15. Sumário
1) Características do chamado
2) Métodos do chamado
3) Finalidade do ministério pastoral
4) Qualificações para o ministério pastoral
5) O sustento pastoral
6) O pastor e a vida familiar
16. O chamado é de Deus para a
sua obra.
Não é a pessoa que decide
Deus escolhe e convence
Primeira
Segunda
Terceira
1. Características do Chamado
17. Quem é chamado não pode
impor condições, mas agradece o
chamado, porque Deus já definiu.
Deus tem um ministério certo,
para a pessoa certa, na hora certa.
A igreja reconhece, o ministério
ordena, mas a chamada é divina.Divina
Pessoal
Definitiva
Charles Spurgeon disse: “Nem todos são chamados”
O Novo Testamento apresenta as seguintes
características:
18. 2. Métodos do Chamado
A Bíblia registra vários servos de Deus sendo
chamado;
Deus tem chamado homens de um modo direto e
indireto.
29. Timóteo foi um discípulo
contínuo de Paulo.
2 Tm 4.2 “... prega a palavra, insta a tempo e fora de
tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade
e ensino...”
30. Muitos pastores dirigem/pregam em suas igrejas
sem ter uma noção clara da finalidade ministerial. Os
Apóstolos sabiam suas finalidades, conforme está
escrito nas Escrituras:
“...Mas nós perseveraremos na oração e no ministério
da palavra...”. (At 6.4)
3. Finalidade do Ministério Pastoral
31. 3.1 Principais Finalidades do Ministério Pastoral
1) Aperfeiçoamento dos Crentes
Esmerar-se em apresentar ao Senhor pessoas
maduras e adultas na fé.
2) Capacitar os Cristãos
Concientizar os cristãos a serem mutuamente
servidores uns aos outros .
32. 3.1 Principais Finalidades do Ministério Pastoral
3) Preservar a Unidade da Igreja
Essa tarefa do pastor focaliza-se nos inter-
relacionamentos (pessoas/grupos) que funcione
apropriadamente. Esta função complexa de uma
igreja, como um “corpo” apóia o ensino de Paulo
sobre os quatro ministérios de liderança da igreja:
“E ele deu uns como apóstolos, e outros como
profetas, e outros como evangelistas, e outros
como pastores e mestres”.
33. 4. Qualificações para o ministério pastoral
O êxito do ministério pastoral está
fundamentalmente ligado ao caráter santificado do
ministro. O ministro lidera, logo, é exigido que a vida
do pastor seja autêntica, isto é, transparente aos
olhos dos liderados. A fim de estudarmos melhor o
referido tema, selecionamos alguns tópicos do
caráter de um ministro, os quais apresentaremos a
partir de agora.
34. a) Pureza de coração
Um ministro precisa ser puro, consagrado e preparado.
Quando Deus vocaciona, Ele exige santidade e pureza de
coração.
35. b) Não violento
Também traduzido como espancador e briguento. Aqui também
incluída a violência verbal. Quantos escândalos já aconteceram em
vários ministérios.
Pastores não briguem,
vocês são ministros de
Deus !
Deus, perdoa este
péssimo testemunho!
36. c) Não avarento
Não ter amor ao dinheiro. O evangélho vem sofrendo por causa dos
mercenários. Paulo disse: “Tu porém, ó homem de Deus foge dessas
coisas”. 1 Tm 6.6-14
37. d) Conhecimento da Palavra de Deus e vida de oração
O Pastor/Ministro negligente na leitura da Bíblia e na oração
também será na vida cristã e ministerial. A oração e o estudo da
Palavra não é uma sugestão de Deus ao homem, e sim um
mandamento – “Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face
continuamente” (1 Cr 16.11); “... Não se aparte da tua boca o livro
desta lei...”(Js 1.8). Disse Martinho Lutero: “ ...A comunhão com o
Senhor é a coisa mais importante em minha vida...”. John Wesley
afirmou: “Tenho sempre tantas coisas para fazer, mas só posso
me desabrigar dessas árduas terefas após prolongado período de
oração.
38. d) Bom testemunho
O Ministro deve ter boa reputação, ser bem conceituado e
respeitado. O ministro de má reputação deve ser descartado como
Pastor. Uma boa reputação é essencial para a proclamação do
evangelho. Um Ministro sem reputação é um inútil junto aos seus
líderes.
