SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
Biologia de Leveduras

POLISSACARÍDEOS DA PAREDE CELULAR
FÚNGICA
DEFINIÇÃO
Polissacarídeos :
Polissacarídeos são macromoléculas formadas a partir
de monossacarídeos;
•

Monossacarídeos :
São carboidratos simples, cuja constituição tem de 3 a 7
carbonos em cadeia saturada e não ramificada.
•
CLASSIFICAÇÃO
Polissacarídeos Estruturais :
São polissacarídeos encontrados na parede celular de
alguns seres vivos, sendo responsável pelo seu formato
e estrutura;
•

Polissacarídeos Energéticos :
São polissacarídeos que tem reserva de energia,
podendo servir de alimento;
•
PAREDE E MEMBRANA
PAREDE CELULAR FÚNGICA – COMPOSIÇÃO
E POLISSACARÍDEOS
•

A parede celular é uma estrutura complexa, composta
de polissacarídeos, proteínas e glicoproteínas
interligados;
PAREDE CELULAR FÚNGICA – COMPOSIÇÃO
E POLISSACARÍDEOS
•

As leveduras apresentam uma parede celular que
corresponde a 15 a 25% do peso seco celular e é
constituída de uma camada mais externa de
polissacarídeo contendo manose ou manoproteínas
sobrepondo uma camada de glucana insolúvel;

•

A camada interna de glucana insolúvel seria
responsável pela resistência mecânica da parede
celular, sendo seu principal componente estrutural.
ESTRUTURA E SUSTENTAÇÃO (QUITINA)
PAREDE CELULAR FÚNGICA –
Saccharomyces cerevisiae
•

Os principais constituintes são glucanas, mananas e
proteínas, sendo observada pequena quantidade de
quitina;

•

A camada mais interna é constituída de 80 a 90% por
uma β-(1→3) glucana que apresenta de 3 a 4% de
ramificações de segmentos β-(1→6)-D-glucose
dependendo do grau de maturação da célula;
PAREDE CELULAR FÚNGICA - ESQUEMA
PAREDE CELULAR FÚNGICA

•

Os demais constituintes da camada interna são a
quitina, presente em proporções reduzidas nas
regiões de cicatrizes de brotamento e uma α-(1→6)glucana altamente ramificada, solúvel em água;

•

Por último, uma manana constituída de uma cadeia
principal de α-(1→6)-D-manopiranose altamente
ramificada também foi descrita como constituinte da
parede celular desta levedura.
Espécie

Monossacarídeos

Cryptococcus laurentii PRL 316-63.............
Gal, Man, Xyl, ácido
glicurônico
Cryptococcus melibiosum PRL Y-125.........
Man, ácido glicurônico,
tr. Gal
Cryptococcus neoformans..........................
Man, Xyl, ácido
glicurônico
Cryptococcus skinneri PRL Y-126.............. Glc, Man, Xyl
Cryptococcus terreus PRL 62-507..............
Gal, Man, Xyl
Cryptococcus uniguttulatus PRL 62-518...
Glc, Man, Xyl
Sporobolomyces albidus PRL 1985...........
Gal, Man, Xyl, ácido
glicurônico
Trichosporon cutaneum PRL RS-1…………..
Man, Ara, Xyl
Trichosporon inkin IGC 3727.......................
Man, Xyl, tr. Fuc, Gal
Trichosporon pullulans NCYC 477...............
Man, Xyl
Trichosporon sericeum CBS-2544..............
Man, Xyl
Trichosporon undulatum CBS 2546...........
Man, Xyl
Ara: arabnose; Fuc: fucose; Gal: galactose; Glc: glucose; Man: manose;
Xyl: xilose; tr.: traços; ácido urônico: ácido galacturônico ou glicurônico.
PAREDE CELULAR FÚNGICA - CONCEITO
•

A parede celular é uma camada relativamente rígida
presente nas células de vegetais e micro-organismos
como bactérias, algas e fungos;
PAREDE CELULAR FÚNGICA - ESQUEMA
•

•

PAREDE CELULAR FÚNGICA - COMPOSIÇÃO

Os polissacarídeos correspondem a cerca de 80% a
90% da composição química da parede celular dos
fungos, sendo os outros componentes proteínas,
lipídios, polifosfatos e íons inorgânicos que
constituem a matriz de sustentação da parede
celular;
A natureza dos polissacarídeos componentes da
parede celular, está freqüentemente ligada à posição
taxonômica do fungo, sendo que diferentes espécies
apresentam variações em seus constituintes e
estrutura.
Polissacarídeos da parede celular fúngica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Safia Naser
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Tiago da Silva
 
Questões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestreQuestões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestre
Jumooca
 
Questões
QuestõesQuestões
Questões
Jumooca
 
08 microbiologia clínica fungos
08   microbiologia clínica fungos08   microbiologia clínica fungos
08 microbiologia clínica fungos
denisegv
 

Mais procurados (20)

Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia MicrobiologiaAula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
Aula de Microbiologia Clínica Sobre Micologia Microbiologia
 
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundasFisiopatologia das infecções de micoses profundas
Fisiopatologia das infecções de micoses profundas
 
