim a arquitetura em sua integralidade. – Se a forma artística é a forma teoricamente reprodutível ao infinito, a forma de um edifício é uma forma no limite entre o finito e o infinito, uma forma que, com seu duplo caráter de realidade e abstração, coloca-se no termo último, no horizonte extremo da consciência, e vem a defini-la.
  • 16. Ludwig Mies van der Rohe - The Barcelona Pavilion - Barcelona, Spain, 1929
  • 17. Ludwig Mies van der Rohe Esplanade Apartments -Chicago, 1926
  • 18. Arquitetura Moderna Racionalismo Formalista Neoplasticismo – De Stilj – Em 1917, Theo Van Doesburg, cria o movimento de vanguarda – Nasce da revolta contra a violência irracional da guerra – Transformações devem se dar nos diversos campos da atividade humana, através de uma revisão radical das premissas e das finalidades – Investigar se é possível fazer arte, isto é, desenvolver uma atividade criativa, numa condição de imunidade histórica absoluta. – Eliminar todas as formas históricas, com exceção de Wright, cujas idéias são submetidas a um processo de esterilização, aceitas como fatos formais, esquemas de uma nova geometrização. – Se o princípio da forma, evidentemente da forma geométrica é congênito no ser humano, a técnica deve ser reduzida ao mínimo necessário para manifestá-lo. – Na poética neoplástica, o puro ato construtivo é estético: unir uma vertical e uma horizontal ou duas cores elementares já é construção. – Não é possível eliminar da arquitetura o problema da função social: constrói-se para a vida. – Mas é preciso distinguir entre função e finalidade: a arquitetura pode ter uma função social sem com isso se propor especificamente a realização de uma reforma na sociedade. – A arquitetura funcionalista holandesa teve uma importância fundamental no quadro geral da arquitetura moderna européia, formando toda uma tipologia da construção civil, a partir da análise dos esquemas distributivos do espaço correspondentes às diversas situações funcionais.
  • 19. Arquitetura Moderna Racionalismo Formalista Rietveld – Nenhuma forma existe em si, a priori: obtém-se a forma com a ação do construir, juntar, compor. – Constrói-se ou compõe-se com o que se tem a mão. – Linhas, planos e cores são os elementos materiais da construção. – A forma geométrica já não é mais um símbolo espacial; apresenta-se como perfil, tamanho, cor, espessura, como uma coisa que se pode segurar com na mão e manejar. – Utiliza-se a forma geométrica por ser a mais familiar, a menos inventada, e não uma proporcionalidade abstrata; mas essa familiaridade psicológica com a forma torna o espaço arquitetônico neoplástico um espaço à medida do homem.
  • 20. Thomas Gerrit Rietveld - Casa Schröder - 1924 - Utrecht
  • 21. Arquitetura Moderna Racionalismo Empírico Alvar Aalto – Todo o espaço é interno, mesmo os volumes externos do ediício estão envolvidos por um espaço concreto, que consiste em ar, luz, árvores, céu. – Único limite é o horizonte,que se alcança com o olhar ou talvez com a imaginação. – Aalto projeta a partir do objeto,às vezes do móvel ou da lareira. – Como objetos cujo desenho demanda cuidado para que se tornem instrumentos familiares da vida, ele projeta a sala de estar, a escada, os quartos de dormir, as sacadas para se tomar sol. – Utiliza amplamente materiais locais, especialmente madeira de bétula, mas não para parecer uma espécie de continuidade biológica entre a natureza e a casa, simplesmente usa por terem qualidades de elasticidade e de textura que os tornam sensíveis à luz, quase congênitos ao espaço empírico da casa ou da natureza. – Não existem fórmulas compositivas, parte do racionalismo para depois se aproximar do princípio orgânico de Wright. – Pesquisa sobre espaços internos, geradores não só da planta, mas também da volumetria. – O espaço interno que irrompendo, conquista o exterior, e dele se apropria.
  • 22. Alvar Aalto – Biblioteca de Vijpuri – (1927-35)