2 Rs 4.8-9
...Sucedeu também certo dia que
Eliseu foi a Suném, onde havia
uma mulher rica que o reteve
para comer; e todas as vezes que
ele passava por ali, lá se dirigia
para comer. E ela disse a seu
marido: Tenho observado que
este que passa sempre por nós é
um santo homem de Deus...
39. f) Preparo para o ministério
O ministério é coisa muito séria, por isso a primeira condição para
exercê-lo é que o candidato não seja inexperiente. Paulo disse: “
Ministro/Pastor não deve ser neófito (1 Tm 3.6). Só se deve assumir
o ministério pastoral, alguém que já tenha demonstrado provas
convincentes de estar preparado.
Com apenas 11 anos de idade
foi ordenado como ministro em
Washington, nos Estados
Unidos. O menino agora é pastor
na igreja de sua família se
tornando um dos mais jovens
pastores americanos.
41. 1. Há Pastores não convertidos no ministério
Prega, prega, mas ainda não se converteu a Cristo.
42. 2. Há Pastores não vocacionados
Nunca foram chamados por Deus. São voluntários
, mas não vocacionados. Entraram pelas portas da
influência em busca de status.
43. 3. Há Pastores preguiçosos
São preguiçosos e relaxados. Não trabalham nada e
querem muito. Querem laureis, jamais a fadiga. Querem
os bónus e não o ónus. Dormem muito, trabalham
pouco.
44. 4. Há Pastores gananciosos
Estão mais interessados no dinheiro das ovelhas do que
a salvação delas.
45. 5. Há Pastores instáveis emocionalmente no ministério
Há Pastores doentes emocionalmente. Em vez de
pastorear deveriam ser pastoreados. São muito assim!
46. 6. Há Pastores com medo de fracassar no ministério
O medo é mais que um sentimento, é um espírito. Paulo
disse a Timóteo: “ Deus não nos deu espírito de
covardia, mas poder... (2 Tm 1.7).
47. 7. Há Pastores confusos teologicamente
Em razão de viverem num babel de novidades, há
Pastores que não têm firmeza no aspecto doutrinário,
isto é, hoje diz uma coisa, amanhã outra (Pastores
Marqueteiros).
48. 8. Há Pastores despóticos no ministério
São Pastores que agem com truculência e autoritarismo.
Tripudiam aqueles que questionam o seu modelo.
49. 9. Há Pastores sendo vítimas de
despotismo no ministério
Há Pastores reféns de líderes e manipuladores. Esses
pseudolíderes tratam o Pastor meramente como um
empregado deles.
50. 10. Há Pastores iludidos no ministério
O ministério não é um mar de rosas, mas um campo de
lutas renhidas. Há oposição de fora e pressão por
dentro; há batalhas externas e internas.
51. 11. Há Pastores descontrolados financeiramente no ministério
O pastor não pode ser homem envolvido com dívidas,
enrolado financeiramente e sem crédito na praça.
Pegam emprestado e não pagam. Esses são os mais
infiéis nas contribuições.
52. 12. Há Pastores que pecam no ministério
Um ministro infiel é pior do que um incrédulo. Charles
Spurgeon dizia que um ministro infiel é o maior agente
do diabo em uma igreja. Combate o pecado no púlpito, e
pratica em secreto.
54. a) O Pastor: Ministro de Cristo
O pastor é um ministro de Cristo para cumprir
com recursos humanos, logísticos e financeiros a
grande missão de edificação espiritual da igreja.
Neste sentido, Paulo pôde dizer: “ Importa que os
homens nos considerem como ministros de
Cristo...” (1 Co 4.1)
55. O Pastor de tempo integral
O pastor de tempo integral é aquele que dedica a
totalidade do seu tempo em prol de uma igreja
bem como no exercício de outras atividades
relacionadas com o Reino de Deus. Sendo
assim, a igreja é responsável pelo sustento
integral do seu pastor, de modo que tanto o
ministro do Senhor como sua família possa viver
dignamente.