Citologia bacteriana
Citologia bacterianaCitologia bacteriana
Citologia bacteriana
 
Aula 01 Introdução a Microbiologia
Aula 01   Introdução a MicrobiologiaAula 01   Introdução a Microbiologia
Aula 01 Introdução a Microbiologia
 
Plasmodium e malária
Plasmodium e  malária Plasmodium e  malária
Plasmodium e malária
 
Questões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestreQuestões patologia geral 1º semestre
Questões patologia geral 1º semestre
 
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - FarmacodinâmicaAula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
Aula - Farmacologia básica - Farmacodinâmica
 
Anticorpos Função
Anticorpos FunçãoAnticorpos Função
Anticorpos Função
 
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecçõesICSA17 - Resposta Imune a infecções
ICSA17 - Resposta Imune a infecções
 
Questões
QuestõesQuestões
Questões
 
Cocos Gram positivos
Cocos Gram positivosCocos Gram positivos
Cocos Gram positivos
 
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de FármacosAula  - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
Aula - Farmacologia Básica - Metabolismo e Eliminação de Fármacos
 
Linfócitos B
Linfócitos BLinfócitos B
Linfócitos B
 
Imunidade Inata
Imunidade InataImunidade Inata
Imunidade Inata
 
Malaria - Plasmodium
Malaria - PlasmodiumMalaria - Plasmodium
Malaria - Plasmodium
 
08 microbiologia clínica fungos
08   microbiologia clínica fungos08   microbiologia clínica fungos
08 microbiologia clínica fungos
 
Introdução à imunologia
Introdução à imunologiaIntrodução à imunologia
Introdução à imunologia
 
Apoptose
ApoptoseApoptose
Apoptose
 
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a MaláriaAula de Parasitologia Médica sobre a Malária
Aula de Parasitologia Médica sobre a Malária
 
Aula 02 Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração
Aula 02   Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e ColoraçãoAula 02   Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração
Aula 02 Microscopio de Luz e Técnicas de Observação e Coloração
 

Semelhante a Polissacarídeos da parede celular fúngica

A imuno a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
A imuno  a imuno imuno a imuno iamuno.pptxA imuno  a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
A imuno a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
AntonioZBCJr
 
Célula 10º Biologia
Célula 10º BiologiaCélula 10º Biologia
Célula 10º Biologia
Sofia Marques
 
81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana
Andrea Bruzaca
 
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgiComponentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
SESI 422 - Americana
 

Semelhante a Polissacarídeos da parede celular fúngica (20)

Cuestionario biología 2da parcial at
Cuestionario biología 2da parcial  atCuestionario biología 2da parcial  at
Cuestionario biología 2da parcial at
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 
A4.1 comp.quimica da célula
A4.1 comp.quimica da célulaA4.1 comp.quimica da célula
A4.1 comp.quimica da célula
 
Biologia suple
Biologia supleBiologia suple
Biologia suple
 
Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular Fotossíntese e Respiração celular
Fotossíntese e Respiração celular
 
Slides de biologia da celula prova 1
Slides de biologia da celula   prova 1Slides de biologia da celula   prova 1
Slides de biologia da celula prova 1
 
81m rafael v e valber
81m rafael v e valber81m rafael v e valber
81m rafael v e valber
 
Biologia celular
Biologia celularBiologia celular
Biologia celular
 
Estudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmáticaEstudo da membrana plasmática
Estudo da membrana plasmática
 
A imuno a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
A imuno  a imuno imuno a imuno iamuno.pptxA imuno  a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
A imuno a imuno imuno a imuno iamuno.pptx
 
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE BIOLOGIA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE BIOLOGIAAPOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE BIOLOGIA
APOSTILA DE DEPENDÊNCIA DE BIOLOGIA
 
Célula 10º Biologia
Célula 10º BiologiaCélula 10º Biologia
Célula 10º Biologia
 
A química da vida carboidratos
A química da vida  carboidratosA química da vida  carboidratos
A química da vida carboidratos
 
Quimica da vida
Quimica da vida   Quimica da vida
Quimica da vida
 
Glicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertidoGlicidios e lipidios 1 ano convertido
Glicidios e lipidios 1 ano convertido
 
Membrana completa
Membrana completaMembrana completa
Membrana completa
 
81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana81 m maria carmem e giuliana
81 m maria carmem e giuliana
 
Apoio
ApoioApoio
Apoio
 
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgiComponentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
Componentes celulares: do glicocálix ao complexo de golgi
 
Carboidratos
CarboidratosCarboidratos
Carboidratos
 

Mais de Viviane Porto (10)

AIES-AINES aula PDF.pdf
AIES-AINES aula PDF.pdfAIES-AINES aula PDF.pdf
AIES-AINES aula PDF.pdf
 
Antiinflamatórios AINES.pdf
Antiinflamatórios AINES.pdfAntiinflamatórios AINES.pdf
Antiinflamatórios AINES.pdf
 
Ge amb 2 sustentabilidade 11
Ge amb   2 sustentabilidade 11Ge amb   2 sustentabilidade 11
Ge amb 2 sustentabilidade 11
 