56. Outras atividades do Pastor de
tempo integral
1. Participações em juntas ou na diretoria de
associações e convenções;
2. Cátedra em instituições de ensino teológico;
3. Coordenação duma campanha de
evangelização;
4. Visitação nos lares.
57. Pensamento errôneo de alguns
crentes
Muitos crentes não entendem o pastorado de
tempo integral, principalmente aqueles que só
vão aos cultos de oração e aos domingos. Eles
acham que o pastor só trabalha quando tem de
dirigir uma reunião, ficando à toa o resto do
tempo.
58. As atividades do pastor de tempo
intregal vai muito além de apenas
dirigir uma reunião na igreja, pois,
ele também se preocupa com:
1. Todos os preparativos para a reunião;
2. O cuidade da vida administrativa e espiritual da
igreja;
3. As visitações aos crentes e suas famílias;
4. A evangelização dos perdidos;
5. A representação da igreja perante a comunidade
59. Em toda igreja do Senhor, não
importando o tamanho, há muito
trabalho para ser executado.
Uma igreja, não importando o tamanho, tem serviço
para um homem dinâmico trabalhar o dia todo,
todos os dias da semana, inclusive o sábado e
especialmente o domingo.
60. b) O pastor e seu preparo
Um pastor compromissado com sua igreja
agradece a Deus pelo tempo integral que lhe foi
franqueado e procura com muito empenho
desenvolver o lado intelectual e espiritual em prol
de sua igreja.
61. 1) O preparo intelectual
Já foi comprovado, através de cálculos, que o
preparo de um sermão consome oito horas. Nos
sermões de domingo dezesseis horas. O pastor
precisa estudar, ler livros, jornais e revistas para
poder ficar atualizado com o presente século. Não
se tira água de uma fonte seca. Se o pastor não
estiver abastecendo suas fontes intelectuais, logo
se tornará repetitivo e enfadonho. O próprio
apóstolo Paulo sentiu falta dos seus livros já velho
na prisão (2 Tm 4.13).
Aqueles que acham que o pastor não precisa de
tempo integral são os primeiros a reclamar que só
estão recebendo “palha” em lugar de alimento
fresco.
62. 2) O preparo espiritual
E aqui está um ponto delicadíssimo desta questão:
muito mais importante que o preparo intelectual do
pastor é o seu preparo espiritual. O exercício do
pastorado exige longas horas de oração, de leitura
e meditação da Bíblia, e que o pastor gaste muito
tempo a sós com Deus.
O pastor que não gasta longas horas com Deus
nunca terá impacto e unção nos seus ensinamentos
e mensagens.
63. c) O direito ao sustento
A Bíblia nos ensina no Antigo Testameno (Dt 25:4;
Lv 6:16,26; 7:6) e no Novo Testamento (Mt 10:10; Lc
10:7), que aqueles que se dedicam ao ensinamento
e proclamação da Palavra de Deus devem ser
sustentados por aqueles que desse trabalho
recebem bênçãos espirituais.
64. O apóstolo Paulo em 1 Co 9.7-13, usa cinco exemplos de
pessoas que são sustentadas no que fazem.
1. Soldado (vs.7)
Paulo está usando uma linguagem da época, pois as
guerras eram financiadas pela sociedade através dos
impostos. Nenhum soldado vão a guerra se não tiver apoio
financeiro.
2. Agricultor (vs.7)
Paulo se refere ao trabalhador rural. Ele prepara a terra, faz
a semeadura, irriga e tem direito de comer o que se
plantou.
3. O pecuarista (vs.7)
A pessoa que lida todos os dias cuidando de seus animais.
O pecuarista tem o direito de usufruir do que produzem os
animais.
65. 4. O boi de canga (vs.9-10)
Paulo chega a comparar o obreiro do Senhor a um boi que
trabalha, e esse boi, diz Paulo, precisa ser alimentado, do
contrário como conseguirá trabalhar.
5. O sacerdote (vs.13)
Paulo ilustra a necessidade do sustento do obreiro com a
figura do sacerdote que comia dos sacrifícios trazidos ao
altar.
66. Vejamos os benefícios de uma igreja que tem um pastor de
tempo integral:
1) Terão um pastor que apascenta o rebanho;
2) Visita e cultos nos lares;
3) Mais presença e força física nas necessidades do seu
povo;
4) Esta igreja crescerá para com Deus, pois conhecerá Ele
melhor;
5) Crescerá em amor para com o próximo e pelos de fora,
através do ensinamento eficaz da Palavra;
6) Esta igreja crescerá em fé, qualitativa equantitativa.