Crise ambiental 2012
Crise ambiental 2012Crise ambiental 2012
Crise ambiental 2012
 
Ge amb
 Ge amb Ge amb
Ge amb
 
Morte celular bio l
Morte celular bio lMorte celular bio l
Morte celular bio l
 
Cancer bio l
Cancer bio lCancer bio l
Cancer bio l
 
Apoptose monografia
Apoptose monografiaApoptose monografia
Apoptose monografia
 
Anatomia vegetal
Anatomia vegetalAnatomia vegetal
Anatomia vegetal
 
Aula4 epiderme
Aula4 epidermeAula4 epiderme
Aula4 epiderme
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
LeloIurk1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
FabianeMartins35
 

Último (20)

Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
LISTA DE EXERCICIOS envolveto grandezas e medidas e notação cientifica 1 ANO ...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 

Polissacarídeos da parede celular fúngica

  • 1. Biologia de Leveduras POLISSACARÍDEOS DA PAREDE CELULAR FÚNGICA
  • 2. DEFINIÇÃO Polissacarídeos : Polissacarídeos são macromoléculas formadas a partir de monossacarídeos; • Monossacarídeos : São carboidratos simples, cuja constituição tem de 3 a 7 carbonos em cadeia saturada e não ramificada. •
  • 3. CLASSIFICAÇÃO Polissacarídeos Estruturais : São polissacarídeos encontrados na parede celular de alguns seres vivos, sendo responsável pelo seu formato e estrutura; • Polissacarídeos Energéticos : São polissacarídeos que tem reserva de energia, podendo servir de alimento; •
  • 5. PAREDE CELULAR FÚNGICA – COMPOSIÇÃO E POLISSACARÍDEOS • A parede celular é uma estrutura complexa, composta de polissacarídeos, proteínas e glicoproteínas interligados;
  • 6. PAREDE CELULAR FÚNGICA – COMPOSIÇÃO E POLISSACARÍDEOS • As leveduras apresentam uma parede celular que corresponde a 15 a 25% do peso seco celular e é constituída de uma camada mais externa de polissacarídeo contendo manose ou manoproteínas sobrepondo uma camada de glucana insolúvel; • A camada interna de glucana insolúvel seria responsável pela resistência mecânica da parede celular, sendo seu principal componente estrutural.
  • 8. PAREDE CELULAR FÚNGICA – Saccharomyces cerevisiae • Os principais constituintes são glucanas, mananas e proteínas, sendo observada pequena quantidade de quitina; • A camada mais interna é constituída de 80 a 90% por uma β-(1→3) glucana que apresenta de 3 a 4% de ramificações de segmentos β-(1→6)-D-glucose dependendo do grau de maturação da célula;
  • 10. PAREDE CELULAR FÚNGICA • Os demais constituintes da camada interna são a quitina, presente em proporções reduzidas nas regiões de cicatrizes de brotamento e uma α-(1→6)glucana altamente ramificada, solúvel em água; • Por último, uma manana constituída de uma cadeia principal de α-(1→6)-D-manopiranose altamente ramificada também foi descrita como constituinte da parede celular desta levedura.
  • 11.
  • 12. Espécie Monossacarídeos Cryptococcus laurentii PRL 316-63............. Gal, Man, Xyl, ácido glicurônico Cryptococcus melibiosum PRL Y-125......... Man, ácido glicurônico, tr. Gal Cryptococcus neoformans.......................... Man, Xyl, ácido glicurônico Cryptococcus skinneri PRL Y-126.............. Glc, Man, Xyl Cryptococcus terreus PRL 62-507.............. Gal, Man, Xyl Cryptococcus uniguttulatus PRL 62-518... Glc, Man, Xyl Sporobolomyces albidus PRL 1985........... Gal, Man, Xyl, ácido glicurônico Trichosporon cutaneum PRL RS-1………….. Man, Ara, Xyl Trichosporon inkin IGC 3727....................... Man, Xyl, tr. Fuc, Gal Trichosporon pullulans NCYC 477............... Man, Xyl Trichosporon sericeum CBS-2544.............. Man, Xyl Trichosporon undulatum CBS 2546........... Man, Xyl Ara: arabnose; Fuc: fucose; Gal: galactose; Glc: glucose; Man: manose; Xyl: xilose; tr.: traços; ácido urônico: ácido galacturônico ou glicurônico.
  • 13. PAREDE CELULAR FÚNGICA - CONCEITO • A parede celular é uma camada relativamente rígida presente nas células de vegetais e micro-organismos como bactérias, algas e fungos;
  • 15. • • PAREDE CELULAR FÚNGICA - COMPOSIÇÃO Os polissacarídeos correspondem a cerca de 80% a 90% da composição química da parede celular dos fungos, sendo os outros componentes proteínas, lipídios, polifosfatos e íons inorgânicos que constituem a matriz de sustentação da parede celular; A natureza dos polissacarídeos componentes da parede celular, está freqüentemente ligada à posição taxonômica do fungo, sendo que diferentes espécies apresentam variações em seus constituintes e estrutura.