67. Vejamos os resultados de um pastor bem suprido:
1) Terá mais tempo na Palavra (Rm 10.17)
2) Mais tempo na oração (1 Ts 5.17);
3) Mais dependência do Senhor (Pv 3.5);
4) Ensinará melhor (2 Pe 3.18);
5) Crescerá na fé (2Co 10.15);
69. a) O pastor como pessoa
1) Para sermos filho de Deus;
2) Para sermos maridos;
3) Para sermos pai;
4) Para sermos discípulos
É bom ressaltar que existem muitas pessoas que acham
que o pastor é uma figura inabalável, um super homem e
que não tem dificuldades.
Antes de sermos chamados para o pastorado, fomos
chamados :
Note que, em último lugar há o chamado ao pastorado,
porque se não estivermos aprovados como: filho de Deus,
maridos, pais e discípulos, como seremos bons pastores ?
70. b) O pastor como esposo
1) O pastor também precisa pensar no seu
relacionamento conjugal;
2) Ele precisa ser um homem cristão que lidere o seu lar e
ame a sua esposa;
3) Nunca esquecer que ele é um homem que tem sua
função de pai;
4) Sabemos pela Bíblia que nem todos homens de Deus
tiveram sérios problemas familiares. Contudo, outros
homens de Deus passaram por problemas familiares,
como: Samuel, Isaque, Abraão, Arão e Eli.
Dentro das prioridades pastoral, abaixo do relacionamento
com DEUS, está o relacionamento como esposo. Neste
sentido, deve-se considerá os seguintes pontos:
71. c) O relacionamento com os filhos
Criar filhos exige toda criatividade e energia possível por
parte dos pais, cuja função é ensinar os filhos nos
preceitos do Senhor e prepará-los para que sejam jovens
cristãos responsáveis com capacidades de tomar suas
próprias decisões. Portanto, o alvo a ser atingido é fazer
com que seus filhos, quando atingirem a adolescência,
posssam assumir o compromisso de amar a Deus de todo
o seu coração, toda sua alma e todo o seu entendimento.
72. Questões comuns relacionadas aos filhos.
a) Como instruir nossos filhos nos preceitos de Deus ?
b) Como podemos ensinar valores morais aos nossos
filhos?
c) Como podemos ensinar a criança a dividir seus
doces com seus coleguinhas ?
d) Como podemos ensinar o adolescente a cuidar de
seu quarto ?
e) Como podemos incutir na criança virtudes como
higiene, pontualidade, honestidade, lealdade, respeito
aos direitos dos outros e obediência às autoridades.
73. Deus instituiu a família e estabeleceu as regras para
se construir um lar feliz.
A Palavra de Deus é nossa fonte de conhecimento e
sabedoria para superarmos qualquer desafio na
educação dos filhos. Contudo, faz-se importante
lembrarmos que a responsabilidade principal na
educação e disciplina dos filhos é dos pais; não da
igreja, nem da escola e muito menos da televisão.
74. Texto base da Bíblia para a educação dos filhos:
“ E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas
criai-os na disciplina e admoestação do Senhor ”. Ef 6.4
No texto acima, Paulo primeiro dá aos pais uma ordem
negativa, quando diz: “ E vós, pais, não provoqueis à ira
vossos filhos. Assim, os pais não devem provocar seus
filhos à raiva, com exigências sem sentido e excessiva
severidade. Em seguida, temos duas ordens positivas: “
Criai-os na disciplina e admoestação do Senhor”. Quanto
a disciplina, esta não deve ser entendida simplismente
com castigo, pois, ela tem como alvo criar nos filhos as
qualidades do Espírito Santo. Portanto, disciplinar os
filhos é um ato de fé, onde devemos esperar com
paciência os frutos de justiva na vida dos filhos (Hb
12.11)
75. Poderações Finais
O objetivo deste curso foi nos colocar diante
das necessidades que ora enfrentamos no meio
evangélico.
Acreditamos que, cada participante ou
professor sentiu algumas razões de
melhoramentos nos conceitos: cultural e
espiritual.
Concluindo, esperamos em Deus que sempre
venha nos habilitarnos para suprirmos mais a
obra Shekinah.